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-> Comédia
A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo
que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é
engraçado, que faz rir.
No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por
duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua
Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia diz que enquanto esta última trata
essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens
inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão
dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na
Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de
representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas
sorteadas da platéia.
Porém, a importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo
tipo de idéia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém
estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao
menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto As Rãs, de Aristófanes).
Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de
manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte
apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público
consumidor da indústria do entretenimento.
Uma das principais características da comédia é o engano. Frequentemente, o cómico
está baseado no facto de uma ou mais personagens serem enganadas ao longo de
toda a peça. À medida que a personagem vai sendo enganada e que o equívoco vai
aumentando, o público (que sabe de tudo) vai rindo cada vez mais.
-> Drama
A palavra drama origina-se na Grécia Antiga significando ação.
Aristóteles, em sua Poética, divide a literatura de sua época, que se originara da
forma oral, nos modos narrativo ou épico, dramático e misto. A partir desta análise,
central em toda a análise dos gêneros literários, teóricos dividiram a literatura nos
modos narrativo, dramático e lírico.
Drama é também usado como definição genérica de filmes, cinema, telenovelas,
teatro, substituindo-se estes termos (ex: O drama de Ibsen, significando o teatro de
Ibsen).
-> Farsa
Farsa é uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e
situações caricatas. Difere da comédia e da sátira por não preocupar-se com a
verossimilhança nem pretender o questionamento de valores.
-> Melodrama
O termo melodrama tem significados muitas vezes contraditórios e é aplicado com
diferentes significados a formas artísticas diversas e ocorrências variadas e/ou em
distintas ocorrências dentro dos meios de comunicação de massas. Originário do
grego μέλος = canto ou música + δράμα = ação dramática, refere-se, algumas vezes, a
um efeito utilizado na obra, outras como estilo dentro da obra e outras como gênero.
Existe desde o século XVII principalmente na ópera, no teatro, na literatura, no circo-
teatro, no cinema, no rádio e na televisão.
-> Ópera
O mélodrama na ópera consiste num procedimento onde a fala e a música, em vez de
andarem juntas se alternam, quando uma frase musical anuncia e prepara a frase
falada.
-> Monólogo
Em teatro ou oratória, um monólogo é uma longa fala ou discurso pronunciado por
uma única pessoa ou enunciador. O nome é composto pelos radicais gregos monos
(um) + logos (palavra, ou idéia), por oposição a dia (dois, ou através de) + logos.
Monólogo é a forma do discurso em que o personagem extravasa de maneira
razoavelmente ordenada seus pensamentos e emoções, sem dirigir-se a um ouvinte
específico.
No Monólogo é comum que os actores rebusquem pensamentos profundos
psicologicamente, expondo idéias que podem até transparecer que há mais de um ator
em cena, mas que no real exija somente uma pessoa durante a cena, enfim monólogo
está associado a um conflito psicológico que não necessariamente seja individual.
-> Revista
A Revista é um género de teatro, de gosto marcadamente popular, que teve alguma
importância na história das artes cénicas, tanto no Brasil como em Portugal, que
tinha como caracteres principais a apresentação de números musicais, apelo à
sensualidade e a comédia leve com críticas sociais e políticas, e que teve seu auge em
meados do século XX.
-> Musical
Teatro Musical é um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos
falados. Esta delimitada por um lado pela sua co-relação com a ópera e por outro
pelo cabaré, os três apresentam estilos diferentes, mas suas linhas deliminatórias
muitas vezes são difícies de conceituar.
-> Surrealismo
O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primariamente em Paris
dos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo,
reunindo artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo e posteriormente expandido
para outros países. O surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na actividade
criativa. O seu representante mais conhecido no cinema é Luis Buñuel.
-> Tragédia
Tragédia é uma forma de drama, que se caracteriza pela sua seriedade e dignidade,
frequentemente envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de
instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.
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-> Tragicomédia
Tragicomédia é a mistura de tragédia com comédia, em peças e filmes. É a mistura do
trágico com o cômico. Originalmemnte, significava a mistura do real com o
imaginário. Têm-se que é a tomada da vida quotidiana e absurda com um toque
especial de comédia, de forma a descontrair; deixá-la verdadeira e engraçada.
Tomam-se temas como violência, morte, roubos, dentre outros e a estes é dado o
humor. Muito disso, hoje em dia, é feito em diversas peças teatrais e diversos filmes.
Isso é um dos pontos fortes o qual o teatro possui grande sucesso e expansão de
comedia.
->Teatro inivisível
Teatro invisível é uma forma de encenação na qual apenas os actores sabem que de
facto há uma encenação. Aqueles que a presenciam devem considerá-la um
acontecimento real, seja ele banal ou extraordinário dentro da expectativa onde
ocorre, e por isso é impreciso chamá-los “espectador”, que indica o apreciador de um
espetáculo que aceita a ficção como realidade sempre consciente desse jogo de faz-de-
conta. Para que seja realizável, o teatro invisível ocorre geralmente em espaços
públicos ou de ampla circulação, não em um edifício teatral. O “espectador” torna-se
participante inconsciente da representação imprevisível. Como os actores não devem
revelar a encenação mesmo após o fim da cena, os que a presenciam acabam por
julgar e significar o próprio acontecimento e não a performance de sua encenação, o
que nega radicalmente as categorias tradicionais do teatro e dificulta a apreciação
crítica, além de impossibilitar qualquer estimativa do número de encenações desse
tipo, pois várias ou nenhuma podem ocorrer diariamente conforme a interpretação
dos acontecimentos.
Por exemplo, o actor pode simular um mendigo numa rua, verificando as reações dos
transeuntes que, então, são levados a reagir espontânea e verdadeiramente ao
questionamento que se lhe apresenta.