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INTRODUÇÃO
1) A IMPORTÂNCIA DE UM TESOUREIRO
Em segundo lugar tem compromisso com a igreja local uma vez que é dela que vêm os
valores com os quais o tesoureiro poderá pagar os compromissos assumidos e, portanto poderá o
tesoureiro ser interpelado a qualquer momento tendo assim que prestar contas de sua mordomia.
Em terceiro lugar com a tesouraria regional e o ministério, ou seja, o caixa central, pois é
com os acertos em dia que os trabalhos desenvolvidos pela regional e o caixa geral sã o possíveis.
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Em quarto lugar com o pastor da igreja local, pois em conjunto com ele deverá o tesoureiro
zelar para que o bom nome da igreja seja preservado realizando uma boa administraçã o financeira
da mesma.
O tesoureiro deve lembrar-se sempre que suas relaçõ es com os membros individuais sã o
estritamente confidenciais. Ele deve ter o cuidado de jamais fazer comentá rios sobre o dízimo
dado por algum membro, nem tã o pouco à exposiçã o dos valores dos mesmos.
Documentos da Tesouraria
A tesouraria produz um número considerável de papéis e precisamos saber o que fazer com eles.
Vamos começar falando que primeiramente é necessário se organizar e tomar cuidado com os papéis
gerados pela tesouraria para não perdê-los, pois eles terão que ser lançados no livro caixa e
posteriormente na contabilidade da igreja, portanto tenha uma pasta ou local adequado para guardar os
documentos na medida em que eles forem sendo produzidos. Como tesoureiro você precisa saber que
todo documento deve ser avaliado primeiramente quanto a sua legalidade e idoneidade, pois
infelizmente muitas vezes são lançados nos caixas documentos considerados inidôneos e, portanto
passíveis de serem excluídos por uma fiscalização. Qualquer documento que não respeite os requisitos
da lei, não apresentando qualidades de forma e de conteúdo exigidos por legislação não pode ser
considerado idôneo e, portanto não tem amparo legal para servir de comprovação de despesa perante os
órgãos fiscalizadores.
Portanto o tesoureiro no cumprimento de suas atribuições tem que tomar alguns cuidados para
não trazer para a tesouraria documentos que não servem para o livro caixa e nem mesmo para a
contabilidade da igreja, assim sendo você tesoureiro terá que ser criterioso e rigoroso quanto à
documentação que irá receber quando efetuar compras, pagamentos, ou quando forem prestar contas
com você de valores repassados.
O primeiro entendimento que você como tesoureiro precisa ter é que você está lidando com uma
pessoa jurídica, que tem personalidade própria, denominação social, sede, CNPJ, logo quando
Forem feitas compras não importando de que mercadorias, o documento para esta operação deve ser uma
Nota Fiscal conforme o modelo exigido para pessoas jurídicas, o mesmo quando se tratar de um serviço
executado terá que ter Nota Fiscal de Serviços, RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) ou Cupom
Fiscal. Assim em toda operação de saída de recursos da tesouraria você tesoureiro deverá tomar todos os
cuidados para que no livro caixa e posteriormente na contabilidade só haja documentos que tenham
validade fiscal e contábil.
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1) O recebimento e a contagem de dízimos e ofertas durante os trabalhos da Igreja devem ser
feitos Por mais de uma pessoa de absoluta confiança;
2) Após a contagem dos valores recebidos um relatório do total assinado pelos coletores deverá ser
feito, e entregue ao tesoureiro que fará a conferencia e a guarda dos valores;
4) Toda a movimentaçã o de dinheiro que houver deverá ser registrada (de preferência no
mesmo dia em que for realizada) e os documentos ou comprovantes arquivados;
5) Nunca misturar o dinheiro da igreja com o seu pró prio dinheiro – Este item é muito
importante para o tesoureiro, pois o ajuda a nã o cometer enganos;
7) As despesas sempre devem ficar abaixo das receitas mensais;( não existe caixa negativo)
8) Reuniõ es perió dicas devem ser feitas com finalidade específica de analisar a situaçã o
financeira da Igreja;
9) Sempre manter a Direçã o da igreja informada das entradas e saída realizadas, e apresentar
periodicamente os relató rios;
10) Reserva financeira - Nunca faça compromissos ou eventos sem ter recursos financeiros
para quitar as despesas;
11) Seja pontual e honesto – Seja responsá vel e nunca dê prejuízos a qualquer pessoa ou ao
caixa da igreja.
13) Exigir documentos legais como comprovantes de toda e qualquer despesa da igreja (Notas
Fiscais, cupom fiscais, Recibos, RPA Recibo de Pagamento Autô nomo);
14) Manter os pagamentos de despesas rotineiras da igreja em dia. (Á gua, energia elétrica,
telefone, aluguel etc.)
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UTILIZANDO O LIVRO DE ACERTO DA CONGREGAÇÃO
O livro de Boletim Mensal de Entradas e Saídas (BMES) é de suma importância para demonstrar
toda a movimentação financeira da igreja. Sã o neste livro que será registrada todas as anotaçõ es de
entradas e saídas. Alem disso é a principal ferramenta de utilizaçã o do tesoureiro.
Observação: O histó rico descreve resumidamente a operaçã o realizada, por isso é importante
conter informaçõ es completas como: nome e sobrenome dos dizimistas, nº de nota fiscal de
compras, nº de cheques, numero de recibos etc.
Importante: Os registros devem observar a ordem cronoló gica dos acontecimentos. Quando
preencher toda uma pagina sem ter encerrado os lançamentos, devem-se continuar os registros na
pagina seguinte.
As ofertas arrecadadas no período do culto de missõ es, deverã o ser anotadas diretamente no campo
especifico: oferta para missões, e nunca compondo entradas ou saídas do boletim financeiro. Se a oferta de
missõ es for retirada do caixa entã o deverá dar saída como despesa.
Neste campo, o tesoureiro deverá somar e lançar todas as entradas, saídas, apurar a diferença e fazer o
lançamento no campo: Saldo
3º Porcentagem regulamentar %;
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O tesoureiro deverá informar qual o percentual que está sendo acertado, e na coluna SAÍDA, fazer o
lançamento do percentual aplicado sobre o total de entradas.
Obs.: Só deverá ser lançado nesse campo o percentual de, 30% , percentual de 10% devido à regional,
deverá ser lançado como despesas normais da congregaçã o.
Neste campo o tesoureiro deverá consultar o saldo do fechamento do mês anterior e transportá -lo para a
coluna de entrada do mês corrente, que será somada à s entradas correntes do mês.
Na coluna Entradas: o tesoureiro fará soma do subtotal dos dízimos e ofertas e o saldo anterior
transportado.
Na coluna Saída: o tesoureiro fará a soma do subtotal das saídas e do percentual a ser acertado.
Total: R$ 1.000,00
Na coluna Saldo: este saldo é a diferença entre o total de entradas e o total de saídas
Obs: O saldo transportado para o mês seguinte, deverá ser EXATAMENTE o valor que ficou no caixa no final
do fechamento.
Veja o resumo
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SUBTOTAL DIZIMOS E OFERTAS 1. 000, 00 700, 00 300, 00
PORCENTAGEM REGULAMENTAR % 30 300, 00
SALDO ANTERIOR TRANSPORTADO 200, 00
ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO A TRANSPORTAR 1. 200, 00 1.000, 00 200, 00
Gerenciando a tesouraria
Controle de pagamentos:
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O Tesoureiro terá reunido todos os comprovantes (notas fiscais, recibos e etc.) desta
operaçã o, arquivando-os e grampeando-os em pasta, com folha informando o mês/ano
corrente. Notas fiscais, faturas originais de serviços como á gua e energia elétrica ficam para
o arquivo da igreja, sã o enviados para a tesouraria central do ministério apenas uma có pia
destes documentos caso queiram.
Quando a compra e/ou serviço for parcelada, a copia da nota fiscal deverá ser anexada no
relatorio no acerto imediato ao primeiro pagamento, informando o numero da parcela e
quantidade restante, exemplo:
Elaborado por:
IEADB/Finanças/Tesouraria Regional