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CAJAZEIRAS-PB
2018
ANDRE DE LUNA COELHO FERNANDO
FERNANDO ARTHUR OLIVEIRA DE SOUSA
JORGE LUIZ SANTANA COELHO
MATEUS RODRIGUES DE LIMA
CAJAZEIRAS-PB
2018
1. INTRODUÇÃO
Destarte, fica notório a vontade do projeto de poder capitalista em moldar tudo ao seu
jeito e trabalhar para a lavagem cerebral do trabalhador, para que esses concordem com o que
não lhe favorece. Tal projeto remete a idéia de que tudo deve ser levado a privatização, para
que o trabalhador se torne cada vez mais dependente desse sistema nefasto.Em conseguinte, é
feita uma tentativa constante na redefinição das políticas públicas, essas medidas retira
direitos, deixando-os desprotegidos socialmente.
No capitalismo moderno, essas mudanças comprometem a saúde e a vivência social do
proletário, essas vontades ficam interligadas com os desejos de declínio de direitos para
buscar uma maior exploração, na qual o trabalhador deva trabalhar muito mais, ganhando
muito menos, para que quando esteja incapaz ou com alguma enfermidade ele seja dispensado
normalmente como se fosse algo descartável, análogo ao lixo hospitalar.
Ademais, a precariedade no ambiente empregatício, que tem efeito direto na saúde do
trabalhador, é mais uma forma dos capitalistas para ajustar suas necessidades de aprimorar
seus privilégios as custas do trabalhador, pois, em caso de privatização da saúde em conjunto
com reformas trabalhistas, os patrões podem se desprender de responsabilidades com os seus
empregados.
Tais formas de tratar o trabalhador constituem formas de explorações gravíssimas,
porque, o projeto de poder dos empresários tendem a comandar todo o estado para que não
haja amparo ao trabalhador. Desse modo, a única forma de amparar o trabalhador na
instituição do estado fica inerte, haja vista que está nas mãos dos “grandes”. Assim sendo, o
trabalhador pode ser demitido por não estar produzindo como o desejo dos patrões.
Os trabalhadores sabem que a sua valorização está pautada na força de trabalho, em
que havendo uma diminuição dessas habilidades ele será vítima fácil do capital. Assim, o que
sobra para o trabalhador é o amparo previdenciário, para que possa viver quando não houver
possibilidades de trabalhar. A forma de assegurar ao trabalhador uma melhor vivência quando
não estiver inapto é boa, porém, está com os seus dias contados, porque ela faz parte dos
planos de desmonte do amparo ao trabalhador. Em teoria a proteção previdenciária é muito
bonita pois assegura direitos sociais. Desse modo, os servidores raramente tem seus direitos
atendidos quando encontram um sistema de saúde totalmente sucateado.
Adiante disso, esse sucateamento do sistema de saúde em conjunto com a destruição
da previdência deixa o servidor sem saída diante dos problemas, pois, além da precariedade
do sistema de saúde, o trabalhador tem seus direitos negados, quando é determinada uma
grande dificuldade burocrática para se ter assistência.
Fica notório, portanto, que é preciso politizar os trabalhadores, formando fóruns de
debate para que haja luta na tentativa de assegurar os direitos de saúde e previdenciários.
Lutando sempre por uma proteção do meio social mais desprotegido. Dessa forma, a luta de
classes deve se tornar constante para que assim sejam mantidos e aumentados os direitos e
não perdidos. Só desse modo será garantido a calmaria aos trabalhadores, derrotando os
empresários na luta.
4. REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO
ALVES, G. Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo
manipula tório. São Paulo: Boitempo, 2011.
YAZBEK, M. C. Estado e políticas sociais. Praia Vermelha, Rio de janeiro, UFRJ, v. 18, n.
1, 2008. Disponível em: <http://www.ess.ufrj.br/ejornal/index.php/praiavermalha/article/
view/39/24>. Acesso em: 6 abr. 2018.