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Preghiera:

Uma ária ou coro onde o personagem roga por auxílio divino. A


Preghiera foi principalmente associada à opera italiana do século
XIX (como, “Del tuo stellato soglio” em Mosè in Egitto de Rossini e
“Ave Maria” cantada por Desdêmona em Otello de Verdi). Formas
análogas são encontradas nas óperas francesas e alemãs.
The Harvard Dictionary of Music: Fourth Edition – pg. 676 – Harvard Press

Uma forma comum na ópera do século XIX, onde o personagem


pede assistência divina em favor de sua situação. Importantes
preghieras verdianas aparecem no 4º ato de Nabucco e 1º ato de I
Lombardi; a Ave Maria de Desdêmona em Otello de Verdi é um outro
grande exemplo.
New Grove Guide to Verdi and His Operas – pg. 234 – Oxford Press

https://www.youtube.com/watch?v=IcVn630jokY
Dame Kiri Te Kanawa as "Desdemona" in "Otello", Act IV - Royal
Opera House, 1983

Letra e tradução:
http://www.aria-database.com/search.php?individualAria=243

Otello é uma ópera em


quatro atos do compositor italiano Giuseppe Verdi, com
libreto de Arrigo Boito, baseado na peça Othello, the Moor of
Venice ("Otelo, omouro de Veneza"), do dramaturgo inglês William
Shakespeare. Foi a penúltima ópera de Verdi, e é considerada por
muitos a sua maior tragédia. Sua estreia se deu no Teatro alla Scala,
de Milão, em 5 de fevereiro de 1887. A obra tem
comocenário a ilha de Chipre no final do século XV.

Personagens

Otello, (É o governador mouro de Chipre e general do exército


veneziano)
Desdêmona, (Esposa de Otello e é muito apaixonada por ele)
Emília, (A esposa de Yago e uma das damas de companhia de
Desdêmona)
Cássio, (Amigo e subalterno de Otello. Ele acaba de ser promovido
por Otello ao posto de tenente)
Rodrigo, (Um cavalheiro veneziano que está apaixonado por
Desdêmona)
Iago, (O guarda-marinha de Otello. Ele é astuto, inteligente e
diabólico e está disposto a destruir Otello)
Montano, (O ex-governador da Ilha de Chipre)
Lodovico, (O embaixador veneziano)

RESUMO DA OPERA:
PRIMEIRO ACTO: Num porto de Chipre, a população espera a chegada do Governador
da Ilha que regressa triunfante duma batalha com o exército turco. A frota consegue
ancorar no meio duma tempestade terrível – mas outras tempestades aguardam Otello em
terra. O seu Lugar-Tenente Jago e Rodrigo, um jovem veneziano que ama secretamente
Desdémona, mulher de Otello, embriagam Cassio, um oficial que Otello favorece, e levam-
no a confrontar-se em duelo com Montano, o antigo Governador. Otello aparece e demite
Cassio. A multidão dispersa. Sós, Otello e Desdémona renovam juras de amor eterno.
SEGUNDO ACTO: Pavilhão do Castelo do Governador de Chipre: Jago, disposto a
despertar os ciúmes de Otello, convence Cassio, o oficial por ele demitido, a pedir a
Desdémona que interceda junto do marido a fim de obter o seu perdão. Jago arranja um
encontro entre Cassio e Desdémona, e quando os dois estão a conversar no jardim aponta-
os a Otello, insinuando suspeitas de traição. Junto de Emília, sua mulher e aia de
Desdémona, Jago consegue obter um lenço que a jovem esposa lhe dera para lavar, com ele
pretendendo sustentar a intriga.
TERCEIRO ACTO: Salão nobre do Castelo do Governador de Chipre: sem suspeitar da
trama tecida por Jago, Desdémona tenta uma vez mais obter junto de Otello o perdão para
Cassio. Para sua surpresa Otello enfurece-se e expulsa-a da sua presença. Entretanto, Jago
prossegue a intriga levando Otello a testemunhar uma conversa sua com Cassio, onde este
lhe fala dos seus amores por uma cortesã referindo o lenço que dela recebera. O nome da
cortesã passa despercebido aos ouvidos de Otello, que julga ver confirmada a traição de
Desdémona. É então que Jago lhe mostra o lenço, o que leva ao extremo a fúria de Otello,
que durante a recepção ao Embaixador Veneziano maltrata a mulher publicamente. Esse
Embaixador vinha incumbido duma missão do Senado que reclamava a presença de Otello,
devendo o governo da ilha ficar entregue a Cassio durante a sua ausência. Louco de ciúme
e de raiva, Otello decide matar Desdémona encarregando Jago da morte de Cassio – acção
que Cassio passa ao seu aliado Rodrigo.
QUARTO ACTO: Nos aposentos de Desdémona, que está presa duma angústia
terrível e de maus pressentimentos. Reza fervorosamente, despede-se de Emília, e
deita-se. Otello entra silenciosamente e acusa-a de o trair com Cassio. Apesar de
Desdémona afirmar obstinadamente a sua inocência, Otello mata-a. Aparece então
Emília com a notícia de que Rodrigo fora morto por Cassio. Ao ver Desdémona
assassinada Emília revela a Otello a perfídia de Jago. Otello fica desesperado e põe
termo à vida.
Aria : “Dio di Guida” /Nabucodonosor roga no início do IV ato

Link: https://www.youtube.com/watch?v=nmjED55pZ5g

Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto deTemistocle Solera, escrita
em 1842. A ação da ópera conta a história do reiNabucodonosor da Babilônia. Foi escrita durante a
época da ocupação austríaca no norte da Itália e, por meio da várias analogias, suscitou o
sentimento nacionalista italiano. O Coro dos Escravos Hebreus, no terceiro ato da ópera(Va,
pensiero, sull'ali dorate, "Vai, pensamento, sobre asas douradas") tornou-se uma música-símbolo do
nacionalismo italiano da época. Foi estreada, a 9 de março de 1842, no Teatro alla Scala de Milão.

Personagens

Nabucco (rei da Babilônia que é subjugado pelo genocídio do povo hebreu


barítono
de Jerusalém)

Ismael (o sobrinho de Zedekia, rei de Jerusalém, que está apaixonado por Fenena) tenor

Zacharia (o sumo sacerdote dos hebreus que dá esperança para seu povo quando são
baixo
perseguidos por Nabucco e os babilônios)

Abigail (suposta filha de Nabuco, que, quando o seu amor não é correspondido por
soprano
Ismael, promete se apoderar do trono para ofender Fenena.)

Fenena (verdadeira filha de Nabuco que está apaixonada por Ismael e é forçada a mezzo-
escolher entre o seu amor e a regência quando da ausência de seu pai) soprano

Abdallo (um velho oficial do Rei que tenta restituir o trono a Nabucco) tenor

Anna (irmã de Zacharia) soprano

Sinopse[editar | editar código-fonte]


Ato I: "Jerusalém"[editar | editar código-fonte]
Os judeus oram diante do templo de Salomão. O sumo-sacerdote Zacarias entra com Ana, sua irmã,
e Fenena, filha de Nabucco, tida como refém pelos judeus. Zacarias avisa ao povo que Javé não vai
abandonar o povo judeu. Ismael, chefe militar e sobrinho do rei de Jerusalém, entra com
seus soldados e avisa que Nabucco destruirá tudo.

Zacarias espera que haja um milagre e entrega Fenena a Ismael para que ela tenha sua segurança
garantida. Ambos são amantes, e se conheceram na Babilônia. Abigail, a outra filha de Nabucco -
que também é apaixonada por Ismael - entra conduzindo um exército de assírios para ocupar o
templo. Os assírios estão vestidos como judeus. Abigail chantageia Ismael, dizendo que ela salvará
seu povo caso ele lhe retribua o amor, mas Ismael não aceita.

Reaparecem os judeus, assustados com a reaproximação de Nabucco, que é enfrentado por


Zacarias, que o denuncia porblasfêmia e ameaça executar Fenena. Esta é entregue a Nabucco por
Ismael, que é reprimido pelos judeus. Nabucco manda incendiar o templo.
Ato II: "O Blasfemo"[editar | editar código-fonte]
Palácio de Nabucco, na Babilônia. Abigail acha um pergaminho no qual é dito que ela é filha
de escravos, e não de Nabucco. Jura vingança a ele e a Fenena, enquanto lembra de Ismael e acha
que ele poderia ter salvado sua vida. Entra o Sumo Sacerdote e avisa que Fenena mandou libertar
os prisioneiros judeus, e que, devido à traição, Abigail será nomeada herdeira do trono, em vez de
Fenena.

Em outro local, Zacarias ora e tenta convencer os assírios a esquecerem seus ídolos. Fenena entra
nos aposentos de Zacarias, e este tenta convertê-la. Os levitas entram e encontram Ismael, que fora
banido. Zacarias perdoa Ismael, por este ter salvado um judeu - Fenena, agora convertida. Abdalo,
conselheiro do palácio, entra e avisa Fenena sobre os boatos sobre a morte de Nabucco, e que sua
vida está em risco.

Entra o Sumo Sacerdote e proclama a regência de Abigail. É anunciada a sentença de morte aos
judeus. Fenena se recusa a entregar o cetro a Abigail. Inesperadamente, entra Nabucco, toma a
coroa e a coloca em suas cabeças. Nabucco diz que derrotou Baal e Javé, e por isso mesmo não é
rei. É Deus. Nesse instante, cai um raio na cabeça de Nabucco, que fica louco. Abigail recupera a
coroa.

Ato III: "A Profecia"[editar | editar código-fonte]


Jardins Suspensos da Babilônia. Abigail é proclamada regente e é instigada a condenar à morte os
judeus, mas, antes disso, Nabucco entra atordoado. Abigail explica que está na função de regente
porque o rei está impedido de reinar, e lhe entrega a ordem de execução aos judeus, esperando que
ele decrete a morte de Fenena - agora, convertida ao judaísmo. Nabucco assina, mas pergunta
sobre o que vai acontecer a Fenena, e Abigail avisa que ela também vai morrer, junto com os outros
judeus. Nabucco tenta mostrar o documento a Abigail dizendo que ela é uma impostora, mas ela já
o tem em mãos e o rasga em pedaços. Nabucco chama os guardas, mas não é atendido. Sem
saída, roga clemência a Abigail, que permanece irredutível.

Enquanto isso, os judeus permanecem descansando do trabalho escravo, diante das margens
do Eufrates, e relembram sua pátria perdida. Zacarias anuncia que eles estarão livres do cativeiro
em breve, e Javé os ajudará a derrotar a Babilônia.

Ato IV: "O ídolo destruído"[editar | editar código-fonte]


Nabucco está em seus aposentos e ouve o grito por Fenena. Ao olhar para a janela, vê que Fenena
está sendo executada. Ao tentar abrir a porta, dá-se conta de que é prisioneiro. Neste momento,
Nabucco implora perdão a Javé, rogando-lhe conversão, juntamente como a seu povo. Ao recuperar
a razão, entra Abdalo se certifica de que Nabucco é novamente ele próprio, e já está com todas as
suas faculdades recuperadas. E tenta buscar o trono.

Os carrascos preparam a execução de Zacarias e de seu povo. Fenena é aclamada mártir e, em


sua última prece, roga a Javé que a receba no céu. Nabucco acaba com a escravidão dos judeus e
anuncia que ele próprio é um deles. A estátua de Baal é destruída e Abigail se suicida, implorando a
Ismael que se una novamente a Fenena. O povo reconhece o milagre, e direciona louvores a Javé.
Wagner – Tannhäuser – Oração de Elisabeth

https://www.youtube.com/watch?v=kl7oUK3sMQo

2h23min40s – 2h31min20s

Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg (Tannhäuser e o torneio de trovadores de


Wartburg, em alemão) é uma ópera em três atos com a músicade Richard Wagner, e com
o libreto do próprio compositor. Estreou no ano de1845 no Königliches Hoftheater,
na cidade Dresden, na Alemanha, e tinha como título original "Der Venusberg".[1]

Tannhäuser (também conhecido como O Concurso de Canto de Wartburg) é uma ópera de 3 actos
com libreto do próprio Wagner que nos fala da redenção pelo amor. Tal como em Der fliegende
Holländer, o sacrifício feminino espia os pecados masculinos. O Dilema ainda actual, entre o amor
profano, carnal e o amor casto associado ao casamento, é uma questão central. Na abertura do
Tannhäuser, Wagner conta toda a ópera, apresentando os seus vários motivos musicais, numa
cadência cinematográfica de banda sonora colossal.

A ação decorre ao pé de Wartburg, terra de grandes cavaleiros trovadores, onde se realizavam


pacíficos concursos de canto, no século XIII.

Reza a lenda que ao pé de Wartburg existia o monte de Vénus onde a bela deusa atraía e mantinha
cativos no puro deleite, os cavaleiros trovadores. Tannhäuser caiu na quentes garras de Vénus. A
ópera começa num grande bacanal. Tannhäuser saciado, quer voltar a casa, respirar ar puro, ouvir
os sinos da igreja. Canta à deusa para o deixar partir. Vénus insiste para ele permanecer com ela,
usando todos os seus encantos, mas Tannhäuser evoca a virgem Maria e por artes mágicas todo o
monte de Vénus se desvanece e Tannhäuser, encontra-se aos pés de uma cruz, no vale de
Wartburg . Ouve-se o canto de um jovem pastor. Perigrinos passam a caminho de Roma. Sonha
juntar-se a eles. Nisto, surgem da caça vários cavaleiros trovadores os seus amigos de longa data
que o reconhecem e o convencem a voltar a Wartburg. Wolfram explica-lhe que a bela Elisabeth, a
sobrinha do Conde de Thüringen, que Tannhäuser amara outrora, desde a sua partida, ficou tomada
de uma grande tristeza.

Elisabeth está radiante com o regresso de Tannhäuser e saúda a sala que acolheu os seus
sucessos passados na famosa ária “Dich teure Halle”. Ele entra acompanhado de Wolfram.
Elisabeth pergunta-lhe onde esteve. Tannhäuser confessa-lhe que voltou graças à sua imagem.
Exprimem o seu amor num dueto.

O dia do torneio chegou, o conde de Thünringen e Elisabeth recebem os convidados. O conde


anuncia que o tema do torneio é o despertar do amor e convencido da futura vitória de Tannhäuser,
oferece a mão de Elisabeth ao vencedor. Tiram à sorte e calha a Wolfram iniciar, louvando a pureza
do amor. Tannhäuser responde louvando o amor dos sentidos. todos os restantes concorrentes vêm
reforçar o louvor ao amor puro, Tannhäuser responde-lhes provocador, que se querem conhecer o
verdadeiro amor, têm de conhecer o amor carnal e irem ao monte de Vénus experimentar.
Horrorizados por esta blasfémia tentam castigar Tannhäuser, mas Elisabeth protege-o. Tannhäuser
parte com os perigrinos para Roma, na tentiva de obter o perdão do Papa. Elisabeth espera por ele.
Nos últimos peregrinos vindos de Roma, não o encontra. Wolfram que sempre a amou adivinha a
sua morte na sublime ária “O Du mein holder Abendstern”. Elisabeth morre quando Tannhäuser
regressa. Vénus surge a Tannhäuser apelando-a a voltar à sua caverna. Wolfram mostra-lhe que o
cortejo fúnebre que se avizinha é o de Elizabeth. Tannhäuser corre para o cortejo e sucumbe em
cima da figura da sua amada, dizendo “querida Elisabeth reza por mim.

CONTRAPOR A MÚSICA DE CARÁTER SUPLICANTE COM A SOLENE


APRESENTADA EM

O ISIS UND OSIRIS – FLAUTA MÁGICA


https://www.youtube.com/watch?v=WvejdHpyofw
Tanto a preghiera quanto esta ária de Sarastro são orações, mas são tecidas num pano
harmônico-melódico distintos que revelam de um lado o caráter contrito e suplicante das
preghieras e de outro alguém que ora como um próprio Deus (Sarastro eleva as súplicas
aos Deuses em tom grave e solene enquanto o coro responde curiosamente em caráter
suplicante).

REQUIEM – CONFUTATIS
CONTRAPOR AS MUDANÇAS DE CARÁTER CONDENADOS E MALDITOS X
CHAMA-ME JUNTO AOS BENDITOS
https://www.youtube.com/watch?v=4xD6H7mYNp4

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