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TRABALHO DE CURSO I1
1) O QUE É PESQUISA?

Segundo Gil (2007, p. 17), pesquisa é definida como o procedimento racional e


sistemático

“[...] que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que
são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído
de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e
discussão dos resultados”.

Só se inicia uma pesquisa se existir uma pergunta, uma dúvida para a qual se quer
buscar a resposta. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa.
Para se fazer uma pesquisa científica, não basta o desejo do pesquisador em
realizá-la; é fundamental ter o conhecimento do assunto a ser pesquisado, além de recursos
humanos, materiais e financeiros.
O planejamento, passo a passo, de todos os processos que serão utilizados, faz
parte da primeira fase da pesquisa científica, que envolve ainda a escolha do tema, a
formulação do problema, a especificação dos objetivos, a construção das hipóteses e a
operacionalização dos métodos.
Para Rudio (1999, p. 9) “é um conjunto de atividades orientadas para a busca de
um determinado conhecimento”.
Para que a pesquisa receba o qualitativo de “cientifica”, é necessario que seja
desenvolvida de maneira organizada e sistemática, seguindo um planejamento
previamente estabelecido pelo pesquisador. E no planejamento da pesquisa que se
determina o caminho a ser percorrido na investigação do objeto de estudo. Rudio (1999, p. 9)
afirma que “a pesquisa científica se distingue de qualquer outra modalidade de pesquisa pelo
método, pelas técnicas, por estar voltada para a realidade empírica2, e pela forma de
comunicar o conhecimento obtido.”

2) O QUE É METODOLOGIA?

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Trechos retirados dos livros: "Metodologia Científica e da Pesquisa, 5ª ed. Palhoça. Unisul Virtual. 2007 e
Métodos de pesquisa / [organizado por] Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira ; coordenado pela
Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão
para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009
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baseado na experiência e na observação, metódicas ou não.
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A Metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para


se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.

3) TIPOS DE PESQUISA

3.1. Quanto à abordagem

3.1.1- Pesquisa Quantitativa- considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o
uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão,etc.).
É um estudo estatístico, cujas informações são colhidas por meio de
questionário.
Nesta pesquisa, o pesquisador busca classificar, ordenar ou medir as
variáveis para apresentar as estatísticas, comparar grupos ou estabelecer associações.

3.1.2- Pesquisa Qualitativa: O pesquisador não se preocupa com representatividade


numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma
organização,etc.
Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o
porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito.
A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. É
descritiva.

3.2- Quanto aos objetivos:

3.2.1- Pesquisa exploratória- Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A
grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com
pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de
exemplos que estimulem a compreensão

3.2.2- Pesquisa descritiva -exige do investigador uma série de informações sobre o que
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deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade.
Os fenômenos humanos ou naturais são investigados sem a interferência do
pesquisador que apenas “procura descobrir, com a precisao possivel, a frequência com que um
fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e caracteristicas.
São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise documental.
Exemplo:
"Um crime, duas sentenças
O pesquisador carioca Jorge Luiz de Carvalho Nascimento, 41 anos,
debruçou-se sobre 364 processos judiciais envolvendo consumo e
tráfico de drogas no Rio de Janeiro, recolhidos em 15 varas criminais
da cidade.
Concluiu que a raça do acusado interfere na sentença aplicada pelos
juízes. Entre os réus de pele branca, a maioria dos condenados foi
enq
,uadrada por uso de drogas, que prevê penas brandas. Negros e
pardos entraram na categoria de trafi cantes. “Vou investigar agora
se a justiça é racista ou se a classe social dos réus é que interfere nas
penas”, avisa Nascimento. “A maioria dos brancos pagou advogado,
enquanto ‘os de cor’ recorreram a defensores públicos”, explica o
pesquisador, que é negro e trabalha como professor do Colégio Pedro
II [...]. (UM CRIME..., 1999, p. 26)."

A pesquisa descritiva pode aparecer sob diversos tipos: documental,estudos


de campo, levantamentos, etc, desde que se estude a correlacao de, no minimo, duas
variaveis (dois aspectos).
Pode-se assinalar algumas caracteristicas da pesquisa descritiva:
􀂄 espontaneidade – o pesquisador nao interfere na realidade, apenas observa as
variaveis que, espontaneamente, estao vinculadas ao fenomeno;
􀂄 naturalidade – os fatos sao estudados no seu habitat natural;
􀂄 amplo grau de generalização – as conclusões levam em conta o conjunto de
variáveis que podem estar correlacionadas com o objeto da investigacao.

3.2.3- Pesquisa explicativa- A pesquisa explicativa tem como preocupação fundamental


identificar fatores que contribuem ou agem como causa para a ocorrência de determinados
fenômenos. E o tipo de pesquisa que explica as razões ou os porquês das coisas.
Os cientistas não se limitam a descrever detalhadamente os fatos, tratam de
encontrar as suas causas, suas relacoes internas e suas relacoes com outros fatos.
Seu objetivo e oferecer respostas às indagações, aos porquês. Antigamente
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acreditava-se que explicar cientificamente era expor a causa dos fatos. No entanto, hoje
reconhece-se que a explicação causal é apenas um dos tipos de explicação científica [...],
(GALLIANO,1979, p. 29).

3.3- Quanto aos procedimentos

3.3.1- pesquisa experimental


Para Gil (2007), a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de
estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
Já segundo Fonseca (2002, p. 38):

A pesquisa experimental seleciona grupos de assuntos coincidentes,


submete-os a tratamentos diferentes, verificando as variáveis estranhas
e checando se as diferenças observadas nas respostas são
estatisticamente significantes. [...] Os efeitos observados são
relacionados com as variações nos estímulos, pois o propósito da
pesquisa experimental é apreender as relações de causa e efeito ao
eliminar explicações conflitantes das descobertas realizadas.

A pesquisa experimental pode ser desenvolvida em laboratório (onde o meio


ambiente criado é artificial) ou no campo (onde são criadas as condições de manipulação dos
sujeitos nas próprias organizações, comunidades ou grupos).

3.3.2- Pesquisa bibliografica


É aquela que se desenvolve tentando explicar um problema a partir das teorias
publicadas em diversos tipos de fontes: livros, artigos, manuais, enciclopedias, anais, meios
eletronicos, etc. A realizacao da pesquisa bibliografica e fundamental para que se conheca e
analise as principais contribuicoes teoricas sobre um determinado tema ou assunto.
Koche (1997, p. 122) afirma que a pesquisa bibliografica pode ser realizada com
diferentes fins:
a) para ampliar o grau de conhecimentos em uma determinada area,
capacitando o investigador a compreender ou delimitar melhor um
problema de pesquisa;
b) para dominar o conhecimento disponivel e utiliza-lo como base ou
fundamentacao na construcao de um modelo teorico explicativo de um
problema, isto e, como instrumento auxiliar para a construcao e
fundamentacao de hipoteses;
c) para descrever ou sistematizar o estado da arte, daquele momento,
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pertinente a um determinado tema ou problema.

AULA 03 – 17/08/2018
3.3.2.1- Etapas da pesquisa bibliográfica:

a) escolha do tema;
b) delimitação do tema e formulação do problema;
c) elaboração do plano de desenvolvimento da pesquisa;
d) identificação, localização das fontes e obtenção do material;
e) leitura do material;
f ) tomada de apontamentos;
g) redação do trabalho.

a) Escolha do tema: A escolha do tema na realização de uma pesquisa


bibliografica deve, entre outros, considerar os seguintes fatores: interesse pelo assunto,
existência de bibliografia especializada e familiaridade com o assunto.
b) Delimitação do tema e formulação do problema: Depois da escolha do tema,
o próximo passo é a delimitação e problematização.
Delimitar significa indicar a abrangência do estudo, e estabelecer a extensão e
compreensão do assunto. Na disciplina de lógica aprende-se que “quanto maior a extensão de
um conceito [extensão do tema ou assunto], menor a sua compreensão. E, inversamente,
quanto maior a compreensão, menor a extensão do conceito.” (COTRIN, 1990, p. 28).
OBS.: Temas muito amplos dificultam a análise com profundidade e exaustão e
podem fazer com que o pesquisador se perca ou se embarace no emaranhado das proposições
relacionadas ao assunto. Na area do direito, por exemplo, seria impossivel realizar uma
pesquisa bibliográfica sobre o tema geral “direito de familia”, pois seriam muitos os aspectos
relacionados a esse assunto que deveriam ser pesquisados. Por isso, o tema deveria ser
delimitado a uma dimensao viável e exequível. Poderíamos pesquisar apenas um dos aspectos
relacionado a este tema: “a mediação na divisão de bens”, por exemplo.
Delimitado o tema, procede-se a problematizacao. Das diversas acepções sobre a
palavra, a que mais se identifica com a atividade científica e aquela que afirma que problema
é uma “[...] questão não resolvida e que é objeto de discussão em qualquer domínio do
conhecimento [...]” (FERREIRA, 1986, p. 1394).
Nao há consenso na literatura de metodologia científica e da pesquisa sobre a
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forma de como se deve apresentar a problematizacao de um tema de pesquisa. De qualquer


forma o tema problematizado indica a especificidade do objeto e marca,propriamente, o inicio
da investigacao.
Atenção: a tarefa de formular um problema de pesquisa exige certo cuidado.
Gil (2002, p. 26), aponta cinco regras para a sua adequada formulação:
 o problema deve ser formulado como pergunta;
 o problema deve ser claro e preciso;
 problema deve ser empírico3; (evidência inicial para comprovar
algo)
 o problema deve ser suscetível de solução; e
 o problema deve ser delimitado à uma dimensão viável.

c) Elaboração do plano de desenvolvimento da pesquisa:


Elaborar o plano de desenvolvimento da pesquisa significa apresentar a estrutura
lógica das partes que compõem o assunto. São apresentados os desdobramentos temáticos
vinculados entre si e naturalmente integrados ao tema central. O plano de desenvolvimento é
apresentado na forma de divisões e subdivisões formando aquilo que se considera um sumário
provisório da pesquisa.
A construção do plano supõe a capacidade de distinguir o fundamental do
acessório, a ideia principal da secundária, o mais importante do menos importante, além de
requerer a inteligência necessária para distribuir equitativamente as partes desproporcionais,
de sorte que o todo resulte equilibrado e proporcionado, fazendo salientar o fundamental e o
essencial. (CERVO;BERVIAN, 1983, p. 97).

d) Identificação, localização das fontes e obtenção do material: Com o plano


de assunto em maos, o proximo passo consiste em localizar as fontes que poderao fornecer
respostas adequadas ao que se propoe pesquisar. Nunca e demais consultar uma pessoa
especializada no assunto para sugerir referencias que possam ser pesquisadas. De modo geral,
podemos indicar como fontes de pesquisa:
 livros;
 obras de referencia: dicionarios da lingua portuguesa ou
especializados,

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baseado na experiência e na observação, metódicas ou não.
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 enciclopedias gerais ou especializadas;


 manuais;
 periódicos científicos: os que são disponíveis em fonte de papel,
em cd-rom e na internet;
 sites especializados;
 teses e dissertações;
 anais;
 periódicos de indexação e resumo;

e) Leitura do material: Obtido o material para a pesquisa, o próximo passo é a


sua leitura. A leitura, para fins de realização da pesquisa bibliográfica tem os seguintes
objetivos: a) identificar as informações e os dados constantes do material impresso; b)
estabelecer relações entre as informações e os dados obtidos com o problema proposto; e c)
analisar a consistência das informações e os dados apresentados pelos autores (gil 2002, p.
77).
f) Tomada de apontamentos: Esta etapa da pesquisa bibliográfica supõe que se
faça o registro das informações provenientes da leitura. Isso é necessário porque,
infelizmente, pelas nossas limitacoes, nao conseguimos armazenar na memoria tudo aquilo
que lemos. “Trata-se de tomar nota de todos os elementos que serao utilizados na elaboração
do trabalho científico. [...]
Esses apontamentos servem de matéria prima para o trabalho e funcionam como
um primeiro estágio de rascunho.” (severino, 2000, p. 80).

g) Redação do trabalho: A redação é a última etapa da pesquisa bibliográfica. De


acordo com a Associação Brasileira de Normas Tecnicas (2002), deverão ser considerados os
seguintes elementos: a) pre-textuais; b) textuais; c) pos-textuais;

3.3.3- Pesquisa documental


A pesquisa documental assemelha-se muito com a pesquisa bibliográfica. Ambas
adotam o mesmo procedimento na coleta de dados. A diferença está, essencialmente, no tipo
de fonte que cada uma utiliza. Enquanto a pesquisa documental utiliza fontes primárias, a
pesquisa bibliografica utiliza fontes secundarias. O quadro abaixo apresenta alguns tipos de
documentos de fontes primárias e secundárias, este por sua vez, diferencia as principais fontes
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utilizadas pela pesquisa bibliográfica e documental.


As etapas utilizadas para a realização de uma pesquisa documental seguem as
mesmas da bibliografica.
Fontes primárias Fontes secundárias
􀂄 Documentos oficiais 􀂄 Livros
􀂄 Publicações parlamentares 􀂄 Boletins
􀂄 Publicações administrativas 􀂄 Jornais
􀂄 Documentos jurídicos 􀂄 Monografi as, teses e dissertações
􀂄 Arquivos particulares 􀂄 Artigos em fontes de papel e
􀂄 Fontes estatísticas em meio eletrônico
􀂄 Iconografia 􀂄 Revistas
􀂄 Fotografias 􀂄 Material cartográfi co
􀂄 Canções folclóricas 􀂄 Anais de congressos
􀂄 Estátuas 􀂄 Relatórios de pesquisa
􀂄 Cartas 􀂄 Publicações avulsas
􀂄 Autobiografias
􀂄 Diários

3.3.4- Pesquisa de campo.


A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa
bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de
diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.)

3.3.5- Pesquisa de levantamento

Fonseca (2002) aponta que este tipo de pesquisa é utilizado em estudos


exploratórios e descritivos, o levantamento pode ser de dois tipos: levantamento de uma
amostra ou levantamento de uma população (também designado censo).

3.3.6- Estudo de caso- Esta modalidade de pesquisa é amplamente usada nas ciências
biomédicas e sociais
Um estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem
definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma
unidade social. Visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada
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situação que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de
mais essencial e característico. O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser
estudado, mas revelá-lo tal como ele o percebe. O estudo de caso pode decorrer de acordo
com uma perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de
vista dos participantes, ou uma perspectiva pragmática, que visa simplesmente apresentar uma
perspectiva global, tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo do ponto
de vista do investigador (FONSECA, 2002, p. 33).

Aula 04 – 24 08 2018
4. O PLANEJAMENTO DA PESQUISA

Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências


científicas. Para que seu estudo seja considerado científico você deve obedecer aos critérios
de coerência, consistência, originalidade e objetivação. É desejável que uma pesquisa
científica preencha os seguintes requisitos: “a) a existência de uma pergunta que se deseja
responder; b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a
indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida” (GOLDEMBERG, 1999, p.106).
O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente de três fases:
- fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do
problema de pesquisa;
- fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução
da pesquisa propriamente dita;
- fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas na fase
construtiva. É a organização das idéias de forma sistematizada visando à elaboração do
relatório final.
A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às formalidades
requeridas pela Academia.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pesquisa científica seria, portanto, a realização concreta de uma investigação
planejada e desenvolvida de acordo com as normas consagradas pela metodologia científica.
Metodologia científica entendida como um conjunto de etapas ordenadamente
dispostas que você deve vencer na investigação de um fenômeno. Inclui a escolha do tema, o
planejamento da investigação, o desenvolvimento metodológico, a coleta e a tabulação de
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dados, a análise dos resultados, a elaboração das conclusões e a divulgação de resultados.


Os tipos de pesquisa apresentados nas diversas classificações não são estanques.
Uma mesma pesquisa pode estar, ao mesmo tempo, enquadrada em várias
classificações, desde que obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo. Realizar uma pesquisa
com rigor científico pressupõe que você escolha um tema e defina um problema para ser
investigado, elabore um plano de trabalho e, após a execução operacional desse plano, escreva
um relatório final e este seja apresentado de forma planejada, ordenada, lógica e conclusiva.

REFERÊNCIAS

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007
CERVO, A. L.; BERVIAN; P. A. Metodologia científi ca. 3. ed.Sao Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1983.
GALLIANO, A. G. O método científi co: teoria e pratica. SaoPaulo: Harbra, 1979.
KERLINGER, F. N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento
conceitual. Traducao Helena Mendes Rotundo. Sao Paulo: EPU, 1980.
KOCHE, J.C. Fundamentos de metodologia da pesquisa. 14. ed.rev. e ampl. Petropolis:
Vozes, 1997.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia de metodologia
científi ca. 5. ed. Sao Paulo: Atlas,2003.
RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científi ca. 26. ed. Petropolis: Vozes, 1999.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografi a. 3. ed. Sao Paulo: Martins Fontes, 1995.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científi co. 21. ed. rev. e ampl. Sao Paulo:
Cortez, 2000.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científi ca para a área da saúde. Sao Paulo:
Campus, 2001.

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