Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROVÍNCIA
PO«
TAVARES BASTOS
3
'•X
PREFACIO
14 de agosto.
PARTE PRIMEIBl
CENTRALISAÇÃO E FEDERAÇÃO
CAPITULO 1
A OBRA DA CENTRA.LISAÇAO
1 De la Centralisation; p. 18.
* De In démocratie en Amérique; cap. V.
CENTRALISAÇÃO E FEDERAÇAO 5
1 Garrett.—Prologo do Catão.
CENTRALISAÇÃO E FEDERAÇÃO /
CAPITULO II
CAPITULO 111
A CEN'TRALISAÇAO E AS REFORMAS
;?) « Nous n'hésitons pas à dire que le suffrage universel n'acquerra son in
dépendance quo par uneréformcrndtcale de notio organisation administrativo.
Comment espérer la liberté des élections, lorqu'uno armée de fonctionnaires,
d’agens de toute nature, qui vivent par le gouvernement, qui attendent de lui
leur avancement, la récompense de leur zèle, qui espèrent et craignent tout
du pouvoir central, enserre le pays entier? Un mot lancé par ce maître tout-
puissant est, du haut en bas do la hiérarchie, comme le commandement d'un
chef pour les troupes les mieux disciplinées. On ne le contrôle pas, on ne le
discute pas; on l'exécute. El, à son tour, quelle influonce puissante ce corps
de fonctionnaires n'exerce-t-il pas sur les populations! Cet état de choses est
non seulement la négation dc l’indépendance du suffrage universel, mais aussi
un obstacle à la formation do nos mœurs publiques. Jamais un peuple libre
ne pourra vivre avec une pareille organisation, jamais l'opinion publique ne
circulera avec assez do force pour être le véritable moteur des destinées du
pays. Liberté et administration laissée à la discrétion du pouvoir sont des
ternies contradictoires. L’histoire no nous présente l'exemple d’aucun peuple
où la liberté ait fleuri sous un tel régime. » //. Galas: Rev. des deux mondes.
1 sept. 1868; p. 136.
CENTRALISAÇÃO E FEDERAÇÃO 29
CAPITULO IV
OBJECÇÃO
*
1 De la Centralisation, p. 77.
A PROV. 5
34 PARTE PRIMEIRA
CAPITULO V
luos ; mas, nesse como em outros estados, ninguém póde exercer o cargo de
juiz depois dos setenta annos de idade.
No Vcrmdnt é tudo diverso : os seis juizes da supreme court nomêa-os an
nualmente a legislatura. Cada um delles, com dous dos condados na qualidade
de assistentes, fórma uma county court. Estes últimos, porém, são eleitos an
nualmente pelo povo dos condados.
Em Massachusets, como no Hampshire, fazem o governador com o conselho
as escolhas de todos os juizes. São electivos os membros dos tribunaes cor-
reccionaes, verdadeiras autoridades policiaes das parochias.
Em Rhode-lsland,Connecticut e Alabama, nomea-os a legislatura; em New
Jersey, o governador com assentimento do senado. Só no Delaware (pequeno
estado de 112,216 hab.), são os seus poucos juizes nomeados pelo poder exe
cutivo, e inamovíveis.
A PROV. 8
58 PARTE PRIMEIRA
somma do intelligencia, ordem e decisão. E’ isto que todo povo livre deve
doser. » Stuart-Mill, On liberty ; cap. V.
1 Histoire des Etats-Unis, peloSr. Laboulaye : aol. S", lição 18’ sobre n
constituição.
’ Programma do Centro I.iber.il; maio dc i860.
60 PARTE PRIMEIRA
CAPITULO VI
fôra a exigencia injusta, por contraria aos interesses do povo do Canadá que
dos Estados-Unidos importa livros baratíssimos.
1 Tem as assembléas colonises a faculdade dc reformarem as respec
tivas constituições políticas, embora com assentimento do governador ou da
corôa.
CENTRALISAÇÃO E FEDERAÇÃO 67
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES
CAPITULO I
O ACTO ADDICIONAL
1 V. os casos deste genero referidos nos 515 a 515 da obra citada do vis
conde de Uruguay.
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES 93
Este espirito delirante de uma reacção que não re
cuava siquer diante do infinitamente pequeno, tocou
ao zenith quando os decretos de 1830 concentraram
no poder executivo o direito de autorisai- a incorpo
ração das sociedades anonymas.
E mais longe que seus antecessores devôra de ir
o gabinete de 16 de julho. Seus delegados suspendem
leis sanccionadas c promulgadas. Uma circular de
1868 determina aos presidentes que não sanccionem
lei alguma creando novas comarcas, c lhe declara
que o governo não proverá de juizes as que não
obstante se crearem. A reacção afronta a legalidade,
desafia as províncias.
Grande serviço pudera prestar um ministério libe
ral, esclarecendo aintelligencia das reformas de 1834.
Longe de ainda admittir duvidas em certos assumptos,
como sejam alguns dos que devia estudar acommissão
parlamentar proposta cm 1861,—cumpria-lhe instruir
os presidentes sobre a verdadeira doutrina em muitos
dos pontos litigiosos. A exemplo da regencia que
expedira instrucções para a execução do acto addi
cional, porque não se havia remover da mesma fórma
duvidas suscitadas pelo espirito de partido ? Para isso
não fôra mister lei ; hoje a tarefa da lei é muito maior
e differente : é alargar as bases do acto addicional, ou
completal-o.
Instrucções bastavam para reivindicar a bôa dou
trina dentro dos limites do direito vigente. Ahi está
a razoavel jurisprudência adraittida cm muitos casos
pelo proprio autor da lei reaccionaria, o visconde de
94 PAKTE SEGUNDA
CAPITULO II.
A ASSEMBLÉA.
A PROV. 15
114 PARTE SEGUNDA
£ I.—Senados provinciaes.
1 Odilon Barrot, obra citada; Prevost Parado), La France nouvelle, liv. II,
cap. 2.—Segundo o Sr. Béchard, a cujas opiniões já nos ^referimos Parte
I, cap. II), cada conselho geral de departamento teria, não uma, mas varias
commissões permanentes, quer durante as sessões do conselho, quer na sua
ausência, a saber: commissão de obras publicas, de imposições, de tomada
de contas, de estabelecimentos de caridade, dc prisões, de salubridade, das
communas, de cultos e instrucção publica, e objeclos diversos e extraor
dinários.
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES 119
$ Ill.—Eleição.
CAPITULO III
O PRESIDENTE
■ V. Parle 1, cap. V.
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES 141
CAPITULO IV.
A MUNICIPALIDADE.
1 Caps. V e VII.
152 PARTE SEGUNDA
A PROV. 20
154 PARTE SEGUNDA
CAPITULO V
A POLICIA
1 Cap. I, g b.
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES 175
CAPITULO VI.
CAPITULO VII.
A JUSTIÇA.
• Cap. V, g 2.
’ Parte I,cap. V ; p. 53 a 60.
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES 203
* Esta faculdade abrange também a demissão: art. Il, sec 2, cl. 2 da const. ;
Paschal, Annotated constitution, n. 183, p. 178.
* Um illustre escriptor da escola monarchies, o Sr. Prevost Paradol. depois
de mostrar que a independencia é requisito essencial da magistratura para o
papel que desempenha no Estado, expõe uma combinação analoga á da Bél
gica, refutando concludentemente o actual systema fiancez, que no Brazil se
imitou: La France Nouvelle, livro 11, cap. VH.
Noscantõesda Suissa parece prevalecer a idéa da eleição dos juizes pelas
assembléas legislativas Repellindo o principio da nomeação directa pelo
povo, um illustre suisso propõe —que todos os juizes permanentes sejam
eleitos pelo Grande Conselho federal : La démocratie suisse, por J. Dubs, ex-
presidente da Confederação; 1868.
Segundo o projecto de constituição de Pouso-Alegre ,1832), eram as as
sembléas provinciaes que em lista triplice propunham ao imperador os juizes
que devessem servir nas relações.
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES 211
CAPITULO I.
INSTRUCÇÃO rUBLICA.
CAPITULO 11.
EMANCIPAÇÃO.
» Cap. VI. g 6.
INTERESSES PROVINCIAES 267
1 V. o paragraph» anterior.
270 PARTE TERCEIRA
« V. o Cap. VI. g 5.
2 P. 180.
INTERESSES PROVINCIAES 271
1 The fall of the sugar planters of Jamaica ; Londres, 1869. — l'm magis
trado por cada 5,060 libertos, segundo Tocqueville, Relatorio á camara dos dc
pulados de França, 1839; p. 30.
* Parte II, cap. Vil, g 1.
2T2 PARTE TERCEIRA
CAPITULO III
ASSOCIAÇÕES
A PROV. 37
INTERESSRS PROVINCIAES 291
CAPITULO IV
IMMIGRAÇÃO
CAPITULO V.
OBRAS PUBLÎCAS.
1 Cap. ui.
INTERESSES PROVINCIAES 309
\
INTERESSES PROVINCIAES 327
CAPITULO VI •
RECEITA E DESPEZA
lería já tributada por lei geral, de que lambem nos occuparemos II).
Não lhe escapa nem o debatido ponto do juizo fiscal para impostos
provinciaes Jart. l.°), assumpto em que só reconhece ás assembléas
o direito de prefeiirçm um dos dous juizos, o commuai ou o da fazenda
nacional, limitada competência que aliás lhes fôra contestada outr'ora.
Assim, e conforme se exprime o autor dós Erludo * priafteor no § 290,
não podem ellas crear juizes novos, proprios seus, para a arrecadação
judicial dos impostos, nem decretar uma ordem nova de processo
para essa arrecadação. Entretanto, é esse mesmo autor que diz : «Não obsta
o acto addicional, antes lhe é isso conformo, a que, todas as vezes que ha
alguma cousa de local, de peculiar no imposto provincial e necessidade de
providencia especial, ainda mesmo para a arrecadação judicial, possam as
assembléas provinciaes dar em suas leis essas providencias, para as quaes,
por serem especiaes e locaes, seria a assembléa geral imprópria e incompe
tente.» Ora, esta é justameute u razão que pela nossa parte invocamos para
reconhecer nas assembléas a mais lata competência a tal respeito, podendo
até crear juiz privativo e processo cspccialissiino, como cada uma melhor
intender. Demais, segundo já advertimos (Parte 11, cap. VII, § 1.°), ao poder
legislativo provincial pertence organisai- todas as justiças locaes ou de pri
meira instancia.
INTERESSES PROVINCIAES 339
CAPITULO VII
A PROV. 49
INTERESSES PROVINCIAES 387
CAPITULO VIII
CONCLUSÃO
> V. o Appendice.
CONCLUSÃO 401
(P. 400)
RECEITA
Amazonas...................................... 91:103$
Pará................................................ 4.077:218$
Maranhão...................................... 2.791:334$
Piauhy......................................... 207:066$
Ceará............................................. 2.815:446$
Rio Grande do Norte................... 591:718$
Parahyba...................................... 706:741$
Pernambuco................................ 13.935:056$
Alagôas......................................... 756:989$
Sergipe.......................................... 364:647$
Bahia............................................. 9.584:943$
35.922:262$
408 A BNDICJ
DESPBZA
Total. 29,579:606®
411 APPENDICE
Em resumo :
Satisfaz o Norte, na parte que lhe compete, a todos os en
cargos da união.
Paga as despezas da administração geral nas suas pro
vincias.
paga cs serviços que lhes interessam, vapores e estradas
de ferru.
Paga, além da que nellas se effectua, a quota relativa da
despeza com o exercito e a armada.
Pega a quóta igual men te da representação nacional o da
administração central.
Paga os tributos legados pelas guerras do Sul. soffre o pa-
pel-moeda, atura a divida pública.... Ainda mais: remette
ao Rio de Janeiro saldos líquidos, alguns milhares de
contos.
Deve acaso, por cúmulo de males, soportar a centralisação?
Não é sobejamente pesada a união pelos seus onus financei
ros ? Hadesel-o ainda, perpetuamente, por sua organisação
interna?
INDICE
PREFACIO............................................................................................................ V
PARTE PRIMEIRA
CENTRALISAÇÃO E FEDERAÇÃO
PARTE SEGUNDA
INSTITUIÇÕES PROVINCIAES
PARTE TERCEIRA
INTERESSES PROVINCIAES
ERRATAS 1
Pag. 197. linhas 14—15: regras eriminaj em xez ito regras do processo críiai-
í » ► 16—17: projecto do processo de ,rfima em vea àe projecto de
re/orua.
» 248. > 6—7 : ns m oríarffl
* em vez dc das proriucias.
, 255, „ 13 ; por utilidade publica en vez <le por bem da moralida
de pública.