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• Tipos de ruptura:
a) Ruptura Geral
Tipo mais comum de ruptura por
cisalhamento; ocorre em areias compactas,
argilas muito PA e argilas NA em condição
não-drenada
b) Ruptura Local
Situação intermediária entre as rupturas geral
e por puncionamento
• Tipos de ruptura:
Ruptura Geral
Ruptura Local
Arrasto
Ruptura por
puncionamento
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• Tipos de ruptura:
Densidade relativa DR
Sapatas
circulares
Puncionamento Sapatas
corridas
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• Tipos de ruptura:
Carga
a) Ruptura Geral
Recalque
b) Ruptura Local
c) Ruptura por Puncionamento
Carga
Recalque
Tensão
Tensão desviadora
residual
Carga
Recalque
8,5B
6,3B
4,8B
2,5B
1,5B
B
f = 0
0,7B
1,0B
f = 35
1,6B
f = 15 f = 30
1,9B
2,3B
f = 40
D
Na prática:
• Teoria de Terzaghi:
q = g · Df B g 45 f / 2 e
Df
a f d
I III
D
II
b c
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• Teoria de Terzaghi:
Zona de Prandtl
S fatores de correção
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Carga vertical
L’
eL
B’ = B – 2 ∙ eB
L
eB L’ = L – 2 ∙ eL
Sapata
B’
B
NBR 6122 (item 7.6.2): No dimensionamento da fundação superficial, a área comprimida deve ser de
no mínimo 2/3 da área total, se consideradas as solicitações características, ou 50 % da área total, se
consideradas as solicitações de cálculo. Deve-se assegurar, ainda, que a tensão máxima de borda
satisfaça os requisitos de segurança.
Momentos aplicados sobre a sapata devem ser substituídos por excentricidades na carga vertical.
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B' Nq B '
S c 1 0,2 tan f '
6
Sc 1
L Nc L'
S 1 B'
S q Sc c S q 1 ' tan f
Nq L
3 Sc B'
Sg S g 1 0,4 '
2 L
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0,35
Scd 1 Scd 1 0,35
Df
B' 0,6 B'
Df 1 7 tan 4 f
S 1 Sqd Scd
S qd Scd cd
Nq
Sqd 1 (para f = 0)
Sqd 1 (para f = 0)
S gd 1
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Se a carga aplicada não for vertical, mas sim inclinada, e chamando de P a componente
vertical e H a componente horizontal da carga inclinada F, Hansen e Vesic propuseram
os seguintes fatores de correção:
P F
HANSEN (1970):
H
Df
CORTE
V q
L’ eL
L
eB
PLANTA
B’
B
q – ângulo que a componente horizontal (H) da carga inclinada faz com a direção L, no
plano da sapata.
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VESIC (1975):
m mL cos2 q mB sen2q
L' B'
2 ' 2 '
mL B mB L
L' B'
1 ' 1 '
(para f = 0) B L
mL 1,0
L
mB 2,0
Existem situações nas quais pode ser interessante inclinar a base da sapata, para
absorver esforços horizontais:
VESIC (1975):
F
Sqb (1 tan f)2
1 Sqb
Scb Sqb
Nc tan f
2
S cb 1 (para f = 0)
2
S gb Sqb
VESIC (1975):
P
1 S qg
Scg S qg
Nc tan f
2
S cg 1 (para f = 0)
2
S gg Sqg
Terzaghi, em sua teoria de capacidade de carga, admitiu por hipótese que o solo é
incompressível, sendo portanto a ruptura do tipo generalizada. Porém, se o solo apresentar
alguma compressibilidade, a ruptura tenderá a ser local, e a solução de Terzaghi não será
mais representativa da realidade.
VESIC (1975):
(para f = 0)
Para estimativa de Ir, os valores de G e t a serem considerados devem ser valores médios,
representativos das propriedades elásticas e de resistência da massa de solo submetida ao
processo de deslizamento (ruptura).
Vesic sugere que, para efeito de cálculo de ’v, se tome o ponto central entre a base da
sapata e a parte mais profunda da superfície de ruptura:
zw B’
Df
D/2 G, c, f , v'
D
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Antes de se calcular os fatores Scr, Sqr e Sgr, deve-se verificar se o solo é compressível ou
pode ser considerado incompressível. Para isso, deve-se determinar o índice de rigidez
crítico:
Se Ir >Ir,crit, o solo pode ser considerado incompressível, e os fatores Scr, Sqr e Sgr serão
iguais à unidade.
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Influência da água:
f
f f
D
D
f
D
Quanto à sobrecarga q, ela será igual à tensão vertical total (em condição não-drenada)
ou igual à tensão vertical efetiva (em condição drenada), calculada na profundidade Df.
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q
Df
B’
H
c1, f1, g1
c2, f2 , g2
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1
q1 c1 N c (1) g 1 BN g (1)
2
1
q2 c2 N c ( 2) g 2 BN g ( 2)
2
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Caso II → H/D ≥ 1:
Solo mais resistente
Caso I
− Meyerhof (1957):
P
B
SOLO NÃO COESIVO H b
SOLO COESIVO
Df
600 7
500
400 Df/B=0
D/B=0 Df/B=0
D/B=0
300 D/B=1
D D/B=1
D f/B=1
f/B=1 6
200 Ne=c/(gH)
100 5
50
4
Ncq
Ngq
25
3
10
2
5
1
2
1
0o 10o 20o 30o 40o 50o 0o 20o 40o 60o 80o
Ângulo do talude, b Ângulo do talude, b
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P
b B
b Df
Ncq
f= 30o
Ng q
25 b = 0o 4
0o 1/Ne = 2
f = 30o 3
10
5 2
Df/B=0
D/B=0 0o 1/Ne = 4
D/B=1
D f/B=1
D/B=0
D f/B=0
2 1 D/B=1
D f/B=1
Ne=c/(gH)
1 0
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
Razão de distância b/B Razão de distância b/B
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Hipóteses
Para lençol freático abaixo da profundidade (Df+B), g = gnat. Admitindo gnat = 18,0 kN/m3, vem:
SOWERS (1979)
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― Não pode haver camadas em profundidade com resistência inferior à camada de apoio da
sapata.
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c Em todas as situações de g , g = 1,4 (majoração) para o esforço atuante, se disponível apenas o seu valor
m f
característico; se já fornecido o valor de cálculo, nenhum coeficiente de ponderação deve ser aplicado a
ele.
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Cargas centradas: a área da fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que as
tensões transmitidas ao terreno, admitidas uniformemente distribuídas, sejam menores ou iguais
à tensão admissível ou tensão resistente de projeto do solo de apoio.
Cargas horizontais: Para equilibrar a força horizontal que atua sobre uma fundação em sapata
ou bloco, pode-se contar, além da resistência ao cisalhamento no contato solo-fundação, com o
empuxo passivo, desde que se assegure que o solo não possa ser removido durante a vida útil
projetada da construção. O valor calculado do empuxo passivo deve ser reduzido por um
coeficiente de no mínimo 2,0, visando limitar deformações.
Dimensão mínima: Em planta, as sapatas isoladas ou os blocos não devem ter dimensões
inferiores a 60 cm.
Profundidade mínima: Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente
sobre rocha, a profundidade de apoio não pode ser inferior a 1,5 m. Em casos de obras cujas
sapatas ou blocos tenham, em sua maioria, dimensões inferiores a 1,0 m, essa profundidade
mínima pode ser reduzida. A cota de apoio de uma fundação deve ser tal que assegure que a
capacidade de suporte do solo de apoio não seja influenciada pelas variações sazonais de clima
ou por alterações de umidade.
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Lastro: Todas as partes da fundação superficial em contato com o solo (sapatas, vigas de
equilíbrio, etc.) devem ser concretadas sobre um lastro de concreto não-estrutural com no
mínimo 5 cm de espessura, a ser lançado sobre toda a superfície de contato solo-fundação.
No caso de rocha, esse lastro deve servir para regularização da superfície e , portanto, pode ter
espessura variável, no entanto observado um mínimo de 5,0 cm.
Fundações em cotas diferentes: A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada
em primeiro lugar, a não ser que se tomem cuidados especiais, durante o processo executivo,
contra desmoronamentos. Além disso, a reta de maior declive que passa pelos bordos de
fundações próximas deve fazer, com a vertical, um ângulo :
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BIBLIOGRAFIA: