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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS

FACULDADE DE GEOLOGIA

RICARDO AUGUSTO ALVES MEDINA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E II

MARABÁ – PA

2019
RICARDO AUGUSTO ALVES MEDINA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E II

Relatório de Estágio
Supervisionado I e II apresentado
como requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel
em Geologia, pela Universidade
Federal do Sul e Sudeste do Pará.

MARABÁ – PA

2019
RESUMO

A Fundação Casa da Cultura de Marabá é uma das instituições de pesquisa e preservação


histórica mais importantes da região sul e sudeste do Pará, tendo sido referência no Brasil e
exterior. A fundação está dividida em diversos setores. O setor de Geologia, onde foi
realizado este estágio supervisionado, possui um acervo de mais de 400 amostras geológicas,
que consistem em minerais, rochas, minérios, fósseis e materiais industriais, armazenados em
caixas de arquivo e caixotes de plástico na Reserva Técnica e amostras em exposição
permanente no Museu Municipal da fundação. A partir da verificação do estado desse acervo
diversos problemas foram observados, principalmente a respeito das informações cadastrais.
A organização iniciou pela elaboração de planilhas para controle dos problemas a serem
resolvidos, descrição das amostras e criação de um banco de dados automatizado no Excel,
para o controle e consulta sobre o acervo. Por fim, foram emitidos os laudos técnicos das
amostras descritas, para possíveis auditorias. Desse modo, as atividades de estágio permitiram
um melhor controle sobre o acervo e facilitaram a organização de exposições desse rico
material para o público da região.

Palavras-chave: Museu; Geologia; Acervo; Organização; Estágio Supervisionado.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Espaço físico da realização do estágio. A) Mesas e computador. B) Mesa central


com peças arqueológicas em exposição e Reserva Técnica ao fundo. C) Museu Municipal,
localizado na FCCM. D) Exposição de geologia no interior do museu. ................................... 7

Figura 2 - Armazenamento das amostras. A) Em caixas de arquivo numeradas. B) Em


caixotes de plástico com as amostras maiores. ........................................................................ 8

Figura 3 - Acompanhamento e descrição das amostras. A) Planilha de acompanhamento com


informações sobre as amostras irregulares. B) Material utilizado para as descrições. .............. 9

Figura 4 - Planilha de dados sobre o acervo......................................................................... 10

Figura 5 - Banco de dados. A) Um dos códigos desenvolvidos na ferramenta VBA, para a


automatização do cadastro. B) Interface para cadastro e busca das informações, com
respectivos botões (indicados pelas setas vermelhas). ........................................................... 10

Figura 6 - Algumas amostras sem número de registro, armazenadas em sacos individuais. .. 11

Figura 7 - Fichas cadastrais de acervo. A) Pastas com todas as fichas. B) Exemplo de ficha
preenchida. .......................................................................................................................... 12

Figura 8 - Laudos técnicos. A) Livro onde contém os laudos do setor de geologia. B)


Exemplo de laudo emitido. ................................................................................................... 12
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6
1.1 - DESCRIÇÃO DA UNIDADE CONCEDENTE DO ESTÁGIO ................................. 6
1.2 - OBJETIVO DO ESTÁGIO E RESUMO DAS ATIVIDADES ................................... 7
2 - DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ...................................................................... 8
2.1 - ORGANIZAÇÃO DO ACERVO ............................................................................... 8
2.2 - ACOMPANHAMENTO NA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS ...... 13
2.3 - PARTICIPAÇÃO EM DIÁLOGOS DE SAÚDE E SEGURANÇA .......................... 13
2.4 - PRINCIPAIS PROBLEMAS E VANTAGENS DO ESTÁGIO ................................ 13
2.5 - RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM O CURSO ........................................................... 14
3 - CONCLUSÕES ........................................................................................................... 14
3.1 - APRENDIZADO PRÁTICO .................................................................................... 14
3.2 - RELACIONAMENTO PROFISSIONAL ................................................................. 14
3.3 - SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE .............................................................. 14
3.4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 15
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1 - INTRODUÇÃO

Os museus podem ser definidos como instituições sem fins lucrativos, abertas ao
público e que conservam, investigam e expõem os objetos que testemunham a história do
homem e que possuem papel importante na cultura, educação e cidadania. Nesse sentido, a
Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), instituição de pesquisa e preservação histórica
da região sul e sudeste do Pará, desempenha funções de museu histórico, antropológico e
natural da região.
A FCCM tem origem em 1982 com o Grupo Ecológico de Marabá, que surgiu num
contexto de alerta para a preservação da história regional, tendo em vista as transformações
que o Projeto Grande Carajás poderia trazer para a região. Foi fundada como FCCM em 15 de
novembro de 1984 e trata-se de uma instituição de referência nacional e internacional em
pesquisa e preservação patrimonial, atuando nas áreas de Arqueologia, Educação Patrimonial
e Etnologia; Espeleologia, Bioespeleologia e Geoespeleologia; Geologia; Educação
Ambiental, Etnobotânica e Zoologia.
A fundação possui um amplo acervo de amostras geológicas, frutos de doações não só
de Marabá e região, mas também de regiões vizinhas. Isso confere um volume material
interessante, que deve ser preservado para atender ao público atual, mas pensando nas futuras
gerações. Nesse aspecto a instituição conta com uma equipe multidisciplinar e que também
tem apoio de estagiários de diversas áreas. Dessa forma, o presente relatório trata sobre as
atividades de estágio desempenhadas no setor de Geologia, que objetivaram o contato
profissional com essa área de conhecimento a partir da organização de um vasto acervo
geológico importante para a região.

1.1 - DESCRIÇÃO DA UNIDADE CONCEDENTE DO ESTÁGIO

A FCCM é constituída por diversos departamentos, que incluem Patrimônio Histórico,


Departamento de Bibliotecas, Museu Municipal, Escola de Música, Administração e Difusão
Cultural. Quanto museu, a fundação abrange cinco setores: Antropologia, Arqueologia,
Botânica, Geologia e Zoologia. O setor de Geologia, onde foi realizado este estágio, dispõe
computadores, mesas, armários e um acervo de amostras geológicas, acondicionadas na
Reserva Técnica, além de amostras em exposição permanente no Museu Municipal (Figura
1).
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Figura 1 - Espaço físico da realização do estágio. A) Mesas e computador. B) Mesa central com peças
arqueológicas em exposição e Reserva Técnica ao fundo. C) Museu Municipal, localizado na FCCM. D)
Exposição de geologia no interior do museu.

Fonte: Autor.

1.2 - OBJETIVO DO ESTÁGIO E RESUMO DAS ATIVIDADES

O estágio teve como objetivo vivenciar o a rotina de trabalho de um profissional da


geologia, a partir do desenvolvimento de atividades de organização, descrição e catalogação
de amostras geológicas, tais como minerais, rochas, minérios, fósseis e materiais industriais,
tanto da região quanto de regiões vizinhas. Além disso, foram elaboradas fichas cadastrais e
laudos técnicos das amostras descritas, que foram organizados em pastas de acordo com a
numeração de cada uma. Estas informações foram compiladas em um banco de dados criado
especificamente para este fim.
Outras atividades consistiram no acompanhamento da elaboração de relatórios
técnicos de projetos desenvolvidos na instituição e participação de diálogos diários de saúde e
segurança ocupacional ministrados por técnicos em segurança do trabalho, onde eram
expostos assuntos relacionados ao dia-a-dia do trabalho na instituição, riscos de acidentes,
relatos de quase-acidentes e campanhas de prevenção de doenças ocupacionais.
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2 - DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

2.1 - ORGANIZAÇÃO DO ACERVO

As atividades se iniciaram com a organização do acervo, que se encontrava dividido


entre amostras armazenadas na Reserva Técnica da Geologia e as expostas no Museu
Municipal. As amostras mais delicadas da reserva foram condicionadas em caixas de arquivo
numeradas, enquanto as amostras maiores foram armazenadas em caixotes de plástico (Figura
2).

Figura 2 - Armazenamento das amostras. A) Em caixas de arquivo numeradas. B) Em caixotes de plástico com
as amostras maiores.

Fonte: Autor.

Foi feita uma conferência do material existente em cada uma delas, comparando com
as informações disponíveis nas listas e fichas cadastrais. Muitas amostras listadas estavam
ausentes nas suas respectivas caixas ou não correspondiam com a descrição na ficha cadastral,
o mesmo foi feito com as amostras expostas no museu. A partir disso, foram listados diversos
problemas na organização do acervo, que incluíam:

 Amostras sem descrição ou com descrição incoerente;


 Amostras sem número de registro (RG) ou com número ilegível;
 Amostras com RG repetido ou trocado;
 Amostras sem informações quanto à procedência e doador;
 Amostras sem foto na ficha cadastral;
 Amostras sem laudo técnico e/ou ficha.

A resolução desses problemas se iniciou pelo levantamento das amostras com situação
irregular e elaboração de planilhas com a descrição de cada problema a ser resolvido (Figura
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3A). A partir disso, foram feitas as descrições das amostras, levando em consideração os
aspectos texturais, mineralógicos, estruturais (se for o caso), coloração, estado de conservação
(se a amostra é adequada para exposição ou aulas didáticas) e dimensões. Quanto àquelas com
incompatibilidade com as informações nas fichas, foram feitas novas descrições, com o
auxílio de lupa, trena e caneta magnética (Figura 3B).

Figura 3 - Acompanhamento e descrição das amostras. A) Planilha de acompanhamento com informações sobre
as amostras irregulares. B) Material utilizado para as descrições.

Fonte: Autor.

Essas informações foram organizadas em banco de dados no Excel (Figura 4),


incluindo RG, tipo de material, nome da amostra, procedência, doador, data de entrada, forma
de aquisição, responsável pelo primeiro cadastro, descrição, classificação, estado de
conservação, análises realizadas, observações, responsável pela descrição, data da descrição e
localização. O banco também foi alimentado com descrições já existentes, realizadas
anteriormente por estagiários e geólogos responsáveis pelo acervo, sendo atualizado e
complementado ao longo do desenvolvimento do estágio.
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Figura 4 - Planilha de dados sobre o acervo.

Fonte: Autor.

O registro das amostras no banco de dados foi automatizado com o desenvolvimento


de códigos na ferramenta Visual Basic for Applications (VBA), do Excel, que permitiu criar
uma interface que facilita o cadastro e busca das informações sobre o acervo da instituição
(Figura 5). Ao longo do desenvolvimento, os códigos foram corrigidos e melhorados para
evitar possíveis erros.

Figura 5 - Banco de dados. A) Um dos códigos desenvolvidos na ferramenta VBA, para a automatização do
cadastro. B) Interface para cadastro e busca das informações, com respectivos botões (indicados pelas setas
vermelhas).

Fonte: Autor.

Quanto às amostras sem RG, com número ilegível, trocado ou repetido, foram
tomadas decisões de acordo com cada caso: a) atribuição de um novo número, caso a amostra
seja importante e esteja com as informações cadastrais completas (principalmente sobre a
procedência e doador); b) catalogação da amostra (sem número) em um banco de dados
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separado, para ser utilizada em aulas didáticas; c) descarte da amostra, caso o estado de
conservação não seja satisfatório para nenhum dos casos anteriores. Apenas uma amostra foi
renumerada. Ao todo, 43 amostras foram enquadradas no caso (b), armazenadas
separadamente das amostras principais (Figura 6) e suas respectivas descrições foram
organizadas em uma guia separada no banco de dados. Poucas amostras foram destinadas ao
descarte.

Figura 6 - Algumas amostras sem número de registro, armazenadas em sacos individuais.

Fonte: Autor.

A ausência de dados sobre procedência e doador no banco foi resolvida com uma
rápida conferência nas fichas cadastrais. Caso fosse encontrada alguma incompatibilidade de
informações, a amostra também era enquadrada no caso (b). Ao todo existem cerca de 1000
fichas organizadas em pastas (Figura 7A), e muitas delas são de amostras que já haviam sido
descartadas. Atualmente, o acervo conta com apenas 420 amostras e muitas delas não
continham foto. As fotos foram tiradas com câmera Nikon DSLR D5200 e adicionadas nas
respectivas fichas (Figura 7B).
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Figura 7 - Fichas cadastrais de acervo. A) Pastas com todas as fichas. B) Exemplo de ficha preenchida.

Fonte: Autor.

Após a organização do acervo, são emitidos os laudos técnicos, onde constam dados
cadastrais e descrições das amostras, e que são assinados pelo responsável do acervo (geólogo
Pablo José Leite dos Santos) e responsável pela descrição (estagiários). Aproximadamente
150 laudos haviam sido elaborados, assinados e carimbados anteriormente à execução deste
estágio (Figura 8A). Felizmente, apenas um deles pertence a uma das amostras com
problemas citados anteriormente. Aproximadamente 40 novos laudos, das outras 300
amostras que foram descritas durante o estágio, também foram emitidos (Figura 8B).

Figura 8 - Laudos técnicos. A) Livro onde contém os laudos do setor de geologia. B) Exemplo de laudo emitido.

Fonte: Autor.
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2.2 - ACOMPANHAMENTO NA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS

Durante o período de estágio, foi possível acompanhar a elaboração de relatório


técnico do Projeto Sarã, que vem sendo desenvolvido pela FCCM com equipe composta por
geólogos, biólogos, arqueólogos, historiadores, dentre outros, e conta com o apoio da
Prefeitura Municipal de Marabá, Ministério Público do Pará, Tribunal de Justiça do Pará,
Grupo Eleve Comunicações e membros do Grupo Só da Terra.
O objetivo é recuperar áreas degradadas e garantir o sustento dos moradores das ilhas
do Rio Tocantins sem prejuízo ambiental. O trabalho foi dividido em 3 etapas: 1)
levantamento bibliográfico, elaboração de mapas pré-campo utilizando imagens de satélite
(Landsat 8, CBERS 4); 2) etapa de campo; 3) fase pós-campo, relacionada ao tratamento dos
dados obtidos e elaboração do Pré-diagnóstico, realizada no mês de setembro.
O conteúdo do Pré-diagnóstico consiste na indicação das áreas desmatadas, áreas com
erosão e assoreamento e áreas com registro de lixo. Para tal, foram utilizadas imagens de
satélite tratadas pela equipe no ArcGis 10.1, principalmente para a avaliação do
desmatamento e assoreamento dos rios. Com base nisso foi possível delimitar e calcular as
áreas com desmatadas e acompanhar a progressão do assoreamento do Rio Tocantins ao longo
do tempo. Ao final da elaboração, o relatório foi apresentado no Ministério Público do Pará
pelo geólogo Pablo José Leite dos Santos. Não foi possível acompanhar nenhuma atividade de
campo até a finalização do período de estágio.

2.3 - PARTICIPAÇÃO EM DIÁLOGOS DE SAÚDE E SEGURANÇA

Os diálogos de saúde e segurança ocorreram às terças-feiras, no estacionamento do


setor de geologia. Os diálogos foram ministrados por técnicos em saúde e segurança, da
instituição, e consistiam na exposição de temas relacionados ao cotidiano de trabalho, tal
como prevenção de doenças e acidentes, cuidados com a postura, relatos de quase-acidentes,
além de um alongamento antes do início do expediente.

2.4 - PRINCIPAIS PROBLEMAS E VANTAGENS DO ESTÁGIO

O estágio na FCCM proporciona ao estagiário uma excelente vivência profissional,


pois permite o desenvolvimento de atividades diversas que incluem desde
laboratório/escritório a campo. Além disso, o contato com profissionais de outras áreas
proporciona um enriquecimento no aprendizado, a partir da troca de conhecimentos entre
ambas. Porém, a instituição ainda não pode contar com a participação mais ampla da
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comunidade externa nas suas atividades, principalmente de campo, pois um dos principais
projetos, o Projeto Sarã, ainda se encontra em fases iniciais e infelizmente ainda não dispõe de
vagas para voluntários. Dessa forma, a participação dos estagiários no projeto se limita, por
enquanto, às atividades de escritório.

2.5 - RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM O CURSO

As atividades práticas desenvolvidas ao longo do estágio requerem conhecimentos


sobre mineralogia, petrografia macroscópica, paleontologia, que foram úteis para o
reconhecimento, descrição e classificação das amostras. Além disso, conhecimentos sobre
geoprocessamento foram importantes no acompanhamento das etapas iniciais do
desenvolvimento do Projeto Sarã, uma vez que foram elaborados diversos mapas e cartas pela
equipe envolvida no projeto.

3 - CONCLUSÕES

3.1 - APRENDIZADO PRÁTICO

A partir do desenvolvimento do estágio, foi possível aprimorar os conhecimentos


obtidos ao longo do curso de geologia, tal como mineralogia, petrografia, paleontologia e
geoprocessamento. Além disso, permitiu acompanhar de perto o cotidiano dos profissionais
da área de geologia e entender um pouco melhor como funciona o mercado de trabalho dessa
profissão.

3.2 - RELACIONAMENTO PROFISSIONAL

A fundação conta com uma equipe de profissionais de diversas áreas, além de


geólogos com certa experiência na profissão. Portanto, foi possível ter boas orientações
quanto ao desenvolvimento das atividades, discutir quanto as informações obtidas durante o
estágio e sugerir melhorias que foram bem recebidas e criticadas. Desse modo, o aprendizado
tornou-se mais dinâmico e proveitoso para ambas as partes.

3.3 - SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE

A FCCM dispõe de um amplo acervo de amostras geológicas e arqueológicas de suma


importância para a região. Essas amostras, principalmente as rochas, minérios, fragmentos
cerâmicos e líticos, poderiam ser analisadas e melhor caracterizadas por microscopia óptica
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ou DRX. Apesar de já existir uma parceria entre a universidade e a instituição para este
trabalho, ainda não há uma boa participação dos estagiários nessas atividades, o que poderia
compor parte das horas de estágio nos laboratórios da Unifesspa. Fortalecer esse vínculo e
incentivar a participação dos estagiários nessas tarefas poderia trazer um volume de dados
ainda não disponível para o acervo e certamente enriqueceria as informações existentes no
banco de dados.

3.4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Fundação Casa da Cultura de Marabá é uma das maiores instituições de pesquisa e


conservação do patrimônio material e imaterial no sudeste paraense. A instituição conta com
acervo de amostras geológicas com mais de 400 exemplares provindos da região e de regiões
vizinhas, divididos entre minerais, rochas, minérios, fósseis e materiais industriais,
organizados em amostras armazenadas e em exposição permanente. A partir da organização
do acervo foram encontrados diversos problemas, principalmente relacionados aos dados
cadastrais. Após a regularização e descrição das amostras, as informações foram armazenadas
em um banco de dados, para controle e eventuais consultas. Também foram emitidos os
laudos técnicos das amostras, que servirão para futuras auditorias. Portanto, as atividades
relacionadas a este estágio proporcionaram um melhor controle a respeito das amostras
disponíveis no acervo, facilitando a exposição desse rico material ao público da região.

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