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Guerra Espiritual - Derek Prince PDF
Guerra Espiritual - Derek Prince PDF
Guerra
Espiritual
Os cristãos estão envolvidos nesta
batalha, quer acreditem ou não!
“GUERRA ESPIRITUAL”
Copyright©2016 tradução portuguesa, Derek Prince Portugal
Originalmente publicado com o titulo: “ Spiritual Warfare”
Copyright 1987 Derek Prince Ministries-International
ISBN: 978-989-8501-16-5
PARTE 1
A NATUREZA DA GUERRA
1 - Dois Reinos Opostos 7
2 - O Quartel-General de Satanás 11
3 - A Batalha dos Anjos 16
4 - As Armas e o Campo de Batalha 20
5 - A Base da Nossa Vitória 25
PARTE 2
A NOSSA ARMADURA DEFENSIVA
PARTE 3
ARMAS DE ATAQUE
14 - A Ofensiva 61
15 - A Arma da Oração 66
16 - A Arma do Louvor 71
17 - A Arma da Pregação 76
18 - A Arma do Testemunho 82
res deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do
mal, nas regiões celestes.
Na Bíblia Viva, que não é exactamente uma tradução lite-
ral, mas uma paráfrase, lê-se:
Observe que todas as traduções, excepto na Bíblia Viva,
enfatizam que o quartel-general deste reino altamente or-
ganizado está nas regiões celestes.
este incidente do ministério de Jesus está registado. Jesus
curou um homem que era cego e mudo, expulsando um
espírito maligno.
10
tério de expulsar demónios põe a nu as forças do reino de
Satanás e também demonstra a superioridade do reino de
Deus, porque os demónios são expulsos, sob a autoridade
do reino de Deus. Em última análise, há dois reinos em
oposição: o reino de Deus e o reino de Satanás.
2 - O Quartel-General de Satanás
11
A expressão “o reino celestial,” provoca um dilema parti-
cular na mente dos cristãos. Se Satanás foi expulso do céu
há muito tempo, então como é que ele ainda pode ocupar
um lugar no reino celestial?
12
Então, ouvi uma grande voz do céu, proclamando: Agora,
veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autori-
dade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos
irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do
nosso Deus. (Apocalipse 12:10)
13
No entanto, quem seria capaz de lhes edificar a casa, visto
que os céus e até os céus dos céus o não podem conter?
14
ram ver-me.” Eu disse-lhe: - Não pode dizer, “Todos os
meus pais”, porque ninguém tem mais do que dois pais. Se
tem somente dois não se pode dizer “Todos.” O mesmo se
aplica à expressão “todos os céus.” Deve haver pelo menos
três, penso que é claramente indicado pelo teor de toda a
Escritura. Isto conduz-nos à resposta de como o reino de
Satanás ainda está no reino celestial.
Numa conversa trivial, nós às vezes usamos a expressão
“sétimo céu”, para descrever uma condição de grande fe-
licidade. Alerto-o de que não está de acordo com as Escri-
turas. Na verdade, esta expressão é retirada do Alcorão, o
livro sagrado do Islamismo, e certamente não é apropriada
para os cristãos. Em vez disso, se estiver a sentir-se parti-
cularmente feliz, deixe-me sugerir que diga que está “nas
nuvens.” Há muitas nuvens no céu, e esta expressão está
mais em linha com a Escritura: Jesus virá nas nuvens.
15
muitas das vezes encontramo-nos num jogo de luta intensa
quando oramos.
16
cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o
seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâm-
pago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços
e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das
suas palavras era como o estrondo de muita gente.
17
aparentemente, debaixo da sua autoridade estavam vários
“reis” ou anjos menores. Em seguida, no lado de Deus,
o anjo que veio para ajudar o anjo original era o arcanjo
Miguel.
18
nos lugares celestiais, o qual é o reino de rebeldes, seres
espirituais descaídos.
Assim, vemos mais uma vez que o arcanjo Miguel está es-
pecificamente associado a proteger e a guardar os interes-
ses do povo de Deus, Israel. Vemos também que foi neces-
sário unir as forças do primeiro anjo às forças do Miguel,
para superar os anjos satânicos governantes do reino de
Satanás, que se opuseram ao próprio trabalho e propósito
de Deus para Israel.
19
de Jerusalém, sensivelmente desde o século V a.C. e daí em
diante: Babilónia, Pérsia, Grécia e Roma. De entre eles, a
Pérsia e a Grécia foram significativas, porque naquela épo-
ca eram os dois impérios Gentios mais dominantes.
20
Porque, embora andando na carne, não militamos segun-
do a carne. Porque as armas da nossa milícia não são
carnais… (versão JFA)
21
Repare, que as nossas armas são apropriadas para a guerra,
e estamos a lidar com fortalezas.
22
construir lugares seguros e fortalezas nas suas mentes e é
da nossa responsabilidade, como representantes de Deus,
usarmos as nossas armas espirituais para quebrar essas for-
talezas, para libertar a mente dos homens e mulheres e,
em seguida, levá-los cativos à obediência de Cristo. Que
missão surpreendente que isso é!
23
concepções, o que muitas vezes as levará à sua própria
destruição.
24
Depois de ter falado sobre isso, um ministro que nasceu
na África do Sul e conhecia bem o país, disse-me: “Não
poderia ter descrito melhor os problemas da África do Sul.
A África do Sul está cheia de intolerância religiosa, racial
e confessional. A raiz dos problemas desta nação é o fana-
tismo.” Os Sul-africanos, individualmente, são um grupo
encantador de pessoas, mas as suas mentes foram cativa-
das e ficaram presas na fortaleza do fanatismo. Não estou
a insinuar que as pessoas da África do Sul são diferentes
das outras pessoas, elas simplesmente têm a sua fortaleza
muita própria. 2 Coríntios 4:4 afirma:
25
E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgres-
sões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida jun-
tamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo
cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que
constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, remo-
veu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando
os principados e as potestades, publicamente os expôs ao
desprezo, triunfando deles na cruz.
26
cipal é acusar-nos a nós que cremos em Jesus.
Porque é que Satanás nos acusa? Qual é o seu objectivo? A
resposta resume-se numa simples frase: para nos fazer sen-
tir culpados. Enquanto Satanás nos conseguir manter com
este sentimento de culpa, não o podemos derrotar. Culpa,
é a chave para a nossa derrota e justiça é a chave para a
nossa vitória.
27
tos por mais pequeno que fosse, éramos culpados perante
Deus. Quando a lei deixou de ser o requisito para alcançar
a justiça, tornou possível de imediato que nós vivêssemos
livres de culpa, porque é a nossa fé que passou ser o requi-
sito para a justiça.
28
Agora eu quero mostrar-lhe o resultado da vitória de Cristo
através de nós. Já vimos a declaração da vitória de Cristo
em Colossenses 2:15:
29
discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação dos sécu-
los.
Aqui Jesus diz que, através da Sua morte na Cruz, Ele ar-
rancou a autoridade de Satanás, obtendo-a para si mesmo,
e Deus investe Nele toda a autoridade no céu e na terra.
Então Ele diz: “Portanto ide e fazei discípulos...” Qual é a
implicação da palavra “Ide? “ Jesus diz, “Eu conquistei a
autoridade, agora chegou a tua vez de a usares. Demons-
tra a Minha vitória a todo o mundo cumprindo a Minha
missão.”
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PARTE 2
A NOSSA ARMADURA
DEFENSIVA
32
6 - A ARMADURA COMPLETA DE DEUS
33
a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra
os principados e potestades, contra os dominadores des-
te mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal,
nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de
terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois,
firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da cou-
raça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evan-
gelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o
qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Ma-
ligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada
do Espírito, que é a palavra de Deus.
34
dia mau.” Eu não acredito que isto signifique a Grande Tri-
bulação ou alguma catástrofe profética que irá surgir em
todo o mundo (apesar de acreditar na existências dessas
catástrofes). Neste contexto “no dia mau”, creio que se re-
fere a algo menos bom que cada cristão irá enfrentar. Este
será um momento em que ele tem que enfrentar as forças
do mal, onde a sua fé estará a ser desafiada e onde todo o
tipo de oposição e problemas será lançado sobre ele.
Paulo não questiona a necessidade de enfrentar o dia mau.
Não é uma opção, mas uma certeza. Penso muitas vezes na
parábola que Jesus contou relativamente aos dois homens
que construíram as suas casas. O homem insensato cons-
truiu sobre a areia, mas o homem sábio construiu sobre a
rocha. A casa do homem insensato acabou por cair, o que
não aconteceu com a do homem sábio. A diferença entre
essas duas casas não foi as intempéries, pois cada casa pas-
sou pelas mesmas situações: vento, chuva, tempestades e
inundações. A diferença foi a base sobre a qual elas foram
construídas.
35
mente protegido desde o cimo da sua cabeça até às plantas
dos pés com uma excepção. Não existe qualquer protecção
para as costas, acerca disto explicaremos mais adiante.
7 - O CINTO DA VERDADE
A primeira coisa que ele tinha que fazer era amarrar bem
o cinto à volta da sua cintura, de tal forma que a túnica o
deixasse livre e em nada pudesse dificultar ainda mais os
seus movimentos. Isto era essencial, e foi a base para tudo
o resto. É por isso que Paulo menciona o cinto da verdade
antes de ele falar de qualquer outra coisa.
36
As pessoas religiosas encontram-se frequentemente carre-
gadas de muito fingimento e hipocrisia. Muitas das coisas
que dizem não são propriamente o que pretendem dizer,
mas dizem-no apenas porque lhes parece que ficará bem.
Estamos cheios de clichês religiosos e insinceridades. Há
coisas que fazemos não com o intuito de agradar a Deus
ou porque realmente queremos fazê-las, mas para agradar
a outras pessoas. Praticamente cada grupo religioso tem o
seu próprio cliché particular, como por exemplo: “Jesus
vai-te ajudar, meu irmão.” Normalmente isto é só da boca
para fora, apenas para “ sacudir a água do capote”; porque
não é Jesus que tem que ajudar o teu irmão, és TU que tens
que ajudar o teu irmão.
Conversa religiosa como esta é como uma túnica larga
e solta (equipamento legionário romano), só atrapalha e
impede-nos de pôr em prática o tipo de coisas que Deus
realmente quer que façamos. Impede-nos de ser cristãos
activos, enérgicos e eficazes. Também nos impede de usar
o restante equipamento. Somos obrigados, antes de tudo,
a colocar o cinto da verdade. Temos que pôr de lado o fin-
gimento, a hipocrisia, os clichês religiosos e tudo o que
dizemos e fazemos que na realidade não é o pretendemos.
Muitas vezes a verdade é bastante dolorosa. Tens que co-
meçar a mostrar às outras pessoas que tipo de pessoa que
realmente és. Mesmo que tenhas fingido ou te escondido
durante muito tempo atrás de uma máscara religiosa, agora
estás a ser confrontado com a necessidade da verdade, da
abertura e da franqueza. Tens que pôr o cinto, amarrá-lo
à tua volta; para que com isso possas acabar com as in-
sinceridades; e as falsidades religiosas não possam mais
circular em torno de ti, impedindo de seres e fazeres o que
na verdade Deus requer de ti.
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8 - A COURAÇA DA JUSTIÇA
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Aqui Paulo descreve a couraça, de um outro ponto de vis-
ta. Ele chama-lhe “a couraça da fé e do amor.” Coloque
essas duas passagens em conjunto: “a couraça da justiça” é
uma “couraça da fé e do amor.” Isto revela o tipo de justiça
que Paulo tem em mente. Não é a justiça de obras, ou de lei
religiosa, mas é a justiça que vem somente pela fé.
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Sempre que me relembro da oração de Jesus a Pedro, na
noite antes da Sua paixão, quando Jesus advertiu Pedro
que ele o iria trair naquela mesma noite, fico comovido. No
contexto dessa advertência, Jesus disse: “Pedro, eu tenho
orado por ti.”Jesus não orou para, que Pedro não O traísse.
Nestas circunstâncias, sob as pressões que se desenvolvem
e com as conhecidas debilidades na personalidade de Pe-
dro, era inevitável que ele iria trair Jesus. Mas Jesus orou
uma oração diferente: a única oração que poderia realmen-
te ajudar Pedro. Jesus disse em Lucas 22:31-32:
Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos pe-
neirar como trigo!
Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfale-
ça…
40
Quanto mais medito sobre isso, mais impressionado fico
com o poder irresistível do amor. Amo a passagem dos
Cantares de Salomão 8:6-7, que diz:
41
Esta é a couraça de que precisamos, a que nunca falha.
Uma couraça onde não existem pontos fracos que permi-
tam Satanás a possa penetrar. O que Paulo transcreve ca-
racteriza fielmente a imagem da couraça: O amor sempre
protege, sempre confia, sempre espera, sempre persevera.
Quando tiver esta couraça de fé que actua através do amor,
ela sempre o protegerá. Irá guardar o seu coração de cada
ataque e tentativa de Satanás para penetrar nessa área vital
da sua vida.
9 - OS SAPATOS DA PREPARAÇÃO
DO EVANGELHO
42
dante sempre nos deu ordens para que não descalçarmos
as nossas botas durante a noite, por isso dormíamos com
elas. Evidentemente, a razão é bastante óbvia. Normal-
mente não fica no seu melhor quando é acordado com um
som irritante. Se não tiver as botas calçadas e, há confusão
à sua volta, corre o risco de perder alguns minutos precio-
sos apalpando no escuro à procura delas, e seguidamente
tentando colocá-las e atá-las. Se, no entanto, tiver as suas
botas calçadas, estará imediatamente disponível. A chave
para ter sucesso é: a disponibilidade e a mobilidade.
43
mais propriamente quando Ele os enviou pela primeira vez
a pregar o evangelho. Eis uma parte da Sua instrução:
44
10 - O ESCUDO DA FÉ
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ela recebeu a libertação de uma maneira tão clara e radi-
cal que imediatamente percebeu que estava livre. Ambos
louvámos a Deus. No dia seguinte ela voltou para me ver e
contar este notável incidente: num dado momento aquando
da sua libertação, o seu marido estava a conduzir ao longo
da estrada, no seu camião pick-up aberto, e o seu cão Pas-
tor Alemão estava em pé (como sempre gostava de fazer)
na parte traseira do camião. Sem razão aparente, enquanto
o camião viajava em alta velocidade, o cão saltou para fora
e morreu instantaneamente.
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tava bem organizado e ordenado. Então eu percebi que
era necessário ampliar o escudo da fé. Satanás foi contra
atacando e ele não poderia chegar a mim, pessoalmente,
então atacou uma coisa da qual eu dependia, daqueles que
apoiavam o meu ministério. Mas, agarrei o escudo da fé,
repreendi este poder de confusão e a paz e a ordem foram
restauradas. Mais uma vez, aprendi uma lição. Temos de
erguer o escudo da fé para a plena protecção e provisão.
11 - O CAPACETE DA SALVAÇÃO
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a mente é o campo de batalha, é óbvio que temos de ser
especialmente cuidadosos em proteger as nossas próprias
mentes.
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municar com os outros. Deu-me um sentimento de deses-
pero e, embora em muitos aspectos seja um talentoso e
qualificado servo do Senhor, eu tinha esta impressão, “Os
outros podem, mas eu não consigo. Nunca conseguirei fa-
zer isto. Vou ter que desistir.”
49
Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestin-
do-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capa-
cete a esperança da salvação.
50
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daque-
les que amam a Deus, daqueles que são chamados segun-
do o seu propósito.
51
Aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em
Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nos-
so Pai.
52
co fiável e mutável. Não há nada que nos possa dar segu-
rança e estabilidade. Se queremos ter segurança e estabili-
dade, precisamos de uma âncora no presente mas firmada
na eternidade, na Rocha que é Jesus. Quando temos espe-
rança, estamos ancorados.
12 - A ESPADA DO ESPÍRITO
53
A Palavra de Deus penetra em todas as áreas da perso-
nalidade humana. Ela penetra até à medula, a parte física
mais íntima do nosso interior. Também penetra e divide
entre alma e o espírito, a área mais secreta da personalida-
de humana. É mais afiada do que qualquer espada de dois
gumes.
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está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que
te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não
tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também
está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe
todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo
isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está
escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás
culto.Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e
o serviram.
55
tra Jesus, ele certamente o fará contra si ou contra mim.
Temos de conhecer as Escrituras minuciosamente, saber
como aplicá-las e como lidar com o diabo. Temos que ter
cuidado com as pessoas que aplicam mal a Escritura e que
tentam seduzir-nos a fazer coisas erradas.
56
13 - A ÁREA DESPROTEGIDA
O nosso estudo até aqui foi sobre as seis peças que com-
põem a armadura protectora. Elas são, o cinto da verdade,
a couraça da justiça, os sapatos da preparação do evan-
gelho, o escudo da fé, o capacete da salvação, e a espa-
da do Espírito, que é a Palavra de Deus. Se colocarmos e
utilizarmos todo este equipamento de protecção que Deus
providenciou, estamos totalmente protegidos desde o cimo
da nossa cabeça até às plantas dos nossos pés, exceptuando
uma área.
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jeitar à disciplina, encontrar o nosso lugar no corpo (que
é o exército de Cristo), e saber quem fica à nossa direita
e quem fica à nossa esquerda. Temos que ser capazes de
confiar nos nossos camaradas. Então, quando estamos sob
pressão, temos de saber quem lá vai estar para proteger as
nossas costas, quando nós não as podemos proteger.
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PARTE 3
ARMAS DE ATAQUE
14 - A OFENSIVA
61
Quando Jesus revelou o Seu primeiro plano para a igreja,
Ele visualizou-a na ofensiva e atacando as fortalezas de
Satanás. A primeira vez que a palavra “igreja” é usada no
Novo Testamento é em Mateus 16:18. Jesus fala com Pe-
dro, e diz-lhe o seguinte:
62
prevalecerão contra a igreja e que Satanás não será capaz
de manter a igreja longe. Não é a igreja a tentar manter Sa-
tanás longe, mas é Satanás que falha no seu intuito. Jesus
promete-nos que, se lhe obedecermos como sendo o nosso
comandante supremo, nós seremos capazes de avançar e
assaltar as fortalezas de Satanás, derrubar os seus portões,
soltar os cativos, e recuperar o que fora saqueado. Esta é
a missão da igreja, e é essencialmente ofensivo, não de-
fensivo.
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é necessário de uma vez por todas entender o verdadeiro
conceito expresso pelas palavras de Jesus: a igreja é essen-
cialmente ofensiva e não defensiva!
64
O triunfo não é tanto ganhar uma vitória, mas é a celebra-
ção de uma vitória que já foi ganha. É uma manifestação
pública que completa a vitória que foi alcançada.
65
O mundo só pode ver a vitória de Cristo quando a demons-
trarmos. Cristo conquistou a vitória, mas a nossa missão é
demonstrar a vitória sobre Satanás e o seu reino, que Jesus
já venceu, e isso só poderemos fazer quando passarmos da
defensiva para a ofensiva.
15 - A ARMA DA ORAÇÃO
66
Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Es-
pírito e para isto vigiando com toda perseverança e súpli-
ca por todos os santos.
67
Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mes-
ma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrenta-
do com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o
cárcere.”
68
Disse isto para significar com que género de morte Pedro
havia de glorificar a Deus, Depois de assim falar, acres-
centou-lhe: Segue-me.
69
Herodes, tendo-o procurado e não o achando, submetendo
as sentinelas a inquérito, ordenou que fossem justiçadas.
E, descendo da Judeia para Cesareia, Herodes passou ali
algum tempo.Ora, havia séria divergência entre Herodes
e os habitantes de Tiro e de Sidom; porém estes, de co-
mum acordo, se apresentaram a ele e, depois de alcançar
o favor de Blasto, camarista do rei, pediram reconcilia-
ção, porque a sua terra se abastecia do país do rei.Em
dia designado, Herodes, vestido de trajo real, assentado
no trono, dirigiu-lhes a palavra; e o povo clamava: É voz
de um deus, e não de homem! (Por outras palavras, eles
lisonjearam Herodes, chamando-lhe de deus. Observe o
resultado.) No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu,
por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de ver-
mes, expirou.
70
a nossa oração para libertar a intervenção dos anjos em
nosso favor.
16 - A ARMA DO LOUVOR
71
Vós que temeis o SENHOR, louvai-o; glorificai-o, vós to-
dos, descendência de Jacó; reverenciai-o, vós todos, pos-
teridade de Israel.
72
Jesus respondeu-lhes, citando Salmos 8:2, mas ele mudou
um pouco a citação. Ele deu-nos, por assim dizer, o seu
cunho pessoal. O salmista disse: “ Da boca de pequeninos
e crianças de peito suscitaste força.” Jesus disse, “... Da
boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito lou-
vor.” Portanto, isto revela que a força do povo de Deus é o
louvor. O Louvor é a nossa grande fonte de força.
73
mãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do
nosso Deus.
74
utiliza a sua boca mais eficazmente vai ganhar esta guerra
espiritual. Se não aprendermos a usar a nossa boca, não
podemos ganhar a guerra.
75
este privilégio é concedido a todos os santos de Deus. Em
1 Coríntios 6:2-3, Paulo diz aos cristãos:
17 - A ARMA DA PREGAÇÃO
76
Quero salientar algumas coisas importantes. Primeiro, a
importância da responsabilidade deste encargo atribuído
a Timóteo. Paulo lembra-lhe que a sua exortação é feita
perante Deus e Jesus Cristo, à luz do facto de que Cristo irá
julgar os vivos e os mortos e em virtude da Sua manifes-
tação no Seu reino. É um dos mais importantes encargos
jamais entregue a um servo de Deus.
77
ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e propósitos do coração.
78
vasta e mais ampla em todas as direcções, até que chegue
à margem da lagoa. O primeiro resultado foi uma compro-
vação sobrenatural. A Escritura diz que Deus irá confir-
mar a Sua Palavra. Ele não confirma teorias humanas ou
filosofia, ou mesmo clichés religiosos, no entanto Ele irá
confirmar a Sua Palavra. Assim O fez através de Paulo.
Actos 19:11-12, refere:
79
E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar
o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos ma-
lignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo
prega. Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu
chamado Ceva, sumo-sacerdote.
Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e
sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E o possesso do es-
pírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de
tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos,
fugiram daquela casa.
80
Observe, um grande número de pessoas que eram cristãos,
mas que tinham sido contaminadas com o oculto, uma si-
tuação que é similar na igreja hoje. Eles tinham um pé no
reino de Deus, um pé no acampamento de Satanás, mas
quando viram esta demonstração temerosa e a realidade do
poder de Satanás, decidiram comprometer-se totalmente
com Deus e virar as costas a Satanás. Como prova disto,
trouxeram os livros ou os pergaminhos, que continham o
conhecimento oculto, a magia e feitiçaria. Todos estes li-
vros foram queimados publicamente na cidade de Éfeso.
81
Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo
do sangue de todos. Porque jamais deixei de vos anunciar
todo o desígnio de Deus.
18 - A ARMA DO TESTEMUNHO
82
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito San-
to, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como
em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
83
Ao examinar atentamente o passado histórico, quando o
Povo de Deus aplicou esta estratégia, ela funcionou. Num
espaço de trezentos anos, conquistaram o Império Roma-
no. Acredito que, teve por base uma grande força espiritual
o derrube do Império pagão Romano; que foi o testemu-
nho de milhares e milhares de crentes cristãos de diferen-
tes antecedentes, raças, níveis sociais e convicções religio-
sas. Todos eles disseram, “Jesus mudou a minha vida!”.
Esse impacto, finalmente derrubou a coluna forte e cruel
do império de Roma.
84
Eles, pois, (os cristãos) o venceram (Satanás) por causa do
sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho
que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a
própria vida.
85
A Palavra de Deus revela cinco provisões extremamente
importantes, que estão à nossa disposição através do San-
gue de Jesus.
86
Em quinto lugar, a Bíblia revela-nos que podemos ser san-
tificados pelo Sangue de Jesus. “ Santificar” significa tor-
nar santo, ou, ser separado para Deus.
87
Satanás “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do nosso
testemunho.”
88
Derek Prince Ministries
89
A nossa principal actividade neste momento é traduzir e
disponibilizar trabalhos do Derek Prince em Português.
Como por exemplo:
90
SOBRE O DEREK PRINCE (1915 – 2003)
91
muitos líderes cristãos sobre todo mundo. Em Setembro
de 2003 depois duma vida longa e frutífera, Derek Prince
faleceu com a idade de 88 anos. Derek Prince Ministries,
continuará a distribuir por todo o mundo o ensino dele
através dos diversos meios que dispõe, entre os quais:
livros, cartas de ensino, cartões de proclamação, áudio,
vídeo, e conferências.
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