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Caro (a) Aluno (a)

Você acaba de fazer uma excelente escolha


matriculando-se na EBRAE - ESCOLA BRASILEIRA
DE ENSINO A DISTÂNCIA, cuja mantenedora é o
SINDICATO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS NO
ESTADO DE SÃO PAULO, com experiência e tradição
na profissionalização e valorização da classe dos
Corretores de Imóveis no Brasil.
Temos certeza de que, com autonomia,
responsabilidade e empenho, você alcançará o seu
objetivo, seja no aspecto jurídico, ingressando
legalmente na profissão, seja no aspecto filosófico,
adquirindo conhecimentos indispensáveis para o
sucesso na atividade imobiliária que proporcionarão
o seu aprimoramento pessoal e intelectual e
consequentemente, como cidadão presente e atuante
na sociedade.
Após a conclusão do curso. esperamos continuar
contando com sua participação em nosso Sindicato
para engrandecimento de nossa Categoria.

Parabéns pela escolha.

1
Equipe do Curso de T.T.I.
da EBRAE

2
3
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ...
A utilização deste módulo do Curso de Técnico em
Transações Imobiliárias, destina-se exclusivamente aos alunos
do curso de T.T.I. do SCIESP, sendo proibida a venda avulsa
ou reprodução sob qualquer forma, bem como a inclusão de
qualquer parte desta obra em qualquer sistema de
processamento de dados sem a autorização por escrito do
SCIESP.

São Paulo, Janeiro de 1999

4
SUMÁRIO

Introdução ------------------------------------------------------------------- 07
PARTE I
Normas técnicas --------------------------------------------------------- 09
PARTE II
Plano de loteamento ---------------------------------------------------- 32
PARTE III
Auto-avaliação ------------------------------------------------------------ 59

Bibliografia ----------------------------------------------------------------- 68

5
6
INTRODUÇAO

Caro aluno (a),

O desenho é, sem dúvida, a mais antiga das


"linguagens" que o ser humano conhece e até hoje
continua sendo usado como forma de expressão em
diversas áreas.

7
Quando esta linguagem vem afetada de
sentimentos e critérios estéticos, tem-se o DESENHO
ARTíSTICO. Entretanto, se a linguagem, gráfica
utiliza PADRONIZAÇÃO, NORMALIZAÇÃO E
ESPECIFICAÇÃO, recebe o nome de DESENHO
TÉCNICO.

O DESENHO TÉCNICO, como meio de expressão, é


uma linguagem coletiva de interpretação tecnológica,
sendo, portanto, disciplina fudamental na
profissionalização em todas as áreas da ENGENHARIA
E ARQUITETURA.

O amigo cursista, quando no exercício de suas


funções como Corretor Técnico em Transações
Imobiliárias, certamente irá consultar e manusear
inúmeros exemplares de desenhos, tais como: PLANOS
ou PLANTAS DE LOTEAMENTO, PROJETOS PARA
CONSTRUÇÃO ou MODIFICAÇÃO dos mais variados
tipos de EDIFICAÇÕES e até PEÇAS PROMOCIONAIS
DE VENDAS.

Este módulo de ensino tem por finalidade ministrar a


você, amigo cursista, os conteúdos necessários não à
formação de desenhista técnico e sim ao exercício de
suas atividades profissionais.

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9
PARTE I

NORMAS TÉCNICAS

A leitura deste texto permitirá a


você interpretar conhecimentos das
Normas Brasileiras de Desenho
Técnico e suasaplicações no
DesenhoArquitetônico
em suas formas básicas.

É fundamental que conheçamos as Normas Técnicas


Brasileiras, pois é através delas que qualquer projeto poderá ter a
mesma interpretação em todo território nacional!

As Normas Técnicas de cada país são elaboradas


por iniciativa de organismos oficiais que coordenam
os esforços nacionais para normalização de todos os
seus setores produtivos. Existe um intercâmbio
tecnológico e comercial entre países e cabe a esses
organismos adotar informações que dizem respeito às
necessidades usuais de cada país.

No Brasil, o organismo responsável pelas Normas Técnicas


é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que por

10
isto mantém intercâmbio internacional com entidades similares,
sendo elas as principais.
A ISO (International Standards Organization) Órgão
internacional de consulta para todos os países, o DIN
(Deutsche Industrie Normen) Órgão europeu, a ASA (American
Standard Association) Órgão americano.

Todos eles com o sistema métrico decimal exceto a ASA.

A ABNT, a partir deste intercâmbio, já desenvolveu um


sistema bastante abrangente com tecnologia em nível mundial.

AS NORMAS BRASILEIRAS DE DESENHO TÉCNICO

De acordo com as Normas Brasileiras de Desenho Técnico,


todos os elementos que envolvem o desenho técnico são
padronizados e normalizados em todo o território nacional. Quer
dizer qualquer elemento projetado e representado no desenho em
qualquer lugar do país tem sua execução garantida em qualquer
outra parte do mesmo, pois tanto o executor quanto o projetista
estão "falando na mesma língua",
Os elementos básicos do Desenho Técnico, principais,
podemos dizer.

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I . CALIGRAFIA TÉCNICA
A Caligrafia Técnica deve ser padronizada para que
os projetos, caso necessitem de ajustes em outras
praças, permaneçam com aspecto de intactos e
também para garantir uma leitura inequívoca dos
textos neles contidos. Portanto, a Caligrafia Técnica é
padronizada por critérios de simplicidade
elegibilidade.

2. FORMATOS DE PAPEL
As Normas Brasileiras de Desenho Técnico estabelecem
que os formatos dos papéis a serem usados são da série
A.

Esta série tem origem num retângulo cuja área mede 1


m² e seus lados estão na relação de 1 2. (Fig. 1)

12
ATENÇÃO!

Da subdivisão do FORMATO AO (maior papel da série A)


obtemos os demais formatos de papel desta série.
Observe com atenção! Se dividirmos a metade da área do
formato AO, obteremos o formato A 1. Executando a mesma
operação com o formato A 1, obteremos o formato A2, e assim
por diante, até o formato A6.
Observe o diagrama abaixo. Ele demonstra a obtenção dos
formatos da série A.

A tabela abaixo demonstra suas dimensões de acordo com


as normas brasileiras, bem como as dimensões das margens e as
áreas das suas superfícies.

13
A margem esquerda é sempre de 25 mm.

Importante
Observação

As municipalidades fixam nos seus códigos de


obras e zoneamento, normas para apresentação de
desenhos passíveis de aprovação e a maioria delas não
adota os papéis da série A e sim múltiplos desta por
justaposição ou outros totalmente diferentes. Portanto,

14
consultas à municipalidade quanto aos formatos de
papel são imprescindíveis.

3. MARGENS

Qualquer papel deve ser margeado por traços


finos no contorno externo da folha, onde a mesma
será aparada por traços mais grossos que limitarão o
campo do desenho.
A margem da esquerda é a mais larga para permitir o
arquivamento do papel em pastas ou a formação de
tomos em processos (fig. 2).

4. LEGENDA (RÓTULO)

15
A legenda, carimbo ou rótulo de cada prancha
(folha de papel contendo um ou mais desenhos)
deverá, segundo as Normas Brasileiras de Desenho
Técnico, estar sempre posicionada no canto inferior
direito da mesma e deverá conter obrigatoriamente
dados que identifiquem a prancha.

São eles:

- número de folhas
- FIRMA ou EMPRESA responsável pelo
PROJETO
- DADOS E DOCUMENTOS DA OBRA E
ENDEREÇO
- TíTULO (s) DO (s) DESENHO(s) CONTIDO(s)
- ASSINATURA(s) DO PROPRIETÁRIO (s)
e RESPONSÁVEl(eis) pelo PROJETO/EXECUÇÃO.

Na tabela abaixo são mencionadas as dimensões


dos rótulos em relação ao formato do papel.
Observe:

16
Não Esqueça!

As normas municipais para apresentação de


projetos passíveis de aprovação fixam também
dimensões para <;>s rótulos e seus conteúdos. Tais
normas são encontradas no CODIGO DE OBRAS de seu
município.
Consulte-o!

5. DOBRADURA DE DESENHOS (PRANCHAS)

As reproduções de desenhos (cópias dos originais)


devem ser convenientemente dobradas e o resultadp

17
desta dobragem deve ser no tamanho do FORMATO
A4. Isto se deve ao fato de o A4 ser considerado pela
ABNT e pelas municipalidades como padrão ofício e a
necessidade de formação de processos, que utilizam
não só desenhos (cópias), como folhas contendo
despachos, pareceres, laudos, licitações, etc.
Tal medida NORMATIZA as dimensões dos
processos facilitando seu ARQUIVAMENTO e
MANUSEIO dos documentos e desenhos neles contidos.

NOTA IMPORTANTE: Os originais não devem ser


dobrados, pois tal medida viria a danificá-Ia,
comprometendo assim a qualidade das cópias. Eles
devem ser mantidos estendidos em gavetões próprios ou
enrolados em recipientes cilíndricos (tubos). São
dobradas as pranchas cópias, do tipo heliográficas e
mesmo atualmente as xerox.

Agora vamos reproduzir as dobraduras de papéis com FORMATOS A


1, A2, A3 em FORMATO A4, como mandam as normas-padrões.

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Obs.1: Nos
FORMATOS A1 e
A2, após a execução
das dobras
verticais, reduzir a
sua altura até 297
mm dobrando o
excedente para trás.
Obs.2: As orelhas
também são
Atenção: Para papéis fora da Série A,
dobradas para trás.
proceder conforme a ilustração Veja
abaixo:
iIustrações.

6. TIPOS DE PAPEL

19
OS PAPÉIS para desenho técnico estão divididos em 2
(dois) tipos: os PAPÉIS OPACOS e os
TRANSPARENTES.

6. I . PAPÉIS OPACOS

-São utilizados para desenhos de um modo geral,


como as
perspectivas.
-Os mais usados são o CANSON e o COUCHE ou o
SULFITE.

6.2.PAPÉIS TRANSPARENTES

-São utilizados em desenhos técnicos na confecção de


originais e têm a vantagem, além da sua própria
transparência, da obtenção de cópias fiéis às
dimensões
originais.

SÃO ELES:
PAPEL-MANTEIGA - é empregado em estudos,
rascunhos e originais de caráter transitório.

20
PAPEL-VEGETAL - Fosco, de cor branca, ligeiramente
azulada, tem diversas espessuras. De boa resistência
ao manuseio.

TELA - Fosco, de cor azul ou cinza. É composto por


cambraia de linho parafinada em ambas as faces.
Devido ao seu alto preço é pouco usado.

POLIÉSTER - Película plástica de cores variadas. Tem


as mesmas aplicações do papel-vegetal.
Com as informações dadas você refletiu e por isso
estamos certos, construiu os conhecimentos importante
para a formação do Corretor de Imóveis ligados ao
Desenho Arquitetônico.
Vamos verificar estes conhecimentos fazendo os
exercícios a seguir.

Nas questões abaixo


assinale a afirmativa correta.

1) Relacione a coluna da direita de acordo com a da


esquerda
e, a seguir, marque a resposta numérica
correspondente:

21
(1) formato A4 ( ) formato padrão básico
da série A;
(2) Heliográfica ( ) normas européias que
usam o
(3)canson sistema métrico
decimal;
(4)DIN ( ) tipo de papel opaco;
(5)AO ( ) reprodução de um original
(6)Manteiga em papel-vegetal;
(7)Tela ( ) tipo de papel para
rascunhos;

( ) papel tamanho ofício.

a) ( ) 1, 3, 4, 2, 7, 5;
b) ( ) 1, 6, 2, 4, 3, 5;
c) ( ) 3, 1, 4, 7, 2, 5;
d) ( ) 5, 4, 3, 2, 6, 1;
e) ( ) 5, 3, 4, 2, 6, 1.

2) A legenda no Desenho Técnico. Onde deve estar


situada nas pranchas?
a) no canto superior esquerdo;
b) no canto inferior direito;
c) no centro;
d) no canto inferior esquerdo;

22
e) no canto superior direito.
3) O desenho técnico, como expressão gráfica, é
uma
linguagem:

a) padronizada e normalizada;
b) padronizada e estética;
c) sensível e normalizada;
d) normalizada e estética;
e) sensível e estética.

4) Qual a área do papel AO sabendo-se que o


Desenho Técnico,
segundo as Normas Brasileiras de Desenho, utiliza
como
padrão de papéis a série A:

a) 0,10 m2;
b) 2,50 m2;
c) 0,25 m2;
d) 1,00 m2;
e) 0,50 m2.

5) A dobradura de papéis nas cópias de desenhos em


formato A4 é normalizada pela ABNT e pelas
municipalidades porque:

23
a) o formato A4 é o único papel achado no
mercado;
b) o formato A4 é fácil de transportar;
c) o formato A4 é do tamanho ofício;
d) é oficioso;
e) fica mais bonito.

Confira agora suas respostas:

1 d; 2 b; 3 a; 4 d; 5 c.

Se você acertou todas as questões, passe


para o próximo segmento.

LINHAS

Todo e qualquer desenho técnico que você tiver à


mão, será traçado com canetas com penas de
numeração próprias, ou a lápis apresentando diversos

24
tipos e espessuras de LINHAS com significados
diferentes.
Observe o QUADRO abaixo:

OBSERVAÇÃO

A proporção entre as espessuras GROSSA, MÉDIA e


FINA das LINHAS deverá ser de 4:2:1, respectivamente.
COTAGEM

O DESENHO TÉCNICO precisa ser de fácil consulta.


Por isso, as dimensões dos objetos desenhados são
apresentados com o auxílio de linhas complementares
para evidenciar as medidas reais do mesmo.

25
1. LINHAS DE COTA
São linhas que servem para indicar as medidas de
um elemento e são sempre paralelas ao desenho.

2. LINHAS DE EXTENSÃO OU DE CHAMADA


Indicam o fim e o início da dimensão. São
perpendiculares ao desenho.
Linhas de Cota e Extensão são linhas contínuas
finas (veja quadro de linhas na página anterior)
e devem ultrapassar seus pontos de interseção.

3. AS TERMINAÇÕES

Servem para enfatizar os encontros da LINHA DE


COTA x LINHA DE EXTENSÃO.

Observe o desenho abaixo:

As terminações podem ser:


IMPORTANTE
PONTOS
TRAÇO INCLINADO
SETAS ou
é a mais utilizada
TRAÇOS
em desenho
INCLINADOS 26
arquitetônico.
4. VALE A PENA REGISTRAR

As ARESTAS do objeto podem ser utilizadas como


LINHAS DE EXTENSÃO.

Dimensões pequenas podem ter a LINHA DE COTA


interrompida (ex.:
PAREDES)

Em desenhos pequenos cota-se diretamente, sem o auxílio de COTA


ou EXTENSÃO.

ESCALAS

A representação de um objeto deve ser fiel e


proporcional ao objeto representado.

27
À relação entre a representação de um
determinado objeto e as dimensões reais deste damos o
nome de ESCALA.

A ABNT e os códigos de obra estabelecem quais as


escalas a usar de acordo com o tipo de objeto a
representar.
TIPOS DE ESCALAS

As escalas podem ser basicamente de três tipos:

ESCALAS DE REDUÇÃO
Onde o desenho é menor que o objeto representado. Seu
uso é frequente na topografia, engenharia e arquitetura.
Ex.: = quer dizer que cada 1m ou 100cm foi reduzido 100
vezes ou seja 1m reduzido 100 vezes.

ESCALA NATURAL
Onde o desenho e o objeto representado têm o mesmo
tamanho.
Os desenhos de mecânica, metalurgia e ferramentaria
frequentemente são representados nesta escala.
Ex.: 1/1 cada 1 cm representa 1 cm, ou cada 1 metro
representa 1m, e assim por diante.

ESCALAS DE AMPLIAÇÃO
Onde o desenho é maior que o objeto representado.
Seu emprego fica para as áreas onde os objetos são
minúsculos (eletrônica, micromecânica)
Ex.: cada 10 cm do desenho representa 1 cm do objeto.
NOTAÇÃO
As escalas são indicadas da seguinte forma:
1:20 ou 1/20, (leia-se 1 para 20)

28
O primeiro termo indica um metro e o segundo tantas vezes
menor que o objeto real para cada metro, ou seja, no exemplo
acima 1 m do desenho é representada 20 vezes menor que a
realidade, do objeto em questão; se dividirmos 1 m por 20 (vezes)
teremos que cada 5cm corresponde a 20 vezes menor um metro
(5x20 = 1metro). Esse 5 cm será chamado de grandeza
representativa da escala.

Que tal dar uma leitura novamente no que foi dito revendo
diferentes conceitos até aqui estudados? É importante que você
faça os exercícios.

GRANDEZA REPRESENTATIVA DA ESCALA:


(VAMOS CHAMAR DE VALOR G)

É o valor em cm que representa cada metro da


figura real; obtém-se dividindo-se o numerador pelo
denominador de escala; por exemplo:

Escala 1 (lê-se 1 para 10)


10

Numerador = 1 (unidade metro) 1m = 0,1 m X 100 =


10cm
Denominador 10 (vezes menos) 10

ou 10 cm Obs.: 1m é igual a 100cm. Poderemos


10 cm ou 0,1m para melhorar os cálculos trabalho com
100cm p/ facilitar a conta
Neste caso, cada 10cm representa 1 m da figura real.

29
Outros exemplos:

Escala 1 0,05m X 100 = 5cm ou 100 = 5cm


20 20

1 0,02m X 100 = 2cm ou 100 = 2cm


50 50

1 0,01m X 100 = 1cm ou 100 = 1cm


100 100

1 0,005 m X 100 = 0,5 cm ou 100 = 0.5cm


200 200

1 0,002 X 100 = 0,2 cm ou 100 = 0,2cm


500 500

Reparem que, quanto maior o denominador, menor será a


grandeza da escala. No desenho arquitetônico as escalas mais
usuais são:
1 , 1 , 1 , 1 , 1 , Sendo 1 para
plantas, 1 para
100 200 500 50 20 100
200

coberturas, 1 para planta de situação, 1 para


cortes,
500 50

30
fachadas e plantas construtivas ou executivas, 1
para detalhes

20
Uma escala gráfica assim seria representado:

Escala 1 (cada 10 cm vale 1 metro do real)


10

Nesta escala 3 m valem 30 cm no desenho, 8 m


valem 80 cm no desenho.

Existem as réguas-escalas na forma triangular; elas


são na verdade, escalas gráficas já montadas. Cada
face da régua tem 2 escalas. Para o desenho
arquitetônico temos que adquirir as réguas que
contêm as escalas necessárias já mencionadas.

A ESCALA E O PAPEL:

31
A escolha do tamanho do papel se dá em função
da escolha da escala ou vice-versa.

Por exemplo:
Se escolhermos a escala 1 de um terreno de 20 m X
40 m,
50
20m 1 = 2cm para cada metro ou 100
50 50

20m X 2cm = 40 cm no desenho

40m

40m X 2cm = 80 cm no desenho

Portanto, no desenho, é necessário um espaço de


40 cm X 80 cm.
Temos que escolher o papel A1 ou A0, pois
A1 = 59,40cm X 84,10 cm
A0 = 84,10 cm X 118,90 cm

O mais adequado é o A1.


Se você tiver que usar papel A2, terá obviamente
que mudar a escala. Observe o exemplo:

O papel A2 tem 42,00 cm X 59,40 cm. A margem


é de 1 cm, então sobra para o desenho 41,00 X 58,40.

32
Por tentativas:

Sabe-se que escala 1 não dá, utiliza-se, então, a


próxima: 1 = 1 cm
50 100

Portanto, temos 20 m X 1 = 20 cm
20 cm X 40 cm.
40 m X 1 = 40 cm

Cabe no papel, então usamos esta escala. Vai sobrar


espaço no papel. Por uma questão de estética, quando
isto ocorre, ou mesmo quando o desenho está apertado,
deve-se centralizá-Ia no papel, conforme fazemos
abaixo:

33
- No lado maior uso 40 cm e tenho 58,40 livre,
portanto, sobra 18,40. Para centralizar esta medida,
pego o que sobrou e jogo metade para cada lado,
portanto 18,40 2 = 9,20 cm cada lado no
comprimento maior.
- No lado menor, uso 20 cm e tenho 41 cm livre,
portanto, sobram 21 cm. Com o mesmo raciocínio
tenho 21 2 = 10,50 cm de cada lado.
Logicamente se o mesmo papel há vários desenhos,
deve-se somar todos os desenhos e verificar o espaço
para cada um e dimensão e formato de papel que
pode contê-Ios para uma determinada escala.

MÉTODO RÁPIDO DE CÁLCULO - "REAL P/ DESENHO"

34
Vamos imaginar um terreno de 30m de
comprimento por 10m de frente. Para fazer um
desenho dele, que medidas reduzidas usarei e o
tamanho do papel que preciso. Usar escala 1/50.
Primeiro vejo a grandeza representativa que
chamaremos de G.
2cm = 1 100 = 2 cm = G quer dizer que 1m real
do terreno
50 50 quando vai para o desenho
será
representado por 2cm.
Usando regra de três, então faremos:
(G)
Sabe-se que 1m _______vale_______2cm (desenho)
comprimento de 30m real ______________x (desenho)
(MR)
(MD)

MR = Medida Real do terreno x=30•2 = 60cm de


comprimento
MD = Medida p/ o Desenho ou MD = MR • G
Regrinha: Toda vez que temos medida real e
queremos
medida para o desenho multiplica-se a
medida real MR pelo valor G obtido no in

35
ício; portanto a frente do terreno é MD =
10 • 2 = 20 cm para o desenho.
Portanto a medida do desenho é 60cm x 20 cm
e o papel pode ser A1 ou A0

MÉTODO RÁPIDO DE CÁLCULO - "DESENHO P/ REAL"

Agora caso inverso. Tenho a medida do desenho e


quero saber a medida real, correspondente do desenho
60 cm x 20 cm.
Procede-se de forma inversa ao exposto acima a
seja se MD = MR • G. Temos que MR =MD
G

(G)
ou regra de três 1m______________ 2 cm x= 60 =
30m

2
x ________________ 60cm
(MR) (MD)

36
Calcule você a frente.

Regrinha: Toda vez que se tem a medida do desenho


e se quer a medida real, divide-se a medida do
desenho MD pelo valor G.

MR = 20 = 10m de frente.
2

Obs.: Quando se vai desenhar um objeto, no papel


desenha-se na escala, porém coloca-se as medidas
reais, ou seja, cota-se com as medidas reais.

TESTES

1) De acordo com as espessuras das linhas, como a linha de corte é


representada?
a) ( ) linha fina, traço ponto.
b) ( ) linha grossa, contínua
c) ( ) linha grossa, traço e ponto
d) ( ) linha média, contínua
e) ( ) linha média, traço e ponto.
2) A engenharia civil e a arquitetura normalmente usam os
desenhos de projeto na escala de:
a) ( ) ampliação
b) ( ) reprodução
c) ( ) real
d) ( ) natural

37
e) ( ) redução.

3) Assinale a alternativa correta:


No desenho técnico se utiliza uma linha fina contínua para indicar a
dimensão (medida) de um elemento. Esta linha é desenhada
paralelamente a esse elemento afastada dele no mínimo 7 mm. Qual
o nome desta linha?
a) ( ) linha de corte
b) ( ) linha de cota
c) ( ) arestas e contornos visíveis
d) ( ) linha de extensão
e) ( ) linha de eixo de simetria.

4) Utilizando esquadros e escala, faça o desenho de um terreno


de 50 m de frente por 20 m de fundo, na escala , e em
seguida divida este terreno em lotes de 10m de frente. Observe
que você deverá utilizar um papel na dimensão adequada. Não
se esqueça de centralizar o terreno no papel.

5) Um terreno tem 40m de comprimento, por 20 m de fundo.


Determinar a medida em cm para desenhá-Ia e que papel posso
usar, na escala 1/50.

a) ( ) 60 em x 20 em e não existe papel.


b) ( ) 80 em x 40 em e o papel é o A1 e Ao
c) ( ) 100 em x 20 em e o papel é o A3 e A4
d) ( ) 40cm x 20cm e o papel é o A2'

6)Tenho um desenho com 60cm de comprimento por 30cm de


frente na escala 1/50. Admitindo-se que é um terreno
retangular, determinar as medidas reais e a metragem
quadrada deste.
a) ( ) 60m x 30m e tem 600m2
b) ( ) 60m x 30m e tem 450 m2
c) ( ) 30m x 15m e tem 450m2
d) ( ) 30m x 15m e tem 300m2

38
Respostas
1 c; 2 e; 3 b; 5 b; 6 c

4–

PARTE II
PLANO DE LOTEAMENO

Vamos juntos projetar

39
a construção de uma casa!

Para isto vamos conhecer cada passo, cada etapa do


projeto da construção e observaremos aquelas que irão ajudar
você como corretor de imóveis.
Você confiaria num profissional que lhe vendesse algo que
ele não conhecesse bem?
Por tudo isto, é importantíssimo que estejamos atentos a
todos os detalhes para que possamos falar com propriedade
sobre a obra que projetamos, construímos e vendemos para
adquirir essa confiabilidade.
Sabemos que "CONSTRUIR e PROJETAR" não é o
objetivo, mas conhecer é obrigação e vender o que conhecemos,
colocando seguramente cada palavra, mostrando conhecimento.
Teremos, com certeza, dado um grande passo para "vender"
nosso produto.
Vamos "PROJETAR" para conhecer. Vamos "conhecer"
para vender. Fazemos tudo passo a passo.

PLANO DE LOTEAMENTO

Você poderá interpretar identificar as normas fundamentais


para a aprovação legal do projeto de loteamento, assim como
saber o significado dos termos técnicos a eles correlatos.
O projeto e o Plano de Loteamento, será dedicado à
aprendizagem das normas fundamentais relativas a um
loteamento, assim como ao conhecimento das noções básicas
para vistoria e cadastramento de áreas loteadas, considerando
que isto se encontra entre as tarefas pertinentes ao técnico em
Transações Imobiliárias.
Mais uma vez ressaltamos que os códigos de obras
municipais regulamentam os aproveitamentos e
parcelamentos de terras. Verifique no seu município.

40
A escolha da área para provávelloteamento e
escolha dos lotes é importante para o futuro projeto
que será desenvolvido.
Esta análise (coleta de dados e medidas) é feita
por um técnico especializado - O TOPÓGRAFO -, que
faz o levantamento da área, registro do relevo, divisas
e principais acidentes do terreno.
Estas informações são registradas numa planta a
que damos o nome de LEVANTAMENTO
TOPOGRÁFICO.

O LEVANTAMENTO
TOPOGRÁFICO PODE SER:

- planimétrico: quando retrata somente as divisas,


seus ângulos internos, as construções existentes sem,
entretanto, retratar seu relevo;
- altimétrico: quando fizer menção somente às
alturas do loteamento ou de parte dele;
- planialtimétrico: quando retrata a área do
loteamento ou terreno em sua planimetria e
altimetria. Este é o vulgarmente chamado
"levantamento topográfico".

41
Vamos ver o que é mais
importante no levantamento
topográfico que você deve saber.
CURVAS DE NÍVEL

- São as curvas de nível que representam o relevo do


terreno. A curva de nível é definida como a linha que une todos os
pontos de uma mesma altura.
- Quando representadas em uma área de loteamento ou
terreno, podemos analisar a inclinação do mesmo observando a
distância entre as curvas. Se pouco afastadas, o terreno possui
muita inclinação. Se muito distante uma da imediatamente seguinte,
o terreno possui pouca ou praticamente nenhuma inclinação.
As curvas de nível devem ser representadas metro a metro
em um levantamento topográfico.

42
A figura acima representa a altimetria de uma ilha.
Note que as alturas (cotas) começam a ser cortadas no
nível do mar. Não se representa as cotas abaixo deste.
ORIENTAÇAO

- a orientação deve sempre constar dos levantamentos


topográficos.
- Por existirem diferenças entre a orientação
magnética (bússola) e a orientação verdadeira, e pelo
fato da orientação magnética ser mutante ao longo
dos anos, a orientação exigível para os levantamentos
topográficos é a verdadeira (geográfica):

43
Observação: Veja na figura 4, que cada curva tem
uma numeração sequencial, que significa cada metro.
Com relação a rua X a numeração é crescente,
portanto o terreno está em aclive.
Caso contrário em numeração decrescente está em
declive.

A PREPARAÇAO DO TERRENO
É A PRIMEIRA ETAPA

44
Dependendo das condições topográficas, é preciso realizar
o nivelamento do terreno, adaptando-o aos planos desejados.
Assim, os terrenos em ACLlVE (sobem em relação ao nível da
rua) e os terrenos em DECLIVE (caem em relação à rua)
precisam ser cortados ou aterrados corretamente para receber a
construção.
Como já vimos, esse trabalho é realizado por um topógrafo,
que vai marcar os níveis programados do terreno com aparelhos
especiais.
Alguns termos técnicos são usados e é importante que você
os conheça e saiba o significado de cada um deles.

TERRAPLANAGEM

São todos os trabalhos de escavação ( ou corte) e aterro


necessários à modificação conveniente no relevo do terreno e à
execução de fundações e abertura de poços ou valas, como
também a simples regularização do terreno.

TERRENO OU LOTE

É uma porção de terra, com acesso para um ou mais


logradouros, descrita por documento legal. De acordo com o seu
relevo são classificados como: planos, semiplanos ou inclinados.

ACLIVE (A)

Inclinação ascendente a partir do logradouro.

45
DECLIVE (B)

Inclinação descendente a partir do logradouro.

ARRUAMENTO

É o ato de arruar, ou seja, fazer ruas, logradouros, dando-Ihes


alinhamento, greide, galerias e demais benfeitorias.

LOGRADOURO (C)

Locais destinados à circulação ou recreação. Os logradouros


podem ser praças, ruas, avenidas, praias, parques, travessias,
etc.

CAIXA DE ROLAMENTO (D)

Parte do logradouro destinada ao trânsito de veículos.

PASSEIO (E)

Parte do logradouro destinada apenas ao pedestre.

Os termos técnicos
acima mencionados e
muitos outros que ainda
virão vão fazer parte do

46
seu dia-a-dia, com corretor imobiliário.

Assim, como já deve estar esperando vamos aos


testes para ver se você apresentou alguma dificuldade
para que possa, neste caso, reestudar algum detalhe.

Marque a opção que melhor completa as lacunas:

1) Curvas de nível são linhas que unem pontos do


terreno metro a metro.

a) ( ) de mesmo declive.
b) ( ) de mesmo aclive
c) ( ) de mesma amplitude
d) ( ) de mesma longitude
e) ( ) de mesma altura

2) O levantamento de um terreno que retrata seus


acidentes, relevo e divisas chama-se:

a) ( ) nivelamento
b) ( ) sondagem
c) ( ) topográfico
d) ( ) loteamento
e) ( ) terraplanagem

47
3) À inclinação descendente, a partir do logradouro,
damos o nome de:

a) ( ) aclive
b) ( ) declive
c) ( ) alinhamento
d) ( ) recuo
e) ( ) testada

4) Num levantamento topográfico, encontramos indicados os


principais acidentes geográficos, os ângulos internos, as
dimensões do polígono e:

a) ( ) as medidas dos lotes


b) ( ) a medida dos logradouros
c) ( ) a orientação magnética
d) ( ) a orientação verdadeira
e) ( ) de mesma altura

Respostas
1 e; 2 c; 3 b; 4 d.

PROJETOS DE APROVEITAMENTO DE TERRENO

É importante que se saiba mais uma vez que todo e


qualquer aproveitamento ou parcelamento de terreno tem suas
NORMAS e EXIGÊNCIAS FIXADAS NO CÓDIGO DE OBRAS DO
MUNiCíPIO.
Cabe à PREFEITURA MUNICIPAL o controle dos processos
de parcelamento (ou aproveitamento) de terra.

48
 As exigências abaixo relacionadas são fruto de consulta a
uma municipal idade que servirá de modelo. Deve o amigo
cursista, quando no exercício de suas funções profissionais,
conferir junto à sua municipalidade tais exigências.
TERMOS
TÉCNICOS
TESTADA DO LOTE
É a linha que separa o lote do logradouro público. USUAIS

FUNDO DO LOTE
É a divisa que fecha o polígono, no lado oposto
ao da testada.

DIVISA DIREITA OU ESQUERDA

É a linha divisória que fica situada à direita ou


à esquerda, respectivamente, de um observador
situado dentro do lote e de frente para o logradouro ..
Esta é a consideração a fazer quando não existe uma
referência por escrito do tipo: divisa à direita de
quem olha da rua.

ÁREA NON EDlFICANDI ou FAIXA DE DOMíNIO

É a área ou faixa de terreno pertencente ou não a


um lote, onde não é permitido qualquer tipo de

49
construção. Esta proibição pode ser estadual,
municipal ou federal.

RECUO

É a incorporação ao logradouro público de parte


da área de um lote a ele adjacente a fim de recompor
seu alinhamento.

INVESTIDURA

É a incorporação ao lote de área de terreno,


pertencente ao logradouro público a ele adjacente, a
fim de recompor seu alinhamento.

EXERCíCIO EXEMPLO SOBRE CURVAS DE NÍVEL Nº I

50
Analisando este desenho temos que:

a) Na área as curvas tem a sua identificação 101 a 105.

b)Para o observador A a numeração das curvas é crescente,


portanto a área está em aclive e para o observador B a área
está com a numeração decrescente, portanto está em declive.

c) A distância da curva 101 a 102 é um metro, 102 a 103 é um


metro, 103 a 104 é um metro e 104 a 105 é um metro.

d) Se traçarmos uma linha em qualquer ponto da área (linha J)


e no cruzamento entre a curva e a linha, baixarmos uma linha
de chamada perpendicular, podemos montar o perfil dessa
área na linha J, e confirmaremos o ítem B e C acima.

e) Faça este desenho na esacala 1/100 e veja o que ocorre.

51
DESENHO EXEMPLO Nº 2

Se você trabalhar amanhã com loteamento, como você


informará o seu cliente, olhando para o desenho acima da
situação dos lotes A e B; então vamos ver:

a) O observador está sempre na testada do lote, olhando


para o lote.

b) Com real ação ao lote A, você informará o seu cliente que


está em declive, de aproximadamente 2 metros porque a
numeração das curvas decrescem e da curva 103 a 102
tem 1 metro e 102 a 101 tem 1 metro, portanto, um declive a
2 metros. Os lotes do lado do Lote A estão todas com
declive.

c) A situação do Lote B é ao contrário, ou seja, a numeração


está crescente, portanto, está em aclive, assim como todos
os lotes ao lado do lote B, e o aclive é de
aproximadamente

52
2m porque de 104 a 105 é um metro e 105 a 106 é outro
metro.

d) Você pode informar o seu·cliente olhando as curvas de


nível, algumas informações sobre o terreno pré-escolhido,
sem perder tempo, mostrando todos in-Ioco.

PROJETOS DE APROVEITAMENTO
DE TERRENO

Estes devem ser feitos por


profissionais habilitados, ou
seja,
engenheiro
ou arquiteto

APROVEITAMENTO INTEGRADO

No aproveitamento de terreno integrado, como a própria


denominação indica, o terreno é considerado por inteiro, devendo
propiciar, dentro de seus limites, ampla liberdade de
movimentação e o predomínio do pedestre. Dentro desta
modalidade estão incluídos os conjuntos residenciais.

ÁREAS A SEREM CEDIDAS AO MUNICÍPIO

53
Todo município, através do seu código de obras, estabelece
um percentual da área a parcelar que seu proprietário deverá doar
à municipal idade (Iogradouros, escolas, postos de saúde, etc.).

PARCELAMENTO

• Em todo parcelamento de terreno todos os lotes criados


devem ter acesso por logradouro público e infra-estrutura urbana
(benfeitoria).
• Quando o acima exposto não ocorre, temos um
parcelamento de terreno em duas etapas: o arruamento e o
loteamento.
• Caso os lotes criados pelo parcelamento tenham condições
legais de existência, ou seja, tenham acesso por logradouro
público, etc., o parcelamento recebe o nome de
desmembramento.
• As municipalidades estipulam no código de obras
dimensões e classificações para os tipos de lote.

PROJETO DE ARRUAMENTO

O projeto de arruamento é aquele que define os


logradouros que. se tornarão públicos e está contido no
CÓDIGO DE OBRAS DE CADA MUNiCíPIO, sempre
respeitando as leis de loteamento, estaduais e federais.

De acordo com o CÓDIGO DE OBRAS, deverão constar


do PROJETO DE ARRUAMENTO os seguintes itens:

54
a) a dimensão total de cada lado do polígono
que constitui a propriedade e a sua área total;
b) a orientação verdadeira;
c) curvas de nível, de metro em metro, dando
exata noção da topografia (relevo) do solo;
d) as edificações existentes, muros, cercas,
rios, nascentes, pedreiras, marcos de rumo,
nome/número dos confrontantes, grandes
árvores, etc.;
e) os arruamentos projetados e existentes nos
loteamentos vizinhos que possam interessar;
f) as áreas destinadas ao uso público;
g) as secções transversais das ruas e praças
com todos os detalhes cotados;
h) os perfis das ruas e praças a serem abertas,
com seus greides (inclinações longitudinais);
i) os projetos das redes coletoras de esgoto sanitário
e águas pluviais e da rede de distribuição de
água potável;
j) os detalhes das obras de arte (pontes, escadarias,
etc.) a serem executadas;
k) os detalhes referentes à pavimentação
adotada;
I) os detalhes de arborização e gramados.

55
APRESENTAÇÃO

• O projeto de ARRUAMENTO deverá ser


apresentado em 4 (quatro) vias, sendo um
original e 3 (três) cópias heliográficas de cada
prancha que o compuser.
• Deverão, tanto o original como as cópias, ser
assinados pelo(s) proprietário(s), autor(es) do
projeto e responsável pela execução das obras.
• Deve ser composto por:
• uma prancha para a planta de arruamento;
• uma prancha para secções dos logradouros e
detalhes; • uma prancha para os perfis dos
logradouros.
• de acordo com o código de obras, o original será
em papel-vegetal ou tela.

PROJETO DE LOTEAMENTO
• é o projeto que irá dividir o terreno em LOTES e
é a segunda fase do parcelamento.
• De acordo com o CÓDIGO DE OBRAS, deverão
constar da PLANTA DE LOTEAMENTO os
seguintes itens:
a) os mesmos itens a, b, c, d, e e f do projeto de
arruamento;

56
b) a numeração das quadras e dos lotes por
quadra em séries numéricas;
c) todas as dimensões e áreas dos lotes e áreas
destinadas ao público;
d) faixas ou áreas non edificandi;
e) afastamento projetado para as futuras
edificações.

APRESENTAÇÃO
• O projeto DE LOTEAMENTO deverá ser
apresentado em 4 (quatro) vias como as do
projeto de arruamento;
• será composto por uma prancha;
• seu original deverá também ser em papel-vegetal
ou tela.

PROJETO DE DESMEMBRAMENTO

- É o projeto destinado a dividir um lote de


terreno em dois ou mais lotes, cada qual com
possibilidade de existência legal.
- Neste caso os lotes futuros têm acesso por
logradouro público já existente, não havendo,
portanto, necessidade do projeto de arruamento.

57
De acordo com o CÓDIGO DE OBRAS, o projeto de
Desmembramento tem os seguintes itens:

a) os mesmos de a até d do projeto de arruamento;


b) indicação das novas divisas;
c) área da propriedade inicial e área de cada lote
desmembrado;
d) numeração dos lotes usando-se para tal letras
romanas após
o número do lote inicial.

APRESENTAÇÃO

- O projeto será apresentado também de acordo


com os anteriores;
- Será composto por uma única prancha original
em papel-vegetal ou tela.

PROJETO DE REMEMBRAMENTO

O projeto de remembramento é destinado a unir dois


ou mais lotes de terreno existentes e confrontantes em
um novo lote cuja área será a soma das áreas dos
primeiros.

58
NOTA: Embora o remembramento não seja
parcelamento
de terra, fica conveniente que tratemos dele
aqui,
pois os procedimentos são próximos dos três
vistos
neste capítulo.
De acordo com o CÓDIGO DE OBRAS os itens b,
c e d do projeto de arruamento compõem os
itens
do PROJETO DE REMEMBRAMENTO e mais:
• As dimensões dos lotes a remembrar e suas
áreas;
• As dimensões totais do lote remembrado e sua
área.

APRESENTAÇÃO

• Será idêntica à do projeto de desmembramento.


• O projeto será composto também por um só original
em papelvegetal ou tela.

A seguir, apresentamos as plantas citadas, que fazem


parte de um Projeto de Aproveitamento de terreno.
Procure interpretá-Ios.

59
Em alguns municípios, podem ser apresentadas as
plantas de arruamento e loteamento numa única
planta.
PLANTA DE ARRUAMENTO

60
61
62
PLANTA DE LOTEAMENTO

63
Para efeito de visualização, foram emitidas as curvas de nível.
SEÇÃO TRANSVERSAL
DAS RUAS E PRAÇAS

64
ZONEAMENTO

• É a divisão d a cidade em setores ou zonas que variam


de acordo com a finalidade de organização e a utilidade a
que foram destinados.
• O zoneamento visa ordenar e discriminar o crescimento
urbano através de padronização das edificações e dos usos
e acima de tudo, é a tentativa de proporcionar à comunidade
a identificação de suas necessidades ou objetivos, de modo
a funcionar como unidade coesa e assim crescer.

• Assim, a cidade é dividida em zonas ou regiões que podem


ser:

• ZC - zona comercial

• ZI- zona industrial

• ZR - zona residencial

• ZP - zona portuária

• ZA - zona agrícola e rural

• Cada zona relacionada anteriormente ainda pode


ser subdividida.

• Consulte o Código de Obras de sua municipalidade, pois


o zoneamento em sua cidade pode ser mais complexo,
como por exemplo o Município de São Paulo que tem muitas
zonas de uso específico que continuam atualmente a serem
modificadas.

65
VISTORIA E CADASTRAMENTO

VISTORIA
• a vistoria de um terreno consiste em colher informações no
local por observação e posteriormente transcrevê-Ias para a
forma de cadastro.
• Os principais elementos a identificar, quando da vistoria de
uma área ou de um lote, são:
• Verificar as condições do terreno, no que se refere à
limpeza, benfeitorias existentes e condições dos limites do
lote ou área.
• Identificar o tipo de terreno, ou seja, se é uma área plana
ou inclinada; o tipo de região e seu relevo (morro, alagado,
etc.).
• Identificar os elementos que caracterizam a área, tais
como: rios, nascentes, etc.
• Verificar a existência de serviços públicos: abastecimento
de água, fornecimento de energia elétrica, redes de
telefonia e coleta de esgotos sanitários, etc. Na ausência de
qualquer um deles, verificar o ponto abastecido mais
próximo e determinar sua distância ao terreno.
• verificar quais logradouros cercam a área assim como as
características do local onde o terreno se encontra.

CADASTRAMENTO
• Cadastrar um terreno é fazer um levantamento completo
do mesmo, objetivando:
• determinar as medidas do terreno, ou seja, perímetro, área,
ângulo, etc., podendo para tal pesquisar o registro do
imóvel;
• obter levantamento topográfico do terreno e sua
orientação;

66
• descrever as confrontações do terreno junto às dimensões
do mesmo;
• verificar a existência e obter as dimensões dos recuos,
afastamentos, faixas non edificandi;

• a critério do interessado no terreno, maiores informações


podem ser colhidas e cadastradas.

REVENDO CÁLCULOS DE ÁREAS E PERÍMETRO

• No primeiro item de cadastramento mencionamos áreas e


perímetros. Algumas vezes o técnico tem necessidade de
ele mesmo calcular a área de um terreno. Assim sendo, nas
figuras que vêm a seguir você encontrará áreas e
perímetros das figuras mais conhecidas.
• Quadro de estudo de perímetro de 1 (um) polígono.
• Costuma-se representar o perímetro por 2p. Assim:

Quadrado
a a

b c d b

d c
]
2p = a+b+c+d 2p =
a+b+c+d
como a = b = c = d; como a = c
eb=d
temos 2p = 4ª temos
2p = 2a + 2b

67
Trapézio R
A

C b 2p = a+b+c+d

2p=2 R
d
Triângulo
=3,1416

c b 2p = a+b+c

c
Áreas - determinamos as áreas usando as fórmulas que,
naturalmente, você já conhece.

Triângulo Retângulo
b

A=bx
c c
a= bxh
2
b
Trapézio
b a
a= B+bxh A=axa
2
h a
ou
B A = a2

68
R
2p=2
R
=3,1416

Atenção! Você terá mais informações sobre este


assunto no Módulo de Matemática Financeira.
TESTES

1) Devemos dar às ruas benfeitorias,


alinhamento e greide nos projetos de:

a) ( ) arruamento
b) ( ) desmembramento
c) ( ) remembramento
d) ( ) loteamento
e) ( ) calçamento

2) Um projeto de arruamento, além de


galerias, define principalmente:

a) ( ) os limites
b) ( ) os lotes
c) ( ) os logradouros
d) ( ) as alturas
e) ( ) os bairros

69
3) Quando se divide um terreno em dois ou
mais lotes, cada qual com existência de
arruamento, faz-se:

a) ( ) um levantamento
b) ( ) um loteamento
c) ( ) um desmembramento
d) ( ) uma investidura
e) ( ) um remembramento

4) Num projeto de parcelamento de terra, qual é o


papel usado como original (1 ª via), e qual o tipo de
cópia (3 vias restantes) mais comuns?
a) ( ) vegetal - heliográfica
b) ( ) poliéster - heliográfica
c) ( ) linho - heliográfica
d) ( ) vegetal- xerox
e) ( ) manteiga - xerox.

70
5) Qualquer processo de parcelamento de terras é
controlado:
a) ( ) por um topógrafo
b) ( ) pela prefeitura municipal;
c) ( ) pelo estatuto da terra
d) ( ) pelo código de ética
e) ( ) pelo zoneamento do município.

6) Numere a coluna da direita de acordo com a da


esquerda, e encontre, a seguir a resposta da ordem
numérica:
(1) desmembramento ( ) linha projetada para
marcar um limite;
(2) área non edificandi ( ) local destinado à
circulação e à
recreação;
(3) recuo ( ) divisão de um lote em
duas ou mais
partes, cada qual com
possibilidade legal de
existência
(4) remembramento ( ) incorporação de um lote
a outro
(5) alinhamento ( ) faixa de terra onde é
proibido construir
(6) logradouro ( ) incorporação ao logradouro

71
público de parte de um lote
para
recompor seu
alinhamento.
a) ( ) 5, 1, 6, 4, 3, 2
b) ( )3,2,4,1,6,5
c) ( )5,6,4,1,2,3
d) ( )5,6,1,4,2,3
e) ( )3,2,4,1,6,5
7) Assinale quatro exigências que deverão constar
num projeto de arruamento de acordo com o Código
de Obras. Marque a sequência encontrada.

a) ( ) a área total da propriedade


b) ( ) curvas de nível
c) ( ) orientação magnética
d) ( ) as grandes árvores dos terrenos vizinhos
e) ( ) as áreas destinadas ao público
f) ( ) as dimensões dos lotes vizinhos
g) ( ) as edificações existentes no terreno.

a) ( ) a - b - c - e.
b) ( ) b - d - e - f
c) ( ) d - e - f - g
d) ( ) a - e - b - g
e) ( ) a - b - e - g.

72
8) Para a aprovação de um projeto de arruamento é
preciso que
ele venha assinado pelo (originais e cópias):

a) ( ) proprietário; autor do projeto; responsável pela


obra
b) ( ) autor do projeto e responsável pela obra
c) ( ) desenhista
d) ( ) prefeito
e) ( ) arquiteto

Se você fez com facilidade os exercícios, então comece


autoavaliação.

Respostas

1 a; 2 c; 3 c; 4 a; 5 b; 6 d; 7 e; 8 a.

73
74
PARTE III

AUTO-AVALIAÇAO

Marque com um X a resposta correta:

1) Um projeto de parcelamento de terras em algumas


prefeituras tem a necessidade de ser executado em
duas etapas. Quais são elas?

a) ( ) arruamento e loteamento
b) ( ) vistoria e arruamento
c) ( ) cadastramento e loteamento
d) ( ) vistoria e cadastramento
e) ( ) cadastramento e vistoria.

2) À execução de serviços de aterro e desaterro (corte)


para fins de construção ou de loteamento
denominamos:

a) ( ) acostamento
b) ( ) alinhamento
c) ( ) terraplanagem

75
d) ( ) arruamento
e) ( ) nivelamento

3) Para aprovação de um projeto de arruamento


devemos apresentar as plantas em quantas vias? E
qual o papel utilizado no desenho da via principal?

a) ( ) 8 vias - papel linho


b) ( ) 4 vias - papel vegetal
c) ( ) 6 vias - papel vegetal
d) ( ) 12 vias - papel tela
e) ( ) 16 vias - papel manteiga

4) Qual é o nome dado à parte do logradouro que é


destinada ao trânsito de veículos? E a que é destinada
exclusivamente a pedestres?

a) ( ) caixa de rolamento - avenida


b) ( ) caixa de brita - acostamento
c) ( ) caixa de rolamento - passeio
d) ( ) avenida - calçada
e) ( ) autovia - acostamento.

5) Marque corretamente os itens importantes para se verificar


quando se faz a vistoria de uma área.

a) ( ) fazer o levantamento topográfico do terreno


b) ( ) examinar as condições do terreno
c) ( ) verificar as características dos logradouros que
cercam a are a

76
d) ( ) verificar a rede de distribuição de energia e a de
abastecimento de água
e) ( ) identificar os elementos que caracterizam o terreno
(rios, valas, nascentes, etc.)

Agora, assinale a sequência correspondente:

a) ( )a-d-e-c
b) ( )c-d-e-d
c) ( ) b-e-d-c
d) ( ) b-c-e-a
e) ( )a-c-e-d

6) A altimetria de um terreno (elevações, depressões e


regiões
planas) são indicadas em planta por que elemento?

a) ( ) pelas linhas do limite


b) ( ) pelas linhas de eixo
c) ( ) pelas linhas tracejadas
d) ( ) pelas linhas de alinhamento
e) ( ) pelas curvas de nível

77
7) As normas legais, tanto no que diz respeito ao
tamanho dos lotes, quanto às obras de infra-
estrutura, podem ser encontradas:

a) ( ) no código de obras
b) ( ) no código de ética
c) ( ) no código civil
d) ( ) no estatuto da terra
e) ( ) nas normas técnicas

8) A quem compete o controle do processo de um


loteamento?

a) ( ) às prefeituras municipais
b) ( ) às secretarias de obras
c) ( ) aos serviços de topografia
d) ( ) ao técnico de transações imobiliárias
e) ( ) ao proprietário da terra

78
9) À área ou faixa de terra, pertencente ou não a um
lote, onde não é permitida a execução de qualquer
tipo de construção, damos o nome de:

a) ( ) área non edificandi


b) ( ) área de incêndio
c) ( ) área de acostamento
d) ( ) área de pedestre
e) ( ) área de escape

10) As escalas, utilizadas para as plantas de


loteamento, são de que tipo?

a) ( ) escalas de ampliação
b) ( ) escalas de redução
c) ( ) escalas métricas
d) ( ) escalas naturais
e) ( ) escalas gráficas

79
11) Qual é o nome dado à inclinação ascendente a
partir do logradouro?

a) ( ) nivelado
b) ( ) declive
c) ( ) aclive
d) ( ) elevação
e) ( ) depressão

12)Apesar de o desmembramento ser um parcelamento


de terra, não há obrigatoriedade de ser apresentado o
projeto de:

a) ( ) remembramento
b) ( ) levantamento

80
c) ( ) aproveitamento
d) ( ) loteamento
e) ( ) arruamento

13) A planta de um projeto de arruamento no formato A 1, para


ser aprovada pela prefeitura do município, tem que ser dobrada e
ajustada ao formato A4. Quantas dobras ela tem que ter para ficar
no tamanho ofício?

a) ( ) 9 dobras
b) ( ) 10 dobras
c) ( ) 8 dobras
d) ( ) 6 dobras

81
e) ( ) 4 dobras

14)Marque a coluna da direita de acordo com a da esquerda e


encontre a resposta numa das sequências abaixo:

(A) arruamento ( ) divisão de um terreno em dois ou


mais lotes sem arruamento existente;
(B) desmembramento ( ) incorporação ao logradouro
público de parte da área de um
lote a ele adjacente, para
recompor seu alinhamento;
(C) recuo ( ) incorporação ao lote de área de
terreno a ele adjacente e
pertencente logradouro público, para
recompor seu alinhamento;
(D) loteamento ( ) ato de fazer ruas e dar-Ihes ali
nhamento e demais benfeitorias.
(E) investidura
(F) remembramento

Sequências:
a) ( ) B-F-C-O
b) ( ) B-E-C-A
c) ( ) O-C-E-A
d) ( ) O-B-E-A
e) ( ) O-C-E-B
15) A escala pode ser definida como a relação
constante entre as dimensões:

a) ( ) das dimensões reais e do papel


b) ( ) do desenho e das dimensões reais do objeto
c) ( ) do desenho e do papel
d) ( ) da régua e do desenho

82
e) ( ) do objeto e do papel

16) Ao analisar uma planta de arruamento, você


repara que as curvas
de nível quase não existem. Que tipo de terreno é esse?

a) ( ) um terreno íngreme
b) ( ) um terreno em depressão
c) ( ) um terreno semiplano
d) ( ) um terreno elevado
e) ( ) um terreno plano

17) O que significa a zona ZA em uma pesquisa de


zoneamento?

a) ( ) zona amazônica
b) ( ) zona de admissão
c) ( ) zona automobilística
d) ( ) zona administrativa
e) ( ) zona rural e agrícola.

83
GABARITO DE CORREÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO

1 a
2 c
3 b
4 c
5 c
6 e
7 a
8 a
9 a
10 b
11 c
12 e
13 d
14 c
15 b
16 c
17 e

Se acertou tudo sem dificuldades e sem erros, você está


preparado para a avaliação final deste módulo. Boa
Sorte!

84
SÓ PARA INFORMAÇÃO

Algumas medidas de comprimento e de superfície e


sua equivalência com o sistema métrico decimal.

UMA MILHA QUADRADA ------------------------


2,59 km2
UMA MILHA COMUM ---------------------------
-- 1.609 m
UMA MILHA MARíTIMA -------------------------
- 1.852 m
UMA MILHA BRASILEIRA -----------------------
2.200 m
UMA MILHA GEOGRÁFICA ---------------------
7.420 m

85
UMA LÉGUA BRASILEIRA------------------------
6.600 m
UMA LÉGUA MARíTIMA ------------------------
-- 5.555 m
UMA LÉGUA DE SESMARIA -------------------
43.560.000 m2
UM PALMO -----------------------------------
--------- 20,32 cm
UM PALMO DE SESMARIA --------------------
1.452 m2
UM PÉ ---------------------------------------
----------- 30,4 7 cm
UMA POLEGADA ------------------------------
----- 2,54 cm
UM CÔVADO ----------------------------------
------- 60 95 cm
UMA VARA -----------------------------------
---------1,10 M
UMA BRAÇA ----------------------------------
------- 2,20 M
UMA BRAÇA QUADRADA ----------------------
4,84 m2
UMA BRAÇA DE SESMARIA ------------------
14.520 m2
UMA JARDA ----------------------------------
-------- 91,44 cm

86
UM ACRE -------------------------------------
--------- 4.047 m2
UM ALQUEIRE MINEIRO ------------------------
48.400 m2
UM ALQUEIRE DO NORTE ---------------------
27.225 m2
UM ALQUEIRE PAULISTA -----------------------
24.200 m2
UM METRO QUADRADO ------------------------
1,00 m2
UM HECTARE ---------------------------------
------- 10.000 m2
UMA SESMARIA DE CAMPO ------------------
130.680.000 m2
UMA SESMARIA DE MATO ---------------------
10.890.000 m2
UMA DATA DO CAMPO -------------------------
- 2.722.500 m2
UMA DATA DO MATO---------------------------
--- 5.445.000 m2
UMA QUADRA DE SESMARIA -----------------
871.200 m2

BIBLIOGRAFIA

87
CUNHA, Luís Eugênio Veiga da. Desenho Técnico.
Lisboa: fundação Calouste Gulbenkian, abril, 1971.

NEIZEL, Ernst. Desenho Técnico para Construção


Civil. São Paulo: EPU e EDUSP - Editora Pedagógica
Universitária e Editora da Universidade de São
Paulo, 1974.

PEREIRA, Aldemar. Desenho Técnico Básico. Rio


de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
____, Desenho Técnico. Expressão e Cultura - MEC,
1973.

SANTOS, Pedra Batista e BENTES, Olavo de


Moura.
Desenho Arquitetônico e noções de Construção
Civil. Manual do Técnico de Transações Imobiliárias.
Goiás, 1985.

OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de


Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.

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