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SENAI – MG

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
RENATO ELIAS DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

DIVINÓPOLIS
2010
SENAI – MG
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
RENATO ELIAS DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Trabalho de estágio apresentado ao Serviço Nacional de


Aprendizagem Industrial como requisito parcial para a
obtenção do título de Técnico em Eletroeletrônica

Orientador: Marco Túlio F. Hudson

DIVINÓPOLIS
2010
Dados do Aluno

Aluno: Renato Elias dos Santos


Endereço: Rua João Severino de Azevedo, 320 – Bairro Interlagos
Cidade: Divinópolis / MG
CEP: 35500-461
Tel: (37) 3221-9848
e-mail: renatoreds@hotmail.com

Dados da Empresa

Empresa: Ferrovia Centro-Atlântica S.A.


Endereço: Av. Coronel Júlio Ribeiro Gontijo, 391 – Bairro Esplanada – Divinópolis / MG
CEP: 35501-000
Tel.: (37) 3229-3171
E-mail: everton.cabral@vale.com.br
Supervisor: Everton Cabral

Titulo do Trabalho: Detector de Descarrilamento

Orientador: Professor Marco Túlio F. Hudson

X
Renato Elias dos Santos
Estagiário

X
Everton Cabral
Engenheiro Eletrônico Supervisor de Estágio
Dedico este trabalho acadêmico à minha família, aos
meus colegas de sala do curso Técnico em
Eletroeletrônica do SENAI e a todos os colegas da
Ferrovia Centro-Atlântica, que sempre foram cordiais e
atenciosos comigo.
AGRADECIMENTOS

Aos funcionários desta grande empresa, em especial aos colaboradores

Geovane de Moura, João Tiago, e ao supervisor Everton Cabral que contribuíram de

forma decisiva para o meu desenvolvimento tanto profissional quanto humano dentro da

empresa.

À minha família, minha namorada Tatiane e sua família que dirigiram todos

os esforços possíveis para que eu pudesse sustentar a idéia da conclusão deste curso.

A todos aqueles que acompanharam minha formação e de alguma maneira

deram sua parcela de contribuição para que eu pudesse chegar ao fim.

Acima de tudo a Deus e Nossa Senhora Aparecida que está sempre olhando

por todos nós, especialmente em momentos como este que são considerados marcos em

nossa vida profissional.


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................. 6


1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................................................... 10
3 CONCLUSÕES E OBSERVAÇÕES ...................................................................... 11
4 ANEXOS ................................................................................................................ 12
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APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A Ferrovia Centro Atlântica, mais conhecida como FCA, é uma empresa privada
pertencente a Vale, originária da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). Incluída no
Programa Nacional de Desestatização (PND), por meio do Decreto n° 473/92, a RFFSA
transferiu suas malhas para a iniciativa privada por um período de 30 anos, prorrogáveis por
um período de mesmo valor. A FCA obteve a concessão da Malha Centro-Leste da RFFSA
em leilão realizado em junho de 1996. Em agosto do mesmo ano, a outorga da concessão foi
efetivada por Decreto Presidencial e, em 1° de setembro, iniciou-se a operação dos serviços
públicos de transporte ferroviário de cargas. A malha da FCA originou-se da fusão de três
superintendências: SR2 (Belo Horizonte), SR7 (Salvador) e SR8 (Campos).

O Consórcio Tacumã, que arrematou a concessão da Malha Centro-Leste, era


composto por oito empresas, cada uma com 12,5% de participação, sendo uma delas a
Mineração Tacumã Ltda, empresa controlada pela Vale. Logo após a obtenção da concessão,
no período entre 1997 e 2003, os investimentos médios anuais atingiram US$ 46 milhões, em
uma tentativa de recuperar as condições operacionais dos ativos da empresa, que sofreu com a
queda drástica de investimento nos anos que antecederam o leilão (de US$ 83 milhões de
investimento médio anual entre 1989-1993 para US$ 5 milhões por ano entre 1994-1996).

Em setembro de 2003, autorizada pela Agência Nacional de Transportes


Terrestres (ANTT), a Vale assumiu o controle acionário da FCA, com 99,9% de ações,
fortalecendo seu processo de gestão e recuperação. Entre 2004 e 2006, a Vale destinou cerca
de US$ 488 milhões à FCA, possibilitando a modernização dos ativos e da gestão, com
resultados imediatos em produtividade e segurança para empregados e comunidades.

Voltada exclusivamente para a operação ferroviária de cargas, a FCA passou


então a desenvolver uma logística focada, principalmente, em granéis como a soja, derivados
de petróleo e álcool combustível. Em 2005, foi consolidado na empresa o Sistema de Gestão
e, em 2007, foram estruturadas ações para alcançar o “Sonho FCA”, que tem como objetivo
ser uma empresa de transporte de cargas granéis enxuta, rentável e geradora de divisas
(FERROVIA CENRO ATLÂNTICA S.A .,2010).

O efeito da iniciativa pode ser verificado com o fechamento do ano de 2007,


quando, pela primeira vez, foi registrado um lucro líquido de R$ 23 milhões. O resultado
repetiu-se em 2008, com R$ 57 milhões de lucro líquido, o que representa 144% de
crescimento em relação a 2007. Em janeiro de 2008, impulsionada por todas essas mudanças
e pela consolidação de um novo patamar de operação, mais produtivo, seguro e rentável, a
FCA lançou sua nova marca, que traduz o dinamismo do negócio de transporte de cargas
(FIGURA 1).
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FIGURA 1. Logomarca da Ferrovia Centro Atlântica.

2.2 A Empresa

A FCA (FIGURA 2) é uma empresa constituída por cerca de três mil

empregados, transportando as riquezas do Brasil e o trabalho de muitos brasileiros ao longo

de seus mais de oito mil quilômetros de malha (FIGURA 3). Possui 500 locomotivas e mais

de 12 mil vagões, cruzando 316 municípios em sete estados brasileiros (Minas Gerais,

Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São Paulo) e no Distrito Federal.

Apresenta um complexo sistema logístico que utiliza tecnologia de ponta para garantir uma

operação segura e produtiva, monitorada via satélite (GPS).

FIGURA 2 - Sede da empresa, em Belo Horizonte – MG.


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FIGURA 3 – Malha ferroviária em responsabilidade da FCA.

A FCA tem como objetivos produzir mais, com mais segurança e qualidade,
menores custos e com respeito às comunidades e ao meio ambiente. Essa é uma preocupação
de todos que fazem parte da FCA e a busca diária por esses objetivos transforma a rotina da
ferrovia em um campo fértil para idéias inovadoras.
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1 INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo descrever as minhas atividades diárias e

eventos participados durante as 756 horas de estágio que realizei na Ferrovia

Centro-Atlântica (FCA).

A FCA é uma ferrovia consolidada por sua eficiência, segurança e qualidade

no transporte férreo, além disso a FCA pertence a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

Seria valido FCA de Divinópolis é a segunda maior oficina de locomotivas da América

Latina.

Foi na FCA de Divinópolis na área de eletroeletrônica onde foi desenvolvido o

meu estágio obrigatório para o curso Técnico em Eletroeletrônica. O laboratório de

eletroeletrônica possui grande importância na ferrovia, possui vários equipamentos na

locomotiva, sinalização de campo e eficiência energética. O laboratório tem como principal

objetivo implantar novas tecnologias trazendo menos custo e mais benefícios.

A eletroeletrônica é destaque na ferrovia por ser uma área onde se desenvolve

constantimente projetos de melhorias e inovações, é a área que mais obteve títulos de CCQ

(Círculos de Controle de Qualidade), que é uma premiação que se faz às melhores práticas

desenvolvidas pelos próprios empregados da empresa.


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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

No início do estágio a Ferrovia Centro-Atlântica reserva cinco dias especiais

para a recepção dos estagiários, na qual ocorrem palestras e treinamentos de diversos temas

ligados as operações da empresa. Nessa recepção pude entender melhor os processos de

segurança em geral, transportes férreos, o que seria uma multinacional, padrões impostos

pela empresa, fluxograma da empresa, etc.

Todo esse entendimento rápido foi possível devido ao complemento

aprendido no SENAI, com uma didática bem posta e instrutores altamente capacitados à

lecionar para fazer jus à instituição.

Após treinamento feito fui pra área de manutenção em locomotivas, essa

manutenção é feita diretamente dentro da oficina e consiste em ver funcionamento, estado,

tempo da última revisão de nossos equipamentos de bordo, nossos equipamentos de bordo

são: MCI, SISVEM, RÁDIO, FONTES DE ALIMENTAÇÃO, COMPUTADOR DE

BORDO (OBC), VDO, FREIO ELETRÔNICO, dentre outros. Feito a inspeção ou troca do

equipamento faz-se testes finais e nossa parte termina.

Depois de aproximadamente três meses fui para manutenção de

equipamentos feita em bancada, essa manutenção era feita em EOT (End Of Train),

conversão de semáforos, montagem de fontes de alimentação e desenvolvendo alguns

projetos.

Após decorrer mais dois meses comecei a dar manutenção em cartões de

locomotivas, esses cartões são os que fazem todo o controle de partida, funcionamento,

economia, pontos de aceleração (“marchas”), carregamento de baterias, dentre outros


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3 CONCLUSÕES E OBSERVAÇÕES

Com o convívio diário com técnicos e engenheiros me fez melhorar meu

intelecto, pude perceber o quão gratificante é ter pessoas em quem pode confiar

profissionalmente.

Isso me proporcionou um conhecimento de como funciona a eletroeletrônica

em locomotivas, linha férrea e a importância de implantar novas tecnologias nesse meio de

transporte, para cada vez ficar mais seguro, confiável e vantajoso. Pude conhecer melhor

como funciona GPS (sistema global de posicionamento), computador de bordo, MCI (Modulo

de Controle Integrado), Sisvem, rádio, VDO (velocímetro), cartões de controle, DDC, EOT,

dentre outros. Imagens expressas à seguir.

]
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4 ANEXOS

Sisvem Computador de Bordo (OBC)

RÁDIO E MCI

EOT EM BANCADA
EOT INSTALADO (END OF TRAIN)
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DETECTOR DE DESCARRILAMENTO (DDC)

CARTÕES DE CONTROLE EOT EM MONTAGEM

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