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1a. edição
Brasília
2014
Publicado pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental - Ministério do Meio
Ambiente
Departamento de Mudanças Climáticas
Diretor: Adriano Santhiago de Oliveira
Equipe Técnica:
Alessandra Silva Rocha
Alexandra Albuquerque Maciel
Lúcia Cristina Almeida dos Reis
Thiago de Araújo Mendes
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento- PNUD
Coordenador da Unidade de Meio Ambiente e Desenvolvimento: Carlos Castro
Equipe Técnica:
Ludmilla de Oliveira Diniz
Rose Diegues (Analista de Programa)
Revisão Técnica:
Alexandra Albuquerque Maciel
Ludmilla de Oliveira Diniz
Conteúdo:
GCE do Brasil Laboratório de Conforto e Eficiência Energética - Universidade Federal
Diretor: Dimitri Lobkov de Pelotas
Coordenador do Projeto: Eduardo Grala da Cunha
Equipe Técnica: Equipe Técnica/ Elaboração:
Fernando Rezende Apolinário Antonio César Silveira Baptista da Silva (Coordenador do Laboratório)
Nicolai Tihhonov Eduardo Grala da Cunha
Viviane Coelho Rodrigues Eduardo Gus Brofman
Luciana Oliveira Fernandes Juliana Al-Alam Pouey
Carla Matheus de Almeida Liader da Silva Oliveira
Mariane Pinto Brandalise
Stífany Knop
93 p.
ISBN 978-85-7738-197-5
CDU(2.ed.)620.91(036)
Publicado no Brasil
Printed in Brazil
GCE do Brasil - LABCEE/UFPEL – Vertes
GCE do Brasil
São Paulo: Avenida Paulista, 37, 4º andar, Ed. Parque Cultural Paulista
Fone: (11) 2246-2737 / 2246 2799
Curitiba: Rua da Paz, 25, CEP 80060-160
Fone: (41) 3324-0202
Campinas: (19) 3288 0852
LABCEE/UFPEL
Laboratório de Conforto e Eficiência Energética
Universidade Federal de Pelotas
Rua Benjamin Constant, 1359
96010-02 – Pelotas – RS
ufpel.edu.br/faurb/labcee
labcee@hotmail.com
Vertes
www.vertes.com.br
contato@vertes.com.br
APRESENTAÇÃO
Este material didático reúne a experiência do projeto de retrofit do Bloco B da Esplanada dos
Ministérios, visando a capacitação dos gestores, mantenedores e profissionais de construção no
setor público para incorporação de estratégias de eficiência energética em edificações, segundo
método de etiquetagem de eficiência energética PROCEL/INMETRO. A publicação intitulada Guia
prático de Eficiência Energética - Reunindo a Experiência do Projeto de Etiquetagem: Ministério
do Meio Ambiente e Ministério da Cultura está organizada em 4 capítulos: no capítulo 01 é
apresentado um panorama geral da Eficiência Energética em Edificações com ênfase em prédios
públicos. No capítulo 02 é apresentada a regulamentação brasileira de eficiência energética para
prédios comerciais, de serviços e públicos. Nesse capítulo apresentam-se os dois métodos de
avaliação do nível de eficiência energética de edificações: o método prescritivo e o de simulação.
Já no capítulo 03, são caracterizadas as medidas de conservação de energia indicadas para
implementação no bloco B, como também os respectivos impactos energéticos e financeiros. No
capítulo 04 são apresentados os documentos necessários para a etiquetagem do nível de
eficiência energética de uma edificação. E por último, no capítulo 05, é apresentado um checklist
para que os gestores dos edifícios públicos possam otimizar o uso de energia elétrica nas
edificações. O checklist está dividido em 4 aspectos, sendo eles: iluminação artificial, iluminação
natural, ar condicionado e uso de equipamentos.
Cordialmente
Prof. Dr. Eduardo Grala da Cunha
LABCEE – Laboratório de Conforto e Eficiência Energética – FAURB|UFPEL
7
Página
SUMÁRIO
1. Introdução à Eficiência Energética .........................................................................11
1.1 Eficiência do envelope ............................................................................................. 23
1.2 Eficiência dos equipamentos e sistemas ................................................................... 24
1.3 Uso, Operação e Manutenção .................................................................................. 25
2. RTQ-C .................................................................................................................30
2.1 Objetivos ................................................................................................................. 34
2.2 Método Prescritivo .................................................................................................. 37
2.3 Método de Simulação .............................................................................................. 41
2.4 Bonificações ............................................................................................................ 43
3. Medidas de Eficientização do Bloco B ....................................................................46
3.1 Características climáticas de Brasília ........................................................................ 48
3.2 BLOCO B – Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Cultura ............................. 49
3.3 Medidas de Eficientização em Prédio Público ........................................................... 52
3.4 Tipos de ações ........................................................................................................ 55
3.5 Ações do Tipo 1 ...................................................................................................... 57
3.6 AÇÕES DO TIPO 2 ........................................................................................................ 61
3.7 AÇÕES DO TIPO 4 ........................................................................................................ 63
4. Documentos necessários para etiquetagem de prédio público – método de simulação
9
..............................................................................................................................70
Página
4.1 Responsável - Solicitante ........................................................................................ 72
4.2 ENCE parcial de Envoltória ..................................................................................... 72
4.3 ENCE parcial do Sistema de Iluminação .................................................................... 73
4.4 ENCE parcial do Sistema de Condicionamento de Ar ................................................. 73
4.5 ENCE geral da edificação .......................................................................................... 74
4.6 Documentos adicionais para avaliação por Simulação ............................................. 75
4.7 Responsável – OIA ................................................................................................... 77
5. Checklist do gestor para otimizar o uso de energia ................................................ 78
5.1 Iluminação artificial ................................................................................................. 80
5.2 Iluminação natural................................................................................................... 82
5.3 Ar condicionado ...................................................................................................... 83
5.4 Uso de equipamentos .............................................................................................. 86
5.5 Instrução Normativa n° 10 ....................................................................................... 88
6. Referências Bibliográficas ..................................................................................... 90
1. INTRODUÇÃO À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
11
Página
A
eficiência energética “pode ser entendida como a obtenção de um serviço
com baixo dispêndio de energia” (Lamberts et al, 2004), e é um tema que
vem sendo muito discutido no mundo, desde a 1ª crise do petróleo na
década 1970. Foi nesse período que se percebeu da real necessidade de pensar em fontes
renováveis de energia como forma de racionalizar o consumo de energia e, por
conseguinte, aumentar a eficiência energética das edificações, pois, afinal, os combustíveis
fósseis finitos já estavam dando indícios de sua escassez.
No Brasil, a questão energética só foi realmente sentida no início do século XXI, com os
apagões que deixaram cidades sem energia elétrica por horas. Considerando que gerar um
novo megawatt custa 200% mais do que economizar um megawatt, Carlo (2008) justifica
que não é necessário comprometer o desempenho de um edifício pois:
15
aumento de mais de 30% no consumo de energia no país. (MME, 2013).
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30,00%
500.000
25,00%
400.000
20,00%
300.000
15,00%
200.000
10,00%
100.000
5,00%
0 0,00%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Figura 1 - Aumento de consumo de energia elétrica no Brasil - últimos 10 anos (fonte: BEN, 2013)
40.000
25,00%
35.000
30.000 20,00%
25.000
15,00%
20.000
15.000 10,00%
10.000
5,00%
5.000
0 0,00%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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[...] através do próprio desenho arquitetônico, sem outras considerações além das que
dizem respeito ao lugar, clima, às orientações, à insolação, podem ser melhoradas as
condições de habitat antes de se recorrer a técnicas ou sistemas tecnológicos.(CUNHA
et al, 2006)
25
elétrica da instalação com identificação do período de operação e do
número de horas de funcionamento dos mesmos;
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OPERAÇÃO
O diagnóstico energético é um trabalho realizado com o objetivo de analisar condições
de operação de motores, sistemas de iluminação, transformadores, elevadores, sistemas
de ar-condicionado e outros. Esta análise visa observar as condições de operação dos
equipamentos comparando com o seu correto dimensionamento e suas condições de
operação, a fim de identificar pontos de desperdício de energia. Medidas operacionais
também são analisadas neste tipo de trabalho. Elas identificam a mudança de horários de
funcionamento de determinados sistemas, assim como o deslocamento de cargas para
horários onde o pico da demanda esteja menor, a fim de melhorar o fator de carga da
instalação e diminuir o valor da demanda contratada. É importante
ressaltar que todas as medidas apontadas em um diagnóstico
energético visam melhorar a eficiência e eliminar o desperdício,
mantendo o mesmo nível de produção e conforto estabelecidos
para o bom funcionamento da organização.
Um bom exemplo de desperdício de energia na operação é se
em algum momento, durante o verão, você sente frio em um
ambiente condicionado ou necessita levar um “casaquinho” para
usar neste ambiente.
MANUTENÇÃO
Para reduzir o desperdício de energia uma ação
importante é a criação de um programa de manutenção
preventiva. A manutenção preventiva permite a
eliminação de problemas que venham a ocasionar
desperdício de energia, possibilidade de riscos de
acidentes com pessoas e prejuízo ao patrimônio da
organização. Para facilitar o trabalho da equipe de manutenção é preciso informar aos
usuários os dias e horários das vistorias, assim é possível a realização do trabalho. É
importante também que se tome consciência que a realização da manutenção de forma
preventiva é muito mais econômica que solucionar os problemas só depois que eles
ocorrem.
A manutenção e limpeza de luminárias e de filtros de condicionadores de ar, por
exemplo, mantém o bom desempenho dos sistemas e reduzem o consumo de energia.
29
Página
2. RTQ-C
REQUISTOS TÉCNICOS DA QUALIDADE PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
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O
Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) teve seus primeiros passos em 1984,
quando o Inmetro iniciou uma discussão com a sociedade sobre a conservação de
energia, com a finalidade de contribuir para a racionalização no seu uso no país,
informando os consumidores sobre a eficiência energética de cada produto,
estimulando-os a fazer uma compra mais consciente.
Em 1985, foi criado pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio o
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), com o objetivo de promover a
racionalização da produção e do consumo de energia elétrica no país.
O I Encontro Nacional de Normalização ligada ao Uso Racional de Energia e ao Conforto
Ambiental em Edificações, foi realizado em 1991, na cidade de Florianópolis-SC, com o intuito
de se definirem diretrizes básicas para o desenvolvimento da normalização brasileira. A partir
de 1996, iniciou-se um período de discussões com a participação de profissionais e
pesquisadores de cada área. Em 1998, a apreciação dos textos foi feita pelos associados da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os quais foram votados e aprovados. (GHISI et
al., 2003).
Com a crise nacional que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica no Brasil
em 2001, foi regulamentada a Lei Federal nº 10.295/2001, que definiu a política nacional para a
conservação e o uso racional da energia, criou o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de
Eficiência Energética e especificamente para edificações, criou o Grupo Técnico para
Eficientização de Energia nas Edificações no País (GT-Edificações) para regulamentar e elaborar
procedimentos para avaliação da eficiência energética das edificações construída no Brasil
visando o uso racional de energia elétrica.
Em 2003 foi instituído pela Central Elétricas Brasileiras S.A. (ELETROBRAS) e PROCEL o
Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações - PROCEL EDIFICA, onde as ações
foram ampliadas e organizadas com o objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos
recursos naturais nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio
ambiente.
O GT-Edificações criou, no final de 2005, a Secretaria Técnica de Edificações (ST-Edificações)
com competência para discutir as questões técnicas envolvendo os indicadores de eficiência
energética, sendo o PROCEL EDIFICA nomeado coordenador desta ST. Neste ano também, o
Inmetro passou a integrar o processo através da criação da CT Edificações, a Comissão Técnica
onde é discutido e definido o processo de obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de
Energia (ENCE).
A partir daí, iniciaram-se os maiores avanços na área da eficiência energética de edificações,
desenvolvendo-se, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), os Requisitos
Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços
e Públicos (RTQ-C) e o Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética
de Edificações Residenciais (RTQ-R) e seus documentos complementares, como os Requisitos de
Avaliação da Conformidade para Eficiência Energética de Edificações (RAC), que apresenta o
processo de avaliação das características do edifício para etiquetagem junto ao Organismo de
Inspeção acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(INMETRO) e os Manuais para aplicação do RTQ-C e do RTQ-R.
A primeira versão do RTQ-C, foi a publicação da portaria nº 163, de 08 de junho de 2009 e a
publicação vigente, a portaria nº 372, de 17 de setembro de 2010. Já os Requisitos de Avaliação
da Conformidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e
Públicos – RAC-C, foi publicado pela portaria nº 395, de 11 de outubro de 2010.
Ainda em 2010 foi publicada a primeira versão do RTQ-R, portaria nº 449, de 25 de novembro
33
de 2010, substituído pela publicação vigente atualmente, portaria nº 18, de 16 de janeiro de
Página
2012. No início de 2011 foi publicado os Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Nível
de Eficiência Energética de Edificações Residenciais – RAC-R, portaria nº 122, de 15 de março de
2011.
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2.1 Objetivos
O RTQ-C tem como objetivo criar condições para a
etiquetagem do nível de eficiência energética de edifícios
comerciais, de serviços e públicos, especificando os
requisitos técnicos a serem avaliados e os métodos para
classificação de edificações quanto à eficiência energética,
para obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de
Energia (ENCE).
Tendo em vista que as edificações comercias, de
serviços e públicas são responsáveis por mais de 22% do
consumo de energia elétrica no Brasil, o programa tem uma
importância estratégica para o país, visando a elaboração
de projetos que valorizem soluções mais eficientes em
termos de iluminação, ventilação, refrigeração,
aquecimento e uso racional de água.
Nacional de
gia - Edificações
ços e Públicas
obrás
A ENCE pode ser concedida em duas fases:
para o Projeto, que pode ser avaliado pelo
método prescritivo ou pelo método de
simulação computacional, e para o Edifício
Construído, avaliado através de inspeção in
loco após a conclusão da execução do projeto.
A etiquetagem de edificações comerciais, em
vigor desde 2009, atualmente é voluntária.
Publicada em 04 de junho de 2014, a
Instrução Normativanº 2 da Secretaria de
Logística e Tecnologia da Informação, torna
obrigatória a etiquetagem de edifícios públicos novos ou que passem por processo de retrofit.
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O RTQ-C especifica a classificação do nível de eficiência energética do edifício, dividida em
três sistemas individuais: envoltória (30%), sistema de iluminação (30%) e sistema de
condicionamento de ar (40%).
Pode ser concedida uma etiqueta Parcial (Envoltória, Envoltória+Iluminação,
Envoltória+Condicionamento de Ar) ou Geral para o edifício, onde são avaliados os três sistemas,
resultando em uma classificação final. A classificação varia sempre de A (mais eficiente) a E
(menos eficiente).
O projeto pode ser avaliado por dois métodos distintos, pelo método prescritivo ou pelo
método de simulação.
PT Classificação
≥4,5 a 5 A
≥3,5 a <4,5 B
≥2,5 a <3,5 C
≥1,5 a <2,5 D
<1,5 E
Tabela 1 - Classificação do Nível de Eficiência Energética
37
Estas regressões deram origem as equações utilizadas no método prescritivo para avaliação
Página
da envoltória. As equações são determinadas de acordo com a zona bioclimática onde localiza-
se o projeto, e há duas diferentes equações por zona bioclimática, uma para edifícios com área
de projeção (Ape) menor que 500m² e outra para edifícios com área de projeção maior que
500m².
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Nestas equações são consideradas variáveis como o Fator Altura (projeção da cobertura
/área total construída/área de projeção do edifício) e Fator Forma (área da envoltória/volume
do edifício) do projeto, o PAFt - Percentual de área de abertura na fachada total, o Fator Solar
dos vidros e Ângulos de sombreamento Verticais e Horizontais, proporcionados por protetores
solares ou pelo autossombreamento da edificação.
Ainda na envoltória são avaliados pré-requisitos específicos como transmitância térmica
e absortância solar de coberturas e paredes externas, com limites para cada nível de acordo com
as zonas bioclimáticas e o percentual de abertura zenital.
O Sistema de Iluminação pode ser avaliado por dois métodos: método da área do edifício e
método das atividades. Em ambos avalia-se a densidade de potência instalada no projeto
(potência total instalada de iluminação/área útil) e compara-se com uma densidade de potencia
instalada limite por atividade e para cada nível de eficiência energética.
Os pré-requisitos específicos do sistema de iluminação são a divisão de circuitos, com
dispositivos de controle manual para acionamento independente da iluminação de cada
ambiente; a contribuição da luz natural, sendo possível o acionamento independente das fileiras
de luminárias mais próximas as aberturas externas e o desligamento automático do sistema de
iluminação para ambientes maiores que 250m², que devem possuir dispositivo que permita o
desligamento automático.
A avaliação do sistema de condicionamento de ar é feita tanto para sistemas etiquetados
como para os não etiquetados. Nos sistemas regulamentados pelo Inmetro, a própria ENCE do
equipamento indica o nível do sistema de condicionamento de ar. Já no caso de sistemas não
regulamentados pelo Inmetro a avaliação é feita a partir das especificações dos diferentes
componentes do sistema e do COP (coeficiente de perfomance) para determinar o nível de
eficiência.
Quanto aos pré-requisitos específicos do condicionamento de ar, são avaliados para
obtenção do nível A o isolamento térmico das tubulações que devem possuir espessura mínima,
e o condicionamento de ar por aquecimento que deve atender a indicadores mínimos de
eficiência energética como um COP maior ou igual a 3,0W/W.
Tendo-se o equivalente numérico de cada sistema individual, para obter-se a classificação
geral é aplicada a equação da pontuação total, na qual são atribuídos pesos para cada sistema
39
individual, 30% para envoltória, 30% para o sistema de iluminação e 40% para o sistema de
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condicionamento de ar, e soma-se a isso eventuais bonificações alcançadas no projeto.
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Existem ainda pré-requisitos gerais para cada nível, são eles: possuir circuitos elétricos
separados por uso final; e em edificações com elevada demanda de água quente apresentar
estimativa da demanda atendida por sistemas que atendam ao RTQ-C.
Desta forma tem-se o Nível de Eficiência Energética Geral do Projeto, pelo Método
Prescritivo.
2.3 Método de Simulação
O método de simulação é utilizado quando o método prescritivo não pode ser aplicado –
edifícios e ambientes de permanência prolongada não condicionados, ou seja, ventilados
naturalmente – e ainda quando o edifício possui estratégias bioclimáticas que permitem
soluções passivas de condicionamento da envoltória, as quais não são consideradas no método
prescritivo.
41
Em edificações onde o PAFt (Percentual de área de abertura na fachada total) é elevado, os
vidros possuem alto desempenho e os elementos de sombreamento são diferenciados por
Página
orientação, recomenda-se utilizar o método de simulação.
Nos edifícios que possuem ventilação natural é obrigatório comprovar por simulação que o
ambiente interno de permanência prolongada das áreas não condicionadas proporciona
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O solicitante especifica qual a hipótese de conforto a ser adotada dentre as descritas nas
normas pertinentes.
Este método de simulação pode ser utilizado também quando avaliados edifícios
condicionados artificialmente. Neste caso, compara-se o desempenho do edifício proposto (real)
com um edifício similar (de referência), cujas características devem estar de acordo com o nível
de eficiência pretendido.
Através da simulação, compara-se o consumo de energia anual do projeto proposto (real)
com o consumo de energia anual do projeto de referência, demonstrando que este consumo do
projeto proposto é igual ou menor do que o consumo do edifício de referência do nível atingido.
Para o método de simulação também existem pré-requisitos específicos, são eles: o
programa de simulação, que deve ser validado pelo ASHRAE Standard 140 e o arquivo climático
43
utilizado, que deve atender algumas características específicas.
Página
2.4 Bonificações
Após ser realizada a avaliação do edifício, o mesmo pode receber até um ponto na
classificação geral por iniciativas que aumentem sua eficiência. Para o método de simulação, as
bonificações só podem ser adicionadas na classificação geral se essas iniciativas não tiverem sido
simuladas para a obtenção do nível de eficiência energética. As iniciativas, que devem ser
justificadas e ter sua economia gerada comprovada, podem ser:
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O edifício, construído em 1958, apresenta volume prismático com formato retangular, com
largura e comprimento na proporção de aproximadamente 1:6, com nove pavimentos,
apresentando as fachadas maiores, com aberturas de piso ao teto, expostas à radiação solar com
orientações de 108°/288° (Leste/Oeste) e as fachadas menores, cegas, com orientações de
18/198° (Norte/Sul). (NICOLETTI, 2009)
Na década de 70 foram incorporados na fachada oeste brises verticais móveis, com lâminas
verticais em chapa de aço galvanizada e pintura na cor verde.
51
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Estudar as faturas ou contas de energia elétrica mensais, dos últimos doze meses,
pelo menos (o ideal é que seja feita uma análise de 24 meses);
Traçar o perfil de consumo;
Verificar a adequação tarifária da eletricidade;
Fazer um levantamento dos equipamentos instalados e seus respectivos regimes
de funcionamento – verificar os dados elétricos, modelo, ano de fabricação e se
possuem Selo Procel;
Verificar os hábitos de consumo dos usuários.
A partir dessas informações é possível entender a dinâmica da edificação, e, com isso,
estabelecer ações e metas para a economia da energia, a fim de obter resultados satisfatórios.
Certos conceitos associados ao consumo da energia elétrica auxiliaram o administrador a
entender o assunto em mais detalhes.
53
constará o retrato dos sistemas de uso-final mensais de consumo de eletricidade, com
da energia da edificação e serão objetivo de analisar a classificação tarifária e
Página
apresentadas as medidas economicamente sua adequação à realidade de consumo e
viáveis, que deverão ser implementadas demanda da edificação. Este estudo deve
para a garantia sinérgica desses sistemas e basear-se num prazo mínimo de 24 meses.
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As contas de energia elétrica do Bloco B foram cedidas pelos Ministérios, o que possibilitou
uma análise do consumo do edifício. Partindo dessa primeira análise, foi possível verificar a
possibilidade de adequação na contratação de demanda, e também, quanto do consumo total
seria possível reduzir.
Consumo Bloco B
Agosto
seca
Junho
2013
Abril
umido
kWh Fponta
Fevereiro kWh Ponta
do
mi
Dezembro
u
2012
Outubro
seca
Agosto
0 100000 200000 300000
55
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3.5 Ações do Tipo 1
As ações do tipo 1 são vinculadas à conscientização dos usuários dos espaços, no que diz
respeito ao uso e acionamento de sistemas de ar condicionado, iluminação, esquadrias e de
proteção solar. Aspectos como os setpoints de resfriamento e o acionamento do sistema de
iluminação artificial estão ligadas às ações de inovação tecnológicas. Essas iniciativas interferem
diretamente no consumo do edifício, sem impactar na avaliação do RTQ-C.
As Ações do Tipo 1 integram a alteração da temperatura de setpoint do sistema de ar
condicionado, com a operação do sistema de proteção solar (existente na fachada oeste de
todos os blocos da Esplanada dos Ministérios) e com a implementação de controle de
iluminação.
Os brises foram simulados quanto às várias possibilidades de posicionamento, tendo no total
7 possíveis configurações de modelos:
57
ambientes com aberturas translúcidas
Página
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Os brises instalados na fachada oeste, são dispositivos móveis, podendo ser mais ou menos
eficientes, de acordo com o seu acionamento. A incidência direta de radiação solar, aumenta a
temperatura no ambiente e, consequentemente, o consumo de energia para resfriamento. Por
59
essa razão, ativar os brises, para que seja feito o bloqueio da radiação solar, os torna mais
Página
eficientes.
A melhor alternativa, em relação à posição, para diminuir consumo de energia, nesta ação,
propõe que os brises mantenham-se fechados no período da tarde, bloqueando a radiação solar
direta nos ambientes internos. Para o período da manhã, os brises podem ser acionados
opcionalmente, conforme melhor convenha os ocupantes das salas.
A MCE 4 sugere a instalação de sistema de controle de iluminação – dimerização linear com
setpoint em 500lux – em todos os ambientes com aberturas translúcidas. Esta medida pode
reduzir em até 58% o consumo de energia com iluminação e 16% com arrefecimento. Já a
demanda pode chegar a 11% menos que a atual operação e o consumo total ser reduzido em
19%.
As análises das MCEs foram feitas por duas variáveis que determinam a viabilidade
econômica de tal medida. A relação de custo benefício (RCB) possibilita inicialmente avaliar se a
medida considerada tem viabilidade do ponto de vista econômico, pois quando esse quociente
é menor que 1 significa que os custos são inferiores aos benefícios. O Payback é definido como
o tempo de retorno do investimento. Para a MCE 4, o RCB é de 0,83 e o payback simples
61
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Figura 15 - sistema de condicionamento de ar VRF – Unidade condensadora e unidade evaporadora
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A troca dos aparelhos de climatização artificial por sistema VRF no subsolo (MCE 10) gera
uma redução média de 5% no consumo da edificação e 5% na demanda. Essa medida de
conservação de energia tem um RCB de 2,15 e um payback simples de 19 anos.
2100000
Consumo Anual (kWh) 2000000
1900000
1800000
1700000
1600000
1500000
O Bloco B já possui sistema VRF , com nível B de eficiência energética. Por essa razão,
implementar aparelhos mais eficientes em todos os ambientes (MCE 2), não apresentou
vantagem econômica para essa medida. O tempo de retorno para essa medida de conservação
de energia seria de 39 anos, muito superior à vida útil do equipamento, indicada pelo fabricante
e um RCB de 4,48. Considerando que os outros edifícios da Esplanada dos Ministérios não
possuam esse tipo de equipamento, fazer a instalação desse tipo de sistema poderia beneficiar
as questões econômicas e de eficiência energética.
63
energia 1 (MCE 1), referente à contratação de demanda, ou seja, adequar o contrato de
fornecimento de energia ao que é evidentemente necessário.
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A demanda de energia é sempre o valor de potência que uma determinada carga necessita
para seu funcionamento, e cada equipamento possui a sua respectiva demanda para executar
suas tarefas. A soma das várias demandas pertencentes aos diversos equipamentos existentes
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OUTUBRO
SETEMBRO
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Potência e o nível de eficiência energética de cada aparelho;
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Diâmetro e material do isolamento das tubulações.
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Declaração informando o arquivo climático adotado;
Croqui da geometria dos modelos;
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Declaração informando o programa computacional utilizado;
Relatório contendo os resultados da simulação dos casos da norma ASHRAE 140;
Arquivo com as características de entrada do modelo da edificação real;
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Memorial de simulação:
o Identificação e qualificação do simulador;
o Padrões de uso dos diversos sistemas e ocupação das zonas térmicas;
o Uso de sombreamento;
o Sistemas que compões a edificação
o Apresentar a taxa de renovação de ar em atendimento a NBR 16.401 para o
sistema de condicionamento de ar;
o Lista de considerações adotadas na modelagem virtual para representar a
edificação real, bem como limitações do programa na simulação de determinadas
estratégias de eficiência;
o Descrição das estratégias de eficiência para bonificações com embasamento
técnico coerente que justifique as economias de energia alcançadas;
o Relatório resumo dos dados de entrada e saída no formato do programa de
simulação adotado. Caso o programa não emita tais relatórios, enviar imagens de
cópia de telas que confirmem tais informações;
o Origem do arquivo climático.
Relatório das propriedades térmicas:
o Especificação das propriedades dos componentes opacos, com espessura (m),
condutividade térmica (W/m), densidade (kg/m³), calor específico (kJ/kgK),
emissividade (ondas longas), absortância solar (ondas curtas)
o Especificação das propriedades térmicas e ópticas dos componentes
transparentes e translúcidos.
Edificação ventilada naturalmente
Memorial descritivo
o Indicação de sistemas mecânicos de ventilação e sua especificação
o Rugosidade do entorno
o Coeficientes de pressão e descarga
o Aberturas
Declaração sobre a hipótese de conforto
Declaração sobre as horas ocupadas
Declaração sobre trocas de ar
Relatório de saída
o Geometria do modelo real, com indicação do Norte geográfico
o Relatórios de erros ocasionados na simulação do modelo real, justificados;
o Temperaturas do ar e operativas dos ambientes avaliados, em planilha
eletrônica;
o Horas ocupadas em conforto dos ambientes de permanência prolongada não
condicionados.
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Deve ser enviada toda a documentação descrita nos itens 4.1.1, 4.1.2, 4.1.3 e 4.1.4,
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além dos documentos solicitados pelo OIA..
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Manutenção
Manter limpas lâmpadas e luminárias para permitir a reflexão máxima da luz;
Quando realizar a troca de lâmpadas queimadas, esta deve ser feita por lâmpada
com as mesmas características da anterior;
Instalação
Nos espaços exteriores reduzir a iluminação em áreas de circulação,
estacionamentos e garagens, quando possível e sem prejuízo da segurança;
Usar preferencialmente luminárias abertas, retirando, quando possível, o
protetor de acrílico.
Substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas e fluorescentes
normais por modelos eficientes com reator eletrônico. Nas áreas externas dar
preferência para lâmpadas de vapor de sódio a alta pressão;
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necessário uma avaliação de custo benefício;
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Rebaixar as luminárias quando o pé-direito for alto, reduzindo,
consequentemente, a potência total necessária;
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5.3 Ar condicionado
Medidas para redução do consumo de energia elétrica pelo Sistema de Condicionamento de
Ar segundo orientações do Procel:
Usuário
Manter as janelas e portas fechadas evitando a entrada de ar externo, em
ambientes condicionados;
Limitar a utilização do aparelho somente às dependências ocupadas;
Desligar o ar condicionado em ambientes não utilizados ou que fiquem longo
tempo desocupados;
Evitar a incidência de raios solares no ambiente climatizado, o que aumenta a
carga térmica para o condicionador;
No verão, não refrigerar excessivamente o ambiente. O conforto térmico é uma
combinação de temperatura e umidade, sendo recomendado entre 22 e 24 °C de
temperatura e 50 e 60% de umidade relativa do ar. O frio máximo nem sempre é
a melhor solução de conforto;
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Manutenção
Limpar o filtro do aparelho na periodicidade recomendada pelo fabricante,
evitando que a sujeira prejudique o seu rendimento;
Manter desobstruídas as grelhas de circulação de ar;
Manter livre a entrada de ar do condensador;
Verificar o funcionamento de termostato;
Regular no mínimo necessário a exaustão do ar nos banheiros contíguos aos
ambientes climatizados;
Instalação
Dimensionar o sistema de ar condicionado para a carga total real, levando em
conta o uso de iluminação eficiente e as medidas adotadas para a envoltória do
edifício que reduzam a carga térmica;
Escolher o sistema de ar condicionado considerando, além dos custos de
aquisição e instalação, também os de manutenção, operação e o consumo de
energia;
Dar preferência, se possível, ao sistema de Volume de Ar Variável (VAV), que
otimiza a vazão de ar condicionado evitando desperdício;
Em locais onde o sistema de condicionamento de ar é com água gelada, estudar
a viabilidade econômica de instalar um sistema de termoacumulação de gelo ou
água gelada, o que permitirá deslocar o consumo elétrico do sistema de ar
condicionado para o horário fora de ponta. Tanques de gelo ocupam menos
espaço que os de água gelada.
Utilizar volume de ar variável de acordo com a necessidade de cada ambiente e
procurar atender vários ambientes com a mesma máquina;
Utilizar, sempre que possível, controle de temperatura (termostato) setorizado
por ambientes;
Utilizar ciclo economizador de temperatura ou entálpico, com o objetivo de evitar
o funcionamento dos compressores quando as condições do ar externo estiverem
próximas às de conforto;
Realizar balanceamento do sistema;
Usar acessórios de insuflamento adequados;
Modelar a geração de frio e setorizar sua distribuição de acordo com as
necessidades;
Em climas quentes e secos, estudar a possibilidade de utilizar resfriador
evaporativo em vez de ar condicionado convencional. Esse equipamento
umidifica o ar, baixando sua temperatura sem uso de compressores ou ciclo de
refrigeração, o que permite grande economia de energia;
Empregar sistemas automatizados de controle;
Quando existentes, automatizar os sistemas de ar condicionado central para
permitir o desligamento dos “fan coil’s” e interrupção da circulação de água
gelada nos circuitos dos ambientes em horário de não utilização;
Reparar janelas e portas quebradas ou fora de alinhamento;
Reparar fugas de ar, água e fluido refrigerante;
Isolar termicamente tubulações e tanques de serviço;
Tratar quimicamente a água de refrigeração;
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Manter acionado o Programa Energy Star. Esse sistema desliga o monitor sempre
que o computador não estiver em uso;
Descanso de tela com mensagens de conscientização, sempre em tons escuros,
que consomem menos energia;
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Ligar impressoras e scanners apenas quando for utilizá-los.
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LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência Energética na
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ELETROBRAS/PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Rio de
Janeiro, novembro 2011.
Para mais informações:
Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental- SMCQ
Departamento de Mudanças Climáticas- DEMC
Edifício Marie Prendi Cruz , SEPN 505 norte, Bloco B, sala 202, 2º andar. CEP- 70.730-542
(61)2028 2280 e www.mma.gov.br
Atendimento ao Cidadão
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