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TEMA

Informática Arquitetura de Computadores

MÓDULO

UFCD 0749 - Arquitetura de Computadores

0749_DN_01

Formadora: Bárbara Alves Ambrósio

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ÍNDICE
1. Introdução................................................................................................................................................... 3
2. Terminologias ............................................................................................................................................. 8
2.1. Hardware .................................................................................................................................................... 8
2.2. Software ..................................................................................................................................................... 9
3. Tipo de computadores ................................................................................................................................ 9
3.1. PC (computador pessoal) ......................................................................................................................... 10
3.2. Desktop .................................................................................................................................................... 10
3.3. Computador portátil .................................................................................................................................. 10
3.4. PDA .......................................................................................................................................................... 11
3.5. Workstation............................................................................................................................................... 11
3.6. Servidor .................................................................................................................................................... 11
3.7. Minicomputador ........................................................................................................................................ 11
3.8. Mainframe................................................................................................................................................. 11
3.9. Supercomputadores ................................................................................................................................. 11
4. A unidade central de processamento ....................................................................................................... 12
5. Periféricos de entrada, saída e entrada e saída ....................................................................................... 14
6. MotherBoards ........................................................................................................................................... 16
7. Tipos de Processadores ........................................................................................................................... 21
8. Memórias e a sua utilidade: RAM, ROM e CACHE .................................................................................. 29
9. O papel do disco rígido............................................................................................................................. 31
9.1. Estrutura ................................................................................................................................................... 32
9.2. Funcionamento ......................................................................................................................................... 33
9.3. Modo bloco ............................................................................................................................................... 34
9.4. Modo 32 bits ............................................................................................................................................. 35
9.5. Características técnicas ........................................................................................................................... 36
10. O que são as portas de comunicação TCP e UDP ?................................................................................ 36
11. Introdução à noção de bus ....................................................................................................................... 37
11.1. Características de um bus ........................................................................................................................ 37
11.2. Subconjuntos de bus ................................................................................................................................ 38
11.3. Os principais bus ...................................................................................................................................... 38
12. As avarias mais comuns no computador .................................................................................................. 39
12.1. Avarias mais comuns................................................................................................................................ 39
13. Webgrafia ................................................................................................................................................. 42

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1. Introdução

Observamos uma atuação cada vez maior dos computadores nas diversas atividades do nosso dia-a-dia, como as operações
bancárias, as telecomunicações e o manuseio de muitos aparelhos eletrodomésticos são exemplos claros das facilidades
trazidas pela utilização dos computadores, isto sem falar em aplicações mais clássicas, como os sistemas de reservas de
passagens aéreas e a previsão meteorológica.
A evolução da informática foi caracterizada pelo desenvolvimento de computadores com características diversas, traduzidas
pelos diferentes parâmetros, cada vez mais conhecidos da maioria de usuários de computador: a CPU adotada, a capacidade
de memória, a capacidade do disco rígido, a existência de memória cache e outros menos conhecidos. A definição destes
parâmetros e a forma como os diversos componentes de um computador são organizados, define aquilo que é conhecido por
arquitetura de computador e vai determinar aspectos relacionados à qualidade, ao desempenho e à aplicação para a qual o
computador vai ser orientado.
A população tem a cada dia que passa maior acesso aos novos computadores, com preços baixos devido a alta concorrência
entre os fabricantes. Isso não significa que os micros fabricados hoje tenham melhor qualidade ou maior vida útil, sendo
proporcionalmente o inverso das décadas de 80 e 90, onde os custos eram altíssimos, pouquíssimas pessoas tinham acesso
aos computadores, porém, eram equipamentos com longa vida útil e excelente qualidade, para época. Falava-se em 18 meses
entre o lançamento de uma tecnologia e outra. Já hoje, a cada 72 horas os lançamentos são renovados.
Com a aceleração no desenvolvimento de novas tecnologias, também cresce rapidamente o descarte de lixo tecnológico, o
que acarreta em um impacto ambiental incalculável. Apesar de 80% dos materiais usados para a montagem de hardwares ser
reciclável, não estamos nem perto de dar conta da reciclagem de todo este material, que apesar de ultrapassado, ainda pode
ser utilizado em inúmeras funções, antes de virar sucata.
Nas últimas décadas, diversos aspetos da nossa vida têm sofrido grandes transformações e, sem dúvida, os computadores e
a moderna tecnologia da informática cumprem um papel decisivo nessas transformações.

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Há alguns anos, uma viagem à lua, teleconferências, levantamentos de dinheiro fora do horário dos bancos, sofisticados
exames clínicos e robôs que constroem outras máquinas eram, na mais otimista das hipóteses, temas de livros de ficção
científica, possíveis apenas num futuro ainda distante.
Hoje, podemos constatar o avanço tecnológico em diversas áreas como: medicina, telecomunicações, transportes, educação,
etc. Sem dúvida, esta tecnologia permitirá que novos progressos venham a ser conquistados, em prazos cada vez mais curtos,
alterando ainda mais os nossos hábitos e a organização social, transformando o FUTURO em PRESENTE. Para
compreendermos melhor essa transformação, é necessário conhecermos o processo através do qual a informática se
desenvolveu, e a trajetória do computador, até chegar ao microcomputador atual.
Nos dias de hoje, graças ao desenvolvimento dos computadores e da tecnologia da informação, essa ficção futurista tornou-
se realidade no nosso dia a dia.
A informática que torna a informação automática não deve intimidar e tão pouco iludir. A informação automática e os
computadores foram criados para resolver problemas e auxiliar as pessoas.
Os primeiros instrumentos que o ser humano utilizou para facilitar os cálculos foram, sem dúvida, os dedos das mãos. Essa
"ferramenta" era suficiente para a época, pois as operações aritméticas a serem efetuadas eram muito simples.

Com a evolução da sociedade em que vivia, o homem deparou-se com situações que envolviam cálculos cada vez maiores e
complexos. Dessa necessidade surge o primeiro instrumento criado especialmente para auxiliar a realização dos cálculos: o
Ábaco.

Na continuidade das invenções, seguem ainda: em 1642 a Pascaline, máquina de cálculos de Pascal, que era capaz de somar
e subtrair por meio de engrenagens mecânicas.

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Em 1671 a máquina de calcular de Leibnitz, que adicionou à máquina de Pascal os recursos de multiplicação e divisão.

Outro inventor importante nesse processo de evolução, foi Charles Babbage, que em 1823 projetou a "máquina diferencial" e
em 1834 a máquina analítica; embora elas não tenham sido concluídas, inspiraram uma série de equipamentos desenvolvidos
anos depois.
Por essa colaboração, foi considerado o pai dos computadores.
Em 1880 Herman Hollerith criou uma máquina para tabular o censo nos EUA. O sucesso com os resultados obtidos, levou
Hollerith a procurar generalizar o uso dela para aplicações comerciais.

Posteriormente seria criada a International Business Machines Corporation, a IBM, conhecida até hoje.

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Em 1906 nasce a eletrónica moderna que possibilitou o processamento, a comunicação e o armazenamento de dados, o que
antes era pouco viável através do mecanismo eletromecânico. Neste ano, Lee De Forest, engenheiro americano, inventa a
válvula eletrônica.

O primeiro grande computador eletrónico apresentado em 1946, foi o ENIAC. Funcionava com 18.000 válvulas eletrónicas,
pesava 30 toneladas e tinha o tamanho de uma sala com 180 m2. Foi projetado durante o curso da segunda grande guerra.

O transístor em 1947, viria causar o verdadeiro salto na eletrônica, substituindo a válvula; uma verdadeira revolução. Deve-
se a ele através da miniaturização dos componentes eletrônicos, o surgimento dos primeiros computadores científicos e
comerciais.

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Na década de 60, foi criado o microprocessador, o "cérebro" do microcomputador, que também é chamado de CHIP. Este é
uma pastilha de silício, que concentra em si todos os componentes eletrónicos básicos necessários ao funcionamento do
computador.

De 1970 em diante, as evoluções tecnológicas concentraram-se principalmente na procura de processos mais precisos de
miniaturização dos componentes internos dos microcomputadores. Esse processo permitiu a diminuição do peso dos
equipamentos e do seu tamanho; o aumento da capacidade de armazenamento; processamento de dados e por fim, a redução
consequente do seu custo.

O computador é uma máquina que processa informações eletronicamente, na forma de dados e pode ser programado para
as mais diversas tarefas.

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As fases do processamento são:
 Entrada de Dados (Informações iniciais)
 Processamento (Instruções)
 Saída de Dados (Resultados)

Vamos supor que solicitou ao computador somar 2 + 2. Os dados entram no computador através do teclado, são
processados pela Unidade Central e envia o resultado para o vídeo.

2. Terminologias

2.1. Hardware

No âmbito da informática, é dada a designação de hardware a todos os componentes físicos que fazem parte de um sistema
informático, incluído toda a parte física de um computador (nomeadamente os processadores, motherbord, disco rígido placas
de som, placas de vídeo, memórias, etc.) e todos os periféricos (tais como teclados, ratos, monitores, impressoras, scanners,
modems, entre outros).

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2.2. Software

O Software é uma aplicação ou programa do computador escrita numa determinada linguagem interpretável por uma
determinada máquina (o processador de um computador ou outro equipamento) e que permite executar determinadas tarefas
para as quais o software foi projetado. Estes programas são compostos por uma sequência de instruções (os comandos) e de
declarações de dados, as quais são armazenáveis num meio digital.
Os softwares podem ser classificados em três grandes grupos principais:
- Software de sistema que inclui a BIOS, o sistema operativo, e os drivers dos diferentes dispositivos. Em conjunto, o
software de sistema permite ao utilizador interagir com o computador e com os seus periféricos.
- Software de programação que que permitem ao programador desenvolver programas de computador usando diferentes
linguagens de programação e que inclui editores de texto, compiladores, depuradores, entre outros.
- Software aplicativo que se refere a programas que permitem aos utilizadores executar uma ou mais tarefas específicas,
tais como processadores de texto, folhas de cálculo, editores de imagem, gestores de bases de dados, browsers, jogos de
computador, antivírus, e muitas outras aplicações de uso específico na gestão, na ciência, na medicina, na engenharia, etc.
Ex: Windows, Word, Excel, PowerPoint, etc.

3. Tipo de computadores

Existem muitas maneiras de descrever os computadores. Embora o termo computador possa ser aplicado virtualmente a
qualquer equipamento que tenha um microprocessador, a maioria das pessoas pensa no computador como um dispositivo

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que recebe informações através de um mouse (rato) ou de um teclado, as processa e as exibe no monitor. Mas vários são
os tipos de computador e cada tipo pode ser subdividido em novos tipos.

3.1. PC (computador pessoal)

O computador pessoal (PC) define um computador projetado para uso geral de uma única pessoa. Embora
um Mac seja um PC, a maioria das pessoas relaciona o termo com sistemas
que rodam o sistema operacional Windows. Os PCs ficaram conhecidos
primeiro como microcomputadores, porque ele eram um computador
completo, mas construído em uma escala muito menor que os grandes
sistemas em uso na maioria das empresas.

3.2. Desktop

Um PC que não é desenhado para portabilidade é um computador desktop. A expectativa com os sistemas
desktop é de que você vai colocá-lo em um local permanente, como a sua
estação de trabalho no escritório ou em casa. A maioria dos desktops oferece
mais poder, mais capacidade de armazenamento e maior versatilidade por
menos custo que seus irmãos portáteis.

3.3. Computador portátil

Também chamados notebooks, os laptops são computadores portáteis que integram, em um único pacote
operado à bateria e levemente maior que um livro de capa dura, monitor, teclado e mouse
(ou trackball), processador, memória e disco rígido. A grande vantagem do laptop é que
eles dão mobilidade ao usuário sem perda de performance. Uma variação recente dos
laptops são os netbooks e os PCs ultramóveis (UMPCs).

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3.4. PDA
Os Personal Digital Assistants (PDAs) são computadores firmemente integrados que, com frequência, usam
memória flash em vez de disco rígido para armazenamento. Esses computadores
geralmente não têm teclado, mas se baseiam na tecnologia de tela sensível ao toque
para a entrada de dados pelo usuário. Os PDAs são geralmente menores que um livro
de bolso, muito leves e com bateria de duração e vida útil razoável. Uma versão
levemente maior e mais pesada do PDA é o computador de mão, ou handheld.

3.5. Workstation
O quinto tipo de computador é a workstation, ou estação de trabalho. Uma workstation é simplesmente um
desktop com um processador mais poderoso, memória adicional e capacidade melhorada
para desempenhar um grupo especial de tarefas, como desenvolvimento de jogos.

3.6. Servidor

Um servidor é um computador que foi otimizado para prover serviços para


outros computadores de uma rede. Dependendo da rede, os servidores podem ter
processadores poderosos, muita memória e discos rígidos grandes. Mas há
servidores que são computadores comuns, usados ou para redes pequenas,
ou para armazenar dados remotamente ou para uso dedicado de web sites.

3.7. Minicomputador
Outro termo raramente usado, os minicomputadores ficam entre os microcomputadores (PC´s) e os
mainframes (. Os minicomputadores são chamados hoje de servidores midrange, ou servidores intermediários.

3.8. Mainframe

Nos primeiros dias da computação, os mainframes foram computadores enormes que podiam encher uma
sala inteira ou mesmo um andar todo. Como o tamanho dos computadores
diminuiu e a capacidade de processamento aumentou, o termo mainframe caiu
em desuso, em favor do servidor corporativo. Ainda se ouve o termo ser usado,
especialmente em grandes empresas e em bancos, para descrever as enormes
máquinas que processam milhões de transações todos os dias.

3.9. Supercomputadores

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Este tipo de computador geralmente custa centenas de milhares ou até milhões de euros. Embora alguns
supercomputadores sejam um sistema de computador único, a maioria abrange
múltiplos computadores de alta performance trabalhando em paralelo como um
sistema único. Os supercomputadores mais conhecidos são feitos pela Cray
Supercomputers.

4. A unidade central de processamento

O CPU (ou chassi) do computador é o esqueleto metálico que abriga os diferentes componentes internos. As unidades
centrais/CPU tem outras utilidades como o isolamento sonoro ou a proteção contra os raios eletromagnéticos. Assim as
normas existem para garantir um nível de proteção conforme a regulamentação em vigor.

Os elementos de escolha principais de um CPU são seu fator de forma, suas dimensões, o número de lugares para os leitores,
sua alimentação, a conectividade de fachada e enfim seu design e suas cores. Assim, se no início todos os CPUs eram
parecidos, atualmente eles apresentam-se sob uma multitude de formas, as vezes mesmo transparentes para permitir aos
usuários de fazer um tuning, com ajuda por exemplo de néons.

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Bloco de alimentação
A maioria dos CPUs são fornecidos com um bloco de alimentação (em inglês power supply). A alimentação permite fornecer
a corrente elétrica para o conjunto dos componentes do computador. Nos Estados Unidos os blocos de alimentação fornecem
uma força de 110V et à 60 Hz, enquanto que na Europa a norma é 220V com uma frequência de 50 Hz, é a razão pela qual
os blocos de alimentação possui na maior parte do tempo um comutador que permite escolher o tipo de tensão correta.

O essencial é assegurar que o computador esteja bem posicionado com a boa voltagem, para evitar o risco de deteorização
dos elementos da unidade central.
O bloco de alimentação deve possuir uma potência suficiente para alimentar os periféricos do computador.
Um cuidado especial deverá ser observado com o nível sonoro da alimentação.
Fator de forma:
O fator de forma (em inglês form factor) designa o formato do lugar previsto para a placa mãe, os tipos de conectivos e seu
agenciamento. Ele condiciona assim o tipo e designa o formato do lugar previsto para a placa mãe Placa mãe que a unidade
central pode acolher.
Tamanho:
O tamanho da unidade central condiciona o número de lugares para os leitores na fachada, como o número de lugares para
discos rígidos internos. Distingue-se geralmente as seguintes categorias:
Torre grande: Trata-se das unidades centrais de tamanho grande (60 à 70 cm de altura) possuindo 4 a 6 lugares 5 » ¼ e 2
ou 3 em fachada, bem como dois ou três lugares 3 » ½).
Torre média: Trata-se de unidades centrais de tamanho médio (40 a 50 cm de altura), possuindo 3 a 4 lugares 5 » ¼ em
fachada e dois lugares 3"1/2.
Mini Torre: trata-se de unidades centrais de pequena dimensão (35 a 40 cm de altura), possuindo geralmente 3 lugares 5 »
¼ e dois lugares 3 » ½ em fachada, bem como dois lugares « 3 ½ internos.

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Barebone ou mini-PC: trata-se do pequeno formato de unidade central '10 a 20 cm de altura). A maior parte do tempo os
barbones são computadores pré-montados que embarcam uma placa mãe tendo formfactor fator de forma reduzido (SFF,
paraSmall Form Factor). Eles possuem geralmente um ou dois lugares 5 » ¼ e um lugar 3 » ½ em fachada, bem como um
lugar « 3 ½ interno.

Ventilação:
Uma unidade central contém o conjunto de eletrônica interna do computador. Ora, os elementos do computador são levados
a atingir temperaturas elevadas. Então é imperativo escolher uma unidade central que possui uma boa ventilação, quer dizer
um máximo de ventiladores, bem como de ventilação. É aconselhado escolher uma unidade central que comporta no mínimo
uma entrada de ar na frente, munida de um filtro de ar móvel, bem como de uma saida de ar na traseira.
Conectividade
Por razões evidentes de ergonomia, de mais em mais as unidades centrais propões um painel de conectores na fachada.
Estes conectores devem, para ser funcionais, serem ligados internamente com a placa mãe.

5. Periféricos de entrada, saída e entrada e saída


Periféricos de entrada:
Teclado: periférico que permite o usuário inserir dados através de diversas teclas, inclusive com combinações.
Mouse: periférico que permite o usuário posicionar uma seta (apontador) através da interface gráfica dos aplicativos. O
mouse possui 2 botões padrões, o esquerdo e o direito.
Botão esquerdo tem a função de selecionar com um clique e executar com 2 cliques.
Botão direito tem a função auxiliar e na maioria dos aplicativos aciona um menu contextual de atalhos e comandos.
Há diversos tipos de modelos, como touchpad, trackball e óptico.

Webcam: Periférico de entrada que captura imagens estáticas e em movimento. Utilizada para vídeo conferências.
Scanner: Periférico de entrada, também conhecido como digitalizador de imagens. Captura imagens impressas (foto, livros,
documentos) através da decodificação de reflexos gerados por impulsos luminosos.

Pode ser de mão ou de mesa. Usado em conjunto com um software de OCR (Optical Character Recognition)
reconhecimento óptico de caracteres, pode transformar textos impressos em arquivos editáveis.

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Scanner de mesa
Periféricos de saída
São todos os dispositivos de saída conectados externamente à placa-mãe do computador
Monitor
Impressora
Caixas de som
Monitor – Principal periférico de saída, exibe ao usuário as principais informações do sistema.

Resolução de tela: A resolução é dada pelo número de linhas horizontais por linhas verticais. O encontro dessas linhas formam
pontos chamados de pixels, que são a menor unidade visual. As configurações mais comuns são 800×600, 1024×768,
1280×1024 – para o formato padrão 4:3 (proporção) e 1280×800 e 1440×900 para formato widescreen, 16:9 (proporção). O
tamanho de uma tela é dado pelo diâmetro em polegadas, exemplo: 15″, 17″, 19″, 22″, etc.

Exemplo de resolução de tela


Periféricos de entrada e saída

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São dispositivos capazes de fornecer dados ao sistema e ao usuário no mesmo hardware. Principais exemplos:
Monitor TouchScreen
Joystick (controles de jogos) com funções de vibração e force feedback
Modem
Pendrive
Modem – Hardware que pode ser instalado no interior do gabinete ou externamente (logo, torna-se um periférico). Seu nome
vem de Modulador e Demodulador de sinais, ou seja, transforma tipos de sinais para o tráfego de dados. Um modem ADSL
(de internet de alta velocidade) é capaz de demodular o sinal analógico do telefone e modular o sinal digital do computador,
para troca de dados através do cabo do telefone. Principais exemplos:
Fax-modem
ADSL modem
Cable modem
WiFi modem

6. MotherBoards
Placa-mãe, ou motherboard, é uma placa de circuitos impressos que permite a integração e controlo de todos os componentes
e dispositivos vitais ao funcionamento de um sistema informático.
A primeira motherboard apareceu em um computador da IBM em 1982. É uma placa de circuitos impressos que consiste numa
lâmina de resina bastante fina composta por várias camadas muito finas de cobre que integram circuitos electrónicos por onde
circulam sinais eléctricos. Esta placa encarrega-se de fornecer os meios para que o processador possa comunicar com a
memória, unidades de disco rígido e em geral com qualquer dispositivo que se queira utilizar num computador. Serve como
base para a instalação dos demais componentes de um computador, como o processador, memória RAM, os circuitos de
apoio, as placas controladoras, os slots do barramento e o chipset.
De todos os componentes, a motherboard é de longe aquela que influência o rendimento do computador. Resumindo a
motherboard é onde se ligam todos os componentes de um computador e é por ela que passa toda a informação gerada.

Importância de uma Motherboard:


Para percebemos a sua real importância podemos compará-la com uma cidade de média dimensão, em termos de número
de habitantes e que para além disso tinha sido bem estruturada e bem planeada, ao nível das suas infra-estruturas (rede
viária, lojas, centro comerciais, habitações, etc.). Tal como esta cidade que possui as infra-estruturas rodoviárias (ruas,
avenidas, vias rápidas, etc.) necessárias para a ligar entre si, uma placa-mãe integra um eficaz sistema de transporte de
informação e de dados que é denominado “sistema de barramentos”.
Tal como a cidade, que utiliza um sistema de sinalização com sinais de trânsito e semáforos para que não haja acidentes de
viação, engarrafamentos e problemas com o tráfego, uma motherboard tem incorporado um sistema semelhante de forma a
garantir o fluxo de informação e de dados, sem erros, entre os diversos componentes que a integram.

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Para além de servir como suporte a todos os componentes que definem um computador, a motherboard determina algumas
características que um computador pode apresentar.

Estrutura de uma Motherboard:


Na motherboard estão inseridos a unidade central de processamento (CPU), memórias e periféricos de entrada e saída. A
motherboard constitui o suporte físico de um vasto conjunto de componentes. Comparando uma motherboards do início da
era do computador pessoal com outra actual, verifica-se que as duas possuem diversos tipos de componentes. Contudo,
apesar das diferenças que possam existir quanto ao número, formato, tipo e posicionamento de componentes, nessas duas
placas podem-se sempre ver afinidades ao nível das suas estruturas, isto porque, ambas apresentam um formato genérico
apropriado para a ligação ou integração de componentes básicos e fundamentais de um computador pessoal.

Numa motherboard podem ser identificados os seguintes componentes básicos:


Conector para o processador;
Conectores para as memórias;
Slots de expansão;
Conectores e controladores diversos;
BIOS;
Memória RAM, etc

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Tipos de Motherboard

AT

AT é a sigla para Advanced Tecnology.Trata-se de um tipo de placa-mãe já antiga. O seu uso foi constante de 1983 até
1996. Um dos fatores que contribuíram para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX fosse criado), é o espaço interno
reduzido, que com a instalação dos vários cabos do computador (flat cable, alimentação), dificultavam a circulação de ar,
acarretando, em alguns casos danos permanentes à máquina devido ao super aquecimento. Além disso, o conector de
alimentação da fonte AT, que é ligado à placa-mãe, é composto por dois plugs semelhantes (cada um com seis pinos), que
devem ser encaixados lado a lado, sendo que os fios de cor preta de cada um devem ficar localizados no meio. Caso esses
conectores sejam invertidos e a fonte de alimentação seja ligada, a placa-mãe será fatalmente queimada. Com o padrão AT,
é necessário desligar o computador pelo sistema operacional, aguardar um aviso de que o computador já pode ser desligado
e clicar no botão "Power" presente na parte frontal do gabinete. Somente assim o equipamento é desligado. Isso se deve a
uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para fazer uso do recurso de desligamento automático.
Os modelos AT geralmente são encontrados com slots ISA, EISA, VESA nos primeiro modelos e, ISA e PCI nos mais novos
AT (chamando de baby AT quando a placa-mãe apresenta um tamanho mais reduzido que os dos primeiros modelos AT).
Somente um conector "soldado" na própria placa-mãe, que no caso, é o do teclado que segue o padrão DIN e o mouse utiliza
a conexão serial. A posição dos slots de memória RAM e soquete de CPU sao sempre na mesma região na placa- mãe,
mesmo quando as placas de fabricantes são diferentes. Nas placas AT são comuns os slots de memória SIMM ou SDRAM,
podendo vir com mais de um dos padrões na mesma placa-mãe. Embora cada um destes tenha de ser utilizado
individualmente.

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ATX

O ATX (acrônimo para Advanced Technology Extended) é um padrão criado no ano de 1995 pela Intel , abordando quatro
grandes áreas de melhorias, maior facilidade de uso, melhor apoio para os atuais e futuros dispositivos de entrada e saída,
melhor suporte para atuais e futuras tecnologias de processadores e redução de custo do sistema.
O padrão ATX corrigiu vários problemas relativos a irritações de seu padrão anterior, o AT, inúmeras revisões já foram feitas
e atualmente o padrão encontra-se na versão 2.2. Hoje em dia esse formato ainda é o mais usado nos computadores pessoais
vendidos no mercado, mesmo com o lançamento do padrão BTX pela Intel em 2003, que é considerado seu sucessor.
Dentre todas as mudanças de padrão ocorridas em muitos anos, essa foi a primeira no que diz respeito a placa-mãe e
design, praticamente houve a rotação de uma placa-mãe Baby AT em noventa graus dentro do gabineteproporcionando uma
nova montagem e nova configuração para o suprimento de energia.

Das modificações ocorridas pode-se destacar:


O processador foi descolado para longe dos slots de expansão, aumentando o espaço para inserção de periféricos;
Houve o acréscimo aos reguladores de tensão de 12 volts devido ao aumento do poder de processamento dos
computadores atuais;
Conectores seriais e paralelos fixados na placa mãe e localizados na retaguarda do gabinete, reduzindo a quantia de cabos;
Conector de potência único e a prova de falhas;
Maior organização dos componentes internos facilitando a ventilação;
Melhor gerenciamento de energia.

BTX

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BTX (de Balanced Technology Extended) é um novo formato de gabinete de computador criado pela Intel e lançado em
2003 para substituir o ATX.
O gabinete BTX foi criado para otimizar o fluxo de ar, facilitando a refrigeração do sistema e para tentar padronizar formatos
de placas-mãe de tamanho reduzido.
No formato ATX, a placa-mãe é instalada no lado direito do gabinete enquanto no formato BTX, ela se encontra no lado
esquerdo. Os chipsets e os slots foram reorganizados com o objetivo de otimizar a dissipação do calor gerado pelos
dispositivos que estão usando clocks mais altos e, consequentemente, gerando mais calor. Também foram reorganizados
para melhorar o desempenho do sistema.
As placas-mãe do formato BTX são incompatíveis com placas do formato ATX, pois o posicionamento dessas placas são
diferentes. Como as placas-mãe BTX possuem slots PCI-Express, elas precisarão de fontes mais potentes, pois placas-mãe
com este novo tipo de slot necessitam de uma nova fonte de alimentação e, portanto, são incompatíveis com fontes ATX.
Contudo todos os conectores são compatíveis incluindo a fonte de alimentação.

ITX

É um padrão de placa-mãe criado em 2001 pela VIA Technologies.


Destinada a computadores altamente integrados e compactados, com a filosofia de oferecer não o computador mais rápido
do mercado, mas sim o mais barato, já que na maioria das vezes as pessoas usam um computador para poder navegar na
Internet e editar textos.
A intenção da placa ITX é ter tudo on-board, ou seja, vídeo, áudio, modem e rede integrados na placa-mãe.
Outra diferença dessa placa-mãe está em sua fonte de alimentação. Como possui menos periféricos, reduzindo assim o
consumo de energia, sua fonte de alimentação pode ser fisicamente menor, possibilitando montar um computador mais
compacto.

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7. Tipos de Processadores

PENTIUM D
O Pentium D Dual Core é um microprocessador desenvolvido pela Intel no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de
Israel, e foi apresentado ao público em 2005, no Fórum da Intel. O Pentium D consiste em dois Pentium 4 Prescott (quando o
núcleo for Smithfield) ou dois Pentium 4 Cedar Mill (quando o núcleo for Presler) em um único encapsulamento (ao contrário
da convicção popular que eles são dois núcleos fundidos em um).
O Pentium D foi o primeiro processador a anunciar o CPU multicore (junto com o Pentium Extreme Edition) para
computadores desktop. A Intel enfatizou o significado desta introdução, prevendo que no final de 2006 mais de 70% de seus
processadores comercializados seriam multicore. Agora os fabricantes podem melhorar o desempenho dos processadores
com o aumento do número de núcleos ao invés do aumento somente da frequência, como o Pentium D faz.

PENTIUM M

Lançado em março de 2003, o Intel Pentium M é um microprocessador com arquitetura x86 (i686) projetado e fabricado
pela Intel. O processador foi originalmente desenhado para uso em computadores portáteis. Antes do seu lançamento
chamava-se "Banias". Todos os nomes do Pentium M são lugares de Israel, a localização da equipe do projeto do Pentium M.
O Pentium M representa uma mudança radical para Intel, já que não é uma versão de baixo consumo do Pentium 4, mas
sim uma versão fortemente modificada do desenho do Pentium 3 (que por sua vez é uma modificação do Pentium Pro). Está
otimizado para um consumo de potência eficiente, uma característica vital para ampliar a duração da bateria dos computadores
portáteis.
Funciona com um consumo médio muito baixo e liberta muito menos calor que os processadores de computadores de mesa
(Desktop), o Pentium M funciona a uma frequência de relógio mais baixa que os processadores Pentium 4 normais, porém
com um rendimento similar.

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PENTIUM 4

O Pentium 4 é a quinta geração de microprocessadores com arquitetura x86 fabricados pela Intel, é o primeiro CPU
totalmente redesenhado desde o Pentium Pro de 1995. Ao contrário do Pentium 2, o Pentium 3, e os vários Celerons,
herdou muito pouco do design do Pentium Pro, tendo sido criado do zero desde o início.
O Pentium 4 original, com o nome de código "Willamette", foi introduzido em novembro de 2000 para o Socket423, sendo
lançados em versões 1.3 a 2.0 GHz. Como é tradicional na Intel, o P4 vem também em uma versão Celeron de gama baixa
(frequentemente referida como Celeron 4) e uma versão topo de gama Xeon recomendada para configurações de SMP.
O Pentium 4 executa muito menos trabalho por ciclo do que outros microprocessadores (tais como o Athlon ou o velho
Pentium 3), mas o objetivo do projeto original foi cumprido, sacrificando as instruções por ciclo de pulsos de disparo (clock) a
fim de conseguir um número maior de ciclos por segundo (isto é, uma frequência maior ou velocidade de clock).

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PENTIUM 3

O Pentium 3 é um microprocessador de sexta geração fabricado pela Intel, tendo a mesma arquitetura do Pentium Pro e
concorria com o Athlon da AMD. As primeiras versões eram muito parecidas com o Pentium 2 mas com instruções SSE.
Igualmente com o que aconteceu com Pentium 2, existia uma versão Celeron "low-end" e um Xeon com a mesma arquitetura.
Foi substituído pelo Pentium 4 que teve a missão de aumentar a frequência do processador mas depois serviu de base para
a arquitetura Core.

A primeira versão era muito parecida com o Pentium 2 que usava um processo de fabricação de 250 nm, utilizava o Slot 1
mas tinha instruções SSE incluídas. O seu controlador de cache L1 foi melhorado, o que aumentava um pouco o desempenho.
Os primeiros modelos tinham frequências de 450 e 500 MHz.

PENTIUM 2

Pentium 2 é um microprocessador x86 fabricado pela Intel introduzido no mercado em Maio de 1997. Com o aumento da
concorrência, caracterizadas pela AMD, Cyrix e IDT, a Intel usa a arquitetura do Pentium Pro (Codinome "P6") também nos
processadores desktops, criando assim um novo modelo.

A primeira mudança relativamente ao Pentium MMX (O antecessor, fruto da arquitetura P5) é o novo formato de cartucho,
semelhante ao de videojogo, chamado de SECC. Dentro do invólucro de plástico há o composto de cerâmica (DIE) e o cache
L2 distribuído em chips SRAM auxiliares.

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O Pentium 2 usa um encaixe chamado Slot 1, próprio para ele (e Celerons derivados) e incompatível com o Socket 7,
utilizado no Pentium clássico, no Pentium MMX, no IDT C6/ Winchip no AMD-K5/ K6 e no Cyrix 5/6x86. Foi inicialmente
produzido com a técnica de 0.35 micróns, apelidado de "Klamath" que durou até o Pentium 2 de 333 MHz. Essa arquitetura
também se comunicava com a placa-mãe a 66.8 MHz.

CELERON
Celeron é a marca usada pela Intel em diferentes microprocessadores x86 de baixo custo. A família Celeron complementa
a linha de alta performance da empresa (atualmente a Core i7, anteriormente a linha Core 2 Duo). Introduzido em 1998, o
primeiro Celeron era baseado no Pentium 2, porém sem cache externo. Versões posteriores eram baseadas no Pentium 3,
Pentium 4, Pentium M, Core Solo, Core Duo e Core 2. Esses processadores rodam muitos aplicativos de forma satisfatória,
porém apresentam algumas limitações de performance quando rodam aplicativos mais pesados e exigentes (como jogos e
demais aplicativos 3D) e diferem basicamente em três aspectos dos seus "irmãos maiores":

Tamanho do cache L2;


Clock interno;
Clock do barramento externo.

Essas diferenças fazem com que esses processadores sejam mais baratos que os outros processadores de maior poder
de processamento, sendo assim, indicado para o mercado de usuários domésticos ou para usuários que não necessitem de
um poder computacional muito elevado.

O Celeron foi introduzido como uma resposta da Intel à perda do mercado de CPUs de baixo custo, particularmente para

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os Cyrix 6x86, AMD K6 e outros (como o IDT Winchip). A alternativa económica da empresa até então era o Pentium MMX,
que já há muito tempo não apresentava uma performace competitiva. Embora fosse uma aposta segura, o Pentium MMX, com
seus 233 Mhz, enfrentava concorrentes muito mais poderosos que utilizavam a mesma placa mãe, e muitas vezes a preços
similares. Ao invés de continuar a prolongar a vida útil do Pentium MMX (e por extensão do padrão Socket 7, utilizado pelos
concorrentes), a Intel optou por uma solução que já havia aplicado na época dos 486 DX e SX: desenvolver uma versão
limitada do seu modelo "topo de linha" - o Pentium 2 - e vendê-la a preços mais acessíveis, esperando capitalizar sobre a
marca. Apesar de alguns percalços iniciais o Celeron acabou por ganhar a aceitação e, de certa forma, acabou por se tornar
quase um padrão para máquinas direcionadas ao uso em escritórios.

CELERON D

O primeiro processador Celeron D é baseado no núcleo Prescott do Pentium 4 e vem com cache L2 de 256 KB. É
caracterizado pelo barramento de 533 MHz, e também implementado a nível de hardware com a tecnologia EM64T muito
embora esteja desabilitado nos modelos 3X0/3X5 (exceto o 355) e habilitado nos modelos 3X1/3X6.
O Celeron D trabalha com chipsets i845 e i855. O sufixo D serve apenas para diferencia-los das gerações anteriores, já
que diferente do Pentium D, o Celeron D não tem núcleo duplo.

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CELERON M

O Celeron M é possivelmente o processador mobile da Intel mais vendido, usado numa infinidade de notebooks de baixo
custo. Embora todo o marketing seja concentrado em torno da plataforma Centrino, os notebooks baseados no Celeron
acabam por ser vendidos em maior número, já que são mais baratos.

Como praxe, o Celeron M possui metade do cache do Pentium M. No caso do Celeron com core Dothan, por exemplo,
temos 1 MB contra 2 MB do Pentium M. Isto não chega a ser uma desvantagem tão grande, já que reduz o desempenho
em apenas 10%, em média. A principal fraqueza do Celeron M reside na falta de gerenciamento avançado de energia. Ao
contrário do Pentium M, ele trabalha sempre na frequência máxima, sem a opção de usar o speedstep, o que significa
mais consumo e uma menor autonomia das baterias, sobretudo ao rodar aplicativos leves, situação onde a diferença de
consumo entre o Celeron e outros processadores (com suporte a sistemas de gerenciamento de energia) é maior.

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CORE 2

O Core 2 é uma geração de processadores lançada pela Intel (os primeiros modelos foram lançados oficialmente em 27 de
julho de 2006). A chegada do Core 2 significou a substituição da marca Pentium como designação dos modelos topo de linha,
como tinha sido feito pela companhia desde 1993 (recentemente, a Intel voltou a usar a marca Pentium, mas para modelos
intermediários e de entrada). O Core 2 também é a reunião das linhas de processadores para micros de mesa e portáteis, o
que não acontecia desde 2003, quando houve a divisão entre a linhas Pentium 4 e Pentium M. Apesar de ele ser o sucessor
do Pentium 4, a sua arquitetura foi baseada maioritariamente no Pentium 3, com várias melhorias, algumas presentes também
no Pentium M.

Os modelos mais comuns e conhecidos do Core 2 chamam-se Core 2 Duo (com núcleo duplo), mas existem também os
modelos Core 2 Quad (com núcleo quádruplo), Core 2 Extreme (para entusiastas) e Core 2 Solo (com núcleo simples, para
portáteis).

CORE 2 QUAD

Lançados em meados de 2007, os processadores da linha Intel Core 2 Quad vieram como sucessores dos modelos da
série Core 2 Duo. Esses CPUs de quatro núcleos vieram para aproveitar a arquitetura de nome “Core 2”, daí o motivo de ter
o algarismo “2” no nome dos componentes.

Apesar de contar com uma estrutura semelhante, os processadores Core 2 Quad não tinham especificações modestas

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como seus antecessores. Além do dobro de núcleos, alguns modelos traziam duas vezes mais memória cache, frequências
mais elevadas, maior consumo de energia e diferentes valores de multiplicador. Vale a pena salientar, no entanto, que os Core
2 Quad não contavam com quatro núcleos independentes. Na verdade, esses modelos traziam dois módulos de
processamento, cada qual com dois núcleos do tipo Core 2 Duo.

CORE 2 DUO

O Core 2 Duo é o sucessor do Pentium 4. Ele nasceu como uma evolução do Pentium-M, que é, por sua vez, uma versão
aprimorada do antigo Pentium III, um processador com menos estágios e menos transístores, incapaz de atingir frequências
de operação muito altas, mas que, em compensação, oferecia um desempenho por clock muito superior ao do Pentium 4. A
ideia era trabalhar para reforçar os pontos fortes do Pentium III e minimizar seus pontos fracos, produzindo um processador
com um desempenho por ciclo ainda melhor, mas que, ao mesmo tempo, consumisse menos energia e fosse capaz de operar
a frequências mais altas.

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8. Memórias e a sua utilidade: RAM, ROM e CACHE
Como forma de continuação ao tópico anterior no qual demos introdução ás diferentes tipo de memória, debruçamo- nos
agora sobre as suas características e utilidades.
A memória, como referido anteriormente, é um componente que tem por função armazenar internamente toda informação
que é manipulada pela máquina: os programas (conjunto de instruções) e os dados. A capacidade de armazenar um programa
é uma característica que permite o processamento automático de dados.
A memória é em geral, classificada em dois grandes tipos:

 Memória Principal (MP)


 Memória Secundária (MS) ou auxiliar ou de massa

Memória Principal

A memória principal é a memória de armazenamento temporário, que armazena os programas e os dados que estão
sendo processados, somente durante o processamento. É uma memória volátil (RAM), pois os dados só permanecem
nela armazenados enquanto houver energia elétrica. Na falta de energia, quando o computador for desligada,
todos os dados são perdidos.
Há alguns conceitos que devem ser conhecidos para que se possa melhor compreender a memória principal nos
computadores actuais:

RAM – Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório ou Randômico)

É usada para o armazenamento temporário de dados ou instruções.


Quando escrevemos um texto num computador, as informações são armazenadas na memória RAM, assim como os dados
de entrada.
A RAM também é conhecida como memória de escrita e leitura, pois lemos ou escrevemos informações neste tipo de
memória.

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ROM – Read Only Memory (Memória só de Leitura)

É usada para armazenar instruções e/ou dados permanentes ou raramente alterados. A informação geralmente é
colocada no chip de armazenamento quando ele é fabricado e o conteúdo da ROM não pode ser alterado por um programa
de usuário. Por esse motivo é uma memória só de leitura.
A ROM realiza-se num chip que possuí um software determinado e não apagável pelo usuário. Desta forma a ROM incorpora
as idéias de hardware e software.
Em resumo, a informação armazenada em ROM não é volátil, ou seja, não é perdida quando o fornecimento de energia
externa do computador é interrompido. Já a RAM é volátil, pois as informações armazenadas são perdidas quando a energia
é cortada.

Memória Secundária

A memória secundária é a memória de armazenamento permanente, que armazena os dados permanentemente no


sistema, sem a necessidade de energia elétrica e, por esse motivo, conhecida como memória não volátil. Ela funciona como
complemento da memória principal para guardar dados.
O computador só consegue processar o que está na memória principal, assim como ocorre connosco. Na verdade, só
conseguimos processar o que está na nossa memória. Por exemplo, só podemos discar um número telefónico do qual nos
lembramos, o qual esteja na nossa memória. Se não nos lembrarmos, temos que recorrer a uma memória auxiliar,
representada neste caso por uma agenda telefónica e só então estaremos em condições de discar.
Como exemplos de memória secundária podemos citar o disco rígido e o CD-ROM, entre outros.

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Memória Cache

A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais capazes de acompanhar o processador
em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que ficar "esperando" os dados serem liberados pela memória RAM
para poder concluir suas tarefas, perdendo muito ao nível de desempenho.
Para solucionar este problema, começou a ser usada a memória cache, um tipo ultra-rápido de memória que serve para
armazenar os dados mais frequentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer
à comparativamente lenta memória RAM. Assim a memória cache é um tipo de memória de alta velocidade que fica próxima
à CPU e consegue acompanhar a velocidade de trabalho da CPU.

9. O papel do disco rígido

O disco rígido é o órgão que serve para conservar os dados de maneira permanente, contrariamente à memória viva, que se
apaga a cada reinício do computador, é a razão pela qual se fala, às vezes, de memória de massa para designar os discos
duros.

O disco rígido liga-se à placa-mãe através de um controlador de disco duro que faz a conversão entre o processador e o
disco duro. O controlador de disco rígido gere os discos que a ele estão ligados, interpreta os comandos enviados pelo
processador e encaminha-os para o disco interessado. Distinguem-se geralmente os seguintes interfaces:

 IDE
 SCSI
 Serial ATA

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Com o aparecimento da norma USB, apareceram também caixas externas que permitem conectar um disco rígido a uma porta
USB, tornando o disco duro fácil de instalar e permitindo acrescentar capacidade de armazenamento para fazer cópias de
segurança. Fala-se assim de disco duro externo em oposição aos discos rígidos internos ligados directamente à placa mãe,
mas trata-se efectivamente dos mesmos discos, que apenas estão ligados ao computador através de uma caixa ligada a uma
porta USB.

9.1. Estrutura

Um disco rígido é constituído não por um só um disco, mas vários discos rígidos (em inglês hard disk significa disco duro) em
metal, vidro ou cerâmica, empilhados uns sobre os outros a uma distância muito reduzida e chamados bandejas (em inglês
platters).

Os discos giram muito rapidamente em redor de um eixo (a vários milhares de voltas por minuto, actualmente) no sentido
oposto das agulhas de um relógio. O computador funciona de maneira binária, ou seja, os dados são armazenados sob a
forma de 0 e 1 (chamados bits). Existe nos discos rígidos milhões destes bits, armazenados muito próximos uns dos outro
sobre uma fina camada magnética de alguns de mícrons de espessura, estando esta revestida de um filme protector.

A leitura e a escrita faz-se graças a cabeças de leitura (em inglês heads) situadas de uma lado e outro de cada uma das
bandejas. Estas cabeças são electroímãs que se baixam e se levantam para poder ler a informação ou escrevê-la. As cabeças
estão a apenas alguns mícrons da superfície, separadas por uma camada de ar provocada pela rotação dos discos que cria
um vento que sopra a cerca de 250km/h! Além disso, estas cabeças são lateralmente móveis a fim de poder varrer o conjunto
da superfície do disco.

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Contudo, as cabeças estão ligadas entre elas e apenas só uma cabeça pode ler ou escrever a um momento dado. Fala-se
por conseguinte de cilindro para designar o conjunto dos dados armazenados verticalmente sobre a totalidade dos discos.

O conjunto desta mecânica de precisão está contido numa caixa totalmente hermética, porque a mais pequena partícula pode
deteriorar a superfície do disco. Pode por conseguinte ver num disco opérculos que permitem a impermeabilidade, e a menção
"Warranty void if removed" que significa literalmente "a garantia expira se retirado" porque só os construtores de discos duros
podem abri-lo (em salas brancas, isentas de partículas).

9.2. Funcionamento

As cabeças de leitura/escrita são "indutivos", ou seja, são capazes de gerar um campo magnético. É o caso, nomeadamente,
aquando da escrita: as cabeças, criando campos positivos ou negativos, vêm polarizar a superfície do disco numa zona muito
pequena, que se traduzirá aquando da passagem em leitura por mudanças de polaridade que induzem uma corrente na
cabeça de leitura, que será transformada seguidamente por um conversor analógico numérico (CAN) em 0 e 1 compreensíveis
pelo computador.

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As cabeças começam a inscrever dados na periferia do disco (pista 0), seguidamente avançam para o centro. Os dados são
organizados em círculos concêntricos chamados "pistas", criadas pela formatação de baixo nível.

As pistas são separadas em quartos (entre dois raios) que se chamam sectores, contendo os dados (no mínimo 512 bytes
por sector, em geral).

Chama-se cilindro ao conjunto dos dados situados numa mesma pista sobre bandejas diferentes (ou seja, à vertical uns

dos outros) porque isto forma no espaço "um cilindro" de dados.

Chama-se por último cluster (ou em português unidade de subsídio) à zona mínimo que pode ocupar um ficheiro no disco.
Com efeito o sistema de exploração explora blocos que são com efeito vários sectores (entre 1 e 16 sectores). Um ficheiro
minúsculo deverá por conseguinte ocupar vários sectores (um cluster).

Nos discos duros antigos, o endereçamento fazia-se assim de maneira física definindo a posição do dado pelas coordenadas
cilindro/cabeça/sector (em inglês CHS para Cylinder/Head/Sector).

9.3. Modo bloco

O modo bloco e a transferência 32 bits permitem explorar plenamente os desempenhos do seu disco duro. O modo bloco
consiste em efectuar transferências de dados por bloco, ou seja por pacotes de 512 bytes geralmente, o que evita ao

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processador que tenha de tratar uma multidão de minúsculos pacotes de um bit. O processador tem então "tempo" para
efectuar outras operações.

Este modo de transferência dos dados tem infelizmente uma verdadeira utilidade apenas em sistemas de exploração antigos
(como MS-DOS), porque os sistemas de exploração recentes utilizam o seu próprio gestor de disco duro, que torna este gestor
obsoleto.

Uma opção do BIOS (IDE HDD block mode ou Multi Sector Transfer) permite às vezes determinar o número de blocos que
podem ser geridos simultaneamente. Este número situa-se entre 2 e 32. Se não o conhecer, várias soluções lhe são
oferecidas:

 consultar a documentação do seu disco duro;


 procurar as características do disco na Internet;
 determinar experimentalmente efectuando testes.

O modo bloco pode contudo gerar erros sob certos sistemas, devido a uma redundância de gestor de disco duro. A solução
consiste então em desactivar um dos dois gestores :

 a gestão software do modo 32-bit sob o sistema de exploração;


 o modo bloco no BIOS.

9.4. Modo 32 bits

O modo 32 bits (por oposição ao modo 16 bits) carateriza-se por uma transferência dos dados em 32 bits. A transferência dos
32 bits corresponde às 32 portas que se abrem e se fecham simultaneamente. Em modo 32 bits, duas palavras (conjunto de
bits) de 16 bits são transmitidas sucessivamente, e seguidamente montadas.

O ganho em preformance associado à passagem do modo 16 bits ao modo 32 bits é geralmente insignificante. Seja como for,
na maior parte do tempo já não é possível escolher o modo, porque a placa-mãe determina automaticamente o tipo de modo
a adoptar em função do tipo de disco duro.

A determinação automática do modo 32 bits pode contudo retardar os leitores de CD-ROM IDE cuja velocidade é superior a
24x quando estão sozinhos numa cobertura IDE. Com efeito, se o leitor de CD-ROM é o único na cobertura, o BIOS pode não
detectar a sua compatibilidade com o modo 32 bits (dado que procura um disco duro), neste caso passa em modo 16 bits. A
velocidade de transferência (chamado por abuso de linguagem taxa de transferência) está então debaixo da taxa de
transferência anunciada pelo construtor.

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A solução neste tipo de casos consiste em ligar na mesma cobertura que o leitor de CD-ROM um disco duro que suporta o
modo 32 bits.

9.5. Características técnicas

 Capacidade : volume de dados que podem ser armazenados no disco.


 Taxa de transferência (ou débito): quantidade de dados que ser lidos ou escritos no disco por unidade de tempo.
Exprime-se em bits por segundo.
 Velocidade de rotação : A velocidade dos discos duros é de aproximadamente 7200 a 15000 rpm. Qaunto mais a
velocidade de rotação de um disco é elevada melhor é o débito do disco. Em contrapartida, um disco que possui
uma velocidade de rotação elevada é geralmente mais ruidoso e aquece mais facilmente.
 Tempo de latência (também chamado prazo rotatório): tempo decorrido entre o momento em que o disco encontra
a pista e o momento onde encontra os dados.
 Tempo de acesso médio : Representa o tempo médio que a cabeça demora entre o momento em que recebeu a
ordem de fornecer dados e o momento em que os fornece realmente. Deve assim ser o mais curto possível.
 Densidade radial : números de pistas por polegada (<ital>tpi: Track per Inch).
 Densidade linear : números de bits por polegada sobre uma pista dada (<ital>bpi: Bit per Inch).
 Densidade de superfície : relatório da densidade linear sobre a densidade radial (exprime-se em bits por
polegada quadrada).
 Memória escondida (ou memória tampão) : quantidade de memória no disco duro. A memória escondida
permite conservar os dados aos quais o disco acede geralmente a fim de melhorar os desempenhos globais;
 Conversão : trata-se da técnica das conexões do disco duro. As principais conversões para discos duros são as
seguintes:
o IDE/ATA ;
o Serial ATA ;
o SCSI ;
o Existem, além disso, caixas externas que permitem conectar discos rígidos em USB ou firewire.

10. O que são as portas de comunicação TCP e UDP ?

Vou colocar aqui de forma bem simples o que significa porta de comunicação ok.

Portas de comunicação são as entradas e saídas de dados que temos em nossa máquina, mas antes é bom saber que
podemos falar das portas físicas (USB, Serial e etc) e as Lógicas como a TCP e UDP, etc, nesse post vamos falar sobre o
que são as portas TCP e UDP ok.

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A função das portas TCP(Transmission Control Protocol) á basicamente a comunicação de dados pela web, através dessa
porta são usados vários protocolos que levam e trazem dados para a máquina da rede, é normal em provas de concursos
encontrarmos o termo TCP/IP pois os mesmos trabalham juntos. Já a a porta UDP (User Datagram Protocol) é um tipo de
porta que faz o mesmo trabalho do TCP porém de uma forma mais simples e logicamente menos segura. No fritar dos
ovos podemos dizer que são através dessas portas de comunicação que os dados saem e entram em nossas máquinas pela
internet, se uma porta esta fechada a comunicação não poderá ocorrer, já uma porta desprotegida cria a possibilidade de
invasão por bandidos virtuais.

Só para constar que a segurança dessas portas é feita basicamente pelo Firewall. ok

11. Introdução à noção de bus

Chama-se bus, em informática, ao conjunto de ligações físicas (cabos, pistas de circuitos impressos, etc.) que podem ser
usadas conjuntamente pelos vários elementos materiais a fim de comunicar.

Os bus têm como objectivo reduzir o número "de vias" necessárias para a comunicação dos diferentes componentes,
passando as comunicações por uma só via de dados. É a razão pela qual a metáfora "de autoestrada de dados" às vezes é
utilizada.

Se a linha serve unicamente para a comunicação de dois componentes materiais, fala-se de porta material (porta série,
porta paralela, etc.).

11.1. Características de um bus

Este volume, exprimido em bits, corresponde ao número de linhas físicas sobre as quais os dados são enviados de maneira
simultânea. Uma cobertura de 32 fios permite assim transmitir 32 bits em paralelo. Fala-se assim "de amplitude" para designar
o número de bits que um canal pode transmitir simultaneamente.

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Por outro lado, a velocidade do canal é definida igualmente pela sua frequência (exprimida em Hertz), ou seja o número de
pacotes de dados enviados ou recebidos por segundo. Fala-se de ciclo para designar cada envio ou recepção de dados.

Desta maneira, é possível conhecer o débito máximo do canal (ou taxa de transferência máxima), ou seja, a quantidade de
dados que pode transportar por unidade de tempo, multiplicando a sua amplitude pela sua frequência. Um canal de uma
amplitude de 16 bits, cadenciado em uma frequência de 133 MHz possui por conseguinte um débito igual :

16 * 133.106 = 2128*106 bit/s,


soit 2128*106/8 = 266*106 octets/s
soit 266*106 /1000 = 266*103 Ko/s
soit 259.7*103 /1000 = 266 Mo/s
</pre>

11.2. Subconjuntos de bus

Na realidade, cada canal é constituído geralmente por 50 a 100 linhas físicas distintas, classificadas em três subconjuntos
funcionais :

 O canal de endereços (chamado às vezes canais de endereçamento ou canais memória) transporta os endereços
memória aos quais o processador deseja aceder para ler ou escrever um dado. Trata-se de um canal unidirecional.
 O canal de dados veicula as instruções em proveniência ou a destino do processador. Trata-se de um canal
bidiretivo.
 O canal de controlo (às vezes canal de encomendas) transporta as ordens e os sinais de sincronização
provenientes da unidade de comando e com destino ao conjunto dos componentes materiais. Trata-se de um canal
direcional na medida em que transmite igualmente os sinais de resposta dos elementos materiais.

11.3. Os principais bus

Distingue-se geralmente, num computador, dois bus principais:

 o canal sistema (chamado também canals internos, em inglês internal bus ou front-side bus, notados FSB). O canal
sistema permite ao processador comunicar com a memória central do sistema (memória viva ou RAM).
 o canal de extensão (às vezes chamado canais de entrada/saída) permite aos diversos componentes da placa-
mãe (USB, série, paralela, placas ligadas aos conectores PCI, discos duros, leitores e gravadores de CD-ROM, etc.)
comunicar entre eles mas permite sobretudo a adição de novos periféricos graças aos conectores de extensão
(chamados slots) ligados ao canal de entrada/saída.

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12. As avarias mais comuns no computador
No contacto diário com o computador todos nós já tivemos problemas com os quais não soubemos lidar e resolver. Pois
bem, será desses mesmos pequenos grandes problemas que vamos falar hoje na tentativa de estarmos preparados para
quando estes problemas voltarem a dar-nos sinais de vida.

12.1. Avarias mais comuns

1. Problemas no arranque;
2. Problemas na placa-mãe;
3. Problema com o teclado;
4. Problemas com a memória;
5. Instalação de drivers;
6. Os códigos Beeps.

1. Problemas no arranque

Se o computador não ligar devemos verificar se o ligamos correctamente na tomada de alimentação.Por vezes, as fichas
não fazem um contacto muito perfeito e podemos não ter corrente a chegar à entrada da fonte de alimentação. Pode ocorrer
também uma avaria na fonte de alimentação. Neste caso devemos verificar se a ventoinha está a funcionar e se os LED do
computador acendem. Neste caso é possível que a fonte esteja avariada.
O computador liga mas não arranca :Verificamos se temos sinal no monitor, caso contrário, verifique se emite beeps. Se
esse for o caso, conte o número de beeps e consulte a tabela de erros.Caso não ouça nenhum beep, verifique se os cabos
dos periféricos IDE estão correctamente ligados, ou seja, se a ligação da placa ao disco rígido, ao CDROM ou a outro periférico
está ligado.
Não arranca nada no monitor: Verifique se o monitor está devidamente ligado, tanto a nível da alimentação, como do cabo
de vídeo; Verifique os controlos de brilho e contraste, rode os botões e verifique se aparece imagem; Verifique os pinos do
cabo de vídeo. Por vezes, os pinos da ficha do monitor dobram e muitas vezes partem, se não tiver devido cuidado a ligá-los
à placa mãe. Se possível troque a placa de vídeo.

2. Problemas na placa-mãe

Muitas vezes culpamos a placa mãe por problemas que na realidade provêm de outros componentes ou periféricos.
Problemas na placa mãe, normalmente são raros, por isso, antes de culparmos a placa, convém verificar inicialmente as
ligações a outro hardware: se os cabos estão convenientemente ligados e as placas bem encaixadas.

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A placa mãe está estalada: Infelizmente não é tão difícil acontecer como se possa imaginar. Por vezes, na montagem, não
é dada a devida atenção aos encaixes e deixam-se áreas relativamente grandes da placa sem qualquer apoio base. Devemos
ter especial atenção aos cantos e ter cuidado e ter o cuidado de colocar os pinos de suporte nos buracos respectivos. Se for
o caso devemos substituir a placa.

3. Problemas com o teclado

KEYBOARD ERROR ou KEYBOARD NOT FUND: Se ao ligar o computador, aparecer este tipo de mensagem, verifique
inicialmente se o teclado está devidamente ligado. Caso o teclado esteja em boas condições, tem duas hipóteses de avaria:
ou tem o integrador do controlador do teclado avariado na placa mãe ou queimou o fusível do teclado, também na placa mãe.
Se o fusível estiver queimado, facilmente poderá substituí-lo.

4. Problemas com a memória

Se suspeitar de alguma avaria na memória verifique se está bem encaixada nos suportes e se está a utilizar o tipo de
memória correcta.
“C: Drive Failure insert boot disk” : Arranque com um cd de sistema e verifique se consegue ler a drive C. Se não
conseguir ler o conteúdo do disco, então, deve ter o disco avariado.

5. Instalação de drivers

É necessário saber a marca e modelo do componente que queremos instalar e, em seguida, introduza o CD-ROM com os
drivers de instalação. Podemos também aceder ao Painel de Controlo - Sistema - Hardware - Gestor de dispositivos e
encontrar todo o hardware instalado, ou não.

6. Os códigos Beeps

Os códigos de beeps são os beeps que nós ouvimos através do computador. É o processo de ele nos avisar que algo
está errado, quando não temos sinal de vídeo.Estes códigos estão programados na BIOS do PC.

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Como interpretar os beeps:

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13. Webgrafia

www.literaciadigital.pt
http://windows.microsoft.com/pt
http://arquiteturafilipa.blogspot.pt
http://pt.kioskea.net

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