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A Austrália sofreu um dos piores incêndios em setembro de 2019, que chegou a atingir

8 milhões de hectares de vegetação, superando até mesmo a Floresta Amazônica no


mesmo ano que atingiu 20 mil hectares. Mas, além disso, foram confirmados, em 22
de janeiro de 2020 que 30 pessoas e 1 bilhão de animais morreram, colocando em
risco a extinção desses animais. Sendo essa a maior preocupação, pois segundo
cientistas alguns desses animais residem apenas nesse país e cerca de 331 espécies
serão ainda ameaçadas devido ao devastamento de seu habitat e a crise climática.
Dentre esses animais, por exemplo, têm os coalas e cangurus, que não tinham onde
se esconder como os vombates, típicos da Austrália e vivem no subsolo, porém
quando esse não tiverem o que comer, ao saírem de suas tocas correrão riscos por
conta de predadores como as raposas que aproveitam para entrar em áreas
queimadas e de clima seco para caçar com mais facilidade.

Esse fenômeno ocorreu por causa da combinação de pouca chuva, fortes ventos e
primordialmente as temperaturas superiores a 40ºc somados a faísca que ou podem
ser causadas por ação humana ou pela natureza. Como consequência, registrou-se o
ano de 2019 como o mais seco e quente na Austrália.

Como outro fenômeno ocorrido após 6 meses de queimadas, a Austrália em fevereiro


enfrentou problemas com as inundações, nomeado por essa sucessão de fenômenos
de ‘extremos em cascata’, pelo fato de descrever um evento mais forte e atípico que
sucede outro evento climático extremo. Como prejuízo, esse tipo de fenômeno pode
afetar o ecossistema e até mesmo a vida da população humana, como exemplo, foram
destruídos prédios e cidades, por isso, ficaram sem eletricidade e sinal de redes
móveis, afetando 24 mil pessoas pelo corte de energia. Contudo, essas chuvas
contribuíram para acabar com a crise de incêndios, pois controlou todos os incêndios
na Nova Gales do Sul, o estado mais afetado pela onda de calor causada pelo fogo.

Após o incidente, os australianos que moram nas cidades tiveram alerta de risco tanto
pela contaminação do ar, quanto as queimadas próxima a área em que moram e vão
receber 2 bilhões de dólares do governo como também foram prometidos dezenas de
milhões a fim de recuperar as áreas afetadas pelo incêndio. Sem contar com a
comoção de alguns famosos, como a atriz Nicole Kidman e a cantora Pink, que
decidiram destinar doações ao combate ao incêndio e a reconstrução das áreas
atingidas pelo fogo. Já que essa catástrofe vai necessitar de décadas para se
recuperar, então, enquanto antes tiver o apoio financeiro, mais eficaz será sua
recuperação advertem especialistas.

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