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Monitoramento

de
Sistemas
Contaminados
Felipe Segismundo Oliveira - 11111EQU020
Isabela Marques Vara Barbosa - 11111EQU096 1
Introdução
A água é um dos consFtuintes mais importantes do meio ambiente,
sendo imprescindível para vida humana. A preservação de fontes de água
doce tornou-se uma das prioridades ambientais no mundo. O controle de
qualidade é parFcularmente importante no caso de água potável, e são
necessárias técnicas analí+cas altamente sensíveis para medir pequenas
concentrações de elementos essenciais e tóxicos.
A contaminação surge principalmente da descarga de resíduos de
a+vidades humanas e naturais, que resultam em uma interferência
indesejável no uso da água (MELQUIADES, APPOLONI, 2004).
A ingestão de água contaminada sem tratamento prévio tem
aumentado o numero de internações à ingestão de águas contaminadas por
agentes biológicos (vírus, bactérias e parasitas), bem como por riscos
derivados de poluentes químicos (GONÇALVES, 2003). A proteção de
contaminações no fornecimento de água é a primeira linha de defesa, pois a 2
água é essencial a manutenção da vida (DAHI, 1992).

Introdução
Alguns contaminantes são:
§  Chumbo
§  Cloro
§  Parasitas
§  Radônio
§  FerFlizantes e PesFcidas
§  Éter MeFl-Tércio-Buelico (MTBE)

Portanto, é importante o estudo de métodos para se evitar ou
iden+ficar a contaminação da água antes mesmo que essa seja consumida.
Além disso, isso poderia promover sugestões de novos +pos de fiscalização e
as variáveis monitoradas serviriam para ditar o caminho a ser seguido em 3
caso de um acidente ambiental.
Objetivo e Aplicações
§  Apresentar resultados de monitoramento de uma célula
através de pH, conduFvidade.
§  Concluir a respeito da vazão no tempo de depuração.

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Materiais Utilizados

§  Balde de 20 L
§  ConduFvímetro
§  pHmetro Digital
§  Bomba peristálFca
§  Água da rede pública;
§  Béquer de 200mL
§  Tanque de diluição
§  Cronômetro

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Procedimento Experimental
ConduFvidade

pH

pH
λ
Bomba Tangue
contaminado
(solução
concentrada de
HCL)
1'

Água
Descarte 6
Cálculo
Para o cálculo das concentrações em g/L, foram feitas curvas de calibração em
relação à λ e pH, representadas respecFvamente pelas Equações (1) e (2) a
seguir:

C λ (mol/L) = 0,08496 – 0,01 λ + 2,32863. λ² (1)



C ph(mol/L) = 1,2306 – 1.62279 pH +0,5438 pH² (2)

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Tratamento de Dados
Tabela 1. Dados experimentais do monitoramento a vazão de
3,38 g/s

t (min) λ (µS/cm) pH
0 1431 1,23
1 1420 1,22
2 1430 1,3
3 1499 1,42
4 1614 1,6
5 1742 1,8
6 1845 2,08
7 1869 2,35
8 1857 2,63
9 1856 2,67
10 1853 2,71
11 1302 2,94
12 685 3,27
13 325 3,59
14 151,6 4,05
15 62,2 5,82
16 54,7 6,61 8
17 52,3 6,96
18 50,5 7,19
Tratamento de Dados
Tabela 2. Dados experimentais do monitoramento a vazão de
6,7 g/s

t (min) λ (µS/cm) pH
0 1392 1,27
1 1413 1,37
2 1605 1,63
3 1831 2,07
4 1464 2,74
5 298 3,55
6 60,1 5,96
7 53,3 6,95
8 50,7 7,37
9 50,2 7,66
10 51 7,82

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Tratamento de Dados
900

800

700

600

500
Cλ(mol/L)

400

300

200

100

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
t(min)

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Figura 1. Gráfico de Cλ em relação ao tempo para vazão de 3,38 g/s
Tratamento de Dados
800

700

600

500
Cλ(mol/L)

400

300

200

100

0
0 2 4 6 8 10 12
t(min)

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Figura 2. Gráfico de Cλ em relação ao tempo para vazão de 6,7 g/s
Tratamento de Dados
20

18

16

14

12
CpH(mol/L)

10

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
t(min)
12
Figura 3. Gráfico de CpH em relação ao tempo para vazão de 3,38 g/
s
Tratamento de Dados
24

22

20

18

16

14
CpH(mol/L)

12

10

0 2 4 6 8 10 12
t(min)
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Figura 4. Gráfico de CpH em relação ao tempo para vazão de 6,7 g/s
Discussão dos Resultados

§  Não houve um comportamento semelhante entre CpH e Cλ;

§  Houve um comportamento semelhante para as duas vazões;

§  A concentração do contaminante deveria ser sempre


decrescente;

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Discussão dos Resultados

§  Suposto atraso de leitura do conduFvímentro;

§  Equação inválida para cálculo de CpH;

§  Propõe-se a uFlização da definição de pH para novos cálculos:

𝑝𝐻=−​𝑙𝑜𝑔↓10 [​𝐻↑+ ] → ​𝑪↓𝒑𝑯 =[​𝑯↑+ ]=​𝟏𝟎↑−𝒑𝑯  [mol/L]


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Discussão dos Resultados

Figura 5. Gráfico de CpH versus t para vazão de 3,38 g/s a parFr da


definição de pH.
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Discussão dos Resultados

Figura 6. Gráfico de CpH versus t para vazão de 6,7 g/s a parFr da


definição de pH.
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Referência BibliográIica
§  DAHI, E.Water Supply in Developing Countries: Problems and SoluFons.
Problems and SoluFons. L Problems and SoluFons. yngby: Eds. Technical,
University of Denmark, 1992.
§  FREITAS, M. B.; BRILHANTE, O. G.; ALMEIDA, L. M. Importância da análise
de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de
Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Cadernos de
Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 651-660, 2001.
§  GONÇALVES, C. S. Qualidade de águas superficiais na microbacia
hidrográfica do arroio Lino Nova Boêmia - Agudo- RS. 2003, 114f.
Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Santa
Maria, Santa Maria, 2003.
§  MELQUIADES, F. L.; Appoloni, C. R. ApplicaFon of XRF and field portable
XRF for environmental analysis. Journal of RadioanalyFcal and Nuclear
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Chemistry,Lousanne, v. 262, n. 2, p. 533–541,2004.
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