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Resenha - Revestimento Soldagem e Corte de Chapas
Resenha - Revestimento Soldagem e Corte de Chapas
Desenvolvimento e aplicação de materias com alta resistência: peças ou chapas metálicas possuir resistências
a abrasão, corrosão e altas temperaturas. Problema => alto custo.
Solucão: aplicação de materiais resistentes em partes de um equipamento.
Técnica: aplicação de camada resistente ao desgaste sobre um material convencional (chapas revestidas),
sendo chamada de hardfacing. Obtido através de processos de soldagem, pulverização térmica e cladding.
Exemplo: chapas de aço carbono (ASTM A-36) revestidas com carboneto de cromo, depositado por soldagem
(arame tubular ou arco submerso).
Resumo:
Análise da correlação entre os parâmetros de soldagem (modos de corrente) e as propriedades mecânicas
(dureza) de soldas de revestimento de aço inoxidável austenítico sobre chapas de aço carbono, utilizando-se
o processo de arame tubular nos modos de corrente pulsado e convencional.
Introdução:
Soldagem de revestimento: técnica de modicação de superfície aplicando-se um metal de adição num
substrato. Processo de baixo custo, que permite a reconstituição de peças e estruturas.
Normalmente, destaca-se o revestimento com a aplicação de aço inoxidável (austenítico), pois possui boa
resistência a corrosão e resistênica mecânica. Pode-se ser aplicado em tubulações, vasos de pressão, etc.
Devido as grandes diferenças nas composições químicas entre o metal de base e de revestimento, a
diluiçãoem excesso é indesejável, pois pode haver prejuízo nas propriedades de dureza, resistênicia ao
desgasete e corrosão.
Metodologia:
Deposição de aço inoxidável austenítico AWS E 317LT1 sobre chapas de aço carbono ABNT 1020
Soldagem em posição plana, processo automatizado
Tensão constante e polaridade positiva
Aplicação de 4 cordões sobre as chapas, sobreposição de 30% e temperatura de interpasse de 100°C
Processo de soldagem: arame tubular, modo convencional e pulsado
Gás de proteção: 75% argônio e 25% de CO2
Aporte térmico: 20, 22 e 24 kJ/cm
Medição de propriedades mecânicas: microdureza, Vickers. Teste: as chapas foram cortadas
transversalmente 40 mm do começo do cordão e largura de 10 mm
Preparação conforme norma ASTM E 384
As medições de microdureza foram efetudadas nos cordões e nas regiões de sobreposição, com 5
medidas em cada ponto
Resultados e discussões:
Modo de corrente: corrente pulsada maiores valores de microdureza => provável refinamento
microestrutural devido a pulsação de corrente. Nas regiões de sobreposição, não houve grande variação nos
valores de microdureza (em relação ao passe anterior).
Aporte térmico: tanto no modo pulsado e no convencional, com a elevação do aporte de calor,
ocorreu um leve aumento nos valores da microdureza.
Uma análise de variância (ANOVA) foi utilizada para visualização dos resultados. Assim, constata-se que
houve apenas influência significativa entre entre os dois fatores estudados (aporte térmico e modo da
corrente) para a interação entre os dois, e que pela análise de apenas um fator (o outro sendo constate), não
houve efeito significativo para a propriedade estudada.
Conclusões:
O uso da corrente pulsada proporcionou maiores valores de microdureza em comparação àqueles obtidos
com corrente convencional com o uso dos aportes de 20 e 22 KJ/cm.
De modo geral a variação no aporte térmico não provocou grandes variações nos valores de microdureza.
Para a análise de apenas um fator, tomando-se o outro como constante, não tivemos mudanças significativas
nos valores de microdureza. Para a interação entre os fatores, ocorreu efeito significativo.