MATÉRIA

PROFESSOR
AULA XX

ATUALIDADES
O Oriente Médio

Priscilla Negreiros
prinegreiros@hotmail.com
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AULA XX

QUESTÕES POLÍTICAS REGIONAIS

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AULA XX I. O IÊMEN
DADOS PAÍS:
• Baixo nível de desenvolvimento
• Petróleo – pequeno produtor (não faz parte da OPEP)
• Conselho de Cooperação do Golfo – não é membro
• Divisão Norte/Sul (unificado em 1990)
• Há uma reclamação do Sul do país que se vê marginalizado do poder
• Principalmente: conflito religioso sunita X xiita

QUAIS AS ORIGENS DA CRISE NO IÊMEN?

• Falta de água
• Corrupção
• Pobreza
• Primavera Árabe – 2011/2012
– Presidente Ali Abdullah Saleh (20 anos no poder)
– Abd Rabbuh Mansur Hadi – vice-presidente assume o poder (2012)
• Proposta de dividir o país em 6 regiões
– A crise permaneceu.
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AULA XX

QUEM SÃO OS PRINCIPAIS ATORES DO CONFLITO?

• Houthis - Zaidi Shia

– Minoria Xiitas– 1/3 do país, Norte
– Oposição ao governo e a Al Qaida
– Apoio: Irã
– Contra: Arábia Saudita
– Apoiados pelo ex-presidente Saleh (apesar do apoio da sua queda)
• Abd Rabbuh Mansur Hadi
– Atual governo // sunita // apoiado pela Arábia Saudita
– Movimento do sul do país
– Al Hirak, 2007, contra unificação
• Al Qaida da Península Arábica
– Todos são opostos a Al Qaida
• Estado Islâmico
– Quer suplantar com a AlQaida
– Ataques terroristas em Sanaa em março 2015
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Evoluções do Conflito
1ª etapa conflito (Primavera Arábe):
• jan/2011: início das revoltas contra o governo Saleh

• jan-jun/2011: repressão do governo

• 3 jun/2011: Ataque a Saleh – gravemente ferido => foi se recuperar na

Arábia Saudita.

• set/2011: Saleh volta

• nov/2011: Saleh abdica do governo (pressão do CCG)

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Atual conflito:
• 2012: Eleição (um candidato) elege Abd Hadi ao poder (vice-presidente de
Saleh) => Houthis boicotam
• 2013-2014: criação de uma Conferência de Diálogo Nacional (res. CSON
2051)
– Dividir o Parlamento em Norte e Sul
– Estender por um ano o mandado de Haidi
– Divisão do país em um sistema federal (6 regiões)
• Houthis: não apoiam a resolução => o representante Houthi foi
assassinado durante a Conferência.
• Inicio dos conflitos xiitas x sunitas
• Set/2014: Houthis tomam a capital SANA
• Jan/2015: => governo Haidi resigna e foge para Aden.
– Haidi acaba fugindo para a Arábia Saudita
• Mar/2015: Lutas em Eden – Houthis cercam o governo
– Arábia Saudita e EUA: auxiliam o governo com armas e inteligência
– Só nesse conflito 4000 mortos
• Jul/2015: Retomada de Eden por grupos pró-governo.
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• Abril/16: Início das negociações de paz

– Alcançou-se um acordo de cessar-fogo
– Rompimento do cessar-fogo.
• Jul/16: Retomada das negociações de paz (Kuwait)
– Kuwait ameaça expulsar as delegações caso não haja resultado;
– Proposta: um governo unificado entre Houthis e Hadi => proposta
rejeitada.
• Ago/16: Fim das negociações sem acordo

Crise humanitária (até out/16):

• 3,1 milhões de refugiados;
• Mais de 10.000 mortos;

Crise econômica:
• Crise do Banco central do Yemen.
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QUAIS
PROFESSOR AS ATITUDES DA COMUNIDADE INTERNACIONAL?
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REAÇÃO REGIONAL
• Liga Árabe, CCG, ONU, EUA: recusa de reconhecer o golpe dos Hothis.
• Coalisão da Arábia Saudita: 5 países do CCG + Egito, Marrocos, Jordânia e Sudão =>
ataques aéreos
• APOIO: EUA, Paquistão.
• Critica a intervenção: União Europeia, Rússia.
• Brasil: condena a violência, apoia as resoluções do CS.
– Acordo-Quadro bilateral de Cooperação Técnica (Agosto /2014): instrumento
que norteará novas ações bilaterais de cooperação BR-Iemen

ONU
• 4 Resoluções do CS 2015
– Fevereiro/2016 (2266): Renovação das sanções até fevereiro 2017.
– Abril/2015 (2216): Embargo de armas aos Houthis e à Força Leal ao presidente
Ali Saleh.
– Fevereiro/2015 (2204): renovação dos embargos a indivíduos (proibição de
viagem e congelamento de bens) que estão prejudicando a paz no Iêmen.
– Fevereiro/2015 (2201): condenou a dissolução do parlamento pelos Houthis.

http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8377:atentados-
no-iemen&catid=42&lang=pt-BR&Itemid=280
MATÉRIA http://www.crisisgroup.org/en/regions/middle
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AULA XX -east-north-africa/iraq-iran-gulf/yemen.aspx
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II. A ARÁBIA SAUDITA

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AULA XX

• Reino Saudita: aliança histórica entre o clã saudita e a seita

puritana dos wahabitas (século VIII).
– Guardiã de Meca e Medina
– Sunita
– Maior produtor de petróleo no mundo
• 1932: Reino da Arábia Saudita (Abdul Aziz ibn Saud)
– Todos os filhos do monarca tem direito ao trono em relação aos
netos => 4 filhos sucederam Saud.
• 1950: Aliança com os EUA => substituíram a influência
britânica.
– Oposição ao Irã e a Israel.
– País mais conservador da região.
– Alianças com crises: crise do petróleo, presença americana no
OM.
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AULA XX

Mudança da estrutura do trono saudita

• Jan/2015: morte do rei Abdullah bin Abdul Aziz Al-
Saud.
– Assume: Salman bin Abdul Aziz

• Maio/2015:
– Determinação do herdeiro (filho) => Mohammed bin
Salman (ministro da Defesa)
• Crise entre Mohammed Salman (30 anos) e membros mais velhos
da família saudita
– Mudança da política externa saudita => mais agressiva.
– Uma intervenção na Síria?
– Intervenção no Iêmen.
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AULA XX Política econômica na Arábia Saudita

Medidas atuais:
• Projeto de limitar a
dependência de petróleo
(lançado em abril/16)
• Projetos de privatização de
5% da empresa de petróleo
Saudi Aramco;
• Maior participação de
empresas estrangeiras na
bolsa de valores saudita;
• Aumento da produção de
bens nacional (política de
“compre Saudita”: setor
farmaceutico + energia.
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AULA XX III. A região do Golfo
• São 7 países:
– Kuwait
– Bahrein
– Qatar
– Emirados Árabes Unidos
– Omã
– Arábia Saudita
– Iêmen

• Dados geográficos:
– Menos de 1% da terra é apta à agricultura
• Menos Iêmen
– Hegemonia entre a população local: religião (sunita)
• Menos o Iêmen (xiita)
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AULA XX CONSELHO COOPERAÇÃO DO GOLFO
• Membros: todos menos o Iêmen (república, alta população e baixa renda
per capta)
– 47 milhões de pessoas
– Todos monarquias
– 30% das reservas de petróleo do mundo
– Mesma religião, sistema político, origem tribal
• PIB: 1,6 trilhões de dólares

• Criado em 1981 com intenção de criar uma aliança política e econômica

entre os países da região.
– 1º: União política – hoje: uma maior aliança econômica

• Alcances econômicos:
– 2003: mercado comum (em processo de construção)
– 2009: lançamento do projeto de moeda comum
– Economia relativamente integrada
SÍRIA
A GUERRA CIVIL NA
5 ANO DE
SÍRIA CONFLITO

Causas do conflito:
- políticas:
 Primavera Árabe (2011) – sucesso na Tunísia, Egito e
outros Estados árabes.
 Descontentamento com o autoritarismo da família
Assad no poder desde os anos 1963.
 Síria é 74% de sunitas – família Assad é alauita
(xiismo).
 Forte repressão do governo às revoltas.

- econômicas:
 Retrações econômicas e altos índices de desemprego
que chegava a 25% da população
 Lentidão para a implementação de reformas.
ATORES DO CONFLITO SÍRIO

1. REGIME: Governo Bashar Al- Assad

 Quem: minoria alauíta, xiitas
 Ideologia: Baathista, secularista e
nacionalista árabe.
 Apoiadores: Rússia, Irã, China e Hezbollah
 Objetivos: Preservar o regime de Al-Assad.

2. OPOSIÇÃO: Rebeldes
 Quem: combinação de milícias sunitas, curdos, e
forças seculares
 Grupos: Free Syrian Army, Southern Front Forces,
Army of Islam Forces, Islamic Front, Al-Nusrah
Front (al-Qaeda).
 Apoiadores: Arábia Saudita, Catar, Turquia, EUA
e alguns países europeus
 Objetivos: Retirar o regime de Al-Assad e/ou
criação de Estado Islâmico e autonomia (curdos)
3. ISIS (DAASH, ISIL)
 Quem: grupo terrorista delimitado como
Estado Islâmico do Iraque.
 Ideologia: rebeldes sunitas
 Objetivos: criar um estado islâmico em
parte do Iraque e Síria e Califado Global.

Participação Estrangeira
“Guerra por procuração” (PROXY WAR) - Xiitas x
Sunitas
 Sunitas (Arábias Saudita, Turquia e Catar x Irã,
Hezbollah- Líbano)
 Liga Árabe: suspendeu a Síria (sugeriu a saída de
Assad)

https://www.youtube.com/watch?v=NKb9GVU8bHE
POSIÇÕES DE “PRINCIPAIS ATORES”
SOBRE GOV. ASSAD (BBC)
 EUA: Assad precisa sair do governo, mas isso não precisa
acontecer antes deu uma transição política;

 Arábia Saudita: Assad precisa sair do governo com um

cronograma específico e antes de eleições para um novo
governo.

 Turquia: Assad precisa sair do governo, mas poderia ficar por

um período simbólico de 6 meses;

 Rússia: Assad não deve ser forçado a sair – sírios tem que
fazer eleições antes de decidir quem irá comandar o país.

 Irã: Assad não deve sair do governo – os sírios que devem

decidir sobre seu futuro politico.

http://www.bbc.com/news/world-us-canada-34685183
AÇÕES MULTILATERAIS:
RESOLUÇÕES DO CS SOBRE A SÍRIA
 15 resoluções aprovadas do CS.
 4 resoluções vetadas pela Rússia e China.

Data Resolução Tema Veto

Mai/2014 S/2014/348 FR – pedia que a Síria - China e Rússia

fosse investigada pelo - Todos os outros membros
TPI votaram a favor
Jul/2012 S/2012/538 UK – sobre a UNSMIS - China e Rússia
- Abst do Paquistão e
África do Sul
Fev/2012 S/2012/77 Condenava a violência - Rússia e China
na Síria e pedia uma - - Todos os outros
transição politica no membros votaram a
país favor
Out/2011 S/2011/612 Condenava a violência - Rússia e China
contra protestos - Brazil, Índia, Líbano e
AS abstiveram
 RESOLUÇÕES DO CS SOBRE A SÍRIA
Data Resolução Tema
Abril / 2012 Res/ 2042 Endossa apoio do CSNU ao Plano Annan (6
pontos para a Paz) e autoriza 30 militares
observadores na Síria

Abril/2012 Res/2059 Criação da UNSMIS

Setembro/2013 Res/2118 Destruição das armas químicas na Síria
Fevereiro/2014 Res/2139 Demanda de acesso humanitário na Síria –
demonstrou possibilidade de tomar outras
medidas em caso de não acesso
Julho/2014 Res/2165 Autoriza ajuda humanitária
Agosto/2014 Res/2170 Condena o recrutamento do ISIS e do Al-
Nusra de soldados estrangeiros – sanções
individuais
Setembro/2014 Res/2178 Expandiu a luta anti-terrorismo – Estados
tem de agir para responder a soldados
estrangeiros terroristas.
Data Resolução Tema
Dezembro/2014 Res/2191 Renovação do acesso a ajuda humanitária
Fevereiro/2015 Res/2199 Sobre a arrecadação de fundos ilícitos pelo
ISIS e Al-Nursa por exportação de petróleo
trafico de herança cultural e doações
externas
Março/2015 Res/2209 Condena o uso de substâncias químicas sem
atribuir culpa
Agosto/2015 Res/2235 Estabelecimento da UN-OPCW –
determinar responsabilidade pelo uso de
armas químicas na Síria
Novembro/2015 Res/2249 Chama Estados Membros para tomar totas
medidas necessárias contra o ISIS e
afiliados da Al-Qaida
Dezembro/2015 Res/2254 Primeira resolução que focava em uma
solução política para o conflito sírio –
adotada unanimemente
Dezembro/2015 Res/2258 Renova acesso a ajuda humanitária
Fevereiro/2016 Res/2268 Endossa o fim das hostilidades e chama
para a finalização das negociações de paz
CONFERÊNCIAS DE PAZ – SÍRIA
I. CONFERÊNCIA GENEBRA I (2012)
 Participantes:
 membros permanentes ONU
 Pavizinhos + Irã + Arábia Saudita.

Não houve nem governo, nem oposição, que

participaram
 Não teve a participação do Brasil.

 Necessidade de um governo de transição

com a participação do governo e com a
oposição. Decisão recairia sobre os sírios.
II. CONFERÊNCIA GENEBRA II
(MONTREUX) – JANEIRO 2014:
 Participantes: Rússia, EUA, Liga Árabe, União Europeia +
40 países (Brasil participa – não foi o chanceler que foi).
 A Síria e a oposição da Conferência => a oposição radical não
aceitou participar
  Irã foi convidado e depois desconvidado – não participa. O
presidente do Irã de Davos sugeriu a elaboração de eleições
diretas na Síria

 EUA: Jonh KERRY anunciou que não haveria negociação se

Assad não saísse da presidência.
 Síria: o chanceler da Síria anunciou que não era o governo
americano que deveria decidir sobre quem governa a Síria.
 BRASIL: declarou a necessidade assegurar um processo
politico liderado pelos sírios que respeite as aspirações
legítimas do povo sírio de determinar seu próprio futuro ao
mesmo tempo em que se preserva a independência, soberania,
unidade e integridade territorial.
III. CONVERSAS SOBRE SOLUÇÃO AO
CONFLITO SÍRIO (OUT/2015)

 Objetivos: solução política para o conflito sírio.

 Ministros das Relações Exteriores se reúnem em Viena:
 Estados Unidos, Rússia, Turquia e Arábia Saudita +
Irã
 Irã xiita é representado em uma reunião internacional
sobre a Síria.

 Fev/2016: fim das conversas de paz

 Forças de Assad estão cercando Allepo
 Staffan de Mistura cancela a 3ª rodada de
negociações de paz
O QUE IMPLICA PARA O MUNDO A
QUESTÃO SÍRIA?

TERMOS GEOPOLÍTICOS:
 Desestabilidade Oriente Médio => Irã + Síria (xiita) x
Golfo (sunita)
 Probabilidade de espalhar pela região: Líbano,
Turquia, Israel
 Piorar a situação iraniana
 Repressão de Bashar pode ainda levar a uma
intervenção estrangeira
 Problemas étnicos, religiosos (repressão)

TERMOS HUMANITÁRIOS
 Enorme quantidade de refugiados
POSIÇÃO DO BRASIL NA SÍRIA

 Brasil apoia o Grupo de Ação da Síria.

 Articula-se com os Brics, com a UNASUL, etc.

 Defende o diálogo, o processo político e diplomático

pacífico, sem que seja necessária uma
intervenção internacional.
 Enviou observadores militares para missão da
Resolução 2043 (Implementação do Plano Annan).
 Enviou recursos ao ACNUR US$ 800 mil +
Fundo Central de Reposta de Emergência da
ONU – recursos direcionados ao tratamento
humanitário na Síria.
 Condenou o uso de armas químicas e o envio
de armamentos para ambos os lados do conflito.
 Facilita a obtenção de visto para sírios e
nacionais de outros países que tenham sido
diretamente afetados pelo conflito – entrada mais
fácil no Brasil para asilo. (foi anunciado na ONU)
 Paulo Sérgio Pinheiro, relator que preside na
ONU a Comissão Independente do Conselho de
Direitos Humanos para a Síria.
 Brasil retira seu embaixador da Síria
ATUALIDADES DO CONFLITO

A. Chegada do Isis (EI na Síria)

• 2014: Invadiram o Norte do país
• Os EUA atacaram o ISIS em território sírio sem
autorização de Assad (ele não criticou)
• Isis luta contra a Al Qaida e os Curdos – Calefato.

Questão: EUA ao atacarem o ISIS, favorecem Assad

B. Situação humanitária:
- 480 mil mortos
- +130 mil pessoas presas
- 4,8 milhões de refugiados (Turquia, Líbano, Europa)
C. Bombardeio Russo (set/2015)
 Apoio ao governo de Bashar al-Assad
 Afirma bombardear o Estado Islâmico e outros grupos "terroristas" que se
opõem ao poder.
 Ocidentais: acusam Moscou de concentrar os seus ataques em posições de
grupos rebeldes considerados "moderados"

D. Bombardeio em Aleppo (abril/maio 2016)

 Russos + governo
 USA
 Isis

E. Entrada ativa da Turquia no Combate ao ISIS (ago/16)

 Exercito turco apoia rebeldes na fronteira => luta contra o ISIS

F. Bombardeio russo/Asad Aleppo

 Negociaçao de cessar-fogo (setembro/16) – eua+ Russia + ONU
 Desde julho não há ajuda humanitária em Allepo
 Não respeito ao cessar-fogo – bombardeio de veículos ONU
 ONU: questiona crime contra a humanidade

 http://web.stanford.edu/~imalone/Teaching/pols114/SyriaCivilWarCheatSheet.
pdf
QUESTÕES TPS – SOBRE SÍRIA.
 (Diplomacia - 2014) Acerca dos recentes
desenvolvimentos no Oriente Médio, no Irã e no
Iraque e das suas implicações para a política
externa brasileira, julgue (C ou E) os itens
seguintes.
 (1) A questão síria é mais simples que as
questões iranianas e iraquianas, por se definir
em termos geopolíticos clássicos, e requer solução
que envolva decisivamente os EUA, a Rússia e a
China, dadas as relativamente superficiais
implicações para o Oriente Médio em termos
étnicos, religiosos ou políticos.
 (Diplomacia – 2012 – CESPE) Com relação às revoltas
populares que culminaram com a derrubada de regimes
políticos na Tunísia, Egito e Líbia e deflagram guerras civis
em outros países do Oriente Médio, julgue (C ou E) os
seguintes itens.
 (1) A estratégia adotada por Kofi Annan, ex-secretário-geral
da ONU e enviado especial das Nações Unidas para instar as
partes em conflito a depor as armas e buscar um acordo
pacífico, tem-se mostrado bem-sucedida no convencimento das
partes em relação a um cessar-fogo temporário. E
 (2) O Conselho Nacional Sírio, principal força da oposição ao
regime de Bashar Al-Assad, tem feito apelos por uma
intervenção militar internacional para depor o dirigente Sírio
e permitir a tomada do poder pelos rebeldes. C
 (3) Em fevereiro de 2011, o Conselho de Segurança da ONU
rejeitou proposta de resolução que instava os dois lados do
atual conflito armado na Síria a cessarem imediatamente a
violência e a guerra civil em razão do único veto à resolução,
dado pela Rússia, um dos cinco membros permanentes do
Conselho com direito a veto. E
 (4) Em tentativa anterior do Conselho de Segurança das
Nações Unidas de aprovar resolução contra o regime de
Bashar al-Assad, em outubro de 2011, o Brasil posicionou-se,
juntamente com as potências ocidentais membros
permanentes do Conselho, favoravelmente à aprovação da
resolução. E
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AULA XX

RELAÇÕES BILATERAIS – BRASIL

 A. COMÉRCIO
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AULA XX

O.M Exportação Importação Saldo Balança Produtos

comercial
2013 US$10,9bi US$ 7,3 bi +US$3,5 bi US$18,3bi Básicos (7,3)
Manuf (3,5)
2014 US$10,4bi US$8 bi + US$ 2,4bi US$18,4bi Básicos (6,5)
Manufat (3.8)
2015 US$ 9,9 bi US$ 5,3bi +US$ 4,6 bi US$ 15,2 bi Básicos (6,4)
Manufat (3.4)

• África: US$28,5 bi / Ásia: US$150bi.

• Entre 2003 e 2013: corrente de comércio de US$ 4,4 bilhões para 18,3 bilhões.
• Principais produtos exportados: Açúcar e álcool; Carne de aves; Carne bovina;
Produtos minerais; Veículos automotores e suas partes; Cereais e Soja;
Máquinas e motores; aviões
Acordos de livre comércio (regionais):
• Mercosul-Israel (2007): vigente desde 2010
• Mercosul-Egito (2004): ainda não está em vigor
• Mercosul-Palestina (2011): ainda não está em vigor
• Em negociação: Síria, a Jordânia e o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).
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AULA XX Bibliografia
MRE:
www.itamaraty.gov.br
https://www.youtube.com/user/MREBRASIL
http://diplomaciapublica.itamaraty.gov.br/

http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/interna.php?area=5&menu=576

JORNAIS:
http://www.estadao.com.br/
http://www.valor.com.br/
http://www.folha.uol.com.br/

http://economist.com/
http://www.lemonde.fr/
http://brasil.elpais.com/
http://www.bbc.co.uk/portuguese