Você está na página 1de 8

"fljr~m_ ~flf~~^H m*MWm Photographias, hííub

vistas irisiaruaneas,
instantâneas, desenhos
aesennos eè caricatura
caricaturas.

REVISTA DA SEMANA
•?¦"__-- _-—-__-__ '•"¦«y'«//í«u»)

Edição semanal .Ilustrada do DO BRASIL


mmm*-m^m m™-m^-w>, dr. múmJORNAL mE»0Es de «^s&í&a gaspar de souza
Anno II - X. 66
DOMINGO, 18 DK AGOSTO Numero: 3oo réis
CHRONICA ÉPOCA TAUROMACHICA .ços?!... Podre porque
ainda tem a gargalhada
"pa-aagMj
ySSi-—'haAViiTV j .Tc-.-...» ,.,—mmmmmm —— , franca, a pilhéria prompta
-ijv.M todas as primeiras re- e repleto de seitas o car-
presentações do Theatro caz do espirito ?!... Podre
Lyrico encontro, logo na porque usa sedas faiscan-
terceira ou quarta fila de les c rendas caras? por-
cadeiras, uma destas plan- que, de longe em longe,
Ias de requintado exotismo se permitte uma taça de
que só o Rio de Janeiro Champagne, uma ceia en-
produz. E' ainda mocinha, |mTnaTn^HflMflHMfl|^ flflff\,<ipjj' 'i'llíi|ll Ire crystaes e sonetos, num .
apenas adolescente, mas esfusiar tilintanle de es-
nào creio que o desabro- pirito sub li lisa d o pelas
char triumphante dessa folias virtuosas do Cha-
flor altere sensivelmente leau-Yquem ?!. ..
as linhas cssenciaesdo seu E então, pousando os
perfil. Também ficam B^^H_^_^_B_fljJB^flflJ__^¦_¦_—Bjɦ¦IMm"¦mw • --
___-—__^__l_m L——L«—fl——QnPlT—Uk^flflfl-L—7k.ÍãY^M. jflflU—ll^m • -—-———Bi—B-W-*B—F—1-flflfl-í L—ff—¦*"^9b_H jjal •^QAt^J
olhos nessa quintessência
desde já prevenidos os da graça e da pureza, todo
maliciosos de que nesta B--U?^n-flflaflflflWM-flf<i mmm\mmMMm\^mm\mMmOmM WFtIT 4- X o meu desejo foi coirer ao
simples chronica não ha {W^flxflBflflK*fllfit%_HpQ*^_J—flfflfl—Mpw—CC—W—BK k \ If. MtMmr*
blaSphemo,' pegar-lhe de
entrelinhas. Entre o êxtase AmrfJf!tk flfljTflffflflJ flfl -6-B1-M-B Ptafe-âÊT-lfta' i IBujmwKItw^ fsxA\jm3m'~mW*mmmmwr um braço, trazeí-oalli para
do artista e a impeccavel bem perto de mim, fazel-o
formosura do modelo ha j-S-flfl-flflflflHHi-JBgliagg-^ yflja ilmUMfmTP ajoelhar e bradar-lhe num
uma barreira mais alta que fT Bfl BflHfliTlMMlOIfln
flfl fli^flfl—KlB fll Inr-flT
ulSS__K1 fll*.' «liflM'V mí^mm9—i t—19iaím1 -fflWBWiHr . flfl fll,' fl—Ba?fla^~iPiTI*-
_/M-&jjN-F-_»£v/itlj ——r repellão eloqüente:
a escada de Jacob: a abso- SBJ ¦¦¦ IK _HSESsP^*4M li flBfl ilitlf • . _H_BinPwic-fl--fl& —: Vês aquella teteia
luta innocencia, a candura ¦__¦ flfl_flKn»lM<ÍM:ii • tíT' ínTíT tfi*k^nP-'"flfliJtr' 'NaTC* "fl K' '"'f:^S-_Bfl_a-5fT
4^;3Sa___UB__Hlr^_h*" que além está, aquelle
¦angüfiual dessa Rosa Mvs- flfl RlillPISilfln-«rMfls'^M_ffi#I li. ifl"
tica, nascida para encanto ¦flflflflflWgBMBflflflflflflflflflflre^ ,,,- :^-y\*£,:i ;. -.; I^:-?x-•¦^áfll^^ mimo de mulher? Vès bem?
Nâo vès nâo, que te fal-
dos olhos e regalo e orgu- tam os olhos da alma, esse
lho dos espíritos'. quinto sentido do artista
Nem ella sabe que é
assim todas as noites reli- ¦ "-'^fe 'f|fc •v' ' '^':a^* que é o nosso patrimônio,
toda a nossa vaidade. Mas
giosamente admiiada por
dezenas de devotos. E lo-
,, *Kkmm*r* $| vou auxiliar-te porque
¦ __K-r*' ' Iisfe3«$>v ¦ ¦<"» w ¦¦•«*< quero deixar-te humilhado
dos lhe querem sem mal- ifa—_L*. . ^máKSÍyy
flflflBflB^|^.;'^y>^jaSPflWgyfl^.-. ^-^;. -¦_J&**y • ^-^'flflt..- vii.> „---*^^M&
-.JSí*?—# * i, ^ "Wí» * *^ ^-„\*j$W
"""• „,.., ..„yy e arrependido. Repara só
dade e vae de envolta com M MmmmSSàftT - -- __»»i**"v*'-¦¦'¦••..-»~ ¦ - - ¦.^m*e. ..vHyjMW ¦¥"_•?.!
.^flflfl-
*<?a;>_5p lS_i-*
HP>"* ,,
•*
„.
fl flÉflaa--. —-^^ -^0*^' ^^^Zx,¦ \ ¦-¦m-è^^yy:^--^"^0^:v'^.- "^^ . .flflB na rara originalidade desse
as miradas um carinho ÉB^^^^iilfl^'-.-..^.'-'" *c*3ry. \<^-- typo que certamente é o
suave e respeitoso. Neve- tÉ_fl_a—_—-M--.. .,'
(_É__fl__^__i__M-__a,„-._,,,, ¦, ultimo rebento de uma
la-se-nos como emanação ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BB^^^BBBflBflMfl^ arvore ha Ires ou quatro
da ternura miwi^al do am- gerações regada com um
biente, dir-se-ia que ella é sangue sempre novo e sem
a divindade tutelar e pro- i»re rico. E' ajva como um
teclora desse templo onde Iyrio, loura como um baby,
a alma vae rezar a Nossa o rosto tem o oval do
Senhora da Harmonia. E' Transtevcre, os olhos são
alli o seu orago, a sua ca- verdes, desse verde trans-
AS TOURADAS DO DIA 11 DO CORRENTE-As cortezias
pellinha, a sua gruta e tão da caarf/zV/a. parente das nossas costas,
discretos são os olhares e que deixa estudar, á von-
as rezas que a linda creatura nem sequer dá isso dignação lade,a vida intima dosboni-
Foi. na noite dos Hugueiu.les que mais por enlevado
contra a injustiça banal da affrontae a bruta-
lidádeitirie Hhetica da phrase. P<klre, tos e das toninhas. A cabeça é um prodígio de harmo-
me quedei na adoração da Madona, sabira do porque? Porque é nia ; o busto faria o desespero de um estaluario. A mão,
furioso com uma nota da reportagem política. í jornal m se- pequenina, denuncia, nos dedos atilados, de unhas com-
nhnr qualquer, dos muilos que por alii se dedicaram ao pridas e rosadas, a estirpe clara. Mas tudo isto nada é.
offlcio lucrativo de felicitar o pniz, lembrara se de acon- A expressão é tudo. Anda, nâo te distraias e altende,
selhar, como única solução possível ás varias crises lo- '"^' - '. ' - attende á luz branda e casta desses dous soes de pri-
,'•. _01- :¦':-rl;\- . Aml _ffi •
cães, a transfeiencia da sede da Capital Federal, mavera brincando na neve rosada da pelle e no ouro
Rio uma « cidade podre. » E lodo eu ardia em santa por ser 0 tt-fnír1' ••,v ;- •¦¦'•g-";;-:. ¦ - :h -^ cendrado dos c bellos, em bandos. Penetra-te, embe-
in- 1 i be-te, salura-te da emanação intelligente dessa creatura
jH flfl flfl flflflfl Hflt-flflflflH^dM^I

'«farí
#
í. fl BÈ—¦¦—s^kil—i>-^ ' i M •: i ; ,>9v ¦ M
;«^^www88Wa»i^Bf^gPSW
|jrfl|llfljlji BB fl8__
-_M i l. >

^«Wl!^ flflfl
flflfl-_-SiG ESXkSI
fl-___flfla9flflfl<P^flflr /flhB flflflfl B_fl-fl_fllflH-HflrflUB_V»H-_^
ffflVt^flliL -flfl flflfll flW-B -Br^fl-B-Zl
¦VTbI^M»mlfc^?^_Bflt_pfWÍ!K
Bfl _i«3 R
fl^flli''iMi?jHjH|
¦ fllJfli] BüFl ptWCjuJljDIKj
¦flflflH ¦¦-_¦¦¦¦[!_»« ¦fliTflw^^flflRiB' ;í^fl_t
JflH*flrfl_Hffflt __—flfl fla^Ifli*fla^^-Jí^flL-jí
fl ¦. fl _H_^flBafl Be
fl K^ -fl Mtr.ym. —ti

^flflfll
BÉÉ——_—, -^-r-> d' ^T __a—-Jflflfl—W/'- _w«.{

*
flB^r**ALÀ^' TS*^~" *' ¦'•^(a.í"Ç^k• F**>1~ •*. ** iTlI'* M*«I 'V t i i"'J
'^ *» ^flPTwtcfaGrHl "***-i***m>-
.WT*&QEE^^*m * -
_bftí»"a|L,,ws3b,«^í.\í<C ar — -- --.-»-_'**"*
a *~' — »—- Z ^^^f^^fll ——¦>_**¦—n^X.** _.¦»» »»".' "T__i'*Ss?r____**_ *,-^_'™*^,i
fl^fBiBiiiiPiWt--—ffa^rtffiíiTiW
__^r^^% JHjF- -' '"AJÀm^sm^^^^ML '-"***•¦ -- "^^SralSiÜS-aS^f^a^aSl
'--• ¦ :-'"'-v-.-!,~»*'»-*'*M',''*V :"t' ;';; "" %'.fJÊj' .flfl
ti"' Sfc-K-w--..«.^)«^;f.«j--w.....^,,....
> ...... .>.. .-.¦'.;.::¦;:'.;:¦•.;.',:..; -A.
'*_r _rPfl flfl\
——f-^-**¦**"' *^ ^ fclF^flflflfl

!É_H_a__E%^f- "'•^r
"
r-flfci-r. . ^->^P*Mw*T--->*^g*-!_ - np a^i"
flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflJMjfll^ : 5Í__a_yS__
***^ '• y-.^-*__>.**_flti__ • «.
'¦*• ..'•^.C - •^^^«aTk»»f _HHb1____P*___f» ¦ -~ii | _,_ __7**_**^jC /!*__!-'**•»*_,
_B_J-Í-fl-3Íryflfll IW^ .'^ '' *': ¦ *^_í&i_^' flfl—SbH PB ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^flflflflflfljfllfla^'*-- rt-*'*. __•__-^MÉt j-flflflj?^1? ?S_S-W-jgCbim

IflflfllBBflflflW^- :-¥^w,;j*^ v=v r-'^_HH


flBA-*^?P4m. -íV<" ^at*flfl^Xf
1 Touro bandarilhado pelo espada Facullades.
¦fljSii^ '"¦ ">('¦ -'^r^-iffi^•.*• ^'-5.-*** •¦ *?*'._¦ í-: "'¦'. .';•' s "'^'";.*-líií^sf-Sv (Plíològráphias da Revista da Semana).
'-*P
"*>:.--••.'¦ J^rt—Ci--^. •J3»-. *^-*,«*' «í*!1.':3T.*..' • -íiiftfc' * '^^ka*'^^^¥_T*n1IHkii
flÍ_fc*,W!lr''fW>^_vli-,.. ->- (B-i--- • •-,-*••" i __Q__B_jC__K^I
_lRflflflHHHHHflHHfl_-Pflfl_—aãi__¦_—*** '*t-rflfl flJfc- . CSht^ y- *"*+**ZJm/Jf* -*E!vfl*V . •"' ¦/*•_!
alegre, faceira, gaiata, frondeuse, insubmissa? Porque E^ík i*<» ¦»
o habito da liberdade a fez abominar e repeliu* todas Í^EqQ^mH .i jWftit^7 ***ik7?!^ x"*. -• 3-^T^ã?.^*^Tl'*^{-i
as tyrannias, brancas ou azues, verdes ou vermelhas
O Io louro farpeado pelo cavalleiro Adelino Raposo. as que coagem o espirito e os que manielam os bra-
Uma pega a unha pelos moços de forcado.
REVISTA DA SEMANA 18 de Agosto de 1901
546 - yl w

terem concorrido Mas, é um homem tão serio... que até parece A noite estende
para cuja perfeição suprema parece Seu negro manto...
todas as perfeiçôes contingentes. Conheces outra egual? um dó sustenido. Ah !... Se, em vez de dar-me li-
Pois fica sabendo, meu impagável cenobita de manga ções de solfejo, me desse lições de amor, apren- 0 galã enamorado entrega-se ao repouso...
de alpaco, que o Rio de Janeiro é, de todos os jardins deria com maior aproveitamento... Mais uma vez a fuga... E1 o que acontece com ella,
do globo, o mais fértil nestas plantas. Essa llòr nasceu Dez e meia !... Ah ! Deus de minha alma !... com. seu amor que não se afasta de sua recorda-
nesta podridão e como ella innumeras medram na vasa A hora da lição... Onde está o methodo? Aqui ção... E' que... —
que tu, honesi yaqo, abominai. está elle; Comecemos: Do... do, mi, do, mi, sol.. .do. Basta; basta, maestro. Agora o compre-
Mãs porque não foges, quanto antes deste conta- hendi perfeitamente. E quem é o amante apai-
estorva ? Al-
gio perigoso ? Quem te nega ? Quem nãote levas *
E comtigo » » xonado?
guem te chamou para cá? porque nesta cidade Ninguém,senhorita—balbuciou o sr. Bustillo»
as onze mil virgens da política que do Este monólogo, tinha-o sempre de cór a alegre
vicio se estão perdendo c depravando? Nós somos e garrida Maruja, encantadora menina de 16 pri-
maveras, com a cabecita loura e ondulada como as
ivàikirias de Wagner; os olhos negros como o
canto-chdo, e as laces encantadoras como as figu-
rinhas de bisciiil. Feiticeira e graciosa, se nào era y.7y $:'¦' "7 .,¦.'¦//' 7. ////..: :•¦¦•'".'• :/':/ //: :/::/
' ".//^
'
" ¦'
a 'idvii L_iH
(WM* Vbb 'K
um fmç y • £^afliHalki Kff^'4lC7 *¦.
BTfc^^l* '¦ ***.y: indifferente á musica, linha um verdadeiro horror
H'7"B" &Á :BiSti-' íl Bt^íi^*'»'' '•¦¦'•
**Vjí

ás lições de solfejo.
Mas... afinal, abandonar estas lições, equiva-
lia a fechar a porta ao sr. Bustillo e esta clave
dava o verdadeiro valor ás notas de afíecto que se
tinham gravado no pentagramma cio coração.
ms^BmwmmwmE^; &»& • »'¦- .ja» wosêk^:' Don BarMiolomeu de Bustillo era, apezar de
WmmmAWmAm £rt .-1»,
"w':' - ¦ ^ : vflãM€s
^^*»J*ííf? seu nome tão respeitável, um professor joven e
Br HR ¦
distineto, com requintes de elegância, adquiridos
no Conservatório de Paris.
O maestro nào era mal parecido... o nariz um
HUawc-^-^v. -5™wsÈÊmmir _*-»£ * ^^tBé tanto pronunciado, como a curva de uma ocarina,
e flexível e esguiu de corpo, como o arco de um
violino, mas, o conjuneto era agradável.
Aquella manhã apresentou-se o sr. Bustillo
mais agradável quy de costume.
E-áawJ BV.yV Trago unia sorpresa para minha discipula
Fj£ — disse, ao mesmo tempo que desenrolava um
maço de.papel que trazia na mão.
Qual é ella? perguntou-lhe a discipula cheia
de curiosidade e viveza.
WM ¦ Pouca cousa! Uma valsa que compuz e que
ai BH^flV afl tenho o prazer de dedicar-lhe...
Vamos vel-a?... Ah! Como é bonito o ti-
Bb\ 'A^Bt
'' ^^^¦^fc^fc^fc^fc^J^fc^flfeflfl^BlaS^^^^iSBaf^ tulo : Sempre pensando em ti!
As faces do maestro enrubeceram ligeiramente.
aYÉWÉ"¦"''¦'''-£-¦¦¦
'¦ ''¦¦!
a»B 8&MW IMivffSl am
B Pode-se expressar tudo isso por meio da •¦ ,'.' 7'y.7'
:"'77;
''"/.:
77, 7' í-¦¦•¦...¦¦ y
'X$l
¦-¦ y.yy yy
SPHSBaSI
B Br ^^"'HS BI musica?—perguntou a discipula.
y
7 y 7y;:.ís
: y-,; ¦¦:¦.. y
v,;^ 7" - ¦¦X::y
¦
,.y/7y7; .7.. 77'.'¦ ¦;•:; .¦ Jj
.31
'-¦.7.7iy'7
Sim é uma valsa descriptiva... 77yy7': , / . yyy7.77yy'yy . ; ;~a\
Bfl^^^B^Bw^^ *£WM\ BWaBi^ãB^BWaki
**" ' ^^f^^^^^^ÊSBM Deveras? Ah! Toque-a agora o senhor que
eu quero conhecer a linguagem cio teclado. Cav.
'de CAMILO ViDAL
^^Éatlikb.' *' ",^BW^|'^R|li,1'*|j*te- 7^311 Bustillo sentou-se ao piano; arrancou de suas Ex-director La Espana e emprezario da companhia
¦M mT^-rx **"»
'jfowi^jLL*'' ' '""ySTr», - »# de zarzuelas.
fl!*^^Hí'" yf'
EBBãMBBBa^. Á*MM^da£ .^^•"MfiBBÍ'^- w
^^^nff^VBBMflaa^^aE!^^^ *\.jàJ1^ •^BBBBB?BKj *-j*&mmW-
a1 ti" a"¦^'JjtmÊmmmttm ¦ ^ ™
cordas as mais sentidas notas, porém Maruja nào
soube comprehendel-o.
E1 muito bonito, disse-lhe o maestro. E ella quem é ?
MANUEL METO (El Gordito) Mas... .não disse nada do que escreveu o se- Ella? Poderia ser a senhora!
Espada da cuadrilla que trabalha na praça das nhor no titulo. Poderia ser!... porém não sou eu, por
Laranjeiras E'
possível?!... Vou tocal-a novamente, ex- acaso?
Eu... não tiVe intenção...
plicando-lne as situações....
amorosos e amoraveis mas não somos perversos. A Começo: Este prelúdio é o despertar da au- —i Muito bem, sr. Bustillo ; muito bem... Agora
perdição da tua alma e da dos teus co-religionarios rora ; os pássaros cantam no bosque... vi que comprehendo a linguagem da musica.
havia de perseguir-nos como um remorso. Apesar do Ouve a senhora esta fuga? E' como que a linguagem da alma — repli-
inferno estar cheio de senadores não vemos necessi- E' a expressão da alma enamorada que va eve- cou o maestro.
dade de o nacionalisar brasileiro. Tu e os teus não po- loz em procura do objeclo idolatrado... Agora E abrindo o methodo com a glnciaí indiffe-
dem viver aqui, mas como a política também te não vem o tempo de valsa; cadencioso e languido nas rença do professor, mandou a discípula cantar a
dispensa, transfira-se, e sem demora, a Capital Fe-
deral. E terão então os políticos a grande Cidade da horas que reclama o descanso; vertiginoso e agi- lição que tanto aborrecimento lhe causava.
Virtude, a Mecca da religião da Virtude onde, todos os tador nas horas de aclividade da vida —Ouve a se- A ultima nota foi um si e a lição foi a sym-
annos, em piedosa romaria, iremos nós, os peccado- nhora?... phonia de uma obra que terminou perante o altar
res, fazer um largo e macerado retiro espiritual e Novamente a fuga; sempre a recordaç-Vo per- c que teve o bello titulo:
aprender a amar a Justiça, respeitar a Lei, zelar a petua do ser adorado. Agora vem o final: « O hymeneú ». Camilo \ idnl.
Honra e moralisar o Lar.
Jacques Boaahoaaaiaie. '*,-¦¦¦ ¦'.' ¦¦'¦¦• ¦ - ¦ .^,.,;i-,.v..^._...,..;...;..,.rvT_.:.1.,. .-,...,..., ,.....,„.._.,. vy,,- ¦, ,.^.v ... . ...!_.r~..~, ,..-.; ,.. ,.,... ,.. ,. '•y+y ¦..;h':" ' j '•"¦"¦¦ .. «*V/!* ' '7.'Ki(¦'¦" >' 'Í ''':'.&SMBlSrAX
y'y •- :¦/¦ ¦¦ ... "¦ . ", .>'<tv. V tt.'!^*
^vwwwwwwww^v^ ' ' *"-¦"¦ ">*,'»•¦! „.'!;¦, y-;/-: ¦,>!.. ¦ ¦ ¦<id v -Í4*,. i^ijfcL ^ *, i i ^Ú:^vÍJM:f*.;<\AÍFM
,s *- Í..-.-..1- . .*¦¦<.. .,._. ¦• -\ .:¦¦• _,},.' . ¦ ^f --.v .""C ,'V»v* •*¦' A ¦ ¦ áA*\ é. 'Sm mt^^^nS^MxJ Jm

A LIÇÃO DE MUSIGA
rVVWW\

Dó... do, mi. do, mi... do. Re... re, do, si, do 7" >*ykc, • ~1». i y" > U. xyflB EauLxEMÍiârJlil Be-! *
' ^ r&-v>* *tjrm\ mm ¦¦¦ B^Rfl LBBt
/•(' ..si...
Isto é insupportavel e aborrecido ...! ^^BSaaSBwlfttl» H P^^0al n
E no emtanto, tenho que estudar a lição, para ''' ^^¦B^if^aSB ÜSaMl lfl u\nEa^a9 Irl
que mais tarde não ralhe commigo o sr. Bustillo... vv^^fiuRsâaM ¦àjvituH tf»'*,^âi*5í^fil ày*Bk^v3lnS Bflfl iT^Tüfll
Ah, meu Deus! Como sou infeliz! k T'19 IrrH Hituu RvKfl av"*™!!^
'àilís!
Maldita seja a musica e o pentagramma... < 7'^f;í^i^B^B\aa¥:' '• f^m^àiÀ*'-' ' ^''¦¦ki^' ¦'*•¦"¦ ''<^aw9nlfl naF^vCvÉvl Hl5 BM^^BW^B ^Br^^ ¦ > tfW^I'££%£$;
mais do que tudo, o pentagramma.
0 que é pentagramma ? Foi a "^^A ML*:\i^*^ú:-'^¦w'': i-'~:^: ' *.fm&Ami*1mmm^/itf4mF'Ê.'
primeira cousa ' iíiM ^m^mtmmt ~M^i±i»-%rmm^fS^*
que me perguntou o sr. Bustillo, ao começar mi- M Kl aa BI lá^iáim ^^Bt^JBBt-**>^IBP> * . Wtí * ¦ m^^* ^raíS m^mTiS^x ±~~i,
•¦^BJ Bt^Bj VBB^« 4 Pa L''w V Maw. flM^^2kJÍBK' -'^ ^ dM\ mmjMw mLmfu
filias lições. \^*^^ .* ^MMMj^MMM J ^flflflfjaf WmAA^Sm^^^Al ^W^^fl )Ml\^ ^Afl U^
Sei lá, que quer isto dizer! Respondi-lhe eu. . ij^x.
W£/s^M^~' '^^^ BliBlVfl bT'"' * bk.^b1
mP^^Jb^lTi P^^àJ^B w^r vV4«-
Ws*x-x vbbmbV^^^^b flr ~ mrmMMM bVm^S** ^ééBtjB ^K^v\! :k-^< ^xx»>>
M v ;-^Bf W^v> "---*.v¦•¦<-J^A^mW ^mWL ^T-t^B BW*i^^^flL^BWBBi^aaB~ ¦\,^mU9^mmAmÀmm^W, Jmm^^mmwKVmm^m»,^m^Jm^Am^^Amu WÉr •
Pentagramma —me disse com voz
pausada
meu sábio professor—é o conjuneto de cinco linhas
o quatro espaços em que se escrevem as notas. a ¦x-M$&3AmmmwflÊi!-~--- -:*~-' ~" W I IB Bllaa liai B *M X ¦
As notas!... Que me importa conhecer essas í¦ - ^^g>Bl BStív*11^'-'-Bw9 Baflal I LaVdHaKKnalEfl nV^BI K.JBB ¦
BBVBBB Br ¦¦ ¦
- ^:iaJa»3x--ii^BBBBl wA^Jmmms!Ú-">. kBBKBBl BBa BBàSaBBK^BBBWBBBr'' "B™
Bh1^: :
BB1 BBftT BBBBBH
senhoras tezas como cabos de vassoura ; brancas e W -^m^^wX^M BI B^^aa BVV >^fl Bf^^^^Bh ihBBI
"' '
pretas, fuzás e semifüzàs, colchèas e semicol- ^A IB Ék ~^^^^^^^^^^*-^^L^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^mmmA^BA^Am^^^£^^^^^^^^^A^^^^B^^Ê. mmS^W ^Bu9ÍH
clicas 1.. E em seguida vem logo os bemóes, re-
torcidos como os bigodes do sr. Bustillo, e logo <M T^'Bb r^rd '
após as chaves... Kl llu Bl-w A\~ ¦'
e^l'I Ira bSv -Mt? BBBBBjrftsjiy.>»,;jy^^BBB^^WIPW^^ w^^BJ BJ^J^j-J^BB § 75Í^HB-'"'"*7'B™^fe2
E tenha agora eu de andar ás voltas com as k-jB ¦7iyB'l«V''9 II aTil Hl ''cJBBBr-.w.s y-*Bl 7 sSt B»íà '¦¦ ¦ •BBW*s
BlBÇ-ili
chaves!... BftSBI m*.m££mwxm*tÊ:x-jm
m\jssk^mm..¦#»"•'BB»'* 'rB\Baf¦
Não; eu nào estudo mais; fecho o methodo e "^^2*
fMB h4í W**AA^km*m^^^^m.^^^^^^àmmmWmm B»I^ ^B^ WJjg^Êf
quando vier o sr. Bustillo, que ralhe quanto quizer
commigo... Mas, nào;.'. nào quero incommodal-o,
porque, afinal de contas, o sr. Bustillo c muito I iIb^mk^^" >'.¦'''SEfiSsS H'v
sympatliico. E além disso é tão caladinho, tào
dente, tão bom!... De vez em quando o pru- sor- BBaãaBfl
B^* -'Sm. -:J í-svitíEí-'.
BbF fc^.waMSa£«
^mww'
.- •*- "* ¦ .-\i jSmn^t^SAmWfíM.Jt V^^fiMiát»--.-.
*' 3SiHJ-:^•mmw1,.- ¦ -•£^i^TT^F-**?
* L^^aHia^a^&U^ca^hM^^faWfl.*%* r^TT\MrTCKr^tow^ **
i*^è5i^S»fBBfí,íf£i.^'»*T - ¦ ¦*.~ ¦ »¦ ¦>¦'
'*•-*" •* 1-1 ->»
Vv.tl:^".i-«
**
-•¦*
"¦;
vv*1^^^*!
.
¦ *Lt 9 ~'s-
' '**.*.' V1*-"1. '*'*^*. í : ,._
"v-—t- '-•.¦.-'•;-'.-
.*. ** r*- n
'*.!':.
s^-.*' -
'-*fc *
*j • 3* ^ "**"•
-L" ^ ¦"V-J^C.••* 1*^
V ' .. ' --t^^
-.¦'.*'¦¦ ^f^nÁ-t-
¦ ^- %¦i'I*
\
*¦¦
\\*^i?

prendo atirando-me de soslaio uma olhadella ; po-


rém nunca chegou a dizer-me uma galanteria. Por
ventura será o incompatíveis a profissão musical e
o amor! E a verdade é que nào deixa de agradar-me ExhumaçÂo do cadáver do conego Diniz, no cemitério de S. Francisco Xavier,
o sr. Bustillo ...
a 13 do Corrente. Phòl. do Revista da Semana.
^•''^¦%^q&*«-^ -^?/yi

18 de Agosto de 1901
REVISTA DA SEMANA
547 - N 66

A ILLUSAO NO THEATRO ante nos, escravis.mdo-nos, subjugando as nossas almas


ao peso delicioso de uma paixão duradoura.
flfl ¦Solteirão, o Guedes...
#ehia verdadeiramente curioso e despertaria m-ando Desde muito moço admiltira para seus serviços do-
interesse um trabalho feito com cuidado sobr > mestiços um criado, que era o seu
efse as M_|_i__F,;V'BIHB(__i companheiro inse-
l°,10S °S ^^ínacs episoâslct ZW^WfflffiMRM B*V p iravel de todos os dias.
rhio^o?S!ÍhS0
nãos
s_&„rasrde dram-e ***** x& í: n
nos theatros em consequenc a da influencia de w&ÊP- aiifl mr ' ' !¦§ ' ^^Hflflflflflflflflflflfl
v^fl fl
I
Chamava-se João. Baixo, magro, zarolho, dentadura
grotescamente avariada, physionomia de palerma, o
i
mmmMmmmM. <fl
I criado do Guedes revelava, á
do seu cérebro atrophi ido. primeira vista, a cstreitéza
Apezar disso era um amigo ás direitas, capaz de
S<oí^i^^
na acçao dramática. •"niuu° todos os saenficios pelo seu amo. ' '
Contam que ha annos, no theatro da rua dos Con- Certo dia, em véspera de -Sanlo Antônio, o Guedes
des, em Lisboa, representava-se um drama de È Nus; " lora jantar com um amigo, que festejava o seu anni-
mi:'' ¦?:;'¦'.%#"¦, ífl^^flflfl
' versano, em uma casita modesta
.flfla—É-t^''' ^^«^1 na Cidade Nova
^'nflflflflflflflflHflPfS^v -^' ¦ :&****f'Ammmm
. flfl ,..-'r^.f-:.í-B—__ „*_—flHHHHHHHHHHHHHHHHHHHI
flflflfllm%.' :"'HSfl

¦m
MwL
^fla—<Épflp
¦^fl
¦'''-¦ fl
__È_í-i*'^r•-• HHHHHHHHHHH
flflflflflflflflflflflj
WÊE:Wã^%;' ,S .'¦ ¦•>? ¦'.:•' :"-;:^ ¦¦&'--ê. m
_fl[ '. ||
ÉI .—fl B" ' ¦ -.-ifl
W . >M
u : _-__flfl K
"' vJ

i
^flflflflfll' flfflfflHflfl |^f* _fl
4

CORONEL PÀGE BRYAN


Ministro plenipotenciario dos Estados Unidos,
no Brasil.

lüa§ico- Um ''ico ^8*$#âil


Ea£iímCnle
ameaçava-me de me mandar prender porquenegociantenão lhe
podia pagar as minhas dividas. Eu < eviadizer-lhí
GENERAL JORGE D1NIZ SANTIAGO "T™' Nao,te»,1o quem vele
mundo . O negociante replicava:
mundo. por mTm no BARÃO DE PINTO UMA
« Pois não tem uuem
possa ficar por seu fiado/? . E eu tinha de responde?-
intitulado Os Miseráveis, cujo assumpto era o mesmo !." "°880 n0ite nao live lemP° de <,ize1,
que mesmoVictor Hugo desenvolveu no seu celebre romance a nihíí ^S"1ga,ena suPe,™¦• levantou-se um grande Não se tratava de banquete. Ausência absoluta de
-do titulo. mm,' a voz
lumo.vo.uma menu e de exquisiticesda culinária aristocrática. Apenas
No ultimo acto, o actor Queiroz, que fazia o Iv- « Ule se tem, menina, .-ou eu !fez-se
possante ouviria décima:
» l_ alguns segundos de- uma suceulenta sopa de verduraJ_cosjdjii_umJo*4n4is—
ranno, pretendia fugir galgando um muro. m',l,''nhW1 S;'ll"l< "o Palco" e peiisaveis periejicii^HH+hThTrdé^^ á bra-
Escusado é dizer a policia o é.-perava do ou- níinnT. o negocianle lyranno!
esganou » por pouco não sileirar-hntao de forno, fritada de carne e doces diver-
tro lado para castigar que o erro e premiar a virtude SOS.
Numa noite, quando elle preparava-se para saldar Durante a refeição muitos brindes ao nataliciado,
o muro, aproveitando um momento família, aos parentes e amigos presentes e ausentes. á
•outros personagens, um espectador, de expansão cios Uni egoísta, vendo um cie seus amigos muito
Depois do jantar um choro animado e algumas
o final ria peça, debruçou-se num camarote que nâo conhecia atacado de tosse:
e, com os Sinto muito vel-o tossir quadrilhas marcadas a capricho pelo Xico Bembem, um
olhos esbugâlhadqs e voz tremula, grilou com turuna nessa especialidade, que o fizera celebre no
força de seus pulmões: toda a Obrigado... O sr. tem assim. bairro.
¦j — Agarrein-no N;ío e muito bom coração.
que elle vae fugir! por isso... E' vel-o assim, luz-rne Pouco depois da meia noite o Guedes retirou-se,
Quando em Londres se representava a celebre lambem vontade de tossir. que corpo moido da fadiga e àlquebrado pelas libaçòes ex-
opera Green Burkes, a actriz encarregada do da traordinarias, recolhendo-se á sua modéstia residência,
indiana Mianci representava de uma maneira panei admira- a rua S. João Baptista, próximo ao cemitério.
Vba Cm qdG assassinava ° homem que a tinha Adormeceu immediatamenle.
d"**'?
i Nesse momento levantou-se uma mulher na
GRIAÜO AS ÜPREITAJS As 5 horas da manhã o criado do Guedes entrou no
quarto desle.
•e grilou *platéa Meu amo! Oh/ meu amo!
, - Bravo! Bravo! E' um maestro, lal O Guedes roncava...
marido. qual o meu Cornem excêntrico, o Guedes... Meu amo! Oh! meu amo! o senhor
Possuindo fortuna regular, podendo aspirar venlu- banho? quer tomar
j Miss Mellon, uma actriz insleza, foi uma ceie- ras no socego de um lar abençoado
Dndade, conta a seguinte anedocla que do tempo da sua pelas virtudes de Iíein!
mocidade: « Quando eu era ainda uma simples uma esposa am-iravel e pelos sorrisos de Quer tomar banho ?
princi- iructos de um amor venturoso, persistia nopequenitos
cmtanto, Vae-te para o inferno! Deixa-me dormir soce-
pulule, ganhando apenas, qu ndo ganhava, trinta shil- em permanecer no isolamento dos cehbatarios.
Iings por mez, ia representar em Liverpool durante as gado! Também
leiias. Jamais o seu coração pulsara por uma mulher; se quizesse não havia água em casa...
Uma noite eu ahi fazia o papel de uma pobre orphã, jamais os seus olhos se sentiram deslumbrados ante E preciso mandar concertar o encanamento ...
j essas appançoes encanladoras que, ás vezes, surgem
Fel/.eres.
-...ji.' •..— ¦ - • ••:¦"• .... . . ....
;.,.i.":*?^.-s;->'"ri"*l . . .-¦¦¦.-;. ...
! - '•".» ¦¦ ";¦
... ,
~~~~yy-
'. ¦

"... . ••
.' .".-',¦'.:.:
'•'" ,-yyy->?¦•.¦: v '¦¦'. ¦ .;;
¦' ¦ -..-.';'.-.. ...¦':.¦...-..-i
.-•-:.v-\.'... .¦•',;¦:
'¦;¦':• ' i ." ,.-*f?ÉÉ
':::• .-'¦„'* .•¦'' y y. ¦ ¦,¦' .''
¦'_•''.'" .....¦ ;'.'-''r'",.,r.: y yy y. ¦'¦¦'y:.,.. ¦('-.¦¦-¦ -..'•.,.•.•¦.¦v. . v-'.' ¦'¦<¦¦ ¦ .y .'.í-:::• ¦ ¦¦¦'. '
. ,: .-. :¦¦,-¦,
•.'.¦'.'
*
'.*.,'*.' . .-\-, ••*
,
*

'¦'"¦¦'¦: ¦ '"S-V^;.- '".'


?i?f "¦:'¦'¦. y.y y:::.y>\'. .•¦.¦'¦¦-¦'¦."..', •¦ ¦¦ :.^y'y': " -' '.'¦ ¦.'! Vv'' ;": : .*"' .'¦. .';.
y *
í;."•'"' ',,''x" • . ." ;¦.... '. • * Vi *v* .." '¦ ,
'* ' ' '~ '.'"'¦"' *-' ''^¦'^;.,']{i
"¦* ¦' ¦ :.'':' ,^v*;'-'-*' ¦"''¦' "¦ '*' '-:* "¦-.'"-"-'-' ' '.i."V''-V"
^.' -
* * ¦ '.*• '••
¦"'•¦ví,,>!¦'.¦*¦/;'¦¦ ''y.y'"
*i -.'¦>**.4,*_- lí».'.J •
¦ ¦' -. ., ':¦¦'
* "'. "' " ¦.-'¦¦¦ : '''
'-'V'-1' ,"•.-."¦'*!''
"¦".';.;"' "''"¦¦¦*¦;;''¦*' *: "* "-'. *-;
t
*¦'•':¦'* ¦",, *',v"
.'¦"f ,'.' '' . y' .¦•"'¦ ,:'"',-;-,; •
"f1" ;-:*v^ N-,:,'.1 -¦"¦ ."¦',"'*, ¦? < j, ".'''.• "
'¦'. '¦ -. •»¦; > '. '• /* ¦ ' . ¦".'-_ .
«<•**•'>'>''*¦' % n, ' \:'yyyy :_ '¦•.-•'-"**-^,..: ¦¦-':'¦•¦.¦•..'-"•.';..;,
"-- ' >âw-w ' - ¦—> -"'r . ^^^ *'àtejV^i
:n^ ———SS.. _-_.' flpSSmS .————B—íí.a»/. _io
y-y :.¦¦- ¦
'. • '¦< ¦
>• ' ¦
;
• '• -
,i .
¦ -
; f* .S^^^flflfll I flkn"Jflflfl_-' sflflflC!^^_?flflfl .r^flr^^
_—flk"v3T _ C«fcJ_B__a?-^5i-'^ \ «i 4.7 ""#fc
•• _Ba_. Aí'
d ais ¦. m\
#-"*"^-^-~~"-f»*^t ai _ !fl_\.
*t&s-"*m%m
'"• v. ¦ -••' ':&".'•,¦''' ' •''" .'-Ivf-'-'" ":¦'¦:¦'
'í-iví
¦'".'.';?¦¦ : ;'.;'•'. .' >; ¦¦*'¦ '*'¦¦•¦
¦"¦ ' ;'. ¦¦"
' ¦ S'-"-."
,'J.
•) :'¦,- '-.v'" .'•'.'.".'-.-¦-.;. ....
-_-. •-"-¦.*',..*--. >V 1 ¦¦'%'¦':¦*¦>['< ¦'..." .. --ri *.' ; ¦•' ¦ *c-v

' ^-i- k i>-« .*-^""H|tt__í


W"^^ fLJmT^J tnRflVr' -.-.-->
tfl-_-_^-afc-flfl-----a---flHlfl-flJPlB^ _b _s« ' *Nfl_a* <M
¦ ¦<¦¦ A BV fl B^' _l _A fl fl». ^^^^" ^|^| ^_|_B I I ^u^J"^fl fl^BI m? m^MM
¦c_,í3RÍ^:<.,;í'"L"í?^l H^ -n ?*fl?Pfll 55**flfl—"P?*^_úR_S3"—P* iflfat— ^tmAm I
i Aww-f
^^ —M_—BMa
mp ^ a flfll _T-flJ . flfff
fl^Tfl flJvl I ^ flfl
^^B jmmmm mMmmlfMM BB-Sãv K*^HB^| I^J ^V

^fl_L-.^_^Bfl™'^ fl I %
' *:;:,y?'-c-- '-;'?'.;._";¦.".fll^,:-.;:|' '-•^;V''.v'-.'.-^iei%^/_í":rf^-^-^^'^^ iflBB^BH—P—_fla_flpBfl—_11^Ii^a——IHa—__B™flT ^flflfl,
¦:rv- .-:•"-•.''.¦'¦ • ~» "'"¦ ^ "^B*^^^^^^^^^^^^^BHHfl__^*^B_flV»-B|flBaa^S^^i_y^__|^—g|^ *'^aa

"' ¦ -'-.'wi. »._íw w ¦'»«! C *- *T^?^fl__H


_^_m_ ' ~- -.""_-*_* - .''-'-.-írr^tv,** • 1 *-».
-f *í;.---íir.:V_» .•?.•-•,--¦ ."-._'-
, - :_« -_-^3_a_SSPfc_———I
____ . ....___ ¦¦¦¦ :__-_____:i____^j_5i^_s-<^^

Sport-CIub Internacional no training de fool-ball. i si Abo di: s. pai lo Sport-Glub Internacional, grupo de sócios (Fool-ball).
(Antônio de Campos, amador do Pholp-Club.)
i
o48 — N. OG REVISTA DA SEMANA 18 de Agosto de 1901

¦¦¦¦¦•'•¦
í§$J3&yy':- ¦.//"'¦..•y ¦
| ! ¦"•'"'' »'íí'l3',í",,V,f
'^$Mm^$sMaa
7'''.Ty.-7;77y "; ¦•'¦ ' 'x*™&&iJ8£mvÜÈ9A.
¦y i'/.!1"'"' £/%'*y'".:*¦¦$£¦ '-•
.' , - ;j- <-> y

nimSmkJ -.. . -*r y


", V- • 7
. .,
Wsw>y> •

KfBflft^aaW. JMmf"*"*""*" '^"^^^^^^^^^^^^^^^^^~~wWW^MMMMMÊmÊr^^^^^^^^^^^^^mtm»m& '•' <***'*».' T'''' ' V*'*i-V-'J^ra


'TaBI!H^'H'ililBBBBWBBsf^l''?í'¦•¦í '••"'
P^artEirSSaf' Ma^P'SIBP''"'B',',*''P^J(laTiiHi,^^.
Sn^^wMwKLtTYl?K ¦^¦¦TC^ i »>£•—--¦ ...¦ — •¦¦.. ' ni ¦ MHj^BBBfc. fl BI1 " '"r*1 '" *V "Inli MIM |MBBjBBBBWaia»lll -•::',..:'.: .
¦:.¦;<''íí^i

ytíftgÊÈJE$'\* " ¦ ^^MMWM^dnSSM fAw»AA\ flfll'. ^y-yfflB ' ./xt/f/UÊA


flaflr v ifl IJfllJflilJlll fl LflflflBl
Kb^Lafl Sr • JT ; * Jfl I . ^^**f*^^^*^''*^^^*^^^tBHBnnBHÍ * r
-FT-Jr^^yrr* BBt IteaVBIM^^flflfl

' "' l 1 . ...M^MmAmLMm


-m
la^^BBfiflre -mi.r- íSk^^^m ^y~yÊ^ ^^^^P^*fT*" ' ^^S_BBBflflT^^^^'T- ^^^^ i * *JZ*-'^£*£*jUKám*£&mÊm^ BWaP^ap^Bja^aBBw^^WBBa»i>^^^aBB^^BjB^^j^BjBj BBr^^ '^flB
rSI Klll II £''• - Wi
HBWaaWBBt^Bi--^BBBBBBaaBMawBaaaM^BBBBBBBBBBBB^

F^^' • »,..y.-.J *; * j. .,. 4-jèaaBBl BBBHBaW^"^iry*i5*,5EaB»3(*?#•».*¦<' ^—*,* «.v*?*! _J-^^BB

piji'.'jB^'\.* * ^"*;".' .'•'*¦ 2i^laV "i ¦'"<' i*Z * /' ""* Jt'ítÇ Vi ^IJaa aYflfiflB
IliaiByWw^1^. * V '•^l^^aÉíttGaBflí PBL^BniaBH

HOBU^^I i ^iL- ffajflillÍrTlTBÍI^^


r * ^L»S«^HSíliliíBii^BJ Ba^ã^aav ' ^^^^ * «^^^BBBfl^^f^-^E^^BflflBftv** ^w*^£**V ~ ^*V acvr^^^^^i^^BBBv^^SBfl BBY^flflflflf

Câmara Municipal (Edifício antigo). ESTADO DA BAHIA Edifício do Senado.

O NIAGARA
TRADIÇÃO
1
,jis selvas do Novo Mundo não tinham sido ainda pi-
sadas pelo pé europeu.
O alvião do mineiro não resoava ainda no coração •' . m . •¦'•'...'" ¦ .';.;.' :''77> ;.: :,-"¦:,;, •' ¦ /./--: tmm'-- • ¦;
':'..yxX,'rXXy X '¦¦:' ¦ ;•' •¦¦77 -X-- ¦'¦¦ -'.:¦¦:.,. ¦ 7 ii|- ///à ,
dos montes, nem a picareta e a machada abriam ca- ', ¦¦':,¦¦ ' ¦•- -.¦-.. . '.' .y :; ,yy y .•.¦,'.7''"'
mirihos e carreiros, destruindo a exuberante vegetação í: .• y 7- \ 7\y y .7, ly ry X-'y,y y.y .-y
e as galas virgens dos seus bosques.
•A vista recreava-se nas altas rochas seculares, nas ¦"¦''-.' ¦¦¦¦:'/.¦ ':¦$;%¦. :/¦¦': ' "<>r '.T-¦},';-"x '/ • ¦¦>,<:.-¦ '.Vf.; .¦ "
. .¦•'¦-..:¦ ¦¦¦¦'.¦
;'iV'..> ¦
' ••. '.''7 .,: ¦ ¦¦ '•'/
í" **& ¦..,¦"'¦'*'¦
arvores centenárias, nas abobadas de folhagens; as :
¦¦•¦ .. 7
• ¦'.::•
. :•

; ,. ¦.••f.s%7., ¦:.-.¦.
¦¦'¦'.¦: . . . .•¦¦;;.;¦:
' -\
flores mais estranhas e a abundância de fruclos sabo- • -;.;.:: :-yX/M
.: 7 :' ¦ A- ¦ Xy-'% ¦ 7.- '¦ ¦ . • >•': 1
rosos formavam um conjunto caprichoso e encantador:
um paraíso que nenhum pincel poderia reproduzir.
:
'¦.¦....¦¦;yy'i"-'.y
> ¦¦.¦ y-X:'.X . 77'-'. ¦ 77 -: ¦ 7
¦'.¦':..¦. ¦ ¦'".¦..r-i.;-77..; - .7'. .' ¦ -• ¦
¦ :¦ À "• .. ¦ • ....;.
¦< .
• :y /" X X. -
¦ ' ' .-. •¦;,:¦.x¦¦¦:¦¦¦
..•¦¦¦¦¦• :.¦.;¦¦'¦¦ r.r
' -h:xxxx.¦ . .'. . .• •' ¦
¦ ¦¦...'- / ,..••,¦¦••¦ ; ¦ *!¦• "l;-^
¦-
:.-.•¦•., .. r \
. ' ' "¦¦:¦.; "¦'. ¦¦•.;¦;
y . .-
...• •• /..-.•.-,.-•• . -y^
O sol espargia os últimos raios e banhava com . . ...y • ¦..'¦",
7y '/X . ..;.:. .., ....: ¦.:"..'}./¦.
:.v.7', ¦•y-.-.. .-"'...• :• ¦• ;'- : ,. í.» '/./;.X'": A - >J- ..:'¦•" •••-¦¦'• '¦'. •' -:.¦ /'7 •¦•¦::
'..] ''. ^íf'?^
palhda luz um wígwham situado nas margens do laeo :/// ' '.'¦' ' ¦¦//¦'././/
!.yy':7 7.;:' , /., /..: -\ /.'/'/ y /:¦ .. 7 y y ^;./y ./(///¦¦] </0. y'/ 7 y 7,:. 7 \ X; / ]y-0:.
Ontario. &
Quatro pés direitos sustinham o tecto da cabana
formada com ramos de castanheiro cobertos com ca«ca
'¦;' ¦
de alamcf, unidos uns aos outros com muito cuidado c
resistentes á chuva e ao sol
V>,'^7y'7 \- ¦x,yxxr^...y:/--y-x;y.-.¦¦¦¦ ;./ ,;'v,:, . \<\-;;,<:,;:-- > x :x//-///:/ .•::•¦ • ,
meio de uma espécie
4e-betoffie— otr-pez resintreo; por
sr porbt-erg-tto—mesmo-
modo e em ambos os lados da entrada davam sombra
duas arvores corpulentas.
No centro do wigwham ardia o lume e despedia o
fumo por uma abertura feita no tecto.
O siüo era agreste e pintoresco, fertilizado por aJ/^ISSkmWSmMAAAW '**"* ***!"*!*** •¦>> .^><BiXMai»^a>-» • •* —*',***» ^ -1
mansas correntes e pródigo em amoreiras c nogueira* í^vwWBi^âKSSBÍafll àw '-' KH B
em balsamo branco e em algodão, os pacíficos in- ^^^S^Ss EI9 ¦?¦ ¦ ¦.'¦"^fj Wzã WM MÊ^LltfM B
cigenas exploravam para oceorreremqueás' necessidades "vL^^yl
da vida. aofl nt Bi. -• iH E
A comarca era povoada pelos iroqas ou iroqúezés
Hoje a humanidade agita-se nesses mesmos loèarcs ¦ A»Ty B^^Btt^^^E Bv
l^H(^l«^l«|H||»^HW|||yHij|ia^{|« h» í^ítf^^rlflB ^Bj
^PwáSRIH^íBMalíía^WEBKla»
no tprvehnho da civilisação, e a Jocomoliva e o lele- *âí JaBB^^Pli^^B^B^Kflí BwaTB^avHBB BflH •í"Kfz ^MBBWJnr^aa^B ifl^BHKlÊáBpMTT^J
grapho, ao darem-lhes vida e movimento, tiraram-lhes -•?/ **^^yTB PrM K^ffBfll flafll Bf vgjH Bj
todo o seu mysterio e poesia.
¦• n
i-rJèt SjtJf^aBBaflBÉS ^Ê M
:':i« L**lM ^mmJmtm^A WM WM "'-'7 v ^B B-
No wigwham que se via na margem do lago habitava Skw£ liMiliíi I -• ' ^ -.¦¦¦"'••¦¦.nfl ¦
Moyamea, a índia mais formosa do valle, a arròeante wl avBuii àwl BatUiBUallH . v,.7 ^BBa>-.7'' ,; ^BBBBBBBBBBBa
mKIUP^W RI l?49 ¦aF.:i,".7 ., ^H H
promettida do grande chefe. -¦ :- "' *^W . •¦ ¦
A mãe delia chamava-se Raio de Sol e o pae Astro ^?! BIBÉaRÍà^na« ÉaH ¦ Bf' -
BasSBrafl Bral SiBBv$iB :m\ m\. ¦¦¦ a
da Noite. K
Os seus olhos eram negros e brilhantes, a tez es- ' ¦"• •¦'¦ í;'-' "¦ M là ^^B^ 'BBBBF - ¦ '^^^aBBBBBBBBI I
¦¦¦'
cura e suave como o setim e os lábios vermelhos como
a flor da romanzeira. f'¦¦
' * Bfl
BB1 BflPBfll BBt-jHBpBBbVB1

II BBJ>
Bflm- aflfll Bflar

I i ;v--ív";;'-" ; "BI
'BflBBBBBBBBBBm

IIBr Bfla
^
^^kail i^^f^**^* ¦ '^^mm^AM
' .¦v^L<^T'';.'^BB
. ^^AmW II
A madeixa dos largos cabellos cobria-a BBb ' '.flj a"—-1• 7' ,-atSL-^'':i^ÍÍafl
fora espesso véo, e as suas fôrmas correctas, como se '¦
>' flj ¦k;'" Fyy? íP' I' 7' .'
delgado e llex.vel como o junco, realçavam as o bu«lo ^ ¦ : Bfll BT^
"•'
flBraÉi I
graças f;fll BpbM^7.1 ¦'-'¦
da lormosa joven indiana. ofeiuvas ¦liai
<tV alssã» i^flfcBf^
-y .:---' ¦ ¦ ¦'^^B
-
'flflflfl*'
¦a1.-'tf'*i^íaa
JM amwB
.v ¦¦•!.•''¦ aWal
m^^m
1
ã»1-
m.
>,<,¦ BwBBv'-v-'7<;Bl
ai^^^iifcjH Br
h ¦ °fl a*. .. '¦
y.a asas Ba ¦¦ aa -.
¦'
III ral aawaKâMBvik-V aKv'.'%iJB] BW-:
No décimo quarto sol da lua dos esquilos n havia flfBfc. fl|
lil
Iflfl
RI
BaaLfll
I
flf
-j^B IH B
ella de ser esposa de um Sachem. V) ^^BlB*lS*ÍÍllas^
B^^rflfl'
Bu -^ifl] flT^al L^^BB
Debalde um jóven Índio tinha apresentado a Mova- HLaV:'^fl fl^B ** ÁVB Baw^^Á 1

%
mea o ramo de pinheiro acceso, solicitando da formosa
indiana um sopro do seu habito em signal de compro- ¦^^^^BBBBflBflB^B^B^BW^afflTflTflfa^aflBfli^^^^^^^^^^^^
^""^^^^^^^^^^^^^^^ i.-i.-^^:^Oigüj||jjMj^|aBaiãWaWã^aBaBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^
B^^^^^^^BSaBaaiaa—^^ '
BBk BWf"l*"B
„ A lei Espirito,
obrigava-a a unir-se com o velho Snrhnm BI^^^S ¦BBaãM^k^-M. ^.^Maa^h^^^BBBãB Bflflf"^^

Grande diziam a mãe e o — -^^^B BjBJi flacE!^EHBS"BgSfl?TOK:


véspera do grande diapae 55achem- ^^^^^jfl flflBBBBHP^S^VVBwBCf^^ • •¦'•n^f ¦
a e'a donzella sen- B^BSO ¦BSwMéauaiMi B?IWÍaa%4\ -
tiu Chegou
despedaçar-se-lhe o coração; não amava o homem
que irevemen e devia ser seu senhor,
indiana aubme tia-se á vontade paterna, mas a Sé? ™e
siderava em alto gráo inferior ao homem, sXetudoion-
porque
uma penna de águia branca e preta lhe krãvclavaal se
orelhas, o que era dislinetivo de um chefe
S,f 0ckiínaw .(Deus) poderia salvar-me- e comn ^&2ÒáM Br^
uha de
7~ elle ser tâo iniustoque condemne a hiza
com as trevas, o fogo com a neve, o inverno uSS
co£?t E^y^WBjBjBBBBBBBBBBBBBBMBflBBBBBBBBB ,
primavera, a vida com a morte com a flBÍÉa^S ilS^^^^K^pSSfll^^^^mf^a^^^'
BS\: *^^"í aaflaaa&MSa^aiBflfl Ba&iXuM.fi^B^Pt^L. afljãM^Bar^LaLR&kli * v
BB>-7^a1
^^^^^^^^ Bal BflB BÍSaBaBBflBla?.r-

W0$ãP Para ^"4=Cie: ^IBBmBBi^flHBaSaBBHBVBaHBHa^â^^


ESTADO DE IKIWAIIBUCO - Ima
A' desusava rapidamente
jneia-noile uma canòn jangada.
impelhda pelas ondas do S. Lourenço, dirigindo «cJS
rv as cataractas do Niagara. para la\a em uma caverna, que as águas cobriam com seu
Passaram varias luas: a virgem indiana
IV 2! Í!J,raleído* P8!1' viu
° torvelinho
che8ar Moyamea; a morte lanando pouco a pouco, como se Ockimaw ia-se deft-
«uizesse
U' Beni°' C8tendendo esperava a sua victima quando Icval-a para mundo melhor.
O deus protcclor dos campos e das colheitas • as amplas azas, a envolveu O seu coração, ancioso de amor, não,
habi- Se ÍS5
conduziu ao seu asylo ignorado.
sinoeta, o joven apaixonado petas suas esquecia c Key-
graças que
-¦. TT, ^^TT™! ~~*^^s^rw^^rj^T^***
^——«^^..«^^(n-iiTO^^

18 de Agosto, de 1901
REVISTA DA SEMANA 549 - N. 66

ikÜB HH BV'"i' ¦''"•'•*••<'*-': ¦>'5!K\____£flV.';V-íA-tí*'l''^,i^i'-'-H0;»*}.'.-^'''/'.v_.'<"¦•¦.&_•4ÜXí>.!


BflHflHHHHflflflHHHH>P_HHHHfflHHHHHHHHHHHVl!flfB—t^^ ¦ tíi?_oa—XSJ
flflHiffiflWEMP*J_^^j^ft<;r'^V^' .;.v* _'V'-_flift_»_g—fiili-?^B<]^j_z%i_f1i_ni'ifffl ' ^^Ej^^^BH^—ffi-írAr^i^"V$^£ífStri
__P1_W_P?E ¦• ühÉÍI^fisP^lNiiílifí" :' ' ' .''*''•¦*'"' -.¦i"^íw]í!*^^,V ^ '"'*' fy'$£$í$~ffiJÍÍÊwR
. "Ti^^SrAdií.y, - / "iHs&íSfcru: í. *» • ¦ ' ' j-t>\ '
I
£ft- , _-í
B—flflfl^^^SSwW^SSSs^^S^.í-í*?^^^'^^1^ ¦ .fe^^^A
'..'""'¦'.''\^S*^''*.
•' >Mi, ,.>, ,• > .

< '* .*
; .
>-j . . *'>_s
*'"'v :I - .1
ftfnufflTOHJnwBBBifl^fl^ '*r''^'.'-.'."' , ,' 'íf,'f: ¦.',.' "*^l||l§j
* * r * ' *"*'^ímffi^sw*^!''''^f'' *'^: ''-'y*''*"'.'¦.,'¦ ¦'¦* ¦¦¦¦¦
Ml—^íítfjís^í.^* p*\ _ BB h * jm j--^""^ •áv^t^Wí?»*??***** é ííisSE?

** * '
^Hsí* fü__fll_B fl j íiit&r^' * I **_? .*¦ í« t. t -_> +w^'*^i^y1»^* 'íüLtà
.BKq&Í'^* . -\cÉ*A?fl-L. -*' flfl Seb_i B^iftKJWr-A'#^ ^'"^'i
'i'^.. - '•'£ ¦ 'L ^f -í"' '
K^«^mwÊ8$?ffi*®*#* -i*"~
V Aí S ^'^XJvS.^í^í:5' ^: .'ií^*-^- * í»^!- , *í, ^.ví ^JíJl, ^*. '¦¦-¦¦- ¦¦¦ ———ttlkad_l_^_^_L_;
\^A\I —I
' '~^_^ '''.**fflp^'.''• ¦ i'.i1j.__,¦
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BvTt^^ J3____i ^_]

S^^íá^^^^sFí^fll |v_^ii;*-*'iÍ'--: ¦•S^-<'i^t/\fei^_^_S_Sí*^^"flJi


' :;Y'HMfl_?-; B* 'v*^'/*í\Hí v'7. 'Mflflfl-MH '.."_.-^^_9Hfcw'fl*v*'-^;'.*-.^-,,'V''
¦ ^Bflfl flflflflr-'-•''*'* C* ',-r%BBIBBK-BBBBI
_^l
' H:
¦flj';, v. mZ
"-¦-; ¦flfl_à_-; ¦¦?•- ¦¦'_*_*' ; -_ê; v-v. Ammm\ l{'
- jif, ¦-. vfl_3j_f_V- 1 fl--*. ¦-_& .'¦: '¦".__,
.< :-._í_*.--.-;-'--':ví^ fla i^
1
¦."•¦ Ba*" 'wB£*9«£>l
'WSíhBB I——tóÉi»iSsaíHh . , -t \ &
HHHHHHHHHHHHHHHr b_k_IBk _a _— A __¦__- _¦_ fc B B'1 IB _§? «feS^Si ¦""';'-jJB Mw^^^^^f^SÉ&ft' Vfflraf—w''»flflfl—1'B—Ifl—ffll -
____f^^!y^^_^^y^^^y^?^-?^^^Tfc'->3L^^t_B I i M i 'l^i —fl_.'Ilt''ifl >
I U- > li ia uflBB
fl flj^l^ifcíi I *:^H flfl flfl
^^fl^^Efll-—¦¦flflaflU—K#k>! s» %\r&T\*' n *• -M-fll
BaPfl B—ia__. * ^BI
flfl flfl 9flaV—fl li__L___% llèí^H

'
^KÜr *flfl _R- ifl

flfl flfl

Hospital Portuguez. ESTADO DO MARANHÃO Quartel Federal.

¦t-yy-ie-i::'^'t'¦'.*'¦ ¦'¦ ¦' 'yy \:y['y :? :¦ >¦:•.-¦¦¦--- ¦¦..¦-..-*'¦¦¦:¦. • \ ¦-¦:.*...^, ¦¦;- ...-¦; ¦; ¦". ¦ .: ¦ -
, : yy/, - ¦ . , . - -. , ¦* "¦ ;:;¦¦:: ¦¦'v!.*^.-»:^:¦.¦¦¦^¦.T;li.:,¦•: ¦¦-.¦:•.. :\
' Heno, o gênio tprotector dos campos, estimava a
. ,:¦;.¦¦::¦> » •¦,£ •
< ¦< o , ;•.
v t» /> V. f.-ÍCW
ífe----^-
.'•".-.'•'•.
.-•.-,: •--¦¦" '..
. ir......
• ' . : ;
- ' .-v-,.;•.':,;¦• -'•'¦ - :-v~-!«
'rál joven indiana e protegia a sua tribu; sensível aos ro-
K '• •' '
" *• •'" ' •/' ' gos delia, pediu a Ockimaw que enviasse o raio para
. • ^ ¦ • "- ¦¦' •.•¦
' -' í'"- ¦"1\--'J'-
a • .' . - ; ¦ " • _•. . .* m aniquillar a serpente; e a tormenta rugiu sobre os
MS^m$m.
-•';.;.: ¦"' m
¦¦.v-;':v::V.'¦•'.-',; ilill ;' i;ftl . "1^
.11 montes e o raio aniquillou o réptil.
flu.."; .v• ^.-''v^^fe^^ Pií^l'^-'¦'v''*J^_^^_^^_p\K"-,''-'?í!^."'''-v-.' Nas convulsões da agonia arrastou-se até o Nia-
gara, cahiu nellc e as suas ondas levaram-no como
sangrento tropheo até o extremo da cataracta, batendo
violentamente em uma dessas moles de granito que
'y.-y^.'':y^^^y--- :;':V^$íSÍ assombram o viajante.
B_LÍktfll fl_Í***%' A água saltou a uma altura colossal, e o recife fpr-
mado pela serpente cedeu, estendendo-se o seu corpo
fl Bfl BmIE - C«^fliíii«i*_ise ¦'§ e formando a imponente cataracta da Ferradura.
. flk
¦¦¦—flWB---\ * WmmMÊmfl'^ '..-- ¦ -. ¦ ¦ ^Bgt/ ^ z^^' "• A virgem indiana, considerada pelos seus como um
Hfe •¦ ' -• ._i_(_t KL'
'- ** '^St
;H-'--C-^:üi
*4r gênio superior, pôde corresponder a Keysinoeta e três
Bk.' ¦ HWtíwil flL^ • ¦ '~-^^^:-_Jfl»__"
'-"''InL^^^' vezes soprou com o seu hálito o ramo de pinheiro ac-
fl bV ''^\ « iL';- ' # ceso, como signal de tomar por esposo o moço irogua.
:'y ¦-; ^^SkAWEfytà-égB* ' - .-'.'
'¦ :' "'• HM-fla**- '*mkmw\.i
^| Bk ' '"_PISfl fl-PP"^-'¦¦'_/*';
Bk. -^1 lÉ_k'
fl Ba«.•„>.... "M BBu—_-' fl ^5^S'~íP* '.:'« Naquelle cahos, naquella extensão vertiginosa,
¦Bi. ^:;5:'®Ç'^1 Pflt «vv'3*'' ' ' naquelles bancos de areia e de granito submergidos
BB
Hl^l
fl_Íf':
Bw^B—ki.•*
''^S*%i
^«1 wfl
\vl
flflfl-B _fl_B^_flr
Ka B—íflBt.- nas águas, onde brame, luta, salta, subleva-se contra
'
ifl flfl Bi_i __o_%'. ' T^H
^*m msy^^m B_-_^__*v ' -¦ __—t a sua impotência, forma correntes de nivea espuma,
ill Ib_v fcy~ m^WS^àmimh-' .'^*^? converte-se em pérolas e em iris de mágica luz, o Nia-
flfl Ba3r9_i BB-i^b» ^flJ 9f^m M%&^t/^mA**t** ¦ •*$*,
¦J fl_"."',;''r-tá l^ífflKílfflflr gara oceulta debaixo das suas cataraclas, sem rivaes
:; ^é- ;1
mW& ¦: - -'««ÉHt.^án no universo, o deqs das águas.
Tem elle visto suecederem se as gerações, desap-
Ba" L_t; _«d5w ^NflflflL^
1—S^^flfll flflflBBflPV_u ^.fl-h1—iJI—flfll9¦Bvflflfll parecerem os bosques e os valles, converterem-se em
ruinas os wigwhams dos iroquezes e transformar-se em
pó o corpo da virgem indiana.
üe vez em quando soã~no seu niv&terioso ahVergtte-
um grito de desespero, o choque de um barquinho con-
tra as rochas; vozes de angustia e de agonia; a queda
de um corpo que é arrastado pelas catáractas ou pelo
impulso furioso das Rápidas; aquelle deus, porém, im-
passível como os séculos, não tornou a estender as azas
para arrancar a presa á deslumbrante immensidade, ao
túmulo maravilhoso coroado de riquíssima pedraria e
nevado aljofar.
VI
Hoje o Niagara é uma maravilha universal.
Os seus tapetes são de mármore e alabastro ; o seu
manto é de gazes tênues e reflexos dourados; a sua
falda é de rendas subtis, como pérolas e topazios.
A mão do homem quiz aformoseal-o, mas tirou-lhe
fi_9fl BkflJ HflB H alguma cousa da sua grandeza agreste e selvagem; a
9flH_fll flflafll civilisação despojou-o da sua rústica superfície.
E' uma mulher da índia com os atavios do século
XIX; um gigante preso com cadeias de ouro.
E' a personificação do mundo primitivo avassallado
pelo mundo moderno.
fl flfl flfl II.
(*.) O mez de junho.
**f>*^>****r>*s**r*f**\**f**s**r*f^*****r*
. .

DOCUMENTOS li INFORMAÇÕES
*************
!!^_ffiBHBSMfliflMfl|3|^M '¦
gjáfàRa Bfl B flifcfli
^™B_fl_A^"fl I Aço e nickel—A casa Holtzer, especialista na ia-
I9B
ai
_fl_fl_B
-BMfl
fl-Oijfll
BBBI
flB^r-;:4k*'-'
B—.<—I BF._\ . -^KV vifll fl\fl
bricaçâo de projectis de ruptura em aço, expôz no pa-
fl—flHR—lflflfl—_fl_fl_HCiflfl|l_ ^aíi^fl flifl lacio de Minas e Metallurgia um interessante specimen
SE-Kfll Kh»1 ifl -•
w fl da sua industria.
¦nflu
fll__JESflflflCfl-l--a^_L' Ba»; Hk- HHVvflBtfrfflfll -fla'flfl
aKflHB—BB—K^•'¦a ¦ Hl! Bl_B UBflWV BI E' um cylindro de aço que, sob a enorme pressão
fl SflT-^Lv.^flC-_rl*v'v \tlm^flB'_:.HaflC : fl de 900 toneladas exercida a frio, transformou-se em
_HflDHKOTk^ak-i _^_JB* \\ * * vfla—HHM—flpflBHa—_¦¦___HEflHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHÍ
^_flj fljflP^S H
nrflrlla—Ti'1 Y^^ttwF TüT ^ i uma espécie de solido tendo a forma de uma esphera
^r>2fi_flRii^\^£<fly f^ seccionada em dous planos parallelos a egual distancia
do centro.
A primitiva altura do cylindro era de 200 millime-
'CT--' '^''^W\Sj:""i: ."^P^J^'-"''."•'--_£_ tros, e a prensa hydraulica reduziu-a a 12. A espessura de
ij3flM>'"!V-x I 19 millimetros nâo variou; mas alongou, com a diffe-
'W:ifcfltpí£^v^^*'_i-Jfl rença de 42°/0 para as fibras interiores e de 46%. para
w^á'i^í^^^^^^j^_ãi I' as exteriores, tendo havido esta differença, sem se
¦•'.:l&<fl___S^
produzir fenda alguma.
Este aço continha 22°/0 de nickel.
.i_j-í5-^?_ài-^^^^-*Sí^ *************

RIO DE JANEIRO — Caminho de Ferro do Corcovado. Um veneno. — Mr. Guignard apresentou á Aeade-
mia de Scienciasde Paris uma nota de mrs. >chlagèn-
hauffen e Reeb acerca de uma nova glucose que certos
tinha pedido um sopro do seu hálito sobre o pinheiro arroyos e que só matando esse animal se podiam grãos de cruciferos Erysinum contém.
acceso. salvar. pabe se que estes grãos contém uma substancia pi-
Além disso, uma doença estranha dizimava a tribu. — Conduze-me aos campos onde nasci cante e sulfurosa do gênero da mostarda. Os autores
Ella queria salval-a, porque o seu gênio protector para salvar
os meus! exclamou ella em tom supplicante. nelles descobriram uma glucose que è um veneno vio-
lhe dissera que uma serpente envenenava a água dos O deus das águas transportou-a nas suas azas. lento para o coração e que é acompanhada de um ai-
caloide que determina a paralysia.

I-
r~r- .• »**>* «o í.jiwçism* w*r? :f":*;

Ç
m

18 de Agosto de 1901
550 - N. 66 REVISTA DA SEMANA

Cav. Camilo Vidal. E' um intellectual incansável.


CHRONICA DA EMGWGIA A sua passagem pela imprensa assignalou-se pela in-
WÊÈtflÊâwffl telligente direcção que soube dar á La Espana.
No jornalismo foi desde o suelto e a chronica li-
geira, até ás mais importantes polemicas; no theatro,
Paris, ".'O de julho cie 1901.
as suas dezenove peças, em prosa e em verso, attes-
H-ma das maiores novidades da semana finda foi, sem tam o seu valor.
duvida alguma, a interessante gymkhana realizada em O conto que neste numero publicamos foi escripto
Vincennes. especialmente para a fíeuista da Semana, nos poucos
momentos que conseguiu furtar aos seus affazeres de
Como esse termo não haja penetrado ainda os num- emprezario da companhia de zarzuela que actualmente
braes da Academia Franceza. corpfpi;intn <pnllf* *'pitft trabalha no theatro Recreio.
-fortuna no mundo do sporl, direi ás leitoras
gentilissi-
mas da fíeuista da Semana que elle significa uma serie Pelos Estados. — Publicamos as seguintes gra-
de corridas, cada uma mais difficil e^divertida do que vuras: Minas Geraes, cidade de Cataguazes, Theatro
a outra. Polytheama; Uberaba, o largo da,Matriz, por oceasião
A festa de que trato foi organizada pela Cruz Ver-
melha Franceza, sob o patronato de seu presidente, o

;•/¦..'.'>.!

' '*''...
¦ - v>,;; . ... Y .<
> >

V> fl KmPK'

¦;'- fll
I RR flRÜÜ«

^É@Rfl hRRIP**

Íl ^s

GUSTAVO DE CAMPOS
Maestro concerlador da companhia de zarzuelas.

-.:..., AS NOSSAS GRAVURAS


Aclualidadc brasileira. — Genebal Jorge Diniz
Santiago. O general Diniz Santiago nasceu nesta ei- MARIA SERRA
dade a 23 de abril de 1841. Matriculou-se na Escola Mi-
CECÍLIA DELGADO litar fazendo o curso de artilheria. No posto de tenente y/p/e cômica da companhia de zarzuelas.
seguiu para a campanha do Paraguay que fez toda, en-
Tiple dramática da companhia de zarzuelas. trando em muitos combates, o que lhe valeu a promo-
dos festejos do Centenário. Maranhão, Hospital Por-
tuguez e Quartel Federal. Pernambuco, uma jangada.
duque de Auerstoedt e da duqueza de Reggio, em bene- Estado do Rio de Janeiro, Rua Quinze de Novembro e
ficio do hospital que, em tempo de guerra, se deve es- mercado de Peixe, cm Campos.
tabelecer em Montreuil.
Nào cabe nos estreitos limitas desta chronica uma SponT Club Inteunacional oií s; Paulo.— As gra-
descripção circumstanciada de todo o programma, que vuras que publicamos representam um grupo de sócios
foi organisado e dirigido pelo tenente de dragões Van desse club da capital do visinho Estado e os mesmos
Huffel. sócios em uma partida de fool-ball.
Fallar-lhes-ei, porém, no grande ciou, a ultima Rio de Janeibo. — Desta cidade damos uma repro-
constou de uma corrida de animaes dilTe-- ducçâo do pittoresco, caminho de ferro do Corcovado.
"Tentes? que
parte,
cada um dos quacs dirigidos por uma elegante Taubomachia. — O sport tauromachico vae dia a
senhora. dia desenvolvendo-se entre nós e virá, dentro de
Eis as principacs concurrentes deste pareô: alguns annos, a constituir, como se dá na Península
Mme- Jouflroy, que dirige um gallo; a condessa de Ibérica, o divertimento favorito do povo carioca.
Audigné, uma tartaruga; mme. Marcolte, um porco da Damos por isso aos amadores da arte de Montes e
índia; mme. Lapage, um pato branco; mme. de Vai-
- /- :¦*"¦¦¦". "''¦', :[
7v;Xv.'-.:-"V«:-í-;l.. ;''"••. ,- :¦¦¦.¦¦.£:¦'.:¦!
:: '•'
:' ¦¦"¦'¦'", ¦¦.¦>•>¦'*¦ '- ':.¦.¦¦' '•'• -^^::-v^::'"¦¦¦'V¦;^-' ;-'-':r---^i»:::-:'- ^"CfV- ¦ V; ':':^^';--. ^ ^----:.-:'J-:-v:-;:-V ^:í.vr(^^:í^ ;^:í ^tt:'^í"'*,;¦•'•íyí^ .':'¦'..¦'¦'.'-" .';
•¦.¦¦•.-.'- ¦i- ¦:¦•¦ '..'..- ,' . ' J^ ¦ c-
'¦¦¦MfHl ¦¦:.: ' H
¦'.:."•; ¦*:VW.;.'.W..ífe,-
^•'. i- ¦¦!
./'"' '¦¦¦¦'-¦•>-X-X-f^:tr'---íSÊÊ^-.-
* ¦m\~W>\*--mmmmmm*i.-- '¦
;.'.¦¦-' ''

'B R '¦'¦'.'
*': *
Wm Mil ¦'¦'•"¥''¦'
''&.:¦¦ ''f1 +À*À

sí^kí" - "MfflsHKMS&i a ¦¦'¦.•.•¦¦¦..


",,.V:...' . JmmmBs&Sixfr: ;•'¦-¦.¦:
&mmWMSM?$'
k«v-, ?¦ ..£•;:'¦¦'.;'¦*¦'•¦" .•."'::™;:.: ".; • :.. ¦...¦ • ¦> -wtWÊÊÊZ '¦-
k- '' wMÊ^mmW'' :
>t-.'s/jíisSSbIH
' BHMBbsnSP3 BHBUS&U
^lii^^ m^KÊÊmmmWWmmW^^'i
^^jflj ^ ir BBw
¦ ¦•'i-^wSSsH Bi f ':• mm fl Bafes-;."
' m\ ^^^^ ^BJ ^h^^| ¦., •. ^^H fl lB^:¦¦"•¦¦¦•¦-'
RUIR Â\ R' MATHILDE CEKALLOS
wm m' MM. Tiple cômica da companhia de zarzuelas. '
É/mWl ^R '
^SB R--' fl R-
¦fl mm cão a capitão. Entre outras commissões foi còmman- llsfl RR
B dante da fortaleza de Santa Cruz, directçr<do Arsenal ^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbV ¦¦ BB
de Guerra de Pernambuco, commandantêví|os Io e 6o 'RR R
districtos militares, etc. E' condecorado com varias me-
'
dalhas. :~*-tI RR Mm\ Wmr
Exerce actualmente o cargo de inspector do 9? re- "** ^B
-' i fl B* '^m I '."¦•^1
Bh BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBVr^''
B
¦¦ bm *ií I • Vfll
' BR gimento de cavallaria. <. -v .>íJKj
i fl Hl• m\ fl . O Gonego Diniz. — Com a assiste^páv^As Büitõfi-
<ÉSides competentes e representantes.?!!» imprensa, foi
VICENTE A HA D exhumado, a 13 do corrente, o cadáver do cónego Fran- JOSÉ ALVAREDA
cisco do Carmo Gomes Diniz, encontrado morto na
Tenor da companhia de zarzuelas. madrugada de 9 de junho próximo passado na casa em Barylono da companhia de zarzuelas.
que residia, no Meyer.
lois, um coelho; a condessa de Guy de Cherisuy, um Motivou a exhumação o ter chegado ao conheci- Pepe-Hillo os retratos de Adelino Raposo, El Gordito e
carneiro pretro e a condessa de Na feche, um pombo. mento da policia que a morte do conègo Diniz era de- alguns instantâneos colhidos na ultima corrida realizada
Tocou o primeiro prêmio a mme. Marcolte e o se- vida a um crime. na praça das Laranjeiras.
Desse acto damos uma boa gravura.
gundo a mme. Lapage. A autópsia foi feita pelo dr. Rego Barros, medico
A receita foi excellente.
legisla, que guardou as vísceras do morto para o devido Babão de Pinto Lima. —O conselheiro Francisco
Colinctte. exame medico-lcgal. Xavier de Pinto Lima nasceu na então província da
i *
18 de Agosto de 1901 REVISTA DA SEMANA 551 - N. 66
Bahia a 20 de fevereiro de 1832. Embora vivesse Resolvido pelos srs. Theo, Benas (S. Paulo) Silvano,
actualmente afastado fia vida política occupou ' no Uma só vez! disse Sabina enrubecendo.
Campos Jr., Dr. C. L, Alipio de Oliveira, Salvio, O que ! voltou Benedicto,
passado regimem, vários e importantes cargos. gouza,
Eug. Agostini, Salvio e Jofemo. quer dizer que no
Em varias legislaturas representou sua província dia em que, tremulo,ousei fazer-lhe entrever minhas
natal e a de -anta Gatharina na Câmara dos Deputados O problema do sr. Souza secretas esperanças, e elle as animou de maneira
No gabinete Furtado, cm 1864, foi ministro da marinha*
e seguidamente presidente das províncias de S Paulo camos, é no seu gênero uma Campos que hoje publi-
engenhosa composição, tão paternal, a senhora não teve liberdade de re-
Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Falleceu a 9 dó uesse laureado autor brasileiro, esperamos outros in- solver ?
corrente. teressantes trabalhos.
(Continua).
Por engano, foi no diagramma
cio numero passado, impresso D. do problema n. 65,
r\ r^ * tranca
preta, em vez de D
a 7 C D. Pedimos aos nossos leitores, fazéren
em *~à ít « At it it J?
MT RECREAÇÕES _J^jX^_J\p a substituição.
Malch Brasil-Aryenlina.
O malch já não enthusiasma somente aos amadores
de xadrez, mas a todos em geral, e os commentarios
o*^
?
LA ACUMULATIVA
sobre elle, passaram
COMPANHIA ANONYMA
das secções enxadristicas para
as columnas editoriaesjá da imprensa. MUTUA DE ECONOMIAS
Dentro de algumas horas terá começo a interes- tf
sante contenda, e desde logo poderão os entendidos do Áutorisada por decreto de 15 de Junho de 1899,
As soluções dos problemas publicados no nosso do Governo Argentino
numero passado são as seguintes: jogo, avaliar, pelas varias situações resultantes dos e por decreto do Governo Federal de 19 de No-
successivos lances, trocados telegi-aphicamente entre o tf vembro do 1900
Do logogripho por lettras, Maracajá; da charada Club dos Diários e o Club dei Progreso, as probabi-
syncopada novíssima, Pelota —Peta; e da charada no- lidades de victoria ou derrota, admirando ainda mais, Capital: 1.000.000 de PESOS ARGENTINOS
vissima, Pachá. as bellezas dos embates da luta, sem talvez a preoc- 200-Maipú Esq. Cangallo.-Buenos Aires
Consuelo, Jurema, Tupy, Glorinha, Vandorf, Grande cupaçâo do desenlace; o mesmo porém não deve acon- tf
honme, Sevandija, Noemia B., Galatéa, Frantz, Ne? Agencias nas principaes cidades das Republicas:
tecer aos profanos de Caíssa, elles o resultado é
ranto, Juracy e Gondõleiro solveram todos esses pro- tudo; egualmente confiados napara perspicácia dos seus
Oriental, Argentina,
Paraguay e nos Estados* do Brasil
blemas. campeões, pouco lhes importa saber tf
Tito Livio, Publio, Vanguarda, Baiuco, Audaz, se a partida esco- REPRESENTANTE GERAL
lhida foi a do arriscado gambito do rei, ou se entrin-
Pando e Abel Prazer os dous primeiros; Zut, Penna- cheirados em um cerrado giuoco piano disputaram ALFREDO DE LA FUENTE
chinho, Aramis, Coaracyára, Athos e Guanabara os
palmo a palmo os louros da victoria ; é pois para com tf
primeiros e ultimo; Mavorte, Temporal, Typão, Heitor estes ultimos,que as commissões combatentes assumem
45 Rua Primeiro de Março 45
Lima, Midas, Jeremias e Marocas, os dous últimos.
Para hoje apresentamos:
charada apocopada (Grandhomme)
Ao Baspail
maior responsabilidade.
Quanto a nós, para o mais completo êxito do malch,
fazemos votos pelo empate.
N/lftSSSSA.
tfi RIO
1° e 2° andares
DE JANEIRO
3 —2 —Ladrão de jogo. Toda a correspondência deve ser dirigida a --'VnO(

logogripho por lettras ( Vandorf) redacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalvespara


Dias
n. 54, « Secção de Xadrez».
Ao Midas
Tua mulher-5, 6, 7, 2-ó sujeita —5, 2, 1, 4 —
que conspira —3, 7, 4, 1, 2 —seu assassino!...
CHARADA AUXILIAR (Fratltz)
Heibas.
A SUL AMERICA
BA —Peixe
OX — Cidade
m é a mais importante
RAOULDENAVERY
RE— Papagaio
Insecto
C 0MPANHIA DE SEGUROS
TORNIQUETE
^OS ÍDOLOS

1
SOLUÇÃO DO PROBLK.MA N. 51 tf DE VIDA
O incêndio. Funccionando no Brasil
PROBLEMA N. 52 X
O que é que com O queima com A canta. Possue fundos de garantia
Arcliiiuedes Júnior. PROJECTOS DESMANCHADOS Dinheiro realisado 6.700:( "Rs.
lá emittiu seguros no valor de 85.000:000$0O0
XADREZ — Devolve-mo a minha Pagou por sinistros Rs. 2.000:000$000
palavra!
PROBLEMA N. 66 —a. souza campos júnior (rio) exclamou Benedicto com ardor. Em ^S^MM^WVMVM *¦»

Pretas (4) que mereci eu que a senhora cesse Única Companhia Brasileira que funcclona
de me julgar digno de sua confiança, nas Republicas Argentina. Uruguay. Chile, Peru.
de sua amisade? Comprehendo. Tem medo que a Bolívia. Equadot* e Paraguay
sua infelicidade me assombre, treme com a idéa
de associar-me a um infortúnio immerecido ; mas, SEDE SOCIAL
quanto maior for a sua provação, tanto maior é o
meu direito de-exigir a partilha. Acceitou-me para
companheiro, quando cabiam-lhe em partilha todas
56, Rua do Ouvidor
as prosperidades, não me repellirá na hora em que, RIO DE JANEIRO
orphã, precisa do apoio de um homem honrado.
Ficou-me um irmão, disse Sabina. •
O sacerdócio e seus contínuos deveresquasi
que separam de si o padre Sulpicio. Além disso, a
COMPANHIA
amisade de um irmão, por poderosa e aíiectuosa DE
que seja, não subtitue a do esposo Ah ! conheee-me LOTERIAS NACI0NAES DO BRASIL
mal, Sabina, se acredita que os seus pezarcs não
me prendem a si mil vezes mais. E1 escusado dizer- SEDE: CAPITAL FEDERAL
lhe que desde a edade em que sonhei com um l'u-
turo, nào o comprenendi senão comsigo e para si.
Eu o sei, disse Sabina, e entretanto, devol-
RUA NOVA DO OUVIDOR 29 e 29 A
Brancas (8) — Mate em 2 lances vo-lhe a sua palavra. Caixa do Correio n. 41
Acredita então que eu a torne responsável Endereço telegraphico — LOTERIAS
PHOBLEMA N. 67 — j. dobmsky (praga) *•-*•*•»—. ,#«•*.•«./*. r*

pelas faltas de Xavier,bastante expiadas, ao demais, LOTERIAS DA CAPITAL FEDERAL


Pretas (11) pela sentença que o condemna? Nem o mundo,
nem eu a fazemos solidaria de uma infelicidade.
Pertence-nos allivial-a, trabalhar sem cessar para
EXTRACCÕES A ROA S. J0SE' N. 92
restituir á liberdade seu irmão, unir-nos para essa
obra sagrada. Xavier é meu irmão adoptivo, não
HOJE sabbado 17 HOJE
me laça separar delle, nem se separe de mim ! E, ÁS 3 HORAS DA TARDE
embora seja impossível, Sabina, se o mundo-» en- N. 90 - 2*
volvesse na desgraça de Xavier, se o anathema

0001000
waamí '9^ÉA ifiESt v^Êy/ qiie o lcre a attingisse também, então unidosafron-
ÜH fPi ÜÉ Wm, tariamos. Apoiada em mim, sustentaria o embate
desta tempestade. Minha ajíeição tornar-se-ia tão
previdente e suave, que a deixaria passar sem quasi
sentil-a. Sabina, não quer dar-me essa grande prova
de confiança, de acceitar-me por marido, quando
corro a supplicar-lhe que ratifique com sua pro-
messa a palavra de seu pae ? Inteiros 6$000 — Oitavos 750 réis
Sabina deixou de responder durante um mo- Os bilhetes acham-se á venda nas agencias geraes
mento. de Camões & C, becco das Cancellas n. 2 A. endereço
Ah! o seu silencio me gela! exclamou Be- telegraphico PEKIN, caixa do Correio 946 e Luiz Vel-
Brancas (7) — Mate em 3 lances nedicto. loso & C, rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço tele-
E' que, disse Sabina, parecendo procurai graphico LUZVEL, caixa do Correio 817, as quaes só
Solução do problema n. 63 (Cheney) as palavras com que devia extinguir de um jacto recebem em pagamento e pagam bilhetes premiados
1 T 8 T x, DXT.2.C7 T, D X C, 3. P X D mate. as esperanças de Benedicto, parece-me diflicil ex- das loterias tia Capital Federal e encarregam-se de
Solvçio do problema ri. 64 (Hintzpcler) pressar-lhe nesfe momento o que se passa em mim quaesquer pedidos, rogando-se a maior clareza nas V
agora que a vontade de meu pae não pesa mais direcções.
B 2 B, P 8 T. f. D. 2. D 5 B D. x. etc. Acceitam-se agentes no interior e nos Estados, daa-
P X T. 2. D X P etc. sobre a minha. do-se vantajosa commisBio.
P 6 D. 2. T 6 R etc. A vontade de seu pae ! impoz-lhe elle jamais ATTENÇÃO — A venda cessa uma hora antes da
G 4 B. 2. D 2 C. x etc. o seu jugo ? marcada para a extracçâo.
9

552 rr N. G6 REVISTA DA SEMANA 18 de Agosto dé 1901


*
¦^^É»

m
OS NOVOS DE PORTUGAL E BRASIL
v;. CELSO HERMINIO
II-¦. .AI BfI

HIH Dk *^^b1 ¦Br ¦ '¦ ¦Bp^'' ^B ¦¦


'•«
¦¦MS r^'" w ívw I I
Si IB ¦• v *l B" • •:'*vk •• r'«MÍ> "^B
IBBB L-Jwf::' ' mHKl4l
H H^^Ba^^Ê UttL •¦ ÉVBh

II ^bmbbB VI I
^1 Bm Ar-^PMs 1 II'
¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦BB
¦B
II
'
bS :^^olÉ' '^^ 't àüa^ ' v
I II /J
.
I;
bh , -^flrcvi I Mw
^B bm ^^Kí^v 1 mwm

'É ^.1
II V1I»H! ¦ -fm\
IVW i£X yi^^
II ^ B\ ' /1
i' 'II
I
W> m\\m\ \ : il l

FtIIbI bBKSs* mWF-


* \_• V:
* I jH BhIbhHÍÉbÍIbeHII ^^B^ ^^^Éte-_^ÍBt B^^^^ M#BC^BB!^PBPiffj^BlBp^WBw l'

'. :•...¦¦;-,..-.•.-•¦ ¦.¦.-¦ ¦• ¦ ,'¦ • ' - - ¦¦..'._ • ¦¦¦.,- iHi^if^:i '". :.:¦ i '• ¦ .' ¦ . •••- -* ">¦¦!¦¦. J"J: ¦;:;•>•' ¦ :¦ ¦ ,.
:V:.5.:.v i. .
?\\ Jl»M^B^^B^BK«
Ilwimiirtlf' *J3taM^BaBeB»lB^B^BBBBMBlBMBBBBB^gÍQ^K^w»^^^g^^
thWMMWI i B Hü ^
Gitit^ii}
/
; y Hi^W|^^BSaBB^M^HK^g^ay^^^^w^^BwGEMBffiÍB

ADELINO RAPOSO
:- XTnnW|iawT^
Emprezario e cavalleiro da cuadrilla que actualmente trabalha na praça th\s' Laranjeiras.

NO LYRICO

NA BOGGA DA «GARANTONHA»
Portrait-charge de Jorge Cid.

ali âH^
'*mÊM
.... ,:.,'...r. ;.;;;¦
mm mmÈÈÊÈÊ
'í;:^-"*;'-.^.?;;'-'".?^'^-; ¦¦ ';•-¦.
¦; Tftíi-íi-*^'^. ^
:V<.,.,
/«'i-S-ií^-V^.-s,:;,.

&¦¦? i? ... - .-»-Vrt^r'"-*"-";i-^^^SÍB3SS»3fc,jmTÍwb¦m»T^*~~""' >"lSi[r^^ff^i^3i^V^^llTri|i^^^Tr^ ••''¦'''''.vis'"'¦ ¦

1^
^^¦¦¦¦f^ .^fl I 5^."^^*•*•* -^-^^l^^L.
* ^^^^Sk.
I ^mm m^^M ^|^^.
J- ^
j^^^bh ' ^tf jS- 3L ii ^v5mkÍS1G^B^BhBb^£~^Bh B^B^^^sfiBaBK^^^Brií^BH B^H

II Tb, yhVyfy - O — || BQ^H ir ^c^BttlcS^r fíí^i' ¦ I'' Vitf'^j' .-^l^tóWw^^í ^'^Hfíf^^ííBk^íwií^riBI


B>9 BÇ^iiiPiâl

E' uma delicia essa voz de baixo !


Delicia ? Am^s pelo contrario ...
ESTADO DE MINAS GERAES - Theatro Polytheama de Cataguazes.

OS THE ATROS nhecidas, mas ouvidas com bastante agrado, porque são
das mais bonitas peças do gênero e não são nem mal
representadas nem mal cantadas e se acham rasoavel-
A Cavalleria está excellentcmente ensaiada pelo
maestro Campos, que recebeu fartos applausos, bem
aa/v^^v^ como a orchestra, sobretudo no intermezzo, executado
mente postas em scena. com brio e gosto.
Todos os Ihcalros oslão actualmente funccionando A companhia hespanhola dirigida pelo maestro
no Rio de Janeiro e Iodos estão auferindo rasoaveis Campos, tem levado regular concurrencia ao theatro A Revista da Semana publica hoje os retratos dos
resultados, concorrendo muito para isso o facto de Recreio Dramático, exhibindo com bastantes applausos principaes artistas dessa companhia.'
variarem os seus espcctaculos. A marcha de Cadiz, 0 certamen nacional, Tenlacionea de No theatro Apollo os artistas porluguezes vão sa-
San Antônio, Duo de Ia Africana, Gran-Via e Cavalleria lisfazendo o publico, pela sua correcção e galhardia.
No Lyrico foram cantadas as operas Cavalleria fíus- fíuslicana, excedendo esta opera, de gênero absoluta-
Ucana, Par/liacci, Hüguènòlés,e Cormen,com certo asrado* Esta semana foi alh representado O Solar dos Dar-
no S. Pedro de Alcântara, a companhia fràricéza repre- mente diverso daquelle a que os artistas do Recreio rigas, engraçada opereta de Gervasio Lobato, D. João
sentou La filie de mme. Arigot, Lc coeur ei Ia main La estão habituados, a expectativa do publico, que applau- da Câmara e Cyriaco de Cardoso.
diu bastante os principaes trechos da bcllissima parti- Agradou, como de costume.
poupée, Le pelil Duc e líoceace, todas muito nossa«'co- tura de Mascagni.

- !JSf

Você também pode gostar