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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL P/ SEFAZ‐RS
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AULA 00 - DEMONSTRATIVA
SUMçRIO PçGINA
1. Apresenta•‹o 02
2. Cronograma e Conteœdo program‡tico 07
3. Introdu•‹o ao ICMS 10
4. O ICMS na Constitui•‹o Federal 13
4.1 Do Regime de Compensa•‹o 17
4.2 Das Al’quotas 24
4.3 Da incid•ncia 33
4.4 Da n‹o incid•ncia 39
4.5 ICMS x IPI 49
4.6 Reserva de Lei Complementar 52
4.7 Incid•ncia restrita 57
4.8 Tributa•‹o dos combust’veis e lubrificantes 58
5. Reparti•‹o de Receita Tribut‡ria 66
6. EC 87/2015 69
7. A Constitui•‹o do Estado do RS 81
8. Bateria de quest›es 85
9. Lista de quest›es 120
10. Gabarito 144
11. Bibliografia 145
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1. APRESENTA‚ÌO
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recentes. AlŽm disso, estarei dispon’vel no f—rum de dœvidas, onde voc•
pode entrar em contato quando julgar necess‡rio.
O curso foi feito para que voc• n‹o precise de mais nada para ir bem
em legisla•‹o! N‹o ser‡ necess‡rio adquirir livros, outras apostilas ou
qualquer outro material. Mas eu nunca estudei legisla•‹o tribut‡ria! Esse
curso tambŽm serve pra mim? Claro! O curso serve tanto para os iniciantes
quanto para quem j‡ tem uma no•‹o de legisla•‹o. ƒ plenamente poss’vel
que, mesmo sem ter estudado este conteœdo anteriormente, voc• consiga
um —timo desempenho na sua prova.
Bom, pessoal, antes de adentrarmos no estudo propriamente dito,
permita-me fazer uma breve apresenta•‹o.
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horinha (rs). Sexta era sexta, s‡bado era s‡bado e domingo era domingo.
Resumindo: fim de semana eu tambŽm n‹o estudava. Na segunda n‹o se
estuda nŽ gente? Parece loucura mas esse era meu pensamento (rs).
Mesmo nesse ritmo, parei de estudar por umas 10000 vezes.
Saiu ent‹o o concurso do ICMS-RJ em 2013, se n‹o me engano. Eu
estava sabendo ÒtantoÓ que fui no caminho da prova estudando matem‡tica
financeira, matŽria essa que s— ca’a no outro dia na P2 (kkkkk) e
obviamente me lasquei.
Pouco tempo depois, minha esposa conversou comigo e abriu minha
mente: ou eu estudava direito ou ent‹o largava de vez meu sonho de ser
auditor. As palavras dela mexeram com o meu eu. Por dentro eu sabia que
era capaz e queria conquistar o meu sonho. Foi a’ que come•ou a minha
apneia. Vegetei por meses para o ICMS-RJ que estava por vir porŽm no
meio do caminho surgiu o ICMS-PE. Nem pensei duas vezes. Nordest‹o?
To dentro! No total foram 7,5 meses entre a decis‹o de estudar sŽrio e as
provas nos dias 28 e 29 de setembro (data do meu anivers‡rio). Gra•as ao
papai do cŽu, consegui ser aprovado em 2¼ Lugar e hoje c‡ estou
aproveitando esse lugar fant‡stico que Ž o nosso Nordeste.
Nessa breve apresenta•‹o gostaria de deixar uma mensagem para
voc•: Nunca desista dos seus sonhos! Nunca! Nunca! N‹o importa o
qu‹o dif’cil ser‡ chegar ao seu objetivo. Se voc• quiser, voc• chegar‡.
Cheguei a estudar com meu filho no colo, estudei de pŽ, j‡ estudei andando
na rua... Foi sofrido mas valeu muito a pena! Se voc• quiser, a sua hora
chegar‡!
Agora vamos falar do nosso material? Fiz essas aulas com muito
carinho e paci•ncia. Demorei meses debru•ado sobre os livros e o
computador para oferecer o melhor material de Legisla•‹o Tribut‡ria! Voc•
ver‡ que o curso abusa de cores, esquemas, tabelas, exerc’cios e
exemplos. Considero nessa matŽria os exemplos e os exerc’cios como
essenciais para que voc• grave a infinidade de conteœdo que trarei. Tudo
isso tem por objetivo facilitar o entendimento por parte de voc•s. Trarei o
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curso de maneira mais objetiva poss’vel sem deixar passar nada. Duvido
que voc• encontre algo na sua prova que eu n‹o tenha falado aqui!
Como trata-se de um curso em PDF e o foco n‹o Ž portugu•s,
utilizarei a linguagem mais informal poss’vel para facilitar seu
entendimento. Esse neg—cio de falar bonito e rebuscado n‹o Ž comigo. Meu
objetivo Ž fazer voc• acertar onde deve rabiscar o X na prova de legisla•‹o.
N‹o deixem de me procurar para poss’veis dœvidas, sugest›es e
cr’ticas. S‹o elas que me elevar‹o tanto pessoalmente como
profissionalmente. Contem comigo! Estarei ˆ disposi•‹o sempre pelo f—rum
ou pelo meu email: eduardodarocha00@gmail.com. Se preferir, pode me
contactar via redes sociais tambŽm:
Instagram: @ProfEduardodaRocha
Facebook: /ProfEduardodarocha
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N¼
Tema Subtema
Quest›es
1
C—digo Tribut‡rio Estadual
(0,81%)
15
Fator Gerador/ Hip—tese de Incid•ncia
(12,20%)
15
Al’quotas e Base de C‡lculo
(12,20%)
8
Sujei•‹o Passiva e Local da Opera•‹o
(6,50%)
ICMS
7
Substitui•‹o Tribut‡ria
(5,69%)
4
Obriga•‹o Acess—ria
(3,26%)
11
N‹o-cumulatividade
(8,94%)
16
Administra•‹o, Penas e Infra•›es
(13,01%)
10
IPVA IPVA
(8,13%)
11
ITCD ITCD
(8,94%)
4
Taxas Taxas
(3,25%)
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PAT 20
PAT
(16,26%)
TOTAL 123 -
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em seu estudo nos trar‡ tranquilidade para vermos nossa legisla•‹o
propriamente dita.
J‡ a CF/88 Ž a base fundamental n‹o s— para o ICMS como para todo
nosso ordenamento jur’dico, trazendo aspectos imprescind’veis para o
estudo do imposto.
No que tange ˆ LC 116/03 veremos apenas pouqu’ssimos
dispositivos, que nos s‹o relevantes para o entendimento de certos
aspectos.
No caso de voc• ser um aluno experiente e j‡ ter visto a Lei Kandir
e os aspectos do ICMS na CF/88, sugiro que, para ganhar tempo, fa•a
apenas as quest›es das aulas atinentes a esses assuntos refazendo a parte
te—rica dessas aulas apenas caso seus acertos sejam inferiores a 80%. Ao
tŽrmino da lei Kandir trarei os aspectos peculiares ao nosso Estado e todos,
experientes e iniciantes, devem estudar.
Disto isto te convido a entrarmos de cabe•a no mundo maravilhoso
do ICMS. Vamos nessa?
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3. INTRODU‚ÌO AO ICMS
ICMS
Impostos
ITCD
Estaduais
IPVA
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Existem diversas classifica•›es para os impostos, que s‹o vistas de
maneira mais pormenorizada no Direito Tribut‡rio. Vamos conhecer
algumas caracter’sticas espec’ficas do ICMS?
! Indireto Ð Pois o contribuinte de fato (quem suporta o ™nus
do tributo) Ž diferente do contribuinte de direito (que faz o recolhimento),
que apenas repassa sua carga ao consumidor final. Assim, quando voc• vai
comprar um p‹o na padaria o pre•o do ICMS j‡ est‡ embutido. Ser‡ voc•
que efetivamente desembolsar‡ o valor do tributo, ainda que o contribuinte
(quem vai entregar o dinheiro ao Estado) seja a padaria.
! Regressivo Ð Afeta proporcionalmente mais as classes de mais
baixa renda pelo fato da al’quota ser a mesma, por produto, independente
de quem paga. Assim, tanto voc• quanto o Neymar se forem comprar feij‹o
v‹o pagar a mesma quantia de ICMS. Supondo que voc• ganhe R$ 10.000
e ele R$ 3.000.000 por m•s pergunto: proporcionalmente quem pagou
mais? Voc•, pois R$ 5 na sua renda representa muito mais que R$ 5 na
renda dele.
! N‹o-cumulativo Ð Ž apurado atravŽs do regime de
compensa•‹o, levando se em conta apenas o valor que foi agregado ˆ
mercadoria, podendo ser chamado tambŽm de multif‡sico pelo fato de
incidir em cada uma das etapas da circula•‹o, evitando o Òefeito-cascataÓ.
ƒ o que chamamos de uma espŽcie de IVA (Imposto sobre o Valor
Adicionado).
! Real Ð sua incid•ncia Ž sobre ÒcoisasÓ, sobre fatos econ™micos,
independente das pessoas envolvidas. Isso quer dizer que n‹o importa se
Ž voc• ou o Neymar que est‡ comprando presunto e queijo na padaria. Sua
caracter’stica pessoal n‹o importa: voc• e ele pagar‹o ICMS sob a mesma
al’quota pois o imposto Ž real, sobre a ÒcoisaÓ, e n‹o sobre a ÒpessoaÓ.
! Al’quotas: Ad valorem ou proporcional Ð seu montante Ž
calculado atravŽs de um percentual (al’quota) sobre o valor da mercadoria
ou do bem (base de c‡lculo), a partir da ocorr•ncia do fato gerador.
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! N‹o progressivo Ð N‹o h‡ varia•‹o da al’quota em fun•‹o do
montante a ser tributado, ou seja, da base de c‡lculo (a al’quota Ž sempre
a mesma, independentemente de quanto Ž a base de c‡lculo). ƒ o oposto
do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa F’sica), por exemplo, que possui
diferentes al’quotas para cada faixa de base de c‡lculo.
! Forma de Lan•amento Ð A regra geral Ž que o ICMS seja
lan•ado por homologa•‹o, entretanto nada impede que o mesmo seja
lan•ado de of’cio por iniciativa do Fisco, em virtude de algumas
particularidades da legisla•‹o (infra•‹o ou atŽ mesmo complementa•‹o do
que foi declarado a menor pelo sujeito passivo). O lan•amento por
homologa•‹o Ž aquele em que o contribuinte faz todo o Òlan•amentoÓ e o
Fisco apenas homologa, ratifica, o que o contribuinte declarou e pagou.
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Circulação de Inclusive energia
mercadoria elétrica
Interestadual
Prestação de
Fato Gerador Serviço de
ICMS Transporte
Intermunicipal
Serviço de
Oneroso
Comunicação
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O inciso II do art. 155 delimita claramente o campo de incid•ncia do
ICMS: ele incide sobre a circula•‹o de mercadorias, "fretes" interestaduais
e intermunicipais e presta•‹o de servi•os de comunica•‹o, ainda que se
iniciem no exterior.
Repare que nossa CF ressaltou a express‹o Òainda que as
opera•›es e as presta•›es se iniciem no exteriorÓ. Assim, caso voc•
receba uma chamada a cobrar iniciada em Munique-ALE, estar‡ sujeito ao
pagamento do ICMS.
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Como prometido no in’cio desta aula demonstrativa, abusarei de
exemplos para que voc• possa solidificar o conhecimento. Vamos a alguns?
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E como isso pode cair em prova?
a) Apenas os Estados.
b) Os Estados, DF e a Uni‹o, nos territ—rios.
e) Apenas a Uni‹o.
Nos termos do artigo 155, II da CF/88, a compet•ncia para instituir o ICMS
pertence aos Estados-membros e ao DF, atravŽs de lei ordin‡ria. Entretanto
o artigo 147 da CF/88 d‡ a possibilidade da Uni‹o instituir o ICMS tambŽm
nos Territ—rios Federais. Veja:
Gabarito: Letra B.
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Exemplo 8)
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ICMS da venda por R$ 1.700 pela segunda loja ao consumidor final:
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compensar, exceto nos casos expressos em que a legisla•‹o estadual
permitir que haja o creditamento tal como as exporta•›es.
Veja os exemplos abaixo:
Exemplo 9) Imagine que uma f‡brica produza sapatos e venda por R$ 100
para uma loja com o benef’cio da isen•‹o e posteriormente essa loja venda
para um consumidor final por R$ 150. Acompanhe o esquema abaixo e
repare que a loja n‹o poder‡ se creditar do ICMS da opera•‹o anterior pois
foi uma opera•‹o isenta. Obs: al’quota hipotŽtica de 10%.
Exemplo 10) Agora suponha que uma f‡brica produza sapatos e venda
por R$ 100,00 para uma loja. Essa loja vende, com o benef’cio da isen•‹o,
para um consumidor final por R$ 150,00. Acompanhe o esquema abaixo e
repare que a Loja, que inicialmente se creditou do ICMS da opera•‹o
anterior, dever‡ anular esse crŽdito pois vendeu com isen•‹o. Obs: al’quota
hipotŽtica de 10%.
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Quest‹o que envolve um certo conhecimento do direito tribut‡rio. Sabemos
que o prazo decadencial para o contribuinte utilizar seu direito de utiliza•‹o
do crŽdito Ž de 5 anos contados a partir da data da emiss‹o da Nota
Fiscal. N‹o se preocupe pois essa quest‹o foi apenas introdut—ria. Veremos
isso mais detalhadamente na nossa legisla•‹o mais a frente.
Gabarito: Letra E.
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04. (SEFAZ-MS/FGV/2006) Uma indœstria vende para outra uma
mercadoria no valor de R$ 2.000,00. Essa segunda indœstria vende
para um varejista a mesma mercadoria por R$ 3.000,00. O
varejista, por sua vez, vende tal mercadoria ao consumidor final por
R$ 4.300,00.
Considerando que em todas as opera•›es h‡ incid•ncia de ICMS ˆ
al’quota de 10%, qual Ž o valor de tal tributo a ser efetivamente
recolhido no momento da venda ao consumidor final?
(A) R$ 100,00.
(B) R$ 130,00.
(C) R$ 230,00.
(D) R$ 300,00.
(E) R$ 430,00.
A melhor forma de resolver esse tipo de quest‹o Ž esquematizando as
opera•›es e aplicando o regime da compensa•‹o.
ICMS =
ICMS = ICMS =
2000 x 10% = 3000 x 10% = 300 4300 x 10% = 430
200 ICMS = D – C = ICMS = D – C =
300 – 200 = 100 430 – 300 = 130
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N‹o caia em pegadinha que diz que o ICMS poder‡ ser n‹o-cumulativo ou
que afirmar que ele ser‡ seletivo.
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Será Não‐
cumulativo
ICMS
Poderá ser
Seletivo
!
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Pra fixar, fiz uma tabela. Ela Ž essencial!
RICO RICO
POBRE RICO
RICO POBRE 7%
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Exemplo 13) Suponha que empresa de Florian—polis importou mercadoria
pelo Porto de Itaja’. Ap—s processo de transforma•‹o, teve-se como
resultado uma nova mercadoria com conteœdo de importa•‹o de 50%. Um
m•s depois, ao revender para o Estado de SP, ir‡ destacar a al’quota de
4% e n‹o 12% pelo simples fato de a mercadoria importada ter resultado
em outra cujo conteœdo de importa•‹o Ž maior que 40%.
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Percebe-se que enquanto o inciso IV tem car‡ter obrigat—rio, ou
seja, o Senado deve editar uma resolu•‹o para estabelecer al’quotas
interestaduais e de exporta•‹o, o inciso V tem car‡ter facultativo.
Interestadual e
exportação Presidente ou 1/3 do
Maioria absoluta
Senado
(Obrigatória)
Interna mínima
1/3 Senado Maioria absoluta
(Facultativa)
Interna máxima
Maioria absoluta 2/3 do Senado
(Facultativa)
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ocorrer de um Estado tributar bola de futebol a 15% e outro a 18%. Tudo
vai depender da lei que instituir o ICMS dentro de cada Estado. Ocorre que
essa liberdade de estipular al’quotas n‹o Ž plena. Em regra, n‹o pode um
Estado estipular como al’quota interna um valor abaixo de 12%, que Ž a
regra da al’quota interestadual.
A’ vem aquele aluno que est‡ atento....ÓProfessor, n‹o existe aquela
al’quota interestadual de 7%? Os Estados n‹o podem, em regra, ter
al’quotas internas abaixo de 12% ou de 7%?Ó. Resposta: 12%. Vejamos a
ADI-MC 2021 SP (STF).
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da conveni•ncia da suspens‹o cautelar da Lei impugnada. 5. Medida
cautelar deferida, com efeito ex-nunc, para suspender a efic‡cia da Lei
impugnada, atŽ final julgamento da a•‹o.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) II, IV, e V.
e) III e V.
(I) Falso. Apesar de a regra geral dizer que as al’quotas internas devem
ser maiores ou iguais ˆs interestaduais, podem os Estados estabelecer
al’quotas menores que as interestaduais, desde que seja por Conv•nio
aprovado pelo CONFAZ (Conselho Nacional de Pol’tica Fazend‡ria).
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(II) Verdadeiro. O Senado deve editar uma resolu•‹o para estabelecer
al’quotas interestaduais e de exporta•‹o conforme artigo 155, ¤2¼, inciso
IV.
(III) Falso. Quest‹o extremamente maldosa!!! Vimos que quando a
opera•‹o interestadual for efetuada por contribuinte de Estado ÒpobreÓ a
al’quota a ser aplicada ser‡ realmente de 12% porŽm essa regra Ž v‡lida
quando a opera•‹o for realizada entre contribuintes do imposto, com reza
o artigo 155, ¤2¼, VII, a . Percebam que nesta assertiva o examinador diz
que todas as opera•›es est‹o sujeitas a 12%, o que Ž mentira uma vez
que a sa’da de mercadoria do RN tambŽm poder‡ ser realizada com a
al’quota de 4% (mercadoria importada).
(IV) Verdadeiro. A regra Ž que as al’quotas aplicadas nas opera•›es de
importa•‹o s‹o exatamente as mesmas aplicadas nas opera•›es internas
com os mesmo produtos.
(V) Verdadeiro. Ser‡ de 4% (transporte aŽreo e op. Interestadual com
produtos importados), 7% (origem dos Estados da regi‹o Sul e Sudeste,
exceto o Esp’rito Santo e destino para os Estados da Regi‹o Norte,
Nordeste, Centro-Oeste e o Esp’rito Santo) e 12% (demais opera•›es
interestaduais) para opera•›es e presta•›es interestaduais.
Gabarito: letra D.
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Quest‹o f‡cil, mas que pega o candidato afoito ou distra’do. Como as
opera•›es s‹o interestaduais n‹o era preciso saber as al’quotas internas.
Qualquer mercadoria objeto desta opera•‹o ser‡ tributada a al’quota de
12%, por se tratar de remessa de ÒpobreÓ para ÒricoÓ (exceto produto
importado).
Gabarito: letra D.
c) em Lei estadual.
d) Na Constitui•‹o Federal.
e) nunca poder‡.
Quest‹o simples que acabamos de ver. A al’quota somente poder‡ ser
menor que 12% se autorizada por conv•nio.
Gabarito: letra B.
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4.3 DA INCIDæNCIA
IX - incidir‡ tambŽm:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior
por pessoa f’sica ou jur’dica, ainda que n‹o seja contribuinte
habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim
como sobre o servi•o prestado no exterior, cabendo o imposto ao
Estado onde estiver situado o domic’lio ou o estabelecimento do
destinat‡rio da mercadoria, bem ou servi•o;
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Se uma empresa estabelecida em Porto Velho-RO importa um bem
dos EUA, mesmo que esse bem adentre no Pa’s pelo Porto de Santos-SP,
o ICMS Ž devido ao Estado de Rond™nia e n‹o a S‹o Paulo. Isso deve-
se ao simples fato de o importador estar domiciliado em RO, onde Ž o
destino final da importa•‹o.
Vamos aos exemplos:
Exemplo 15) Uma f‡brica de bolas de Cuiab‡-MT importa couro pelo Porto
de Vit—ria-ES. ICMS devido ao Mato Grosso.
IX - incidir‡ tambŽm:
b) sobre o valor total da opera•‹o, quando mercadorias forem
fornecidas com servi•os n‹o compreendidos na compet•ncia
tribut‡ria dos Munic’pios;
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ÒT‡ bom Da Rocha, e como vou saber quais servi•os s‹o tributados
pelo ISS?Ó A LC 116/03 trouxe anexa uma lista de servi•os, elencando
todos que ser‹o tributados pelo ISS. Ent‹o, na pr‡tica, o que voc• tem que
fazer Ž olhar a lista e verificar se ele Ž tributado pelo imposto municipal.
Se n‹o for, em regra, um servi•o fornecido juntamente com uma
mercadoria ser‡ tributado pelo ICMS.
Mas precisamos ter aten•‹o a pequenas exce•›es trazidas pela
pr—pria LC 116/03. Essas exce•›es (chamamos de ressalvas) trazem
hip—teses que a pr—pria lei diz que a aplica•‹o dos impostos ser‡ repartida:
ICMS sobre mercadoria e ISS sobre o servi•o. Como s‹o poucas, voc•
precisa decor‡-las! Veja abaixo as exce•›es e dois pequenos esquemas
para presta•‹o de servi•os com fornecimento de mercadorias.
Exce•›es da LC 116/03:
7.02 Ð Execu•‹o, por administra•‹o, empreitada ou subempreitada, de
obras de constru•‹o civil, hidr‡ulica ou elŽtrica e de outras obras
semelhantes, inclusive sondagem, perfura•‹o de po•os, escava•‹o,
drenagem e irriga•‹o, terraplanagem, pavimenta•‹o, concretagem e a
instala•‹o e montagem de produtos, pe•as e equipamentos (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
servi•os fora do local da presta•‹o dos servi•os, que fica sujeito
ao ICMS).
7.05 Ð Repara•‹o, conserva•‹o e reforma de edif’cios, estradas, pontes,
portos e cong•neres (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador dos servi•os, fora do local da
presta•‹o dos servi•os, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 Ð Coloca•‹o e instala•‹o de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,
revestimentos de parede, vidros, divis—rias, placas de gesso e
cong•neres, com material fornecido pelo tomador do servi•o.
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ISS Sobre
Serviço e
Sim ICMS sobre
Possui Material
Serviço Sim Ressalva
está na ?
ISS Sobre
LC Não Serviço e
116/03 ICMS Sobre Material
? Não Serviço e
Mercadorias
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!
Vamos de exemplos para entendermos de vez isso?
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Exemplo 19) Juliana contratou empresa para instala•‹o de carpetes.
Tanto o carpete quanto os servi•os foram fornecidos pela mesma empresa.
N‹o incidir‡ ISS mas sim ICMS sobre tudo.
Gostaria de fazer um coment‡rio sobre esse exemplo uma vez que muitos
alunos se confundem. As ÒressalvasÓ s‹o os ÒexcetosÓ dos itens. No caso
da coloca•‹o e instala•‹o de carpetes, a lei s— fez previs‹o para incid•ncia
do ISS caso o tomador forne•a o material. O caso em que pr—prio prestador
fornece os carpetes n‹o est‡ previsto na lista! E se n‹o est‡ previsto na
lista, incide ICMS sobre tudo!
Exemplo 22) Voc• passou no seu concurso e comprou uma BMW novinha.
Logo no primeiro fim de semana o carro deu problema e voc• colocou pra
consertar, pagando R$ 2.000 de m‹o-de-obra e R$ 10.000 de pe•as.
Incidir‡ ICMS sobre as pe•as e ISS sobre o servi•o de m‹o-de-obra. Ver
item 14.01 das exce•›es.
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X - n‹o incidir‡:
a) sobre opera•›es que destinem mercadorias para o exterior,
nem sobre servi•os prestados a destinat‡rios no exterior,
assegurada a manuten•‹o e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas opera•›es e presta•›es anteriores;
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e
energia elŽtrica;
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O petr—leo Ž considerado um bem nacional. Seria muito injusto que
alguns Estados que possuem petr—leo o explorassem e ficassem com tudo
sem repartir com os demais Estados que n‹o s‹o privilegiados por ter
petr—leo em abund‰ncia. O mesmo pensamento vale para os Estados que
s‹o privilegiados geograficamente e conseguem produzir energia. Por isso,
o legislador afirmou em outras palavras o seguinte: ÒQuando sair
petr—leo/seus derivados e energia elŽtrica de um Estado, n‹o vamos deixar
o ICMS para ele. Vamos dar esse ICMS somente para o Estado que estiver
adquirindoÓ.!!!
N‹o caia nas pegadinhas das bancas: o Etanol e o GNV n‹o s‹o
derivados do Petr—leo!
X - n‹o incidir‡:
c) sobre o ouro, nas hip—teses definidas no art. 153, ¤ 5¼;
O ICMS tambŽm n‹o incide sobre o ouro quando este for definido
como ativo financeiro ou instrumento cambial, ou seja, quando o ouro n‹o
for comercializado como mercadoria. Neste caso s— ser‡ devido o IOF
(imposto federal). Trata-se de uma imunidade objetiva ao ouro monet‡rio.
Assim, se voc• for comprar aquele cord‹o de ouro bonito pra sua namorada
estar‡ sim incidindo ICMS pois o ouro, nesse caso, Ž mercadoria e n‹o ativo
financeiro ou instrumento cambial. Mas mesmo assim pode comprar que
ela vai curtir!
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X - n‹o incidir‡:
d) nas presta•›es de servi•o de comunica•‹o nas modalidades de
radiodifus‹o sonora e de sons e imagens de recep•‹o livre e gratuita;
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musical/literomusical a partir de uma matriz que contŽm os dados a serem
reproduzidos. Nessa etapa incide IPI e ICMS normalmente pois n‹o foi
contemplada com a imunidade.
Por fim, atente-se ao fato de que essa imunidade musical s— Ž v‡lida
quando produzidos no Brasil contendo obras musicais ou
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas
por artistas brasileiros.
Exportações
Constitucionais ‐ ICMS
Saída de Petróleo/derivados e
Imunidades
energia elétrica
Ouro como Ativo
Financeiro/instrumento
cambial
Comunicação não onerosa
Material "musical"
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Gabarito: Letra D.
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compet•ncia tribut‡ria do Munic’pio, sujeito ao ISS. Sendo assim, a œnica
assertiva que comporta a exig•ncia do ICMS Ž o servi•o de buffet, sobre a
comida e bebidas servidas no evento. Previs‹o expressa na LC 116/03 em
seu item 17.11.
Gabarito: letra D.
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(e) Correta. A importa•‹o feita tanto por pessoa jur’dica com por pessoa
f’sica Ž HI do ICMS.
Gabarito: letra E.
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c) o imposto incide na entrada de mercadorias no Mato Grosso do
Sul, inclusive de petr—leo quando destinado ˆ comercializa•‹o
decorrente de opera•›es interestaduais.
d) o imposto incide, quando da entrada no Mato Grosso do Sul sobre
a energia elŽtrica n‹o destinada ˆ industrializa•‹o, decorrente de
opera•›es interestaduais.
e) o imposto n‹o incide nas presta•›es onerosas de servi•os de
comunica•‹o, em casos de gera•‹o.
(a) Falso. A presta•‹o de transporte interestadual e intermunicipal Ž fato
gerador do ICMS, inclusive por via aŽrea.
(b) Falso. O ICMS incide no servi•o prestado no exterior, quando o
resultado Ž verificado em territ—rio nacional.
(c) Falso e a (d) est‡ correta, pois em se tratando de energia elŽtrica e
combust’veis derivados de petr—leo, o FG do ICMS ocorre na entrada destes
no territ—rio do Estado, quando destinados ao consumo, ou seja, quando
n‹o destinados ˆ comercializa•‹o ou industrializa•‹o.
(e) Falso. Em se tratando de servi•o de comunica•‹o oneroso, o ICMS
incide desde a gera•‹o atŽ a amplia•‹o do servi•o.
Gabarito: letra D.
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e)as opera•›es de qualquer natureza de que decorra a
transfer•ncia de propriedade de estabelecimento industrial,
comercial ou outra espŽcie.
A œnica HI prevista na CF/88 Ž a importa•‹o de bens, prevista na assertiva
B. As demais s‹o hip—teses de n‹o-incid•ncia, que veremos na Lei Kandir.
Chamo aten•‹o para a letra C pois existe uma Sœmula Vinculante do STF
acerca do tema. Essa quest‹o foi apenas uma pincelada. Voltaremos ao
tema nas pr—ximas aulas.
STF ‐ Súmula Vinculante 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.
Gabarito: letra B.
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Industrialização
e
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
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Acredito que com exemplos voc• conseguir‡ entender...
Exemplo 25) Agora imagine que um contribuinte venda uma geladeira por
R$ 1.000 para uma construtora. Suponha al’quota do ICMS de 20% e
al’quota de IPI de 10%. O IPI ser‡ de R$ 100 (10% x R$ 1.000). A Base de
C‡lculo do ICMS ser‡ R$ 1.100 (R$ 1.000 + R$ 100) pois a construtora n‹o
Ž contribuinte e a mercadoria Ž para o ativo fixo.
2. locadora de ve’culo;
3. Joazinho das couves, consumidor final;
a) 2, 3, 4 e 5.
b) 2, 3, e 4.
c) 1.
d) 1 e 5.
e) 3, 4 e 5.
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Situa•‹o 1: opera•‹o entre contribuintes para comercializa•‹o Ð IPI n‹o
entra!
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Essa al’nea virou letra morta uma vez que com o advento da emenda
42/03, toda exporta•‹o se tornou imune ao ICMS. N‹o h‡ mais que se falar
em lei complementar para excluir a incid•ncia do ICMS nas exporta•›es
uma vez que a pr—pria CF j‡ o faz no art. 155, X, a.
Tal qual a al’nea e, parte da al’nea f virou letra morta. Ap—s a emenda
42/03, toda exporta•‹o se tornou imune ao ICMS e com previs‹o expressa
de manuten•‹o do crŽdito! Assim, o exportador, alŽm de n‹o pagar ICMS
ao exportar, ainda acumula crŽdito fiscal das opera•›es anteriores.
Entretanto n‹o Ž a al’nea toda que virou letra morta. Excetuando-se os
casos de exporta•‹o, caso se queira estabelecer outras hip—teses de
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manuten•‹o de crŽdito no que diz respeito ˆs opera•›es interestaduais,
deve-se fazer por Lei Complementar.
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ICMS fa•a parte de sua pr—pria base de c‡lculo conforme aprenderemos a
calcular nas pr—ximas aulas.
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17. (SEFAZ-RS/FAURGS/2006/Adaptada) Ë luz da Constitui•‹o da
Repœblica Ž correto afirmar que:
a) Se adotar‡, nas opera•›es que destinem bens para consumo final
em outro Estado, uma al’quota dita interestadual, quando o
destinat‡rio n‹o for contribuinte do ICMS.
b) O ICMS n‹o admite um tratamento seletivo em fun•‹o da
essencialidade do produto.
c) Cabe ao Congresso Nacional, mediante lei, estabelecer al’quotas
m’nimas do ICMS nas opera•›es internas.
d) A compet•ncia tribut‡ria do Distrito Federal Ž id•ntica ˆ dos
Estados-membros.
e) A circula•‹o do Ouro definido em lei como ativo financeiro, alŽm
de tribut‡vel pelo IOF, Ž tambŽm pelo ICMS.
(a) Correta. Segundo os comandos do artigo 155, ¤2¼, VII, a al’quota
aplic‡vel ser‡ a interestadual sendo o destinat‡rio contribuinte ou n‹o (EC
87/15).
(b) Falsa. A CF/88 admite a possibilidade de aplicar al’quotas seletivas a
alguns produtos. Apesar de a seletividade ter um car‡ter facultativo, os
Estados t•m adotado tal princ’pio.
(c) Falsa. ƒ uma pegadinha! compete ao Senado Federal e n‹o ao
Congresso Nacional estabelecer al’quotas m’nimas do ICMS nas opera•›es
internas.
(d) Falsa. O DF tem, alŽm das compet•ncias Estaduais, a compet•ncia
para instituir os tributos municipais, sendo portanto diferente dos Estados-
membros.
(e) Falsa. O ouro quando definido como ativo financeiro est‡ imune ˆ
incid•ncia do ICMS.
Gabarito: Letra A.
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Energia
Elétrica
Minerais Telecomunicações
Só II, IE
e ICMS
Derivados do
Combustíveis petróleo
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ICMS‐monofásico ICMS repartido
Entre
entre origem e
Contribuintes destino
Gás natural e
não derivados
do petróleo Destinado a ICMS para
não Estado de
contribuinte origem
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que n‹o ocorreu ainda), ou ad valorem (como s‹o hoje), ou seja, um
percentual sobre a base de c‡lculo.
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Importante:
Uniformes
Podem ser diferenciadas
por produtos
Definidas no CONFAZ
Alíquotas do ICMS‐ Exceção à anterioridade
monofásico anual
Exceção à legalidade
Específicas ou "ad
valorem"
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(a) Falsa. As al’quotas dos combust’veis e lubrificantes ser‹o
estabelecidas por meio de conv•nio aprovado pelos Estados. (art. 155, ¤4¼,
IV Ð CF/88)
(b) Falsa. Em uma opera•‹o interestadual relativa ao ICMS monof‡sico
cujo destinat‡rio Ž um n‹o contribuinte, o imposto fica todo para o Estado
de origem e ser‡ calculado pela aplica•‹o da al’quota interna. (art. 155,
¤4¼, IV, a, CF/88)
(c) Falsa. As al’quotas poder‹o ser diferenciadas por produtos e
uniformes. (art. 155, ¤4¼, IV, a Ð CF/88)
(d) Falsa. ƒ mais uma casca de banana do examinador, lembra? Ele n‹o
est‡ do nosso lado, ent‹o vamos destru’-lo! O que pode ser reduzido e
restabelecido, como exce•‹o ao princ’pio da anterioridade Ž a
al’quota e n‹o a base de c‡lculo.
(e) Correta. Transcri•‹o literal do artigo 155, ¤4¼, IV, b da CF/88.
Gabarito: Letra E.
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e) N‹o incide o ICMS sobre a presta•‹o de servi•o de transporte
rodovi‡rio intermunicipal de passageiro, inclusive sobre o
transporte de cargas e valores.
(a) Falso. Incidir‡ ICMS se o fornecimento de mercadorias for feito
juntamente com a presta•‹o de servi•os se esse servi•o n‹o estiver inclu’do
na compet•ncia municipal para cobrar ISS. Se a presta•‹o do servi•o
estiver expressa na LC 116/03 sem ressalvas, o ISS incidir‡ sobre a
mercadoria e o servi•o (sem cobran•a de ICMS). PorŽm, em alguns casos
a LC 166/03 discrimina o servi•o mas indica que o material utilizado
naquela presta•‹o ser‡ tributado pelo ICMS. Assim, a afirma•‹o est‡
incorreta pois haver‡ casos em que o fornecimento de mercadorias com
presta•‹o de servi•os ser‡ tributado somente pelo ISS.
(b) Falso. Importou? Se lascou quando o assunto Ž ICMS. Importou
mercadoria ou servi•o, deve recolher ICMS. N‹o importa se o importador
Ž pessoa f’sica ou jur’dica, se Ž com intuito comercial ou n‹o, seja ele
contribuinte habitual ou n‹o. Vejamos:
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(d) Falso. O fato de n‹o haver sa’da posterior n‹o tem rela•‹o com a
exist•ncia de fato gerador na entrada de mercadorias para uso, consumo
ou ativo permanente. Nesses casos haver‡ a incid•ncia do ICMS diferencial
de al’quota (DIFAL) que vermos com maior propriedade ao estudarmos a
lei Kandir.
(e) Falso. N‹o incide se o transporte for intramunicipal ou internacional!
O transporte intermunicipal Ž sim fato gerador do ICMS.
Gabarito: C.
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expressamente determine a n‹o incid•ncia do ICMS sobre
mercadorias e servi•os destinados ao exterior.
(a) Falso. Muito cuidado com essa afirma•‹o! Os servi•os de comunica•‹o
n‹o onerosa n‹o est‹o sujeitos ao ICMS. Os que forem onerosos ter‹o a
incid•ncia normal do imposto (telefone celular, tv a cabo, etc.).
(b) Falso. Pode sim. A lei complementar 116/03, que trata do ISS, prev•
que em algumas situa•›es poder‡ haver a incid•ncia do ISS sobre o servi•o
e do ICMS sobre a mercadoria.
(c) Falso. Bens do ativo fixo ou imobilizado n‹o s‹o mercadorias, s‹o bens
usados. Assim sendo, n‹o sofrem a incid•ncia do ICMS.
(d) Falso. Em muitos impostos Ž irrelevante a habitualidade para que o
fato gerador considere-se praticado. O ICMS tambŽm tem casos assim, que
Ž o caso da nossa quest‹o. Na importa•‹o n‹o Ž aferida a habitualidade
para fins de incid•ncia do imposto. Entretanto, o seu fato gerador mais
marcante, a sa’da de mercadorias, requer que a pessoa que d• a sa’da
tenha habitualidade nessa opera•‹o, ou seja, que realize esse mesmo
procedimento repetidas vezes de forma constante durante o tempo.
(e) Correta. O ICMS funciona na sistem‡tica de crŽditos e dŽbitos. Assim
sendo, de forma leiga, toda mercadoria que entrar gera crŽdito e toda que
sair gera dŽbito. Agora, regra geral, se n‹o h‡ dŽbito na sa’da (por uma
isen•‹o, por exemplo), voc• n‹o poder‡ ter crŽdito na entrada. Entretanto,
existem exce•›es a essa regra. ƒ o caso da exporta•‹o, quando a sa’da
ser‡ imune (n‹o havendo dŽbito) e mesmo assim o crŽdito da entrada das
mercadorias poder‡ ser mantido.
Gabarito: E.
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Proporcionalmente
MÍNIMO 3/4 ao valor das
operações
Repartição do ICMS
aos Municípios
Da maneira como o
MÁXIMO 1/4 Estado quiser (por
lei)
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Tais limita•›es t•m a fun•‹o de diminuir a discricionariedade de cada
ente em dividir de maneira desigual o valor do ICMS, seja por quest›es
pol’ticas ou seja por quest›es pessoais. Desta forma, o Estado ficou com
atŽ ! do valor do ICMS para distribuir aos Munic’pios da maneira que bem
entender (obviamente desde que previsto em lei). No m’nimo " dever‹o
ser obrigatoriamente distribu’dos de maneira proporcional ao ICMS gerado
pelos Munic’pios. Os que geraram mais ICMS receber‹o mais ICMS. Os que
geraram menos ICMS receber‹o menos.
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Quest‹o bem literal sobre reparti•‹o de receitas do ICMS. Vamos l‡.
(I) Falso. Vimos que o percentual do ICMS a ser distribu’do para os
Munic’pios Ž de 25%. N‹o confunda com o IPVA, que Ž de 50%.
(II) , (III) e (IV) Corretas. Conseguimos facilmente responder utilizando
apenas nosso esquema. ƒ a literalidade dos artigo 158, par‡grafo œnico,
incisos I e II.
Proporcionalmente
MÍNIMO 3/4 ao valor das
operações
Repartição do ICMS
aos Municípios
Da maneira como o
MÁXIMO 1/4 Estado quiser (por
lei)
Gabarito: letra D.
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6. EC 87/2015
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Antes da EC 87/15, a reda•‹o da CF/88 era assim:
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Veja o esquema abaixo:
Destinatário não
contribuinte do Alíquota Interna
Antes da EC ICMS
87
(venda Alíquota
interestadual a Interestadual para
consumidor final) Destinatário o Estado origem
contribuinte do
ICMS Diferencial de
alíquota para o
Estado destino
Ent‹o, o que mudou afinal? Basicamente voc• n‹o precisa mais ficar
fazendo um milh‹o de perguntas na hora de uma opera•‹o interestadual.
A principal mudan•a foi que n‹o importa mais se o destinat‡rio da
mercadoria Ž contribuinte ou n‹o, pois sempre ser‡ aplicada a al’quota
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interestadual. E mais, o diferencial de al’quota ainda existe, mas agora
ele tambŽm ser‡ aplicado se o destinat‡rio do outro Estado for consumidor
final n‹o contribuinte do imposto. Isso se deve ao fato dos Estados
"consumidores" terem lutado para reduzir um pouco as injusti•as
tribut‡rias causadas pelo simples fato de a mercadoria sair dos Estados do
Sul e Sudeste em sua maioria, a despeito de serem "consumidas" pelos
Entes das regi›es, N, NE e CO. Com isso passamos a ter uma melhor
equaliza•‹o na reparti•‹o do ICMS nestas opera•›es.
Entretanto, como qualquer mudan•a que impacte no bolso de
alguŽm, esta foi escalonada para que os Estados mais ricos pudessem ir se
adaptando ˆs futuras perdas de arrecada•‹o e pudessem tomar medidas
compensat—rias. Assim sendo, foi adicionado o artigo 99 da ADCT, que trata
desse escalonamento. Vejamos:
Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do ¤ 2¼ do art. 155, no caso
de opera•›es e presta•›es que destinem bens e servi•os a consumidor
final n‹o contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
correspondente ˆ diferen•a entre a al’quota interna e a interestadual ser‡
partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte
propor•‹o:
I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino
e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;
II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de
destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;
III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de
destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;
IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de
destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;
V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de
destino."
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Trazendo para a pr‡tica, vamos imaginar uma loja virtual de
cal•ados, localizada no Estado de S‹o Paulo, que vende um par de t•nis
para uma pessoa f’sica localizada no Estado de Santa Catarina por R$ 100.
Pela sistem‡tica antiga, dever’amos utilizar a al’quota interna do Estado de
S‹o Paulo (18%, por exemplo) e a totalidade do imposto iria para SP (18%
x R$ 100 = R$ 18).
Entretanto, se aquela mesma loja de cal•ados, localizada em SP,
vende 10 pares de t•nis, por R$ 1.000 para uma loja de eletrodomŽsticos
localizada em SC utilizar como pe•a do uniforme de seus vendedores,
temos a seguinte situa•‹o (considerando al’quota Interestadual de 12% e
al’quota Interna de SC de 17%):
E hoje?
Imaginemos que, em 10/01/2017, aquela mesma loja de cal•ados
localizada em SP venda 1 par de t•nis para um n‹o-contribuinte do RJ.
Considerando a al’quota interna do RJ como 19% e o valor total da nota
fiscal como R$ 100, podemos saber quanto de ICMS iria para cada Estado.
Entretanto preste muita aten•‹o. O enunciado disse que a opera•‹o foi
realizada em 2017 e por isso teremos a divis‹o do DIFAL.
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 12% x R$ 100 = R$ 12. (I)
Diferencial de al’quota: (19% - 12%) x R$ 100 = R$ 7.
Parcela do diferencial de al’quota devida a SP (Estado de Origem):
40% x 7 = R$ 2,80. (II)
Parcela do diferencial de al’quota devida ao RJ (Estado de Destino):
60% x 7 = R$ 4,20. (III)
Ent‹o, o total para SP ser‡ I + II = R$ 12 + R$ 2,8 = R$ 14,8.
J‡ o total para o RJ ser‡ R$ 4,20. (III)
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Vejamos o esquema:
Alíquota
Interestadual para a
Destinatário não origem
contribuinte do
ICMS Há partilha do
Pós EC 87 Diferencial de
Alíquota
(venda
interestadual a
consumidor final)
Alíquota
Interestadual
Destinatário para a origem
contribuinte do
ICMS Não há partilha
do Diferencial de
Alíquota
Destinatário não
Responsável contribuinte do Rementente
pelo ICMS
recolhimento do
DIFAL Destinatário
contribuinte do Destinatário
ICMS
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do imposto. No caso do recolhimento do diferencial de al’quota a l—gica Ž
parecida. ƒ mais f‡cil fiscalizar se a ÒCasas BahiaÓ em uma opera•‹o
interestadual recolheu o diferencial de al’quota ou fiscalizar cada cidad‹o
que comprou mercadoria dela? Imagine o Fisco batendo na sua porta pra
cobrar o diferencial de al’quota daquele Ipad que voc• comprou? Coisa de
doido, nŽ? Por isso, caso o destinat‡rio da mercadoria seja n‹o contribuinte
(como voc•), o remetente fica como respons‡vel pelo recolhimento do
diferencial de al’quota.
Mas se o destinat‡rio for contribuinte do imposto, concorda que fica
mais f‡cil? Cobrar o destinat‡rio que Ž contribuinte e est‡ localizado no
mesmo Estado do Fisco que est‡ recebendo a mercadoria n‹o Ž mais f‡cil
que fiscalizar o remetente que est‡ l‡ em outro Estado?
Como de praxe, vamos a exemplos para entendermos a sistem‡tica
da EC 87/2015.
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a) em 2016?
Agora a hist—ria mudou. Temos um n‹o contribuinte em um dos polos da
rela•‹o. Veja que o destinat‡rio Ž n‹o contribuinte do imposto e por isso
entraremos na regra de transi•‹o e o diferencial de al’quota n‹o ser‡ todo
para o Estado de destino mas sim partilhado em 60% para o Estado de
origem e 40% para o Estado de destino.
Ent‹o, o RJ ficar‡ com duas parcelas do imposto. Uma referente ˆ al’quota
interestadual de 7% e outra pela partilha do diferencial de al’quota.
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Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70. (I)
Diferencial de al’quota: (20% - 7%) x R$ 1.000 = R$ 130.
Parcela do diferencial de al’quota devida ao RJ (Estado de Origem):
60% x 130 = R$ 78. (II)
Parcela do diferencial de al’quota devida ao MS (Estado de Destino):
40% x 130 = R$ 52. (III)
Ent‹o, o total para o RJ ser‡ I + II = R$ 70 + R$ 78 = R$ 148.
J‡ o total para o MS ser‡ R$ 52. (III)
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b) em 2017?
Em 2017 mudam-se apenas os percentuais da divis‹o do diferencial de
al’quota.
O RJ ficar‡ com duas parcelas do imposto. Uma referente ˆ al’quota
interestadual de 7% e outra pela partilha do diferencial de al’quota.
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70. (I)
Diferencial de al’quota: (20%-7%) x R$ 1.000 = R$ 130.
Parcela do diferencial de al’quota devida ao RJ (Estado de Origem):
40% x 130 = R$ 52. (II)
Parcela do diferencial de al’quota devida ao MS (Estado de Destino):
60% x 130 = R$ 78. (III)
Ent‹o, o total para o RJ ser‡ I + II = R$ 70 + R$ 52 = R$ 122.
J‡ o total para o MS ser‡ R$ 78. (III)
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c) em 2018?
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70. (I)
Diferencial de al’quota: (20%-7%) x R$ 1.000 = R$ 130.
Parcela do diferencial de al’quota devida ao RJ (Estado de Origem):
20% x 130 = R$ 26. (II)
Parcela do diferencial de al’quota devida ao MS (Estado de Destino):
80% x 130 = R$ 104. (III)
Ent‹o, o total para o RJ ser‡ I + II = R$ 70 + R$ 26 = R$ 96.
J‡ o total para o MS ser‡ R$ 104,00. (III)
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d) em 2019?
Em 2019 teremos 100% do diferencial de al’quota para o Estado de destino.
Assim, n‹o haver‡ mais partilha do diferencial de al’quota, da mesma forma
que hoje ocorre quando o destinat‡rio Ž contribuinte.
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70.
Diferencial de al’quota: (20%-7%) x R$ 1.000 = R$ 130. Todo devido ao
MS.
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7. A CONSTITUI‚ÌO DO ESTADO DO RS
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Conforme o pr—prio CTN afirma em seu art. 195, n‹o h‡ que se falar em
limita•›es ˆ fiscaliza•‹o. Qualquer dispositivo legal que cerceie o direito ˆ
fiscaliza•‹o deve ser simplesmente ignorado, n‹o aplicado.
Ainda sobre o tema Òfiscaliza•‹oÓ, caso necess‡rio o Estado pode firmar
conv•nio com os munic’pios com o intuito de trocar informa•›es. Da mesma
forma, o Estado Ž obrigado a informar de maneira eletr™nica e continuada os
dados das opera•›es com cart›es de crŽdito e dŽdito aos munic’pios para que
esses possam realizar suas fiscaliza•›es.
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1)! Opera•›es realizadas por microempresas;
2)! Opera•›es realizadas por microprodutores rurais;
3)! Servi•os de radiodifus‹o;
4)! Fornecimento de materiais de origem mineral em estado bruto desde
que sejam destinados a obras pœblicas realizadas pelo Estado.
Pessoal, espero que tenham gostado nessa nossa aula inicial. ƒ assim
que trarei os dispositivos de nossa legisla•‹o durante todo o curso: muitos
exemplos, exerc’cios, cores e esquemas. Estou ˆ disposi•‹o no email, no
f—rum ou nas redes sociais.
AtŽ a pr—xima!
Abra•o,
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8. BATERIA DE QUESTÍES
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institui•‹o do ICMS no Estado de S‹o Paulo, sujeitem-se ˆ
incid•ncia do imposto de compet•ncia estadual.
d)! no fornecimento de mercadoria com presta•‹o de servi•os
compreendidos na compet•ncia tribut‡ria dos munic’pios, mas que,
por indica•‹o de lei complementar, sujeitem-se ˆ incid•ncia do
imposto de compet•ncia estadual.
e)! no fornecimento de mercadoria com presta•‹o de servi•os
compreendidos na compet•ncia tribut‡ria dos munic’pios, mas que,
por indica•‹o da lei municipal, sujeitem-se ˆ incid•ncia do imposto
de compet•ncia estadual.
(a) Falso. No caso de presta•‹o de servi•o que for da compet•ncia
tribut‡ria do munic’pio, s— haver‡ incid•ncia do ICMS caso a lei do ISS fa•a
uma ressalva apontando que ir‡ incidir o ICMS sobre a mercadoria e o ISS
sobre o servi•o. Caso a lei do ISS n‹o cite tal ressalva, o ISS ser‡ calculado
tanto sobre o servi•o quanto sobre a mercadoria fornecida por ocasi‹o da
presta•‹o do servi•o.
(b) Falso. A afirmativa est‡ incompleta. O ICMS incidir‡ sobre o valor total
da opera•‹o, quando mercadorias forem fornecidas com servi•os n‹o
compreendidos na compet•ncia tribut‡ria dos Munic’pios.
Se o servi•o n‹o est‡ expresso na LC 116/03 n‹o h‡ que se falar em ISS.
Como a alternativa n‹o falou que existe fornecimento de mercadoria junto
com servi•o, n‹o incidir‡ ICMS pois, no caso de servi•os sem mercadorias,
o ICMS s— incide sobre transporte interestadual, intermunicipal e de
comunica•›es.
(c) Falso. A quest‹o est‡ errada por mencionar que a indica•‹o de ressalva
do ICMS dever‡ ser na Lei do Estado de S‹o Paulo. Na verdade, essa
ressalva est‡ expressa na LC 116/03.
(d) Correto. Foi a LC 116/03 que trouxe as ressalvas. Assim, se um
determinado servi•o estiver expresso na LC 116/03 com ressalva de ICMS,
incidir‡ ICMS sobre o material e o ISS sobre o servi•o.
(e) Falso. A quest‹o est‡ errada por mencionar que a indica•‹o de ressalva
do ICMS dever‡ ser na lei municipal. Na verdade, essa ressalva est‡
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expressa na LC 116/03.
Gabarito: letra D.
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(II) Correto. Diferentemente das exporta•›es, as importa•›es s‹o
tributadas normalmente pelo ICMS.
(III) Correto. A sa’da desses produtos s‹o imunes. Veremos na Lei Kandir
que, dependendo da destina•‹o dessas mercadorias, poder‡ incidir ICMS
na entrada do Estado adquirente. Mas fique tranquilo. Isso Ž assunto para
aulas futuras.
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e
energia elŽtrica;
Gabarito: letra A.
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26. (SEFAZ-AL/CESPE/2002) Com rela•‹o a aspectos da legisla•‹o
tribut‡ria no estado de Alagoas, julgue o item seguinte.
O ICMS incide sobre as opera•›es que destinem a outro estado
energia elŽtrica ou petr—leo, inclusive lubrificantes ou combust’veis
l’quidos e gasosos dele derivados.
Falso. A sa’da desses produtos s‹o imunes. Veremos na lei Kandir que,
dependendo da destina•‹o dessas mercadorias, poder‡ incidir ICMS na
entrada do Estado adquirente. Mas fique tranquilo. Isso Ž assunto para
aulas futuras.
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e
energia elŽtrica;
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d) Para que a presta•‹o de servi•os de transporte de valores
constitua hip—tese de incid•ncia do ICMS Ž necess‡rio que se trate
de servi•o interestadual.
e) A entrada de bem importado do exterior por pessoa f’sica
constitui hip—tese de incid•ncia do ICMS.
(a) Falso. Essa alternativa ser‡ estudada na aula de lei Kandir, mas j‡
adianto que n‹o existe essa exce•‹o quanto a ‡gua mineral e refrigerantes:
Ž ICMS goela a dentro!
(b) Falso. Incidir‡ ICMS se o fornecimento de mercadorias for feito
juntamente com a presta•‹o de servi•os se esse servi•o n‹o estiver inclu’do
na compet•ncia municipal para cobrar ISS. Se a presta•‹o do servi•o
estiver expressa na LC 116/03 sem ressalvas, o ISS incidir‡ sobre a
mercadoria e o servi•o. PorŽm, em alguns casos a LC 166/03 discrimina o
servi•o mas indica que o material utilizado naquela presta•‹o ser‡ tributado
pelo ICMS. Assim, a afirma•‹o est‡ incorreta pois pode sim haver casos em
que incidir‡ ICMS sobre fornecimento de mercadoria com presta•‹o de
servi•os.
(c) Falso. Importou? Se lascou quando o assunto Ž ICMS. Importou
mercadoria ou servi•o, deve recolher ICMS. N‹o importa se o importador
Ž pessoa f’sica ou jur’dica, se Ž com intuito comercial ou n‹o, seja ele
contribuinte habitual ou n‹o.
(d) Falso. Lembre que, pela nossa CF, configura-se hip—tese de incid•ncia
do ICMS a presta•‹o de servi•o transporte (qualquer um deles)
intermunicipal ou interestadual.
(e) Correto. Importou, se lascou. Vale o mesmo coment‡rio da alternativa
(c).
Gabarito: letra E.
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29. (SEFAZ-MS/FGV/2006) A respeito da incid•ncia do ICMS,
analise as afirmativas a seguir:
I. Incide sobre qualquer tipo de presta•‹o de servi•os de
comunica•‹o.
II. Incide sobre o transporte intermunicipal de valores.
III. N‹o incide sobre opera•‹o que destine ao exterior produto
prim‡rio.
Assinale:
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(I) Falso. O ICMS n‹o incidir‡ caso a presta•‹o seja gratuita.
(II) Correto. S— est‹o fora do campo de incid•ncia os transportes
intramunicipais e internacionais (e por decis‹o do STF, o transporte de
pessoas pelo modal aŽreo).
(III) Correto. Toda exporta•‹o Ž imune.
Gabarito: letra D.
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e) N‹o ocorre o fato gerador do ICMS no fornecimento de
mercadorias com presta•‹o de servi•os.
(a) Correto. O ICMS Ž imune nas opera•›es que destinem combust’vel
derivado do petr—leo ˆ outra unidade da Federa•‹o. O ICMS ser‡ devido na
entrada do Estado de destino.
(b) Falso. O momento da incid•ncia do ICMS na importa•‹o Ž o
desembara•o aduaneiro. TambŽm veremos isso de maneira pormenorizada
quando estudarmos a Lei Kandir.
(c) Falso. Importou, se lascou. N‹o importa quem est‡ importando e nem
para que.
(d) Falso. O resultado financeiro Ž irrelevante para a incid•ncia do ICMS.
Isso significa dizer que, mesmo que o prestador tenha preju’zo financeiro,
dever‡ recolher ICMS.
(e) Falso. Existem ocasi›es em que o ICMS incidir‡ no fornecimento de
mercadorias com presta•‹o de servi•os. Caso o servi•o n‹o esteja previsto
na LC 116/03 e for prestado com fornecimento de mercadoria, incidir‡ ICMS
sobre tudo.
Gabarito: letra A.
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(c) Implica incid•ncia. Bebida Ž uma mercadoria como qualquer outra,
sendo devido o ICMS. Tanto Ž que veremos ao longo do curso que a lei
Kandir prev• expressamente a incid•ncia nesse caso de fornecimento de
bebidas.
(d) Implica incid•ncia. N‹o vimos esse assunto na aula mas j‡ adianto:
o ICMS n‹o incide em opera•›es de arrendamento mercantil mas incide
sobre a venda do bem ao arrendat‡rio. Ou seja, se voc• realiza um contrato
de leasing de um carro n‹o incidir‡ ICMS (Ž como se um aluguel fosse e
aluguŽis n‹o s‹o tributados pelo ICMS). Mas se no meio do contrato de
leasing voc• decide comprar o carro que est‡ arrendado a voc•, a’ sim o
ICMS incidir‡.
(e) Implica incid•ncia. Quest‹o sem muita complica•‹o. Comunica•‹o
onerosa = ICMS.
Gabarito: letra B.
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alimenta•‹o e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos
similares.
e) O ICMS incide sobre a entrada ou sa’da de mercadoria importada
ou exportada, por pessoa jur’dica, ainda quando se tratar de bem
destinado ao passivo permanente do estabelecimento.
(a) Falso. O imposto incide por qualquer via e n‹o somente pela via
terrestre.
ƒ o disposto no artigo 2¼ da LC 87/96 que veremos oportunamente.
PorŽm reitero: o STF j‡ decidiu que n‹o incide ICMS sobre o transporte
aŽreo de pessoas.
(b) Falso. O imposto incide somente nas presta•›es de servi•o onerosas.
(c) Falso. ƒ necess‡ria uma an‡lise da sujei•‹o imposta por lei (LC
116/03). Se o servi•o estiver previsto na LC sem ressalva, incidir‡ ISS
sobre tudo (servi•o + mercadoria). Se estiver previsto com ressalva,
incidir‡ ICMS sobre a mercadoria e ISS sobre o servi•o. Se n‹o estiver
previsto na LC, incidir‡ ICMS sobre tudo (servi•o + mercadoria).
(d) Correto. ƒ o disposto no artigo 2¼ da LC 87/96 que veremos
oportunamente.
(e) Falso. O ICMS n‹o incide nas exporta•›es por expressa previs‹o
constitucional (art. 155, ¤2¼, X, a).
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X - n‹o incidir‡:
a) sobre opera•›es que destinem mercadorias para o exterior,
nem sobre servi•os prestados a destinat‡rios no exterior,
assegurada a manuten•‹o e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas opera•›es e presta•›es anteriores;
Gabarito: letra D.
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(c) Falso. A defini•‹o dos contribuintes Ž matŽria reservada ˆ lei
complementar por for•a constitucional. Ap—s editada a lei Kandir, os
Estados podem legislar apenas de maneira suplementar, sem contrariar a
normal geral. Vejamos:
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e) a presta•‹o onerosa de servi•o de comunica•‹o, por qualquer
meio.
(a) e (b) Falsos. O ICMS n‹o incide sobre transporte intramunicipal e
internacional.
(c) Falso. Importou, se lascou. N‹o importa se Ž destinada ao ativo fixo.
(d) Falso. Veremos na aula sobre lei Kandir. N‹o se preocupe. Mas j‡
adianto que o examinador retirou a palavra Òn‹oÓ. O correto seria Òquando
n‹o destinados ˆ comercializa•‹o ou ˆ industrializa•‹oÓ.
(e) Correto. Presta•‹o oneroso de servi•o de comunica•‹o Ž fato gerador
do ICMS, n‹o importando o meio.
Gabarito: letra E.
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Gabarito: letra B.
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e
energia elŽtrica;
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(II) Incid•ncia. Se o ouro Ž mercadoria, incide ICMS. Entretanto, se ele
for ativo financeiro ou instrumento cambial, incidir‡ somente o IOF.
(III) Imunidade. Voc• deve lembrar l‡ do direito tribut‡rio do art. 150
da Lei Maior.
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falar em ICMS (eliminamos as alternativas (a) e (e)). Se n‹o Ž fato gerador
do ICMS, n‹o Ž cab’vel falar em imunidade e nem em isen•‹o afinal s—
possui isen•‹o ou imunidade quem a princ’pio deveria recolher ICMS mas
por for•a constitucional/legal foi desobrigado (eliminamos as alternativas
(b) e (c)). Se o servi•o j‡ n‹o est‡ no campo de incid•ncia do ICMS, como
falar em imunidade ou isen•‹o?
Por estas raz›es, a alternativa correta Ž a letra D.
Vejamos a decis‹o do STF:
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Telecomunica•›es), para fins de incid•ncia de ICMS, Ž aquele em que um
terceiro, mediante presta•‹o negocial-onerosa, mantŽm interlocutores
(emissor/receptor) em contato por qualquer meio, inclusive a gera•‹o, a
emiss‹o, a recep•‹o, a transmiss‹o, a retransmiss‹o, a repeti•‹o e a
amplia•‹o de comunica•‹o de qualquer natureza (REsp. 402047/MG, Rel.
Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, PRIMEIRA TURMA, julgado em
04/11/2003, DJ 09/12/2003). 2. A interpreta•‹o conjunta dos arts. 2¼, III,
e 12, VI, da Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir) leva ao entendimento de
que o ICMS somente pode incidir sobre os servi•os de comunica•‹o
propriamente ditos, no momento em que s‹o prestados, ou seja,
apenas pode incidir sobre a atividade-fim, que Ž o servi•o de
comunica•‹o, e n‹o sobre a atividade-meio ou intermedi‡ria como
s‹o aquelas constantes na Cl‡usula Primeira do Conv•nio ICMS n¼ 69/98.
Tais servi•os configuram, apenas, meios de viabilidade ou de acesso aos
servi•os de comunica•‹o, et por cause, est‹o fora da incid•ncia tribut‡ria
do ICMS. 3. A Constitui•‹o autoriza sejam tributadas as presta•›es de
servi•os de comunica•‹o, n‹o sendo dado ao legislador, nem muito menos
ao intŽrprete e ao aplicador, estender a incid•ncia do ICMS ˆs atividades
que as antecedem e viabilizam. N‹o tipificando o fato gerador do ICMS-
Comunica•‹o, est‡, pois, fora de seu campo de incid•ncia.
Consectariamente, inexiste viola•‹o aos artigos 2¼, 150, I, e 155, II, da
CF/88. 4. O Direito Tribut‡rio consagra o princ’pio da tipicidade, de maneira
que, sem lei expressa, n‹o se pode ampliar os elementos que formam o
fato gerador, sob pena de violar o disposto no art. 108, ¤ 1¼, do CTN. 5. In
casu, apreciando a quest‹o relativa ˆ legitimidade da cobran•a do ICMS
sobre o procedimento de habilita•‹o de telefonia m—vel celular, a atividade
de habilita•‹o n‹o se inclui na descri•‹o de servi•o de telecomunica•‹o
constante do art. 2¼, III, da Lei Complementar 87/96, por corresponder a
procedimento tipicamente protocolar, cuja finalidade prende-se ao aspecto
preparat—rio e estrutural da presta•‹o do servi•o, servi•os meramente
acess—rios ou preparat—rios ˆ comunica•‹o propriamente dita, meios de
viabilidade ou de acesso aos servi•os de comunica•‹o. 6. O ato de
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habilita•‹o de aparelho m—vel celular n‹o enseja qualquer servi•o efetivo
de telecomunica•‹o, sen‹o de disponibiliza•‹o do servi•o, de modo a
assegurar ao usu‡rio a possibilidade de frui•‹o do servi•o de
telecomunica•›es. O ICMS incide, t‹o somente, na atividade final, que Ž o
servi•o de telecomunica•‹o propriamente dito, e n‹o sobre o ato de
habilita•‹o do telefone celular, que se afigura como atividade meramente
intermedi‡ria. 7. Ex positis, nego provimento ao recurso extraordin‡rio.
(STF - RE: 572020 DF, Relator: Min. MARCO AURƒLIO, Data de Julgamento:
06/02/2014, Tribunal Pleno, Data de Publica•‹o: ACîRDÌO ELETRïNICO
DJe-199 DIVULG 10-10-2014 PUBLIC 13-10-2014)
Gabarito: letra D.
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alegou, quando deveria ter provado, que os insumos seriam
utilizados em sua atividade fim.
e) a empresa, para n‹o pagar o ICMS, dever‡ comprovar a sua
qualidade de contribuinte inscrita junto ˆ Fazenda Municipal.
Resolvermos essa quest‹o de maneira bem simples. Complete:
Importou???? _____________.
ƒ exatamente isso. Se importou n‹o tem conversa meu amigo. N‹o importa
se Ž habitual, se Ž contribuinte do ISS, se Ž uma bomba pra sogra...
Por isso, no caso hipotŽtico, o Secret‡rio de Fazenda tem raz‹o.
Gabarito: letra A.
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III. Oficina conserta elevador de Hotel da Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro, cobrando pela m‹o de obra e pelas pe•as substitu’das
durante o conserto.
IV. Empresa fluminense de prepara•‹o de eventos e organiza•‹o de
festas foi contratada por Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro,
para realizar a Festa da Primavera e cobrou R$ 100.000,00 pela
organiza•‹o do evento e do buf•, em cujo montante j‡ estava
incluso o valor do fornecimento da alimenta•‹o e das bebidas.
ƒ poss’vel identificar fato gerador do ICMS APENAS nas situa•›es
descritas em
a) III e IV.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) II e III.
e) I e IV.
(I) N‹o incid•ncia. Os servi•os hospitalares possuem previs‹o expressa
na LC 116/03 sem ressalva de incid•ncia do ICMS. Assim, os hospitais s‹o
contribuintes do ISS e os medicamentos ali utilizados se sujeitam ˆquele
imposto, n‹o cabendo tributa•‹o pelo ICMS.
(II) N‹o incid•ncia. De acordo com o item 9.01 da Lista anexa ˆ LC
116/03 esse Ž um caso em que, se a alimenta•‹o estiver inclu’da no pre•o
da di‡ria, dever‡ ser tributada pelo ISS.
(III) Incid•ncia do ICMS sobre as pe•as. Esse Ž um t’pico caso em que
a LC 116/03, em seu item 14.01 da lista anexa, previu uma ressalva para
cobrar ISS sobre o servi•o e ICMS sobre as pe•as.
(IV) Incid•ncia do ICMS sobre o fornecimento de alimenta•‹o e
bebida. Esse Ž outro t’pico caso em que a LC 116/03, em seu item 17.11
da lista anexa, previu uma ressalva para cobrar ISS sobre o servi•o e ICMS
sobre o fornecimento de alimenta•‹o e bebida.
Assim, s— h‡ fato gerador do ICMS nos itens III e IV.
Gabarito: letra A.
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40. (SEFAZ-RS/FUNDATEC/2014) Em rela•‹o ˆ hip—tese de
incid•ncia do ICMS, analise as assertivas abaixo, assinalando V,
para verdadeiro, ou F, para falso.
( ) O imposto incide sobre as presta•›es onerosas e gratuitas de
servi•os de comunica•‹o, por qualquer meio, inclusive a gera•‹o, a
emiss‹o, a recep•‹o, a transmiss‹o, a repeti•‹o e a amplia•‹o de
comunica•‹o de qualquer natureza.
( ) O imposto incide sobre a entrada, no territ—rio do Estado, de
energia elŽtrica, quando n‹o destinada ˆ comercializa•‹o ou ˆ
industrializa•‹o, decorrente de opera•›es interestaduais.
( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com
presta•‹o de servi•os n‹o compreendidos na compet•ncia
tribut‡ria dos Munic’pios.
A ordem correta de preenchimento dos par•nteses, de cima para
baixo, Ž:
a) V Ð F Ð F.
b) F Ð V Ð V.
c) F Ð V Ð F.
d) V Ð V Ð V.
e) V Ð V Ð F.
(F) Falso. Falei na aula que nas presta•›es gratuitas de servi•os de
comunica•‹o n‹o incide ICMS.
(V) Correto. ƒ exatamente isso conforme veremos na lei Kandir (n‹o se
preocupe com essa alternativa por enquanto).
(V) Correto. Se o servi•o estiver na LC 116/03 sem ressalva, incidir‡ ISS
sobre tudo (servi•o + mercadoria). Se o servi•o estiver na LC 116/03 com
ressalva, incidir‡ ISS sobre o servi•o e ICMS sobre a mercadoria. Se o
servi•o n‹o estiver na LC 116/03, incidir‡ ICMS sobre tudo (mercadoria +
servi•o).
Gabarito: letra B.
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41. (SEFAZ-SP/FCC/2006)Analise os esquemas abaixo:
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Industrialização
e
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
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42. (SEFAZ-SP/VUNESP/2002) A al’quota do ICMS para as sa’das
internas e interestaduais de mercadorias Ž
a) ònica.
b) Progressiva.
c) Espec’fica.
d) Ad valorem.
e) De livre arbitramento pelos Estados.
(a) e (e) Falsos. Vimos durante a aula que cada Estado Ž livre para
estipular suas al’quotas internas por lei. Obviamente essa estipula•‹o tem
limite (n‹o pode ser inferior ˆ al’quota interestadual). N‹o existe uma
al’quota œnica por Estado. Eles estipulam al’quotas diferentes para produtos
diferentes. Assim, pode um Estado tributar a cerveja a 25% e outro tributar
a 12%. (incorreta a alternativa ÒaÓ).
Embora os Estados possam estipular suas al’quotas internas, a
al’quotas interestaduais s‹o estipuladas por Resolu•‹o do Senado.
(incorreta a alternativa ÒeÓ).
(b) Falso. O ICMS tem car‡ter regressivo. Vamos a um exemplo. Imagine
que voc•, que ganha R$ 10.000 por m•s, v‡ comprar um whisky no
mercado. Chegando l‡ voc• verifica que ela custa R$ 100. Suponha uma
al’quota de ICMS de 10%.
Dados os dados acima, voc• pagaria R$ 10 de ICMS (10% de R$ 100) pelo
whisky, certo? Quando isso representa sobre a sua renda? R$ 10 reais da
sua renda representa apenas 0,1%.
Agora imagine que Jo‹o, que ganha R$ 1.000 por m•s, comprou o mesmo
whisky que voc• no mesmo local e pelo mesmo pre•o. Ele pagar‡ os
mesmos R$ 10 de ICMS porŽm esse valor representa 1% da renda dele (R$
10/R$ 1.000).
Ora, quem foi mais tributado percentualmente? Voc• (mais rico) ou ele
(mais pobre)? O mais pobre! Por isso chamamos o ICMS de um imposto
com car‡ter regressivo.
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(c) Falso. O ICMS possui al’quota ad valorem pois chega-se ao valor a
recolher atravŽs de um percentual sobre a BC. As al’quotas espec’ficas
fixam um valor por unidade, como por exemplo R$ 1 por garrafa de ‡gua.
(d) Correto. Conforme comentado na alternativa ÒcÓ.
(e) Falso. Comentada na alternativa ÒaÓ.
Gabarito: letra D.
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46. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) De acordo com o Art. 155 ¤2¼, inciso
XII, c) da CRFB/88, Ž correto afirmar que o regime de compensa•‹o
do ICMS deve ser disciplinado:
a) Em lei dos estados e pelo Distrito Federal, tendo em vista a
autonomia desses entes federados.
b) Pelo Confaz.
c) Em lei Complementar.
d) No Regulamento do ICMS dos estados e do Distrito Federal.
e) Em conv•nio e lei estadual ou distrital.
Quest‹o simples e direta:
Gabarito: letra C.
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I. construtora que ir‡ incluir em obras de constru•‹o civil;
II. comerciante revendedor de outro Estado;
III. comerciante revendedor do mesmo Estado;
IV. outra indœstria que vai utilizar como matŽria-prima;
V. outra indœstria que utilizar como bem do ativo imobilizado.
O IPI ser‡ inclu’do na base de c‡lculo do ICMS APENAS nos casos
constantes em:
a) II, III e IV.
b) III e V.
c) III e IV.
d) I e V.
e) II e III.
Vamos analisar item a item utilizando a regra do nosso quadrinho (todas
as opera•›es s‹o FG dos 2 imposto trata-se de sa’da de mercadoria (ICMS)
por um industrial (IPI).
Industrialização
e
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
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I. construtora que ir‡ incluir em obras de constru•‹o civil.
Opera•‹o n‹o Ž entre contribuintes (empreiteira Ž contribuinte do ISS e
n‹o do ICMS) = sinal vermelho para a regra = IPI integra BC do ICMS.
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48. (SEFAZ-RJ/FCC/2014) As al’quotas internas hipotŽticas das
mercadorias de origem nacional a seguir relacionadas, praticadas
pelo Estado do Rio de Janeiro, s‹o respectivamente: sal − 12%;
confec•›es − 18%; —leo diesel − 12%. Supondo que contribuintes
do regime normal de apura•‹o tenham efetuado, em uma
determinada data, as seguintes vendas:
− Atacadista Daniel, localizado em Niter—i-RJ, vendeu R$
100.000,00 de sal a supermercado de Bras’lia-DF;
− Indœstria Isa’as, localizada em MacaŽ-RJ, vendeu R$ 100.000,00
de confec•›es ˆ empresa distribuidora de energia elŽtrica do Acre;
− Distribuidora Ezequiel, localizada em Petr—polis-RJ, vendeu R$
100.000,00 de —leo diesel a posto de combust’veis de Palmas-TO.
O valor total do ICMS devido ao Estado fluminense referente a essas
opera•›es Ž:
a) 21.000,00.
b) 30.000,00.
c) 14.000,00.
d) 24.000,00.
e) 42.000,00.
Para resolvermos essa quest‹o precisamos analisar item por item.
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destinada a consumidor final. Ora, n‹o tenha dœvida que uma empresa
distribuidora de energia n‹o ir‡ revender roupas! Em se tratando de
consumidor final, ca’mos na regra da EC 87/15.
Alíquota
Interestadual para a
Destinatário não origem
contribuinte do
ICMS Há partilha do
Pós EC 87/15 Diferencial de
Alíquota
(venda
interestadual a
consumidor final)
Alíquota
Interestadual
Destinatário para a origem
contribuinte do
ICMS Não há partilha
do Diferencial de
Alíquota
III- Essa alternativa derruba muita gente por falta de aten•‹o. Trata-se de
uma imunidade constitucional para os derivados do petr—leo e por isso na
sa’da do Estado do RJ n‹o incide ICMS! O ICMS ficar‡ todo para o Estado
de destino.
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49. (SEFAZ-RS/FUNDATEC/2014/Adaptada) Um estabelecimento,
que fabrica produtos aqui no Estado do Rio Grande do Sul e os
vende, sem varia•›es de al’quota, exclusivamente para o vizinho
Estado de Santa Catarina, tentou abrir novos mercados para seus
produtos. Por esse motivo, a ‡rea comercial da empresa buscou
novos mercados alŽm daqueles que tradicionalmente s‹o os
compradores de seus produtos. Obteve sucesso, especialmente
porque a equipe de vendas conseguiu significativas vendas diretas
para usu‡rios finais (contribuintes do ICMS) de seus produtos,
tambŽm localizados em Santa Catarina. De igual modo, obteve
sucesso em exporta•›es para o exterior. Sabe-se que a al’quota
interna do ICMS de seus produtos Ž de 17%, e que a al’quota nas
vendas para o Estado de Santa Catarina Ž de 12% e o IPI incidente
tem al’quota de 10%. Levando-se em conta a conquista desses
novos clientes e em consequ•ncia da nova pol’tica de
comercializa•‹o, no m•s em an‡lise o estabelecimento obteve um
faturamento de R$ 1.000.000,00. Desse faturamento, R$
600.000,00 corresponderam a vendas para comercializa•‹o pelos
seus clientes tradicionais estabelecidos no Estado de Santa
Catarina, R$ 200.000,00 para novos clientes, usu‡rios finais
(contribuintes do ICMS) de seus produtos, tambŽm de Santa
Catarina e, por fim, R$ 200.000,00 para exporta•›es. A partir desse
novo faturamento, com as caracter’sticas das vendas e
destinat‡rios apontados, qual vai ser o dŽbito de ICMS gerado na
conta corrente fiscal do contribuinte no M•s em an‡lise?
a) R$ 98.400,00.
b) R$ 106.000,00.
c) R$ 109.400,00.
d) R$ 120.000,00.
e) R$ 127.000,00.
Nesse tipo de quest‹o com um texto bem longo, sugerimos que voc• divida
as contas em itens e depois fa•am o somat—rio. Vamos nessa ent‹o.
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Achando a BC
Primeiro precisamos saber a BC. O IPI entra na BC do ICMS? N‹o! Lembre-
se dos 3 requisitos necess‡rios (Industrializa•‹o/comercializa•‹o + entre
contribuintes + FG dos 2 impostos). Nesse caso o industrial vende (FG dos
2 impostos) para contribuinte (ou seja, Ž uma opera•‹o entre 2
contribuintes do ICMS) para comercializa•‹o.
Assim, n‹o teremos o IPI na BC do ICMS. Logo, a BC ser‡ R$ 600.000.
Achando a al’quota
Para saber a al’quota precisamos perceber que o destinat‡rio Ž um
revendedor que est‡ em SC, o que implica dizer que a al’quota
interestadual Ž de 12% (rico-rico) e que n‹o haver‡ diferencial de al’quota
(diferencial de al’quota somente em caso de consumidor final).
Achando a BC
O IPI entra na BC do ICMS? Sim! Realmente a opera•‹o Ž fato gerador
dos 2 impostos e se d‡ entre contribuintes porŽm Ž para uso e n‹o
para comercializa•‹o ou industrializa•‹o.
Logo a BC ser‡ R$ 200.000 + IPI.
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O IPI Ž calculado Òpor foraÓ: 10% x R$ 200.000 = R$ 20.000.
Ent‹o temos como BC R$ 200.000 + IPI = R$ 200.000 + R$ 20.000 = R$
220.000.
Achando a al’quota
Trata-se de uma opera•‹o interestadual entre contribuintes para
consumidor final localizado em SC, o que implica dizer que a al’quota
interestadual Ž de 12% (rico-rico). Entretanto, por se tratar de consumidor
final, haver‡ diferencial de al’quota.
Precisamos ent‹o verificar se esse diferencial de al’quota ser‡ partilhado
entre destinat‡rio e remetente de acordo com a EC 87/15.
Tomando como ajuda nosso quadro, verificamos que n‹o haver‡ partilha
do diferencial de al’quota (ir‡ todo para SC) por se tratar de um consumidor
final contribuinte.
Alíquota
Interestadual para a
Destinatário não origem
contribuinte do
ICMS Há partilha do
Pós EC 87/15 Diferencial de
Alíquota
(venda
interestadual a
consumidor final)
Alíquota
Interestadual
Destinatário para a origem
contribuinte do
ICMS Não há partilha
do Diferencial de
Alíquota
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Situa•‹o 3 Ð Exporta•‹o de R$ 200.000
Nessa situa•‹o n‹o precisamos sequer calcular a BC pois existe imunidade
constitucional para exporta•›es. N‹o ser‡ devido ICMS.
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A al’quota para SP ser‡ a interestadual rico-rico (12%) e caber‡ o
diferencial de al’quota tanto para SP quanto para SC (ser‡ partilhado de
acordo com o art. 99 do ADCT).
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9. LISTA DE QUESTÍES
a) Apenas os Estados.
b) Os Estados, DF e a Uni‹o, nos territ—rios.
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03. (InŽdita) N‹o enseja direito ao crŽdito do ICMS a entrada de
mercadoria ou utiliza•‹o de servi•o, EXCETO:
a) resultante de opera•‹o ou presta•‹o isenta ou n‹o tributada;
b) tributada cuja sa’da somente se dar‡ com isen•‹o;
c) que se refira a mercadoria ou servi•o alheios ˆ atividade do
estabelecimento;
d) resultante de opera•‹o ou presta•‹o isenta ou n‹o tributada,
quando a sa’da se der para o exterior;
e) quando de sua entrada tributada, n‹o se conhecer a situa•‹o
tribut‡ria de sa’da.
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05. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) Analise as informa•›es sobre
as al’quotas do ICMS:
I Ð os Estados e o Distrito Federal est‹o impedidos de fixar
al’quotas internas inferiores ˆs previstas para as presta•›es
interestaduais;
II Ð as al’quotas aplic‡veis ˆs opera•›es e presta•›es
interestaduais ser‹o obrigatoriamente estabelecidas por Resolu•‹o
do Senado Federal;
III Ð Em todas as opera•›es interestaduais que contenha o Estado
do RN como remetente, a al’quota aplicada Ž de 12%;
IV Ð a al’quota incidente na importa•‹o Ž a al’quota interna;
V Ð Utiliza-se a al’quota de 4%, 7% ou 12% nas opera•›es
interestaduais entre contribuintes.
Est‡ correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) II, IV, e V.
e) III e V.
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07. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) A al’quota do ICMS, aplic‡vel nas
opera•›es internas, pode ser de 5%, se prevista:
a) em resolu•‹o do Senado Federal.
b) Em conv•nio interestadual.
c) em Lei estadual.
d) Na Constitui•‹o Federal.
e) nunca poder‡.
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c) Hotel BelelŽu, que fornece almo•o e jantar realizado pelo Chef
Tresse, cujo valor se inclui na di‡ria.
d) Buffet do Vampeta, que fornece bebidas no coquetel de posse
dos novos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte.
e) Costureira que fornece linhas e bot›es para confeccionar roupa
com tecido fornecido pelo usu‡rio.
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d) opera•›es interestaduais relativas a energia elŽtrica e petr—leo,
quando destinados ˆ comercializa•‹o.
e) presta•‹o de servi•os de transporte interestadual e
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou
valores.
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e) as opera•›es de qualquer natureza de que decorra a
transfer•ncia de propriedade de estabelecimento industrial,
comercial ou outra espŽcie.
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17. (SEFAZ-RS/FAURGS/2006/Adaptada) Ë luz da Constitui•‹o da
Repœblica Ž correto afirmar que:
a) Se adotar‡, nas opera•›es que destinem bens para consumo final
em outro Estado, uma al’quota dita interestadual, quando o
destinat‡rio n‹o for contribuinte do ICMS.
b) O ICMS n‹o admite um tratamento seletivo em fun•‹o da
essencialidade do produto.
c) Cabe ao Congresso Nacional, mediante lei, estabelecer al’quotas
m’nimas do ICMS nas opera•›es internas.
d) A compet•ncia tribut‡ria do Distrito Federal Ž id•ntica ˆ dos
Estados-membros.
e) A circula•‹o do Ouro definido em lei como ativo financeiro, alŽm
de tribut‡vel pelo IOF, Ž tambŽm pelo ICMS.
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19. (SEFAZ-MT/UNEMAT/2008/Adaptada) Sobre as hip—teses de
incid•ncia do ICMS, analise os itens a seguir e assinale a alternativa
correta.
a) O imposto incide sobre fornecimento de mercadorias com
presta•‹o de servi•os.
b) Est‡ no campo de incid•ncia do ICMS o fato correspondente ˆ
entrada de mercadoria importada do exterior por pessoa f’sica ou
jur’dica, desde que seja contribuinte habitual do imposto
devidamente cadastrado na Secretaria de Estado de Fazenda.
c) O ICMS incide sobre a utiliza•‹o de servi•o cuja presta•‹o se
tenha iniciado em outro Estado e n‹o seja vinculada a opera•‹o ou
presta•‹o subsequente.
d) N‹o h‡ incid•ncia do ICMS sobre a entrada no estabelecimento
de contribuinte de bem ou mercadoria destinada a uso, consumo ou
ativo permanente, porque n‹o h‡ posterior circula•‹o de
mercadoria.
e) N‹o incide o ICMS sobre a presta•‹o de servi•o de transporte
rodovi‡rio intermunicipal de passageiro, inclusive sobre o
transporte de cargas e valores.
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e) Ser‡ garantida a manuten•‹o e o aproveitamento do montante
do imposto cobrado nas opera•›es e presta•›es anteriores no caso
de exporta•‹o de mercadorias, mesmo que a Constitui•‹o Federal
expressamente determine a n‹o incid•ncia do ICMS sobre
mercadorias e servi•os destinados ao exterior.
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e) O ICMS Ž um imposto que pode ser tanto cumulativo como n‹o-
cumulativo.
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gasosos dele derivados, e energia elŽtrica.
Assinale:
a) se somente as afirmativas II e III forem verdadeiras.
b) se somente a afirmativa II for verdadeira.
c) se somente a afirmativa I for verdadeira.
d) se somente a afirmativa III for verdadeira.
e) se somente as afirmativas I, II, III forem verdadeiras.
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incid•ncia do ICMS se o bem n‹o se destinar ao seu consumo
pr—prio.
d) Para que a presta•‹o de servi•os de transporte de valores
constitua hip—tese de incid•ncia do ICMS Ž necess‡rio que se trate
de servi•o interestadual.
e) A entrada de bem importado do exterior por pessoa f’sica
constitui hip—tese de incid•ncia do ICMS.
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interestadual de bens, realizada por contribuinte do imposto,
quando sem resultado financeiro para o prestador.
e) N‹o ocorre o fato gerador do ICMS no fornecimento de
mercadorias com presta•‹o de servi•os.
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alimenta•‹o e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos
similares.
e) O ICMS incide sobre a entrada ou sa’da de mercadoria importada
ou exportada, por pessoa jur’dica, ainda quando se tratar de bem
destinado ao passivo permanente do estabelecimento.
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pessoa f’sica ou jur’dica, ainda que n‹o seja contribuinte habitual
do imposto, exceto a destinada ao ativo fixo do estabelecimento
importador.
d) a entrada, no territ—rio do Estado, de petr—leo, inclusive
lubrificante e combust’vel l’quido e gasoso dele derivados, e de
energia elŽtrica, quando destinados ˆ comercializa•‹o ou ˆ
industrializa•‹o, decorrentes de opera•›es interestaduais.
e) a presta•‹o onerosa de servi•o de comunica•‹o, por qualquer
meio.
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c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) III e IV.
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sua atividade fim representa um servi•o e, desta forma, n‹o recolhe
o imposto que est‡ sendo cobrado.
c) a empresa s— deveria pagar o ICMS se fosse importadora habitual
de insumos para sua atividade fim, o que n‹o acontece e, portanto,
n‹o deve pagar o ICMS.
d) o Secret‡rio de Estado est‡ correto, j‡ que a empresa apenas
alegou, quando deveria ter provado, que os insumos seriam
utilizados em sua atividade fim.
e) a empresa, para n‹o pagar o ICMS, dever‡ comprovar a sua
qualidade de contribuinte inscrita junto ˆ Fazenda Municipal.
==0==
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IV. Empresa fluminense de prepara•‹o de eventos e organiza•‹o de
festas foi contratada por Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro,
para realizar a Festa da Primavera e cobrou R$ 100.000,00 pela
organiza•‹o do evento e do buf•, em cujo montante j‡ estava
incluso o valor do fornecimento da alimenta•‹o e das bebidas.
ƒ poss’vel identificar fato gerador do ICMS APENAS nas situa•›es
descritas em
a) III e IV.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) II e III.
e) I e IV.
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e) V Ð V Ð F.
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43. (SEFAZ-ES/CESPE/2008) Julgue o item acerca da ICMS.
A al’quota interestadual de ICMS, via de regra, Ž menor que a
al’quota interna de determinados estados.
44. (SEFAZ-ES/CESPE/2008) Julgue o item acerca da ICMS.
As al’quotas do ICMS interestadual s‹o estabelecidas pelo estado
que recebe as mercadorias, para poder cobrar a diferen•a entre
essa e a al’quota interna.
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e de comunica•‹o, ainda que as opera•›es e as presta•›es se
iniciem no exterior;Ó
Em v‡rias opera•›es realizadas por empresas que se caracterizam
como contribuintes tanto do IPI como do ICMS, temos a incid•ncia
dos dois impostos de forma concomitante.
Nesse sentido, considere indœstria vendendo seu produto a:
I. construtora que ir‡ incluir em obras de constru•‹o civil;
II. comerciante revendedor de outro Estado;
III. comerciante revendedor do mesmo Estado;
IV. outra indœstria que vai utilizar como matŽria-prima;
V. outra indœstria que utilizar como bem do ativo imobilizado.
O IPI ser‡ inclu’do na base de c‡lculo do ICMS APENAS nos casos
constantes em:
a) II, III e IV.
b) III e V.
c) III e IV.
d) I e V.
e) II e III.
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O valor total do ICMS devido ao Estado fluminense referente a essas
opera•›es Ž:
a) 21.000,00.
b) 30.000,00.
c) 14.000,00.
d) 24.000,00.
e) 42.000,00.
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destinat‡rios apontados, qual vai ser o dŽbito de ICMS gerado na
conta corrente fiscal do contribuinte no M•s em an‡lise?
a) R$ 98.400,00.
b) R$ 106.000,00.
c) R$ 109.400,00.
d) R$ 120.000,00.
e) R$ 127.000,00.
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10. GABARITO
01 B 02 E 03 E 04 B 05 D 06 D 07 B
08 C 09 D 10 D 11 E 12 D 13 D 14 B
15 C 16 E 17 A 18 E 19 C 20 E 21 D
22 A 23 D 24 A 25 V 26 F 27 F 28 E
29 D 30 A 31 B 32 D 33 D 34 E 35 B
36 D 37 D 38 A 39 A 40 B 41 C 42 D
43 V 44 F 45 F 46 C 47 D 48 C 49 A
50 E
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11. BIBLIOGRAFIA
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