Você está na página 1de 36

IUESO

INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO

FELIPE ROCHA MENDES


MARCOS RANGEL SALES SOUSA
RAFAELLA ALVES FERNANDES
RHONNIER RAYNER CORRÊA
TÚLIO GOMES DA SILVA
YGOR AUGUSTO FERNANDES FERRUGEM

RELATÓRIO SOBRE PONTE JUSCELINO KUBITSCHEK


PONTES E GRANDES ESTRURAS

GOIÂNIA
2017
IUESO
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO

FELIPE ROCHA MENDES


MARCOS RANGEL SALES SOUSA
RAFAELLA ALVES FERNANDES
RHONNIER RAYNER CORRÊA
TÚLIO GOMES DA SILVA
YGOR AUGUSTO FERNANDES FERRUGEM

RELATÓRIO SOBRE PONTE JUSCELINO KUBITSCHEK


PONTES E GRANDES ESTRURAS

Trabalho apresentado como requisito avaliativo


à matéria de APS do Curso de Engenharia Civil
das faculdades objetivo.

Orientador Prof.: Lucas Silva Fonseca.

GOIÂNIA
2017
DEDICATÓRIA

Dedicamos em especial a nossa família, pela compreensão e o apoio em momentos


difíceis, por eles é necessário vencer os desafios e alcançar as recompensas.
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente a Deus, que nos deu força para concluirmos esse trabalho;
Agradeço aos nossos pais que sempre nos apoiaram;
Enfim agradeço a todas as pessoas que fizeram e está fazendo parte dessa história de nossas vidas.
RESUMO
Foi escolhido para o tema deste trabalho de APS, o viaduto Engenheiro João Hissassi
Yano localizado na rodovia GO-080/ Av. Perimetral Norte que dá acesso ao campus II da UFG.
O objetivo desse empreendimento é funcionar como uma via de contorno para desafogar o
trânsito local. Serão apresentados memoriais de cálculos, dimensionamento, detalhamentos,
tempo de execução e todos os dados necessários para um bom entendimento do tema.

Palavras chave: Dimensionamento. Concreto. Aço.


ABSTRACT
It was selected for the theme of this work of the APS, or Viaduct Engineer João Hissassi Yano
located on the highway GO-080 / Av. Perimetral Norte that gives access to the campus II of
UFG. The purpose of the venture is to operate as a company to outline local traffic. They will
be covered by calculations, sizing, detailing, budgeting, execution time and all the data
necessary for a good understanding of the topic.

Keywords: Sizing, Concrete, Steel


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Engº João Hissassi Yano.......................................................................................... 13


Figura 2 - Ponte em viga apoiada com único vão .................................................................... 14
Figura 3- Tabuleiro (Corte esquemático) ................................................................................. 15
Figura 4 - Seção calculada ........................................................................................................ 17
Figura 5 - Linhas de influência ................................................................................................. 17
Figura 6 - Sessão A-B ............................................................................................................... 18
Figura 7 - Diagrama peso próprio V1....................................................................................... 18
Figura 8 - Sessão CD ................................................................................................................ 19
Figura 9 - Diagrama peso próprio V2....................................................................................... 19
Figura 10 - Sessão EF ............................................................................................................... 20
Figura 11 - Diagrama peso próprio V3..................................................................................... 20
Figura 12 - Trem tipo classe 30 ................................................................................................ 21
Figura 13 - Trem tipo V1.......................................................................................................... 21
Figura 14 - Trem tipo V2.......................................................................................................... 21
Figura 15 - Diagrama linha de influência ................................................................................. 22
Figura 16 - Linha de influência momento fletor....................................................................... 22
Figura 17 - Linha de influência esforço cortante ...................................................................... 23
Figura 18 - Seção V1 ................................................................................................................ 27
Figura 19 - Sessão V2............................................................................................................... 28
Figura 20 - Sessão V3............................................................................................................... 29
Figura 21 - Tramo laje central .................................................................................................. 30
Figura 22 - Tramo laje em balanço........................................................................................... 30
Figura 23 - Mapa de armaduras ................................................................................................ 31
Figura 24 - Quadro de ferros do tabuleiro ................................................................................ 34
Figura 25 - Medição do vão...................................................................................................... 37
Figura 26 - Integrantes do grupo .............................................................................................. 37
Figura 27 - Engº João Hissassi Yano........................................................................................ 38
Figura 28 – Passarela ................................................................................................................ 38
Figura 29 – Anotações .............................................................................................................. 39
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AGETOP - Agência Goiana de Transportes e Obras


NBR - Norma brasileira regulamentadora
DENIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
GO - Goiás
SUMÁRIO

1 METODOLOGIA............................................................................................................. 10

2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 11

2.1 Objetivos Gerais......................................................................................................... 11

2.2 Objetivos Específicos................................................................................................. 11

2.3 Justificativa ................................................................................................................ 12

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 13

3.1 Definição .................................................................................................................... 13

3.2 Classificação do Viaduto ........................................................................................... 13

3.3 Quanto à extensão do vão total .................................................................................. 13

3.4 Quanto à finalidade .................................................................................................... 13

3.5 Quanto ao material ..................................................................................................... 14

3.6 Quanto ao sistema estrutural da superestrutura.......................................................... 14

4 ESTUDO DE CASO ........................................................................................................ 15

4.1 Memorial de Cálculo ................................................................................................. 16

4.1.1 Pré-dimensionamento ......................................................................................... 16

4.1.2 Determinação das cargas permanentes ............................................................... 17

4.1.3 Cálculo do trem tipo. .......................................................................................... 21

4.1.4 Cálculo das linhas de influência para seção no meio do vão (9,1m). ................. 22

4.1.5 Cálculo das armaduras transversais das vigas. ................................................... 24

4.1.6 Cálculo das armaduras longitudinais das vigas. ................................................. 27

4.1.7 Cálculo das armaduras longitudinais das lajes. .................................................. 30

5 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 35
10

1 METODOLOGIA
Foram realizadas visitas técnicas a interseção com intuito de coletar dados sobre o
viaduto e posteriormente analisar as estruturas para efetuar os cálculos.
Quanto aos livros utilizados, como bibliografia, pode-se citar os MARCHETTI, PONTES DE
CONCRETO ARMADO e BLUCHER MASON e o Jayme, PONTES EM CONCRETOARMADO E
PROTENDIDO que auxiliarão no desenvolvimento e entendimento do assunto.
A consulta à bibliografia sugerida pelos professores também será uma maneira de pesquisar
materiais mais atualizados a fim de elaborar o trabalho. Além das fontes de consulta citadas, as anotações
em sala de aula poderão incrementar o trabalho com alguma informação adicional.
11

2 INTRODUÇÃO
O trecho é totalmente inserido no perímetro urbano da cidade de Goiânia, estando o
mesmo localizado entre os bairros São Judas Tadeu e Vila Pompéia, na região norte da cidade.
Neste trecho as margens da rodovia havia ocupações por estabelecimentos comerciais, os quais,
na grande maioria, obedeceram aos limites de ocupação dos loteamentos na sua edificação.
O desenvolvimento do projeto foi feito com a premissa de disciplinar o acesso de
veículos nos bairros acima citados e melhorar a fluidez do tráfego dos veículos que utilizam a
rodovia GO-080. O projeto inicia-se no cruzamento da rodovia GO-080 com a Av. Perimetral
Norte e segue até o cruzamento da Rod. GO-080 com a Av. Napoleão Rodrigues Laurindo, que
dá acesso ao Campus II da UFG. A solução proposta para a interseção citada contempla a
passagem da Av. Perimetral Norte em nível inferior e uma rotatória no nível superior,
interligando a Rod. GO-080 com a Av. Perimetral Norte e permitindo todos os movimentos de
tráfego existentes no sistema viário atual. O Acesso ao Campus II da UFG, localizado na
interseção da Rod. GO-080 com a Av. Napoleão Rodrigues Laurindo é feito em nível. A solução
adotada prevê a adequação da geometria da rotatória existente para melhorar as condições de
acessibilidade e segurança para quem vai em direção ao Campus e também de retorno para os
usuários da rodovia GO-080. Para passagem foi executada uma contenção em cortina e parte
em talude de corte. Foram projetadas vias marginais no trecho da perimetral norte para servir
de ligação entre esta via e a GO-080. Para as pistas da GO-0802, projetou-se duas vias de 11,0
metros de largura separadas por um canteiro central de 6,0 metros em parte do trecho e de 5,0
metros em outra parte.

2.1 Objetivos Gerais


Este trabalho objetiva-se realizar um estudo do viaduto Engenheiro João Hissassi Yano
localizado na rodovia GO-080/ Av. Perimetral Norte que dá acesso ao campus II da UFG,
situada em Goiânia-Goiás, discernindo os locais e suas características, a fim de destacar o
dimensionamento estrutural e suas principais características, com base na NBR 7187 - Projeto
de pontes de concreto armado e de concreto protendido.

2.2 Objetivos Específicos

 Identificar sua localização, características funcionais e estruturais, entre outros aspectos;

 Classificar os elementos estruturais do viaduto;


12

 Estudo de caso, dimensionamento e detalhamento da laje e das vigas.

2.3 Justificativa
A escolha deste tema justifica-se porque o viaduto da rodovia Perimetral Norte, trecho
em Goiânia, é uma obra pública de grande porte, na qual traz benefícios para população
principalmente pelo local ser bastante movimentado, pois do acesso a um grande centro
universitário. Sendo assim, este trabalho pretende encontrar uma direção específica para
entender melhor o método executivo deste viaduto.
13

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Definição
Segundo Pfeil (1990), superestrutura é constituída por lajes e vigas que formam o
tabuleiro da ponte por onde se trafega, sendo este a parte útil da obra.
Segundo Marchetti (2008), pontes são obras destinadas a vencer obstáculos permitindo
a continuidade do leito de uma via, tais como rios, braços de mar, vales profundos ou outras
vias. Quando a ponte tem por objetivos a transposição de vales ou obstáculos em geral não
constituídos por água é, comumente, denominada viaduto, conforme figura 1.
Figura 1 - Engº João Hissassi Yano

Fonte: Túlio Gomes – 2017

3.2 Classificação do Viaduto

Segundo Mason (1979), a classificação das pontes pode obedecer a vários critérios:
quanto à finalidade, ao material, ao sistema construtivo, ao tipo estrutural entre outros critérios,
no entanto esses são os mais usuais, diante disso o viaduto Engº João Hissassi Yano é
classificado como:

3.3 Quanto à extensão do vão total

 Pontes ou Viaduto: Obra com vãos maiores que 10 metros.

3.4 Quanto à finalidade


 Rodoviária: obra destinada ao tráfego rodoviário;
14

3.5 Quanto ao material


 Ponte de concreto armado;
 Ponte de concreto protendido.

3.6 Quanto ao sistema estrutural da superestrutura


 Ponte em viga simplesmente apoiada: É composta por um sistema estrutural
estaticamente determinado, tendo seção constante ou variável, utilizada para
vencer um vão com um único tramo (Figura 2).

Figura 2 - Ponte em viga apoiada com único vão

Fonte: VITÓRIO, 2002


15

4 ESTUDO DE CASO
Durante o processo de visita ao local do viaduto, a primeira e mais óbvia constatação e
que se trata de uma ponte do tipo laje biapoiada, como também verificamos ao consultar o
projeto estrutural da mesma, cuja espessura média do tabuleiro é de 80 cm, e vence um vão de
18,03 m linearmente, como esse trecho efetua uma curva horizontal, o tabuleiro em si apresenta
uma dimensão linear (perímetro do arco da curva), próximo de 18,2 m, dimensões importantes
para determinação do peso próprio dos elementos de forma correta.

Figura 3- Tabuleiro (Corte esquemático)

Fonte: AGETOP- Álbum de desenhos 2 – 2013

Ao verificarmos a relação da espessura de lajes de pontes em concreto protendido.

ℎ 𝑙 𝑙 1820
= ∴ℎ= ∴ℎ= = 60.67 𝑐𝑚
𝑙 30 30 30

Como esse valor calculado trata-se do valor mínimo usual, vemos que os valores do
projeto executivo estão em conformidade com os temas abordados em sala de aula.
Após efetuada essas verificações de cunho técnico, foram efetuadas minuciosas
medições, dos componentes básicos da ponte.
 Largura das faixas de rolamento (pista simples) – 360 cm.
 Largura do acostamento á direita – 340 cm.
 Passarela (passeio) – 305 cm.
 Guarda rodas padrão – 40 cm de peça.
 Guarda corpo – 15 cm de espessura x 64 cm de altura.
 Vão da ponte – 1812 cm.
Em função das medições efetuadas constatamos que se trata de uma pista classe I.
16

4.1 Memorial de Cálculo


4.1.1 Pré-dimensionamento
 Comprimento da Seção:
𝐿 = 2 . (360 + 40) + 340 + 305 + 10 + 15 + 30 = 1500 𝑐𝑚 𝑜𝑢 15 𝑚.
 Vão da laje:
1500
𝑉= = 500 𝑐𝑚 𝑜𝑢 5 𝑚.
3
 Balanço da laje:
1500 − 2 . 500 − 60 . 3
𝐿= = 160 𝑐𝑚 𝑜𝑢 1,6 𝑚.
2
Determinação da espessura da laje:

Tabela 1 - Relação Vão / Espessura da laje

Vão da laje (m) Espessura (cm)


2,0 15
3,0 18
4,0 20
5,0 22
6,0 25

Fonte: Notas de aulas – 2017

Para o vão da laje em questão de 5m temo uma espessura de 22 cm.


Determinação da largura das vigas:

Tabela 2 - Largura de vigas

Classe Largura (cm)


I e II 60
III e IV 80

Fonte: Notas de aula – 2017

 Altura da viga para ponte rodoviária:


1 ℎ 1 1820 1820
< < ∴ <ℎ< = 121,33 𝑐𝑚 < ℎ < 182 𝑐𝑚
15 𝑙 10 15 10
Por questões de concepção estrutural adotamos para o valor da altura da viga 180 cm ou
1,8m, para os elementos restantes as mísulas o dimensionamento está condicionado aos demais.
17

Figura 4 - Seção calculada

Fonte: Túlio Gomes - 2017

4.1.2 Determinação das cargas permanentes


Para efetuar a determinação das cargas permanentes pode se utilizar o conceito das áreas
de influência dos elementos.

Figura 5 - Linhas de influência

Fonte: Túlio Gomes – 2017

A seção AB descarrega na viga V1, a seção CD descarrega na viga V2 e a seção EF


descarrega na viga V3.
18

4.1.2.1 Determinação das cargas permanentes e acidentais da seção AB viga V1:

Figura 6 - Sessão A-B

Fonte: Túlio Gomes – 2017

Temos a área da viga e mísulas, do guarda rodas como elementos de concreto, cujo peso
próprio é de 25KN/m³, e um trecho linear de aproximadamente 4,671 m de pavimentação,
destes 4,025m de pista de rodagem, o peso próprio do pavimento é de 22 KN/m³:

 Elementos de concreto:

𝐴𝑐 = 2,4798 + 0,2348 = 2,715 ∗ 25 = 67,865 𝑘𝑁/𝑚

 Elementos de pavimentação:

𝐴𝑝 = 0,3507 ∗ 22 = 7,715 𝑘𝑁/𝑚

 Carga total oriunda do peso próprio dos elementos:

𝐶𝑡 = 75,580 𝑘𝑁/𝑚

Figura 7 - Diagrama peso próprio V1

Fonte: Túlio Gomes – 2017


19

4.1.2.2 Determinação das cargas permanentes e acidentais da seção CD viga V2:

Figura 8 - Sessão CD

Fonte: Túlio Gomes – 2017

Temos as áreas da viga e mísulas de concreto, cujo peso próprio é de 25KN/m³, e um


trecho linear de aproximadamente 5,6 m de pavimentação, deste 3,175m de pista de rodagem e
2,425 de acostamento, cuja carga acidental é de 5KN/m².

 Elementos de concreto:

𝐴𝑐 = 2,4770 ∗ 25 = 61,925 𝑘𝑁/𝑚

 Elementos de pavimentação:

𝐴𝑝 = 0,4110 ∗ 22 = 9,042 𝑘𝑁/𝑚

 Sobrecarga acostamento:

𝐴𝑝 = 2,425 ∗ 5 = 12,1250 𝑘𝑁/𝑚

 Carga total oriunda do peso próprio dos elementos:

𝐶𝑡 = 83,0920 𝑘𝑁/𝑚

Figura 9 - Diagrama peso próprio V2

Fonte: Túlio Gomes – 2017


20

4.1.2.3 Determinação das cargas permanentes e acidentais da seção EF viga V3:

Figura 10 - Sessão EF

Fonte: Túlio Gomes – 2017

Temos as áreas das vigas e mísulas e do guarda rodas do guarda corpo como elementos
de concreto, cujo peso próprio é de 25KN/m³, e um trecho linear de aproximadamente 1,075m
de pavimentação, destes apenas 7,5 cm de acostamento e 3,05m de passarela, ambos com
sobrecarga de 5KN/m².

 Elementos de concreto:

𝐴𝑐 = 2,47980 + 0,2348 + 0,0975 = 2,83 ∗ 25 = 70,758 𝑘𝑁/𝑚

 Elementos de pavimentação:

𝐴𝑝 = 0,0304 ∗ 22 = 0,669 𝑘𝑁/𝑚

 Sobrecarga acostamento e passarela:

𝐴𝑝 = 3,125 ∗ 5 = 15,625𝑘𝑁/𝑚

 Carga total oriunda do peso próprio dos elementos:

𝐶𝑡 = 86,383 𝑘𝑁/𝑚

Figura 11 - Diagrama peso próprio V3

Fonte: Túlio Gomes – 2017


21

4.1.3 Cálculo do trem tipo.


Apenas as vigas V1 e V2 estão sujeitas a ação das cargas Móveis, e como não há uma
distribuição simétrica das pistas de rodagem, devemos calcular o trem tipo para cada viga, como
o vão é de aproximadamente 18,2 m, podemos dizer que em cada pista de rodagem e possível
a acomodação de até 3 veículos simultaneamente, devemos então calcular o trem tipo
equivalente, levando em conta a distribuição das faixas para cada viga.

 Determinação do trem tipo para viga V1.


4,025
𝑇𝑟𝑒𝑚 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = . 100 = 111,81% = 100 . 111,81 = 111,8 𝑘𝑁
3,6
 Determinação do trem tipo para viga V2.
Como só temos duas pistas de rodagem basta apenas subtrair o percentual e encontramos
para a viga V2 = 88,19%

Como o trem tipo para este trabalho foi determinado de classe 30, onde cada um de seus
eixos descarrega 100 kN, basta multiplicar esse valor pelo percentual encontrado, o que resulta
em 88,2 kN.
Figura 12 - Trem tipo classe 30

Fonte: Túlio Gomes – 2017

Figura 13 - Trem tipo V1

Fonte: Túlio Gomes – 2017

Figura 14 - Trem tipo V2

Fonte: Túlio Gomes – 2017


22

4.1.4 Cálculo das linhas de influência para seção no meio do vão (9,1m).

Figura 15 - Diagrama linha de influência

Fonte: Túlio Gomes – 2017

4.1.4.1 Cálculo da linha de influência do momento fletor.

Figura 16 - Linha de influência momento fletor

Fonte: Túlio Gomes – 2017

De fato, que a linha de influência e relativa ao vão e aos carregamentos pois todas as
vigas tem mesma sessão e comprimento, diferindo entre si apenas no trem tipo e nas cargas
permanentes, então o diagrama da figura 14 pode ser combinado com os diagramas da figura 5
e 7 bem com os seus respectivos trens tipos já determinados:

 Determinação do momento máximo atuante na viga V1.


18,2 . 4,6
𝑀 = 111,8 . (2 . (0,8 + 1,6 + 2,3 + 3,8) + 4,6) + . 75,580 = 5578,7 𝑘𝑁. 𝑚
2

 Determinação do momento máximo atuante na viga V2.


18,2 . 4,6
𝑀 = 88,2. (2 . (0,8 + 1,6 + 2,3 + 3,8) + 4,6) + . 83,092 = 5287,5 𝑘𝑁. 𝑚
2

Podemos constatar que se trata de momentos elevados o que ocasionalmente pode ter
sido um fator determinante para não ter sido empregado esse método construtivo.
23

4.1.4.2 Cálculo da linha de influência do esforço cortante.

Figura 17 - Linha de influência esforço cortante

Fonte: Túlio Gomes – 2017

Para esta situação onde a sessão está localizada no meio do vão, a máxima cortante
positiva e negativa assumem o mesmo valor então e possível reduzir o cálculo combinando
apenas um dos triângulos, e a analogia com o gráfico do momento ainda é válida, ou seja, esta
linha de influência é a mesma para quaisquer vigas da ponte, diferindo sé apenas nas cargas e
valor do trem tipo.

 Determinação da Cortante máxima positiva e negativa e total para viga V1.


9,1 . 0,5
𝑉 = 111,8 . (0,09 + 0,17 + 0,25 + 0,42 + 0,50) + . 75,580 = 331,8 𝑘𝑁
2
9,1 . 0,5
𝑉 = 111,8 . (0,09 + 0,17 + 0,25 + 0,42 + 0,50) + . 75,580 = −331,8 𝑘𝑁
2
𝑉 = 331,8 − (−331,8) = 663,6 𝑘𝑁

 Determinação da Cortante máxima positiva e negativa e total para viga V2.


9,1 . 0,5
𝑉 = 88,2 . (0,09 + 0,17 + 0,25 + 0,42 + 0,50) + . 83,092 = 315,2 𝑘𝑁
2
9,1 . 0,5
𝑉 = 111,8 . (0,09 + 0,17 + 0,25 + 0,42 + 0,50) + . 83,092 = −315,2 𝑘𝑁
2
𝑉 = 315,2 − (−315,2) = 630,4 𝑘𝑁
24

4.1.5 Cálculo das armaduras transversais das vigas.


4.1.5.1 Armadura transversal viga V1.
 Dados:
Vsk= 663,6 kN
Fck= 45 Mpa
Fyd= 60 Gpa
Sessão = 180 x 60

 Determinação da altura útil “d”.


Para se determinar a altura e conveniente admitir as máximas bitolas possíveis visto que
as vigas possuem grandes carregamentos, desta forma podemos admitir para armaduras
transversais Ø 10 mm e para armadura longitudinal Ø 32 mm ou até de 40 mm, e desta forma
temos a seguinte equação para determinar a altura útil para armação com uma camada.

𝑑 = ℎ − 𝑐𝑜𝑏 − ∅ −
2
Para duas camadas podemos utilizar:
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑜𝑏 − ∅ −∅ . 1,5
Devido aos grandes carregamentos dificilmente será possível armar com apenas uma
camada, então vamos utilizar a segunda equação demonstrada, está altura poderá ser utilizada
para todas as vigas.
𝑑 = 180 − 3 − 1 − 4.1,5 = 170 𝑐𝑚 𝑜𝑢 1,7𝑚

663,6 . 1,4 𝑘𝑁
𝜏 = = 910,8 𝑜𝑢 0,911 𝑀𝑝𝑎
0,6 . 1,7 𝑚

𝜏 = 0,27 . 1 − . ,
= 7,116 𝑀𝑝𝑎 (Não há risco de esmagamento da biela)

𝜏 = 0,60 . 0,15 . (45) = 1,139 𝑀𝑝𝑎

𝜏 = 0,911 − 1,139 = −0,228 𝑀𝑝𝑎

Como o Tsw calculado é negativo significa que apenas a resistência do concreto e


suficiente para combater o esforço cortante, então pode-se nesse caso utilizar a bitola mínima
para estribos e o máximo espaçamento permitido (20 cm), porem devido ao peso das barras
longitudinais e preferível utilizar um estribo mais rígido, então será empregado ∅ de 10mm com
espaçamento de 20 cm.
25

4.1.5.2 Armadura transversal viga V2.


 Dados:
Vsk= 630,4kN
Fck= 45 Mpa
Fyd= 60 Gpa
Sessão = 180 x 60

 Determinação da altura útil “d”.


Para se determinar a altura e conveniente admitir as máximas bitolas possíveis visto que
as vigas possuem grandes carregamentos, desta forma podemos admitir para armaduras
transversais Ø 10 mm e para armadura longitudinal Ø 32 mm ou até de 40 mm, e desta forma
temos a seguinte equação para determinar a altura útil para armação com uma camada.

𝑑 = ℎ − 𝑐𝑜𝑏 − ∅ −
2
Para duas camadas podemos utilizar:
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑜𝑏 − ∅ −∅ . 1,5
Devido aos grandes carregamentos dificilmente será possível armar com apenas uma
camada, então vamos utilizar a segunda equação demonstrada, está altura poderá ser utilizada
para todas as vigas.
𝑑 = 180 − 3 − 1 − 4.1,5 = 170 𝑐𝑚 𝑜𝑢 1,7𝑚

630,4 . 1,4 𝑘𝑁
𝜏 = = 865,25 𝑜𝑢 0,865 𝑀𝑝𝑎
0,6 . 1,7 𝑚

𝜏 = 0,27 . 1 − . ,
= 7,116 𝑀𝑝𝑎 (Não há risco de esmagamento da biela)

𝜏 = 0,60 . 0,15 . (45) = 1,139 𝑀𝑝𝑎

𝜏 = 0,865 − 1,139 = −0,274 𝑀𝑝𝑎

Como o Tsw calculado é negativo significa que apenas a resistência do concreto e


suficiente para combater o esforço cortante, então pode-se nesse caso utilizar a bitola mínima
para estribos e o máximo espaçamento permitido (20 cm), porem devido ao peso das barras
longitudinais e preferível utilizar um estribo mais rígido, então será empregado ∅ de 10mm com
espaçamento de 20 cm.
26

4.1.5.3 Armadura transversal viga V3.


 Dados:
Vsk= 786,09 kN
Fck= 45 Mpa
Fyd= 60 Gpa
Sessão = 180 x 60

 Determinação da altura útil “d”.


Para se determinar a altura e conveniente admitir as máximas bitolas possíveis visto que
as vigas possuem grandes carregamentos, desta forma podemos admitir para armaduras
transversais Ø 10 mm e para armadura longitudinal Ø 32 mm ou até de 40 mm, e desta forma
temos a seguinte equação para determinar a altura útil para armação com uma camada.

𝑑 = ℎ − 𝑐𝑜𝑏 − ∅ −
2
Para duas camadas podemos utilizar:
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑜𝑏 − ∅ −∅ . 1,5
Devido aos grandes carregamentos dificilmente será possível armar com apenas uma
camada, então vamos utilizar a segunda equação demonstrada, está altura poderá ser utilizada
para todas as vigas.
𝑑 = 180 − 3 − 1 − 4.1,5 = 170 𝑐𝑚 𝑜𝑢 1,7𝑚

786,09 . 1,4 𝑘𝑁
𝜏 = = 1,078,95 𝑜𝑢 1,08 𝑀𝑝𝑎
0,6 . 1,7 𝑚

𝜏 = 0,27 . 1 − . ,
= 7,116 𝑀𝑝𝑎 (Não há risco de esmagamento da biela)

𝜏 = 0,60 . 0,15 . (45) = 1,139 𝑀𝑝𝑎

𝜏 = 1,08 − 1,139 = −0,06 𝑀𝑝𝑎

Como o Tsw calculado é negativo significa que apenas a resistência do concreto e


suficiente para combater o esforço cortante, então pode-se nesse caso utilizar a bitola mínima
para estribos e o máximo espaçamento permitido (20 cm), porem devido ao peso das barras
longitudinais e preferível utilizar um estribo mais rígido, então será empregado ∅ de 10mm com
espaçamento de 20 cm.
27

4.1.6 Cálculo das armaduras longitudinais das vigas.

4.1.6.1 Armadura longitudinal viga V1.


 Dados:
Mk= 5578,7 kN.m
Fck= 45 Mpa
Fyd= 50 Gpa
Sessão = 180 x 60

5578,7 . 1,4
𝐾 = = 0,1401 ∴ 𝐾 = 0,909 𝑒 𝐾 = 0,226
45000
0,6 . 1,7 . 1,4
5578,7 . 1,4
𝐴 = = 116,25 𝑐𝑚²
50
0,909 . 1,7 .
1,15
0,259
𝐴 = . 60 . 180 = 27,97 𝑐𝑚²
100
𝐴 116,25
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅32𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 8𝑐𝑚 ∴ ≅ 15 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
𝐴 27,97
𝑁 (𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅16𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 2𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
0,10
𝐴 = . 150 . 60 = 9𝑐𝑚²
100
𝐴 9
𝑁 ( ) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 0,8𝑐𝑚 ∴ ≅ 12 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 0,8

Figura 18 - Seção V1

Fonte: Túlio Gomes – 2017


28

4.1.6.2 Armadura longitudinal viga V2.


 Dados:
Mk= 5287,5 kN.m
Fck= 45 Mpa
Fyd= 50 Gpa
Sessão = 180 x 60

5287,5 . 1,4
𝐾 = = 0,1328 ∴ 𝐾 = 0,913 𝑒 𝐾 = 0,217
45000
0,6 . 1,7 . 1,4
5287,5. 1,4
𝐴 = = 109,69 𝑐𝑚²
50
0,913 . 1,7 .
1,15
0,259
𝐴 = . 60 . 180 = 27,97 𝑐𝑚²
100
𝐴 109,69
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅32𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 8𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
𝐴 27,97
𝑁 (𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅16𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 2𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
0,10
𝐴 = . 156 . 60 = 9,36𝑐𝑚²
100
𝐴 9,36
𝑁 ( ) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 0,8𝑐𝑚 ∴ ≅ 12 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 0,8

Figura 19 - Sessão V2

Fonte: Túlio Gomes – 2017


29

4.1.6.3 Armadura longitudinal viga V3.


 Dados:
Mk= 3576,69 kN.m
Fck= 45 Mpa
Fyd= 50 Gpa
Sessão = 180 x 60

3576,69 . 1,4
𝐾 = = 0,0898 ∴ 𝐾 = 0,944 𝑒 𝐾 = 0,149
45000
0,6 . 1,7 . 1,4
3576,69 . 1,4
𝐴 = = 71,77 𝑐𝑚²
50
0,944 . 1,7 .
1,15
0,259
𝐴 = . 60 . 180 = 27,97 𝑐𝑚²
100
𝐴 71,77
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅32𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 8𝑐𝑚 ∴ ≅ 9 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
𝐴 27,97
𝑁 (𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅16𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 2𝑐𝑚 ∴ ≅ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 8
0,10
𝐴 = . 156 . 60 = 9,36𝑐𝑚²
100
𝐴 9,36
𝑁 ( ) = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10𝑚𝑚 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝐴 ∅ = 0,8𝑐𝑚 ∴ ≅ 12 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴∅ 0,8

Figura 20 - Sessão V3

Fonte: Túlio Gomes – 2017


30

4.1.7 Cálculo das armaduras longitudinais das lajes.

4.1.7.1 Cálculo dos momentos para as lajes centrais.


Figura 21 - Tramo laje central

Fonte: Túlio Gomes – 2017


𝐿 5,6
= = 2,8 𝑚
𝑎 2
0,22
𝑡= 0,2 . 0,4 + 4. = 0,72 𝑚
2

𝑡 0,72
= = 0,36 𝑚
𝑎 2

 Cálculo do coeficiente de atrito.

𝑄 = 1,4 − 0,007 . 5,6 = 1,361

 Cálculo dos momentos.

𝑀 = 1,361 . (50 . 0,460 + 5,0 . 0 + 5 . 0,4) = 34,125 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀 = 1,361 . (50 . 0,416 + 5,0 . 0,01 + 5 . 0,55) = 32,214 𝑘𝑁. 𝑚

4.1.7.2 Cálculo dos momentos para as lajes em balanço.

Figura 22 - Tramo laje em balanço

Fonte: Túlio Gomes – 2017


𝐿 1,875
= = 0,938 𝑚
𝑎 2
0,33
𝑡= 0,2 . 0,4 + 4. = 0,943 𝑚
2
31

𝑡 0,943
= = 0,471 𝑚
𝑎 2

 Cálculo do coeficiente de atrito.

𝑄 = 1,4 − 0,007 . 1,875 = 1,387

 Cálculo dos momentos.

𝑀 = 1,387. (50 . 0,237 + 5,0 . 0 + 5 . 0,15) = 17,476 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀 = 1,387 . (50 . 0,110 + 5,0 . 0 + 5 . 0,03) = 7,837 𝑘𝑁. 𝑚

4.1.7.3 Cálculo das armaduras.

Figura 23 - Mapa de armaduras

Fonte: Túlio Gomes – 2017

 N1 - Combate o momento fletor da laje central na direção x.


 N2 – Ø 16 mm C/20cm.
 N3 – Ø 16 mm C/20cm.
 N4 – Ø 8 mm C/20cm.
 N5 – Combate o momento da laje central na direção y.
 N6 – Combate o momento da laje em balanço na direção y.
 N7 – Armadura mínima.
 N8 = N4
 N9 = N3
32

4.1.7.4 Cálculo do N1.


 Dados:
Mk= 34,125 kN.m
Fck= 45 Mpa
Fyd= 50 Gpa
Sessão = 22 x 100
34,125 . 1,4
𝐾 = = 0,0758 ∴ 𝐾 = 0,9537 𝑒 𝐾 = 0,1156
45000
1 . 0,14 . 1,4
34,125 . 1,4
𝐴 = = 8,23 𝑐𝑚²
50
0,9537 . 0,14 .
1,15
0,259
𝐴 = . 22 . 100 = 5,70 𝑐𝑚²
100
𝐴 8,23
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10 𝑚𝑚 = ≅ 11 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 /𝑚
𝐴∅ 0,8
100 100
𝑠 = = = 9,09 = 9𝑐𝑚
𝑁 11
(𝐿 − 2𝑐𝑜𝑏) (1820 − 3.2)
𝑁 ( ) = = = 202 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚
𝑠 9

4.1.7.5 Cálculo do N5.


 Dados:
Mk= 32,214kN.m
Fck= 45 Mpa
Fyd= 50 Gpa
Sessão = 22 x 100
32,214 . 1,4
𝐾 = = 0,0716 ∴ 𝐾 = 0,9570 𝑒 𝐾 = 0,1076
45000
1 . 0,14 . 1,4
32,214 . 1,4
𝐴 = = 7,74 𝑐𝑚²
50
0,9570 . 0,14 .
1,15
0,259
𝐴 = . 22 . 100 = 5,70 𝑐𝑚²
100
𝐴 7,74
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10 𝑚𝑚 = ≅ 10 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 /𝑚
𝐴∅ 0,8
100 100
𝑠 = = = 10𝑐𝑚
𝑁 10
(1070)
𝑁 ( ) = = 107 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚
10
33

4.1.7.6 Cálculo do N6.


 Dados:
Mk= 7,837 kN.m
Fck= 45 Mpa
Fyd= 50 Gpa
Sessão = 33 x 100
7,837 . 1,4
𝐾 = = 0,0055 ∴ 𝐾 = 0,9941 𝑒 𝐾 = 0,0148
45000
1 . 0,25 . 1,4

7,837 . 1,4
𝐴 = = 1,02 𝑐𝑚²
50
0,9941 . 0,25 .
1,15
0,259
𝐴 = . 33 . 100 = 8,55 𝑐𝑚²
100
𝐴 8,55
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10 𝑚𝑚 = ≅ 11 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 /𝑚
𝐴∅ 0,8
100 100
𝑠 = = = 9𝑐𝑚
𝑁 11
(218)
𝑁 ( ) = = 25 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚 𝑥 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 = 50 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚
9

4.1.7.7 Cálculo do N7.


 Dados:
Fck= 45 Mpa
Fyd= 50 Gpa
Sessão = 33 x 100
0,259
𝐴 = . 33 . 100 = 8,55 𝑐𝑚²
100
𝐴 8,55
𝑁 = → 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∅10 𝑚𝑚 = ≅ 11 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 /𝑚
𝐴∅ 0,8
100 100
𝑠 = = = 9𝑐𝑚
𝑁 11
(217)
𝑁 ( ) = = 25 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚 𝑥 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 = 50 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ∅10 𝑚𝑚
9
34

4.1.7.8 Detalhamento das armaduras.


Figura 24 - Quadro de ferros do tabuleiro

Fonte: Túlio Gomes – 2017


35

5 CONCLUSÃO
Após a implantação do Viaduto, segundo estudos feitos pela agetop, 51% do movimento
da interseção, ficou com o tráfego livre, direto no sentido leste-oeste, diminuindo
consideravelmente o movimento na rotatória.
As interseções foram projetadas para acomodar os volumes de tráfego determinados para o ano
de projeto, escolhido como o 10º ano após o ano de abertura. É importante que a interseção durante o
período anterior aos 10 anos atendesse o melhor possível referente às necessidades da demanda, sem
custos excessivos.
Com as análises, concluímos que com a construção do Viaduto diminuiu o volume de
congestionamento trânsito existente.
36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGETOP. DIRETORIA DE ESTUDOS E PROJETOS – Foi fornecido ao grupo todo o relatório do


projeto do viaduto Engenheiro João Hissassi Yano, 2017

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE,


N O R M A D N I T 010/2004 – PRO – Inspeções em pontes e viadutos de concreto armado e
protendido - Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.

Marchetti, Osvaldemar, Pontes de concreto armado, 2008.

Mason, Jayme. Pontes em concreto amado e protendido por Jayme Mason. Rio de janeira, Livros
Técnicos e Científicos, 1979.

PFEIL, Walter. Pontes de concreto armado, 3ª edição. Rio de Janeiro. Ed. LTC, 1990.

Souza, Vicente Custódio de, 1948 -Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto /
Vicente Custódio Moreira de Souza e Thomaz Ripper. - São Paulo: Pini, 1998.

Você também pode gostar