Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GOIÂNIA
2017
IUESO
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO
GOIÂNIA
2017
DEDICATÓRIA
1 METODOLOGIA............................................................................................................. 10
2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 11
4.1.4 Cálculo das linhas de influência para seção no meio do vão (9,1m). ................. 22
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 35
10
1 METODOLOGIA
Foram realizadas visitas técnicas a interseção com intuito de coletar dados sobre o
viaduto e posteriormente analisar as estruturas para efetuar os cálculos.
Quanto aos livros utilizados, como bibliografia, pode-se citar os MARCHETTI, PONTES DE
CONCRETO ARMADO e BLUCHER MASON e o Jayme, PONTES EM CONCRETOARMADO E
PROTENDIDO que auxiliarão no desenvolvimento e entendimento do assunto.
A consulta à bibliografia sugerida pelos professores também será uma maneira de pesquisar
materiais mais atualizados a fim de elaborar o trabalho. Além das fontes de consulta citadas, as anotações
em sala de aula poderão incrementar o trabalho com alguma informação adicional.
11
2 INTRODUÇÃO
O trecho é totalmente inserido no perímetro urbano da cidade de Goiânia, estando o
mesmo localizado entre os bairros São Judas Tadeu e Vila Pompéia, na região norte da cidade.
Neste trecho as margens da rodovia havia ocupações por estabelecimentos comerciais, os quais,
na grande maioria, obedeceram aos limites de ocupação dos loteamentos na sua edificação.
O desenvolvimento do projeto foi feito com a premissa de disciplinar o acesso de
veículos nos bairros acima citados e melhorar a fluidez do tráfego dos veículos que utilizam a
rodovia GO-080. O projeto inicia-se no cruzamento da rodovia GO-080 com a Av. Perimetral
Norte e segue até o cruzamento da Rod. GO-080 com a Av. Napoleão Rodrigues Laurindo, que
dá acesso ao Campus II da UFG. A solução proposta para a interseção citada contempla a
passagem da Av. Perimetral Norte em nível inferior e uma rotatória no nível superior,
interligando a Rod. GO-080 com a Av. Perimetral Norte e permitindo todos os movimentos de
tráfego existentes no sistema viário atual. O Acesso ao Campus II da UFG, localizado na
interseção da Rod. GO-080 com a Av. Napoleão Rodrigues Laurindo é feito em nível. A solução
adotada prevê a adequação da geometria da rotatória existente para melhorar as condições de
acessibilidade e segurança para quem vai em direção ao Campus e também de retorno para os
usuários da rodovia GO-080. Para passagem foi executada uma contenção em cortina e parte
em talude de corte. Foram projetadas vias marginais no trecho da perimetral norte para servir
de ligação entre esta via e a GO-080. Para as pistas da GO-0802, projetou-se duas vias de 11,0
metros de largura separadas por um canteiro central de 6,0 metros em parte do trecho e de 5,0
metros em outra parte.
2.3 Justificativa
A escolha deste tema justifica-se porque o viaduto da rodovia Perimetral Norte, trecho
em Goiânia, é uma obra pública de grande porte, na qual traz benefícios para população
principalmente pelo local ser bastante movimentado, pois do acesso a um grande centro
universitário. Sendo assim, este trabalho pretende encontrar uma direção específica para
entender melhor o método executivo deste viaduto.
13
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Definição
Segundo Pfeil (1990), superestrutura é constituída por lajes e vigas que formam o
tabuleiro da ponte por onde se trafega, sendo este a parte útil da obra.
Segundo Marchetti (2008), pontes são obras destinadas a vencer obstáculos permitindo
a continuidade do leito de uma via, tais como rios, braços de mar, vales profundos ou outras
vias. Quando a ponte tem por objetivos a transposição de vales ou obstáculos em geral não
constituídos por água é, comumente, denominada viaduto, conforme figura 1.
Figura 1 - Engº João Hissassi Yano
Segundo Mason (1979), a classificação das pontes pode obedecer a vários critérios:
quanto à finalidade, ao material, ao sistema construtivo, ao tipo estrutural entre outros critérios,
no entanto esses são os mais usuais, diante disso o viaduto Engº João Hissassi Yano é
classificado como:
4 ESTUDO DE CASO
Durante o processo de visita ao local do viaduto, a primeira e mais óbvia constatação e
que se trata de uma ponte do tipo laje biapoiada, como também verificamos ao consultar o
projeto estrutural da mesma, cuja espessura média do tabuleiro é de 80 cm, e vence um vão de
18,03 m linearmente, como esse trecho efetua uma curva horizontal, o tabuleiro em si apresenta
uma dimensão linear (perímetro do arco da curva), próximo de 18,2 m, dimensões importantes
para determinação do peso próprio dos elementos de forma correta.
ℎ 𝑙 𝑙 1820
= ∴ℎ= ∴ℎ= = 60.67 𝑐𝑚
𝑙 30 30 30
Como esse valor calculado trata-se do valor mínimo usual, vemos que os valores do
projeto executivo estão em conformidade com os temas abordados em sala de aula.
Após efetuada essas verificações de cunho técnico, foram efetuadas minuciosas
medições, dos componentes básicos da ponte.
Largura das faixas de rolamento (pista simples) – 360 cm.
Largura do acostamento á direita – 340 cm.
Passarela (passeio) – 305 cm.
Guarda rodas padrão – 40 cm de peça.
Guarda corpo – 15 cm de espessura x 64 cm de altura.
Vão da ponte – 1812 cm.
Em função das medições efetuadas constatamos que se trata de uma pista classe I.
16
Temos a área da viga e mísulas, do guarda rodas como elementos de concreto, cujo peso
próprio é de 25KN/m³, e um trecho linear de aproximadamente 4,671 m de pavimentação,
destes 4,025m de pista de rodagem, o peso próprio do pavimento é de 22 KN/m³:
Elementos de concreto:
Elementos de pavimentação:
𝐶𝑡 = 75,580 𝑘𝑁/𝑚
Figura 8 - Sessão CD
Elementos de concreto:
Elementos de pavimentação:
Sobrecarga acostamento:
𝐶𝑡 = 83,0920 𝑘𝑁/𝑚
Figura 10 - Sessão EF
Temos as áreas das vigas e mísulas e do guarda rodas do guarda corpo como elementos
de concreto, cujo peso próprio é de 25KN/m³, e um trecho linear de aproximadamente 1,075m
de pavimentação, destes apenas 7,5 cm de acostamento e 3,05m de passarela, ambos com
sobrecarga de 5KN/m².
Elementos de concreto:
Elementos de pavimentação:
𝐴𝑝 = 3,125 ∗ 5 = 15,625𝑘𝑁/𝑚
𝐶𝑡 = 86,383 𝑘𝑁/𝑚
Como o trem tipo para este trabalho foi determinado de classe 30, onde cada um de seus
eixos descarrega 100 kN, basta multiplicar esse valor pelo percentual encontrado, o que resulta
em 88,2 kN.
Figura 12 - Trem tipo classe 30
4.1.4 Cálculo das linhas de influência para seção no meio do vão (9,1m).
De fato, que a linha de influência e relativa ao vão e aos carregamentos pois todas as
vigas tem mesma sessão e comprimento, diferindo entre si apenas no trem tipo e nas cargas
permanentes, então o diagrama da figura 14 pode ser combinado com os diagramas da figura 5
e 7 bem com os seus respectivos trens tipos já determinados:
Podemos constatar que se trata de momentos elevados o que ocasionalmente pode ter
sido um fator determinante para não ter sido empregado esse método construtivo.
23
Para esta situação onde a sessão está localizada no meio do vão, a máxima cortante
positiva e negativa assumem o mesmo valor então e possível reduzir o cálculo combinando
apenas um dos triângulos, e a analogia com o gráfico do momento ainda é válida, ou seja, esta
linha de influência é a mesma para quaisquer vigas da ponte, diferindo sé apenas nas cargas e
valor do trem tipo.
663,6 . 1,4 𝑘𝑁
𝜏 = = 910,8 𝑜𝑢 0,911 𝑀𝑝𝑎
0,6 . 1,7 𝑚
𝜏 = 0,27 . 1 − . ,
= 7,116 𝑀𝑝𝑎 (Não há risco de esmagamento da biela)
630,4 . 1,4 𝑘𝑁
𝜏 = = 865,25 𝑜𝑢 0,865 𝑀𝑝𝑎
0,6 . 1,7 𝑚
𝜏 = 0,27 . 1 − . ,
= 7,116 𝑀𝑝𝑎 (Não há risco de esmagamento da biela)
786,09 . 1,4 𝑘𝑁
𝜏 = = 1,078,95 𝑜𝑢 1,08 𝑀𝑝𝑎
0,6 . 1,7 𝑚
𝜏 = 0,27 . 1 − . ,
= 7,116 𝑀𝑝𝑎 (Não há risco de esmagamento da biela)
5578,7 . 1,4
𝐾 = = 0,1401 ∴ 𝐾 = 0,909 𝑒 𝐾 = 0,226
45000
0,6 . 1,7 . 1,4
5578,7 . 1,4
𝐴 = = 116,25 𝑐𝑚²
50
0,909 . 1,7 .
1,15
0,259
𝐴 = . 60 . 180 = 27,97 𝑐𝑚²
100
𝐴 116,25
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅32𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 8𝑐𝑚 ∴ ≅ 15 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
𝐴 27,97
𝑁 (𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅16𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 2𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
0,10
𝐴 = . 150 . 60 = 9𝑐𝑚²
100
𝐴 9
𝑁 ( ) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 0,8𝑐𝑚 ∴ ≅ 12 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 0,8
Figura 18 - Seção V1
5287,5 . 1,4
𝐾 = = 0,1328 ∴ 𝐾 = 0,913 𝑒 𝐾 = 0,217
45000
0,6 . 1,7 . 1,4
5287,5. 1,4
𝐴 = = 109,69 𝑐𝑚²
50
0,913 . 1,7 .
1,15
0,259
𝐴 = . 60 . 180 = 27,97 𝑐𝑚²
100
𝐴 109,69
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅32𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 8𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
𝐴 27,97
𝑁 (𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅16𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 2𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
0,10
𝐴 = . 156 . 60 = 9,36𝑐𝑚²
100
𝐴 9,36
𝑁 ( ) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 0,8𝑐𝑚 ∴ ≅ 12 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 0,8
Figura 19 - Sessão V2
3576,69 . 1,4
𝐾 = = 0,0898 ∴ 𝐾 = 0,944 𝑒 𝐾 = 0,149
45000
0,6 . 1,7 . 1,4
3576,69 . 1,4
𝐴 = = 71,77 𝑐𝑚²
50
0,944 . 1,7 .
1,15
0,259
𝐴 = . 60 . 180 = 27,97 𝑐𝑚²
100
𝐴 71,77
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅32𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 8𝑐𝑚 ∴ ≅ 9 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
𝐴 27,97
𝑁 (𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅16𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 2𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
0,10
𝐴 = . 156 . 60 = 9,36𝑐𝑚²
100
𝐴 9,36
𝑁 ( ) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 0,8𝑐𝑚 ∴ ≅ 12 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 0,8
Figura 20 - Sessão V3
𝑡 0,72
= = 0,36 𝑚
𝑎 2
𝑡 0,943
= = 0,471 𝑚
𝑎 2
7,837 . 1,4
𝐴 = = 1,02 𝑐𝑚²
50
0,9941 . 0,25 .
1,15
0,259
𝐴 = . 33 . 100 = 8,55 𝑐𝑚²
100
𝐴 8,55
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10 𝑚𝑚 = ≅ 11 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 /𝑚
𝐴∅ 0,8
100 100
𝑠 = = = 9𝑐𝑚
𝑁 11
(218)
𝑁 ( ) = = 25 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚 𝑥 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 = 50 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚
9
5 CONCLUSÃO
Após a implantação do Viaduto, segundo estudos feitos pela agetop, 51% do movimento
da interseção, ficou com o tráfego livre, direto no sentido leste-oeste, diminuindo
consideravelmente o movimento na rotatória.
As interseções foram projetadas para acomodar os volumes de tráfego determinados para o ano
de projeto, escolhido como o 10º ano após o ano de abertura. É importante que a interseção durante o
período anterior aos 10 anos atendesse o melhor possível referente às necessidades da demanda, sem
custos excessivos.
Com as análises, concluímos que com a construção do Viaduto diminuiu o volume de
congestionamento trânsito existente.
36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mason, Jayme. Pontes em concreto amado e protendido por Jayme Mason. Rio de janeira, Livros
Técnicos e Científicos, 1979.
PFEIL, Walter. Pontes de concreto armado, 3ª edição. Rio de Janeiro. Ed. LTC, 1990.
Souza, Vicente Custódio de, 1948 -Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto /
Vicente Custódio Moreira de Souza e Thomaz Ripper. - São Paulo: Pini, 1998.