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Tratamento de Melasma: Microagulhamento, com drug delivery utilizando ativos

da Biometikal
Uma associação com peeling, tratamento oral e home care
Autora
RESUMO
INTRODUÇÃO
Melasma
O Melasma é definido como uma hiperpigmentação que acontece em áreas
visíveis da pele, principalmente aquelas que sofrem exposição a luz (p.ex: solar,
lâmpada, monitores...) combinado com fatores genéticos, sendo uma doença
recorrente, independente do tratamento utilizado anteriormente (STARK, et al., 2022,
MIOT, et al., 2009 e BOTTINI, et al., 2022). De acordo com Esposito, et al (2022), a
patogeneicidade não é totalmente conhecida, porém sabe-se que é causada pelo
aumento da atividade da melanina epidermal.

É caracterizada por manchas com cor acastanhadas a marrom, de contornos


limitados e irregulares, que aparecem, mais comumente, na face, sendo mais comum
na fronte e na têmpora e, mais rara, no nariz, nas pálpebras e no mento, também
conhecido como cloasma ou máscara da gravidez, devido à grande incidência no
período gestacional, por influência dos hormônios, por este motivo, é mais comum em
mulheres, principalmente, na idade fértil, podendo, também, aparecer no período pós-
menopausa (STARK, et al., 2022, MIOT, et al., 2009 e BOTTINI, et al., 2022).

São identificados diversos estímulos para a manutenção da melanogênese no


Melasma, como atividade do fibroblasto, endotélio e mastócitos, que promovem a
elastonização do colágeno, danificação estrutural à membrana basal, liberação dos
fatores de crescimento e mediadores inflamatórios (STARK, et al., 2022).

De acordo com Schuch et al; (2021), diversas enzimas estão relacionadas com a
produção de melanina, mas a principal, que está relacionada com os tratamentos
existente, é a tirosinase.... mais uma parte falando da melanina

Melasma é uma doença dermatológica de difícil tratamento, cujo aspecto


influencia, diretamente, na qualidade de vida dos pacientes e na autoestima, fazendo
com que estes tenham uma visão distorcida da realidade.

Microagulhamento

Acrescentar um paragrafo

Surgida na década de 90 na Alemanha, trata-se de um equipamento, seja rolo


ou caneta, coberto com agulhas finas, com diversos comprimentos de diâmetro. Que
gera uma lesão controlada, com 1 a 1,5 milímetros de profundidade. Lesões que são
associadas à técnica de Drug Delivery, que permite a liberação de fatores de
crescimento que estimulam a produção de colágeno e elastina e potencializam a
permeação cutânea de ativos (COELHO, J. V. et al, 2020).
Tagliolatto et al; (, afirma que o microagulhamento, uma técnica de indução
percutânea de colágeno, se tornou uma opção terapêutica no tratamento da
hiperpigmentação cutânea. Esta é uma técnica pouco invasiva que entrega a droga
pelos canais produzidos pelas agulhas.

Peeling

Também conhecido como quimioesfoliação, é um tratamento utilizado para


descamação da pele, sua utilização se deu a partir da década de 60 com o
desenvolvimento das soluções de fenol, este utilizado apenas por médicos (YKOMIZO,
et al 2013).

O peeling químico é composto por ácido que é aplicado sobre a pele com a
finalidade de remover camadas mais superficiais de forma controlada, gerando um
espessamento da epiderme, deposição de colágeno e reorganização da estrutura
celular (RUFINO, et al 2020).

Ativos claredores

 Ácido Tranexâmico

O ácido tranexâmico é uma molécula solúvel em água, não sendo absorvido pela
barreira cutânea, devido a superfície lipossolúvel da pele (SCHUCH, J.R. et al, 2021)

Schuch et al afirma que o ácido tranexâmico é uma das estratégias de


tratamento do Melasma, pois atua no controle da pigmentação inibindo a proliferação
de melanócitos e da síntese de melanina em melanócitos, que interfere na interação
de melanócitos e queratinócitos; acelerando a recuperação da função da barreira
cutânea; reduzindo a vascularização e os mastócitos na derme.

 Vitamina C

O objetivo do trabalho é avaliar a resposta no tratamento de Melasma, utilizando


a associação de três métodos para clareamento de manchas na face.
®
Microagulhamento, utilizando a DermaPen , com drug delivery utilizando o blending de
ativos da Biometikal® - Clear Skin®, peeling com ácido fítico, ácido kógico, ácido
retinóico, inaclear e cerassomide, cápsulas orais compostas por oli-ola, resveratrol e
ácido tranexâmico, e clareador noturno composto por metinazol, physavie, ácido
tranexâmico e NanoVit C em base aquosa.
METODOLOGIA

Paciente é uma mulher com 45 anos, caucasiana, ex-fumante, representante de


medicamentos e mãe de dois filhos. Ela relatou que as manchas apareceram após a
segunda gestação e que já tentou inúmeros tratamentos para redução das manchas, o
quais não foram eficazes. Todas as informações foram adquiridas através do
formulário de anamnese criado pela autora do trabalho.

No primeiro dia foi realizado a microagulhamento, utilizando a DermaPen®, com


agulhas em profundidade de 0,5 a 075 milímetros, com a técnica de Drug Delivery,
utilizando a mistura de ativos da Biometikal ® - Clear Skin – sérum clareador, que é
composto por Nano TGP2® e Ácido Tranexâmico.

Após quinze dias, foram realizados o peeling químico com ácido fítico a 5% e
ácido kójico a 6% em creme base, deixado na pele da paciente por 30 min, logo após
a remoção, foi aplicado o peeling composto por ácido retinóico 8%, inaclear 2% e
cerassomide 3%, o qual a paciente teve que manter na pele por seis horas.

Como homecare a paciente utilizou um clareador via oral, de uso contínuo, para
peles maduras, cuja composição é Oli-Ola 150 miligramas, resveratrol 10 miligramas e
ácido tranexâmico 200 miligramas. Para aplicar no rosto, de uso continuo, ela utilizou
um clareador noturno contra resistência à hudroquinona, cuja composição é metimazol
5%, physavie 0,5%, ácido tranexâmico 3% e NanoVit C 3% em base acqua bomb.
DISCUSSÃO
RESULTADOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

1. STARK, M.; SUZUKI, N.M.; HAFNER, M.F.S.; LAZZARINI, R. Proteomic study of


facial Melasma. Anais Brasileiros de Dermatologia 2022; 97 (6): 798 – 822
2. MIOT, L.D.B.; SILVA, M.G.; MIOT, H.A.; MARQUES, M.E.A. Fisiopatologia do
Melasma. Anais Brasileiro de Dermatologia. 2009; 84 (6): 623 – 635.
3. BOTTINI, K.S.; SILVEIRA, Z.P.; ZANCHIN, A.F.; TOSS, L.; CHASSOT, M.D.;
PAULO, M.M.; SILVA, I. M. O uso do microagulhamento no tratamento do Melasma
facial, uma revisão narrativa da literatura. A biomedicina e a transformação da
sociedade 3. 2022; 12: 173 – 184.
4. ESPOSITO, A.C.C.; BRIANEZI, G.; MIOT, L.D.B.; MIOT, H. A. Fibroblast
morphology, growth rate and gene expression. In facial Melasma. Anais Brasileiros
de Dermatologia 2022; 97(5): 575 – 582
5. COELHO, J.V.; GEITENES, A.P.M. Microagulhamento associado ao drug delivery
no tratamento do Melasma feminino. Revista Eletrônica Acervo Científico 2020; 11
1 – 8.
6. TAGLIOLATTO, S.; MAZON, N. V. P. Uso da técnica de indução percutânea de
colágeno no tratamento da hiperpegmentação pós-inflamatória. Surg Cosmet
Dermatol 2017; 9 (2): 160 – 164.
7. SCHUCH, J.R.; ROSSETO, S. Tecnica de microagulhamento associado ao ácido
tranexâmico no tratamento de Melasma: uma revisão. Brazilian Journaul of
Development 2021; 7 (1): 7083 – 7095.
8. YOKOMIZO, V.M.F.; BENEMOND, T.M.H; CHISAKI, C.; BENEMOND, P.H. Peeling
químico: revisão e aplicação pratica. Surg Cosmet Dermatol 2013, 5 (1): 58 – 68.
9. BESSA, V.A.L. Tratamento do Melasma com Peeling Químico. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento 2020, 3 (7): 05 – 18.
10. GOES, E.A.F.; PEREIRA, L.L.V. Melasma: Diagnóstico e Tratamento. Revista
Científica Unilago 2018; 1 (1): 1 – 8.
11. RUFINO, E.S.; GUIMARÃES, P.M.; IZOLANI, O. Tratamento estético para o
Melasma: revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research
2020, 30 (2): 71 – 74.

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