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C 364
MANUAL DE FORMAÇÃO
UFCD 0761
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ÍNDICE
Objetivos:
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
(OS CAPÍTULOS DEVERÃO SEGUIR OS MÓDULOS OU TEMÁTICAS DO CURSO)
• Faturação
• Gestão de vendas e clientes
• Gestão de compras e fornecedores
• Gestão de pessoal e salários
• Gestão de stocks
• Contabilidade geral
• Outras aplicações informáticas de gestão de dados
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O QUE É A GESTÃO ADMINISTRATIVA?
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1. FATURAÇÃO
Grande parte das vezes, as melhores decisões vêm reforçar os valores da vossa empresa! Mas
como é que podem aumentar a probabilidade de isto acontecer? Uma estratégia possível é
tentarem um exercício simples antes de tomarem uma decisão que vá afetar
irremediavelmente a vossa empresa: testem todas as opções.
Imaginem que estão a fazer uma apresentação e que a audiência para quem estão a falar vão
ser as pessoas mais afetadas pela vossa decisão. Ouçam cada uma das opiniões e pensem como
justificariam a vossa escolha! O que diriam especificamente sobre cada uma das opiniões
recebidas? O que poderiam afirmar, com genuína convicção, para persuadir as pessoas a
acreditarem que a vossa opção seria a melhor? Contem, em todos as fases, com a ajuda de um
software que vos dê apoio na tomada de decisões e vos facilite o acesso a dados e informações
em tempo real!
FAT U R A Ç Ã O E L E T R Ó N I C A : O Q U E É ?
Uma fatura eletrónica é semelhante a todas as
outras, com a diferença de ser assinada
eletronicamente. E essa assinatura digital é
utilizada como identificação da autoria de
documentos eletrónicos, tendo a mesma validade
dos documentos assinados em papel. Através de
um software de faturação eletrónica, podem
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emitir, assinar e enviar faturas facilmente: vossas ou dos vossos clientes e fornecedores.
A assinatura eletrónica nas faturas é feita através do software de faturação pelo qual a mesma
foi emitida, desde que tenha a opção de emissão de faturas eletrónicas.
Para garantir a validade e viabilidade das assinaturas eletrónicas nas faturas, devem utilizar
um software de faturação certificado para esse efeito.
Enquanto empresa:
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▪ O processo de emissão e envio de faturas torna-se ágil, simples e flexível;
▪ Através dos agendamentos, podem programar o envio das faturas que já sabem que
vão acontecer e esperem apenas para receber as notificações de pagamento.
Enquanto clientes:
As vantagens para os dois lados? Uma fatura electrónica garante a autenticidade da sua origem
e a integridade do conteúdo, mediante uma assinatura digital colocada no momento em que é
transformada em PDF. A lei afirma claramente que uma fatura eletrónica tem o mesmo
valor legal do que uma fatura em papel.
A solução de gestão global para média e grandes empresas – Sage X3 – vai adicionar uma nova
funcionalidade ao seu serviço. Esta nova funcionalidade trará uma revolução à vossa forma de
comunicar, quer com os vossos clientes, quer com a Autoridade Tributária.
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Com Sage X3 vão, agora, poder enviar faturas eletrónicas de forma automática e simples. E
quais são as novas utilidades desta solução?
▪ Vai ser possível selecionais quais os clientes para os quais pretendem enviar a fatura
eletrónica e vão poder configurar o layout dessa fatura.
Ao utilizarem O SOFTWARE poderão usufruir desta nova funcionalidade da solução que será,
acima de tudo, uma forma de ganharem eficiência sem estarem preocupados em enviar a
fatura em papel para os vossos clientes, bem como o facto de ser cancelado o processo
periódico de geração do SAFT e respetivo upload no site.
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A Dale Carnegie em conjunto com Jeffrey Gitomer e outros parceiros tem vindo a
desenvolver know-how no apoio a organizações com estes processos.
É inegável que a pressão sobre a área comercial aumentou significativamente nos últimos
anos por vários motivos, crise, mudança ocorrido no papel do vendedor introdução de
tecnologia na venda, evolução do conhecimento por parte do cliente, etc. Todas estas
mudanças implicam que pessoas, processos e tecnologia não possam ser disassocionadas,
não é possível melhorar a rentabilidade e produtividade de pessoas, sem se otimizar os
processos e se usar tecnologia; de nada adianta a tecnologia sem processos eficientes e
sem pessoas; para quê otimizar o processo se não aumentarmos a eficiência através do
recurso à tecnologia e a pessoas empenhadas em melhorarem continuamente o processo.
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Isto coloca as empresas perante um dilema, em quê investir primeiro? A resposta a esta
questão não é linear, nem é a mesma para todas as empresas, é necessário analisar caso a
caso, partindo dos resultados que se querem atingir e do estado atual. Na maior parte dos
casos chegam-se a soluções com desenvolvimentos nos três eixos, ainda que, a diferentes
graus.
Diga-nos onde quer chegar e partindo do 'gap' onde estamos vs onde queremos estar,
desenharemos uma solução totalmente adaptada à sua empresa!
FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
Como aumentar as vendas?
O aumento das vendas deve ocorrer através da capacidade da empresa captar não só
novos clientes, como essencialmente fidelizar os atuais clientes.
Diversos estudos conduzidos quer por académicos, quer por gestores apontam no sentido
que é mais dispendioso captar novos clientes, do que fidelizar os clientes atuais. Bem
como, em média a lealdade de um cliente vale 10 vezes mais o preço de uma simples
compra.
Quais os principais aspetos que contribuem para a fidelização dos seus clientes?
Qual a influência da satisfação na fidelização dos seus clientes?
Qual a influência do valor percebido na fidelização dos seus clientes?
Que avaliação fazem os seus clientes da qualidade do serviço prestado? Que
aspetos da qualidade do serviço devem ser alvo de melhorias? Será que um serviço
com mais qualidade implica clientes mais satisfeitos e fiéis? Em que medida?
Até que ponto é importante uma boa imagem da sua marca para ter clientes
satisfeitos e fiéis?
O grau de fidelização depende da localização geográfica, antiguidade, volume de
compras, sector de atividade dos seus clientes?
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GOSTAVA DE TER RESPOSTA A ESTAS QUESTÕES?
Ajudamos as organizações a identificarem com clareza o que pretendem atingir nesta área
de vendas e gestão de canal ou cliente e implementamos projetos focados nesse âmbito.
Esta relação gera factos de ação – reação que dificultam a sistematização de processos e
que exigem, para o seu cumprimento, o desenvolvimento de competências interpessoais
dos intervenientes.
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3. GESTÃO DE COMPRAS E
FORNECEDORES
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O ciclo de compras
Ciclo de Compras
Quantidade
Preço
Funcional
A exigência funcional é a categoria mais importante por ser aquela que regula as
outras exigências. No que diz respeito ao produto, a alienação da sua forma com o
seu desempenho revela dificuldades para uma prospeção de sucesso, isto porque o
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mesmo passará pela satisfação a níveis estéticos ou práticos por parte do cliente.
Destaca-se ainda a interligação existente entre a funcionalidade e a qualidade para
que o produto tenha êxito no mercado. Com vista à obtenção de qualidade, o
planejamento surge como principal fator por tratar do projeto, produção e
utilização do produto. Posto isto, o produto é então avaliado qualitativamente pelo
consumidor final.
GESTÃO DE FORNECEDORES
A temática em questão tem retido a atenção de muitos investigadores nos últimos
anos. Uma parte deles realça o impacto que os fornecedores têm no desempenho de
uma empresa de retalho ou manufaturação, não só em termos de custos, mas também
em termos de qualidade, tempo, inovação e sustentabilidade. Em consequência disto,
os departamentos de aquisição têm vindo a elevar o seu nível de importância nas
empresas e o seu papel passa de transacional a estratégico, incluindo a gestão ativa
das relações com os fornecedores (Luzzini et al. 2014).
Seleção de Fornecedores
A seleção de fornecedores é a chave para o sucesso da fase de sourcing ou procurement
estratégico e representa a melhor oportunidade para as empresas de reduzir custos
relativos à cadeia de abastecimento (Pal et al. 2013).
Para que haja uma adequada seleção do fornecedor, há que realçar que existem quatro
grandes etapas inter-relacionadas que é necessário cumprir (De Boer et al. 2001). Na
figura 5 é apresentado um esquema, desenhado por De Boer et al. (2001), que
especifica cada uma destas fases.
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É importante realçar que para fazer uma formulação assertiva do problema será
necessário ter definido qual é a tipologia de compra, isto é, se é uma primeira compra,
uma recompra sem alterações ou uma recompra com alterações. A tabela 1,
desenvolvida por De Boer et al. (2001), mostra uma esquematização do adequado
enquadramento de uma empresa em cada uma das 4 fases do processo de seleção,
consoante o tipo de compra a efetuar.
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Recompra Recompra
1ª Compra com sem Recompra sem
alterações alterações alterações (artigos
(artigos de estratégicos/bottlene)
rotina)
- Usar mais ou
- Usar menos
Formulação fornecedor ou fornecedores? - Utiliza-se o
- Como lidar com o
do não? mesmo
fornecedor?
Problema - Usar fornecedor?
fornecedores
diferentes?
- Usar
Não há - Usar histórico de
histórico de histórico de informações - Existe histórico de
informações informações sobre informações sobre
sobre estes sobre fornecedores fornecedores, mas
Formulação
fornecedores fornecedores poucos selecionados
dos
-Analisar
Critérios
- Não há -Analisar critérios - Analisar critérios
critérios critérios utlizados utlizados
anteriormente utlizados anteriormente anteriormente
usados anteriormente
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Logicamente que as primeiras compras são as mais complexas, devido ao maior nível de
incerteza. Não existe histórico sobre o leque de fornecedores disponível nem critérios
utilizados anteriormente. Nestes casos, o mais comum é fazer uma análise quantitativa de
comparação entre os fornecedores, nomeadamente, preço de venda, custo logístico e datas
de entrega. As recompras com alterações requerem uma procura maior de entre os vários
fornecedores disponíveis, de forma a conseguir alterar a compra, conforme os requisitos
necessários. No entanto, os critérios de seleção não devem ser alargados devido às já
conhecidas necessidades do artigo. No caso das recompras de artigos de rotina sem
alterações, pelo facto de estes produtos serem de fácil produção e manuseamento, as
empresas compradoras devem fazer um procurement mais diversificado de forma a
encontrar os fornecedores com as melhores propostas, mas com critérios de seleção pouco
alargados. Por fim, as recompras de artigos estratégicos ou artigos bottlenecks, por serem
produtos de difícil produção e aquisição, as empresas compradoras devem estabelecer as
formas mais adequadas de lidar com os fornecedores, procurando manter com estes uma
relação estável (De Boer et al. 2001).
Avaliação de Fornecedores
Apesar da seleção do fornecedor ser, por si só, uma tarefa de complexidade elevada e
exigente, a decisão torna-se ainda mais complicada quando o objetivo é construírem-
se parcerias de longa duração (Talluri e Sarkis 2002). Para tal, a avaliação dos
fornecedores torna-se uma tarefa essencial para uma empresa que tenha como objeto
do planeamento estratégico fazer este tipo de parcerias. Entenda-se por avaliação de
fornecedores a fase em que o comprador classifica os fornecedores através de critérios
previamente definidos (Beil 2010). Esta classificação permitirá a uma empresa
identificar quais os potenciais fornecedores a propor estas parcerias e quais as áreas
de risco - fornecedores a eliminar ou a propor alterações. Apenas os primeiros serão
monitorizados através de critérios de avaliação (Luzzini et al. 2014). Para que uma
avaliação seja competente, é lógico que os fatores utilizados na seleção do fornecedor
sejam os principais critérios utilizados na fase de avaliação. Segundo uma análise a
setenta e seis empresas desenvolvida por Beil (2010), os critérios mais usados foram o
preço, a qualidade e o tempo de entrega. No entanto, outros critérios são utlizados,
como é o caso da flexibilidade, consistência, segurança, sistemas de informação e
comunicação, status financeiro e capacidade de inovação.
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É difícil escolher a forma mais adequada de selecionar e avaliar fornecedores. Todavia, o
mais importante é desenvolver o método mais adequado a cada empresa, para uma
seleção assertiva do fornecedor (Chen et al. 2006).
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4. GESTÃO DE PESSOAL E
SALÁRIOS
GESTÃO DE PESSOAS
Gestão de Pessoas é o departamento dentro da empresa, responsável por administrar
e gerir o capital humano, também conhecido como Departamento Pessoal. Podemos
dizer que é o coração da organização, pois todos os processos pessoais de todos os
colaboradores passam por essa área.
Uma empresa é feita de pessoas e elas que irão garantir o sucesso ou falta dele dentro de
uma corporação, pois de nada adianta você ter todo o dinheiro do mundo para investir em
algo se não há investimento o suficiente nos talentos que irão te ajudar a alcançar o
patamar que você tanto deseja. Fazer a Gestão de Pessoas é uma garantia de que todas as
necessidades dos funcionários da empresa serão atendidas e de que os mesmos estarão
dentro dos cargos que têm a capacidade estarem. Se você não conseguir ter esse controle,
provavelmente terá problemas em gerir seu time, o que pode gerar conflitos internos, alta
rotatividade de pessoas e, consequentemente, a baixa lucratividade e cancelamento de
contratos da corporação.
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Qual a importância da Gestão de Pessoas dentro de uma empresa?
GESTÃO DE SALÁRIOS
O que é a Gestão de Salários?
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profissional dentro da empresa, baseado nas perspetivas de aproveitamento interno
através da ocupação de outros cargos;
– Aumentar o grau de comprometimento dos funcionários em relação à empresa e a
satisfação com os ganhos e perspetivas de ascensão interna;
– Promover a transparência nas negociações salariais entre colaboradores e empresa;
– Tratar a remuneração dos funcionários de forma mais profissional e menos pessoal.
– Diagnóstico organizacional;
– Reestruturação de funções;
– Problemas de atração e de retenção de talentos;
– Demandas originadas da investigação do clima organizacional;
– Insatisfação dos colaboradores em relação aos cargos e salários praticados;
– Normatização e organização das relações de trabalho entre a organização e seus
colaboradores;
– Adequação da empresa às tendências atuais em gestão de pessoas;
– Promoção e reconhecimento do desenvolvimento das pessoas na organização.
Resultados Esperados
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5. GESTÃO DE STOCKS
O que são Stocks?
Tipos de Stocks
Stock corrente (também conhecido como stock cíclico ou do tamanho do lote) - é o stock
adquirido e mantido às
necessidades para que as encomendas possam ser feitas em lotes de modo a reduzir os
custos de encomenda e de posse,
obtendo descontos de quantidade.
• Stock de segurança - é o stock mantido em reserva para prevenir as incertezas da oferta
e da procura, de modo a evitar a
rutura do stock.
• Stock de antecipação (stock sazonal ou stock de estabilização) - é um stock acumulado
para fazer face aos picos de procura
sazonal, greves, períodos de encerramento para férias ou deficiências na capacidade de
produção.
• Stock em trânsito ou de produtos em curso de fabrico - é o stock posto em trânsito para
compensar o tempo que o material
leva a chegar como matéria-prima, a percorrer o processo de produção e que leva a
entregar o produto acabado.
Externamente, este stock encontra-se em camiões, navios e carruagens.
• Stock de dissociação - é o stock acumulado entre atividades ou fases dependentes de
forma a reduzir a necessidade de
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operações sincronizadas. Esta é uma forma de isolar uma fase do sistema das outras fases,
havendo, portanto, maior
independência entre diferentes fases. Por conseguinte, este stock serve de facilitador no
sistema de fornecimento-produção distribuição, protegendo-o de utilização/desgaste
excessivo.
Nos custos de gestão de stocks temos três dos custos mais importantes e esses são:
Custo de aprovisionamento – são relativos ao processo da encomenda, que tem custos
associados à inspeção, à
transferência do material encomendado e aos custos da produção.
Custos de capital - São influenciados pelo nível de serviço que se pretende oferecer e
apresentam uma parte
significativa do custo total de posse de stock. Muitas vezes estima-se uma taxa que reflicta
o custo de oportunidade
do capital para avaliar o investimento em stock.
Custos de posse - são os custos relacionados diretamente com a manutenção de stocks que
poderão ser de impostos,
deterioração, seguros, custos de capital, entre outros.
Custos de rutura - são custos que surgem quando não existe
material disponível para satisfazer pedido do cliente. Com
isso, são gastas mais horas de trabalho para a elaboração de
novos pedidos, bem como, pode levar à perda do cliente.
Custos do espaço de armazenagem - Incluem todas as
exigências de armazém das várias categorias de produto
Por exemplo: espaço, estantes, armazéns, prateleiras etc. (São
sobretudo custos fixos).
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Custos associados ao risco - Referem-se aos produtos de longo tempo (exemplo:
amadurecimentos) e à possibilidade de danos físicos que impossibilitem a sua venda
(exemplo: danos no manuseamento). Esta componente tem um peso muito elevado nos
produtos hortofrutícolas frescos ou minimamente processados, especto que leva a que
muitas vezes o seu preço inicial seja elevado de forma a cobrir reduções de preço,
inevitáveis à medida que os produtos perdem capacidade de venda.
Os custos indiretos relativos a questões logísticas prendem-se ao papel dos stocks dentro e ao
longo da cadeia de abastecimento:
Risco do negócio - Referem-se ao risco associado ao nível de stock ao longo de toda a
cadeia de abastecimento – stock em excesso eleva os custos diretos; stock insuficiente não
permite satisfazer a procura (perda de vendas e redução do nível de serviço prestado). Há
que encontrar um nível de stock que permita, por um lado, reduzir o investimento e, por
outro, satisfazer o nível de serviço a clientes, minimizando o risco de perda de vendas;
Custo de oportunidade - Refere-se ao custo associado ao investimento de capital em stock
e não em outras alternativas; Aumentos incrementais na estrutura de custos - Custos que
decorrem de aumentos de capacidade de armazenamento por via da manutenção de níveis
de stock muito elevados.
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Controlo de Stocks
Controlo de Stocks é uma área muito importante de uma empresa. Pois pretende prever a
quantidade que será necessário comprar no próximo pedido, para além de fornecer
informações úteis sobre as vendas. O principal objetivo do controlo de stocks é otimizar o
investimento, aumentando o uso eficiente dos meios internos de uma empresa e
minimizar as necessidades
de capital investido.
O stock de segurança é determinado diretamente através de previsões para proteção
quando se atingem valores de procura superior ao esperado. As principais variáveis a ter
em conta são a procura e o tempo de aprovisionamento para o prazo de entrega. Também
é importante referir a relação exata entre o aumento de stocks e o stock de segurança:
Aumento dos custos de rutura e dos níveis de serviço;
Diminuição dos custos de posse;
variações na procura;
Maiores variações no prazo de entrega.
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6. CONTABILIDADE GERAL
• Conceito
A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação que registra os eventos que
alteram o património de uma entidade, destinado a prover seus utilizadores com
demonstrações e análises de natureza patrimonial, econômica e financeira. A
Contabilidade possui metodologia especialmente concebida para captar, registrar,
acumular, resumir e interpretar situações que alteram o património de entidades. Há
muito, já deixou de ser uma ferramenta para apenas atender às exigências do fisco,
constituindo-se de uma ferramenta indispensável na tomada de decisões pelos seus
utilizadores diversos.
Contabilidade é uma ciência social que tem por finalidade registrar, controlar e
interpretar os eventos que alteram o PATRIMÓNIO de uma ENTIDADE, com o objetivo
de FORNECER INFORMAÇÕES aos seus UTILIZADORES.
Objeto da Contabilidade
O objeto da Contabilidade é o PATRIMÓNIO das entidades. Para a Contabilidade,
património é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade.
Finalidade da Contabilidade
A Contabilidade tem como finalidade FORNECER INFORMAÇÕES aos seus utilizadores,
por meio do registro, controle e interpretação dos eventos que alteram, qualitativa e
quantitativamente, o património das entidades. As informações fornecidas pela
Contabilidade permitem a realização de CONTROLE e PLANEJAMENTO. O controle é o
processo pelo qual a alta administração verifica se as diretrizes e políticas por ela
definidas e ou pelos sócios da entidade estão sendo seguidas. O planejamento é o
processo pelo qual a alta administração e os sócios da entidade decidem quais ações
serão tomadas para o futuro, considerando um segmento ou toda a empresa.
Utilizadores da Contabilidade
As informações geradas pela Contabilidade podem ser objeto de análise de grande
variedade de UTILIZADORES, internos ou externos às entidades, com interesses,
conhecimentos e objetivos diversos. Os utilizadores podem apresentar interesses
variados, razão pela qual as informações contábeis devem ser suficientes para a
adequada avaliação da situação patrimonial e financeira, e das mutações sofridas pelo
património. Os principais utilizadores da Contabilidade são: . Sócios ou proprietários
(utilizadores internos) – avaliam o desempenho da administração e a rentabilidade de
seus investimentos; . Investidores (utilizadores externos) – avaliam os riscos e
oportunidades de negócios; . Fornecedores (utilizadores externos) – avaliam as
condições financeiras da empresa e, assim, podem decidir se irão fornecer
mercadorias e serviços; . Clientes (utilizadores externos) – avaliam se os fornecedores
poderão ser os parceiros ideais; . Empregados (utilizadores internos) – avaliam a
continuidade da empresa, a capacidade de pagar salários, oportunidades e condições
de negociar salários, se a participação nos lucros foi devidamente calculada etc.; .
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Governo (usuário externo) – importante usuário das informações contábeis, pois,
principalmente, verifica se a empresa está em dia com suas obrigações tributárias; .
Instituições financeiras (utilizadores externos) – avaliam se a entidade tem capacidade
financeira e patrimonial para realizar operações de crédito; . Concorrentes
(utilizadores externos) – avaliam a capacidade financeira e de negócios de uma
entidade concorrente; . Administradores (utilizadores internos) – são os que
demandam por informações contábeis com maior frequência e profundidade. As
informações contábeis subsidiam a tomada de decisões e permitem avaliar as
atividades da entidade.
Aplicação da Contabilidade
Portanto, são vários os utilizadores da Contabilidade, externos ou internos às
entidades, com necessidades e objetivos diferentes ao analisarem as informações
contábeis. Um usuário pode necessitar de informações contábeis que permitam avaliar
o desempenho da administração, outro pode necessitar de informações que permitam
avaliar a regularidade fiscal e tributária da entidade, outro de informações que
permitam avaliar os riscos de se emprestar ou aportar recursos em uma entidade.
• TÉCNICAS CONTÁBEIS
A Contabilidade estuda e controla o património das entidades por meio das TÉCNICAS
CONTÁBEIS, que podem ser assim apresentadas:
Escrituração
Os eventos que alteram o património das entidades e que, consequentemente, são
captados, estudados e avaliados pela Contabilidade devem ser registrados. A
escrituração é o registro desses eventos em livros (impressos ou eletrônicos)
apropriados, revestidos de formalidades intrínsecas e extrínsecas que assegurem a
confiabilidade e tempestividade dos fatos contábeis. Estudaremos mais
detalhadamente a escrituração contábil em capítulo específico.
Auditoria
Constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de
parecer sobre a adequação das demonstrações financeiras, consoante os Princípios de
Contabilidade e a legislação societária.
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Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem um auditor a
obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião
sobre as demonstrações financeiras.
7. OUTRAS APLICAÇÕES
INFORMATICAS PARA A GESTÃO
DE DADOS
“A evolução da sociedade atual não é motivada pela força nem pela energia, mas sim
pelo domínio da informação.”
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• Considerada a melhor e mais divulgada ferramenta de gestão…
• Cálculo, análise e apresentação de dados…
• Cálculos matemáticos, lógicos, estatísticos; financeiros…
• Criação de gráficos para apresentação de dados e cálculos…
• Vertentes orçamental, financeira, projetos e património…
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Análise financeira com Excel
Análise do desempenho financeiro de uma empresa a partir das suas
Demonstrações Financeiras. Com os dados do Balanço e da Demonstração de
Resultados, obtêm‐se automaticamente o cálculo da demonstração dos fluxos
de caixa, os rácios financeiros e o cálculo do valor da empresa.
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Plano de Negócio (IAPMEI – Finicia)
Cálculo da viabilidade de planos de negócio e respetivo investimento (VAL e
TIR), permitindo avaliar e simular visual e automaticamente o projeto/empresa.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://pt.slideshare.net/VitorGonalves9/ferramentas-informticas-para-a-gesto-
excel
https://pt.slideshare.net/nihomue/apontamentos-de-contabilidade-geral-1-ano
http://intelectusconsultoria.com.br/servicos/gestao-de-cargos-e-salarios/
CONCLUSÃO
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