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A proposta de redução da maioridade penal também já foi criticada pelo ministro da

Justiça, José Eduardo Cardozo. Além de considerar a medida inconstitucional, uma


vez que a maioridade aos 18 anos foi consolidada na Carta Magna de 1988,
Cardozo acredita que a mudança agravará a situação do sistema carcerário
brasileiro, que está 50% além de sua capacidade. “Reduzir a maioridade penal
significa negar a possibilidade de dar um tratamento melhor para um adolescente”,
disse Cardozo.

Ministros do Supremo Tribunal Federal, como Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello,
também já se manifestaram contra a alteração das regras sobre maioridade penal.
Eles defendem, no entanto, uma aplicação mais efetiva do ECA, seja com
fornecimento de melhores condições de educação, de saúde e de pleno emprego
aos jovens, para evitar infrações, seja com tratamento adequado nas unidades de
internação, reduzindo a reincidência e facilitando a ressocialização.

Para outra corrente de juristas, a redução da maioridade penal não só é possível,


como necessária. Eles entendem que ela pode ser implementada por meio de uma
emenda à Constituição, sem necessidade de mudança no ECA. Além de apontar as
mudanças sociais das últimas décadas e o amadurecimento cada vez mais precoce
dos jovens, esses especialistas destacam dados de diversos países que consideram
imputação penal a menores de 18 anos, como Japão (14 anos) e Argentina (16
anos).

Em artigo, o presidente do PRB e especialista em processo penal, Marcos Pereira,


destacou que o Brasil é um dos poucos países que mantêm a idade limite para
responsabilização penal em 18 anos. “Sou favorável que a redução seja para 12
anos, porque os adolescentes de 12 anos de hoje não são como os de 1940, época
do Código Penal brasileiro, e nem como os de 1988, data da promulgação da
vigente Constituição”, analisou no texto.

Outro argumento usado por aqueles que defendem a redução da maioridade penal
é a permissão para o voto a partir dos 16 anos. Para esses especialistas, se o
jovem tem maturidade suficiente para escolher os representantes do país, também
pode discernir os próprios atos.

Edição: Nádia Franco 


COLEGIO ESTADUAL ALIPIO FRANCA
Tacio correia
Ivana Patrícia
Amanda Soares

Sociologia
Direito trabalhista

SALVADOR
03-10-2013
COLEGIO ESTADUAL ALIPIO FRANCA
Tacio correia
Ivana Patrícia
Amanda Soares

Sociologia
Direito trabalhista

Trabalho em equipe apresentado à


disciplina de Sociologia ao professor
Ronaldo, para obtenção de nota relativa à
unidade.

SALVADOR
03-10-2013
INTRODUÇÃO

Direito do trabalho é o conjunto de normas jurídicas que regem as relações


entre empregados e empregadores, são os direitos resultantes da condição jurídica dos
trabalhadores. Estas normas, no Brasil, estão regidas pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), Constituição Federal de 1988 e várias leis esparsas (como a lei que define o
trabalho do estagiário, dentre outras).

Surge como autêntica expressão do humanismo jurídico e instrumento de renovação social.


Constitui atitude de intervenção jurídica em busca de um melhor relacionamento entre o
homem que trabalha e aqueles para os quais o trabalho se destina. Visa também a estabelecer
uma plataforma de direitos básicos. Portanto, a definição de Direito do Trabalho é o conjunto de
normas e princípios que regulamentam o relacionamento entre empregado e empregadores.
Vínculos

Você acabou de abrir sua pequena empresa, com poucos funcionários e um clima bem
familiar. Ótimo. Siga em frente, mas sabendo onde pisa. Uma das maiores dores de
cabeça que os microempresários têm são as ações judiciais movidas contra eles por
empregados. Muitas vezes, o tropeço ocorre por puro desconhecimento da lei, sem más
intenções. Outros problemas acontecem justamente por causa desse clima familiar.
"Nesse tipo de empresa, é comum as pessoas contratarem amigos e parentes achando
que assim nunca terão problemas com a Justiça", comenta a consultora jurídica Sandra
Fiorentini, de São Paulo.

Quase todas as regras valem tanto para uma multinacional quanto para uma loja de bairro.
"Por menor que seja, qualquer empresa está sujeita à fiscalização", afirma a advogada
trabalhista Karla Bernardo, de São Paulo.

Levantamos com especialistas algumas das questões que estão por trás do maior número
das ações trabalhistas. Com essas informações e uma edição da Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT) em mãos, você é capaz de garantir direitos a todos os funcionários.
E a você, tranquilidade para fazer o negócio crescer confira:

1. Tudo começa com o registro

Se uma pessoa permanece um tempo na sua empresa cumprindo ordens, ela tem vínculo
empregatício - não importa se trabalha só duas horas por dia ou uma vez por semana.
Portanto, deve ser registrada. Com isso, ela tem direito a um mês de férias a cada ano
trabalhado e a um adicional de um terço do salário sobre elas; ao décimo-terceiro; e ao
FGTS, depositado mensalmente. Quanto ao INSS, o empregador arca com sua parte,
recolhe a do empregado e repassa o valor ao governo. Nada de dar o dinheiro ao
funcionário para que ele faça o pagamento. A dívida com o INSS é sua, então tenha
certeza de que foi quitada.

2. O vale-transporte é sagrado

O empregador desconta 6% do salário do empregado e entrega a ele todos os vales


necessários para a sua condução. Nem sempre isso é vantajoso para o empregado,
porque o desconto às vezes supera o que ele gastaria. Nesse caso, ele pode assinar um
documento abdicando do direito. Dar o valor da passagem em dinheiro é um erro. Quem
age assim corre o risco de o funcionário dizer que aquele valor era parte do salário.

3. Benefício pode virar salário

Qualquer benefício extra, que não seja exigido por lei, como cesta básica, oferecido de
forma habitual pode virar obrigação. Ele passa a ser considerado parte do salário e, a
partir daí, não é permitido retirá-lo. Se decidir dar uma bonificação eventual, peça ao
funcionário para assinar um recibo especificando do que se trata.
4. Nas férias, desembolso maior

Após um ano de trabalho, o empregado tem direito a 30 dias de férias e a um adicional de


um terço na remuneração. Quando ele recebe por comissão, horas trabalhadas ou número
de tarefas cumpridas, é feita uma média sobre o pagamento dos últimos 12 meses.
Dependendo do seu negócio, você pode precisar de uma pessoa para cobrir essa
ausência. Ambos os salários sairão do seu bolso. E é você, a empregadora, quem
determina a data das férias.

5. Segurança é fundamental

Toda empresa é obrigada a ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Cabe a


ela contratar profissionais especializados para montar esse programa. Eles devem apontar
as condições do local de trabalho que possam afetar a saúde do funcionário e orientar
quanto às formas de proteção. Dependendo do risco, a lei obriga o empregador a pagar o
adicional de insalubridade. Sem esses cuidados, um acidente pode resultar em multas
altíssimas.

6. Cada um com a sua função

Você contrata, por exemplo, uma vendedora para a sua loja. Num dia de aperto, pede a
ela para ajudar na limpeza. Grande risco. O funcionário só deve exercer

 a função que está especificada na carteira de trabalho. Caso ele resolva entrar com uma
reclamação trabalhista, você pagará pelas duas atividades. Portanto, registre por escrito
quais são as tarefas devidas e não deixe de cumprir esse acordo. Outro erro comum é
achar que a empregada doméstica pode dar uma forcinha na butique de vez em quando.
Ao prestar esses serviços, ela passa a ser funcionária da empresa e pode exigir seus
direitos.

7. Ela vai ter um bebê

Se a funcionária ficar grávida, é o INSS que arca com o salário dela durante a licença-
maternidade, de 120 dias. Na gestação, ela pode mudar de função, se necessário, e deixar
o trabalho a qualquer hora, mediante atestado médico, para realizar exames e consultas
sem sofrer descontos no salário. Depois do parto, ela tem 150 dias de estabilidade no
emprego. Empresas com mais de 30 funcionárias devem manter disponível uma creche.
Uma opção é providenciar o auxílio-creche mensal.

8. Ninguém trabalha de graça

Quando o funcionário trabalha um minuto a mais que a jornada normal, deve ganhar hora
extra. Aos sábados e dias úteis, a lei manda acrescentar 50% do valor do pagamento. Aos
domingos e feriados, 100%. É possível também fazer um acordo e esquematizar uma
compensação de horas. Tudo isso precisa ser registrado numa planilha caso a empresa
tenha mais de dez pessoas na equipe.
9. Quem fica pouco tempo

A demanda é maior em alguns meses e você precisa de mais empregados? Em vez de


fazer um contrato tradicional e depois arcar com todos os gastos de uma demissão, prefira
os contratos por prazo determinado. Com isso, ao final do período não se paga a multa de
40% sobre o FGTS nem o aviso prévio. Outra solução, mais econômica, é optar por
funcionários terceirizados, contratados por meio de agências. Dessa forma, você paga
apenas pelo serviço prestado e não fica com os encargos.

10. Demissão sem traumas

Esse pode ser um momento tenso entre patrão e empregado, por isso é essencial que
tudo fique muito bem documentado e que todos os direitos trabalhistas sejam quitados. O
acerto de contas inclui salário, férias vencidas, décimo-terceiro proporcional, multa de 40%
sobre o FGTS e aviso prévio. Se a demissão for por justa causa, o funcionário perde as
férias vencidas e o direito de sacar o fundo.
BIBLIOGRAFIA:

http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/direitos/10-direitos-
trabalhistas-dona-negocio-precisa-conhecer-628615.shtml
ESTUDAR

Direito do trabalho é o conjunto de normas jurídicas que regem as relações


entre empregados e empregadores, são os direitos resultantes da condição jurídica dos
trabalhadores. Estas normas, no Brasil, estão regidas pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), Constituição Federal de 1988 e várias leis esparsas (como a lei que define o
trabalho do estagiário, dentre outras).

Surge como autêntica expressão do humanismo jurídico e instrumento de renovação social.


Constitui atitude de intervenção jurídica em busca de um melhor relacionamento entre o
homem que trabalha e aqueles para os quais o trabalho se destina. Visa também a estabelecer
uma plataforma de direitos básicos. Portanto, a definição de Direito do Trabalho é o conjunto de
normas e princípios que regulamentam o relacionamento entre empregado e empregadores.

Pode ser conceituado também segundo Hernainz Marques, professor de Direito do Trabalho,


como “Conjunto de normas jurídicas que regulam as relações de trabalho, sua preparação,
desenvolvimento, conseqüências e instituições complementares dos elementos pessoais que
nelas intervêm." Não é apenas o conjunto de leis, mas de normas jurídicas, entre as quais os
contratos coletivos, e não regula apenas as relações entre empregados e empregadores num
contrato de trabalho, mas vai desde a sua preparação com a aprendizagem até as
conseqüências complementares, como por exemplo a organização profissional.

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