Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fluidos de resfriamento
para têmpera de metais
Lauralice de Campos Franceschini Canale
USP São Carlos
CONTEÚDO
Histórico
Função do resfriamento
Meios
Mecanismos de resfriamento
1
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• HISTÓRICO
Mackenzie; D. S. (2006) The history of Quenching. ADVANCED MATERIALS & PROCESSES/SEPTEMBER , 39-40
2
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• Mitos
• Verdades:
Aço de Damasco (desde 330AC)
3
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• CHINA
4
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• JAPÃO
Metalurgicamente avançados. Desde 4 e 5 d.C. já usavam
taxas de resfriamento específicas (espessura da argila)
para cada região da arma
Têmpera em tanque de água
• Aresta transforma em martensita
– Corpo em ferrita e perlita
• Funções do resfriamento
5
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• Têmpera do
aço
6
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
7
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Seleção do meio:
Distorções
X
Taxa de transferência de calor
8
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
9
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• valores de H
10
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
11
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
12
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• Método inverso
Vantagem: htc é calculado a partir de uma curva de
resfriamento medida no interior da peça.
• Problemas potenciais do método inverso:
• a instabilidade dos resultados, os quais dependem da
discretização
• e a sensibilidades dos erros da medição de temperatura
Figueira, R. L.; Canale, L. C. F.; Sarmiento, G. S.; Totten, G. E. (2005) Simulation of heat transfer properties and thermal residual stresses
from quenching studies. Revista Minerva, São Carlos, SP, 2 (2) p. 165-172.
Método de Kobasko
Este método está baseado no cálculo da taxa de
resfriamento (C.R.) de dois pontos da curva de
resfriamento registrada correspondendo aos pontos t1 e
t2: ln(T − T ) − ln(T − T ) 1 M 2 M
C .R . =
t 2 − t1
13
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
R2
K =
5.783
R ... Raio do cilindro [m]
Bi ν
Kn =
(Bi 2
ν + 1.437Bi ν + 1 )
1/2
Este método pode ser aplicado a amostras de diferentes tamanhos e formas, contando
que seja utilizado o fator de forma de Kondratjev (K) adequado.
14
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
15
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
16
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
17
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• Filme de vapor
18
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Água
Água
É usada para aços carbono comuns, aços baixa liga de baixa
temperabilidade, em componentes de forma simples com
baixa susceptibilidade a trincas.
19
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
16
Água
Efeito da agitação:
Nas temperaturas usadas na prática, o efeito da
agitação é insignificante na taxa máxima de
resfriamento, entretanto a experiência mostra
que quando agitado o banho, existe uma
maior uniformidade das durezas obtidas,
menores são as distorções e o potencial de
trincas é reduzido.
20
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
21
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• Natureza corrosiva.
• Sensível a contaminantes, mesmo que em
pequenas quantidades. Gases, sais solúveis e
outros contaminantes presentes na
composição da água, e que variam de região
para região, tornam diferente o desempenho
dos banhos.
• Por esta razão não se deve usar ar comprimido
para a agitação de banhos.
22
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• Sais Inorgânicos
Salmoura – brine
A mais amplamente usada contem NaCl sozinho
ou em adição com outros sais.
23
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
24
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
25
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Vantagens:
• Dentro da faixa de temperatura do processo,
a temperatura do banho tem menos influência
na taxa máxima do que a água e assim a
operação de têmpera poderá ser conduzida a
temperaturas maiores em aços com maior
temperabilidade
26
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Desvantagens:
• Controle das soluções
• Custo mais alto
• Natureza corrosiva da solução
27
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
28
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
29
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
30
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• PAG
• Exibe solubilidade
inversa (diminui
com o aumento da
temperatura)
31
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
32
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
MOLHABILIDADE
33
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Baixos θ:
líquido se espalha, molha o substrato.
Altos θ:
baixa molhabilidade.
34
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Viscosidade Molhabilidade
Temperatura
35
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Têmpera em óleo
36
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
37
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
38
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Óleos frios
39
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
40
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
41
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Contaminação:
42
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
43
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Contaminação
Kobasco, N. I.; Souza, E. C.; Canale, L. C. F.; Totten, G. E. (2010). Vegetable oils quenchants: Calculation and comparison of the
cooling properties of a series of vegetable oils. Strojniski Vestnik – Journal of Mechanical Engineering , 56 (2), 11p.
44
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Problemas relacionados
a não uniformidade
Mecanismos de Resfriamento
45
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Mecanismos de Resfriamento
Mecanismos de Resfriamento
46
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
• Frente de remolhamento
• Não homogeneidade:
Fonte de distorção e trincas
47
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
48
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Dureza Invertida
Shimizu, N. Tamura, I. (1978). Inverse Quench-hardening of Steel. Transactions ISIJ, 18, 5p.
Liscic, B.; Grubisic, V.; Totten, G. E. (1996). Controllable Delayed Quenching. “Equipment and
Processes. Proceedings of the Second Interl. Conference on Quenching and the Control of
Distortion. ASM International. 8p.
Liscic, B. (2005). Controllable heat extraction technology- what it is and what it does.
International Journal Materials and Product Technology, 24(1-4). 14p.
49
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Gases
Os gases mais comuns incluem:
Argônio
Nitrogênio
Hélio
Hidrogênio
50
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
51
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
52
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
G. Belinato, L. C.F. Canale ,G. E. Totten. Gas quenching. In: Quenching Theory & Technology, 2nd Edition. Editors:
Tensi, Canale and Totten.
53
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Sais Fundidos
São usualmente escolhidos para têmpera em alta
temperatura. Principalmente em operações de austêmpera e
martêmpera (150 graus C a 550 graus C)
Características:
Transferem calor rapidamente
Isenção da camada de vapor
Baixa viscosidade em temperaturas de uso
Estáveis e solúveis em água (facilidade de limpeza)
Austêmpera
54
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Mais usados:
Nitrito e nitrato de sódio: NaNO2 ($$$) NaNO3
Misturas
55
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Temperatura do banho
56
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Condições
de agitação
57
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
58
Lauralice de Campos Franceschini Canale - 11/03/2014
USP São Carlos
Obrigada LFCANALE@SC.USP.BR
59