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Photògraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

itímSTADA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL •'.'¦'-'

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Redaotor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA
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Anno' I Redacçâo e administração — RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro — BRASIL K. 17

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COROADA DE ROSAS (Quadro de A. Seifert)

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ERFUMARIA L. QUARRÉ
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/

Reputação adquirida pela perfeição dos productos. A perfumaria quasi


não teme a competência de qualquer outra marca, —
, \LM-I em preços òu qualidades
Deposito: Rua Gonçalves Dias
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JORNAL DO BRASIL
REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do

"V^v^J^? Enviaram soluções certas oSiSrf». S. R., Lafs, Gar-


dozo Braga, Theo; E. A. e Salvio.
Mais soluções do n. 1:
ç^JEZLER^?
»m Eduardj.teiler (Macahó). , O MAIS ANTIGO FABRICANTE DE CHARUTOS
DA BAHIA
RECREAÇÕES
-vvsrvb
tA/WVS/WWWI

Não fora demasiada immodestia, nao resisti- vi Não tem competidor no mercado 2UV
u^ As decifrações dos trabalhos publicados non.lG
riamos
as
ao prazer de transcrever nesta coluninn,
"amistosas e animadoras palavras que nos de-
clicou Theo, o illüstre emxaclrista que com tanto
brilhantismo dirige a sympathica secção de xadrez
*?¦... ' Crêrpe da 'Baljia,
^^S^^*»^»l^N ^i m

O augmenlo considerável das suas marcas

^Vromaticos, Concórdia,
são as seguintes: da charada auxiliai' cabala;da.rc-, da Nolicia. il(ir>
ceita charadista luar; e da charada novíssima, Galiam. Para bem cumprirmos a dilíicil tarela que
Flora remetteu-nos as soluções
dous
de
últimos;
todos elles,
Hamilton c einprehendemos,- cie modo nenhum poderíamos
collega nos
/Vs Irmãs, Benjamin,
Jasmine Dr. Semana as
Salisbury a do ultimo.
dos
prescindir do apoio que o distinetó La j\iar e Banqueiros
assegura ; e, desde que ambos almejamos o mesmo
fim' isto é, o desenvolvimento. desifuiobrc-ijogo,- SÃO PROVA BASTAWtE DA SUPERIORIDADE
charada antiga (Goldenerman) ein'íòdãs as suas rainiíicações, mais facilmente DOS
Esta grande embarcação o conseguiremos, trabalhando como bons aluados.
D*üma bella capital AAAAA*^

E' formada só de pinho


Lã do Chile natural. 2—2 CORRESPONDÊNCIA A' venda em todas'as charutarias da capital e principaes
cidades, do interior. •.
.CHARADA NOVÍSSIMA (G. G.) S, R. — Penhoraclissimos ficamos com as bon-
A' frente do mensageiro o annuncio. 1—3 dosas expressões de sua delicada missiva, e afílr-
mamos-llie que a sua correspondência será• sempre
recebida com a mais alta consideração.
ÚNICOS AGENTES NO
RIO DE JANEIRO BOM l C.
TORNIQUETE
Cardoso Braga.— Não tinha que agradecer, 11 RUA DE S. PEDRO 11
> SOLUÇÃO DÓ PROBLEMA N. 1 as justas considerações que fizemos sobre o seu
;'
# I admirável problema.
Porque descansaria no sexto.a Hevisia ~
da
. A sua collaboração muito nos desvanece.
Nota explicativa para; os que pedemumcos leitoies
Semana emprestada, pois que, são os
que não têm. espirito : npi, cesto;.
Eduardo Teiler (Macahé)^— Teremos muito
prazer em contal-o no numero dos nossos collabo-
ÊSPEtílFlCOS
Porque descansaria radares. ..'.--•
0 motivo do atrazo é muito justo, e por isso
,„:!, ÍPROBIJEMA N. 2

Quando è que o ladrão se mostra polido para


com
mesmo íica-estabelecido, de ora em diante, para
os amadores o prazo do mais uma semana para o
recebimento da correspondência. .
DR. HUMEHREYS
a sua victimá ?
; Árchimecles Júnior. VSAAAiyWW

•'• . • •• :-i, i ! N.°. CURA


' Damos hoje um modesto problema em quatro 1. Febres, congestão, inflammçiçâo.
í l,XAbRÍz lances, que dedicamos aos nossos illustres colla- 2. Febre e Colica'causadas por lombrigas.
boradores. 3. Colica, choro e insomnia daé crianças.
PROBLEMA: N. 3 4. Dlarrhéa de crianças'è adultos. •
a jftysenteria. dores de barriga, colliéa biliosa.
POR HEITOR BASTOS (RIO) ¦ 5^^^ftra.l»ort»*^a^sc?rvoKvh/"':-;í^, - . i-.\.,
Prelas (9) Toda a correspondência deve ser ;dir.ipida p|va a^i ^~*7r Tosse, cóhstipação, rouquidão, brònçhite.
redacção do Jobnal do Bhasii á rua Gonçalves ÜflíjSr 8. Dor dos dentes e dacara, nèvralgjâ.
n. 54, « Secção de Xadrez ». 9. Dflr dá cabeça, enchaquecà, vertigem.
10. Dyspepsla, indigestão, prisão dè:yentre;
Heibns. 11. Suppressào das regras ou visitas, escassas ou demo-
radas. ,7 ,.
12. Leucorrhea, oppressão do utero, regras profusas.
13. Inflaminaçao da garganta, tosse rouca, difliculdadfr
de respirar. '¦:-.
li. Rheuma, erupções, efysipela.
Ití. Khéuihatlsmo, dôres^-nas costas, lados ou pernas.
16. Sezões, maleita, febre1 intermittente.
17. Ilemorrholdas. almorreima^, internas ou externas,
simples ou sangrentas. í ,
18. Ophthalmla, olhos fracos oü inQammados.
19. Catarrho. agudo ou chronicõ, secco ' ou humido.
20. Coqueluclie,..tosse espasmodica,;s
21. Asma, respiração difflcil, oppj-iriíida.
22. Suppuraçào dos ouvidos, sürdez.
f^i gjS ijjf ^il§ Sandalo Salolado 23. Escroiula. irichaçõesje ulcerás.
24. Debilidade geral qii Jthysica.
ALPHA 2t». Gotta. accumulações'fluidas.
26. Enjôo do mar. náusea, vômitos..
27. Doenças ourlnarlas.r cálculos ou pedra na bexiga.
——*- ¦¦¦—^—^— ii ii i
Cura em 48 horas carrimentos 28. Impotência, debilidade nervosa seminal.
Brancas (8) rebeldes e allivia 29. Chagas na bocea, oú cancro.
30. Incontlnencla de oujrlna. orinar-se na cama.
Mate erii 4 lances em poucas horas as affecções da bexiga, 31. Regras dolorosas, píurito.
as cystites e o catarrho vesical 32. Doenças do corasâo; palpitações, etc.
^/N^/w^/^*^/*
Vidro com 31 cápsulas^^v^a 1]2 gramma 33. Epylepsla. mal caduco, gotta coral, baile de t> Vilo.
'^roo/ema 4*000 34. Dlphtherla, mal malegno de garganta.
Solução do n. 2 V y^ 31$. Congestões chronlcas. dôr de cabeça.
C4R RXC A' venda nas pharmacias e droga-^ MMWVW^^^^^A^^M^

D 3 C R P6D rias e no deposito geral, rua


Sele de Setembro 29 "77" LaGrlppe e--c|nsttp^oõeAduran^o^erâo.
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D.3BR mate Hess & Huber-
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2 R 3 D etc. DELA BALZE& C, agentes* e depositários g eraes da
Humphreys Medicine O. - NEW-YftBK
32, Rua Gonçalves Dias, v 32-B|üA^_ JANEIRO
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Etiene Maroel, 82 -:PARI8
2 D 6 D x etc;

tinha uma filha, com quem casei; a firma social bitações em Charenton, perto da fabrica... Cada
da casa ficou por três annos sendo:,— Bernardo família possue uma casa simples, mas commoda;
(3) & Pomereul; depois.só ficou o.meu nome, porque ahi tem a água que refresca^ sacia, o gaz que
RAODL DE NA\ERY Bernardo falleceu e eu fui seu suecessor... Tive aquece e alluínia; um pedaço de terreno lhes for-
três filhos e nossa felicidade era deveras para ser nece legumes e flores; os meninos podem ahi criar
invejada, quando um profundo desgosto veio fe- coelhos egallinhas... Tenho alli um hospital para
rir-me... Minha mulher fallecera... os doentes, uma maternidade para os recem-nas-
cidos, uma officina para as meninas e outra para
SKuMf 1 /AT OS ÍDOLOS Por muito tempo julguei que seria impossível
consolar-me, mas se o não esqueci, senti com o
tempo ir-se pouco a pouco diminuindo a profun-
os meninos. Minha fabrica é uma verdadeira villa
de mie
•— eu da
sou a primeira autoridade.
deza da dôr... Restavam meus filhos: Sülpicio, E qual teu filho Sülpicio é um apóstolo.
cuja madurezá de espirito precedia a dos seus — Sim replicou Pomereul, com voz alterada
'"¦'¦-¦ I È 11 ¦ fll muita razão, Sülpicio é um
vyl/Til
ii f"
^-A CASA DE POMEREUL annos. Xavier que pelas qualidades de seu cora- pela ternura, tens
fll À 11/*. ção contrabalança os devaneios da sua imagina-, ap° faz.
0° que eu fazia por philantropia, elle onum
'.¦¦

I \A u i
% \| 1 jH*y Desde então a confiança augmen- ção e Sabina, o anjo e a graça desta casa,..
tou-se; tojnèirme aprendiz; meus pro- Sim, disse Niçois, és um pae feliz. simplesmente por caridade; eu accumulava osl
sorprenderam os operários e Pomereul deixou escapar um suspiro, depois canto dá terra os melhoramentos, o confortável ahH
' li I ¦ epois o mestre.... Inspirei certo
Sressos nrazeres deste, mundo; elle porém fez brilhar
continuou: dos meninos, euia
interesse; ensinaram-me òs segredes do offi- O que fizeram por mim quando nâo era um canto do céo. Catechista
(
ció sem deixár-me enfraquecer. com o exercício mais do que um pobre menino de Paris, apenas dás famílias, conselheiro dós pães, respeitadonc
com bom desejo de trabalhar, quero também fazer operários
querido de todos, lelle fez dos meus condueta.
de trabalhos fáceis. Quiz pouco a pouco exerci- sua
tar-me na montagem das peças, na gravura e na mens duplamente honrados por
pelos-outros. Tornei-me menos o mestre do que o
fundição das grandes peças.\Aos vinte annos pae dós meus operários. Se me exonero do com- Nenhuma contradicção entre suas doutrinas
poucos operários me igualavam. Si minha instruc- promisso, pagando-lhes o salário, é-me agradável a pratica. Vendo no meio delles o filho do patrâc
çào não tinha base. de estudos clássicos, era pelo ainda mais fazel-o pela satisfação de minha con- o millionario Sülpicio Pomereul, trazendo grosse.
menos muito pratica e solida. Desde então meu sciencia. sapatos c uma pobre batina, elles não ousam ma
rcligrlo qi<
destino eslava seguro. ,0 proprietário da fabrica Verás.uni dia dés-lcs como organisei duas ha- pôr em dúvida a divindade (Tunía
REVISTA DA SEMANA'— Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL ¦'.'..'•:'; .-.•¦. %¦:'''';;¦ .V.:.':'-.:'

RHEUMATISMO Aos que soHYcm


AO POVO!
Aos habitai tes do Brasil
". Os específicos do Er. Humphreis, de New York,
Impureza do sangue, moles- constituem um systema
tias da pelle, empigem, eczema,
pannos, darlhros, e etcv, syphilis, ; completo de . cura para
feridas recentes antigas, mo- .' todas as moléstias, è por ' 'JmW mm**.
leslias das senhoras, etc, etc. sua grande efficacia, sim-
Milhares de- curas radicaes, . pliciclade e b ara tez a é
até em casos rebeldes a outros sem duvida a medicina
remédios, pelo mais heróico dos mais digna de preferen-
vegetaes brasileiros—O Tayuyá. cia, como attestam mi-
de S. João dai Barra, de Oli-
' \ ide Filho
veira, & Baptista. ltiàres de pessoas nas
no folheto que acompa-. ' dilTcrcn tes partes do
nha os vidros deste miraculoso mundo, onde é grande o
remédio curas extraordinárias, consumo de La o precio-
triuinphantcs e surprehendentes sós remédios; á.venda
realizadas por elle. no deposito especial de
Depósitos no Rio de Janeiro: F. de Paula Freitas, á
Oliveira Júnior & C, pharma-
ceuticos fabricantes e droguis- rua dos Ourives.
tas, á rua do Caltetc n. 231;
Araújo Freitas & C, á rua dos
Ourives n. 114.

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Gràride Loteria ¦ ¦¦!
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DA Relógios de ouro de 18 quilates garantidos,
Sr ** es fe 1• fl ***1I fabricados pela American Waltham Watch O.0

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de Waltham Mass. U. S. A.,
para homens e senhoras,
correntes para relógios e cordões para
suspender leques,
.m a prestações de 4$ e 6$000.

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€^ •^oitavos a 750 réisj^-
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RIO DE JANEIRO.

gastralgias, diges-
toes difllceis, falta DYSPEPSIAS
DTSPEPSIAS,
apparclho gastro intestinal,
de appetite e todas
as perturbações do
curam-se com o Eli-
E ESGOTAMENTO
Curam-se com o-
NERVOSO

xir Eiípcgitlco do Dr. Benicio de Abreu, eminente


de clinica medica da Faculdade do Rio. EUxir de Galanga
íncontra-se em todas as boas drogarias c phar-
{>rofessor DE
macias e no deposito geral, 8 Rua Primeiro de IM j? ^ S S 8 '
Março 8, Rio de Janeiro. Ernesto de Souza

TOSSES rebeldes, catharros bron-


cho pulmonares chronicos,
bronchites, rouquidão, in-
flammações do peito, etc, curam-se com o Crco- //M
| |i!|0|- % GALANGA
I ^^ >»« ® «S o JThk. B
a • .' ftffll I
^."EBES?"* * Kua Primeiro decm Março 8
todas as >,,
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V I¦: Remédio dos velhos
CARVALHO GIFFONI & C, e Tonificando a rode
boas pharmácias. &1 Scs l nervosa dá vigor e
v^ ¦ mm ¦ niiti-ccxcniatosa do Dr. energia ás pessoas
r*/\^\ j\ Silva Araújo, formulada por .^ idosas de um modo
** I este eminente dermatologista a=—z~—=^ admirável.
-e-preparada pelo pharmaceutico Giffoni, empre-
Em todas as pharmácias c drogarias
gada nas diversas fôrmas de eezemas, nas empin-
ens, nas ulceras chronicas, boubalicas, syphili- DEPOSITO^GERAL
?' icas, etc. DROGARIA PACHECO
Deposito: 8 Rua Primeiro de Março, c cm RUA DOS ANDRADAS 59
todas as drogarias c pharmácias.

inspira e sustenta taes sacrifícios... Sulpicio! é o Esses humores são verdadeiras lepras entre mensalidade ao menino, estipulando por contrato
exemplo vivo do Evangelho: e elle pôde dizer, com os rapazes, Niçois! que elle me embolsará mais tarde por annuidades
o nobre orgulho do apóstolo: sede meus imitado- Pois bem, isso cura-se mais cedo ou mais a importância da somma adiantada, afim de que o
res como eu sou o imitador de Jesus Christo! , tarde. Xavier tem talvez necessidade de um amigo serviço prestado possa depois ajudar a outros.
Certamente, amo Sulpicio como aparte viva de sua idade, confidente seguro e serio... Sulpicio Aléni disto encontro uma outra vantagem, habi-
do meu coração, mas ha instantes, em que a vene- é muito austero para o teu filho mais moço; e a tu and o desde logo.o adolescente a dar ao dinheiro
ração, que me inspira o seu caracter e que impõem pureza mesmo de Sabina impede que lhe vá pedir o seu justo valor; a consideral-o não como um
suas virtudes, sobreleva muito mais a minha ter- conselhos... idolo, mas como uma força; a comprèhender que
nura. Não creio que haja um espectaculo mais E eu ? perguntou Pomèreul. elle deve servh menos a nossos prazeres do que as
bello do que ver um homem enriquecido de todos Tu, ora pelo amor de Deus, tu és o pae! nossas necessidades, e que elle augmenta cem
os dotes ao espirito e de fortuna, renunciar a tudo E's um homem bastante grave, que teve grandes vezes mais de! valor, segundo o emprego que lhe
difficuldades no principio da vida, e cujo caracter damos. Quantos artistas me devem o seu tuturo!
quanto dizem ser o privilegio de uma certa classe, Luc Aubry, o paisagista, João Leroux, do qual
para dedicar-se ao ensino dos meninos, á consola- por isso mesmo prohibe a Xavier de tudo commu-
ção dos pobres, ao conforta de todas as dores. liicar-te... Isto mudará quando Benedicto tor- compraste um interior no anno passado, Benedicto
E' por isso que Sulpicio tórnou-se motivo de nar-se teu genro, porque, como me disseste, lhe Fougerais que chegará ao primeiro lugar entre os
um culto, da parte de todos os que o conhecem. dás Sabina em casamento. nossos escultores se o desanimo não se apoderar
Bate-se mais freqüentemente no modesto gabinete Com prazer, meu amigo! Benedicto é um delle... \
que elle reservou para si nos aposentos de nossa dos rapazes que. deixaram a minha ofíicina para ,— O desanimo, quando elle estiver casado
casa, do que á porta de um rico fabricante, mem- tornarem-se mestres também. Pois eu tenho a sá- com Sabina \ ,1
bro do conselho municipal e juiz no tribunal do tisfação de haver formado em minha casa homens, ._ Não fallo do desfallecimçoto de seus bra-
'dos
commercio! Todos aqui experimentam a influen- quaes o paiz se deve honrar. Uma das razões ços, nem de sua intelligencia.
cia de sua doçura, de sua piedade; não fallo de porque amo a minha industria, é justamente por-
Sabina, que é um anjo, mas todos os clientes, os q*'^ ella permitte ajudar as verdadeiras aptidões.
amigos, os criados, todos, excepto Xavier... Destfe que um menino se distingue attrahindo a Dr fallecimento moral.
/Ao era que elle vai
'..

— Tu exageras o alcance de algumas loucuras


*

attenç\ão do professor de desenho, ou do modela-


¦ ¦¦¦'.
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de mocidado, Pomèreul, com a breca! os meninos dor, eèi o sigo com interesse; procuro i íformar-ine
têm seus humores... da situ)aç'1o de sua familia; se é pobre, fa^o uma (Continua).

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.¦ -¦. í :-yyyy..' , *' ,'¦.¦*>

REVISTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JOUXAL 1)0 BRÀSIÍ

CHAMINÉS BELGAS
LEGITIMAS
TRABALHOS DE LUXO
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AVISO.—Para dar garantia aos nossos fre-
àuezes e evitar-lhes o emprego de qualquer imi- programmas, rótulos, annun- WS :—-^^„SV
vaçao prevenimos que todas as chaminés devem
trazer a inscripçâo acima, não. só da nossa
-marca como a da nossa firma Leiupereur &
cios, cartões, contas, ípeipo-
Bernard. Llège (Belglque). Portanto todas as randa, almanaks, fol^in^as,
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assaduras, manhã ás 6 horas da tarde teiam-se proínptamettte e «fio inçomparaveis

U
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ni&DÒS&TOVÊS _
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brotoejas, 2* » ..." 500 » . 4a » ... l^OOD »
MAAMAMM^WWWMAMMl

Os serviços urgentes continuam/


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#4 de accordo com a tabeliã em vigor

mil Ao \ NÃO FDSCCiONA AOS DOMINGOS /


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RE VISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


Annol.-K. 17 DOMINGO, 9 DE SETEMBRO Numero: 3oo itéis
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— Se você tiver paciência, se não gemer muito alto... prometto telegraphar-lhe de lá todos os dias a dizer-lhe o que comi.
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¦¦Sr.
¦*
¦
9 DÉ SETEMBRO DF 1000
134 - N. 17 REVISTA DA SEMANA
ciosa da sua salubridade
Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.
A ESTAÇÃO LYÍ^IGA DE 1900 a ponto de impor alguns
dias do observação aos
vapores^, que daqui par-
REVISTA MSEMAM tem ou do porto djjü San-
tos, desde qüfe aó conhe-
í Edição semanal illustrada cimento do seu governo
DÓ chegue a noticia de qual-
JORNAL DO BRASIL quer caso suspeito de fe-
bre amarella, quer aemi,
quer naquella cidade?
Redactor-chefe, Foi oíficialmente de-
Dr. Fernando Mendes de Almeida clarada limpa a cidade do
fl Sslilii Rio de Janeiro ?
fl hhBH
Redactor-gerente, Dr, Cândido Mendes Por acaso não existe
Director-technico, Gaspar de Souza
mais o hospital Paula
-•
:¦:.

Gandido e as noticias de
Assignaturas —Brasil— Por anno (registrada) todos os jornaes sobre o
%
simples l8#000 — Por semestre apparecimento diário de
pinte (registrada) novos casos de peste são
15$000,
porte simples 10$000 i * .flfl]
-' flfl
e^ÚF*'â*.W3Í
¦¦KiLjBiMwitfimTKm meras phantasias da re-
—Numero avulso 300
réis.
portagem?
Deveras não compre-
Os assignantes em conjuneto das edições da manhã hendo o què se está pas-
e da tarde do Jornal do Brasil receberão como prêmio sando.
a Revista da Semana. Acho isso mais eny-
A Revista da Semana é impressa nas offlcinas de
photographia, photogravura, phototypia, zincographià gmatico do ique o caso aa
e typographia
* do Jornal do Brasil á rua do Lavradió prisão dos suppostos
n. 150. , anarchistâSi companhei-
ros imaginários de An-
Redaoção z administração: gelo Bressij individuali-
dades inconscientes que
Rua Gonçalves Dias 54 e 56 a policia procurou dese-
nhar tetricamente, como
Rio de Janeiro—BRASIL. se tivessem cataduras si-
nistras, olhares flamme-
jantes de cólera contra
A SEMANA EM REVISTA a actual organisaçâo da
sociedade; homens das
SAAAAAA/\AA/
machinas infernaes, que
destruiriam o palácio ro-
seo do Cattete e tutti
Deveras não comprehendo o que se quanti; inimigos das in-
está passando. stituições constitucionaes
vWJTfly Por'mais esforço que faça para des- e perigosos agitadores
vendar o mysterio, não consigo deci- das massas contra o ex-
fral-o. ecutivo, legislativo e ju-
Ha, ou não ha peste bubônica? diciario e contra tudo
Se não ha, como se justificam os que pudesse contribuir
isolamentos, as interdicções, as visitas domicilia- para a ordem e o prp-
rias por parte dos doutores da hygiene, todo esse gresso do paiz...
apparato, emfim, dos que têm o dever de velar Afinal, a policia per-
o cumprem ás vezes, ape-
pem saúde publica e que desarrazoadas, peu uma oceasião propi-
a exigências talvez para cia de ficar quieta e as
emonstrarem imparcialidade severa
fando-se no exercício emprezas jornalísticas
do cargo que oecupam ? um momento asado de
Se ha peste, como se pôde traduzir o facto de dar descanço aos seus in-
ter a Republica Argentina levantado as quarente- fatigaveis reporters.
nas para as procedências brasileiras, que é tão A montanha esteve
Commendador EDUARDO MASCHERONI em ebulição mas não ap-
Maestro regente da Companhia Sanzone sequer um ca-
OS FUNCCIOMRIOS DA INTENDEMA, por Bambino pareceu
mpndongo...
í II "1
' - ' * 'Hl ' _^^ '
—I I j

^fc^fc. ^^^^ ^pH|


VU^flt àmm J*^A. X. .flfll fln m^M ¦! flV

fl^flV I Al •fl fl S^H^kM I fl l.^a ^flj Jf^^T^i^_ ^^^^^^rv


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wt m li flt^ ^flflfl ^flflflfll flr^ ^^flflflfl^^^SBfl^fl^. ^^^W^^^^^^^m^^.

Dia 2 Fim do mez... e do funecionario!


-ymm

9 DE SETEMBRO DE 1900 REVISTA DA SEMANA N. 17 — 135

No em tanto, na
praça houve erupções
vulcânicas de boatos ter-
roristas a 'respeito do
Banco da Republica.
0 cambio, como era
natural, baixou e o com-
mercio todo estremeceu.
Não sei se os boatos
dos cheques falsos, re-
presentativos de avulta-
das quantias, são ou hão
verdadeiros.
O que está fora de
duvida é que os títulos
daquelle estabelecimen-
to de credito desceram
de cotação repentina-
mente, fosse pela causa
apontada, fosse pela
mais desbragada espe-
culação.
Quer n'um, quer
neutro caso, a situação
desenha - se precursora
de grandes calamidades,
contrastando com as ale-
grias dos palacianos,
que vão desfructar gos-
tosos dias na Republica
visinha em companhia
do Chefe da Nação, no
momento em que assus-
tadoras difficuldades fi-
nanceiras embaraçam a
normalidade da vida na- BB|BpBH^^PJJBpP^pP^iBpjJ^P^IB^
cional.
Ha poucos dias, em
roda de amigos, disse- Um mm
ram-me que isso pare-
cia uma affronta á po- P^pPP^pPJP^BP^pWHSHjpwRCTWjjHMw
breza dó povo.
E' uma questão de
consciência.

(j&NTO INFANTIL
Um amigo
da família fez

^^^^^^^^SpHRHMpH
presente
á peque-
nina Ber-
tha de uma salti-
tante patativa,que
com o seu gorgei-
ar musical alegra-
va a casa desde
pela manhã até á
I^^^^^^^^^s^^MIp^^^^^pI^r^^IpBÍ
tarde.
Era na verda-
de um pássaro ra-
ro, não só pela
belleza-da -pl-uma*—
gem como pelo |K §1#t^*Mj* ãg1 - 8BpB^pWw^'il^Mfe^^pMpgl
seu trinado suave
de uma melodia
estranha.
^ppff^iiwi^pH^^^^^^pMPI
Todos da fa-
milia tinham para 8WWii.yfiiif^MfWHST^iiF>.- ^-y^wa^^ <v?tv-. -r *:?¦/,.)..t¥M\w»ã^%uMíxe?9^^^mami^wí^^^^mím^mwmu
ella especial cui-
-dad OT^m^cT^rai^-
mente a Bertinha
que não se esque-
cia um só dia de
lavar-lhe a gaiola
de ferro, renovan-
do a água e a co-
mida.
Nas horas em
^^^^^^^wlfMM-MMBM-M-1-B Terás outra e mais bonita... Irei compral-a
que a casa ficava Já havia esco-
em silencio, de- colhido os padri- amanhã, no mercado, minha filhinha!
pois do meio dia, nhos; foi neces- Não quero si não a mesma que já me co-
quando os que tteá&^â&:^âíHi irai ES Iph sario que o pae a
nella permane-
ciam, com ex-
im%^I^PSb^^í 111111 isíih convencesse do
nhecia!...
contrario. Era a primeira illusão que voava daquella
cepçao do chefe, — Com um pas- angélica alma que até então jamais soffrêrá um
que havia sahido pari os labores quotidianos, se saro não se faz isto, minha filhinha. desgosto...
entregavam á distracçao da costura e aos mys- Mas eu queria... ¦ lavio Roberto.
teres domésticos, a desatava um canto
auicissimo, como se patativa a mudez
Queria, mas não se pôde fazer. Baptisemos
quizesse quebrar
aa naDitação com a harmonia das suas notas tre- neste caso a tua boneca; daremos uma festa...
mulas e palpitantes. Certa tarde Bertinha, depois do jantar, subiu
a uma cadeira e abriu a gaiola da patativa para
NAIR
k™£ertlnha' ^ue se entretinha então com as suas renovar-lhe o alpiste, com tal imprudência
*s**^*s***\^*<*

lonEP^ PaTec,a comprehender a suavidade do que a pequenina ave mas, facilmente se escapou da Como Nair já tivesse
S™on Tedava"se ás vezes> ouvindo-o, deixando completado um anno de
e fugiu.
f«^«» ?iS m.ãos os brinquedos, num enlevo prisão edade e não conseguisse
Bertinha soltou um grito angustioso.
nadose"lmâeiflCuTsnSa * ^^ ^^ S°nS "* arriscar ainda mais de
A patativa tinha até um nome e Bertinha, na attonitos Os pães e todos da casa acercaram-se delia, dous passos seguidos, sua
a principio, procurando consolal-a de- mãe, que ouvira dizer que
lazásTrcas3' PenS°U em ^ptóí"* COmo se pois; mas a criança, num choro convulso, pedia outras creanças antes daquella edade já andavam
a sua patativa, a sua amiguinha... desembaraçadamente, começou a incommodar-se
¦:*

*.
"«ffUMTnHT
W

REVISTA DA SEMANA 9 DE SETEMBRO DE 1900


136 - N. 17

com o facto e passou a interrogar a respeito todas QUESTÃO DOS VINHOS AoGAHIRDA Ti
1ARDE
as pessoas que lhe pareciam entendidas no as- %aaaa/\a

sumpto. Transpondo o occaso ainda o sol scintilla


Umas recommendavam4he os carrinhos com E aquece a terra immersa no repouso,
rodas, para que ;a menina começasse a ganhar Como se fora amante carinhoso
equilíbrio, outras, attribuindo/ o caso somente á Beijando a noiva languida é tranquilla.
falta de forças nas pernas da criança, aconselha- Sopra uma aragem branda que aniquila
vam-lhe fricções de espirito de vinho, pela manhã, A tepidez do espaço silencioso...
nos joelhos e nos pés da pequerrucha. E' quási noite; triste vagaroso,
Nair ia, porém, cada vez mais corada e re- Badala o sino na matriz da yilla.; .
chonchuda, zombando desses recursos.
Como um pássaro, ao longe, na bahia,
Muito ao largo, cortando a marésia,
Foge uma vela que o perigo arrosta;
Um dia desanimada de obter o resultado alme-
jado, a mãe de Nair resolveu recorrer aos expe- E as ondas soluçantes, uma a uma,
dientes por certa gente supersticiosa adoptados. Chegam chorando lagrimas de espuma
Chamou, por isso, a lavadeira da casa, uma Quando arrebentam no arear da costa.
creoula alegre e sadia, que lhe ensinou a tal me-, Ed. Machado»
dida salvadora.
Em que acabará essa questão dos vinhos ?
Deram a palavra aos homens da sciencia... vae
Na sexta-feira seguinte, muito cedo ainda,
antes de fallar a qualquer pessoa, a mãe de Nair
haver descompostura velha! 'SI iPl^SS
*ir^lÜLii.£J!KI!nWMMBMMBMMMMMMgp(.'ilil'Li
I
;u JiBJU ijt L-"Uíll.ii.lihiiiíljjmimijjmim—mm—

acordou a pobre criancinha, e, descalça ainda, ^/VOO/S^

pôl-a de pé arrimada ás paredes, successivamente NEPHILIBATAS


em três dos cantos da sala de visitas, chamando-a
insistentemente para que a viesse beijar.
á/^^^ Em um banquete de decadentes,
Não sei qual a fé que a pobre mãe depositou ^ 1 —poetas'lymphaticos, oradores de ca-
U jà beleiras ao vento, esguios como cy-
n'essa medida sui generis, nem qual o effeito im- como casuarinas...
mediato de seus. repetidos chamados, mas o certo m mjrr prestes, soturnos
é que, dias depois, a Nair moleirona e preguiçosa, I] Faz annos um do grêmio.
O orador official (moço de pince-
que antes mal sabia engatinhar, corria lépida pela ^1
nez, olhos arregalados, pequeno buço
casa inteira, bulindo em todos os objectos em que JHr
não devia mexer e repudiando quantos brinquedos Ê fL louro, fronte pespontada de cravos,
lhe tinham sido dados. t ^ faces macilentas e oleadas de suor
gorduroso). Meus senhores e illustrados confrades!
Felinto de Arcovêda. Tenho nas minhas veias o sangue bemdito do cre-
do cahir das íllusões das
pusculo nas horas mortas do dia se deixa
arvores, quando a omnipotencia
amortalhar pelas trevosidades da noite, augusta e
sepulchral! . . ,
UM SYBARITA pela
Sinto-me poeta, como e poeta o sol tocado
melanCholia do seu declínio no gyro fatal em
&>

JOAQUIM JERONYMO BARRÃO


redor do planeta dos Sócrates, Ciceros, Dantes e
NaDoleões! General de divisão reformado, um dos herdes da»
Na caixa do meu peito, abobada esquálida de campanhas do Paraguay
mm um edifício em ruina, não pulsa este músculo, a e Uruguay, fallecido nesta capital a 3 do corrente.
que se dá o nome de co-
ração, em linguagem
anatômica. Já está tor-
riiicado pelas labaredas
A COMMEMORAfiíO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
da inspiração, que faz
de meu ser uma matéria i
vulcânica.
Represento o ideal
corporificadp.
Que bello sitio para armar uma rede! Apalpo-me e custo a
II acreditar que eu seja um
vivente, que pôde mais .
¦

tarde servir de pasto ao


bisturi cortante dos es-
culapios, na frialdade
marmórea dos necrote-
rios, antes de alimentar
os vermes nas entranhas
terriíicas.
O meu reino não é
deste mundo 1 Vivo, mas
já me sinto na eterni-
Que fresco ! que delicia! dade da gloriai
Tenho nos lábios as
Mgurações dos arre-
'«s? bóest
As minhas phrases ~y'/~ '"
são sangüíneas como as
pétalas das rosas rubras. >; --
Desfolho-as agora
sobre a fronte de prima-
vera do mais primoroso
producto das allucina-
ções sonhadoras do mo- :
y%
RI
¦
vimento litterario odier-
no , _
Meus senhores! Be-
Que agradável somno! bamos ao nataliciado!
(Hip! Hip! Urrah!
IV Libações de virar).
Outro orador, mais
outro, ainda terceiro,
quarto, quinto e ocham-
pagne a illuminar os ce-
rebros dos convivas.
A' meia noite Baccho
presidia o nephiliba-
D tismo.
Todos [dormiam e ¦
suas almas se haviam
I alado para o mundo...
'. da lua. D. PEDRO I
li
— E que famoso banho Herculano de Avellav. Primeiro Imperador do Brasil e fundador da nacionalidade brasileira
REVISTA DA SEMANA N. 17 — 137
9 DE.SETEMBRO DE 1900 :#

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iPPPf II HhMMbjhHbI ü iÉK^ÉM^Wi BiMH I
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O GRITO DO IPYRANGA — « Independência ou morte » — 7 de Setembro de 1822


Célebre quadro do afamado pintor brasileiro Dr. Pedro Américo de Figueiredo e Mello

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MONUMENTO A PEDRO JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE E SILVA


' em bronze, erecta em 7 de
Estatua equesire , erecta em 7 de Setembro de 1860, no largo do Rocio,
em bronze,
eqüestre ei 0 patriarcha da Independência dode Brasil.-Estátuá
S. Francisco de
commemoração
Rio de Janeiro, para commemoração da Independência do Brasil. Setembro de 1872, no largo Paula, Rio de Janeiro.

São todos assim. Procuram de propósito Contou-me o caso de um ladrão que o tinha
ENTRE DESCONHECIDOS imitar os homens de bem, para melhor nos illudir. roubado, deu-me uma pancada assim soore e...
«AMMMA/
Ah! T L< • • •
Hoje em dia nfio ha em quem a gente se Quando dei por mim estava sem vintém.
# m mm Conhece aquelle sujeito que vae possa fiar. Imagine o senhor que ha uma semana Uh! mas agora noto; a carteira que eu tra-
3ÉTP^ÉBi alli sentado no terceiro banco? eu ia no bond, assim como nós vamos agora ... zia no bolço sumiu-se sem eu saber como.
r£Éw* — E'
-Náo- E então ? Foi um dos taes! pôde ficar certo que foi
¦ m^w que me parece um batedor Um sugeito de cartola e muito bem fallante um dos taes! Com elles toda a cautela é pouca.,
de carteiras, cujo retrato eu vi outro dia na po-
licia. puxou uma conversa muito comprida commigo...
— Mas tem cara de pessoa decente. E depois... Sinipliclo.

• '
¦1

138 - Ni 17 REVISTA DA SEMANA 9 DE SETEMBRO DE 1900

A DEVOÇÃO DA VIRGEM DE WIONTSERRAT soa no Rio o conhece e se


você o vir na rua vá a elle
sem cerimonia. Ha de rece-
bel-o bem. Não se esqueça
dos signaes:—é gordo, bai-
xo, bonito, usa bigode, é
coradoe calvo.
O provinciano guardou
esses signaes na memória, flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflK^^XV^
como se guarda uma reli- fl flitL:.;' •'•••.-
quia preciosa.
Chegado á rua dos Be-
nediçtinos ficou estatelado
diante do movimento de
Carroças que carrégavám; è
descarregavam nas casas
flflflflflflflflrjy^fauE' ^.'liflflflflflflflflfl! importadoras de café.
HhBK-.p -.; «¦TPflfliBBlflflT^VLV flflfl Como hei de saber
onde mora o homem no
meio deste reboliço. O me-
lhor é perguntar a alguém.
Dirigiu-sè a um carro-
¦flflflflnffif^^^!!uulK?Mir!Tff^flflflflfl ceiro que havia poucos me-
v''3 BE ' Wlfl nl zes estava nesta capital.
¦f':..-flM^ãfflBi^t Vl^">^alHíyfl^Wj^^BflflflB O Sr. pôde informar- VISTA GERAL DA MONTANHA DE MONTSERRAT (HESPANHA)
l^ián^-'í:HflB^É^D9^CKffik:^ me onde reside o nego-
ciante José Guimarães, um
indivíduo gordote, baixote,
h?/SJK^S3BBeihEJB P^TtjBB Bis HA' .^M bonitote, meio calvote, de
bigodote...
V. S. dá licença que
lhe responda: não confie-
çóte...
Hlax Edur.

A SANTA IMAGEM j| Pnf"' fll fl^ \


A legendária imagem attribuida a S. • Lucas /T^t^^fl HWflflySffiral^^^H fMMMgJE&JJgflflMMBrVBMMMBflM a
e existente em Montserrat (Hespanha). jmÊÉÊM fláal BMltifl fl) ^flflfluH^ÍÍflflH^ 1

WW^ WÊÊüífi+^mmmL ' Tflfl«l!iaflflfli I


jllilll yjfl BE5 mMÊÊ fl ^^ÊÉÊS&ÊÊ' I
OS THE ATROS ^¦'^ÊÊmzQ
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^Mr-^HkA^
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A novidade única da semana


foi a Bohemia, no Lyrico, um ¦^m^^Mfi^^flflf^^E^BBiL. ffl?^»'Í^P^^É^a^™B0par' -^^ v#
grande successo para De Marchi,
para a gentil Lívia Berlendi e
para a empreza.
Perdão! tivemos também o
Banobelab, com os seus traba-
lhos de telepathia e suggestão e
o caso do secretario que se servio
com a receita do primeiro espectaculo, comedia
que não figurou no programma.
, No Lucinda o Arara tem continuado a
dar boao casas c brevemente vamos ter a festa
de Lucinda Simões, a que de certo não faltará
nenhum dos leitores da Revista da Semana.
A revista Ali, á preta! parece que figurará
no annuncio do Apollo até quinta-feira
xima, quando será substituída pela Mulherpro- do
Confeiteiro, cuja primeira representação será
dada em beneficio de Amélia Lopiccolo.
No Recreio oTim-lim, o Rio Nu, de novo o
Tim-iim, e agora a Capital Federal e ainda
provavelmente ò Rio Nu e o Tim-tim.
Entretanto, ensaia-se activamente a Via-
gem de Suzette, de cuja mise-en-scène se dizem IB KH flfl
DiSfl HinK^Mil
KiKá'^ ¦ Si^^-ViiPBHLifl
In
fli
maravilhas. • ¦ B9I MK9H NPfl B^HBba^
B^B^B^B^B^BBsWBBWp^BE|jMHlyfl3 Y^r^i^fi % ff '^ iflflflflffHl
P. j^p+M6BMlffjfl1 flBfffliwl BKCTJnl ffarjfl
'•
flff^BBflrim? nft JHff * MwcnflnKFflflflflflflflflflVflEm

AO PÉ DA LETTRA
*xvwww

HiSG\RA ao Rio de Janeiro, vindo do


Norte, para collocar-se no commer-
cio.
de uma carta de recommen- Sflfll IflKui HK^ESiV Ruã
AnnEFJF0—'?0* a ne8°CÍante
imP°rta«'e "e
nS pdraçi:da fl IKBBill
ÉS^flflflflfli

™«íD-TOt,58íriPÍ> eslava indicada a rua em


esiabelecido o destinatário, sem a de-
TZti
signaçâo do numero. '
* ..
.d.ia seguinte á sua chegada a esta ra-
,Nosahiu
pitai muito cedo e foi á rua dos Bent -™j flysyt^Rl^j^sj Büfij flw53w fl^Tpfw! ÉflM^ffc
difitmos, procurar o seu futuro
protector em
quem depositava todas as suas esperança
' "A
pessoa que lhe dera a carta de
mendaçâo lhe fizera o retrato do mesmorecom-
MODAS D^ SEMANA
cia n te. ne»o-
— Nâo pôde haver engano. Os últimos figiiHiios.
Qualquer pes- ^^^^^flfl^ fl^fl^^
jmwmKmmmummm

N. 17 - 139
9 DE SETEMBRO DE 1900 REVISTA DA SEMANA

BIBLIOTHECA DO VATICANO
iMAMVMM«#

os primeiros tempos da Egreja os papas


Cuidaram de recolher e conservar archivosj
Oesde dós quaes. encontra-se noticia desde o tempo
do pontificado de S. Damaso* sendo então guar-
dados hò palácio de Latrão.
Depois de terem soffrido consideráveis perdas,
principalmente na trasladação dá Santa Sé para
Avignon* ê depois de terem mudado varias vezes de
local, esses árchivos^ foram emfim estabelecidos
no Vaticano* onde òccupani 11 peças ao lado da ^H^B BS9^lrifl ^B^B wBuvIQ nR

grande sala da bibliotheca. {


Sobre a porta lê-se a inscripção PàülliPapae V ^BB lifl lál B
Archivium. ^^^B^^B ^^L^B ^B^B Svflfclí^^fl IB'
Estes archivos contêm grande numero de do- ^BB BB B^n^B Bfl B
cumentos importantíssimos, principalmente sobre H Hl Vil II Ulvls:--^IH EB H
a edade média; as Regestas dos papas, todos os
seus breves desde Innocencio m ate Sixto v, em I^B^B
D ES |n ^B^^B IH i^B
i]
^BLl^^^BaflBBt* *tflbflVf^B^B*I^B
n Hr-

2.016 volumes e a correspondência com os núncios ^1 H^l mM'1


e as cortes estrangeiras.
Além desta collecção os papas tiveram a sua
bibliotheca particular até Nicoláo v, que fundou
uma bibliotheca publica de 9.000 volumes, de que
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^k¦ ¦ ^^B^^B^BH^^^^BBBB^BMj^B^WHBH^^Tsyj^^^^^^^TT-¦" - -.*.. --^^^W^B^^^^^^^^^^^^^^^^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B
Jean Tortelli foi o conservador.
Sixto iv localisou-a na capella Sixtina e con-
íiou-a em 1475 aos cuidados de Platina estabele- mmmMmW^S^^^k'^ ¦¦¦:¦¦¦.:¦¦ ^^HWWBfe^MB^**!^
cendo-lhe rendas certas.
Organisada por essa fôrma, desenvolveu-se INTERIOR DA BIBLIOTHECA DO VATICANO
constantemente e o seu local tornou-se-lhe insuffi-
ciente; (Os livros, códices, manuscriptos e estampas estão encerrados nos armários que servem l
Sixto v mandou então construir por Domenico de base as columnatas)

Fontana, em 1588, para accommodal-a o magnífico edifício actual, que divide


UM BOM ARRANJO em duas partes o grande pateo de Bramante.
A collecção, constantemente desenvolvida, foi em seguida augmentada pela
compra de varias bibliothecas, mais ou menos importantes, das quaes algumas
alli são conservadas sob números á parte. .
Em 1623, o eleitor Maximiliano de Baviera deu ao papa a bibliotheca Pqla-
tina, tomada a Heidelberg; em 1657 veio juntar-se-lhe a bibliotheca de Urbino,
fundada pelo duque Frederigo de Montefeltro; em 1690 a bibliotheca fíeginensis,
a bibliotheca Otto-
que tinha pertencido á rainha Christina da Suécia; e em 1746
boniana, comprada por Alexandre VIII. -Va^ -V j
A bibliotheca do Vaticano possue hoje perto de 24.000 manuscriptos, dos
quaes cerca de 17.400 em latim, 3.450 em grego e 2.000 em idiomas onentaes.
Existe um catalogo impresso desses Últimos com um appendice por A. Mai.
Ahi se encontram além disso mais de 5.000 volumes impressos, dos quaes so-
mente estão catalogados os que pertencem á bibliotheca do cardeal Mai, que é
a única posta á disposição dos leitores.
Entre muifas preciosidades admiráveis que se encontram nesta sumptuosa
bibliotheca, que er a maior do mundo> é digno de ver-sè um tratado de His-
toria Natural em pergaminho illustrado com pinturas íeitas pelo grande Ka-
B
Conforme se pôde verificar na gravura que hoje publicamos, os livros não
se vêm, porque estão todos fechados em armários. , .... • *
A bibliotheca está a cargo de um cardeal bibhothecario, que é substituído
por um sub-bibliothecario e por dous guardas. •--
Os outros empregados são sete escreventes e alguns escovadores.
O principal funecionario dessa grande bibliotheca e o sub-bibliotnecariOi
seus conne-
que é sempre um homem de alto saber escolhido especialmente por
cimentos tcchnicos e vasta illustração.
O penúltimo sub-bibliothecario era o erudito e notável padre Bollig,diiie^ jo-
suita allemão, que conhecia profundamente e fallava quarenta idiomas
I*PT1 frf*^l
Por sua morte foi substituído pelo não menos illustrado padre Francisco a 17 de
Erhle, também allemão e egualmente da Companhia de Jesus, nascido aue a Uni-
Outubro de 184S, e cuja reputação scientifica e litteraria e tão grande
versidade de Oxford o agraciou ha pouco tempo com o titulo de doutor ad

Nos vários compartimentos em que se divide essa importante bibliotheca valor.


notam-se preciosissimos objectos de arte e manuscriptos de inestimável em bronze,
No museu profano acham-se unia cabeça do imperador Augusto,
e outra de Venus, varias guamições antigas e modernas e custosas das íoias onen-
taes. No corredor immediato figuram duas columnas de porphyrosao tirados thermas
de Constautino einnumerosJrescos cujos assumptos prinçipaes da
^B^^I^í^B ^B^B Bc^SSSB ^^^^^^^^ ^r^mw mwÉÊmF^L mim me mw'mm ^B vida de Pio vi e Pio vii.
Seguem as bibliothecas. Ottoboniçna e fíeginensis.
¦ Logo depois está a grande sala construída por Fontana, de 70 metros e 80
centímetros de comprimento sobre 15 metros e 60 centímetros de largura e 9
^J g^^aT^y^PrS^B BB I w\^m* 3 ÍBB ¦ B ^1

metros de altura. _ . ft .
^^^^^R ^L^D I^m ^m^Bw^Êmwà^mz 9L ^^^^^B ^B
Pio ix mandou forral-a de mármore. Todas as suas pinturas são do xvn século.
Ao longo das suas paredes e pilastras 46 armários baixos, sobre os quaes
repousam vasos antigos, encerram preciosos manuscriptos. ura Dante ilius-
Ahi estão o celebre palimpsesto da Bepublica de Cícero, Ottoboni, o breviano
trado de miniaturas por Giulio Clovio, o ritual do cardeal
do rei Mathias Corvin, os celebres manuscriptos do novo testamento grego do
W^*^* rW mW*^1mmidS -Jm^í^mwW^^^^^W' ^B ^B ¦' v século, de Virgílio do mesmo século, de Terencio, o Bembinus do vi século,
e autographos de Petrarcha e de Tasso. m
Alem disso ahi estão muitos objectos offerecidos aos Papas "Pio» taes como:
candelabros de porcellana de Sévres, presente de Napoleão i a vii; cruz de
malachita do príncipe Demidoff; dous vasos de porcellana de Berlim, pre-
sente de Frederico Guilherme iv; vaso de porcellana de Sévres oflerecido por
Carlos x* vaso de granito da Escossia, offerecido pela duque de Northum-
berland ao cardeal Antonelli; pias de. porcellana de Sévres aue serviram no
baptismo do príncipe imperial, enviadas por Napoleão in a Pio ix; vaso de
malachita enviado pelo imperador Nicoláo da Rússia a Gregorio xv1 e muitas
outras preciosidades enviadas aos papas pelo vice-rei do E^ypto lbranim-
Pachá, pelo rei Guilherme da Prússia e pelo grão-duque Constantino da
A sala de trabalho contem os retratos dos cardeaes bibliothecarios além de
— E se eu vendesse uma ceroula para os bonds de luxo?. muitas outras preciosidades que seria longo ennumerar.
-^T^^

w w—;-->f^;r

140 — N. 17 REVISTA DA SEMANA 9 DE SETEMBRO DE 1900

¦ ¦ UMMMmWÊÊS^SmSS^SX^^ÊÊtWMWy?W?iS!^B^&^F^a
NOTAS RECOLHIDAS >
¦•

«r^liJBlWfii ''V '^^'^v-^i wwwwt ..•-'"-r,'...'


,./ ;À'V'
; Certo medico entra rio, ¦
interior de uma'pharmacia ''" "..'
e ";ha
\i pega quartinha que
esta sobre a mesa.
¦ —Não beba, doutor!
Ai ¦ J# riáò beba! olhe qiie tem hy-t
omwM WSaum mm'':í
BBBrc* BBBBBBBBBBBBBP^BBBIhBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB • drògeneo! exclamou o *¦¦ cai-
BKÍh BP Xeiro. "
,' ,',
.0 homem pousa solemnemente
Bfl B vaso e diz limito sério:
ò '"•—; ^ ¦'•'¦;
Vocês deixam essas cousas
assim á tôa"e não se lembram de .
algum '¦¦(¦¦"•.
dia pôde .acontecer uma ,
¦•¦''¦'' PB BF aue
esgraçá. ¦-.; :v' m*'- •3R?ví,-= ¦ BBjBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBJ
H& W^-mW B" BBBBBBBBBBBBBBhL<>%>. ^';t;E*l B
B^ft bbj Bjy *^i jJB bmJvt ti
—r Tu acreditas no telephone
KísP'-'$âEB
sem fios? ; •' P^^b^^bI
BBKk. ¦
''^SbbBMBK^bYJ
I
raj&BB BV..-'.-"-')
'•-' BBbBJ B^^*"%" Perfeitamente. Não ha pes-
Bflfr^-iBPBTB/^s^
hSSÍPKíSijiyBB
.."^BJ \\W*H''
B»-.. i soas que cantam sem voz? BKTjaBPRMBl BFr-v<*MMMmmht.J.-<- i-í^^M.

Mwr-y- .'¦!
rys i'-7ivJásfflSB
IlHfliHHiSsBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^
líW'áw-^w^!.íim'^íí-t*>',í> ^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^ -.>\
' •
•' *Vv. •,'.:'- *
* *'

N'uma aula de árithmetica:


¦;'-'

^BBffiBB^^ffi~ft iB^^^HBIbW^
mmmVj*'^''¦• T#Ç?ii^rXmW'-«BeBMB^WBbI
BBF-- / *• *2b>
bBFjtvbI BVBB»iZh*fl(t.
*^T*T*- JB3 BBJbBBBBBBI JuRnBMBl
Bnit-itlBi U IBWtffj FgByBBi
-«"¥^^^--^"«P«wBb»BbW^''- ¦í""''
'••'•:-:'^-':..^^¦BBBBSP??!T.;..*: v;,•;¦:¦;¦¦•,•' O que é subtrahir ?
íE^í'!' E' tirar qualquer E/Sr-£ix'¦£&$&;^-^^fí^^t^m mmMMM^SÊ
parte de um
todo. BBBBBBB**.. - wS^rlra^^ifwiHiB^^jiWiBB BH
Exemplo!
—. Aqui está este
pão-de-lot que
I IVIE^^IIhp^H
BBrB?VfiBBB»>nl«9^^i,» Mtffi^ &.•<*&• ^flW^tB^MasHrEwBBl RH tll
BB1ÍI

DR. CIRNEMAIA mandaram de presente ao professor;


como um pedaço e fiz uma sub-
Lente da Escola Polytechnica. Suicidou-se a 5 do (racçâo.
corrente, na casa n. 18 da rua Carvalho de Sá. MMmm*j£fâM mmWLwtn^MMMWÊ
I abei- Filho. BotV^E BHBj mwMmu B

PRESO DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES


BBJ
ü
De tanto amar-te ás vezes me arrependo,
Pois se este amor por ti nunca sentisse Uma installação electrica bem
E assim como te vi nunca te visse,
Não soflreria o quanto estou soffrendo. comprehendida.—Uma installação ele- «
ctrica nessas condições é certamente a 'JM I
A magua não teria que vou tendo, do novo paquete transatlântico inglez '
Nem táo pungente dòr que me pungisse, Oceânico. ¦•'.!¦
E venturosa a vida me sorrisse Esse vapor possue quatro verdadei-
Feliz, talvez somente em te não vendo. ros estabelecimentos de electricidade ' '
¦ -D. IDALINA MAGDALENA DÁ SILVA
ou grupos electrogenos divididos enT
Mas, se não vejo apenas um só dia dous compartimentos isoladores que Suicidou -se á 7 do corrente na casa n. 2 da rua de Itapirú
Teu meigo olhar piedoso, e me não falia servem para parar em casos de acci- <.
Teu doce lábio, o Céo se me annuvia, dentes. Além disso, cada machina pôde levantar um
E mais de mim eu sinto se apodera ou mais circuitos, afim de evitar qualquer perigo de AS NOSSAS GRAVURAS
A dôr, por te não ver, extincção completa desta ou daquella parte do náViò.
me apunhala
E o coração, cruel, me que
dilacera!
Esta installação nutre primeiramente 1.975 lampa-
das, incluindo os pharóes de posição ; estes últimos A viagem ao prata, a secca do Ceará e a subs-
Pcres Júnior. são munidos de um deposito automático, devido ao cripção da imprensa são òbjectò da momèntosa pagina
qual, quando uma lâmpada se apaga, úma .outra é in- de Julião Macjiado que inicia,o presente numero da
INTKRMKXKO troduzida immediatamente no circuito, e, no mesmo Revista da Semana.
instante, o official de quarto é avisado. ,, O maestro Mascheroni.—Todo o Rio elegante
A electricidade fornece também o calor, no meio conhece e tem applaiidido o eminente regente da Com-
.. (DÈ H. HPINE) dos reflectores collocados em todas as salas, facul- janhia Lyrica SanSone:qué actuàlmente faz a estação
Meu amor! meu amor! tando três temperaturas. Ha mais quatro ventiladores
Vem auscultar meu peito amargurado, electricos, deslocando 300 metros cúbicos de ar por yrica de 1900. O.commendador Eduardo Mascheroni
Meu pobre coração! ficará tradicciónal no Brasil, como Mancihelli e Bassi.
hora. Os fünccionarios j da IntendenciA.: — Charge de
Não percebes um tetrico rumor ? Emflm, o toque das campainhas electricas é muito
Ha n elle um carpinteiro Bambino a propósito da situação de penúria a que
bem comprehendido. ficam reduzidos os fünccionarios da municipalidade
Que trabalha, trabalha o dia inteiro Essas campainhas são em numero de 1.730. do_Rio de Janeiro peía demora extraordinária da res-
A apromptar o meu fúnebre caixão !
jpectiva thesouraria
'¦'¦:, èm^ págar-lhes os devidos venci-
Ah! deixa-me morrer, mentos.
& . Fra Diavolo.>-Pagina symbolica de Raul sobre o
Que a vida só me falia de amargura A da Bélgica.—Em 31 de dezembro de
E eu canso de viver! população
1899, a população.-belga comprehendia 6.774.532 habi- perigo que ameaça o Brasil do anarchismo, importado
da Europa.
Luiz Edmundo. tantes, dos quaes 3.363.463 homens e 3.P31.096 mu- 7 de setembro de* 1822.—^Emcommemoração da
lhéres. Independência do Brasil publicamos um bello retrato
A cidade mais de D. Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil, e a
populosa da Bel- reprpducção do bello quadro de Pedro Américo, O
gicaéAiívers,com grito do Ipgranga, e das estatuas daqüelle monarcha
e de José Bonifácio,.
282.018 habitan- N. S. de Montserrat. — Esta legendária devoção
\es; e a aldeia de que se commemora em varias partes do mundo tem
iio Brasil e na America latina muitos santuários
^menor população dedicados á Virgem de Montserrat e na cidade do Rio
é a de Zoetenacy, de Janeiro na egreja do mosteiro de S. Bento ceie-
no distri^Tcrde bra-se annualmentè essa festa no dia 8 de Setembro.
Furnes, com 27 Este anno a colônia hespanhola, especialmente os
'•'."
\\m\ W^^mM W^^^^C. ííÍc?^b^*^b^b1 KSSbif* iw^ L^WIbbI habitantes. catalães, tendo á sua frente o seu digno ministro o
sr. barão de La Barre de Flandres, assòcia-se a esta
Bruxellas conta grande festividade tão querida na Hespanha e tão
• s^Sb^Mv-^^^^Sm ^^bbkI PI 210.065 habitan-
tes. Com os arre-
popular em todo o Brasil.
Publicamos hoje a reproducção da imagem legen-
BB3^BàWSí*w*?\«- • ''''"Ml^^KlímMm^.'^^ÊKÊfc9jm/^m^^^^mMM\ BY^^hBBBBBjbBbI BVfxTltfvMBBl daria da virgem de Montserrat e da photographia da
. Vi, • üát' ¦j-mvej- ^JB^â^BfPBBl 7uwBEÊmfrÁw WBB^fe^ÉBl B vvx^BP^^BB dores, Anderle-
BB^íSssSwlBBlBB^BKBHJ
BBMBr ¦2 montanha d'onde se originou a devoção. As photo-
ckt, Etterbeek,
m\\W^^-^ Ixelles, 'Lacken, graphias nos foram graciosamente cedidas pelo Sr. mi-
nistro de Hespanha.
Molenbeek-Saint- Bibliotheca do Vaticano. — Os leitoros têm d'essa
Jean, SaintGilles, importante gravura completa explicação no texto que
Saint Joss-Ten- a acompanha.
NoodeShaerbeet, Fallecimento. — O retrato do general de divisão
chega-se para a reformado Joaquim Jeronymo Barrão.
Um bom arranjo.—Espiritüosa caricatura de Raul
população bruxel- aos bonds de luxo que transportam os freqüentadores
lense á cifra to- do theatro Lyrico.
tal de 570.844 ha- Os suicidas da semana.—Retratos do Dr. Cirne Maia,
bitantes. de D. Idalina Magdalena da Silva e da veneziana Mira
Bruges, tem Capponi tal qual foi encontrada em seus aposentos
53.050 habitantes; pela policia.
Gaud, 163.030; Além dessas gravuras damos um conto illustrado
e caricatura sobre a questão dos vinhos.
^^^^^^^^^^^^^^^^BBBBBBBBaBsSBBBHBBBBBBjHSWBBBBi Mons, 25.599; Lie-
ge, 171.031; Has-
'¦¦¦. *

#
¦

Expediente.— Este numero vae acompanhado de


A veneziana MIRA CAPPONI sell, 15.002; Arlon, bellissima capa com uma gravura, quadro de Seiffert,
Suicida da rua Senador Dantas 7.997; e Namur, folhetim Os ídolos, secções de Recreações è de xadrez
32.110. e annuncios.

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