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Agosto/2011
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção
Curso de Especialização em Construção Civil
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
2011
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Agradecimentos
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Resumo
hospital não é possível executar obras como e quando se deseja, sendo necessário
atividades hospitalares.
hospitais agilidade para se adaptarem aos novos processos que estão surgindo.
futuros.
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Abstract
the inclusion of new medical technologies. And all the medical developments of the
these new technologies in existing buildings and should be guiding factors for future
projects.
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SUMÁRIO
1. Introdução ......................................................................................................................... 9
2. Objetivo ............................................................................................................................ 10
3. Revisão Bibliográfica ...................................................................................................... 11
3.1. Arquitetura Hospitalar...................................................................................................... 11
3.1.1. Aspectos Gerais da Arquitetura de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde .............................. 11
3.1.2. Aspectos fundamentais para o conforto ambiental nos hospitais: a iluminação, a cor e o conforto
higrotérmico. ............................................................................................................................................... 14
3.1.3. Arquitetura e Engenharia Hospitalar na Prevenção de Infecções.................................................. 16
3.1.4. Humanização................................................................................................................................. 23
3.1.5. Tipos de Hospitais e Tipologia dos Edifícios Hospitalares ........................................................... 24
3.2. O Plano Diretor Hospitalar............................................................................................... 26
3.3. A RDC nº 50 da ANVISA .................................................................................................. 27
3.4. Atividades de Construção e Reforma em Ambientes Hospitalares ............................... 30
3.4.1. Tipos de Obras .............................................................................................................................. 30
3.4.2. Segurança em Obras de Construção e Reforma em Hospitais ...................................................... 31
3.4.3. Importância da Definição do Sistema Construtivo........................................................................ 32
3.4.4. Requisitos de Desempenho do Sistema Construtivo ..................................................................... 33
3.4.5. Flexibilidade das Instalações......................................................................................................... 35
4. Estudo de Caso ................................................................................................................ 36
4.1. Metodologia de Pesquisa ................................................................................................... 36
4.2. Contextualização do Hospital H ....................................................................................... 37
4.3. A “Segunda Fase de Modernização do Hospital H” ....................................................... 38
4.4. Metodologia de Escolha da Obra a ser Analisada no Estudo de Caso.......................... 39
4.5. Análise do Gerenciamento do Empreendimento............................................................. 41
5. Resultados e Discussões .................................................................................................. 45
6. Conclusões ....................................................................................................................... 54
7. Referências Bibliográficas .............................................................................................. 56
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Lista de Ilustrações
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Lista de tabelas
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1. Introdução
atribuídas.
desenvolvimento dos edifícios hospitalares. Para que o hospital seja um edifício com
um ciclo de vida mais longo, que se adapte ao futuro sem custos excessivos e
como um mapa, com diretrizes bem traçadas tanto para os projetistas quanto para
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2. Objetivo
hospitalares.
método de pesquisa utilizado foi o de estudo de caso, uma vez que o processo
inicialmente.
interrupção do atendimento.
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3. Revisão Bibliográfica
[ . . . ]”. Alguns exemplos dessas mutações são as paredes e divisórias que são
e instalações.
composição arquitetônica [ . . . ]”, pelo fato apresentarem múltiplas faces, dentro das
onde geralmente se reúnem nove setores funcionais distintos, cada um com uma
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hospitalares de acordo com Carr (2009) apud Caixeta, Figueiredo e Fabrício (2009).
hospitais, para que a edificação tenha uma vida longa e possa incorporar os
pacientes não pode ser interrompido, essas atividades devem ser previstas em
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vestimentas específicas.
sobretudo, ser mais humano. Nesse contexto, o conforto ambiental tem primazia,
devido a sua grande influência nos processos de cura dos pacientes internados.
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desconforto ambiental nos hospitais não pode ser mais um problema nesses
• Iluminação
estar visual.
luz artificial, necessária à noite e nos dias nublados, deve ser usada sempre como
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• A Cor
A luz determina a cor, isto é, qualquer luz natural ou artificial que cai sobre
uma superfície colorida afeta sua aparência, já que esta cor não existe por si própria,
mas como resultado da excitação do olho.A sensação térmica provocada pela cor
um ambiente seco, cores de conotação úmida – como as verdes mais escuras – são
um ambiente com muitas aberturas e formas irregulares: uma única cor aplicada
diminuirá as assimetrias e evitará que o olho seja atraído para esses defeitos. Ela
pode, ainda, dividir um ambiente, quando se tem duas partes de um mesmo espaço.
porque extensas superfícies de uma única cor solicitam de modo a retina exagerado
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do sangue, visualizada durante muito tempo. Por isso, não é recomendado, nos
centros cirúrgicos, a monocromia. Uma cor pode dominar o ambiente, mas é preciso
• O Conforto Higrotérmico
fatores próprios com idade, vestimenta e atividade, não precisa fazer uso de seus
do conforto.
Infecção Hospitalar
da Saúde:
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se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada
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de infecções.
• Localização do Hospital
cemitérios, aterros sanitários, locais com atmosfera poluída, terreno baixo e úmido,
• Sistema de Ar Condicionado
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saturados, uso de plenum para retorno do ar, ao invés de duto, bandeja evaporadora
de filtro permite que ar poluído externo adentre ambientes assépticos, por ausência
simultâneo para mais de um recinto. Dessa forma, evita-se que odores e gases
microorganismos.
operatório.
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interno; o mesmo sistema de persiana de enrolar, motorizado (de maior custo com
externa da persiana pela parte interna; bastando para tanto, destravar o painel que
fecha a caixa da persiana; a higienização é feita à medida que a persiana for sendo
que sejam laváveis e que resistam aos desinfetantes usuais, devendo-se ter o
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devem ser duplos, para permitir o uso de um, enquanto o outro estiver interditado
segregados dos de água potável, destinados a suprir água para descarga de bacias
alimentados pelo mesmo duto de descida, que supre a bacia sanitária. A efetiva
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rede de água, duas são as mais constantes. Uma delas consiste no fato de que, a
água escoando com velocidade por um tubo, ao invés de abastecer o seu ramal de
aspiração. Outro caso pode ser o de um registro de caixa de água elevada ser
• Sistema de Drenagem
“semi-crítico” e “não-crítico”.
de Sangue e outros.
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refluir. O “ralo crítico” é servido por “duto exclusivo”, direto e sem receber nenhuma
servida, coletada pelo ralo crítico, na rede principal de esgotos, através de conexão
indireta; o duto exclusivo termina em sifão, o qual defronta-se com o sifão receptor,
através de hiato de ar a exemplo do ralo crítico. Os “ralos não críticos” são os ralos
3.1.4. Humanização
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Figueiredo 2008).
hospitais regionais.
medicina ou em setores.
• Tipologia Vertical: Constituída por uma torre com muitos andares, podendo
existir uma base maior com poucos andares. As torres formam o setor de
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possível para hospitais com até 100 leitos, devido à ausência de contigüidade
(Figueiredo, 2008)
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Estrutura 65 a 75%
Contrapiso 3 a 6%
Piso 15 a 30 %
Total 100%
Planos Verticais
Estruturais
pintura e azulejo)
Total 100%
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atividades proposta a este. O Plano Diretor Hospitalar (PDH) está inserido nesse
edifício.
O plano diretor é definido a partir de diretrizes, que podem variar de acordo com as
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puderam ser atendidas e o modo como estão sendo supridas. Procedimento igual ao
das reformas deve ser seguido quando se tratar da adoção de uma nova tecnologia
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Recém-nascido - 0 a 28 dias;
Criança - 2 a 9 anos;
Adolescente - 10 a 19 anos; e,
terapêuticos.
2.1- De sangue; e
auxiliar); e
auxiliar).
4.1-Técnico;
4.2-Graduação;
4.3-Pós-graduação;
4.4-Estagiário.
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materiais e serviços; e,
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dos serviços desejados. Neste último caso são necessários cuidados maiores.
diminuir os efeitos nocivos que as obras possam vir a causar aos ambientes e aos
seus ocupantes.
procurando evitar que seu acúmulo excessivo gere condições satisfatórias para
insetos devem ser queimadas. Quando forem feitas escavações, deve ser
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controle de infecção,
conexões entre dois ou mais tipos de gases também pode resultar em acidentes.
Senso assim é fundamental que haja planejamento das operações com estes
gases e de que os gases que as tubulações contêm são os mesmos que estão
identificados.
cirurgia e outras exige medidas específicas e atenção especial, pois alguns fatores
processo presente em todas as fases do projeto desde o início, tendo em vista que o
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BLUMENSCHEINE, 1995).
permitidas, ou à ruptura.
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instalações.
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em cotejo.
de técnicas inovadoras.
inserção destas novas tecnologias nos edifícios existentes e devem ser elementos
exemplo;
instalações;
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4. Estudo de Caso
características, foram pré-selecionadas três obras para que fosse feita a análise
A partir das três obras pré-selecionadas, foi feita uma segunda análise.
Dentre as etapas selecionadas, optou-se pela que apresentou ser a mais crítica, por
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denominações:
• Construtora A
• Construtora B
• Construtora C
gestor do Hospital H, foi elaborado um plano geral de ações que, dentre diversas
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reformas na área física do HOB, em busca de uma melhor e mais correta utilização
dos espaços, dadas as dificuldades de uma estrutura bastante antiga, face às novas
arquitetura que, amparado pelas normas que regem a área hospitalar, foi desafiado
à população.
Para o controle dessas obras, de seus custos e impactos, foi criada uma
constam o caráter da obra, o seu valor global, o engenheiro destacado pelo Hospital
valores a pagar.
Modernização” foi iniciada no Hospital H ano de 2006. Essa fase foi dividida em 6
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Construtora A
Construtora B
Construtora C.
Construtora A.
estudo de caso é analisar obras de reforma. Além disso, essa etapa consiste na
Auditório.
A Etapa 5 foi descartada por se tratar de uma obra de menor porte, que pouco
acrescentaria ao estudo.
número de áreas ocupadas por pacientes e, além de ter sido a obra com maior valor
financeiro envolvido, foi também a de maior tempo gasto na execução. Dessa forma,
a obra que melhor atende ao objetivo desse estudo, que é gerar uma discussão
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os termos aditivos.
por preço global. Assim, em cada etapa uma única empresa é responsável por todas
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Tabela 3 – Divisão das etapas da obra de reforma da unidade de emergência e critério de medição adotado
ITEM DESCRIÇÃO PERC. (%)
1 ETAPAS PRELIMINARES
máquinas
2 1ª ETAPA DE OBRAS
3 2ª ETAPA DE OBRAS
rurgias Odonto)
4 3ª ETAPA DE OBRAS
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Mascul ina)
Pediat r ia)
Ger ência)
complementares no t recho 3
Ci r culação
5 4ª ETAPA DE OBRAS
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Médica, Plantão)
Copa Dis t r )
6 5ª ETAPA DE OBRAS
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controle dos serviços, já que a tendência seria que a construtora procurasse concluir
as etapas previstas em contrato o mais rápido possível para receber pelos serviços.
Entretanto, esse formato de contrato não foi o suficiente para garantir o andamento
5. Resultados e Discussões
dos setores que ocupavam as áreas que seriam reformadas. Assim, as etapas eram
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uma vez que, para garantir que a parcela paga fosse compatível com a quantidade
concluídos. Por outro lado, a liberação das áreas para a Construtora A era muito
lenta, ou seja, o prazo previsto para execução da obra vinha se estendendo, levando
Outro fator agravante foi o fato de que, por se tratar de obras internas, com o
como pediatria, por exemplo, era preciso fazer as demolições aos poucos, com
reforma.
e água pluvial sob o piso interno do hospital; a necessidade muitas vezes não
a presença de pilar em local onde estava previsto vão livre no novo projeto. Sobre
esse último, vale destacar que foi motivo de um dos mais substanciais termos
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localizado no primeiro pavimento. O vão livre era extremamente necessário já que ali
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Ilustração 4 – Parede cujo revestimento teve que ser demolido por estar em mau estado. Não estava
previsto inicialmente.
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Ilustração 5 – Escavação de tubulão na sala de tomografia para reforço estrutural necessário para a
supressão do pilar.
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forte muitas vezes causava incômodo aos usuários do hospital. Na maioria das
vezes foram utilizados ventiladores para que o odor saísse pelas janelas, fazendo
uma boa vedação nas aberturas para as partes internas do hospital. Tento-se usar
uma cola especial a base de água, mas a mesma não apresentou bons resultados,
pois além do alto custo e do consumo elevado, não tinha resistência suficiente para
nos locais onde estavam sendo feitas as reformas também foi dificultosa. Por ser a
trajetória dos carrinhos de construção muitas vezes não poderiam ser as de menor
distância, sendo necessários desvios. Também não era possível transportar material
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cronograma previsto, já que se perdeu o controle dos prazos por não haver mais a
penalidades.
Outro fator agravante foi o grande número de termos aditivos ao contrato. Por
por ter passado por diversas reformas e adequações, foram encontrados os mais
aditivos ao contrato.
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Ilustração 9 - Mamografia – 1) Execução de reboco com barita para proteção radiológica. 2) Novo piso
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Ilustração 10 - Casa de Máquinas – 1) Execução da alvenaria. 2) Execução das formas das vigas.
3) Conclusão do capeamento da laje pré-moldada.
Ilustração 11 - Raio X – 1) Porta com proteção radiológica. 2) Bancada nova de Granito Cinza Corumbá
e parede revestida com fórmica. 3) Abertura para equipamento de revelação de filme e bancada em aço
inox.
Ilustração 12 - Tomografia – 1) Remoção das fórmicas danificadas para substituição. 2) Porta com
proteção radiológica substituída por outra. 3) Conclusão da obra na Tomografia.
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Ilustração 14 - Setor Odontologia – 1) Secretaria com parede e porta revestida em fórmica. 2) Espera da
emergência da Odonto. 3) Sala de Raio X, com bancada de Granito Cinza Corumbá e pia de Aço Inox.
6. Conclusões
arquitetura.
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permitir as alterações.
que o planejamento ganha ainda mais importância nesse tipo de edificação, pois se
torna peça chave para o progresso das atividades. Grande parte do atraso verificado
no estudo de caso poderia ter sido evitada se houvesse a liberação das frentes de
várias atividades hospitalares teriam suas rotinas afetadas de alguma forma pela
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7. Referências Bibliográficas
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