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DE APOIO
Curso/Unidade: Formador/a:
Tipologias de redes Paulo Cardoso
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2. Conteúdos programáticos
Introdução às redes:
Necessidade das redes
Tipos de redes
Redes ponto-a-ponto
Redes cliente-servidor
Tipos de servidores
Componentes de uma rede
Transmissão de dados
Modos informação analógica vs digital modulação
Sistemas de Numeração (Binário, Octal, Decimal, Hexadecimal)
Transmissão via porta série, paralela, USB, IEEE 1394, sem fios. FDD
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3. Introdução às redes
Tem-se observado uma utilização cada vez maior das redes de computadores através
dos computadores nas diversas atividades diárias. As operações bancárias, as
telecomunicações e o manuseio de muitos aparelhos informáticos são exemplos claros
das facilidades trazidas pela utilização dos computadores.
Pergunta: O que é uma rede de computadores?
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Economia de tempo e custos no envio de informação (pode-se enviar informação
para mais que um destinatário ao mesmo tempo)
Coordenação e estruturação (o facto de a informação se deslocar rapidamente
permite que se tomem decisões em tempo real, pode-se controlar a partir de um
determinado ponto toda uma actividade que esteja implementada a nível
mundial)
Melhor organização do trabalho
Supervisão e controlo do trabalho (o administrador pode consultar os logs para
verificar o que os utilizadores fazem)
Calendarização de tarefas
Definição de diferentes níveis de acesso à informação (consoante o estatuto do
utilizador pode ou não ter acesso a certas pastas)
LAN
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MAN
MAN: rede metropolitana que interliga diferentes redes locais (LAN´s) dentro de uma
área cuja extensão abrange a área de uma grande cidade ou região urbana.
WAN
WAN: rede alargada que interliga várias redes metropolitanas (MAN´s) numa área
geográfica consideravelmente grande, em que a área de abrangência pode ir desde uma
ampla região geográfica até à totalidade do globo.
Exemplos: WWW (World Wide Web), acesso sem fios à Internet através de um
telemóvel.
LAN´s WAN´s
De alguns metros a alguns De alguns kms a milhares de kms
kms
Altas velocidades Velocidades relativamente mais baixas que as LAN´s
Baixas taxas de erros Taxas de erros mais significativas
Baixo custo Custo relativamente mais elevado
Geralmente são privadas Geralmente são de utilização pública
5. Rede cliente-servidor
Nesta rede, existe um ou mais computadores que desempenham funções especiais, que
consistem em prestar serviços aos outros computadores de rede. Um computador que
desempenha essas funções chama-se servidor (server) e os outros computadores que
utilizam esses serviços chamam-se clientes.
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Exemplos: WWW (World Wide Web), FTP, email.
6. Rede peer-to-peer
Nesta rede não existe diferenciação entre servidores e clientes, pois todos os
computadores estão em pé de igualdade uns com os outros (quanto à possibilidade de
partilharem e acederem à informação e aos recursos uns dos outros). Neste caso todos
os computadores da rede podem ser servidores e/ou clientes simultaneamente.
Cliente-servidor Peer-to-peer
7. Tipos de servidores
Existem diversos tipos de servidores, consoante as funcionalidades e aplicações,
hospedagem de dados e tráfego devem ser levados em consideração numa possível
aquisição.
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espaço e recurso que são partilhados com uma série de outras empresas que utilizam o
serviço. É usado principalmente para pequenas empresas, e que não rodam aplicações
complexas – geralmente não excedem os 10 gigabytes.
Servidor dedicado - Este é um tipo de servidor onde se aluga um servidor físico numa
empresa de web hosting. Nestes casos, o cliente tem acesso total ao servidor o que
permite que o utilizador rode toda e qualquer aplicação através dele.
Placa de rede: Dispositivo que permite ligar sistemas informáticos a uma rede de
computadores local (LAN).
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Figura 2 - Placa de rede
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Ligação por fibra óptica - por a cablagem em fibra óptica ser livre de
interferências electromagnéticas, torna a placa imune a problemas da descarga
atmosférica
Ligação sem fios (wireless) - este tipo de placa possui uma antena de
transmissão e recepção de sinal para comunicar com a estação base
Routers
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Figura 5 - Router Wireless
Os routers são dispositivos apropriados para redes complexas, que contêm grande
número de segmentos, possuindo alguns desses segmentos, diferentes arquitecturas
físicas (hardware). É um equipamento usado para fazer a comutação de protocolos, a
comunicação entre diferentes redes de computadores, provendo a comunicação entre
computadores distantes entre si. Os routers são utilizados neste tipo de redes porque
são capazes de efectuar uma boa gestão do tráfego, ou seja, são capazes de determinar
qual o melhor caminho a seguir pelos dados, entre a sua origem e o seu destino. Um
exemplo de utilização de routers ocorre na Internet: esta grande rede está repleta de
routers, os quais tentam determinar, sempre que recebem um pacote de dados, qual o
melhor caminho para enviá-los ao seu destino. Os routers devido à sua sofisticação
podem ser lentos e dispendiosos pelo que a sua utilização é mais vantajosa para grandes
organizações.
Repetidores
São utilizados para estender a transmissão de ondas de rádio, por exemplo, redes
wireless e de telefones móveis. A limitação do número de repetidores é obtida de acordo
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com o protocolo utilizado (por exemplo, no protocolo Ethernet o número máximo é de
quatro). Um sistema pode conter vários slots de cabos e repetidores, mas dois
repetidores não podem estar a mais de 2,5 km de distância, e nenhum caminho pode
atravessar mais de quatro repetidores.
Bridges
Bridges: dispositivos que permitem dividir uma rede local em duas ou interligar duas
redes.
Uma bridge ignora os protocolos utilizados nos dois segmentos que liga, já que opera a
um nível muito baixo do modelo OSI - camada 2 –ligação de dados. A bridge somente
envia dados de acordo com o endereço do pacote. Este endereço não é o endereço IP
(internet protocol) mas o MAC (media access control) que é único para cada placa de
rede. Os únicos dados que são permitidos atravessar uma bridge são dados destinados a
endereços válidos no outro lado da ponte. Desta forma é possível utilizar uma bridge
para manter um segmento da rede livre dos dados que pertencem a um outro segmento.
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isso não retransmitem frames mal formados. Um frame deve estar completamente
válido para ser retransmitido por uma bridge.
Gateways
Figura 6 - Gateway
Os gateways são dispositivos sofisticados que permitem a ligação entre sistemas com
diferentes protocolos, diferentes estruturas de formatação de dados, diferentes
linguagens, diferentes arquitecturas, etc. Basicamente, o que os gateways fazem é mudar
o formato dos dados de modo a serem compreendidos no destino.
9. Transmissão de dados
Sinais
A comunicação de dados entre duas máquinas é feita através da emissão de sinais. A
transmissão de sinais de uma máquina para outra tem que ser feita de modo a que o
receptor possa interpretar os sinais recebidos.
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Sinais analógicos
Sinais digitais
Sinais analógicos
Dizemos que uma informação é Analógica quando há uma variação contínua das suas
grandezas (brilho, som, cor, luminosidade, etc.). Tudo o que vemos, tudo o que ouvimos,
tudo o que sentimos são grandezas analógicas.
Sinal analógico: assume uma forma de sinusóide e no mesmo espaço de tempo, pode
ter mais do que dois valores.
Sinais digitais
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Sinal digital: assume um formato de onda quadrática e possui apenas dois valores num
determinado espaço de tempo (1 e 0).
Analógico ou Digital?
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Preço: com a tecnologia atual, os sistemas digitais, são regra geral, muito mais
baratos que os seus antepassados analógicos;
Qualidade: o sinal digital é extremamente fiável porque mesmo que se degrade
no percurso da transmissão, é possível incluir códigos de erros e utilizar técnicas
que permitem reconstituir o sinal original. Em termos de gravação, o sinal digital
não se degrada por cópias sucessivas ao contrário do que ocorre com as
gravações analógicas;
Funcionalidade: os sinais digitais permitem a inclusão de uma variada gama de
serviços ou de opções adicionais que seriam difíceis ou mesmo impossíveis de
obter com sinais analógicos (encriptação, multiplexagem, interatividade, pay-per-
view, etc.);
Modularidade: possibilidade de construção de grandes sistemas por meio de
módulos independentes, com fácil comunicação entre eles, e com possibilidade
de serem controlados e configurados à distância.
A tendência atual é para a generalização da utilização dos sinais digitais. Porém,
enquanto existirem redes analógicas na interligação de computadores e de redes, há que
ter em conta a conversão dos sinais digitais para analógicos e vice-versa. Para isso usam-
se técnicas de modulação e demodulação.
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Figura 10 - Modem
Existem diferentes tipos de modems, consoante o tipo de ligação, adequados para que a
modulação e a demodulação sejam realizadas adequadamente.
Tipos de modems:
Internos – ligados no interior do computador, encaixam nos slots de expansão
da motherboard
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Figura 11 - Modem interno
Binário (base 2)
Octal (base 8)
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Sistemas Decimal
Tal como referido, o sistema Decimal é o sistema mais utilizado pelos seres humanos,
normalmente para indicar quantidades, e é constituído por dez
algarismos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9.
No sistema decimal cada algarismo tem um valor posicional, ou seja, cada algarismo tem
um peso de acordo com a sua posição na representação do valor.
Sistema Binário
O sistema binário é o sistema mais utilizado por máquinas, uma vez que os sistemas
digitais trabalham internamente com dois estados (ligado/desligado, verdadeiro/falso,
aberto/fechado). O sistema binário utiliza os símbolos: 0, 1, sendo cada símbolo
designado por bit (binary digit).
Sistema Octal
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Sistema Hexadecimal
12. Transmissão via porta série, paralela, USB, IEEE 1394, sem fios e
FDD
Porta Série
Transmissão síncrona
o Um bit transmitido a cada pulso de clock
o Caracteres back−to−back
Transmissão assíncrona - Utiliza Start bit para sinalizar o início de cada carater
Modo Simplex
Modo Duplex
Modo Half−duplex
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Porta Paralela
Firewire (IEEE−1394)
Wireless
Redes sem fio são redes de comunicação entre dispositivos informáticos, como por
exemplo, computadores, telefones VoIP, impressoras, sem recurso à utilização de cabos
para fazer a interligação desses dispositivos. Para estabelecer essa interligação são
utilizadas radiofrequências ou infravermelhos. A sua utilização vai desde o uso de
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equipamentos de conversação como walkie-talkies até à utilização de satélites artificiais,
sendo a sua utilização mais comum para redes de dados entre computadores pessoais,
possibilitando dessa forma uma maior mobilidade e facilidade para aceder às redes de
dados como por exemplo a Internet.
As redes sem fio são classificadas essencialmente pela sua área de abrangência:
Sendo as redes sem fio utilizadas por vários utilizadores em simultâneo existem regras
para que esta coabitação “pacífica” possa ocorrer, de modo a que os vários utilizadores
da rede a utilizem sem chocarem entre si, chamasse a essas tecnologias, tecnologias de
acessos múltiplos.
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Poderão ser consideradas três classes de acessos múltiplos:
O WI-FI é a tecnologia por excelência para redes WLAN, regulamentada pelo IEEE
802.11. Essencialmente a função de uma rede WI-FI será a substituição dos cabos
Ethernet, normalmente utilizados para ligação entre equipamentos numa rede de dados
LAN. Essa ligação poderá ser efectuada em modo AdHoc, ou seja ponto a ponto, ou em
modo Infrastructure que já utiliza equipamentos emissores (Access Point)
possibilitando desta forma que vários utilizadores utilizem a rede em simultâneo
partilhando informação entre si.
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Sendo esta uma tecnologia sem fios, a questão da segurança terá um papel essencial em
qualquer implementação. Para aumentar essa segurança foram criados standards
adicionais ao protocolo de forma a permitir aumentar esses factores. Em relação à
segurança existem essencialmente três níveis de segurança numa rede:
13. Conclusão
Neste manual foram abordados os conceitos fundamentais do módulo tipologias de rede
onde abordamos os principais conceitos de rede de computadores, a sua constituição, os
seus tipos e componentes. A evolução nesta área é brutal, sendo a tecnologia atualizada
constantemente. Contudo, com este manual podemos obter os conceitos básicos que são
sempre fundamentais no estudo desta temática ao longo da vida.
14. Bibliografia
http://www.ece.ufrgs.br/~fetter/proc/ports.pdf
http://www.safebit.pt/sites/default/files/PDF/Redes%20sem%20Fio.pdf
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