Você está na página 1de 5

Iluminismo em Portugal

Com expressão mais acentuada a partir de 1740, as primeiras manifestações de participação


da cultura nacional na dinâmica do pensamento iluminista remontam à actividade intelectual e
académica de D. Rafael Bluteau e do 4.º Conde da Ericeira, D. Francisco Xavier de Meneses
(Academias em Portugal), vindo a consolidar-se progressivamente através de outros marcos
importantes. De entre eles cumpre destacar a instituição, sob os auspícios de D. João V, da
aula de Física Experimental no Palácio das Necessidades, a cargo da Congregação do
Oratório, assim como as lições de Filosofia proferidas, no seio da referida Congregação, pelo
P. João Baptista e mais tarde impressas na sua obra Philosophia aristotelica restituía (1748). A
década de 40 ficará, todavia, assinalada pela publicação de dois textos bem representativos do
nosso iluminismo: a Lógica Racional Geométrica e Analítica, de Manuel de Azevedo Fortes, e o
Verdadeiro Método de Estudar, de Luís António Verney. A polémica gerada em torno desta
última obra constituiu um dos mais importantes momentos de afirmação do ideário das
«Luzes», pois se revestiu de um papel dinâmico em que a discordância e a defesa, passadas a
letra impressa, não deixariam de difundir o ideário principal do movimento em questão.

Coincidindo praticamente com a ascensão de Pombal, o iluminismo viria a adquirir em Portugal


uma feição de Estado, no quadro do despotismo esclarecido, verificando-se, pois, uma clara
aliança entre iluminismo e política. Neste contexto, o de uma profunda identificação com as
ideias do Estado absoluto, devemos destacar, como momentos da sua afirmação, a publicação
do De Suprema Regum, de António Pereira de Figueiredo, da Dedução Cronológica e Analítica,
do Compêndio Histórico do Estado da Universidade de Coimbra (1771) e dos Estatutos da
Universidade de Coimbra (1772), assumindo a segunda e a terceira dessa obras um carácter
nitidamente panfletário e ideológico, articulado com a tese dos estragos causados pela
Companhia de Jesus.

Tal como os vários iluminismos europeus, a filos. sob o signo das «Luzes» revestiu-se, entre
nós, do mesmo carácter omnicompreensivo e multidisciplinar, enquanto meio geral da
compreensão, afirmando-se por uma via essencialmente polémica, alimentada através de uma
contraposição sistemática entre épocas de «luz» e «trevas», aferidas pelo tribunal da razão.
Nesse sentido, elegeu para alvo de crítica impiedosa o designado «Seiscentismo» e os seus
protagonistas, a Companhia de Jesus, a respeito dos quais ergueu a tese da crise e
decadência da cultura e das instituições, com o fim de se afirmar, perante o País, através de
um ideal de salvação nacional. Foi nessa ambiência que veiculou, com a mesma intensidade, o
optimismo presentista dos «Modernos», expresso em palavras-chave como o «progresso», a
«razão» ou a «natureza». Tendo como suporte teórico o sensismo de Locke e a epistemologia
de feição newtoniana, com a consequente oposição crítica ao designado «espírito de sistema»
cartesiano (exceptuando o compromisso tentado por Azevedo Fortes), orientou-se por um ideal
de reforma da vida do homem em sociedade e encontrou no eclectismo - alicerçado na atenção
prestada à história da Filos. - a forma eficaz e crítica de constituição do seu ideário global e na
pedagogia e na política os canais privilegiados da sua intenção reformista.

No entanto, o espaço cultural europeu da 2.ª metade do séc. XVIII não representou uma
totalidade homogénea: nem o iluminismo se pode considerar como representante exclusivo de
todos os intelectuais da época, nem no interior desta corrente podemos descortinar uma atitude
de uniformidade intelectual que não dê guarida a momentos diferenciadores marcantes. Deste
modo, o I. em P. foi mais permeável à influência italiana de um Muratori e de um Genovesi, por
razões que se prendem com a presença de uma tradição intelectual cristã e católica, adversa
aos princípios do deísmo e do materialismo que se vinham afirmando tanto em Inglaterra como
em França. Assim, a história das ideias tem consagrado a expressão «iluminismo católico»,
entre nós veiculado por Cabral de Moncada, defendendo embora outros autores que, em rigor
de termos, seria preferível falar antes em «católicos que se situaram dentro dos parâmetros
das Luzes». Deixando de lado a questão terminológica, o facto é que o I. P. conheceu, no seu
conteúdo fundamental, uma preocupação de salvaguarda dos domínios da revelação e da fé,
em harmonia com a razão, traduzindo-se, nomeadamente, na existência de uma corrente
literária de feição apologética, na linha de Huet, Bergier e Abbadie (Ribeiro dos Santos,
Cenáculo, Teodoro de Almeida). Nesse sentido, a actuação do poder político na perseguição
aos jesuítas ou nas suas dissensões com a cúria romana não traduziam um ideal irreligioso,
mas antes uma preocupação em delimitar esferas de acção, secularizando a sociedade e
espiritualizando a acção da Igreja.

Sempre enquadrado pelo ideal reformador e pelo pedagogismo vigente, o âmbito de reflexão
disciplinar dos teóricos das «Luzes» desenvolveu-se em todos os domínios do saber: desde a
recuperação do ideal humanista, ligado ao ensino das línguas antigas (latim, grego e hebraico)
e da retórica, consignado pelo Alvará de 28.6.1759, à filos. natural, consagrada nos Estatutos
da Universidade na via experimentalista de Newton, passando pela filos. racional ou lógica,
influenciada pelo sensismo lockeano, até à filos. moral, preocupada com a delimitação entre a
ética, como luz da «pura razão», e a teologia moral, instituindo ainda um importante campo de
reflexão no âmbito da teoria do direito natural.

Começando pelo caso das «humanidades», a importância que lhes foi atribuída pelos nossos
reformadores, no quadro dos «estudos menores», revela o papel primordial conferido à teologia
e ao direito como disciplinas de que o Estado absoluto não poderia prescindir. A inclusão da
retórica emergia da preocupação pedagogista, ligada à eficácia persuasiva do discurso, no
contexto da comunicação, de acordo com os padrões neoclássicos do gosto. Por seu rumo, a
publicação do referido alvará veio pôr termo a uma intensa polémica gerada em torno do
método de ensino do latim, opondo jesuítas e oratorianos, e na qual transparecia o ideal de
simplificação dos métodos pedagógicos, na linha de Port-Royal. Nesse sentido, ordenava o
texto legal a substituição do compêndio do jesuíta M. Álvares pela gramática do oratoriano A.
Pereira de Figueiredo. O caso da retórica é ainda merecedor de referência, pois é por seu
intermédio que podemos descortinar o panorama das ideias estéticas entre nós, a coberto da
polémica do «bom» e do «mau gosto», conduzido sob o signo teórico de L. Muratori. Este tema
assumirá singular expressão nos textos da polémica em torno do Verdadeiro Método de
Estudar e representa, em termos gerais, uma crítica global à vigência barroca do figurativo
(«estilo figurado»), sublinhando, agora, o primado do «estilo simples», quase sempre
designado por «estilo natural», identificado com uma prosa analítica e conceptual. A Cândido
Lusitano (Francisco José Freire) se ficou a dever, entre nós, a primeira e canónica definição de
«bom gosto».

Articulada com o estatuto da retórica e assumindo perante ela um papel primacial, encontrava-
se a lógica. Difundida entre nós na esteira de Locke e, eclecticamente, na linha de Port-Royal,
revelará desde o início uma feição fortemente psicologista, ligada ao estudo das funções e
natureza das operações da mente, no âmbito do processo do conhecimento. É no quadro da
lógica que se tecerão as críticas comuns à tese das ideias inatas e ao «espírito de sistema»
subjacente, em nome de um ideal não já sintético mas analítico de constituição da verdade.
Analisando o processo de constituição das ideias e da formação dos juízos e raciocínios, no
âmbito do conhecimento, preocupam-se os teóricos da lógica com o problema da sua
comunicação e transmissão, abordado sistematicamente na quarta e última parte das obras de
lógica, sob a designação geral de «método». A reflexão em torno do «método» traduzia
invariavelmente a influência da obra de Nicole e Arnaud, La Logique ou l'art de penser,
conhecida pela designação de Lógica de Port-Royal. Aí se definia o método como a «arte» de
bem dispor os pensamentos e as ideias, a fim de descobrir a verdade, quando a ignoramos, ou
de a provar e comunicar aos outros, quando a possuímos. Deste modo se definiam dois tipos
de método: um que regulamenta os procedimentos para a «descoberta» da verdade, designado
como método analítico, de invenção ou de resolução; outro que aborda a ordem e disposição
das ideias a fim de transmitir a verdade, quando a possuímos, designado como método
sintético, de composição ou de doutrina. Atendendo à importância conferida pelo pombalismo à
pedagogia, é sobre este último que os teóricos se debruçarão com maior afinco, definindo a
ordem e disposição das ideias, no processo expositivo e didáctico, à luz do geometrismo
reinante desde a dialéctica ramista, procurando fazer extensível ao ensino das diversas
disciplinas a evidência, simplicidade e clareza das demonstrações geométricas.

Revelando uma preocupação de pragmatismo e eficácia no âmbito do ensino, o tema do


«método» converteu-se também num excelente e nunca esquecido instrumento de crítica da
pedagogia da Companhia de Jesus, acusada de abuso da prolixidade e de «reduzir tudo a
incertezas». Por outro lado, deve sublinhar-se que a uniformidade possibilitada pelo «método
geométrico» correspondia, ao fim e ao cabo, à «lógica» do Despotismo esclarecido e do Estado
absoluto.
A reflexão em torno da filos. moral, nela enquadrando os deveres do homem para com Deus,
para consigo e para com o próximo, e outro dos espaços disciplinares em que se desenrolam
os debates do nosso iluminismo. Defendendo a autonomia da ética perante a teologia e a moral
revelada, a filos. moral é-nos definida, nos textos pombalinos, como o «órgão da razão» pelo
qual a natureza racional se explica e comunica com o homem. A sua origem última, diz-se no
Compêndio Histórico, é Deus, «que encarregou à natureza racional, de que o tinha dotado [o
homem], a legislação e o magistério preciso». Trata-se, assim, de uma moral racional ou
natural enquadrada pela noção de «lei natural» enquanto participação da «lei eterna» e
expressão, no homem, das finalidades essenciais da sua natureza. É a filosofia moral, então, a
disciplina que recolhe e une em sistema os ditames da natureza racional do homem, a fim de
«avivar a memória deles quase apagada e extinta nos nossos espíritos pela culpa original».

O desejo de autonomia da ética vinha sendo afirmado, com particular insistência, desde
Verney, não lhe faltando mesmo uma justificação de ordem apologética, a qual residia,
segundo esse autor, na necessidade de responder ao deísmo com as mesmas armas com que
este atacava o cristianismo. Com efeito, uma vez delimitada a ordem da razão, passam os
textos do nosso iluminismo a teorizar a insuficiência desta, atendendo à finalidade última da
natureza espiritual do homem, assim como à própria condição de natureza humana decaída.,
decorrente da queda original. Assim é que, diz-se no Compêndio Histórico, uma vez deduzidos
da razão natural os preceitos relativos aos ofícios do homem e do cidadão, devem aqueles ser
confrontados com a revelação para assim se poder conhecer por demonstração a posteriori se
as deduções que deles se haviam feito tinham sido legítimas e foram verdadeiramente ditadas
pela natureza, pois, «achando-se contrários à revelação, não podiam ser verdadeiros ditames
da Razão cristã».

Deste modo se postulava o problema da harmonia e concórdia entre a Natureza e a Graça, a


Razão e a Revelação, defendendo-se que, não sendo os preceitos da filos. moral conformes
aos da moral revelada, tal se ficaria a dever ao facto de estarmos perante princípios «mal
deduzidos».

Neste campo teórico se situam igualmente as reflexões em torno do direito natural, aflorando
aos textos pombalinos, na vertente pufendorfiana, a partir de finais da década de 60, com a
obra de António Ribeiro dos Santos. Não quer isto dizer que antes dessa época não tivessem
ecoado em Portugal os princípios jusnaturalistas de feição não escolástica, mas sim que, na
primeira fase do pombalismo, se optou por um discurso «histórico e jurisdicista», por um lado, e
«teológico-canónico», por outro, melhor adaptados às tarefas de eliminação dos resquícios da
monarquia mista que vinham aflorando desde o século anterior, assim como ao objectivo
fundamental de defesa da autonomia do Estado perante a Igreja e da sua supremacia em todo
o temporal desta (cf. Silva Dias). Da primeira tarefa, a da fundamentação teórica do Estado
absoluto, se desempenhou principalmente a Dedução Cronológica e Analítica, escrita sob a
inspiração de Pombal, a fim de, com amplo recurso à história do direito pátrio, mostrar que a
monarquia portuguesa, formada por conquista patrimonial em guerra justa, sempre fora uma
monarquia pura, vituperando, ao mesmo tempo, os jesuítas, acusados de defender teses
contrárias. Já no que se refere ao problema das relações entre o sacerdócio e o Império, deve
destacar-se a obra de A. Pereira de Figueiredo, a qual, na base de um discurso
predominantemente teológico e com amplo recurso à história da Igreja, aponta, defendendo-as,
as teses fundamentais do regalismo.

Quanto à obra de A. Ribeiro dos Santos, prefigura uma fase de transição, onde, a par de uma
fundamentação do absolutismo e do regalismo, na base de um discurso canónico, pois se
tratava de um doutoramento em Cânones na Univ. de Coimbra, se denota já uma reflexão em
torno dos preceitos do direito natural, sob influência de Pufendorf e com ampla referência a A.
Genovesi. Todavia, o primeiro texto em que o jusnaturalismo moderno aflora com tratamento
mais sistemático, denunciando, ao mesmo tempo, uma adesão clara da ideologia oficial, é
precisamente o Compêndio Histórico, logo seguido da sua consagração nos Estatutos da
Universidade. Tal se ficava sem dúvida a dever ao esforço de delimitação da ética como
emanação da razão, analisando então, em pormenor e prescindindo igualmente de todas as
leis positivas, as obrigações que a «natureza» impõe ao homem e ao cidadão, as obrigações
de cada um para com Deus, para consigo e para com os outros homens, os recíprocos direitos
dos soberanos e dos vassalos, assim como os direitos das nações independentes e livres,
expressos no «direito das gentes». Tais preceitos deveriam servir, imprescindivelmente, de
fundamento a todas as leis positivas, constituindo as alterações históricas a que estas se
encontram sujeitas outros tantos ajustamentos, impostos pelas circunstâncias, ao direito
natural, imutável e universal.

O apelo à «natureza» mais não pretendia do que conferir aos preceitos jurídicos um
fundamento de universalidade, independente das particularidades nacionais e culturais, as
quais apenas de forma adventícia se manifestariam. No plano das ideias religiosas, tal como já
sucedera com a ética, reagiram os nossos teóricos às teses da suficiência da religião natural
admitindo-a e legitimando-a, no entanto, enquanto instância preliminar e universal, no seu
conteúdo essencial: o reconhecimento da existência de Deus, a imortalidade da alma, o prémio
e o castigo divinos. Possuindo, assim, um âmbito teórico e prático passível de delimitação, a
religião natural é, todavia, insuficiente, atendendo à corrupção da natureza humana após o
pecado, necessitando esta do auxílio da Graça a fim de que possa viver, nas palavras de Bento
Farinha, «ajustadamente a seu fim e caminhar directamente para ele». De igual modo, de
acordo com a tradição anterior e coeva, soube proceder à utilização da investigação científica
com fins apologéticos, na linha de Derwam e Pluche, consignada na atenção prestada à
teologia natural.

TEXTOS

Jacob de Castro Sarmento, Proposiçoes para Imprimir as Obras Philosophicas de Francisco


Baconio, Londres, 1731; id., Theorica Verdadeira das Mares Conforme a Philosophia do
Incomparavel Cavalheiro Isaac Newton, Londres, 1737; Martinho de Mendonça Pina e Proença,
Apontamentos para a Educação de hum Menino Nobre, Lisboa, 1734; Azevedo Fortes, Lógica
Racional, Geométrica e Analítica, Lisboa, 1744; Luís António Verney, Verdadeiro Método de
Estudar, Valensa, 1746 (nova ed. de J. Salgado Jr., Lisboa, 1949-1952); id., Aparatus ad
Philosophiam et Theologiam... Libri Sex, Roma, 1751; id., De Re Logica...Libri quinque, Roma,
1751; id., De Re Metaphysica...Libri quatuor, Roma, 1753 (acerca dos textos da polémica, cf.
Banha de Andrade); João Baptista, Philosophia Aristotelica. Restituta et illustrata qua
experimentis qua ratiociniis nuper inventis, Lisboa, 1748; Teodoro de Almeida, Recreação
Philosophica, Lisboa, 1758-1800; Manuel Álvares, Instrução sobre a Lógica ou Diálogo sobre a
Filosofia Racional, Lisboa, 1760; id., Historia da Creação do Mundo Conforme as Ideias de
Moizes, e dos Filosofos, Porto, 1762; Antonio Pereira de Figueiredo, Theses quas... inscripsit –
Doctrinam veteris ecclesiae de Suprema regum etiam in clericos potestate..., Lisboa, 1765; id.,
Tentativa Teológica, Lisboa, 1766; id., Demonstração Theologica, Lisboa, 1769; António Ribeiro
dos Santos, Dedução Cronológica e Analítica..., Lisboa, 1768; Compêndio Histórico do Estado
da Universidade de Coimbra (1771), Coimbra, 1971; Estatutos da Universidade de Coimbra
(1772), Coimbra, 1972; De Sacerdotio et Imperio, Lisboa, 1778 (cf. bibl. completa em J.
Esteves Pereira); Frei Manuel do Cenáculo, Disposições..., Lisboa, 1776; id., Memórias
Históricas do Ministério do Púlpito..., Lisboa, 1776; id., Cuidados Leterários..., Lisboa, 1791
(bibl. completa em F. da Gama Caiero); id., Memórias Históricas e Appendix Segundo...,
Lisboa, 1794; António Soares Barbosa, Discurso sobre o Bom e Verdadeiro Gosto da
Philosophia Moral (1776); id., Tratado Elementar de Philosofia Moral, 1792, 2 vols.; António
Nunes Ribeiro Sanches, Cartas sobre a Educação da Mocidade (1760), Coimbra, 1959.

BIBLIOGRAFIA
Luís Cabral de Moncada, «Origens do moderno direito português», in Integralismo Lusitano,
vol. I, 1932; id., Subsídios para uma História do Direito em Portugal, Coimbra, 1938; id.,
Conceito e Função da jurisprudência Segundo Vernei, Coimbra, s/d; id., Estudos de História do
Direito, vol. III, Coimbra, s/d, Mário Brandão e Lopes de Almeida, A Universidade de Coimbra,
Esboço da sua História, Coimbra, 1937; A. A. Andrade, Vernei e a Filosofia Portuguesa, Braga,
1946; id., Bibliografia da Polémica Verneiana, Lisboa, 1949; id.. Vernei e a Cultura do seu
Tempo, Coimbra, 1966; id., A Reforma Pombalina dos Estudos Secundários no Brasil, São
Paulo, 1978; id., A Reforma Pombalina dos Estudos Secundários (1759-1771), s/d; Mariani A.
M. Santos, Os Filósofos «Recentiores» do Século XVIII em Portugal, Coimbra, 1946; id., Bento
José de Sousa Farinha e o Ensino, Coimbra, 1948; id., Vernei contra Genovesi. Apontamentos
para o Estudo da De Re Logica, Coimbra, 1949; J. S. Silva Dias, Portugal e a Cultura Europeia
(Sécs. XVI a XVIII). Coimbra, 1953; id., O Electismo em Portugal, Genese e Destino de uma
Atitude Filosófica, Coimbra, 1972; id., «Pombalismo e teoria política», in História e Filosofia, vol.
I. Lisboa 1982; id., «Pombalismo e projecto político», in ibid., vol. II, pp. 185-318, 1983; id.,
«Pombalismo e Projecto político» (cont.), in ibid., vol. III. pp. 27-181, 1984; J. Pereira Gomes,
Começos da Historiografia Filosófica em Portugal, Lisboa, 1956; id., «Sistemas eucarísticos na
filosofia portuguesa do século XVIII, in Lumem, Abril, 1964; Maria del Carmen Rovira, Ecléticos
Portugueses del siglo XVIII, México, 1958; Francisco da Gama Caeiro, Frei. Manuel do
Cenáculo. Aspectos da sua Actuação Filosofica, Lisboa. 1959; id., Concepções Historiográficas
Setecentistas na Obra de Frei Manuel do Cenáculo, Lisboa, 1978; id., O Pensamento Filosófico
do Século XVI ao Século XVIII em Portugal e no Brasil (Actas do I Congresso Luso-Brasileiro
de Filosofia), in Rev. Port. Filos., t. XXXVIII, Braga, 1982, pp. 51 a 90; id., Livros e Livreiros
Franceses em Lisboa, nos Fins de Setecentos e no Primeiro Quartel do Século XIX, Coimbra,
1980; id., Nótula sobre Vernei, Coimbra, 1984; J. V. Pina Martins, Temas Verneianos, Lisboa,
1960; Ofélia Milheiro P. C. Monteiro, No Alvorecer da iluminismo em Portugal. D. Francisco
Xavier de Meneses, 4.º Conde da Ericeira, sep. da Rev. de História Lit. em Portugal, vol. I,
1964; A. Pereira da Silva, A Questão do «Sigilismo» em Portugal no Século XVIII, Braga, 1964;
J. Borges de Macedo, «Vias de expressão da cultura e da sociedade portuguesa nos sécs. XVII
e XVIII», in Academia Internacional da Cultura Portuguesa, Lisboa, 1969; id., Estrangeirados,
um Conceito a Rever, Lisboa, s/d; Laerte Ramos de Carvalho, As Reformas Pombalinas da
Instrução Pública, São Paulo, 1978; J. Marcadé, Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas ... Paris,
1978; Joaquim de Carvalho, «Evolução da historiografia Filosófica em Portugal Até Fins do
século XIX», in Obra Completa, vol. I, Lisboa, 1981, pp. 122 a 153; Adolfo Crippa, Conceito de
filosofia na época pombalina-, in Actas do I Congresso Luso-Brasileiro de Filos. (Rev. Port.
Filos.). t. XXXVII-II, fasc. 4., Out.-Dez., Braga, 1982, pp. 435-449; Maria Cândida Monteiro
Pacheco, «Filosofia e ciências no pensamento português dos séc. XVII e XVIII»., in ibid., t.
XXXVIII-II, pp. 474-486, 1982; Domingos Guimarães Marques, «A Filosofia do Direito em
Portugal do séc. XVI ao séc. XVIII., in ibid., pp. 470-473, 1982; António Paim, «Categorias para
a análise da herança pombalina na cultura brasileira», in ibid., t. XXXVII-II, pp. 466-469, Braga,
1982; AA. VV., «O Marquês do Pombal e o seu tempo», in Rev. de História das Ideias, t. I e t.
II, n.º 4, Coimbra, 1982; Rómulo de Carvalho, A Física Experimental em Portugal no Século
XVIII, Lisboa, 1982; id., História do Ensino em Portugal, Lisboa, 1986; id., A História Natural do
Século XVIII em Portugal, Lisboa, 1988; José Esteves Pereira, O Pensamento Político em
Portugal no Séc. XVIII - António Ribeiro dos Santos, Lisboa, 1983; id., «Natureza e expressões
do saber», in Prelo, n.º4. 1984, pp. 71-84; id., «Pensamento filosófico em Portugal,
conhecimento, razão e valores nos sécs. XVIII e XIX», in História e Filosofia, vol. IV, pp. 751-
781. Lisboa, 1986; AA. VV., «Como interpretar Pombal», in Brotéria, Lisboa, 1983; AA. VV.,
Pombal Revisitado, 2 vols. Lisboa, 1984; Manuel Maria Carrilho, Razão e Transmissão da
Filosofia, Lisboa, 1988; Maria Adelaide Salvador Marques, A Real Mesa Censória e a Cultura
Nacional, Coimbra, s/d; Manuel Augusto Rodrigues, Alguns Aspectos da Reforma Pombalina
da Universidade de Coimbra - 1772, Coimbra s/d; Antunes Borges, «Do galicanismo de Luís
XIV ao regalismo de D. João V», in Lumen, pp. 184-196, s/d.

Pedro Calafate

Você também pode gostar