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Aluno: Mateus Mastelo

Faro

Curso: EMI-3

Data: 22/07/2019

Componente curricular:
Maquinas Elétrica

Relatório da visita técnica na fabrica de


transformadores CGC
Introdução

Este relatório tem como objetivo relatar os ocorridos na visita técnica na fabrica
de transformadores CGC ocorrida no dia 11/07/2019 que capacitou uma
oportunidade de aprofundamento no entendimento sobre os transformadores e
suas propriedades.

A visita é de grande apreciação pois possibilita, alem do aprendizado


extraclasse, uma experiência humanitária sobre ambientes de trabalhos que no
futuro, terá alunos do terceiro ano integrado em eletromecânica trabalhando.

No primeiro momento, fomos para um auditório da empresa onde nos foi


apresentados os funcionários e as pessoas que trabalham naquele recinto,
assim nos explicaram o funcionamento dos transformadores, como são
produzidos, a importância deles no mercado, classificações, curiosidades entre
outros.

Logo em seguida tivemos um momento para um lanche e tomar um cafezinho


(que estava muito bom inclusive) e poder conversar com os anfitriões da visita
com mais calma e informalmente.

Depois da pausa tivemos uma verdadeira visita ao lugar e vimos de perto os


processos de produção dos transformadores, alguns nos processos iniciais da
produção, alguns que passavam por acabamentos e até mesmo alguns que já
estavam prontas para utilização, tivemos contato com os funcionários
responsável por cada etapa e a apresentação de cada um, todos eles
respeitando as normas de segurança para um trabalho produtivo e seguro.

E por fim, depois que virmos tudo no galpão de produção dos transformadores.
Fomos para uma sala aonde tivemos um ultimo momento de agradecimento
mutuo, já que uma parceria entre a escola e a fabrica de transformadores CGC
é de grande beneficio para ambas instituições, pois o processo de aprendizado
em um ambiente especializado se torna mais profundo e interessante, e também,
a formação e instigação do interesse dos alunos por esse ambiente é de grande
beneficio para a empresa pois estimula a vontade acadêmica na área da elétrica,
aumentando assim a oferta profissional nessa área de trabalho.
Desenvolvimento

Como dito, nos primeiros momentos nos foram apresentados os profissionais


responsáveis por gerenciar a visita e a empresa. Igor, filho do proprietário e
estudante de engenharia elétrica. Henrique, engenheiro elétrico responsável
pela empresa.Verônica, a moça que ´´paga as contas`` segundo ela
mesma.Cleomar, o proprietário da empresa

Após essa introdução tivemos uma apresentação da empresa em si, um pouco


da historia dela, de como ela surgiu e a sua importância no cenário estadual e
até mesmo nacional.

A CGC transformadores é uma empresa fundada em 1999 e tem como missão


fabricar transformadores para satisfazer uma demanda voltada para a área
industrial principalmente do sul do estado, a empresa possui um histórico dos
mais diversos tipos de clientes, e por sua localização favorável, a empresa é
especialista no atendimento em empresas de mármore e granito, tendo em vista
que Cachoeiro de Itapemirim é um grande ponto de referencia nesta área.

A venda e a fabricação dos transformadores são feitas por encomenda e


atualmente a empresa trabalha com transformadores do tipo C,
autotransformadores, disjuntores de media tensão, a empresa trabalha com as
mais diversas especificações de seus transformadores, podendo ser,
dependendo da necessidade de seus clientes, monofásico, trifásico, a seco e a
óleo.

A empresa também cobre uma grande necessidade de potencia caso seja


requerido por um cliente, já que possuem a capacidade de fazerem
transformadores de até 1500 kVA, podendo ser até 5 vezes mais potente que
um transformador de rua.

Também foi citado que a empresa está no Programa Brasileiro de


Etiquetagem, que visa transparecer a população as dimensões das perdas e
diminuir as perdas elétricas, através da etiquetagem dos transformadores. A
CGC alcança hoje sua máxima eficiência energética na classificação D, a
etiqueta pode ser vista nos próprios transformadores ou então, caso não haja a
possibilidade devida a localização do transformador, é possível ver a etiqueta no
site da Inmetro, basta saber o modelo e o fornecedor (segue abaixo o link do site
e as imagens que mostram as propriedades e a etiqueta da CGC)

http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/TABELA_EFICIENCIA_ENERGETICA_Novos_Curva
_D.pdf
Na visita foi muito falado sobre o caminho que a energia elétrica ´´percorre``
até chegar em nossas casas. A energia inicialmente sai da fonte fornecedora,
(hidroelétrica, termoelétricas, eólicas, usina nucleares etc...) com uma tensão de,
geralmente, 6,6 kVA, e segue para subestação, que eleva a tensão até cerca de
345 kVA, o motivo dessa elevação da tensão é que, como uma das propriedades
dos transformadores é que a potencia da energia se mantém a mesma, logo
quando aumentamos a tensão a corrente abaixa, isso é de interesse pois diminui
as perdas na ´´viagem`` da energia até as cidades por meio das linhas de
transmissão, quando a energia chega na cidade ela segue para a subestação,
que irá abaixar a tensão para 138 kVA e depois para cerca de 13,8 kV, aonde
será finalmente levada para os postes das ruas e lá terá mais um transformador
para abaixar a tensão para 127 ou 220 voltz para uso domestico, as industrias
que demandam muita energia possuem seus próprios transformadores, pois o
valor de tensão residencial não é o suficiente, as vezes a necessidade de tensão
é tão alta que utiliza-se 138 kVA direto da subestação, sem transformadores.

No auditório, foi muito falado também sobre o transformador em si, o que é,


suas características, propriedades e funcionamento. O transformador é uma
maquina elétrica estacionaria, o significa que não possui partes moveis, é
composta por duas partes principais, o núcleo e os enrolamentos, o núcleo pode
ser feito de diversos matérias, tais como ferro, aço-silicio e de ar. O que o torna
transformador uma maquina estacionaria é o fato de não haver contado entre os
enrolamentos (primário e secundário) e a transmissão de energia ser
completamente por indução magnética.

Os transformadores podem ser monofásicos, trifásicos ou


autotransformadores. Os transformadores devem resfriados, geralmente por
óleo ou ao ar (a seco). O óleo não é só utilizado para resfriamento, ele também
é útil para usar como um isolante elétrico, pois em alta tensão, sem um meio
isolante, poderia haver arcos elétricos e queimar a maquina. São as buchas
isoladoras, protegem a entrada das fases no transformador, geralmente de
Louça ou de poliméricos que determina a classe do transformador.

O transformador mais utilizado comercialmente é o trifásico resfriado a óleo,


geralmente produzido nas tensões 380/220 ou 220/127, tendo ligação do
primário em delta e o secundário em estrela para assim o cabo de distribuição
ter o neutro.

Para utilizar um transformador em paralelo com outro, é necessário que seja


fabricado um transformador gêmeo, isto é, idênticos. Quando a potencia nominal
ultrapassa o limite do transformador e a empresa precisa de mais, deve-se
substituir o transformador para um de maior potencia ou então puxar outra linha
para um novo transformador, só se deve utilizar o paralelismo de
transformadores quando essas opções não forem possíveis de aplicar.
Depois foi falado sobre os princípios de funcionamento TC (transformadores
de corrente) e TP (transformadores de potencial). Geralmente são utilizadas para
medição de energia, e seguindo falando sobre as propiedades dos
transformadores, houve uma explicação sobre a corrente de excitação, que esta
ligada ao estado de saturação do núcleo, do fluxo magnético residual e do
momento de chaveamento.

Foi discutido também, sobre os ensaios que são realizados nos


transformadores antes de estarem prontos para entrega, ente os ensaios estão
ensaio da resistência do enrolamento, a relação de transformação , a polaridade,
o deslocamento angular, as perdas a vazio e em carga, tensão aplicada e
induzida e a elevação da temperatura.

Depois de todas as explicações e duvidas tiradas, fomos conhecer melhor a


fabrica e os processos de produção dos transformadores, onde pudemos ver os
enrolamentos dos enrolamentos, que são feitas muitas das vezes de barras
flexivas de alumínio, descobrimos que os transformadores precisam receber
uma pintura para proteger a maquina de fatores externos alem de podermos ver
de perto as partes e peças que compõem os transformadores, com explicações
técnicas da funcionalidade e importâncias destas, como as buchas e radiadores,
por exemplo.

E por ultimo, tivemos uma demonstração de um ensaio de transformador , e a


utilização dos equipamentos de laboratório para esse fim, abaixo podemos ver
uma placa de identificação de um transformação:
Conclusão

Após o momento que virmos o galpão aonde é produzido os transformadores


e virmos uma demonstração de um ensaio de um transformador, nossa visita
chegou ao fim e por ultimo tiramos uma foto coletiva e agradecemos a recepção
muito calorosa da equipe responsável pela nossa visita, esse tipo de atividade
extraclasse é de muita valorização por nós alunos pois alem de sairmos dos
ambientes confinados das salas de aula, aprendemos com a pratica, alem de
podermos ter uma noção do mercado de trabalho que estaremos inseridos daqui
a alguns anos, recebemos também um certificado da visita.

Tivemos bastante conhecimento da importância desse equipamento na


indústria e como é sua aplicação, além é claro de muita informação sobre a CGC
transformadores, que é uma empresa que esta no mercado desde 1999 e
trabalha na fabricação e manutenção de transformadores trifásicos e
monofásicos, a seco e a óleo, trabalham com transformadores do tipo C e
autotransformadores

Descobrimos que no mercado o tipo de transformador mais utilizado é o


trifásico a óleo, geralmente o primário em delta e o secundário em estrela, para
que assim tenha saída do neutro no secundário, geralmente são
transformadores 380/220 ou 220/127.

Soubemos mais sobre os ensaio dos transformadores e que devem ser


aplicada quando já estão prontos e antes de serem entregues ao cliente para
assim ver se os parâmetros estão de acordo com as possibilidades de trabalho.

E por fim, venho por meio desta agradecer ao professor Saulo da Silva Berilli
por nos acompanhar e nos dar essa oportunidade de fazer essa visita que nos
possibilita conhecer mais sobre o mercado e sobre a matéria de M. elétricas.

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