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Ministros do Supremo Tribunal Federal, como Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello,
também já se manifestaram contra a alteração das regras sobre maioridade penal.
Eles defendem, no entanto, uma aplicação mais efetiva do ECA, seja com
fornecimento de melhores condições de educação, de saúde e de pleno emprego
aos jovens, para evitar infrações, seja com tratamento adequado nas unidades de
internação, reduzindo a reincidência e facilitando a ressocialização.
Outro argumento usado por aqueles que defendem a redução da maioridade penal
é a permissão para o voto a partir dos 16 anos. Para esses especialistas, se o
jovem tem maturidade suficiente para escolher os representantes do país, também
pode discernir os próprios atos.
Sociologia
Direito trabalhista
SALVADOR
03-10-2013
COLEGIO ESTADUAL ALIPIO FRANCA
Tacio correia
Ivana Patrícia
Amanda Soares
Sociologia
Direito trabalhista
SALVADOR
03-10-2013
INTRODUÇÃO
Você acabou de abrir sua pequena empresa, com poucos funcionários e um clima bem
familiar. Ótimo. Siga em frente, mas sabendo onde pisa. Uma das maiores dores de
cabeça que os microempresários têm são as ações judiciais movidas contra eles por
empregados. Muitas vezes, o tropeço ocorre por puro desconhecimento da lei, sem más
intenções. Outros problemas acontecem justamente por causa desse clima familiar.
"Nesse tipo de empresa, é comum as pessoas contratarem amigos e parentes achando
que assim nunca terão problemas com a Justiça", comenta a consultora jurídica Sandra
Fiorentini, de São Paulo.
Quase todas as regras valem tanto para uma multinacional quanto para uma loja de bairro.
"Por menor que seja, qualquer empresa está sujeita à fiscalização", afirma a advogada
trabalhista Karla Bernardo, de São Paulo.
Levantamos com especialistas algumas das questões que estão por trás do maior número
das ações trabalhistas. Com essas informações e uma edição da Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT) em mãos, você é capaz de garantir direitos a todos os funcionários.
E a você, tranquilidade para fazer o negócio crescer confira:
Se uma pessoa permanece um tempo na sua empresa cumprindo ordens, ela tem vínculo
empregatício - não importa se trabalha só duas horas por dia ou uma vez por semana.
Portanto, deve ser registrada. Com isso, ela tem direito a um mês de férias a cada ano
trabalhado e a um adicional de um terço do salário sobre elas; ao décimo-terceiro; e ao
FGTS, depositado mensalmente. Quanto ao INSS, o empregador arca com sua parte,
recolhe a do empregado e repassa o valor ao governo. Nada de dar o dinheiro ao
funcionário para que ele faça o pagamento. A dívida com o INSS é sua, então tenha
certeza de que foi quitada.
2. O vale-transporte é sagrado
Qualquer benefício extra, que não seja exigido por lei, como cesta básica, oferecido de
forma habitual pode virar obrigação. Ele passa a ser considerado parte do salário e, a
partir daí, não é permitido retirá-lo. Se decidir dar uma bonificação eventual, peça ao
funcionário para assinar um recibo especificando do que se trata.
4. Nas férias, desembolso maior
5. Segurança é fundamental
Você contrata, por exemplo, uma vendedora para a sua loja. Num dia de aperto, pede a
ela para ajudar na limpeza. Grande risco. O funcionário só deve exercer
a função que está especificada na carteira de trabalho. Caso ele resolva entrar com uma
reclamação trabalhista, você pagará pelas duas atividades. Portanto, registre por escrito
quais são as tarefas devidas e não deixe de cumprir esse acordo. Outro erro comum é
achar que a empregada doméstica pode dar uma forcinha na butique de vez em quando.
Ao prestar esses serviços, ela passa a ser funcionária da empresa e pode exigir seus
direitos.
Se a funcionária ficar grávida, é o INSS que arca com o salário dela durante a licença-
maternidade, de 120 dias. Na gestação, ela pode mudar de função, se necessário, e deixar
o trabalho a qualquer hora, mediante atestado médico, para realizar exames e consultas
sem sofrer descontos no salário. Depois do parto, ela tem 150 dias de estabilidade no
emprego. Empresas com mais de 30 funcionárias devem manter disponível uma creche.
Uma opção é providenciar o auxílio-creche mensal.
Quando o funcionário trabalha um minuto a mais que a jornada normal, deve ganhar hora
extra. Aos sábados e dias úteis, a lei manda acrescentar 50% do valor do pagamento. Aos
domingos e feriados, 100%. É possível também fazer um acordo e esquematizar uma
compensação de horas. Tudo isso precisa ser registrado numa planilha caso a empresa
tenha mais de dez pessoas na equipe.
9. Quem fica pouco tempo
Esse pode ser um momento tenso entre patrão e empregado, por isso é essencial que
tudo fique muito bem documentado e que todos os direitos trabalhistas sejam quitados. O
acerto de contas inclui salário, férias vencidas, décimo-terceiro proporcional, multa de 40%
sobre o FGTS e aviso prévio. Se a demissão for por justa causa, o funcionário perde as
férias vencidas e o direito de sacar o fundo.
BIBLIOGRAFIA:
http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/direitos/10-direitos-
trabalhistas-dona-negocio-precisa-conhecer-628615.shtml
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