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MOVIMENTO AMBIENTALISTA
COMO- FONTE MATERIAL DO
DIREITO AMBIENTAL
ediFüCRS
o movimenio nmBiEninusin c o m o
fo n te mnTERim d o d ir e it o am biental
Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul
C h an ce ler
D om D adeus G rings
R e ito r
J o a q u im C lotet
V ic e -R e ito r
E vilázio Teixeira
C o n selh o Editorial
A n a M aria Lisboa de Mello
A rm a n d o Luiz Bortolini
B ettina S teren dos Santos
E duardo C am pos Pellanda
E laine T urk Faria
Érico Joã o H am m es
G ilb erto K elle r de A ndrade
H elenita R osa Franco
Jan e Rita C a etan o da Silveira
Je rô n im o C a rlos S an tos Braga
Jorg e C am pos da C osta
Jorg e Luis N icolas A u d y - P resid en te
J u ra n d ir M alerba
Lauro K op pe r Filho
Luciano K lo ckne r
M arília C osta M orosini
N uncia M aria S. de C onstantino
R enato T etelbom Stein
Ruth M aria C hittó G auer
E D IP U C R S
Je rô n im o C a rlos S an tos Braga - D iretor
Jorg e C am pos da C osta - E d ito r-C h e fe
LAURA ROMEU BEHRENDS
£
ediPUCRS
Porto Alegre, 2011
© EDIPUCRS, 2011
£ edipuc
EDIPUCRS - Editora Universitária da PUCRS
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Publicação Eletrônica
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ISBN 978-85-397-0117-9 (on-line)
CDD 341.347
T O D O S O S D IR E IT O S R E S E R V A D O S . P ro ib id a a re p ro d u ç ã o to ta l ou p a rc ia l, p o r q u a lq u e r m e io ou p ro c e s s o , e s p e c ia lm e n te p o r s is te m a s g rá ficos,
m ic ro fílm ic o s , fo to g rá fic o s , re p ro g rá fic o s , fo n o g rá fic o s , v id e o g rá fic o s . V e d a d a a m e m o riz a ç ã o e /o u a re c u p e ra ç ã o to ta l ou p a rcia l, be m c o m o a in c lu s ã o de
q u a lq u e r p a rte d e s ta o b ra em q u a lq u e r s is te m a de p ro c e s s a m e n to d e d a d o s . E s s a s p ro ib iç õ e s a p lic a m -s e ta m b é m à s c a ra c te rís tic a s g rá fic a s d a o b ra e à su a
e d ito ra ç ã o . A v io la ç ã o d o s d ire ito s a u to ra is é p u n ív e l c o m o c rim e (art. 1 8 4 e p a rá g ra fo s , d o C ó d ig o P e n a l), com p e n a d e p ris ã o e m u lta , c o n ju n ta m e n te com
b u s c a e a p re e n s ã o e in d e n iz a ç õ e s d iv e rs a s (arts. 101 a 110 d a Lei 9 .6 1 0 , d e 1 9 .0 2 .1 9 9 8 , Lei d o s D ire ito s A u to ra is ).
Dedico esta obra aos meus pais, tios e avós
que tanto apoiaram e incentivaram o meu
crescimento profissional.
AGRADECIMENTOS
Prefácio...................................................................................................9
1. APRESENTAÇÃO........................................................................ 10
Canção do exílio............................................................................... 13
3. O MOVIMENTO SOCIAL.............................................................35
3.1 A reflexão do homem diante do desconhecido........................35
3.2 O início do movimento social brasileiro - 1970:.........................37
3.3 O mundo unido, 1970; Estocolmo, primeiro marco internacional..40
3.4 Ano de 1980, a campanha ambientalista não para................. 45
3.5 Constituição Federal brasileira de 1988.................................. 49
3.6 Reflexão e interesse: Rio 92, segundo marco internacional...51
3.7 Século XXI, período neutro........................................................ 54
Juramento de Henrique Luiz Roessler....................................... 58
5. CONCLUSÃO.................................................................................79
REFERÊNCIAS................................................................................. 81
PREFÁCIO
11
Laura Romeu Behrends
de 20”,2 foi criado por um órgão federal, o Serviço Florestal, para que
houvesse a conservação da natureza. Esse foi um marco histórico por
que, a partir dele, foram originados outros movimentos, proporcionando
a criação de novas instituições, possibilitando a conscientização de novas
pessoas rumo à preservação ecológica. A Sociedade de Amigos das Árvo
res é um exemplo disto. Criada em 1930 por Alberto Sampaio, essa socie
dade convocou a primeira conferência brasileira de proteção à natureza.
Ao passo do desenvolvimento, várias instituições governamentais
e não governamentais foram criadas em prol do meio ambiente. Mas o
que unificou todo o movimento foi o Roessler.3 Conforme Augusto Carnei
ro, ambientalista gaúcho, ele é o fundador da ecologia política no Brasil.
Uma de suas frases de grande impacto foi "a história universal comprova
que os povos que se desfizeram de seus recursos naturais, cujo maior
é a floresta, empobreceram, se tornaram escravos e desapareceram do
mundo”.4 Ele nos quis dizer, com essas sábias palavras, que, quando o
homem desmata, justificando o ato por causa do progresso, ele está se
matando, porque se for destruído o essencial, o complemento fica de fora.
O caminhar que fizemos no passado é o mesmo do presente,
não regredimos em nada, pelo contrário, cada vez mais andamos acele
radamente para frente; a tecnologia nos fascina, o desenvolvimento nos
persegue. Esse pensar não é errado, porque o ser humano é curioso,
mas devemos utilizar toda a nossa racionalidade prudentemente, e isso
começa a se tornar presente quando a natureza se manifesta mostrando
ao homem seu caminhar torto.
2 MARCONDES, Sandra Amaral. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005.
3 CENTENO, Ayrton Roessler: O prim eiro ecopolítico. Porto Alegre: JÁ, 2006.
4 Entrevista Augusto Carneiro.
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O movimento ambientalista como fonte material do direito ambiental
Canção do exílio
5 DIAS, Gonçalves. Coleção Nossos C lássicos. Poesia. 9. Rio de Janeiro: Agiar, 1979 p.11
13
2. HISTÓRIA DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA:
6 CARNEIRO, Augusto. A H istória do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p.100.
7 Em 22 de abril de 1500 chegavam ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares
Cabral. À primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte e chamaram-no de Monte
Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após deixarem o local em direção
à Índia, Cabral, com a incerteza de que a terra descoberta era um continente ou uma grande ilha,
alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas,
foi descoberto que se tratava realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova
terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil,
ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
SUA PESQUISA disponível em: <http://w ww.suapesquisa.com /historia/descobrim entodobrasil/>
Acesso em: 20 Ago. 2009.
O movimento ambientalista como fonte material do direito ambiental
8 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 22.
9 CARNEIRO, Augusto. A História do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p.15.
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Laura Romeu Behrends
10 É a diversidade da natureza viva. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extin
ção, observado nas últimas décadas do Século XX. Pode ser definida como a variedade e a variabili
dade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela
pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comuni
dade, espécies, populações e genes em uma área definida. BIODIVERSIDADE. in WIKIPÉDIA. 2009.
Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Biodiversidade> Acesso em 23 Ago. 2009.
11 É o primeiro pesticida moderno largamente usado após a Segunda Guerra Mundial para o com
bate dos mosquitos causadores da malária e do tifo. Trata-se de inseticida barato e altamente efi
ciente a curto prazo, porém a longo prazo, de acordo com a bióloga norte-americana Rachel Carson,
que denunciou em seu livro Primavera Silenciosa que DDT causava doenças como o câncer e
interferia na vida animal causando por exemplo o aumento de mortalidade dos pássaros. DDT. in
WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/DDT> Acesso em 23 Ago. 2009.
12 CARSON, Rachel. Prim avera Silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1969.
13 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.131.
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19 CARNEIRO, Augusto. A História do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p.18.
20 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.189.
21 CARNEIRO, Augusto. A H istória do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p. 65.
22 BONES, Elmar. Pioneiros da Ecologia: breve história do movimento ambientalista do Rio Gran
de do Sul. Porto Alegre: Já, 2007, p. 35.
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O movimento ambientalista como fonte material do direito ambiental
23 O PNUMA, estabelecido em 1972, é a agência do Sistema ONU responsável por catalisar a ação
internacional e nacional para a proteção do meio ambiente no contexto do desenvolvimento susten
tável. Seu mandato é prover liderança e encorajar parcerias no cuidado ao ambiente, inspirando,
informando e capacitando nações e povos a aumentar sua qualidade de vida sem comprometer a
das futuras gerações. ONU-BRASIL. Disponível em: <http://www.onu-brasil.org.br/agencias_pnu-
ma. php> Acesso em: 27 Ago.2009.
24 A Organização das Nações Unidas (ONU) foi fundada oficialmente a 24 de Outubro de 1945 em
São Francisco, Califórnia, por 51 países, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. ONU-BRASIL.
Disponível em: <http://www.onu-brasil.org.br/agencias_pnuma. php> Acesso em: 27 Ago.2009.
25 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p.34.
26 CARNEIRO, Augusto. A H istória do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p. 92.
27 PNUD. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/meio_ambiente/index.php?lay=mam> Acesso
em: 27 Ago. 2009.
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28 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.190.
29 AMBIENTE Disponível em: <http://www.ambiente.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.
monta&idEstrutura=88> Acesso em: 29 Ago. 2009.
30 Entrevista realizada com Augusto Carneiro no dia 21 de Janeiro de 2009.
31 CARNEIRO, Augusto. A História do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p.31.
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O movimento ambientalista como fonte material do direito ambiental
2.5 - Agapan:
32 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 191.
33 É uma atualização do Plano original elaborado em 1995, ao qual foram agregadas informações
detalhadas sobre os solos e a fauna, para os quais as informações originais eram deficientes. Para
esses levantamentos, o Instituto Florestal contou com recursos de compensação ambiental da ATE
- Transmissora de Energia S/A. IFLORESTAL Disponível em: <http://www.iflorestal.sp.gov.br/noti-
cias/news10.asp> Acesso em: 30 Ago. 2009
34 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 193.
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38 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 201.
39 CARNEIRO, Augusto. A H istória do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p. 59.
40 SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito am biental. São Paulo: Saraiva, 2009, p.15.
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45 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 209.
46 Idem, p. 210.
47 Idem, p. 210.
48 Lei 11.428, de 22 de dezembro de 2006.
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49 IBAMA é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). É o órgão
executivo responsável pela execução da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e desenvolve
diversas atividades para a preservação e conservação do patrimônio natural, exercendo o controle
e a fiscalização sobre o uso dos recursos naturais (água, flora, fauna, solo, etc.) Também cabe a
ele realizar estudos ambientais e conceder licenças ambientais para empreendimentos de impacto
nacional. IBAMA. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Instituto_Bra-
sileiro_do_Meio_Ambiente_e_dos_Recursos_Naturais_Renov%C3%A1veis> Acesso em 30 Ago.
2009.
50 A Secretaria Estadual do Meio Ambiente, criada em 1999, é o órgão central do Sistema Estadual
de Proteção Ambiental, responsável pela política ambiental do RS. SECRETARIA ESTADUAL DO
MEIO AMBIENTE. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/> Acesso em: 30 Ago. 2009.
51 Decreto n° 77.386 - de 5 de abril de 1976. "Art. 1° A Superintendência da Borracha - SUDHEVEA,
autarquia criada pela Lei n° 5.227, de 18 de janeiro de 1967, vinculada ao Ministério da Indústria e
do Comércio, com sede e foro no Distrito Federal, tem como finalidade executar a Política Econômi
ca da Borracha, em todo território nacional”.
52 Decreto n° 73.632, de 13 de fevereiro de 1974. "Art. 1° - Proibir a pesca de arrasto pelos sistemas
de porta e de parelhas por embarcações maiores que 10 TAB (dez toneladas de arqueação bruta),
nas áreas costeiras do Estado de São Paulo, a menos de 1,5 (uma e meia) milhas da costa”.
53 O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal era uma autarquia do governo brasileiro vincu
lada ao Ministério da Agricultura, encarregado dos assuntos pertinentes e relativos a florestas e afins.
Foi extinto por meio da Lei n° 7.732, de 14 de fevereiro de 1989, e transferiram-se seu patrimônio, os
recursos orçamentários, extraorçamentários e financeiros, a competência, as atribuições, o pessoal,
inclusive inativos e pensionistas, os cargos, funções e empregos para o Instituto do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis, de acordo com a Lei n° 7.735, de 22 de fevereiro de 1989. INSTITUTO
BRASILEIRO DO DESENVOLVIMENTO. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: 01 Set. 2009. <http://
pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Desenvolvimento_Florestal> Acesso em: 01 Set. 2009.
26
O movimento ambientalista como fonte material do direito ambiental
54 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 234 e 235.
55 CARNEIRO, Augusto. A H istória do A m bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p. 83.
56 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 242.
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Laura Romeu Behrends
57 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 242.
58 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p. 43.
59 Meio Ambiente é o lugar onde habitam os seres vivos, formando um conjunto harmonioso de
condições essenciais para a existência da vida como um todo. (SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual
de Direito Am biental. São Paulo: Saraiva, 2009, p.39).
28
O movimento ambientalista como fonte material do direito ambiental
60 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 247.
61 A Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma so
ciedade global no século XXI, que seja justa, sustentável e pacífica. REVIVERDE. Disponível em:
<http://www.reviverde.org.br/CARTAdaTERRA.pdf>. Acesso em: 01 Set. 2009.
62 O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado dia 15 de março de 1998, que
visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes são responsáveis pelo efeito estufa e o aqueci
mento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor dia 16 de fevereiro de 2005, após
ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão. SUA PESQUISA. Disponível
em: <http://www.suapesquisa.com/geografia/protocolo_kyoto.htm>. Acesso em: 02 Set. 2009.
63 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p. 42.
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64 CARNEIRO, Augusto. A História do Am bientalism o. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003, p. 107.
65 Idem, p. 108.
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O movimento ambientalista como fonte material do direito ambiental
66 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 299.
67 Idem, p. 301.
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até hoje. Batalhamos por conquistas e obtivemos vitórias; mais dia ou menos
dia, o êxito pleno será alcançado e o desespero cessará.
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Na terra ferida,
Na terra que nós amputamos
Na terra que nós envenenamos
Esquecendo que dela vem a nossa vida
Lembra-te
A minha vida é tua vida
E a vida dos filhos de teus filhos
Hoje, amanhã e para todo sempre.76
75 Em 1987 criou-se a Fundação Gaia, que, entre as várias atividades para a promoção do
desenvolvimento sustentável, trata da difusão da agricultura regenerativa, educação ambiental
e reciclagem de lixo urbano.
MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.194. A Fun
dação Gaia nasceu da vontade de possibilitar uma ampliação da atuação na luta ambiental de seu
fundador e presidente, José Lutzenberger.
FGAIA. Disponível em: <http://www.fgaia.org.br/> Acesso em: 03 Set. 2009.
76 BONES, Elmar. Pioneiros da ecologia. Porto Alegre: Já, 2007, p.192.
34
3. O MOVIMENTO SOCIAL:
siderados limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis como
petróleo e minérios em geral. RECURSO NATURAL. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://
pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Recurso_natural> Acesso em: 06 Set. 2009.
80 Ecossistema designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em
determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades. ECOSSISTEMA.
In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Ecossistema> Acesso em: 06 Set.
2009.
81 CARSON, Rachel. Primavera Silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1969.
82 SOARES, Guido Fernando Silva. A proteção internacional do m eio ambiente. Barueri, SP.
Manole, 2003, p.39.
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conforme o horário fica caótico. "A manifestação foi vitoriosa, uma vez
que a prefeitura mudou os planos para a construção do viaduto, e a
árvore não foi derrubada” .91
91 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.193.
92 BONES, Elmar. Pioneiros da ecologia. Porto Alegre: Já, 2007, p. 33.
93 Idem, p.163.
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100 SOARES, Guido Fernando Silva. A proteção internacional do m eio ambiente. Barueri, SP:
Manole, 2003, p. 47.
101 A 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina, também conhecida como TCDD ou (popularmente) como
dioxina de Seveso, é considerada um poluente organoclorado altamente tóxico. A TCDD é apenas
produzida para pesquisas laboratoriais, contudo pode ser gerada na produção de pesticidas, no
branqueamento do papel, cloração, fundição do cobre, etc. Além disso, pode ainda ser gerada em
incêndios, incinerações, fumaça do tabaco ou vulcões. TCDD. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em:
<http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/TCDD> Acesso em: 08 Set. 2009.
102 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito A m biental. São Paulo: Atlas, 2009, p.38.
103 Um exemplo de envolvimento global é a Alpro. A indústria está muito ciente da sua responsabili
dade social pelo planeta e pelos que nele habitam. Esta preocupação genuína é fortemente incutida
pela nossa política de empresa. Fazemos tudo quanto podemos, para apoiar ativamente projetos
em prol do bem das pessoas e da natureza. ALPRO SOJA. Disponível em: <http://alprosoja.pt/
alpro/PT_pt/believe/global_involvement/index.html> Acesso em: 09 Set. 2009.
104 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Am biental: Atlas, 2009, p. 32.
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Uma região tão rica, por isso, explorada. Essa é a Mata Atlântica.
Se não fossem os ativistas, as futuras gerações não a conheceriam. "Há
milhares de ONGs, órgãos governamentais e grupos de cidadãos espalha
dos pelo país que se empenham na preservação e revegetação da Mata
Atlântica”.137 Preservar era a solução, mas como, diante de tantas atitudes
aberrantes, foi necessária mais que uma campanha, em 1986 fundou-se
o SOS Mata Atlântica,138 "a entidade ambientalista brasileira com maior
apelo popular, com mais de 70.000 filiados”.139As diversas tonalidades de
flores e plantas, a sutileza e o encato do piar dos pássaros fazem com que
a Mata Atlântica seja de uma pureza sem fim, de uma riqueza que é um
explendor; quepena não ter sido reconhecida e preservada antes. Feliz
mente que o "tarde de mais” não chegou. O apelo serviu como parâmetro
para que o avanço do desmatamento fosse contido.
135 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.210.
136 OLIVEIRA, Gilson Batista; SOUZA - LIMA, José Edmilson. O desenvolvim ento sustentável
em foco: uma contribuição multidisciplinar. Curitiba, São Paulo: ANNABLUME, 2006, p. 21.
137 MATA ATLÂNTICA. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Mata_
Atl%C3%A2ntica> Acesso em: 15 Set. 2009.
138 SOS Mata Atlântica é uma entidade privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins
lucrativos. Seus principais objetivos são defender os remanescentes da Mata Atlântica, valorizar a
identidade física e cultural das comunidades humanas que os habitam e conservar os riquíssimos pa
trimônios naturais, históricos e culturais dessas regiões, buscando o seu desenvolvimento sustentado.
MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.235 e 236.
139 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.235.
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144 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.240.
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160 O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela Agenda 21 e direcio
nar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação, porém,
o evento tomou outro direcionamento, debatendo quase que exclusivamente sobre problemas de
cunho social. Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamen
te seus interesses, sob a liderança dos EUA. ECO-92. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://
pt.WIKIPEDIA.org/wiki/ECO-92> Acesso em: 20 Set. 2009.
161 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito A m biental. São Paulo: Atlas, 2009 p.49.
162 Idem, p.49.
163 ALEXANDRE, Agripa Faria. A perda da radicalidade do m ovim ento am bientalista brasileiro:
uma contribuição à crítica do movimento. Blumenau, Florianópolis: Edifurb, 2000, p.26.
164 Idem, p. 84.
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168 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p.57.
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Juro solenemente,
como filho do Brasil,
orgulhoso de suas belezas e
riquezas naturais,
zelar pelas suas florestas,
sítios e campos,
protegendo-os contra o fogo e
a devastação,
fomentar o reflorestamento,
conservar a fertilidade do solo,
a pureza das águas e
a perenidade das fontes e
impedir o extermínio
dos animais silvestres, aves e peixes.169
169 BONES, Elmar. Pioneiros da ecologia: breve história do movimento ambientalista do Rio Gran
de do Sul. Porto Alegre: Já, 2007, p.6.
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4. LEIS, O MANIFESTO SE CONSUMA:
170 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.27.
171 Idem, p. 48.
172 Idem, p. 48.
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e prevenir novos atos de atrocidades era a meta, mas não eram todos
que a cumpriam, por isso, "não obtendo a legislação o efeito desejado,
a autoridade legal lançava mão da mesma legislação e a reeditava, com
agravamento da pena, na tentativa de que fosse cumprida”.173
A fase colonial foi marcada por muito desrespeito com a nature
za, e a legislação foi feita com o intuito de conter os avanços desmedi
dos de um povo desregrado pelo capitalismo. A importância que o meio
ambiente já implicava, nesta época, fica nítida pelo fato ocorrido em 17
de outubro de 1754, quando “autoridades proibiram o corte de todas
as árvores produtoras de madeiras presentes em terras de uso exclu
sivo da coroa, visando à preservação das espécies adequadas à cons
trução naval”.174 Nota-se que, a preocupação da época, em relação
à natureza, era de que, se ela não fosse explorada adequadamente,
projetos futuros não se consumariam, então a preservação deveria ser
posta em prática, para que, mais tarde, a natureza estivesse mais forte.
Isto fica mais claro quando o Rei Dom José, em 9 de julho de 1760,
expede um alvará "demonstrando preocupação com o corte desmedi
do de árvores cuja consequência poderia ser a falta delas com sérias
implicações para o comércio”.175
O meio ambiente, na maioria das vezes, foi conservado para que
futuras explorações vingassem; por ser de uma riqueza extraordinária
atraiu pessoas sem valores, prepotentes e incrédulas, que transformaram
a natureza em um grande palco de homicídios. Por ter um valor apenas
econômico, o explorador nunca foi condenado e a devastação era realiza
da diariamente sem existir um basta; os valores eram outros e a curiosida
de falava mais alto; conhecer o desconhecido se tornava o maior prazer
de estrangeiros ambiciosos, realizados a cada árvore que caia ao chão.
Em 1861, sob orientação de Dom Pedro II:
173 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 48.
174 Idem, p. 66.
175 Idem, p. 67.
176 Idem, p.106. O termo reflorestamento tem sido utilizado para todo tipo de implantação de
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florestas, porém não é correto falar em reflorestamento em uma área que nunca foi coberta por
floresta. Por isso, o termo aplica-se apenas à implantação de florestas em áreas naturalmente flo
restais que, por ação antrópica ou natural, perderam suas características originais.
REFLORESTAMENTO. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Reflo-
restamento> Acesso em: 21 Set. 2009.
177 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.107.
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181 MOTA, José Aroudo. O valor da natureza: Economia e política dos recursos ambientais. Rio de
Janeiro: Garamond, 2001, p.36.
182 O primeiro secretário da Sema foi Paulo Nogueira Neto, que exerceu o cargo de secretário espe
cial do Meio Ambiente por doze anos, de 1974 a 1986. Durante sua gestão, foram instituídas dezoito
estações ecológicas, que totalizaram 3,2 milhões de hectares protegidos, e áreas de proteção ambien
tal (APA). MARCONDES, Sandra. Brasil, amor à primeira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p.190.
183 Recursos naturais são elementos da natureza com utilidade para o Homem, com o objetivo
do desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem ser
renováveis, como a energia do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que estão sendo
considerados limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis,
como o petróleo e minérios em geral. Recurso natural é qualquer insumo de que os organismos,
as populações e os ecossistemas necessitam para sua manutenção. O termo surgiu pela primeira
vez na década 1970, por E.F. Schumacher no seu livro intitulado Small is Beautiful. RECURSO
NATURAL. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/wiki/Recurso_natural>
Acesso em: 23 Set. 2009.
184 Outro programa focado apenas em uma matéria foi o Código de Águas, estabelecido pelo De
creto n° 24.643, de 10 de setembro de 1934; este regulamento tratou dos vários aspectos jurídicos
relativos a esse recurso, seja em matéria de direito civil, seja em sede de direito administrativo.
Embora tenha sido um instrumento moderno à época de sua edição, o Código de Águas não foi
regulamentado em todas as matérias, o que ocasionou um desequilíbrio ambiental. GRANZIERA,
Maria Luiza Machado. D ireito am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p.190 e 191.
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190 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. D ireito am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p.220.
191 ABREU FILHO, Nylson Paim. C onstituição Federal, Legislação A dm inistrativa, Legislação
Am biental. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2007, p.593. Decreto-Lei n° 1.413, de 14 de agosto de
1975. Art. 1° - As indústrias instaladas ou a se instalarem em território nacional são obrigadas a
promover as medidas necessárias a prevenir ou corrigir os inconvenientes e prejuízos da poluição e
da contaminação do meio ambiente. Art. 2° - Compete exclusivamente ao Poder Executivo Federal,
nos casos de inobservância do disposto no artigo 1° deste Decreto-Lei, determinar ou cancelar a
suspensão do funcionamento de estabelecimento industrial cuja atividade seja considerada de alto
interesse do desenvolvimento e da segurança nacional.
192 SCHMIDT, Caroline Assunta; FREITAS, Mariana Almeida Passos de. Tratados internacionais
de direito am biental: textos essenciais ratificados pelo Brasil. Curitiba: Juruá, 2004, p.29. Decreto
n° 76.623, de 17 de novembro de 1975; em seu Artigo I, a, estabelece a definição de espécie, que
é toda espécie, subespécie ou uma população geograficamente isolada. E em seu Artigo I, b, define
o que seriam espécimes qualquer animal ou planta, vivo ou morto.
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193 SCHMIDT, Caroline Assunta; FREITAS, Mariana Almeida Passos de. Tratados internacionais
de direito am biental: textos essenciais ratificados pelo Brasil. Curitiba: Juruá, 2004, p.33.
194 Art. 2° da Lei 6.766 de 19 dezembro de 1979. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito
mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta lei e as das legisla
ções estaduais e municipais pertinentes.
195 Lei 6.766 de 19 dezembro de 1979.
196 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. D ireito am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p.39.
197 Idem, p.325.
198 TEIXEIRA, Orci Paulino Bretanha. O d ire ito ao m eio am biente: ecologicamente equilibrado
como direito fundamental. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006, 92.
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208 Lei n° 89.336, de 31 de janeiro de 1984. Em seu artigo 1° consideram-se Reservas Ecológicas
as áreas de preservação permanente mencionadas no artigo 18 da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de
1981, bem como as que forem estabelecidas por ato do Poder Público.
209 A ação civil pública é o instrumento processual, previsto na Constituição Federal brasileira e
em leis infraconstitucionais, de que podem se valer o Ministério Público e outras entidades legi
timadas para a defesa de interesses difusos, interesses coletivos e interesses individuais homo
gêneos. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. In: WIKIPÉDIA. 2009. Disponível em: <http://pt.WIKIPEDIA.org/
wiki/A%C3%A7%C3%A3o_civil_p%C3%BAblica> Acesso em: 24 Set. 2009.
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210 ABREU FILHO, Nylson Paim. C onstituição Federal, Legislação A dm inistrativa, Legislação
Am biental. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2007, p.97 da Constituição Federal brasileira.
211 OLIVEIRA, Cláudia Alves de. Meio ambiente cotid ia no: a qualidade de vida na cidade. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008, p.05.
212 Um exemplo desta adequação da legislação brasileira em futuras normas fica evidente na Lei n°
65 de 22 de dezembro de 1981, que serviu de base, para que, o Decreto n° 8.186 de 07 de março
de 1983 fosse estabelecido dois anos depois de sua vigência. Coletânea de legislação ambiental
de Porto Alegre. Porto Alegre: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2004, p.12 e 13.
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221 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. D ireito am biental. São Paulo: Atlas, 2009, p.43.
222 Idem, p.43.
223 A Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro de 3
a 14 de junho de 1992; reafirma a Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente
Humano, adotada em Estocolmo a 16 de junho de 1972. RANGEL, Vicente Marotta. Direito e rela
ções internacionais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p.509.
224 RANGEL, Vicente Marotta. D ireito e relações internacionais. São Paulo: Revista dos Tribu
nais, 2005, p.509.
225 Resolução n° 005, de 05 de agosto de 1993.
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tempo ainda, mas ficarmos parados esperando qual estrago virá, é que
não podemos nos permitir. É agindo e educando as futuras gerações que
a utopia se tornará uma realidade diária.
231 SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. São Paulo: Saraiva, 2009, p.12.
232 CUTANDA, Blanca Lozano. Derecho am biental adm in istra tivo. 4. ed. Madrid: Dykinson,
2003, p. 91.
233 MOTA, José Aroudo. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. Rio de
Janeiro: Garamond, 2001, p. 123 e 124.
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nós possuímos, o que falta é permitir que ela seja eficaz, e isso é pos
sível se pusermos em prática nossa vasta teoria, permitindo que os
interesses coletivos sejam postos em primeiro plano, e o individual em
segundo lugar, fazendo com que a coletividade tenha vez neste siste
ma legislativo democrático.
234 OLIVEIRA, Cláudia Alves de. Meio ambiente cotidiano: a qualidade de vida na cidade. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008, p.02.
235 Dispositivo inicial da Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000.
236 Art.4°, XII, da Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000.
237 SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. São Paulo: Saraiva,2009, p.11.
238 OLIVEIRA, Cláudia Alves de. Meio am biente cotidiano: a qualidade devida nacidade. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008, p.06.
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239 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 300.
240 Disposição inicial da Lei n° 5.790, de 25 de maio de 2006.
241 Art. 3° da Lei n° 5.790, de 25 de maio de 2006. ABREU FILHO, Nylson Paim. Constituição Federal,
Legislação Adm inistrativa, Legislação Ambiental. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2007, p.680.
242 MARCONDES, Sandra. Brasil, am or à prim eira vista. São Paulo: Peirópolis, 2005, p. 300
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que foi previsto não aconteceu, e o homem se sentiu mais forte, pois se
nem o seu ato ilícito foi capaz de derrubar a vida universal, então significa
que suas diretrizes estão corretas, tanto que hoje ainda sofremos com
o problema de desmatamento na Floresta Amazônica e com a poluição
desmedida de indústrias. "A natureza também tem direitos, os animais têm
direito à vida e as plantas têm direito à existência. Então, preço e valor,
neste enfoque, não representam uma igualdade”.243 Onde vamos parar?
Este é o grande clichê do momento, mobilizando várias pessoas com o
pensamento, "o mundo está acabando”, e ninguém está se dando conta.
243 MOTA, José Aroudo. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. Rio de
Janeiro: Garamond, 2001, p.87.
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5. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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