Você está na página 1de 53

DOUTOR EM PREVIDÊNCIA

Advocacia na Prática

Olá.

Seja bem-vindo!

Vamos crescer juntos?

Estou te disponibilizando um Kit Gratuito de petições previdenciárias para


que você possa rentabilizar o seu escritório de advocacia!

Agradeço pela oportunidade de você estar adquirindo este produto e


espero que ele consiga te ajudar no dia a dia.

Este kit não foi elaborado do dia para noite, mas sim é realizado por
grandes escritórios de advocacia na área de direito previdenciário.

Este só um começo.

Teremos outros lançamentos, porém, o nosso LANÇAMENTO ESPECIAL


ficará disponível somente por 7 (sete dias), e após isso não será repassado
para todos. Fique atento que vamos lhe informar.

Precisamos começar na vantagem, nobre colega!

Facebook:https://www.facebook.com/Doutor-em-Previd%C3%AAncia-
956840901373018/?modal=admin_todo_tour

Instagram:

Whats App:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

FICHA DE ATENDIMENTO:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Ficha de Atendimento:

Nome: DN: Nome da Mãe:

Telefone: Código de Acesso:

1 - Cronograma:

Tempo Urbano: Sim ( ) Não ( )

Tempo Militar: Sim ( ) Não ( ) Período:________

Tempo Rural: Sim ( ) Não ( ) Período:________

Regime próprio? Sim ( ) Não ( ) Período:________

Já solicitou CTC? Sim ( ) Não ( )

Benefício previdenciário? Sim ( ) Não ( )

Escola Técnica ou Agrícola Sim ( ) Não ( )

Obs: Cliente ou algum Parente já se aposentou ou usou este período Rural?

Nosso cliente: Sim ( ) Não ( )

Parente:
Sim ( ) Não ( )
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________.

Empresário: Sim ( ) Não ( )

Tempo em Carnê: Sim ( ) Não ( )

Contribuições pagas em atraso: Sim ( ) Não ( )

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Perdeu/extraviou alguma CTPS? Sim ( ) Não ( )

Processo no INSS/Justiça: Sim ( ) Não ( )

Tempo Especial: Sim ( ) Não ( )

Quais as funções:

Tem funções genéricas? Quais:

Empresas:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________.

Testemunhas F. Genéricas: Sim ( ) Não ( )

_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________.

Teve alguma ação trabalhista/ou colega: Sim ( ) Não ( )

Empresas:
_________________________________________________________________________________________________

REALIZOU ALGUMA PERÍCIA EM EMPRESAS: Sim ( ) Não ( )

Quais agentes nocivos mantinha contato durante a vida laborativa:

Ruído: Sim ( ) Não ( )

Químicos: Sim ( ) Não ( )

Biológicos: Sim ( ) Não ( )

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Periculosidade: Sim ( ) Não ( )

Frio/Calor Sim ( ) Não ( )

Cancerígeno: Sim ( ) Não ( )

Trabalho em altura Sim ( ) Não ( )

Porte de arma de fogo Sim ( ) Não ( )

MARÍTIMO: Sim ( ) Não ( )

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________.

Havendo exposição a agentes nocivos, queira esclarecer as seguintes informações:

A empresa fornecia EPI: Sim ( ) Não ( )

Se sim, quais: _____________________________________________________________________________________

Havia troca periódica do equipamento fornecido: Sim ( ) Não ( )

Havia fiscalização da empresa se os funcionários utilizavam os EPIs ora fornecidos:


Sim ( ) Não ( )

Possui testemunhas para comprovar as alegações acima: Sim ( ) Não ( )


_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

Tem algum colega/conhecido que aposentou especial? Qual o nome dele?


_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

DOCUMENTOS QUE O CLIENTE TROUXE NO ATENDIMENTO:

RG: Sim ( ) Não ( )

CPF: Sim ( ) Não ( )

COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA: Sim ( ) Não ( )

PPP? Sim ( ) Não ( )


De quais empresas? ____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
LTCAT? Sim ( ) Não ( )
De quais empresas? ____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

CERTIFICADO DE RESERVISTA: Sim ( ) Não ( )

DOCUMENTOS RURAIS? Sim ( ) Não ( )


Quais documentos? ____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO:

Obs: Este requerimento é simples, sucinto e objetivo. Você poderá utilizar este modelo para uma
petição inicial após o indeferimento.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

AO ILUSTRÍSSIMO GERENTE DA AGÊNCIA PREVIDÊNCIA SOCIAL

DOUTOR EM PREVIDÊNCIA, brasileiro (a), profissão, solteiro ou casado,


DN: inscrito no CPF nº, NIT/PIS: ,residente na Rua, n.º, Bairro, em Cidade -
Estado, requerer APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO,
proporcional ou integral ou APOSENTADORIA ESPECIAL, pelos
seguintes fatos e fundamentos:

I - DO TEMPO URBANO:

Requer sejam computados todos os períodos previstos em CTPS e CNIS:

II – DO TEMPO RURAL:

III – DO PERÍODO COMO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL/FACULTATIVO

IV - DO TEMPO ESPECIAL:

A) EMPRESA:
FUNÇÃO:
PERÍODO:
OBS:

B) EMPRESA:
FUNÇÃO:
PERÍODO:
OBS:

C) EMPRESA:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

FUNÇÃO:
PERÍODO:
OBS:

D) EMPRESA:
FUNÇÃO:
PERÍODO:
OBS:

E) EMPRESA:
FUNÇÃO:
PERÍODO:
OBS:

F) EMPRESA:
FUNÇÃO:
PERÍODO:
OBS:

G) EMPRESA:
FUNÇÃO:
PERÍODO:
OBS:

NESTES TERMOS,
PEDE E ESPERA DEFERIMENTO.

Cidade, dia, mês, ano.

P.p DOUTOR EM PREVIDÊNCIA


ADVOGADO
OAB/

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

AS DEZ MELHORES TESES DE DIREITO


PREVIDENCIÁRIO:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

AS DEZ MELHORES TESES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

PETIÇÃO INICIAL: TEMPO URBANO E


ESPECIAL

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) FEDERAL DA MM ____ VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE


CIDADE – RS.

QUALIFICAÇÃO, por sua procuradora signatária (OAB/____), vem


respeitosamente à presença de Vossa Excelência, ajuizar

AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL OU


APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO OU
ALTERNATIVAMENTE AVERBAÇÃO

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pessoa jurídica de


direito público, pelos seguintes fatos e fundamentos:

1. DOS FATOS:

O Autor agendou o benefício de Aposentadoria Especial ou


Aposentadoria por Tempo de Contribuição na Agência do INSS de _________ em 19/07/2017
(DER), cadastrado sob o NB:_________________________.

No requerimento administrativo solicitou o tempo urbano, tempo em


carnê e o tempo em atividade especial.

O pedido foi indeferido, não reconhecido o tempo em atividade especial.

O INSS computou no extrato de tempo de os seguintes períodos:

- Até 19/07/2017 (DER): ____ anos, ___ meses e ___ dias.

2. DO TEMPO DE SERVIÇO URBANO NÃO COMPUTADO

Apesar de todo o tempo de serviço urbano do demandante constar,


expressamente, em sua CTPS e nos demais documentos, a Autarquia-Ré não computou em seu favor
a totalidade do contrato de trabalho laborado para a empresa IRMÃOS MULLER S.A, (06/11/1993
a 23/03/1995), presente na fl. 13 da CTPS de n° 24147, série 0016 RS.

Contudo, a Súmula da 75 da TNU já sedimentou o entendimento de que “A


Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade,


formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários”.

Pelo que se observa do vínculo da CTPS, não há defeito formal que lhe
comprometa a fidedignidade, formando prova suficiente para o tempo de serviço para fins
previdenciários, ainda que não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Dessa forma, deverá ser reconhecido, uma vez que as anotações são
fidedignas e verossímeis não havendo defeito capaz de retirar a veracidade das informações, tudo
com base na Súmula 75 da TNU, art. 10 da IN 77/2015 e art. 19 do Decreto 3.048/99.

3. DO TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL: ENQUADRAMENTO POR AGENTES NOCIVOS

Laborou em atividade especial de modo habitual e permanente, exposto a


agentes nocivos à sua saúde e integridade física, nas empresas e períodos especificados:

A) EMPRESA:
PERÍODO(s):
SETOR/FUNÇÃO:
AGENTES NOCIVOS:
ENQUADRAMENTO:
DOCUMENTOS JUNTADOS:
CONVERSÃO:
OBSERVAÇÕES:

4. DA EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, COM BASE NO ENTENDIMENTO


DO RESP 1.352.721/SP: NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS, DADA AS PECULIARIDADES QUE AS
REVESTEM, A AUSÊNCIA DE PROVA ROBUSTA QUE COMPROVE O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE
IMPLICA A CARÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE DESENVOLVIMENTO REGULAR DO PROCESSO.
APLICAÇÃO POR ANALOGIA EM RELAÇÃO AO TEMPO EM ATIVIDADE ESPECIAL.

O Superior Tribunal de Justiça, em julgamento de Recurso Especial


submetido ao rito dos recursos repetitivos, por ocasião do julgamento do REsp 1.352.721/SP,
através do relator Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, CORTE ESPECIAL, julgado em
16/12/2015, DJe 28/4/2016, firmou o entendimento “pró-segurado” segundo o qual, nas ações
previdenciárias, dada as peculiaridades que as revestem, a ausência de prova robusta que comprove
o exercício da atividade implica a carência de pressuposto de desenvolvimento regular do processo,
impondo, portanto, a extinção do feito sem resolução do mérito.

O TRF da 4ª Região vem acolhendo o entendimento firmado na Corte


Superior, com base no entendimento de que “Em demandas previdenciárias, nos casos em que
houver ausência ou insuficiência de provas do direito reclamado, o processo deve ser extinto
sem julgamento de mérito. Precedente da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, em
sede de recurso representativo de controvérsia (CPC, art. 543-C), lavrado no REsp n.º
1.352.721/SP (Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 16/12/2015), ressalvado ponto

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

de vista pessoal. (TRF4, AC 0006015-21.2014.404.9999, QUINTA TURMA, Relator ROGER RAUPP RIOS,
D.E. 26/06/2017)”.
O mesmo entendimento deverá ser aplicado por analogia em relação ao
tempo em atividade especial, já que tanto para aposentadoria por idade rural, urbana e aposentadoria
por tempo de contribuição, se exige o início de prova material, nos termos do art. 55, §3º, da Lei
8.213/91, sob pena de estar não estar protegendo o princípio da universalidade da cobertura e
atendimento;
Assim, caso Vossa Excelência entenda pela ausência ou insuficiência de
provas do direito do segurado (a), deverá ser aplicado o entendimento acima vergastado, impondo-
se a extinção do feito sem resolução do mérito por ausência de pressuposto de desenvolvimento
válido do processo, forte no art. 485, VI, do Código de Processo Civil.

5. DA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA

O direito a aposentadoria especial vem determinado no art. 64 e SS do


Decreto 3.048/99, trazendo como requisitos, cumprir a carência exigida em Lei e ter trabalhado sujeito
a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20
(vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. Tendo direito, nessa modalidade, a renda
mensal equivalente a 100% do salário-de-benefício.

Portanto, faz jus à Aposentadoria Especial, por haver completado os


requisitos necessários, conforme demonstra o quadro ajustado:

Carência: ____ contribuições


Contribuições Tempo
Extrato do INSS 00 anos, 00 meses e 00 dias
(somente períodos convertidos em
especiais)
APOSENTADORIA ESPECIAL 00 anos, 00 meses e 00 dias

Caso, a parte autora, não complete os requisitos para a aposentadoria especial,


requer, sucessivamente, a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, conforme art. 56 e SS
do Decreto 3.048/99.

De outro lado. o direito a aposentadoria por TC/serviço decorre do art. 201,


§ 7, I da CF/88 e do art. 56 e SS do Decreto 3.048/99, trazendo como requisitos, cumprir a carência
exigida em Lei e ter trabalhado 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos
de contribuição, se mulher. A renda inicial será calculada conforme art. 57 do Decreto n° 3048/99.
Tendo a parte autora o direito da aposentadoria na sua forma integral.

Por fim, computando o tempo já reconhecido pelo INSS, mais o tempo e


atividade especial, completa requisito para a concessão de aposentadoria por tempo de
contribuição/serviço conforme tabela abaixo:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Idade: 45 anos Carência: 391 contribuições


Contribuições Tempo
Extrato do INSS 00 anos, 00 meses e 00 dias
Conversão em Atividade Especial 00 anos, 00 meses e 00 dias
TOTAL 00 anos, 00 meses e 00 dias

Assim, a autora atinge tempo de contribuição suficiente para a concessão


proporcional e/ou integral do benefício de Aposentadoria por Tempo de Serviço/Contribuição,
devendo se concedida a que lhe for mais vantajosa.

6. DA REAFIRMAÇÃO DA DER:

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Incidente de Assunção de


Competência, decidiu pelo cabimento da reafirmação da DER, nos seguintes termos:

INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA. REAFIRMAÇÃO DA DER.


POSSIBILIDADE. A 3ª Seção desta Corte tem admitido a reafirmação da DER,
prevista pela Instrução Normativa nº 77/2015 do INSS e ratificada pela IN nº 85, de
18/02/2016, também em sede judicial, nas hipóteses em que o segurado
implementa todas as condições para a concessão do benefício após a
conclusão do processo administrativo, admitindo-se cômputo do tempo de
contribuição inclusive quanto ao período posterior ao ajuizamento da ação,
desde que observado o contraditório, e até a data do julgamento da apelação
ou remessa necessária. Incumbe à parte autora demonstrar a existência do fato
superveniente (art. 493 do NCPC) em momento anterior à inclusão do processo em
pauta de julgamento, através de formulário PPP, laudo da empresa, PPRA, LTCAT
etc., oportunizando-se ao INSS manifestar-se sobre a prova juntada, bem como
sobre a inconsistência dos registros do extrato do CNIS. Honorários advocatícios
incidirão sobre as parcelas vencidas a contar da data da reafirmação da DER até a
sentença ou o acórdão que reconhecer e conceder o direito à aposentadoria ao
segurado. Juros de mora e correção monetária deverão ser calculados a contar da
data em que reafirmada a DER. (TRF4 5007975-25.2013.404.7003, QUINTA
TURMA, Relator PAULO AFONSO BRUM VAZ, juntado aos autos em
18/04/2017).

Considerando que o acórdão proferido em Incidente de Assunção de


Competência é vinculante aos juízes e órgãos fracionários da Corte Regional, merece ser reconhecido
o pedido.

7. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

1) A condenação do INSS a:

a) Reconhecer, computar e averbar o tempo de serviço urbano exercido para o empregador


IRMÃOS MULLER S.A, (06/11/1993 a 23/03/1995), inclusive para fins e carência;

b) Reconhecer, computar e averbar o acréscimo de tempo decorrente da conversão dos


períodos de atividade especial para tempo comum, indicados abaixo:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

A) EMPRESA:
PERÍODO(s):
SETOR/FUNÇÃO:

c) Em relação ao exercício de atividade especial, caso Vossa Excelência entenda pela ausência
ou insuficiência de provas do direito do segurado (a), requer a extinção do processo sem
resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso, IV do CPC/2015 e com base no
entendimento do REsp 1.352.721/SP;

d) A concessão da Aposentadoria Especial desde 19/07/2017 (DER), ou subsidiariamente,


da data da implementação de todos os requisitos para concessão da aposentadoria,
independentemente de afastamento do trabalho;

e) Alternativamente, a concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição Integral,


com base no art. 29-C, da Lei 8.213/91, incluído pela Lei 13.183/2015, a contar de
10/01/2017 (DER), ou na data da implementação de todos os requisitos para concessão da
aposentadoria;

f) SUBSIDIARIAMENTE, a concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição,


proporcional ou integral a contar de 19/07/2017 (DER), ou na data da implementação de
todos os requisitos para concessão da aposentadoria;

g) Pagar as parcelas vencidas e vincendas desde a data do requerimento administrativo,


acrescidas de juros moratórios e atualização monetária, (INPC mais de juros da poupança),
incidentes até a data do efetivo pagamento, cujos valores deverão ser calculados após o cálculo
da RMI;

h) Calcular a renda mensal inicial do benefício baseada na aplicação do percentual respectivo


(correspondente à aposentadoria proporcional ou integral) sobre a média aritmética
prevista na lei para o tipo de benefício requerido, inclusive com aplicação do fator
previdenciário, se este for o caso e se mais vantajoso;

i) O reconhecimento da possibilidade de cômputo do tempo de serviço desempenhado após a


DER, inclusive para fins de carência, nos termos do art. 342, inciso I, da Lei 13.105/2015 e
art. 690, da IN 77/2015;

j) Caso o tempo resultante dos períodos acima referidos, não sejam suficientes para a
aposentadoria, requer que sejam eles averbados aos seus assentamentos (prontuário) junto
ao INSS, para fins previdenciários futuros;

k) A procedência total dos pedidos com a condenação da Autarquia-Ré em custas processuais


e honorários advocatícios, nos termos do art. 82, §2º e art. 85, §2º, da Lei 13.105/2015;

REQUER, AINDA:

2) A concessão do benefício da Justiça Gratuita, por ser hipossuficiente, nos termos do arts. 98 e 99,
da Lei 13.105/2015.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

3) A citação do Instituto Nacional do Seguro Social para contestar os pedidos, sob pena de confissão,
nos termos do art. 389, da Lei 13.105/2015;

a) Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, nos termos do art.
369, do CPC;

4) Requer seja intimada a autarquia para que junte cópia do processo administrativo sob o NB: nos
termos do art. 11, da Lei 10.259/2001 e art. 7.º da Portaria Conjunta PGF/INSS n. 83/2012;

5) Seja o cálculo acostado considerado apenas para fins de determinação de competência por
se tratar de simulação e ao final, encaminhado à contadoria judicial para liquidação de
sentença e apuração do valor real devido pela Autarquia.

Valor da Causa: R$

NESTES TERMOS,
PEDE DEFERIMENTO.

CIDADE, 16 de março de 2019.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

PETIÇÃO INICIAL EMPREGADA


DOMÉSTICA:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) FEDERAL DA MM ____ VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE


CIDADE – RS.

QUALIFICAÇÃO, por sua procuradora signatária (OAB/____), vem


respeitosamente à presença de Vossa Excelência, ajuizar

AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL OU


APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO OU
ALTERNATIVAMENTE AVERBAÇÃO

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pessoa jurídica de


direito público, pelos seguintes fatos e fundamentos:

1. DOS FATOS:

O Autor agendou o benefício de Aposentadoria Especial ou


Aposentadoria por Tempo de Contribuição na Agência do INSS de _________ em 19/07/2017
(DER), cadastrado sob o NB:_________________________.

No requerimento administrativo solicitou o tempo urbano como


doméstica.

O pedido foi indeferido, não reconhecido parcialmente o tempo como


doméstica.
O INSS computou no extrato de tempo de os seguintes períodos:

- Até 19/07/2017 (DER): ____ anos, ___ meses e ___ dias.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

2. DA CONTRIBUIÇÃO COMO EMPREGADA DOMÉSTICA.

No caso “in comento”, verifica-se que a segurada laborou durante


longo tempo de carteira assinada na função empregada doméstica, conforme se vê através
dos vínculos de fls. 10, 14, 15, 16, 17 das duas CTPS juntadas ao processo.

Todavia, o beneficio foi indeferido sob o argumento de que o


empregador não recolheu a contribuição previdenciária.

Contudo, a Súmula da 75 da TNU já sedimentou o entendimento de que “A


Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito
formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade,
formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários”.

Pelo que se observa do vínculo da CTPS, não há defeito formal que lhe
comprometa a fidedignidade, formando prova suficiente para o tempo de serviço para fins
previdenciários, ainda que não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Ademais, a autora colaciona ao processo judicial o carnê de forma


legível e colorida para não levantar dúvidas quanto ao fato, onde refere expressamente que
a RESPONSABILIDADE DO RECOLHIMENTO É DO EMPREGADOR.

A segurada empregada doméstica somente veio a ser segurada


obrigatória da Previdência Social com o advento da Lei n.º 5.859/72, vigente, por força do
Decreto n.º 71.885 que a regulamentou, a partir de 09-04-1973.

No período que antecede à regulamentação da profissão, o TRF4 e o


STJ vêm entendendo que a doméstica estava excluída da previdência social urbana, não
sendo exigível, portanto, o recolhimento das respectivas contribuições previdenciárias (TRF
4ª Região, EIAC n.º 2000.04.01.139328-2/SC, Terceira Seção, da relatoria do
Desembargador Federal Celso Kipper, DJU, Seção 2, de 09-11-2005, e AC n.º
2007.71.99.008235-0/RS, Turma Suplementar, da relatoria do Des. Federal Luís Alberto
D"Azevedo Aurvalle, DE em 26-05-2009; STJ, AG n.º 574.087, decisão monocrática do Rel.
Ministro Gilson Dipp, pertencente à Quinta Turma, DJU, Seção 1, de 20-04-2004; e REsp n.º
271.874, Sexta Turma, Rel. Ministro Fernando Gonçalves, DJU, Seção 1, de 01-10-2001).

Nesse sentido:

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. TEMPO DE


SERVIÇO. EMPREGADA DOMÉSTICA. NÃO PREVISÃO LEGAL DE
REGISTRO. CONTRIBUIÇÕES. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICO-
TRIBUTÁRIA.
1. Tendo a atividade do empregado doméstico sido regulamentada pela Lei
nº 5.859, de 11/12/1972, não há que se exigir prova documental se, à

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

época dos fatos, não havia previsão legal de registro de trabalhador


doméstico, tampouco obrigatoriedade de filiação ao RGPS.
2. Não merece guarida a irresignação autárquica no que diz respeito à
necessidade de recolhimento das contribuições previdenciárias referentes
ao período em que houve o reconhecimento do vínculo empregatício, vez
que inexistente a relação jurídico-tributária à época. 3. Precedentes. 4.
Recurso conhecido e improvido. (STJ, REsp n.º 473.605, Sexta Turma, Rel.
Ministro Paulo Gallotti, DJU, Seção 1, de 27-03-2006).

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO.


APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. EMPREGADA DOMÉSTICA.
CARÊNCIA. COMPROVAÇÃO.
I - A legislação atribuiu exclusivamente ao empregador doméstico, e não ao
empregado, a responsabilidade quanto ao recolhimento das contribuições
previdenciárias (ex vi do art. 30, inciso V, da Lei n.º 8.212/91).
II - A alegada falta de comprovação do efetivo recolhimento não permite,
como conseqüência lógica, a inferência de não cumprimento da carência
exigida.
Agravo regimental desprovido. (STJ, AGREsp n.º 331.748, Quinta Turma,
Rel. Ministro Felix Fischer, DJU, Seção 1, de 09-12-2003).

PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. TEMPO DE


SERVIÇO URBANO. EMPREGADA DOMÉSTICA. PERÍODO ANTERIOR À
LEI N. 5.859/72. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS INDEVIDAS.
- No período que antecede a regulamentação da profissão, estava
a doméstica excluída da previdência social urbana, não se exigindo,
portanto, o recolhimento das respectivas contribuições previdenciárias. -
Precedentes do STJ. (EIAC n.º 2000.04.01.139328-2/SC, Terceira Seção, Rel.
Des. Federal Celso Kipper, DJU, Seção 2, de 09-11-2005).

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE


URBANA. EMPREGADA DOMÉSTICA. ATIVIDADE ESPECIAL.
DESNECESSIDADE DO PREENCHIMENTO SIMULTÂNEO DOS
REQUISITOS ETÁRIO E DE CARÊNCIA. TEMPO DE
SERVIÇO URBANO. INÍCIO DE PROVA MATERIAL E PROVA
TESTEMUNHAL IDÔNEA. COMPROVAÇÃO. (...).
1. Para a concessão de aposentadoria por idade urbana devem ser
preenchidos dois requisitos: a) idade mínima (65 anos para o homem e 60
anos para a mulher); b) carência - recolhimento mínimo de contribuições
(sessenta na vigência da CLPS/84 ou, no regime da LBPS, de acordo com a
tabela do art. 142 da Lei nº 8.213/91).
2. Admite-se para a empregada doméstica a declaração feita pelos ex-
empregadores como início de prova material, desde que complementada
por prova testemunhal idônea, considerando-se as características de tal

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

profissão, em que, via de regra, o vínculo laboral costuma se estabelecer


sem maiores formalidades.
3. Omissis. 4. A perda da qualidade de segurado urbano não importa
perecimento do direito à aposentadoria por idade se vertidas as
contribuições necessárias e implementada a idade mínima.
5. Comprovado por início de prova material corroborado por prova
testemunhal idônea o exercício de atividade urbana, devem os períodos ser
considerados para fins de carência.
6. a 8. Omissis. (AC n.º 2007.71.99.008235-0/RS, Turma Suplementar, Rel.
Des. Federal Luís Alberto D"Azevedo Aurvalle, DE em 26-05-2009). (Grifou-
se).

No momento em que adquiriu a condição de segurada


obrigatória, ou seja, a partir de 09-04-1973, as contribuições previdenciárias, por
consequência, passaram a ser de responsabilidade do empregador (art. 5º da Lei n.º
5.859/72 e art. 12 do Decreto n.º 71.885/73).

No mesmo sentido, a Lei n.º 8.213/91 em seu art. 30, inciso V, reza
que, no caso dos empregados domésticos, cabe ao empregador à responsabilidade pelo
desconto e recolhimento das contribuições previdenciárias e ao Instituto Previdenciário
verificar e exigir o cumprimento desta obrigação legal.

Importa lembrar que em se tratando de pedido que envolve o


reconhecimento de vínculos empregatícios urbanos, eventual inadimplemento dos
recolhimentos previdenciários respectivos é de responsabilidade do empregador, nos
termos do art. 30, inciso I, alíneas "a" a "c", da Lei n.º 8.212/91.

Além disso, a eventual omissão de recolhimento das contribuições


previdenciárias pelo empregador não pode dar causa à negativa de averbação desse tempo
de serviço, pois o ônus do recolhimento das contribuições devidas é do empregador. Se não
satisfeitas, não é lícito que acarrete prejuízo à autora em seu direito, uma vez que a
Autarquia Previdenciária dispõe de estrutura fiscalizatória própria para a apuração de tais
omissões das empresas. A responsabilidade, portanto, caso existente, deve recair no seu
empregador, a ser aferida por meio de instrumento processual existente no ordenamento
jurídico pátrio.
Não há como onerar a segurada por desídia do seu empregador e
pela ausência de fiscalização do INSS.

Assim, mostra-se suficiente a prova apresentada do tempo de


atividade urbana ora pleiteado, devendo ser reconhecido o respectivo período como tempo
de contribuição e carência.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

4. DA TUTELA DE EVIDÊNCIA OU URGÊNCIA:

Com a promulgação do Novo Código de Processo Civil através da Lei


13.105/2015, foram instituídas duas novas modalidades de tutelas provisórias. A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

A tutela da evidência será concedida, independentemente da


demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as
alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;

Excelência, com a devida vênia, sabe-se que embora o Juizado


Especial Federal se guie pelos princípios da celeridade, economia, simplicidade,
oralidade, dentre outros, NO CASO CONCRETO, não há dúvidas quanto ao fato de a autora
fazer jus a concessão do benefício, ainda que de forma provisória por meio de tutela, haja
vista que a própria autarquia previdenciária reconhece no extrato de tempo de
contribuição (fl. 64), no CNIS (fl. 54), na análise do indeferimento (fl. 76), tempo
suficiente para aposentadoria proporcional.

Veja-se que os requisitos da tutela de urgência estão preenchidos haja


vista que existem elementos que evidenciam a probabilidade do direito e o perigo de
dano, pois hodiernamente, a segurada encontra-se DESEMPREGADA, pois o ultimo vínculo
em sua CTPS foi em 2008, conforme folha 45 do processo administrativo.

Caminha no mesmo sentido, os requisitos para a TUTELA DE


EVIDÊNCIA, pois as alegações de fato estão comprovadas documentadamente, através
dos documentos referidos acima, assim como inúmeros são os julgamentos e casos
repetitivos a respeito deste tema, que se manifestam no sentido de que “a partir de
09/04/1973, as contribuições previdenciárias, por consequência, passaram a ser de
responsabilidade do empregador (art. 5º da Lei n.º 5.859/72 e art. 12 do Decreto n.º
71.885/73)”.

Dessa forma, considerando que finalidade da proteção social é de que


os segurados não vivam sob a misericórdia de outras pessoas, e com fulcro na dignidade da
pessoa humana, esculpido na art. 1º, III, da Constituição Federal e, considerando que o
benefício previdenciário se trata de verba alimentar e direito indisponível, requer seja
deferida a tutela de evidencia ou urgência, pois a segurada preenche todos os requisitos
necessários para a concessão do benefício pleiteado.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

5. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

6) A condenação do INSS a:

a) Reconhecer, computar e averbar o tempo de serviço urbano exercido para o empregador


IRMÃOS MULLER S.A, (06/11/1993 a 23/03/1995), inclusive para fins e carência;

b) A concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição Integral, com base no art.


29-C, da Lei 8.213/91, incluído pela Lei 13.183/2015, a contar de 10/01/2017 (DER),
ou na data da implementação de todos os requisitos para concessão da aposentadoria;

c) SUBSIDIARIAMENTE, a concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição,


proporcional ou integral a contar de 10/01/2017 (DER), ou na data da implementação de
todos os requisitos para concessão da aposentadoria;

d) Pagar as parcelas vencidas e vincendas desde a data do requerimento administrativo,


acrescidas de juros moratórios e atualização monetária, (INPC mais de juros da poupança),
incidentes até a data do efetivo pagamento, cujos valores deverão ser calculados após o cálculo
da RMI;

e) Calcular a renda mensal inicial do benefício baseada na aplicação do percentual respectivo


(correspondente à aposentadoria proporcional ou integral) sobre a média aritmética
prevista na lei para o tipo de benefício requerido, inclusive com aplicação do fator
previdenciário, se este for o caso e se mais vantajoso;

f) O reconhecimento da possibilidade de cômputo do tempo de serviço desempenhado após a


DER, inclusive para fins de carência, nos termos do art. 342, inciso I, da Lei 13.105/2015 e
art. 690, da IN 77/2015;

g) Caso o tempo resultante dos períodos acima referidos, não sejam suficientes para a
aposentadoria, requer que sejam eles averbados aos seus assentamentos (prontuário) junto
ao INSS, para fins previdenciários futuros;

h) A procedência total dos pedidos com a condenação da Autarquia-Ré em custas processuais


e honorários advocatícios, nos termos do art. 82, §2º e art. 85, §2º, da Lei 13.105/2015;

REQUER, AINDA:

7) A concessão do benefício da Justiça Gratuita, por ser hipossuficiente, nos termos do arts. 98 e 99,
da Lei 13.105/2015.

8) A citação do Instituto Nacional do Seguro Social para contestar os pedidos, sob pena de confissão,
nos termos do art. 389, da Lei 13.105/2015;

i) Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, nos termos do art.
369, do CPC;

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

9) Requer seja intimada a autarquia para que junte cópia do processo administrativo sob o NB: nos
termos do art. 11, da Lei 10.259/2001 e art. 7.º da Portaria Conjunta PGF/INSS n. 83/2012;

10) Seja o cálculo acostado considerado apenas para fins de determinação de competência por
se tratar de simulação e ao final, encaminhado à contadoria judicial para liquidação de
sentença e apuração do valor real devido pela Autarquia.

Valor da Causa: R$

NESTES TERMOS,
PEDE DEFERIMENTO.

CIDADE, 16 de março de 2019.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

PETIÇÃO INICIAL: DEMORA NA ANÁLISE

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) FEDERAL DA MM ____ VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE


CIDADE – RS.

QUALIFICAÇÃO, por sua procuradora signatária (OAB/____), vem


respeitosamente à presença de Vossa Excelência, ajuizar

AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL OU


APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO OU
ALTERNATIVAMENTE AVERBAÇÃO

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pessoa jurídica de


direito público, pelos seguintes fatos e fundamentos:

1. DOS FATOS:

O Autor agendou o benefício de Aposentadoria Especial ou


Aposentadoria por Tempo de Contribuição na Agência do INSS de _________ em 19/07/2017
(DER), cadastrado sob o NB:_________________________.

No requerimento administrativo solicitou o tempo urbano, tempo em


carnê e o tempo em atividade especial.

O pedido foi indeferido, não reconhecido o tempo em atividade especial.

O INSS computou no extrato de tempo de os seguintes períodos:

- Até 19/07/2017 (DER): ____ anos, ___ meses e ___ dias.

2. DA FLUÊNCIA DO PRAZO PARA RESPOSTA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO:

Nos termos do art. 48 e 49, da Lei 9.874/99, refere expressamente que


“concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias
para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada”.

O art. 41, § 5º, da Lei 8.213/91, refere que o primeiro pagamento do


benefício será efetuado até quarenta e cinco dias após a data da apresentação, pelo segurado, da
documentação necessária à sua concessão.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Da mesma forma, é o art. 5º, inciso LXXVII, da CF, assegurada a todos, no


âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios que garantam a
celeridade de sua tramitação.

Veja-se ainda que o entendimento esposado no RE 631.240/MG, no dia


27/08/2014, pelo Min. Relator Luís Roberto Barroso afirmou que “Para que proponha a ação
pleiteando a concessão do benefício previdenciário é preciso que, antes, tenha ocorrido uma
das três situações abaixo”:

1) O interessado requereu administrativamente o benefício, mas este foi negado


pelo INSS (total ou parcialmente);

2) O interessado requereu administrativamente o benefício, mas o INSS não


deu uma decisão em um prazo máximo de 45 dias;

3) O interessado não requereu administrativamente o benefício, mas é notório que,


sobre essa matéria, o INSS tem posição contrária ao pedido feito pelo segurado. É o
caso das situações em que a matéria está pacificada no âmbito da autarquia
por meio de instrução normativa ou súmula administrativa. Ex: existe uma
instrução normativa do INSS proibindo a renúncia à aposentadoria e
consequentemente vedando a desaposentação. Logo, o segurado poderá ajuizar a
ação pedindo a desaposentação mesmo que não tenha feito prévio requerimento
administrativo.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região também sedimentou a matéria,


conforme jurisprudência pacificada abaixo indicada:

PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. DEMORA NA ANÁLISE DE


PEDIDO ADMINISTRATIVO. Os segurados têm direito de obter resposta aos
seus pedidos em prazo razoável, não podendo ser penalizados pela inércia da
administração, ainda que esta não decorra de voluntária omissão dos agentes
públicos, mas de problemas estruturais do aparato estatal. (TRF4 5001539-
41.2018.4.04.7208, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC, Relator JORGE
ANTONIO MAURIQUE, juntado aos autos em 26/06/2018)

PREVIDENCIÁRIO. DEMORA NA ANÁLISE DE PEDIDO DE APOSENTADORIA.


MANDADO DE SEGURANÇA. Caracterizado o excesso de prazo e demora na
análise do pedido do segurado, em evidente afronta à Lei nº 9.784/99 e aos
arts. 5º, LXXVIII, e 37 da Constituição, correta a sentença ao determinar que a
autoridade impetrada profira decisão quanto ao pedido de concessão de
aposentadoria. (TRF4 5012489-46.2017.4.04.7208, TURMA REGIONAL
SUPLEMENTAR DE SC, Relator JORGE ANTONIO MAURIQUE, juntado aos autos em
26/06/2018)

PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCLUSÃO DO PEDIDO DE


CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. DEMORA NO PROTOCOLO DO RECUSRO. PRAZO
RAZOÁVEL PARA ANÁLISE DO PEDIDO. 1. A demora excessiva na análise do
pedido de concessão/revisão do benefício previdenciário, para a qual não se

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

verifica nenhuma justificativa plausível para a conclusão do


procedimento, não se mostra em consonância com a duração razoável do
processo, tampouco está de acordo com as disposições administrativas acerca do
prazo para atendimento dos segurados, que é de 30 dias. 2. A demora no protocolo
do recurso da decisão denegatória, superando cinco meses, atenta contra o
princípio da duração razoável do processo. 3. Mantida concessão da segurança.
(TRF4 5004680-69.2017.4.04.7122, SEXTA TURMA, Relator JOÃO BATISTA PINTO
SILVEIRA, juntado aos autos em 19/06/2018).

Assim, considerando que o benefício foi solicitado em 01/02/2018 (DER),


com data para o cumprimento em 27/02/2018, enquanto até o presente momento não houve
efetiva resposta, não cabe ao segurado esperar eternamente pela análise da concessão do benefício
de aposentadoria, tendo a autarquia violado de modo visceral os art. 48 e 49, da Lei 9.874/99, art.
41, § 5º, da Lei 8.213/91, 5º, inciso LXXVII, da CF, por isso, socorre-se judicialmente.

3. DO TEMPO URBANO: AUSÊNCIA DE EXTRATO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO JUNTADO PELO


INSS DURANTE O PROCESSO ADMINISTRATIVO DOS ANOS DE 1998, 1999 E NA DER. EXTINÇÃO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO EM CASO DE EVENTUAL RECONHECIMENTO URBANO COMO
CARÊNCIA E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DOS PEDIDOS.

Apesar de todo o tempo de serviço/contribuição constar expressamente em


sua CTPS, não é possível saber se a Autarquia irá reconhecer, averbar e computar como tempo de
contribuição e carência todos os períodos indicados no requerimento.

Isso porque, ultrapassou o prazo razoável para a conclusão/decisão do


processo administrativo de aposentadoria, devendo serem computados os lapsos abaixo indicados:

Dessa forma, deverão ser reconhecidos, computados e averbados como


tempo de contribuição e carência. Desde já, informa que após a juntada do extrato e tempo de
contribuição dos anos de 1998, 1999 e na DER, caso sejam reconhecidos total ou parcialmente os
períodos indicados, requer-se seja extinto sem resolução de mérito os períodos solicitados na inicial.

4. DO TEMPO EM BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-DOENÇA:

Durante os intervalos de 13/08/2003 a 10/09/2005 (NB: 31/508.108.962-


8) e de 09/02/2006 a 20/03/2006 (NB: 31/515.527.124-6), e de 06/06/2006 a 01/12/2008, (NB:
31/521.180.987-0), teve concedido o benefício de auxílio-doença, intercalados com períodos
contributivos.
De início, cabe esclarecer que esta Turma Recursal entende que, nos termos
do artigo 55, II, da Lei 8.213/91, é possível o cômputo do auxílio-doença para fins de carência
quando intercalado por períodos contributivos, ainda que de segurado facultativo.

Neste sentido o Superior Tribunal de Justiça:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-SUPLEMENTAR. CÔMPUTO


DO TEMPO CORRESPONDENTE PARA EFEITO DE APOSENTADORIA.
IMPOSSIBILIDADE. BENEFÍCIO QUE INTEGRA, MAS NÃO SUBSTITUI, O
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO. SEGURADO QUE NÃO CONTRIBUIU PARA A
PREVIDÊNCIA SOCIAL NO PERÍODO QUE PRETENDE COMPUTAR. RECURSO
ESPECIAL DESPROVIDO.
1. Por força do disposto no art. 55 da Lei n. 8.213/1991, no cálculo
da aposentadoria por tempo de serviço, "é possível considerar o período em
que o segurado esteve no gozo de benefício por incapacidade (auxílio-doença
ou aposentadoria por invalidez) para fins de carência, desde que intercalados
com períodos contributivos" (AgRg no REsp 1.271.928/RS, Rel. Ministro Rogerio
Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 16/10/2014; REsp 1.334.467/RS, Rel.
Ministro Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 28/05/2013; AgRg no Ag
1.103.831/MG, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Quinta Turma, julgado em
03/12/2013).
(...)(REsp 1247971/PR, Rel. Ministro NEWTON TRISOTTO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/SC), QUINTA TURMA, julgado em 28/04/2015, DJe
15/05/2015).

PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL


PÚBLICA. CÔMPUTO DO TEMPO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE COMO
PERÍODO DE CARÊNCIA. POSSIBILIDADE, DESDE QUE INTERCALADO COM
PERÍODO DE EFETIVO TRABALHO. PRECEDENTES.
1. Ação civil pública que tem como objetivo obrigar o INSS a computar, como
período de carência, o tempo em que os segurados estão no gozo de benefício por
incapacidade (auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez).
2. É possível considerar o período em que o segurado esteve no gozo de
benefício por incapacidade (auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez)
para fins de carência, desde que intercalados com períodos contributivos.
3. Se o período em que o segurado esteve no gozo de benefício por incapacidade é
excepcionalmente considerado como tempo ficto de contribuição, não se justifica
interpretar a norma de maneira distinta para fins de carência, desde
que intercalado com atividade laborativa.
4. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1271928/RS, Rel. Ministro
ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 16/10/2014, DJe
03/11/2014)

Na mesma linha a TRU4:

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO
REGIONAL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. RETROAÇÃO DO
TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE DIANTE DA FALTA DE
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS NA DATA DO PRIMEIRO REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO. POSSIBILIDADE DE CÔMPUTO DE PERÍODO DE GOZO DE
BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PARA FINS DE CARÊNCIA APENAS
QUANDO INTERCALADO COM PERÍODOS DE CONTRIBUIÇÃO. QUESTÃO DE
ORDEM Nº 13 DA TNU. PEDIDO NÃO CONHECIDO. 1. O entendimento adotado no
acórdão recorrido encontra-se em conformidade com a jurisprudência

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

uniformizada por esta Turma Regional, no sentido da possibilidade de cômputo,


para fins de carência, do período de recebimento de benefício por
incapacidade como se fosse contribuição somente se intercalado por
períodos de contribuição (Precedentes, vg. IUJEF nº 5007265-52.2011.404.7107,
Relator Juiz Federal Daniel Machado da Rocha, D.E. 29/09/2014). 2. Com efeito, se
não foram preenchidos os requisitos à época do primeiro requerimento
administrativo, não que se pode pretender a retroação do termo inicial do benefício
àquela época. 3. Pedido de uniformização não conhecido. (5004289-
72.2011.404.7204, Turma Regional de Uniformização da 4ª Região, Relatora
p/ Acórdão Jacqueline Michels Bilhalva, juntado aos autos em 13/08/2015).
(grifei).

No mesmo sentido, dispõe a Súmula n.º 73 da TNU: "O tempo de gozo de


auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode
ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre
períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social". (grifado)

Dessa forma, no tocante aos intervalos de 13/08/2003 a 10/09/2005


(NB: 31/508.108.962-8) e de 09/02/2006 a 20/03/2006 (NB: 31/515.527.124-6), e de 06/06/2006
a 01/12/2008, (NB: 31/521.180.987-0), que teve concedido o benefício de auxílio-doença,
intercalados com períodos contributivos, devendo serem computados como tempo de
contribuição, pois intercalados com as contribuições vertidas na condição de segurado
obrigatória e facultativo.

5. DA REAFIRMAÇÃO DA DER:

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Incidente de Assunção de


Competência, decidiu pelo cabimento da reafirmação da DER, nos seguintes termos:

INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA. REAFIRMAÇÃO DA DER.


POSSIBILIDADE. A 3ª Seção desta Corte tem admitido a reafirmação da DER,
prevista pela Instrução Normativa nº 77/2015 do INSS e ratificada pela IN nº 85, de
18/02/2016, também em sede judicial, nas hipóteses em que o segurado
implementa todas as condições para a concessão do benefício após a
conclusão do processo administrativo, admitindo-se cômputo do tempo de
contribuição inclusive quanto ao período posterior ao ajuizamento da ação,
desde que observado o contraditório, e até a data do julgamento da apelação
ou remessa necessária. Incumbe à parte autora demonstrar a existência do fato
superveniente (art. 493 do NCPC) em momento anterior à inclusão do processo em
pauta de julgamento, através de formulário PPP, laudo da empresa, PPRA, LTCAT
etc., oportunizando-se ao INSS manifestar-se sobre a prova juntada, bem como
sobre a inconsistência dos registros do extrato do CNIS. Honorários advocatícios
incidirão sobre as parcelas vencidas a contar da data da reafirmação da DER até a
sentença ou o acórdão que reconhecer e conceder o direito à aposentadoria ao
segurado. Juros de mora e correção monetária deverão ser calculados a contar da
data em que reafirmada a DER. (TRF4 5007975-25.2013.404.7003, QUINTA
TURMA, Relator PAULO AFONSO BRUM VAZ, juntado aos autos em
18/04/2017).

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Considerando que o acórdão proferido em Incidente de Assunção de


Competência é vinculante aos juízes e órgãos fracionários da Corte Regional, merece ser reconhecido
o pedido.

6. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

b) A condenação do INSS a:

a) Reconhecer, computar e averbar o tempo de serviço urbano e militar exercido para os


empregadores, abaixo indicados, inclusive para fins e carência:

b) Reconhecer, computar e averbar como tempo de contribuição e carência, os intervalos de


13/08/2003 a 10/09/2005 (NB: 31/508.108.962-8) e de 09/02/2006 a 20/03/2006 (NB:
31/515.527.124-6), e de 06/06/2006 a 01/12/2008, (NB: 31/521.180.987-0), em que teve
concedido o benefício de auxílio-doença;

c) Após a juntada do extrato e tempo de contribuição dos anos de 1998, 1999 e na DER, caso
sejam reconhecidos total ou parcialmente os períodos indicados, requer-se seja extinto sem
resolução de mérito os períodos solicitados na inicial;

d) A concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição Integral, com base na


Medida Provisória n° 676/2015, a partir de 01/02/2018 (DER), ou na data da
implementação de todos os requisitos para concessão da aposentadoria;

e) SUBSIDIARIAMENTE, a concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição,


proporcional ou integral a contar de 01/02/2018 (DER), ou na data da implementação de
todos os requisitos para concessão da aposentadoria;

f) Pagar as parcelas vencidas e vincendas desde a data do requerimento administrativo,


acrescidas de juros moratórios e atualização monetária nos termos desta vestibular (INPC
mais de juros de 1% ao mês), incidentes até a data do efetivo pagamento, cujos valores
deverão ser calculados após o cálculo da RMI;

g) Calcular a renda mensal inicial do benefício baseada na aplicação do percentual respectivo


(correspondente à aposentadoria proporcional ou integral) sobre a média aritmética
prevista na lei para o tipo de benefício requerido, inclusive com aplicação do fator
previdenciário, se este for o caso e se mais vantajoso;

h) O reconhecimento da possibilidade de cômputo do tempo de serviço desempenhado após a


DER, inclusive para fins de carência, nos termos do art. 342, inciso I, da Lei 13.105/2015 e
art. 690, da IN 77/2015;

i) Caso o tempo resultante dos períodos acima referidos, não sejam suficientes para a
aposentadoria, requer que sejam eles averbados aos seus assentamentos (prontuário) junto
ao INSS, para fins previdenciários futuros;

j) A procedência total dos pedidos com a condenação da Autarquia-Ré em custas processuais


e honorários advocatícios, nos termos do art. 82, §2º e art. 85, §2º, da Lei 13.105/2015;

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

REQUER, AINDA:

k) A concessão do benefício da Justiça Gratuita, por ser hipossuficiente, nos termos do arts. 98 e 99,
da Lei 13.105/2015.

l) A citação do Instituto Nacional do Seguro Social para contestar os pedidos, sob pena de confissão,
nos termos do art. 389, da Lei 13.105/2015;

m) Para evitar cerceamento de defesa, requer vistas e oportunidade de manifestar-se sempre que
houver apresentação de laudo por perito oficial;

n) Seja a acolhida a modificação do ônus da prova em relação a autarquia, no tocante a


apresentação de documentos para a comprovação de atividade especial ou urbana no âmbito
administrativo;

o) Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, nos termos do art.
369, do CPC;

p) Requer seja intimada a Gerência Executiva e Agência do INSS para que, no prazo de 10 dias, se
manifeste a respeito do requerimento objeto do benefício de aposentadoria por contribuição,
protocolo digital n.º 2099159728, devendo, no prazo assinalado, apreciar o requerimento
administrativo ou justificar a impossibilidade de fazê-lo.

q) Seja o cálculo acostado considerado apenas para fins de determinação de competência por
se tratar de simulação e ao final, encaminhado à contadoria judicial para liquidação de
sentença e apuração do valor real devido pela Autarquia.

Valor da Causa: R$

NESTES TERMOS,
PEDE DEFERIMENTO.

Novo Hamburgo, 16 de março de 2019.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

PETICÃO INICIAL: APOSENTADORIA HÍBRIDA

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) FEDERAL DA MM ____ VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE


CIDADE – RS.

QUALIFICAÇÃO, por sua procuradora signatária (OAB/____), vem


respeitosamente à presença de Vossa Excelência, ajuizar

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pessoa jurídica de


direito público, pelos seguintes fatos e fundamentos:

1) DOS FATOS

A Impetrante solicitou o benefício de Aposentadoria por Idade Híbrida em


22/11/2017 (DER), sob o NB:, na Agência da Previdência Social de Sapiranga.

Solicitou o reconhecimento do tempo como facultativo e o período rural já


reconhecido no NB: ,com DER em 04/11/2013.

O benefício foi indeferido sob o argumento de que “o período da agricultura


não poderia ser utilizado como carência”.

Deste modo computou no extrato de tempo de contribuição os seguintes


períodos:
Até 22/11/2017 (DER): 21 anos, 4 meses e 14 dias (16 meses de
carência).
Destarte, o que pretende é a concessão do benefício de Aposentadoria por
Idade Híbrida, mediante o reconhecimento do período rural como carência, eis que já fora
reconhecido como tempo de serviço.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

2. DA COMPETÊNCIA:

De fato, ensina Hely Lopes Meirelles: 'A competência para julgar mandado
de segurança define-se pela categoria da autoridade coatora e pela sua sede funcional'. (Mandado de
Segurança. 26 ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p.68).

Considerando que a autoridade coatora possui sede na cidade de Novo


Hamburgo, é o local onde deverá tramitar o Mandado de Segurança:

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região já decidiu a respeito do tema:


PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. INDICAÇÃO INCORRETA
DA AUTORIDADE COATORA. TEORIA DA ENCAMPAÇÃO. APLICAÇÃO.
APOSENTADORIA POR IDADE MISTA/HÍBRIDA. ART. 48, § 3º, DA LEI
Nº 8.213/1991. CARÊNCIA E IDADE. CONCOMITÂNCIA. IRRELEVÂNCIA.
1. A parte passiva do mandado de segurança é a pessoa jurídica de direito
público que suportará os eventuais efeitos da decisão e à qual está
vinculada a autoridade dita coatora. 2. Autoridade coatora é aquela que
presta as informações no mandado de segurança, já que somente ela
saberá os detalhes, de fato, do ato ao qual se atribui a violação do
direito líquido e certo. 3. Pela teoria da encampação, o Superior
Tribunal de Justiça tem entendido que o mandado de segurança, nos
casos de indicação incorreta da autoridade coatora, deve ser julgado
normalmente desde que: (a) haja vínculo hierárquico entre a
autoridade erroneamente apontada e aquela que efetivamente
praticou o ato ilegal; (b) a extensão da legitimidade não modificar
regra constitucional de competência; (c) for razoável a dúvida quanto
à indicação na impetração; e (d) a autoridade impetrada tenha
defendido a legalidade do ato impugnado, ingressando no mérito da
ação de segurança. 4. Da leitura do artigo 48, § 3º da Lei nº 8.213/91,
depreende-se que sua intenção foi a de possibilitar ao trabalhador rural
que não se enquadra na previsão do § 2º do aludido artigo à aposentadoria
por idade com o aproveitamento das contribuições sob outra(s)
categoria(s), porém com a elevação da idade mínima para 60 (sessenta)
anos para mulher e 65 (sessenta e cinco) anos para homem. 5. Em função
das inovações trazidas pela Lei 11.718/08, já não tão recentes, nem mais
cabe indagar sobre a natureza jurídica da denominada aposentadoria mista
ou híbrida, pois se pode afirmar que se trata de uma modalidade de
aposentadoria urbana. 6. Possuindo a parte autora tempo de contribuição
equivalente à carência exigida na data do requerimento administrativo, faz
jus à aposentadoria mista/híbrida. (TRF4, AC 5003122-
06.2014.4.04.7110, QUINTA TURMA, Relator ROGERIO FAVRETO,
juntado aos autos em 09/12/2014)

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Diante disso, para processar e julgar o Mandado de Segurança impetrado, é


competência da Subseção Judiciária de Novo Hamburgo – RS, que é a jurisdição federal sobre o
domicílio da autoridade impetrada.

3. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

3.1 DO CABIMENTO DO PRESENTE WRIT

O Mandado de Segurança é cabível à proteção de direito líquido e certo


contra ato ilegal ou abusivo de autoridade pública, não se excluindo do seu campo de abrangência a
decisão judicial, de que não caiba recurso prévio com efeito suspensivo, de acordo com o
ordenamento jurídico, nos termos do art. 5º, inc. II da Lei 12.016/2009, e desde que manifestamente
ilegal.
Destarte, tendo o ato impugnado sido proferido após o término do processo
administrativo, perfeitamente cabível o “mandamus”.

4. DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO: CUMPRIMENTO DOS PRESSUPOSTOS LEGAIS PARA A


CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE HÍBRIDA

Analisando o extrato de tempo de contribuição previsto na folha 37 do


processo administrativo atual, depreende-se que a autarquia reconheceu o intervalo o tempo
contribuído na categoria de facultativo, o que somando com o período rural de 08/06/1968 a
29/06/1988, totalizou no âmbito administrativo 21 anos, 4 meses e 14 dias, deixando de
reconhecer como CARÊNCIA. Confira-se:

A comunicação da decisão também é clara em referir que o período não foi


computado como carência, conforme página 41 do processo administrativo:

Somando o período como contribuinte facultativa e o período rural, totaliza


até 22/11/2017 (DER), 21 anos, 4 meses e 14 dias, e carência de 257 meses:

Dessa forma, entende-se que está presente o direito líquido em relação à


matéria de fato, assim como se torna incontestável o ato indeferido.

5. APOSENTADORIA HÍBRIDA. DO CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO RURAL PARA FINS DE


CARÊNCIA. DA IRRELEVÂNCIA DO TRABALHO NO MOMENTO ANTERIOR AO REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO:

Quanto à questão de fundo, cinge-se a controvérsia dos autos em definir


dois pontos: 1º) se o reconhecimento do direito à aposentadoria híbrida por idade, prevista no art.
48, § 3º, da Lei 8.213/91, está condicionado ao exercício de atividade rurícola no período
imediatamente anterior ao requerimento administrativo; 2º) se é possível considerar-se o tempo de
serviço rural anterior ao advento dessa mesma Lei de Benefícios, para fins de carência.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

O TRF-4 através da Súmula 103, destaca que "A concessão da


aposentadoria híbrida ou mista, prevista no art. 48, §3º, da Lei nº 8.213/91, não está condicionada
ao desempenho de atividade rurícola pelo segurado no momento imediatamente anterior ao
requerimento administrativo, sendo, pois, irrelevante a natureza do trabalho exercido neste
período."

A jurisprudência em Mandado de Segurança também é favorável a matéria:


PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA HÍBRIDA. MANDADO DE
SEGURANÇA. CABIMENTO. Uma vez completada a idade mínima (60 anos
de idade para a mulher e 65 anos para o homem) e havendo prova pré-
constituída de que a soma do tempo de serviço urbano e rural é
superior ao da carência exigida para a concessão do benefício de
aposentadoria por idade, na forma do art. 48, §§ 3º e 4º, da Lei nº
8.213/1991, incluído pela Lei nº 11.718/2008, resta configurada
hipótese que autoriza a impetração de mandado de segurança. (TRF4,
AC 5009187-17.2014.4.04.7110, SEXTA TURMA, Relator JOÃO BATISTA
PINTO SILVEIRA, juntado aos autos em 13/11/2017).

PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. APOSENTADORIA POR


IDADE MISTA OU HÍBRIDA. REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAÇÃO. LEI
Nº 11.718/2008. LEI 8.213/91, ART. 48, § 3º. TEMPO DE SERVIÇO
RURAL E URBANO JÁ RECONHECIDOS NA ESFERA ADMINISTRATIVA.
CONCESSÃO DE BENEFÍCIO A SEGURADO QUE NÃO ESTÁ
DESEMPENHANDO ATIVIDADE RURAL NO MOMENTO DA
IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS. POSSIBILIDADE. MANUTENÇÃO
DA SEGURANÇA. 1. É devida a aposentadoria por idade mediante
conjugação de tempo rural e urbano durante o período aquisitivo do
direito, a teor do disposto na Lei nº 11.718, de 2008, que acrescentou o § 3º
ao art. 48 da Lei nº 8.213, de 1991, desde que cumprido o requisito etá- rio
de 60 anos para mulher e de 65 anos para homem. 2. Ao § 3º do artigo 48
da LB não pode ser emprestada interpretação restritiva. Tratando-se
de trabalhador rural que migrou para a área urbana, o fato de não
estar desempenhando atividade rural por ocasião do requerimento
administrativo não pode servir de obstáculo à concessão do benefício.
A se entender assim, o trabalhador seria prejudicado por passar a
contribuir, o que seria um contrassenso. A condição de trabalhador
rural, ademais, poderia ser readquirida com o desempenho de apenas
um mês nesta atividade. Não teria sentido se exigir o retorno do
trabalhador às lides rurais por apenas um mês para fazer jus à
aposentadoria por idade. [...]. (TRF4 5001571-87.2016.4.04.7217,
TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC, Relator JORGE ANTONIO
MAURIQUE, juntado aos autos em 20/09/2017).

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

O colendo Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial n.º 1.476.383


de Relatoria do Senhor Ministro Sérgio Kukina também é favorável a matéria:

“Para fins do aludido benefício, em que é considerado no cálculo tanto o


tempo de serviço urbano quanto o de serviço rural, é irrelevante a natureza
do trabalho exercido no momento anterior ao requerimento da
aposentadoria. 3. O tempo de serviço rural anterior ao advento da Lei n.
8.213/91 pode ser computado para fins da carência necessária à obtenção
da aposentadoria híbrida por idade, ainda que não tenha sido efetivado o
recolhimento das contribuições”,

Como se vê, a aposentadoria híbrida tem por objetivo alcançar os


trabalhadores que, ao longo de sua vida, mesclaram períodos de labor urbano e rural, sem,
contudo, perfazer tempo suficiente para se aposentar em nenhuma dessas atividades,

Note-se que a lei não traz nenhuma distinção acerca de qual seria a
atividade a ser exercida pelo segurado no momento imediatamente anterior ao requerimento nem
tampouco veda a possibilidade de se computar o tempo de serviço rural, anterior à vigência da Lei n.
8.213/91, para efeito de carência.

A única ressalva do transcrito normativo está em que, para a aposentadoria


híbrida, o requisito etário é o mesmo exigido para a aposentadoria por idade urbana, ou seja,
65 (sessenta e cinco) anos para o homem e 60 (sessenta) para a mulher, não havendo, portanto, a
redução de idade em cinco anos, prevista para a aposentadoria por idade rural.

Assim, por se tratar de benefício previdenciário direcionado ao trabalhador


que, ao longo de sua vida laboral, exerceu atividade urbana e rural, é irrelevante o tipo de
trabalho desenvolvido por ocasião do requerimento administrativo. Da mesma forma, não há
vedação para que o tempo de serviço rural, anterior à Lei n. 8.213/91, seja considerado para efeito
de carência, tampouco há exigência de recolhimento das respectivas contribuições.

6. DA LIMINAR

Com a promulgação do Novo Código de Processo Civil através da Lei


13.105/2015, foram instituídas duas novas modalidades de tutelas provisórias. A tutela de urgência
será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.

A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração


de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem
ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos
repetitivos ou em súmula vinculante;

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Excelência, com a devida vênia, sabe-se que embora o procedimento do


Mandado de Segurança se guie pelo princípio da celeridade, NO CASO CONCRETO, não há dúvidas
quanto ao fato de a Impetrante fazer jus a concessão do benefício, ainda que de forma provisória
por meio de tutela, haja vista que o direito a concessão do benefício de Aposentadoria Híbrida
restou demonstrado através das contribuições em carnê e também pelo período rural
reconhecido no processo administrativo anterior.

Ressalte-se que nos termos do art. 311, do CPC, as alegações de fato estão
comprovadas documentalmente, através do extrato de tempo de contribuição que a própria
autarquia reconhece, assim como há tese em julgamento repetitivo (Resp n.º 1.476.383 – PR
(2014/0209374-4), pelo Superior Tribunal de Justiça, ressaltando que “o período rural ainda que
largamente remoto poderá ser computado como carência para fins de concessão da Aposentadoria por
Idade Híbrida”, estando devidamente preenchido os requisitos da Tutela de Evidência.

Dessa forma, considerando que finalidade da proteção social é de que os


segurados não vivam sob a misericórdia de outras pessoas, e com fulcro na dignidade da pessoa
humana, esculpido na art. 1º, III, da Constituição Federal e, considerando que o benefício
previdenciário se trata de verba alimentar e direito indisponível, requer seja deferida a tutela de
evidencia (liminar), já que a Impetrante preencheu todos os requisitos necessários para a concessão
do benefício pleiteado.

7. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

ISSO POSTO, Requer:

1) A condenação do INSS a:

a) Reconhecer, computar e averbar o tempo de serviço rural exercido em regime de economia


familiar, como segurado especial, havido entre 08/06/1968 a 29/06/1988, como carência;

b) Computar os aludidos períodos rural e urbano (21 anos, 4 meses e 14 dias), para fins de
carência na aposentadoria por idade híbrida ou mista, nos termos dos parágrafos 3º e 4º ao
art. 48 da Lei 8.213/91, acrescentados pela Lei 11.718/2008;

c) Reconhecer a vinculação da Impetrante, como trabalhadora rural, ao Regime da Previdência


Social, anteriormente a 24/07/91, aplicando-se a regra de transição do art. 142 da Lei
8.213/91;

d) Requer LIMINARMENTE seja implantado o benefício de Aposentadoria por Idade Híbrida,


em razão de que preenchidos os requisitos legais, nos termos do art. 48, §3º, da Lei
8.213/91;

e) Conceder a autora o benefício de Aposentadoria por Idade Híbrida ou mista a contar da data
do requerimento administrativo, protocolado em 22/11/2017 (DER), ou da data da
implementação de todos os requisitos para concessão da aposentadoria;

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

f) Pagar as parcelas vencidas e vincendas desde a data do requerimento administrativo,


acrescidas de juros moratórios e atualização monetária nos termos desta vestibular (INPC
mais de juros de 1% ao mês), incidentes até a data do efetivo pagamento, cujos valores
deverão ser calculados após o cálculo da RMI;

g) Calcular a renda mensal inicial do benefício baseada na aplicação do percentual respectivo


(correspondente à aposentadoria proporcional ou integral) sobre a média aritmética
prevista na lei para o tipo de benefício requerido, inclusive com aplicação do fator
previdenciário, se este for o caso e se mais vantajoso;

h) Caso o tempo resultante dos períodos como facultativo e rural acima referidos apurados em
sentença não sejam suficientes para a aposentadoria, requer que sejam eles averbados aos
seus assentamentos (prontuário) junto ao INSS, inclusive na CTPS, para fins previdenciários
futuros;

i) O reconhecimento da possibilidade de cômputo do tempo de serviço desempenhado após a


DER, inclusive para fins de carência, nos termos da fundamentação acima exercitada;

j) A procedência total do pedido com a condenação da Autarquia-Ré em todos os pedidos


mais honorários advocatícios, na forma da lei;

REQUER, AINDA:

k) A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, por ser a parte autora pobre, na
acepção legal do termo;

l) Seja concedida a prioridade de tramitação, nos termos do art. 71 da Lei 10.741/03;

m) Seja notificado o INSS como interessado e a autoridade coatora (Chefe de benefício do INSS de
______ e Gerência Executiva do INSS de _________________________;

n) Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial a
testemunhal e documental;

o) Seja o cálculo acostado considerado apenas para fins de determinação de competência por
se tratar de simulação e ao final, encaminhado à contadoria judicial para liquidação de
sentença e apuração do valor real devido pela Autarquia.

Valor da Causa: R$

NESTES TERMOS,
PEDE DEFERIMENTO.

Cidade, 16 de março de 2019

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

DECLARAÇÃO DE TESTEMUNHO EM
CARTÓRIO

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Fundamentação Legal:

Art. 408. As declarações constantes do documento particular escrito e assinado ou


somente assinado presumem-se verdadeiras em relação ao signatário.

Parágrafo único. Quando, todavia, contiver declaração de ciência de determinado fato, o


documento particular prova a ciência, mas não o fato em si, incumbindo o ônus de
prová-lo ao interessado em sua veracidade.

Para quais casos são aplicáveis: Empresas que estão inativas e não possuímos mais o
laudo da própria empresa e nem os PPP’s.

Como fazer: Juntar a certidão do SEFAZ + DECLARARAÇÃO DE TESTEMUNHO + CTPS


da testemunha para comprovar o vínculo durante o mesmo período + RG +
Comprovante de Residência.

Vantagens: Na via judicial em vez de ocorrer a reabertura da justificação


Administrativa o juiz poderá julgar direto, ao qual ele mesmo oferece esta possibilidade
em casos análogos no primeiro despacho do processo.

Modelo:

DECLARAÇÃO DE TESTEMUNHO

DOUTOR EM PREVIDÊNCIA, brasileiro, solteiro ou casado, inscrito no CPF n.º, residente e


domiciliado na Rua, n.º, Bairro, Cidade – RS.

Que trabalhava no setor de prensa e que era um prédio grande onde todos avistam os
colegas trabalhando. Que via o segurado trabalhando como operador de moinho, onde moíam o cromo
que vinha do curtume e após passavam para os tanques que faziam a massa e depois passavam secava e
passava para o setor de lixadeira. Que via o segurado em contato diário com o cromo, pois levava nos
tonéis, onde corroíam tudo. Disse que também havia um cheiro forte do cromo, onde as pessoas tossiam
também. Que nunca viu ele de luva, avental, e que a empresa não fornecia bota e nem uniforme. Que não
tinha nada a ver com serviços gerais, mas sim função específica de operador de moinho.

_________________________________________________________

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Para Profissionais da Saúde: Cuidados com o PPP:

Ficou estabelecido entre os colegas que para ações e pedidos referente a profissionais
da saúde, devemos tomar os cuidados quando analisarmos o PPP’s. Quais são: No item
descrição do PPP referir poucas atividades para caracterizar a habitualidade e
permanência e no campo de agentes nocivos constar “doenças infecto contagiosas”, com
base no art. 285, da IN 77/2015.

Fundamentação Legal:

Art. 285. A exposição ocupacional a agentes nocivos de natureza biológica infectocontagiosa dará
ensejo à caracterização de atividade exercida em condições especiais:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997, o


enquadramento poderá ser caracterizado, para trabalhadores expostos ao contato com doentes ou
materiais infectocontagiantes, de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades
afins, independentemente da atividade ter sido exercida em estabelecimentos e saúde e de acordo
com o código 1.0.0 do quadro anexo ao Decretos nº 53.831, de 25 de março de 1964 e do Anexo I
do Decreto nº 83.080, de 1979, considerando as atividades profissionais exemplificadas; e
II - a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997,
tratando-se de estabelecimentos de saúde, somente serão enquadradas as atividades exercidas em
contato com pacientes acometidos por doenças infectocontagiosas ou com manuseio de
materiais contaminados, considerando unicamente as atividades relacionadas no Anexo IV do
RPBS e RPS, aprovados pelos Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997 e n° 3.048, de 1999,
respectivamente.

Art. 287. A exposição ocupacional a associação de agentes dará ensejo ao enquadramento


exclusivamente nas atividades especificadas no código 4.0.0. do Anexo IV do RPS.

Art. 288. As atividades, de modo permanente, com exposição aos agentes nocivos frio, eletricidade,
radiações não ionizantes e umidade, o enquadramento somente será possível até 5 de março de
1997.

Art. 289. As dúvidas para efeito de enquadramento por agentes nocivos químicos, físicos, biológicos
ou associação de agentes relacionados no Anexo IV do RPS serão resolvidas pelo Ministério do
Trabalho e Emprego ou pelo Ministério da Previdência Social.

Art. 290. O exercício de funções de chefe, gerente, supervisor ou outra atividade equivalente e
servente, desde que observada à exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes, não impede o reconhecimento de enquadramento do tempo de serviço
exercido em condições especiais.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

PPP errado: Muitas atividades:

PPP ERRADO: Ausência de agentes infecto contagiantes:

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

O que deverá constar: Atividade que seja habitual e permanente e


descrever “materiais contaminados” e “doença infecto contagiosas”.

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

“FRENTISTA E O BENZENO”

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

CAPTAÇÃO" - FRENTISTAS!
Recapitulando, quem viu o post do dia 03/12 - "Frentista e o Benzeno", C
omo conseguir aposentadoria especial no administrativo, testado e
comprovado pelo Dr. Eduardo Teichmann, Processo Adm 2018!

O INSS não reconhece periculosidade após 1997, pela exclusão do Decreto


2.172/97.

Frentista: Ganha periculosidade na CTPS! Mas periculosidade se ganha


tempo especial somente na justiça!
Ocorre que o Decreto 3.048/99, anexo IV, código 1.0.3 "BENZENO E SEUS
COMPOSTOS TÓXICOS", reconhece como tempo especial
administrativamente.

Basta que no PPP conste "benzeno" que é o vapor orgânico em que o


frentista esta exposto!

Estratégia 1: Selecione os postos de combustíveis mais antigos de sua


"cidade".

Insira numa planilha! Faça que vai dar certo!

Vá abastecer seu carro, Isso mesmo, lá no posto ipiranga OU qualquer


outro que tiver! hehehe!

Chegue apresentável, (fardado como advogado (a), de preferência para


botar respeito nos "tiozinho frentista", procure os de cabelo "branco" (já vai
ser mais fácil, hehehe);

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

Peça para abastecer 50,00 (cinquenta) ou 100,00 (cem) reais, para botar respeito,
ADITIVADA de PREFERÊNCIA;

Peça para verificar "água e óleo" (para dar mais tempo de conversar com o
frentista, preparar a estratégia);

Advogado pergunte: Você sabia que Frentista tem Direito a Aposentadoria


Especial! Obs: Falar com convicção!

Após explique se exige 25 anos para a especial ou pode converter o tempo para a
aposentadoria comum, que exige 35 anos. E que na "maioria" dos casos o INSS
nega, então tem que passar pela justiça!

Frentista: Vai ficar meio espantado, às vezes já sabe.

Pegue o whats app dele e diga que irá fazer um levantamento do tempo de
serviço, sem custo para pelo menos ele ir se prevenindo e fugir da reforma.

Reitere a reforma da previdência também, que ele vai se apavorar! (Gatilho


Mental do Medo).

Diga que você é advogado (a) especialista e tem bastante experiências com
aposentadorias e que pode ajudar ele.
Se conseguir, nos conte como foi a sua experiência.

Ideia: Se em 2 meses você fechar 10 frentistas e a média da aposentadoria for R$


2.500,00 (Aposentadoria Especial), em 1 ano e meio se você cobrar 3 SB + 30% =
3 SB = 75 mil; (10 clientes);

30% 18 meses de processo: 135 mil (10 clientes);

Total: 210 mil;


A pergunta é quantos clientes você precisa? Muitos? Depende!

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM
DOUTOR EM PREVIDÊNCIA
Advocacia na Prática

SURPRESA!

DOUTOREMPREVIDENCIA@GMAIL.COM

Você também pode gostar