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ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS

PROGRAMA PASSEIO LIVRE

Arq. Elisa Prado de Assis

Seminário Inclusão da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida


na Educação para o Trânsito
03/12/2010
ACESSIBILIDADE
Condição para utilização, com segurança e autonomia, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações,
dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios
de comunicação e informação, pelas pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida.
(Decreto federal 5.296/04)

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
MOBILIDADE
Habilidade de movimentar-se, em decorrência de condições
físicas e econômicas.
Atributo associado às pessoas e aos bens, em relação às
necessidades de deslocamento.
(VASCONCELOS, Eduardo A., 1996)

MOBILIDADE URBANA
Facilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço
urbano.
É um atributo das cidades ; é o resultado da interação entre os
deslocamentos de pessoas e bens com a cidade.
(PlanMob - Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana, 2007)
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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
Resultado de um conjunto de políticas de transporte e
circulação que visa proporcionar o acesso amplo e
democrático ao espaço urbano, através da priorização
dos modos não-motorizados e coletivos de transporte,
de forma efetiva, que não gere segregações espaciais,
socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável. Ou
seja: baseado nas pessoas e não nos veículos.
(Cadernos MCidades, Governo Federal, 2004)

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03/12/2010
MOBILIDADE URBANA
Divisão modal, 2009

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
PROGRAMA PASSEIO LIVRE
Objetivo: implementação de passeio público
padronizado, com organização do mobiliário urbano,
melhorando a drenagem e garantindo a livre circulação
de pedestres
Participantes: 29 entidades e 7 Secretarias formaram a
Comissão de Análise do Passeio Público
Resultado: Decreto municipal 45.904/2005 –
estabelece normas de acessibilidade, dimensões e
materiais adequados para implantação de calçadas

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
PLANO EMERGENCIAL DE CALÇADAS
Lei municipal 14.675/2008

Objetivo: promover a realização das obras necessárias à reforma


ou construção de passeios e/ou calçadas que não atendam a
legislação municipal situados nas vias integrantes das rotas
definidas pela PMSP.
Onde: vias, em todas as Subprefeituras, em que se situem
serviços públicos e privados, referentes a saúde, educação,
esporte, cultura, correios, bancos e alimentação, dentre outros,
em sinergia com paradas ou estações para embarque e
desembarque de passageiros em ônibus e metrô.

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
E O MUNÍCIPE?
Passeios que foram atendidos pelo PEC:
responsável pela manutenção do passeio em frente ao seu lote.

Passeios que não foram atendidos pelo PEC:


Responsável por atender os parâmetros estabelecidos pelo Dec.
municipal 45.904/2005 no passeio em frente ao seu lote.

Calçadas em situação irregular ou em mau estado de


conservação são passíveis de multa.

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
DESENHO UNIVERSAL
É a criação de ambientes e produtos que possam ser
usados por todas as pessoas.

 Uso equiparável (para pessoas com diferentes capacidades)


 Uso flexível (com leque amplo de preferências e habilidades)
 Simples e intuitivo (fácil de entender)
 Informação perceptível (comunica eficazmente a informação necessária)
 Tolerante ao erro (que diminui riscos de ações involuntárias)
 Com pouca exigência de esforço físico
 Tamanho e espaço para o acesso e o uso

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03/12/2010
DECRETO FEDERAL 5.296/2004
Art. 10. A concepção e a implantação dos projetos
arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos princípios do
desenho universal, tendo como referências básicas as normas
técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação específica e as
regras contidas neste Decreto.
(...)
Art. 15. No planejamento e na urbanização das vias, praças, dos
logradouros, parques e demais espaços de uso públicos, deverão
ser cumpridos as exigências dispostas nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.

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03/12/2010
DECRETO MUNICIPAL 45.904/2004
PASSEIO PÚBLICO:
Parte da via pública, normalmente segregada e em
nível diferente, destinada à circulação de qualquer
pessoa, independente de idade, estatura, limitação de
mobilidade ou percepção, com autonomia e
segurança, bem como à implantação de mobiliário
urbano, equipamentos de infra-estrutura, vegetação,
sinalização e outros fins previstos em leis específicas.

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03/12/2010
PASSEIO PÚBLICO - PARÂMETROS
Acessibilidade
Segurança
Autonomia
Visibilidade
Fácil utilização
Sinalização
Diversidade de uso
Aspectos estéticos e harmônicos

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03/12/2010
FAIXAS

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03/12/2010
FAIXAS

mínimo mínimo
0,70 m 1,20 m

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03/12/2010
FAIXAS

FAIXA DE FAIXA DE
SERVIÇO FAIXA LIVRE ACESSO

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
INCLINAÇÃO
Transversal = máximo 2%
Longitudinal = máximo 8,33%
acompanhando o greide da rua

Inclinação longitudinal
ação transversal
Inclinaç

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03/12/2010
INCLINAÇÃO
PROBLEMAS

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
INCLINAÇÃO
PROBLEMAS

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
INCLINAÇÃO
PROBLEMAS

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03/12/2010
OUTRAS REFERÊNCIAS

Tóquio - Japão

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03/12/2010
OUTRAS REFERÊNCIAS

São Francisco - EUA


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03/12/2010
OUTRAS REFERÊNCIAS

Curitiba - PR
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03/12/2010
TIPOS DE PISO
Concreto

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03/12/2010
TIPOS DE PISO
Ladrilho hidráulico

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03/12/2010
TIPOS DE PISO
Bloco intertravado

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03/12/2010
PISOS PROIBIDOS
Qualquer outro que não os pré-aprovados
Obs: fora da faixa livre, mediante consulta, poderão ser usados

Miracema Goiás

Mosaico português outros


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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
VEGETAÇÃO
Sempre fora da faixa livre

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03/12/2010
REBAIXAMENTO
Inclinação máxima de 8,33%
Piso tátil de alerta

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03/12/2010
TRAVESSIA
Boa visibilidade e sinalização
Sem desviar percurso natural
Guias rebaixadas

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03/12/2010
FAIXA ELEVADA
Passagem em nível
Necessário piso tátil de alerta

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03/12/2010
VAGAS PAIRE
Próximas ao ponto de interesse
Sinalizadas no piso e em placa
Associadas a uma rampa

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
ENTRADA DE VEÍCULOS
Não pode interferir na inclinação da faixa livre

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03/12/2010
ENTRADA DE VEÍCULOS
Utiliza a faixa de serviço ou de acesso

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03/12/2010
ENTRADA DE VEÍCULOS
Problema: acesso de veículos interfere na faixa livre

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03/12/2010
SINALIZAÇÃO TÁTIL
Conforme NBR 9050/2004 e Resolução
CPA/SMPED-G/015/2008

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
SEMÁFORO PARA PEDESTRE
Com comandos entre 0,80 e 1,20m
Semáforos sonoros dão autonomia
aos deficientes visuais

Arq. Elisa Prado de Assis

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
MOBILIÁRIO URBANO
Nunca interferir na faixa livre
Sinalizar com piso tátil de alerta
quando for obstáculo suspenso
(ex. caixa de correio, orelhão, etc.)

Arq. Elisa Prado de Assis

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
ILUMINAÇÃO
Muito importante para garantir a visibilidade

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na Educação para o Trânsito
03/12/2010
ATENÇÃO!

Não importa o quão acessível possa


ser qualquer outro modo de
transporte e os locais que se deseja
ir, se o deslocamento a pé tem
barreiras.

TODO O SISTEMA É PREJUDICADO!

Arq. Elisa Prado de Assis

Seminário Inclusão da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida


na Educação para o Trânsito
03/12/2010
OBRIGADA!

Arq. Elisa Prado de Assis


elisaassis@prefeitura.sp.gov.br
(11) 3113-8737

Arq. Elisa Prado de Assis

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03/12/2010

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