Você está na página 1de 23

Licenciatura em Engenharia Civil

Cartografia e Topografia

 Nivelamento Directo
 Traçado do Terreno em Planta
 Carta Topográfica

Docente: Engº João Ceppas

Realizado por:

Rui Costa, nº30792


Joana Marta, nº30799
Diana Furtado, nº30866
João Neves, nº30867

Turma: LC41D

1º Semestre 2008/2009

1
Índice

Introdução 3

Nivelamento Directo 4

Objectivos 5

Introdução Teórica 5

Procedimento 6

Cálculos 8

Conclusão 9

Traçado do Terreno em Planta 10

Objectivos 11

Introdução Teórica 11

Material e Equipamento 12

Fig.8 – Teodolito Fig.9 – Tripé Fig.10 – Mira 12

Procedimento 13

Fig.13 – Medições com o aparelho 14

Cálculos 15

Conclusão 17

Carta Topográfica 18

Objectivos 19

Introdução Teórica 19

Procedimento 20

Tabela de valores 21

Conclusão 22

Anexos 23

2
Introdução

Nesta “secção” do relatório daremos apenas importância a alguns conceitos que


consideramos importantes.

Altimetria – é a área da Topometria onde são medidos os ângulos e distâncias no plano


horizontal, como se a área estudada fosse vista do alto.

Carta topográfica – é um documento que representa, de forma sistemática,


geralmente em escalas entre 1:100.000 e 1:25.000, a superfície terrestre através de projecções
cartográficas.

Nivelamento – operações que se executam numa determinada região, nas quais se


recolhem dados com o objectivo de se determinar a diferença de nível de pontos da superfície
em relação a outros.

Planimetria – é a área da Topometria onde são medidos os ângulos e distâncias


verticais, ou seja, as diferenças de nível e os ângulos zenitais. Nesse caso, os levantamentos
elaborados são representados sobre um plano vertical, como um corte do terreno

Topografia – actua em áreas relativamente pequenas da superfície da Terra, de modo


que sejam representadas particularidades da área, como construções, rios, vegetação,
rodovias e ferrovias, relevos, limites entre terrenos e propriedades e outros detalhes de
interesse.

Topometria – é uma das divisões da topografia e trata da medição de distâncias e


ângulos de modo a permitir reproduzir as feições do terreno o mais fielmente possível, dentro
das exigências da função a que se destina o levantamento topográfico produzido com essas
informações. Ela subdivide-se, ainda, em planimetria e altimetria.

3
Cartografia e Topografia

Nivelamento Directo

4
Objectivos
Este trabalho tem como objectivos a representação de um perfil longitudinal de um
troço de uma estrada localizada ao lado do Edifício Ferreira Cardoso, através da utilização do
nível e restantes equipamentos.

Introdução Teórica
O nivelamento é a medição de desníveis entre planos horizontais ou, mais
precisamente, entre duas superfícies de nível.

Para a execução do levantamento topográfico foram utilizados: o nível, a mira e o


tripé.

O nível óptico é um instrumento destinado a originar um plano horizontal de


referência, para calcular os desníveis entre pontos. Um nível pode ser automático ou digital. O
nível é constituído por: luneta, bolha de ar, parafuso de grandes e pequenos movimentos
horizontais e ainda parafusos niveladores.

A mira é uma régua graduada que permite a obtenção das leituras.

O tripé é onde assenta o nível óptico.

Fig.1 – Nível Óptico Fig.2 – Tripé Fig.3 – Mira

5
Fig.4 - Mira

Procedimento
1) Elaborar um croqui da zona, tendo em conta os principais pontos (marcam-se pontos
distanciados de 20 metros, ao longo de 80 metros).
2) Entre dois dos 5 pontos escolhidos, coloca-se o tripé assente no solo e desapertam-se
as três pernas, levantando-as até à altura do queixo do utilizador.
3) Colocam-se as pernas do tripé abertas de forma a este ficar o mais nivelado possível e
empurram-se as mesmas na direcção do solo para ter a certeza que o tripé fica estável.
4) Coloca-se o nível sobre a base do tripé e, sem nunca o largar, prende-se com a rosca
que se encontra por baixo da base do tripé.
5) Ajusta-se o nível esférico da bolha de ar rodando os parafusos niveladores que estejam
no sentido oposto ao qual se encontra a bolha (um no sentido dos ponteiros do relógio
e outro no sentido contrário), e de seguida roda-se o terceiro parafuso.

Fig.5 – Parafusos niveladores

6) Rodando o parafuso ocular foca-se o diafragma até se conseguir visualizar o retículo.


7) Coloca-se a mira nos pontos principais 1 e 2 e procede-se às leituras à frente e à
rectaguarda, de modo a obter o desnível entre pontos consecutivos.
8) Regista-se numa folha as leituras visualizadas na mira em cada um dos pontos
principais e quando necessário nos pontos intermédios.

6
9) Para o contra-nivelamento, procedemos de maneira idêntica mas com os pontos
principais distanciados de 40 metros entre si (em vez de 20 metros), tendo novos
pontos intermédios.

Fig.6 – Nivelamento

Fig.7 – Técnica do cálculo do nivelamento geométrico

7
Cálculos

 Nivelamento

Distâncias (m)
Pontos r (m) i (m) f (m) dn
Parcial Origem
1 0 0 0,994
2 20 20 1,632 2,012 -1,017
2' 5 25 1,698 -0,066
3 15 40 1,026 3,068 -1,436
3' 9 49 1,615 -0,589
4 11 60 1,725 1,672 -0,646
5 20 80 1,771 -0,046

 Contra-Nivelamento

Distâncias (m)
Pontos r (m) i (m) f (m)
Parcial Origem
5 20 80 1,764
4 20 60 1,722
3 20 40 3,068 1,090
2 20 20 1,618
1 0 0 0,602

 Desníveis Corrigidos

∆=|N- Desníveis
Ponto N=ri-fn CN=fn-ri
CN| Corrigidos

1
-1,017 -1,016 0,001 -1,017
2
-1,436 -1,450 0,014 -1,443
3
-0,646 -0,632 0,014 -0,639
4
-0,046 -0,042 0,004 -0,044
5

 -3,145 -3,140 0,033

8
∑N-∑CN=ErroFECHO

ErroFECHO = -3,145+3,140 = -0,005

 Cotas Relativas

Pontos Cotas

1 100,000
2 98,983
2' 98,917
3 97,481
3' 96,892
4 96,246
5 96,200

Conclusão

Consideramos que os erros obtidos no decorrer deste primeiro trabalho não foram
muito relevantes, sendo o erro de fecho de 0,005 m. Nas medições efectuadas houve grande
preocupação da parte de quem segurava na mira para mantê-la imóvel e aprumada, o que terá
contribuído para uma diminuição do erro.

9
Cartografia e Topografia

Traçado do Terreno em
Planta

10
Objectivos

Este trabalho tem por objectivo o levantamento topográfico, mais fiel possível, do
parque de estacionamento do Isel, perto do Edifício Ferreira Cardoso, recolhendo os pontos
necessários para traçar a planta deste mesmo local.

Introdução Teórica

Levantamento Topográfico

Um levantamento topográfico é um conjunto de operações com a finalidade de


determinar a posição relativa de pontos na superfície terrestre.

As determinações dão-se por meio de medições lineares e angulares, ligando os


pontos descritores dos objectos a serem representados com posterior processamento em
modelo matemático adequado. Partindo-se do conceito de Topografia é um caso particular da
Geodesia, pode-se afirmar que os métodos planimétricos, com fins de levantamento,
implantação ou posicionamento devem ser encarados sumariamente como aplicações da
geometria plana.

Teodolito

O teodolito é usado nas medições de ângulos horizontais ou azimutais, e verticais,


estes também designados de distâncias zenitais. O teodolito compõe-se de uma luneta,
parafusos niveladores e dois parafusos, limbo horizontal e limbo vertical, nível tubular da
bolha de ar e um prumo óptico para posicionar o teodolito através dum ponto que seja
marcado na superfície do terreno.

A luneta é constituída por uma objectiva, retículos e fios estadimétricos, ocular e por uma
lente de focagem interna. A luneta tem rotação no plano vertical, o que permite duas
posições: em elevação, acima do horizonte, ou em depressão, abaixo do horizonte, medindo-
se os ângulos verticais no limbo vertical ou zenital solidário da luneta no seu movimento,
sendo os ângulos medidos expressos em grados. Os ângulos horizontais ou azimutais medem-
se no limbo horizontal ou azimutal sendo também expressos em grados.

Fios estadimétricos: Servem para fazer as leituras dos valores superior, intermédio e inferior
na mira.

11
Tipos de erros

 Erros Sistemáticos

São erros que ocorrem devido a condições conhecidas e que podem ser

evitados através de técnicas especiais ou formulação matemática adequada. O erro


sistemático é aquele que apresenta a mesma intensidade e tendência e que, portanto, se
acumula a cada medida que é realizada.

 Erros Acidentais

São erros cuja natureza é desconhecida e ocorrem de maneira acidental e sem


parâmetros de comparação. A sua tendência, portanto, não pode ser determinada, uma vez
que ora acontece num sentido, ora noutro.

Ao contrário dos erros sistemáticos, os acidentais tendem a ser neutralizados à medida


que são realizadas observações adicionais.

 Erros Grosseiros

Erros devidos à desatenção do observador (faz a leitura de 2º, por exemplo, mas
escreve no impresso 22º), ou erro na digitação de dados (inversão de dígitos, por exemplo)
podem causar distorção de uma medida realizada. Os erros deste tipo são os chamados
grosseiros (blunders). Muitas vezes são facilmente identificáveis, devido ao valor
completamente disparatado, todavia em alguns casos, podem representar uma ameaça ao
trabalho realizado. Caso seja de pequena dimensão e, portanto não perceptível à primeira
vista, pode ser necessário um trabalho estatístico para decidir da não inclusão duma certa
medida eivada deste tipo de erro.

Material e Equipamento

Fig.8 – Teodolito Fig.9 – Tripé Fig.10 – Mira

12
Procedimento

Elaboração do croqui da zona em estudo

 Fazer reconhecimento da zona em estudo e elaborar o respectivo croqui, que deverá


ser o mais fiel possível à realidade.
 Escolher o local exacto para posicionar as estações no croqui realizado.
 Dividir o terreno em quatro zonas, sendo cada zona abrangida por uma estação.
 Escolher pontos notáveis do terreno, numerando os mesmos no croqui.

Fig.11 – Colocação do teodolito no tripé

Colocação e preparação do aparelho

Para uma correcta utilização do aparelho Teodolito tivemos de ter em consideração as


várias etapas:

1) Erguer o tripé ainda fechado a uma altura confortável para o operador e abrir as
pernas do mesmo, formando um triângulo equilátero em torno do ponto tendo em
atenção que a mesa do tripé fique nivelada e com o fio-de-prumo na direcção do
marco estabelecido;

2) Colocação do teodolito em cima da mesa do tripé, tendo o cuidado de fixá-lo


correctamente;

3) Deverá ajustar-se o nível esférico, colocando a bolha de ar existente neste, dentro do


circulo assinalado, procurando assim colocar esta na direcção de uma das pernas do
tripé para facilitar o nivelamento;

13
4) Para efectuar um nivelamento mais preciso recorremos ainda aos parafusos
niveladores que se encontram na base do teodolito, rodando-os em sentidos
contrários;

5) Para complementar o nivelamento nas três direcções, movimentar o terceiro parafuso


nivelador, centrando a bolha de ar no interior do círculo;

Fig.12 – Bolha de ar

Visar os pontos

1) Após a colocação do aparelho e ao seu nivelamento regista-se a altura do mesmo,


repetindo este processo em todas as estações.
2) Em seguida Coloca-se a mira nas estações adjacentes e nos pontos que se pretende
visar, e para cada uma efectua-se a leitura dos 3 fios do retículo simultaneamente.
3) Retirar o ângulo vertical e horizontal para cada ponto ou estação visada.
4) Repetir o mesmo procedimento para as 3 estações restantes.

Terminado o trabalho de campo, procede-se à execução dos cálculos para a


elaboração da planta topográfica do local em estudo.

Fig.13 – Medições com o aparelho

14
Cálculos

Com o fim de determinar as distâncias horizontais entre estações no sentido horário


(←) e anti - horário (→), utilizámos as seguintes fórmulas:

DH = (L1 - L3) x 100 x sen2V

Em que L1 consiste na leitura do fio superior; L3 consiste na leitura do fio inferior e V consiste
no ângulo vertical registado de cada leitura.

Para o cálculo dos desníveis entre as estações, foi necessário proceder igualmente à
utilização duma fórmula matemática com base nos dados recolhidos:

DN = a + (L1-L3) x 100 x sen (V) x cos (V) – A

Em que L1 consiste na leitura do fio superior; L3 consiste na leitura do fio inferior, V consiste o
ângulo vertical registado de cada leitura, a é a altura do aparelho em cada uma das estações e
A é a leitura do fio intermédio.

Cálculo dos ângulos internos formados entre as estações

Para o cálculo das posições em planta das estações, tivemos de proceder ao


tratamento dos ângulos horizontais recolhidos em campo referentes a cada uma delas.
Partindo do facto de que a soma dos ângulos internos teria de dar 400grad, isto é, 360º,
procedemos desta forma à correcção de cada um dos valores dos ângulos obtidos.

 Estação I (h=1,595 m)

Ponto Medições Cálculos


visado Ângulos [grados] Leitura dos fios [m] Ângulos [graus]
Distância Desnível Cota
Horizontal Vertical 1 2 3 Horizontal Vertical
EII 103,30 100,50 1,565 1,230 0,895 66,996 -0,161 99,970 92,97 90,45
EIV 195,20 100,50 3,605 3,300 2,995 60,996 -2,184 97,947 175,68 90,45
1 298,50 101,20 1,255 1,180 1,103 15,195 0,129 100,260 268,65 91,08
2 306,50 102,00 1,310 1,250 1,192 11,788 -0,025 100,106 275,85 91,80
15,299 -0,004 100,127
249,30 90,54
3 277,00 100,60 1,535 1,455 1,382
251,10 90,54
4 279,00 100,60 1,490 1,410 1,322 16,799 0,027 100,158
111,15 89,64
5 123,50 99,60 1,810 1,715 1,622 18,799 -0,002 100,129
137,97 91,80
6 153,30 102,00 3,047 2,950 2,855 19,181 -1,958 98,173
167,22 91,62
7 185,80 101,80 3,250 3,175 3,100 14,988 -2,004 98,127 171,00 90,00
8 190,00 100,00 3,535 3,405 3,270 26,500 -1,810 98,321 175,50 90,00
9 195,00 100,00 3,560 3,422 3,285 27,500 -1,827 98,304 162,00 90,36
11 180,00 100,40 3,470 3,275 3,085 38,498 -1,922 98,209 131,40 90,18
32 146,00 100,20 3,920 3,805 3,695 22,500 -2,281 97,850 91,35 90,36
porta 101,50 100,40 1,435 1,320 1,205 22,999 0,131 100,000

15
 Estação II (h=1,570 m)

Ponto Medições Cálculos


visado Ângulos [grados] Leitura dos fios [m] Ângulos [graus]
Distância Desnível Cota
Horizontal Vertical 1 2 3 Horizontal Vertical
EI 13,00 99,40 2,325 1,990 1,655 66,994 0,212 100,181 11,70 89,46
EIII 315,00 101,70 2,045 1,730 1,420 62,455 -1,828 98,142 283,50 91,53
20 332,00 98,90 4,015 3,842 3,635 37,989 -1,615 98,354 298,80 89,01
22 349,00 105,80 1,795 1,725 1,635 15,868 -1,605 98,365 314,10 95,22
21 355,00 98,20 3,760 3,672 3,585 17,486 -1,607 98,362 319,50 88,38
23 330,00 98,50 3,765 3,650 3,540 22,488 -1,550 98,420 297,00 88,65
24 318,00 98,50 4,005 3,845 3,710 29,484 -1,580 98,390 286,20 88,65
25 308,00 98,50 3,570 3,470 3,365 20,489 -1,417 98,553 277,20 88,65
26 302,00 98,50 1,735 1,705 1,675 5,997 0,006 99,976 271,80 88,65
27 365,00 98,50 1,755 1,712 1,670 8,495 0,058 100,028 328,50 88,65
28 7,00 98,50 1,545 1,505 1,475 6,996 0,230 100,200 6,30 88,65
29 16,00 99,10 1,420 1,357 1,297 12,298 0,387 100,357 14,40 89,19
30 389,00 98,90 1,815 1,735 1,660 15,495 0,103 100,073 350,10 89,01

 Estação III (h=1,560 m)

Ponto Medições Cálculos


visado Ângulos [grados] Leitura dos fios [m] Ângulos [graus]
Distância Desnível Cota
Horizontal Vertical 1 2 3 Horizontal Vertical
EII 113,00 97,30 2,645 2,335 2,020 62,388 1,873 100,014 101,70 87,57
EIV 11,80 98,70 3,165 2,875 2,585 57,976 -0,131 98,011 10,62 88,83
15 92,50 99,20 1,490 1,410 1,330 15,997 0,351 98,493 83,25 89,28
292,05 89,82
16 324,50 99,80 1,735 1,705 1,675 6,000 -0,126 98,016
7,83 88,02
17 8,70 97,80 2,510 2,370 2,225 28,466 0,174 98,316
45,00 86,85
18 50,00 96,50 1,995 1,940 1,885 10,967 0,224 98,365
80,10 86,76
19 89,00 96,40 2,690 2,560 2,430 25,917 0,467 98,609

 Estação IV (h=1,570 m)

Ponto Medições Cálculos


visado Ângulos [grados] Leitura dos fios [m]
Distância Desnível Cota
Horizontal Vertical 1 2 3
Ângulos [graus]
EI 144,00 97,80 1,810 1,505 1,200 60,927 2,171 100,118 Horizontal Vertical
EIII 252,60 98,60 2,985 2,695 2,405 57,972 0,150 98,097 129,60 88,02
4,997 -0,032 97,915 227,34 88,74
10 381,10 98,50 1,745 1,720 1,695
342,99 88,65
12 183,30 98,50 1,930 1,800 1,670 25,986 0,382 98,329 164,97 88,65
13 230,80 98,00 1,640 1,575 1,510 12,987 0,403 98,350 207,72 88,20
12,488 0,280 98,227 164,25 88,20
14 182,50 98,00 1,745 1,682 1,620

16
 Distâncias (m)

Estações → ← Δ Valor considerado


EI-EII 66,996 66,994 0,002 66,995
EII-EIII 62,455 62,388 0,068 62,422
EIII-EIV 57,976 57,972 0,004 57,974
EIV-EI 60,927 60,996 0,069 60,962

 Desníveis (m)

Estações → ← Δ Valor considerado Valor corrigido


EI-EII -0,161 0,212 0,373 -0,559 1,618
EII-EIII -1,828 1,873 3,701 -5,551 -3,374
EIII-EIV -0,131 0,150 0,281 -0,422 1,756
EIV-EI 2,171 -2,184 4,355 -2,178 0,000
Σ -8,709 0,000

Conclusão
No decorrer deste segundo trabalho, apesar de alguns contratempos iniciais,
podemos, após a análise de resultados referir que obtivemos um erro máximo de 0,069 m nos
cálculos das distâncias horizontais entre estações, de 4,355 m nos desníveis entre as mesmas,
que consideramos ser um erro mais alto do que era esperado. Os erros cometidos são
denominados por erros grosseiros, que estão relacionados com eventual desatenção dos
operadores ou na digitalização de dados que pode causar distorção de uma medida realizada.
Uma outra causa poderá eventualmente ser provocada pelas condições climatéricas visto estar
um pouco de vento quando no decorrer do trabalho de campo.

17
Cartografia e Topografia

Carta Topográfica

18
Objectivos

Este trabalho tem como objectivo traçar uma via rodoviária numa carta topográfica e
efectuar o seu perfil longitudinal.

A zona escolhida para o traçado da via situa-se

Ao escolher esta zona tivemos em consideração as subidas e descidas, as escavações e


aterros e as curvas. A estrada traçada deverá ter a extensão de 5000 metros.

Introdução Teórica

Na execução deste trabalho foi necessária a utilização de:

 Carta topográfica (escala 1:25000)


 AutoCad
 Régua

A carta topográfica é a representação, em escala, sobre um plano dos


acidentes naturais e artificiais da superfície terrestre de forma mensurável, mostrando
as suas posições planimétricas e altimétricas. É elaborada a partir de
aerofotogrametria.
Normalmente a escala apresentada para as cartas topográficas é de 1:100.000
ou 1:25.000.
A carta topográfica por nós utilizada refere-se à região de Portalegre – Gare e
está à escala de 1:25.000.

19
Fig.14 – Carta topográfica de Portalegre - Gare.

Procedimento

1) Escolhe-se a carta topográfica depois de já se ter feito um levantamento prévio de


possíveis localizações para a via rodoviária.

2) Procede-se ao traçado da estrada tendo em atenção o mínimo de inclinações possíveis


para assim minimizar os aterros e escavações e, consequentemente, minimizar
também os custos. Tenta-se também melhorar a comodidade e segurança, para tal,
tenta-se manter o traçado o mais recto possível e suavizar as curvas existentes.

3) Após escolhido o local, marcam-se os pontos e intersecta-se o traçado da via com as


curvas de nível e, com o auxílio de uma linha, medem-se as distâncias entre os vários
pontos, anotando-se as respectivas cotas.

4) Passa-se o perfil longitudinal do terreno, marcando-se os pontos de perfil em abcissas


(escala 1:5000) e as cotas de ordenadas (escala 1:500), unindo-se depois os vários
pontos.

5) Define-se a rasante da via rodoviária tendo em conta os volumes de aterros e


escavações (que devem ser aproximadamente iguais) e a inexistência de declives
acentuados.

20
Tabela de valores

Cotas 1/500 (cm) Distancia (cm) 1/5000 (cm) Real (m)


330 66
0,4 2 100
340 68
1,15 5,75 287,5
330 66
0,2 1 50
320 64
0,35 1,75 87,5
310 62
0,2 1 50
300 60
0,7 3,5 175
300 60
0,7 3,5 175
290 58
0,75 3,75 187,5
290 58
0,5 2,5 125
300 60
0,45 2,25 112,5
310 62
2,4 12 600
320 64
0,5 2,5 125
330 66
0,7 3,5 175
340 68
1,5 7,5 375
350 70
3,5 17,5 875
350 70
1 5 250
340 68
1,9 9,5 475
330 66
1,4 7 350
330 66
1,4 7 350
330 66
0,3 1,5 75
330 66

21
Conclusão
Neste terceiro, e último, trabalho tivemos atenção a traçar a estrada de modo a evitar
custos adicionais. Para tal evitámos zonas em que fosse necessário fazer grandes aterros ou
escavações. Levámos também em consideração obstáculos como linhas de água, zonas
populacionais, etc. porque cada obstáculo conduz a custos maiores que podendo ser evitados
tornam a obra mais rentável.

22
Anexos

23

Você também pode gostar