Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dissertacao Luis Versao Final PDF
Dissertacao Luis Versao Final PDF
Manaus, Amazonas
Junho, 2016
LUIS PAULO COSTA DE CARVALHO
Manaus, Amazonas
Junho, 2016
ii
BANCA EXAMINADORA
CDD 614.432 3
Sinopse:
Eu dedico esse trabalho a toda minha família Costa e Carvalho, em especial à minha mãe
Euzemar Costa de Carvalho, meu pai Domingos Marques de Carvalho e minha irmã Ana
Paula Costa de Carvalho, que são meu suporte, meu alicerce e minha vida, e também pela
paciência, incentivo e apoio financeiro desde o começo (e até agora! hehe). Sem eles não
estaria fazendo este árduo trabalho.
À melhor turma de Entomologia do INPA, Entomo 2014: Alberto, David, Diego, Douglas,
Gleison, Guilherme, Janaina, Kelve, João, Ladimir, Luciene, Mario, Raphael, Samuel e Thais.
Valeu pelo apoio, conversas, diálogos, sugestões, críticas, risadas, momentos bons e ruins,
desde as disciplinas até as defesas dos coleguinhas. Vocês foram e são 10! Sentirei saudades!
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO....................................................................................................................12
1.1.Ceratopogonidae............................................................................................................12
1.1.1.Forcipomyia Meigen...................................................................................................13
1.1.2.Leptoconops Skuse......................................................................................................14
1.1.4.Culicoides Latreille.....................................................................................................15
1.1.4.1.Morfologia e biologia....................................................................................15
1.1.4.2.Classificação e Distribuição.........................................................................21
1.1.4.3.Importância econômica, médica e veterinária...........................................21
1.1.4.4.Culicoides na região Amazônica..................................................................24
2.JUSTIFICATIVA.................................................................................................................26
3.OBJETIVOS.........................................................................................................................28
3.1.Geral...............................................................................................................................28
3.2.Específicos......................................................................................................................28
4.MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................28
4.1.Área de estudo................................................................................................................28
4.2.Amostragem...................................................................................................................32
4.3.Análises estatísticas.......................................................................................................35
5.RESULTADOS.....................................................................................................................35
5.1.Fauna geral de Culicoides em Rondônia.....................................................................35
5.2.Fauna de Culicoides de Porto Velho-RO.....................................................................41
5.3.Diagnose do padrão de manchas de asas de Culicoides.............................................45
5.4.Diagnose dos morfótipos...............................................................................................61
6.DISCUSSÃO.........................................................................................................................80
6.1.Culicoides de Rondônia.................................................................................................80
6.2.Culicoides de Porto Velho-RO......................................................................................83
6.3.Morfótipos......................................................................................................................85
7.CONCLUSÃO......................................................................................................................90
REFERÊNCIAS......................................................................................................................91
x
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Gêneros hematófagos de Ceratopogonidae. A: Forcipomyia sp. B: Culicoides
sp. C: Leptoconops sp. D: Austroconops sp...........................................................................13
Figura 2: Fêmea de Culicoides (Haematomydium) glabrior Macfie....................................16
Figura 3: Caracteres morfológicos de adultos de Culicoides sp. usados para propósitos
taxonômicos A: Cabeça da fêmea; B: antena do macho; C: antena da fêmea; D: palpo
maxilar; E: mesonoto; F: pernas anterior, média e posterior; G: Asa da fêmea; H:
Espermatecas; I: terminália do macho.................................................................................18
Figura 4: Ciclo de vida e fases de desenvolvimento de Culicoides spp...............................21
Figura 5: Ambientes de procriação e hábitats de imaturos de Culicoides. A: solo
encharcado; B: esterco bovino; C: bananal..........................................................................21
Figura 6: Enxame de Culicoides picando uma mão humana..............................................24
Figura 7: Mapas do Brasil e do estado de Rondônia (A), destacando os municípios
amostrados dentro do estado de Rondônia (B) e também os pontos (em amarelo) de
coleta de Culicoides no município de Porto Velho-RO (C)..................................................34
Figura 8: Ambientes dos pontos de capturas de Culicoides em localidades rurais de
Porto Velho-RO. A: Armadilha luminosa HP em floresta. B: Armadilha luminosa HP em
pastagem..................................................................................................................................36
Figura 9: Esquema mostrando a disposição das estruturas morfológicas utilizadas na
identificação de Culicoides em uma lâmina permanente (fenol-bálsamo) A: cabeça; B:
mesonoto; C: abdome; D: pernas; E: asas............................................................................38
Figura 10: Mapa com ocorrência das espécies de Culicoides coletadas nos municípios de
Rondônia, Brasil no período de 2014 a 2015........................................................................46
Figura 11: Perfis de diversidade de Rényi em função de diversidade de espécies, para os
ambientes pasto e floresta, município de Porto Velho, Rondônia.......................................52
Figura 12: Representação gráfica do escalonamento multidimensional não métrico
(NMDS) reduzido em duas dimensões (Diversidade X valor α).........................................53
Figura 13: Asas de fêmeas de Culicoides coletadas em Rondônia. A: C. carpenteri; B: C.
contubernalis; C: C. coutinhoi; D: C. darlingtonae; E: C. dasyophrus; F: C. diabolicus; G:
C. efferus; H: C. eublepharus; I: C. fieldi; J: C. fluvialis......................................................67
Figura 14: Asas de fêmeas de Culicoides coletadas em Rondônia. A: C. foxi; B: C.
gabaldoni; C: C. galindoi; D: C. glabellus; E: C. glabrior; F: C. guerrai; G: C. guttatus;
H: C. heliconiae; I: C. hildebrandoi; J: C. hylas...................................................................68
Figura 15: Asas de fêmeas de Culicoides coletadas em Rondônia. A: C. ignacioi; B: C.
insignis; C: C. kampa; D: C. kuripako; E: C. leopoldoi; F: C. limai; G: C. lutzi; H: C.
ocumarensis; I: C. pachymerus; J: C. paraensis....................................................................69
xi
Figura 16: Asas de fêmeas de Culicoides coletadas em Rondônia. A: C. paraignacioi; B:
C. paucienfuscatus; C: C. plaumanni; D: C. propripennis; E: C. pseudodiabolicus; F: C.
pusillus; G: C. quasiparaensis; H: C. rhombus; I: C. rodriguezi; J: C. santanderi.............70
Figura 17: Asas de fêmeas de Culicoides coletadas em Rondônia. A: C. tetrathyris; B: C.
tidwelli; C: C. vernoni..............................................................................................................71
Figura 18: Morfótipo 1. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: palpo maxilar; G:
espermatecas e anel esclerotizado..........................................................................................73
Figura 19: Morfótipo 2. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................75
Figura 20: Morfótipo 3. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................76
Figura 21: Morfótipo 4. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................79
Figura 22: Morfótipo 5. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................81
Figura 23: Morfótipo 6. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................83
Figura 24: Morfótipo 7. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................85
Figura 25: Morfótipo 8. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................87
Figura 26: Morfótipo 15. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos
antenais; D: pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel
esclerotizado; G: palpo maxilar.............................................................................................89
12
1. INTRODUÇÃO
1.1. Ceratopogonidae
Os insetos adultos podem ser encontrados desde ambientes florestais úmidos, poças,
praias, montanhas e mangues, a abrigos de animais domésticos de zonas rurais, periurbanas e
urbanas (chiqueiros, galinheiros, curral) (Kettle, 1977; Veras e Castellón, 1998a,b; Carvalho e
Silva, 2014; Farias et al., 2015).
21
A maioria das espécies de Culicoides é de hábito crepuscular, sendo encontradas ao
entardecer e ao amanhecer, com picos de atividade por volta de 17:00 e 18:00 e nas primeiras
horas do dia entre 04:00 e 05:00, embora algumas espécies possuam hábito noturno e outras
espécies são diurnas, como Culicoides paraensis (Leduc et al., 1981; Mellor et al., 2000). As
fêmeas têm atividade de voo relacionada à busca por refeição de sangue e local para
oviposição e sua autonomia de voo atinge de 2 a 3 km do local de procriação. Os machos
assim que emergem formam enxames durante o voo, que ocorrem próximo aos locais dos
quais emergiram, e as fêmeas ao passar pelo enxame são abordadas pelo macho. A cópula
pode acontecer durante o voo ou os insetos pousam no substrato (solos, rochas ou galhos de
árvores) (Blanton e Wirth, 1979; Lillie et al., 1981; Borkent, 2005).
Figura 6: Enxame de Culicoides picando uma mão humana. Pontos avermelhados começam
a se formar logo após exposição aos maruins. Fonte:
www.cairngormwanderer.files.wordpress.com/201209027.jpg
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
3.1. Geral
Realizar um estudo sobre fauna e aspectos ecológicos de Culicoides Latreille, 1809 em
municípios do estado de Rondônia, Brasil.
3.2. Específicos
- Verificar a ocorrência e distribuição das espécies de Culicoides em municípios ao
longo do estado de Rondônia;
- Avaliar e comparar a abundância, riqueza e a composição de espécies de Culicoides
entre os ambientes de floresta e pastagem em áreas rurais do município de Porto Velho,
Rondônia;
- Fornecer notas tanoxômicas de algumas espécies de Culicoides de Rondônia.
4. MATERIAL E MÉTODOS
O estado de Rondônia está localizado na região Norte do Brasil. Seus limites são
Amazonas (Norte), Bolívia (Sul e Oeste), Mato Grosso (Leste) e Acre (Oeste). A extensão
territorial do estado de Rondônia é de 237.576,2 km², divididos em 52 municípios. A capital
do estado de Rondônia é Porto Velho (Rondônia, 2014).
O estado possui cerca de 1.768.204 de habitantes estimados (IBGE, 2015), clima
equatorial quente e úmido, com uma estação seca bem definida de junho a agosto, estação
chuvosa entre outubro e abril, com precipitação anual média de 2000 mm (SEDAM, 2012). A
29
temperatura anual média é de 26° C, com médias mensais de umidade relativa entre 80 e 85 %
(Shuttleworth, 1998). Colonos, seringueiros, madeireiros, fazendeiros, dentre outros habitam a
área, transformando a paisagem por meio de suas atividades econômicas e uso de recursos das
florestas e dos solos.
O município de Porto Velho está situado à margem direita do rio Madeira, no extremo
norte do estado de Rondônia, que surgiu no início do século XX com a construção da estrada
de ferro Madeira/Mamoré através da exploração de borracha, cassiteria e ouro (SEDAM,
2003). Porto Velho tem uma população estimada em 502.748 habitantes com uma densidade
demográfica de 12,57 hab/km2 (IBGE, 2015), e está situada próximo da divisa com o
Amazonas. É a principal via de acesso entre Manaus (AM), Rio Branco (AC) e o Centro Sul
do Brasil. O comércio, a prestação de serviço, a produção e processamento de produtos
agrícolas constituem as principais atividades econômicas da região (IBGE, 2015).
O relevo do estado de Rondônia varia desde alguns metros acima do nível do mar até
altitudes acima de mil metros. O ponto mais alto de Rondônia está localizado na Serra dos
Pacaás Novos, com altitude de 1.126 m, denominado Pico Jaru. Rondônia possui ainda
Planície Amazônica, Depressão do Solimões, Depressão Interplanáltica da Amazônia
Meridional, Planalto Residual da Amazônia Meridional, Planalto dos Parecis, Depressão do
Guaporé e Planície e Pantanal do Guaporé (BRASIL, 1978).
A cobertura vegetal de Rondônia é conhecida pela biodiversidade de espécies e por
conter uma área de transição entre o domínio geomorfológico do Brasil Central e o domínio
geomorfológico Amazônico (SEDAM, 2003). O estado congrega três importantes biomas:
Floresta Amazônica, Pantanal e Cerrado. As configurações geomorfológicas de Rondônia, e
os ciclos de cheia dos rios juntamente com o clima contribuem para a formação de oito
tipologias de composição vegetal: Floresta Ombrófila Aberta (com 55% da área total da
vegetação); Floresta Ombrófila Densa ou Floresta Amazônica (com 4% da vegetação do
estado); Floresta Estacional Semidecidual (com 2% do total do estado); Floresta de Transição
ou Contato (ocupando cerca de 8% do estado); Cerrado; Formação Pioneira; Campinarana; e
Umirizal (SEDAM, 2003). Além de áreas desmatadas devido à ação antrópica.
Quanto à rede hidrográfica, os principais rios do estado, são: Madeira, Machado (ou
Ji-Paraná), Mamoré, Guaporé e Jamari. Dentre esses, destaca-se o rio Madeira, com
aproximadamente 1.056 km de extensão, se apresentando, geralmente, com mais de 500 m de
largura. Esse rio nasce da confluência dos rios Mamoré e Beni, atravessando o estado a
30
noroeste e tornando-se navegável a partir da cachoeira de Santo Antônio, próximo a Porto
Velho, até sua foz no rio Amazonas (SEDAM, 2003).
Os solos predominantes na região de Rondônia são do tipo Latossolo Amarelo,
caracterizados por apresentarem elevado grau de intemperização, que geralmente ocorrem na
área (Embrapa, 2006). Os municípios de Porto Velho e Buritis estão localizados na parte
Norte do estado; Guajará-Mirim, Costa Marques e São Francisco Guaporé localizam-se na
Região Centro-Oeste; Alvorada na região Central; e Cacoal, Pimenta Bueno e Espigão
d’Oeste no Leste Rondoniense.
As coletas de maruins foram realizadas nos municípios Alvorada do Oeste, Buritis,
Cacoal, Costa Marques, Espigão do Oeste, Guajará-Mirim, Pimenta Bueno, São Francisco
Guaporé e Porto Velho. No município de Porto Velho as coletas foram realizadas nas
seguintes localidades rurais: Sítio Bocaina (08°41'31,4" S 63°40'27" W) e Sítio Pesque e
Pague (08°40'02,6" S 63°42'14,5" W), distantes 30 km e 26 km do centro da cidade,
respectivamente, Rancho Colorado (08° 42' 3,7" S 63° 59'3,8” W) e Fazenda Careca (08°
37'55,3" S 63° 57'29,9" W) à 18 km e 30 km do centro, respectivamente (Figura 7).
31
Esse trabalho foi realizado com dois tipos de amostragem: uma de conveniência, para
cumprir o primeiro e último objetivo específico, com coletas de acordo com os projetos
institucionais da Fiocruz Rondônia. A outra amostragem foi realizada através de coletas em
áreas fixas somente em Porto Velho.
Para a captura dos insetos foram utilizadas armadilhas luminosas HP modificadas: o
saco coletor original foi substituído por tubos tipo Falcon de 50 ml contendo álcool 80 %.
Foram utilizados pedaços de tecido poliamida com elastano (meia-calça) com uma das
extremidades presa à abertura do tubo tipo Falcon e a outra extremidade presa à carenagem
inferior do corpo da armadilha HP, formando uma estrutura no formato cone invertido, que
não atrapalhou a corrente de ar e a sucção dos insetos, que caíram diretamente no álcool
(Figura 8). Após 12 horas de captura (18:00 às 06:00), os tubos tipo Falcon foram retirados e
tampados.
Foram realizadas coletas de conveniência nos municípios Alvorada do Oeste, Buritis,
Cacoal, Costa Marques, Espigão do Oeste, Guajará-Mirim, Pimenta Bueno e São Francisco
Guaporé durante capturas de agosto de 2013 a junho de 2015.
As coletas de área fixa foram realizadas em Porto Velho de acordo com o seguinte
desenho amostral: dentro de cada localidade foram selecionados dois ambientes: uma área de
floresta e uma área de pasto. Em cada ambiente foram instaladas três armadilhas do tipo HP
modificadas a 1,5 m de altura do solo as quais permaneceram em campo por um período de
12 horas (18:00 às 06:00) (Figura 8), por dia de coleta. As coletas ocorreram simultaneamente
nas duas localidades durante os meses de março a junho de 2015. Em cada mês e localidade
foram realizadas seis dias de coletas, sendo três dias consecutivos, por duas semanas
consecutivas. Foi respeitada uma distância mínima de 25 m entre as armadilhas no mesmo
ambiente e de 100 m entre áreas. Os dados de latitude e longitude da área foram coletados
através de GPS utilizando o padrão Universal Transversa de Mercator (UTM). As coletas
foram realizadas por três dias consecutivos, simultaneamente em cada duas localidades
próximas (Ex: Sítio Bocaina e Fazenda Pesque e Pague) e o desenho acima foi repetido
mensalmente de março a junho de 2015. O esforço amostral foi de seis armadilhas/localidade
(floresta + pastagem), 12 por dia (duas coletas simultâneas em duas localidades próximas), 36
por semana (primeira semana). Na segunda semana repetia-se o esforço acima em outras duas
33
localidades, totalizando 72 armadilhas por mês, que ao longo de três meses somou-se 216
armadilhas (108 em floresta e 108 em pastagem).
5. RESULTADOS
No total foram encontrados 2.196 indivíduos, sendo 1.515 fêmeas (69%) e 681
machos (31%), distribuídos em 43 espécies e 27 morfótipos, pertencentes a três subgêneros
(Hoffmania, Haematomydium e Anilomyia) e sete grupos informais de espécies (reticulatus,
fluvialis, leoni, eublepharus, limai, dasyophrus e pachymerus) (Tabela 1).
36
Os subgêneros mais abundantes foram Hoffmania com 16 espécies (37,2%), seguido
de Haematomydium com cinco espécies (11,6%), e o grupo de espécies reticulatus com quatro
espécies (9,3%). As espécies mais frequentes foram Culicoides insignis Lutz com 1.594
indivíduos (72,59%), seguida de C. foxi Ortiz (n=76; 3,46%), C. hildebrandoi (n=53; 2,41%),
C. leopoldoi (n=44; 2%), C. ocumarensis (n=34; 1,55%), C. pusillus Lutz (n=29; 1,32%) e C.
glabrior Macfie (n=28; 1,28%). As demais espécies representaram menos de 1% cada (C.
carpenteri Wirth & Blanton, C. contubernalis Ortiz & León, C. coutinhoi Barretto, C.
darlingtonae Wirth & Blanton, C. dasyophrus Macfie, C. diabolicus Hoffman, C. efferus Fox,
C. eublepharus Macfie, C. fieldi Wirth & Blanton, C. fluvialis Macfie, C. gabaldoni Ortiz, C.
galindoi Wirth & Blanton, C. glabellus Wirth & Blanton, C. guerrai Wirth & Blanton, C.
guttatus (Coquillett), C. heliconiae Fox & Hoffman, C. hylas Macfie, C. ignacioi Forattini, C.
kampa Felippe-Bauer, Veras, Castellón & Moreira, C. kuripako Felippe-Bauer, C. limai
Barretto, C. lutzi, C. pachymerus Lutz, C. paraensis (Goeldi), C. paraignacioi Spinelli, C.
paucienfuscatus Barbosa, C. plaumanni Spinelli, C. propriipennis Macfie, C.
pseudodiabolicus, C. quasiparaensis, C. rhombus Santarém, Felippe-Bauer & Castellón, C.
rodriguezi Ortiz, C. santanderi Browne, C. tetrathyris Wirth & Blanton, C. tidwelli Spinelli e
C. vernoni Wirth & Blanton (Tabela 1).
Com exceção de C. hildebrandoi, C. leopoldoi, C. lutzi, C. ocumarensis, C.
pseudodiabolicus e C. quasiparaensis, todas as demais espécies coletadas em Rondônia são
consideradas novos registros para o estado. Além disso, a ocorrência das espécies C.
darlingtonae, C. contubernalis e C. rodriguezi são consideradas como os primeiros registros
para o Brasil e para a Amazônia brasileira (Tabela 1).
37
Tabela 1. Fauna de Culicoides presente nos municípios Alvorada, Buritis, Cacoal, Costa Marques,
Espigão do Oeste, Guajará Mirim, Pimenta Bueno, São Francisco Guaporé e Porto Velho, estado de
Rondônia, coletados entre agosto de 2013 e junho de 2015.
sexo
Espécies Total %
♀ ♂
Culicoides insignis * 1066 528 1594 72,50
C. foxi * 66 10 76 3,46
C. hildebrandoi 28 25 53 2,41
C. leopoldoi 34 10 44 2,00
C. ocumarensis 33 1 34 1,55
C. pusillus * 27 2 29 1,32
C. glabrior * 15 13 25 1,28
C. pseudodiabolicus 19 1 20 0,91
C. tetrathyris * 10 5 15 0,68
C. coutinhoi * 12 1 13 0,59
C. kuripako * 13 0 13 0,59
C. paraignacioi * 13 0 13 0,59
C. darlingtonae ** 5 7 12 0,55
C. diabolicus * 11 0 11 0,50
C. fieldi * 3 7 10 0,46
C. glabellus * 10 0 10 0,46
C. paraensis * 6 4 10 0,46
C. limai * 8 1 9 0,41
C. hylas * 7 2 9 0,41
C. lutzi 5 2 7 0,32
C. efferus * 4 2 6 0,27
C. fluvialis * 2 4 6 0,27
C. gabaldoni * 3 3 6 0,27
C. kampa * 6 0 6 0,27
C. plaumanni * 4 0 4 0,18
C. quasiparaensis 1 3 4 0,18
C. vernoni * 3 1 4 0,18
C. ignacioi * 3 0 3 0,14
C. galindoi * 1 1 2 0,09
C. heliconiae * 1 1 2 0,09
38
C. paucienfuscatus * 2 0 2 0,09
C. propriipennis * 0 2 2 0,09
C. tidwelli * 0 2 2 0,09
C. carpenteri * 1 0 1 0,05
C. contubernalis ** 1 0 1 0,05
C. dasyophrus * 1 0 1 0,05
C. eublepharus * 1 0 1 0,05
C. guerrai * 1 0 1 0,05
C. guttatus * 0 1 1 0,05
C. pachymerus * 1 0 1 0,05
C. rhombus * 1 0 1 0,05
C. rodriguezi ** 1 0 1 0,05
C. santanderi * 1 0 1 0,05
Morfotipo 1 9 0 9 0,41
Morfotipo 2 3 0 3 0,14
Morfotipo 3 12 1 13 0,59
Morfotipo 4 16 6 22 1,00
Morfotipo 5 2 0 2 0,09
Morfotipo 6 2 0 2 0,09
Morfotipo 7 1 0 1 0,05
Morfotipo 8 6 1 7 0,32
Morfotipo 9 1 0 1 0,05
Morfotipo 10 0 1 1 0,05
Morfotipo 11 0 1 1 0,05
Morfotipo 12 1 0 1 0,05
Morfotipo 13 0 1 1 0,05
Morfotipo 14 0 1 1 0,05
Morfotipo 15 1 0 1 0,05
Morfotipo 16 0 1 1 0,05
Morfotipo 17 1 0 1 0,05
Morfotipo 18 1 0 1 0,05
Morfotipo 19 2 0 2 0,09
Morfotipo 20 2 2 4 0,18
Morfotipo 21 3 2 5 0,23
39
Morfotipo 22 2 5 7 0,32
Morfotipo 23 2 2 4 0,18
Morfotipo 24 4 16 20 0,91
Morfotipo 25 4 0 4 0,18
Morfotipo 26 10 0 10 0,46
Morfotipo 27 0 2 2 0,09
Total 1515 681 2196 100
*novos registros para Rondônia **novos registros para o Brasil.
40
Os municípios que apresentaram maior riqueza de Culicoides (incluindo espécies
válidas e morfótipos) foram Porto Velho (n=56; 80%), Cacoal (n=26; 34%) e Costa Marques
(n=14; 20%), e os municípios que foram coletados o menor número espécies foram Buritis
(n=4; 6%), Alvorada do Oeste (n=3; 4%) e Espigão do Oeste (n=10; 14%). As espécies que
apresentaram maior distribuição em Rondônia foram C. foxi, que foi encontrada nos
municípios de Cacoal, Espigão do Oeste, Guajará-Mirim, Pimenta Bueno, São Francisco
Guaporé e Porto Velho; e C. leopoldoi que foi registrada em Alvorada do Oeste, Cacoal, Costa
Marques, Guajará-Mirim, Pimenta Bueno e Porto Velho (Figura 10).
Figura 10: Mapa com ocorrência das espécies de Culicoides coletadas nos municípios de
Rondônia, Brasil no período de 2014 a 2015. Fonte: L.P.C. Carvalho.
41
Entre as espécies encontradas, duas são consideradas vetores de arboviroses no Brasil:
Culicoides insignis vetor do Vírus da Língua Azul e Culicoides paraensis vetor do Vírus de
Oropouche. A espécie C. insignis foi registrada nos municípios Cacoal, Guajará-Mirim, São
Francisco Guaporé e Porto Velho. Culicoides paraensis foi capturada nas cidades de Cacoal,
Costa Marques, São Francisco Guaporé e Porto Velho.
Para auxílio na identificação taxonômica das espécies de Culicoides de Rondônia,
pranchas com fotos das asas de fêmeas foram feitas e são apresentadas a seguir. Em algumas
espécies, as asas foram fotografadas de machos, por não ter sido coletado indivíduos fêmeas
para essas espécies. Foram feitas diagnoses de apenas nove morfótipos, devido os demais
indivíduos estarem em condições morfológicas inadequadas ou quebrados.
Grupo reticulatus – Aitken et al. (1975); Felippe-Bauer et al. (2010); Santarém et al.
(2014); Santarém et al. 2015; Farias et al. (2016a)
C. hildebrandoi (Figura 14-I) – Asa com padrão de coloração contrastante de manchas
pálidas e escuras; mancha escura na metade distal da primeira célula radial e toda segunda
célula radial; mancha pálida sobre a veia r-m estendendo da M1 até um pouco abaixo; r3 com
quatro pequenas manchas claras separadas: 1ª arredondada, entre a 2ª célula radial e veia M1,
2ª estendendo posteriormente até a 2ª célula radial, encostando na margem da asa, 3ª ovoide
maior que a 2ª mancha, 4ª mancha distal pálida próxima a 3ª mancha, estendendo a margem
da asa; m1 com duas manchas pálidas, 1ª menor, ovoide abaixo da forquilha de M 1 e M2, 2ª
maior, não próxima a margem da asa; m2 com quatro manchas pálidas: 1ª próxima a CuA, 2ª e
3ª entre as forquilhas medial e mediocubital, 4ª maior não atingindo margem da asa; cua 1 com
uma mancha pálida redonda no meio da célula; célula anal com área pálida sinuosa basal e
uma mancha pálida distal próxima da forquilha mediocubital, que é quase subdividida,
49
encostando na margem da asa; base da asa com mancha pálida fraca na veia M; ápices da M 1,
M2 e CuA1 amplamente pálidos; macrotríquias esparsamente distribuídas na metade distal da
asa.
C. kuripako (Figura 15-D) – Segunda célula radial com mancha escura, mancha pálida
larga sobre a veia r-m, estendendo da veia CuA para a margem da veia costal, mancha pálida
pós-estigmática na célula r3 em forma de L invertido, quase isolando uma pequena mancha
escura atrás da segunda célula radial; mancha pálida distal na célula r 3 amplamente
encostando a margem da asa. ou quase arredondada e não atingindo a margem da asa; célula
m1 com duas manchas pálidas, uma proximal se funde com uma banda pálida transversal da
asa, uma distal geralmente grande e encosta a margem da asa ou menor do que a proximal e
não atinge a margem da asa; célula m2 com uma pequena mancha pálida arredondada por trás
da forquilha medial e duas manchas distais pálidas, a proximal conectada com a 1ª mancha
pálida da célula m1, a distal encostando na margem da asa; célula cua 1 com uma mancha
redonda pálida chegando quase à margem da asa; célula anal com duas manchas claras
arredondadas distais; base da asa com uma mancha pálida que se estende da margem costal
para a célula anal; veias M1, M2, CuA1 pálidas; CuA2 com ápice escuro ou inteiramente pálido
em algumas espécimens; macrotríquias na metade distal da asa, umas poucas nas células cua 1
e anal. Distingue-se de C. paucienfuscatus pela veia CuA2 inteiramente pálida ou com ápice
escuro.
C. paucienfuscatus (Figura 16-B) – Manchas pálidas da asa interconectadas; r 3 com
duas manchas pálidas, pós-estigmática em forma de L invertido, isolando uma mancha escura
atrás da segunda célula radial; m1 com duas manchas pálidas, a distal alcançando a margem
da asa; Veias CuA1 pálida e CuA2 escura. Distingue-se de C. kuripako pela veia CuA2
inteiramente escura.
C. rhombus (Figura 16-H) – Segunda célula radial com mancha escura; mancha pálida
sobre a r-m estendendo da M1 até margem costal, subdividida; célula r 3 com quatro manchas
pálidas; m1 com duas áreas pálidas, a distal distante da margem da asa; m 2 com quatro
manchas; cua1 com uma mancha pálida redonda no meio da célula; célula anal com uma área
pálida fraca basal próxima da base e a distal próxima da forquilha mediocubital; base da asa
com mancha pálida na veia M; M1, M2 e CuA1 com ápice pálido; macrotríquias raramente
distribuídas no terço distal da asa.
50
Subgênero Haematomydium – Wirth e Blanton (1959); Wirth e Blanton (1971);
Felippe-Bauer et al. (2000)
C. glabrior (Figura 14-E) – Segunda célula radial com lúmen muito amplo; três
manchas pálidas na célula r3 arranjadas em um triângulo largo, mancha distal transversal;
somente uma mancha distal na célula m2; manchas pálidas presentes atrás da forquilha medial
e na frente da forquilha mediocubital; uma mancha pálida simples no ápice da célula anal
transversal, estendendo proximamente à margem da asa; macrotríquias esparsas na metade
distal da asa, umas poucas na base da célula medial e na célula anal. Distingue-se de outras
espécies próximas pela notável largura da segunda célula radial.
C. darlingtonae (Figura 13-D) – Segunda radial incluindo uma mancha escura até o
ápice; mancha pálida larga sobre a veia r-m e estendendo até a margem costal; célula r 3 com
manchas pálidas pós-estigmáticas levemente contíguas, a posterior localizada levemente
proximal, uma mancha transversal pálida larga na porção distal da célula, amplamente
tocando a margem anterior da asa e distintamente côncava no lado distal; célula m 1 com duas
manchas pálidas; célula m2 com pequena mancha pálida por trás da forquilha medial e outra
na frente da forquilha mediocubital, uma mancha pálida redonda larga na margem da asa;
célula cua1 com uma mancha larga pálida na porção distal; célula anal com uma mancha
pálida dupla na porção distal; ápices das veias M 1, M2, CuA1 e CuA2 sem manchas pálidas na
margem da asa. Distingue-se de outros indivíduos próximos pela ausência de macrotríquias, e
mancha pálida distal na célula r3 que atinge a margem anterior da asa e é côncava no lado
distal.
C. kampa (Figura 15-C) – Asa com padrão de manchas pálidas: célula r 3 com três
manchas pálidas redondas separadas, arranjadas em um triângulo; uma macha sobre a veia r-
m estendendo da veia M para a margem costal; célula m 1 com duas manchas redondas, distal
não atingindo a margem da asa; célula m 2 com três manchas, uma próxima à forquilha medial,
a 2ª distal à forquilha mediocubital, 3ª redonda na margem da asa; célula cua 1 e anal cada uma
com mancha redonda atingindo a margem da asa; base da asa sem manchas pálidas; veias M 1
e M2 com manchas pálidas na porção distal; macrotríquias ausentes. Distingue-se de C.
glabrior pelo tamanho menor da segunda célula radial.
Grupo limai – Wirth e Blanton (1959); Aitken et al. (1975); Waller et al. (1990); Wirth
e Blanton (1973)
C. limai (Figura 15-F) – Mancha pálida na veia transversal r-m; duas manchas pálidas
extensas na célula r3, a primeira começa sob a extremidade da primeira célula radial indo e
alcança a margem anterior da asa, a segunda é arredondada distalmente, tocando na margem
da asa sem tocar na veia M1; duas grandes manchas na célula m1, o distal não toca a margem
da asa; duas manchas distais nas células m 2 e cua1 cortadas pela borda da asa; ápices das veias
M1 e M2 escuros; macrotríquias esparsas no quarto distal da asa. Distingue-se das espécies
próximas pelos ápices das veias M1 e M2 escuros e com mancha pálida menor e arredondada
distalmente na célula r3.
C. vernoni (Figura 17-C) – Asa larga, manchas pálidas centralizadas nas células;
segunda célula radial escura até o ápice; mancha pálida larga sobre a veia r-m, estendendo
amplamente à margem costal; célula r3 com uma mancha pós-estigmática simples larga,
estendendo ao longo da margem posterior da segunda célula radial; mancha pálida distal na
célula r3 larga, preenchendo o ápice da célula com área escura; célula m 1 com duas macnhas
pálidas alongadas, a segunda amplamente atingindo a margem da asa; célula cua 1 com uma
mancha pálida larga amplamente atingindo a margem da asa; célula anal com duas manchas
pálidas na porção distal; macrotríquias esparsas e confinadas à extremidade da asa; células
radiais completas, primeria com fenda e segunda com lumem distintivo. Culicoides vernoni é
proximamente relacionado e tem padrão de asa semelhante a C. limai e C. galindoi, mas em
54
ambas as espécies a mancha pálida distal na célula r3 é arredonda distalmente levando a uma
área escura considerável até o ápice da célula.
C. galindoi (Figura 14-C) – Asa com células r3, m1, m2 e anal com áreas pálidas largas
estendendo amplamente até a margem da asa, extremidades dos ramos da M e Cubital
escuras; duas manchas pálidas na célula m 2 de mancha pálida na frente da forquilha
mediocubital, a proximal na célula m1 completamente preenchendo o espaço entre as veias M1
e M2, mas usualmente não abrindo essas veias; mancha distal pálida na célula anal consistindo
de duas manchas fundidas amplamente; macrotríquias esparsas nos ápices das células r 3, m1 e
m2. Distingue-se das espécies próximas pela mancha pálida distal ampla redonda na célula r 3,
deixando uma pequena área escura no ápice da célula.
C. santanderi (Figura 16-J) – Mancha escura estigmal cobrindo a primeira célula
radial e quase toda a segunda célula radial; duas manchas pálidas pós-estigmáticas, a posterior
mais larga estendendo proximamente; célula r3 com mancha pálida distal ampla transversa
atingindo a margem anterior da asa, mas não preenchendo o ápice da célula; célula m 1 com
duas manchas largas pálidas largas, a distal muito estreita atingindo a margem da asa; mancha
pálida sobre a veia r-m ampla, atingindo margem costal e posteriormente confluente com área
pálida atrás da forquilha medial; duas manchas pálidas na célula m2. Essa espécie se
diferencia de outras do grupo limai pela mancha pálida pós-estigmática dividida, uma
posterior larga e estendendo próxima à mancha anterior.
Figura 22: Morfótipo 5. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos antenais; D:
pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel esclerotizado; G:
palpo maxilar.
72
Morfótipo 6 (Figura 23) – Grupo paraensis
Cabeça: olhos com pequenos capilares interomatidiais e separados por 1,5 omatídio acima,
padrão de sensilas coelocônicas presentes nos segmentos I, VI-VIII; relação antenal de 0,73
(n=2); terceiro segmento palpal moderadamente alargado na porção média, relação palpal de
2,10, com terceiro segmento palpal alargado e fossa sensorial profunda e abertura pequena;
relação probóscide/cabeça de 0,71 (n=2).
Tórax: Mesonoto marrom escuro, todas as tíbias com anel pálido sub-basal e tíbia posterior
com pente tibial com quatro espinhos.
Asa: Segunda célula radial escura, mancha pálida estreita sobre a veia r-m, célula r3 com
quatro manchas pálidas redondas, duas manchas pós-estigmáticas bem separadas, a posterior
localizada próxima da anterior, a terceira grande localizada subapicalmente na célula, a quarta
pequena e localizada no ápice da célula; célula m1 com três manchas pequenas pálidas; célula
m2 com mancha pálida no arculus basal, uma pálida por trás da forquilha medial e uma na
frente da forquilha mediocubital e uma mancha na parte distal sobre a margem da asa; célula
cua1 com pequena mancha pálida redonda próxima da margem da asa; célula anal com uma
mancha pálida na porção distal; ápices das veias M1, M2, CuA1 e CuA2 escuros;
macrotríquias esparsas na metade da asa; relação costal de 0,57(n=2); halter escuro.
Abdome: Duas espermatecas ovoides desiguais, medindo 45µm (n=2) de comprimento por
43,11µm (n=2) de largura, e 23,44µm (n=2) de comprimento por 21,80µm (n=2) de largura; e
anel esclerotizado com 6,90 µm (n=2) de comprimento; presença da pseudoespermateca.
73
Figura 23: Morfótipo 6. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos antenais; D:
pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel esclerotizado; G:
palpo maxilar.
74
Morfótipo 7 (Figura 24) – Grupo paraensis
Cabeça: olhos com pequenos capilares interomatidiais e separados por 1,5 omatídio acima,
padrão de sensilas coelocônicas presentes nos segmentos I, VI-VIII; relação antenal de 0,82
(n=1); terceiro segmento palpal moderadamente alargado na porção média, relação palpal de
2,20, com terceiro segmento palpal alargado e fossa sensorial profunda e abertura pequena;
relação probóscide/cabeça de 0,88 (n=1).
Tórax: Mesonoto marrom escuro, com setas de cerdas longitudinais. Todas as tíbias com anel
pálido sub-basal e tíbia posterior com pente tibial com quatro espinhos.
Asa: Segunda célula radial escura, mancha pálida estreita sobre a veia r-m, célula r3 com
quatro manchas pálidas redondas, duas manchas pós-estigmáticas bem separadas, a posterior
localizada próxima da anterior, a terceira grande localizada subapicalmente na célula, a quarta
pequena e localizada no ápice da célula; célula m1 com três manchas pequenas pálidas; célula
m2 com mancha pálida no arculus basal, uma pálida por trás da forquilha medial e uma na
frente da forquilha mediocubital e uma mancha na parte distal sobre a margem da asa; célula
cua1 com pequena mancha pálida redonda próxima da margem da asa; célula anal com uma
mancha pálida na porção distal; ápices das veias M1, M2, CuA1 e CuA2 escuros;
macrotríquias esparsas na metade da asa; relação costal de 0,55(n=1); halter escuro.
Abdome: Duas espermatecas ovoides desiguais, medindo 41,56µm (n=1) de comprimento por
34,26µm (n=1) de largura e duto de 6,83µm; e 37,57µm (n=1) de comprimento por 26,40µm
(n=1) de largura e duto com 6,01µm; presença da pseudoespermateca.
75
Figura 24: Morfótipo 7. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos antenais; D:
pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel esclerotizado; G:
palpo maxilar.
76
Morfótipo 8 (Figura 25) – Grupo paraensis
Cabeça: olhos com pequenos capilares interomatidiais e separados por 1,5 omatídio acima,
padrão de sensilas coelocônicas presentes nos segmentos I, VI-VIII; relação antenal de 0,75
(n=2); terceiro segmento palpal moderadamente alargado na porção média com relação palpal
de 1,85, fossa sensorial localizada na extremidade do palpo, profunda e com abertura
pequena; relação probóscide/cabeça de 0,64 (n=2).
Tórax: Mesonoto marrom escuro, com setas de cerdas longitudinais. Todas as tíbias com anel
pálido sub-basal e tíbia posterior com pente tibial com quatro espinhos.
Asa: Segunda célula radial escura, mancha pálida estreita sobre a veia r-m, célula r3 com
quatro manchas pálidas redondas, duas manchas pós-estigmáticas bem separadas, a posterior
localizada próxima da anterior, a terceira grande localizada subapicalmente na célula, a quarta
pequena e localizada no ápice da célula; célula m1 com três manchas pequenas pálidas; célula
m2 com mancha pálida no arculus basal, uma pálida por trás da forquilha medial e uma na
frente da forquilha mediocubital e uma mancha na parte distal sobre a margem da asa; célula
cua1 com pequena mancha pálida redonda próxima da margem da asa; célula anal com uma
mancha pálida na porção distal; ápices das veias M1, M2, CuA1 e CuA2 escuros;
macrotríquias esparsas ao redor da asa, mas concentradas na margem da célula anal; relação
costal de 0,57(n=2); halter escuro na base e levemente pálido no ápice.
Abdome: Duas espermatecas ovoides desiguais, medindo 44,28µm (n=2) de comprimento por
35,47µm (n=2) de largura e duto de 9,18µm; e 21,81µm (n=2) de comprimento por 16,90µm
(n=12) de largura e duto com 7,93µm; presença da pseudoespermateca.
77
Figura 25: Morfótipo 8. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos antenais; D:
pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel esclerotizado; G:
palpo maxilar.
78
Morfótipo 15 (Figura 26)
Cabeça: olhos separados por um omatídio; terceiro segmento palpal moderadamente alargado
na porção distal com relação palpal de 2,00, fossa sensorial localizada na extremidade do 3º
segmento palpal, profunda e com abertura larga; relação probóscide/cabeça de 0,66 (n=1).
Tórax: Mesonoto marrom escuro, pos-escutelo escuro; pernas marrons escuro, com fêmures
completamente escuros, todas as tíbias com manchas sub-basais, e tíbia posterior com quatro
espinhos no pente tibial.
Asa: Segunda célula enegrecida muito longa, formando um estigma alongado; três áreas
pálidas em toda a asa, uma sobre veia r-m indo até a porção distal da célula anal; mancha
pálida na célula cua1, atingindo a margem da célula; todo o resto da asa de coloração mais
enegrecida; macrotríquias concentrada em quase todas as margens da asa; relação costal de
0,59 (n=1); halter escuro.
Abdome: Duas espermatecas ovoides desiguais, medindo 25,03µm (n=1) de comprimento por
22,15µm (n=1) de largura; e 23,47µm (n=1) de comprimento por 20,30µm (n=1) de largura;
presença da pseudoespermateca.
79
Figura 26: Morfótipo 15. A: Asa da fêmea; B: distância entre olhos; C: segmentos antenais; D:
pernas anterior, média e posterior; E: mesonoto; F: espermatecas e anel esclerotizado; G:
palpo maxilar.
80
6. DISCUSSÃO
6.3. Morfótipos
7. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Abreu, V.L.V. 1982. Prevalência de bovídeos reagentes à prova de imunodifusão para
Língua Azul na região Norte do Brasil. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. 45pp.
Aitken, T.H.G; Wirth, W.W.; Williams, R.W.; Davies, J.B.; Tikasingh, E.S. 1975. A
review of the bloodsucking midges of Trinidad and Tobago, West Indies (Diptera:
Ceratopogonidae). Journal of Entomology Series B, Taxonomy, 44(2): 101-144.
Alves, F.A.L.; Alves, C.J.; Azevedo, S.S.; Silva, W.W.; Silva, M.L.C.; Silva,
M.L.C.R.; Lobato, Z.I.P.; Clementino, I.J. 2009. Soroprevalência e fatores de risco para a
língua azul em carneiros das mesorregiões do Sertão e da Borborema, semiárido do Estado da
Paraíba, Brasil. Ciência Rural, 39(2): 484-489.
Anderson, C.; Spence, L.; Downes, W.G.; Aitken, T.H.G. 1961. Oropouche Virus: A
new human disease agent from Trindad, West Indies. The American journal of tropical
medicine and hygiene, 10: 574-578.
Anderson, M.J. 2001. A new method for non-parametric multivariate analysis of
variance. Austral Ecology, 26: 32-46.
Anderson, M.J.; Ellingsen, K.E.; McArdle, B.H. 2006. Multivariate dispersion as a
measure of beta diversity. Ecology Letters, 9: 683-693.
Antoniassi, N.A.B. 2010. Aspectos clínicos e patológicos da infecção pelo Vírus da
Língua Azul em ovinos no estado do Rio Grande do Sul. Dissertação de Mestrado,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 54pp.
Atkinson, C.T. 1988. Epizootiology of Haemoproteus meleagridis (Protozoa:
Haemosproina) in Florida: Potential vectors and prevalence in naturally infected Culicoides
(Diptera: Ceratopogonidae). Journal of Medical Entomology, 25(1): 39-44.
Azevedo, R.S.S.; Nunes, M.R.T; Chiang, J.O.; Bensabath, G.; Vasconcelos, H.B.;
Pinto, A.Y.N.; Martins, L.C.; Monteiro, H.O.; Rodrigues, S.G.; Vasconcelos, P.F.C. 2007.
Reemergence of Oropouche Fever, Northern Brazil. Emerging infectious diseases, 13(6): 1-4.
Azevedo Ramos, P.C.; Ramos, O.S.; Pereira da Silva, L.; Oliveira, L.C. 2010.
Antibodies occurrence against sheeps bluetongue viruses of seven integrations regions in Pará
State. Buiatrics. Brasil.
92
Barbosa, F.S.; Carvalho, G.; Barbosa, J.M. 1968. Culicoides (Diptera, Heleidae) na
cidade do Recife capturados com isca luminosa. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical, 2(1): 13-18.
Barros, V.L.L.; Marinho, R.M.; Rebêlo, J.M.M. 2007. Ocorrência de espécies de
Culicoides Latreille (Diptera, Ceratopogonidae) na área metropolitana de São Luís,
Maranhão, Brasil. Caderno de Saude Publica, 23(11): 2789-2790.
Bidlingmayer, W.L. 1961. Field activity studies of adult Culicoides furens. Annals of
Entomological Society of America, 54: 149-156.
Biglieri, R.; Aráoz, J. 1915. Casos de microfilaria observados por primera vez en
Tucumán. Anales del Departamento Nacional de Higiene, 22: 151-159.
Blackwell, A. 2004. A morphological investigation of Culicoides spp. biting midges
(Diptera: Ceratopogonidae) from the Caribbean. Journal of Vector Ecology, 29(1): 51-61.
Blanton, F.S.; Wirth, W.W. 1979. The sand flies (Culicoides) of Florida. Arthropods of
Florida and Neighboring Land Areas, 10: 1-204.
Borkent, A. 2005. The Biting Midges, the Ceratopogonidae. In: Marquardt, W.C.
(Eds). Biology of Disease Vectors. 2ª Ed. Elsevier Academic Press. Burlington, San Diego,
London. p. 113-126.
Borkent, A.; Craig, D.A. 2004. Austroconops Wirth and Lee, a Lower Cretaceous
Genus of Biting Midges Yet Living in Western Australia: a New Species, First Description of
the Immatures and Discussion of Their Biology and Phylogeny (Diptera: Ceratopogonidae).
American Museum Novitates, 3449: 1-67.
Borkent, A. 2014. The Pupae of the Biting Midges of the World (Diptera:
Ceratopogonidae), With a Generic Key and Analysis of the Phylogenetic Relationships
Between Genera. Zootaxa, 3879(1): 1-327.
Borkent, A. 2015. World Species of Biting Midges (Diptera: Ceratopogonidae).
(http://wwx.inhs.illinois.edu/files/9913/9144/3328/CeratopogonidaeCatalog.pdf). Acesso em:
03/02/2016.
Borkent, A; Spinelli, G.R. 2007. Neotropical Ceratopogonidae (Diptera: Insecta). In:
Adis, J.; Arias, J.R.; Rueda-Delgado, G.; Wantzen, K.M. (Eds). Aquatic Biodiversity in Latin
America (ABLA). Vol. 4. Pensoft, Sofia-Moscow. 198 pp.
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria-Geral. 1978. Projeto
RADAMBRASIL. Folha SC. 20 – Porto Velho: geologia, geomorfologia, solos, vegetação e
uso potencial da terra. Rio de Janeiro: IBGE/DNPM, 663pp.
93
Cardoso, B.F.; Serra, O.P.; Heinen, L.B.S.; Zuchi, N.; Souza, V.C.; Naveca, F.G.;
Santos, M.A.M.; Slhessarenko, R.D. 2015. Detection of oropouche virus segment s in patients
and in Culex quinquefasciatus in the state of mato grosso, Brazil. Memorias do Instituto
Oswaldo Cruz, 110(6): 745-754.
Carvalho, L.P.C.; Silva, F.S. 2014. Seasonal abundance of livestock-associated
Culicoides species in northeastern Brazil. Medical and Veterinary Entomology, 28(2): 228-
231.
Castellón, E.G. 1990. Culicoides na amazonia brasileira. II. Especies coletadas na
reserva florestal Ducke, aspectos ecologicos e distribuiçao geografica. Acta Amazonica, 20:
83-93.
Castellón, E.G.; Ferreira, R.L.M.; Silva, M.N.T. 1990. Culicoides (Diptera:
Ceratopogonidae) na amazonia brasileira. I. Coletas na usina hidrelétrica (UHE) de balbina,
usina hidrelétrica (UHE) cachoeira porteira e cachoeira dos espelhos (Rio Xingú). Acta
Amazônica, 20: 77-81.
Castellón, E.G.; Ferreira, R.M. 1991. Culicoides Latreille (Diptera: Ceratopogonidae)
da Amazônia. III : Resultados de coletas noturnas, na reserva Florestal Ducke, estado do
Amazonas, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Nova série. Zoologia, 7(2):
117-123.
Castellón, E.G., Ferreira, R.L.M.; Silva, M.N.T. 1993. Culicoides in Brazilian amazon.
IV. Species collected with HP light trap in the Ducke forest Reserve, Amazon State. Brazil.
Acta Amazonica, 23: 309-310.
Castellón, E.G.; Pessoa, F.A.C.; Spinelli, G.; Felippe-Bauer, M.L. 2012. Description of
the male of Culicoides (Hoffmania) baniwa Felippe-Bauer of the hylas species group
(Diptera: Ceratopogonidae). Zootaxa, 3401: 66-68.
Castellón e Felippe-Bauer, 2015. Classificação e distribuição das espécies de
Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) na Amazônia Brasileira ou Amazônia Legal. In:
Castellón, E.G.; Veras, R.S. (Eds). Maruins (Culicoides: Ceratopogonidae) na Amazônia
brasileira. Editora INPA, Manaus, Amazonas. p. 29-73.
Chu-Wang, W., Axtell, R.C., Kline, D.L. 1975. Antennal and palpal sensilla of the
sand fly Culicoides furens (Poey) (Diptera: Ceratopogonidae). International Journal of Insect
Morphology and Embryology, 4(2): 131-149.
94
Conte, A.; Goffredo, M.; Ippoliti, C.; Meiswinkel, R. 2007. Influence of biotic and
abiotic factors on the distribution and abundance of Culicoides imicola and the Obsoletus
Complex in Italy. Veterinary Parasitology, 150: 333-344.
Costa, J.R.R.; Lobato, Z.I.P.; Hermann, G.P.; Leite, R.C.; Haddad, J.P.A. 2006.
Prevalência de anticorpos contra o vírus da língua azul em bovinos e ovinos do sudoeste e
sudeste do Rio Grande do Sul. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 58(2):
273-275.
Costa, J.C.; Lorosa, E.S.; Moraes, J.L.P.; Rebêlo, J.M.M. 2013. Espécies de
Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) e hospedeiros potenciais em área de ecoturismo do
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 4(3):
11-18.
Davies, J.E.; Giglioli, M. 1977. The breeding sites and seasonal occurrence of
Culicoides furens in Grand Cayman with notes on the breeding sites of Culicoides insignis.
Mosquito News, 37(3): 414-423.
Debenham, M.L. 1983. Australasian species of the blood- feeding Forcipomyia
subgenera Lasiohelea and Dacnoforcipomyia (Diptera: Ceratopogonidae). Australian Journal
of Zoology, 31(95): 1-61.
Diaz, F.; Ronderos, M.M. 2015. Estágios imaturos do gênero Culicoides. In: Castellón,
E.G.; Veras, R.S. (Eds). Maruins (Culicoides: Ceratopogonidae) na Amazônia brasileira.
Editora INPA, Manaus, Amazonas. p. 85-104.
Dippolito, A.; Spinelli, G.R.; Wirth, W.W. 1995. A Report on a Collection of
Ceratopogonidae (Diptera) from Rondonia (Brazil) and Iquitos (Peru) 1. Tribes Palpomyiini
and Stenoxenini. Insecta mundi, 9(1): 53-60.
Dixon, K.E.; Travassos da Rosa, A.P.A.; Travassos da Rosa, J.F.; Llewellyn, C.H.
1981. Oropouche virus. ll. Epidemiological ob- servations during an epidemic in Santarém,
Pará, Brazil in 1975. American Journal Tropical Medicine and Higyene, 30: 165- 171.
Dougall, A.M.; Alexander, B.; Holt, D.C.; Harris, T.; Sultan, A.H.; Bates, P.A.; Rose,
K.; Walton, S.F. 2011. Evidence incriminating midges (Diptera: Ceratopogonidae) as potential
vectors of Leishmania in Australia. International journal for parasitology, 41(5), 571-579.
Downes, J.A.; Wirth, W.W. 1981. Ceratopogonidae. In: McAlpine, J.F.; Peterson, B.V.;
Shewell, G.E.; Teskey, H.J.; Vockeroth, J.R.; Wood, D.M. (Eds). Manual of Nearctic Diptera,
Vol. 1. Research Branch Monograph nº 27. p. 393-421.
95
Embrapa – CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE SOLOS – CNPS. 2006. Rio de
Janeiro-RJ: Embrapa Solos, 412pp.
Fall, M.; Diarra, M.; Fall, A.G.; Balenghien, T.; Seck, M.T.; Bouyer, J.; et al. 2015.
Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) midges, the vectors of African horse sickness virus – a
host/vector contact study in the Niayes area of Senegal. Parasites & Vectors, 8(1): 1-13.
Farias, E.S.; Júnior, A.M.P.; Almeida, J.F.; Pessoa, F.A.C.; Medeiros, J.F. 2015.
Hematophagous biting midges (Diptera: Ceratopogonidae) from Tefé municipality, Amazonas
state, Brazil. Checklist, 11(4): 1-5.
Farias, E.S. 2014. Efeito antrópico na diversidade de maruins (Diptera:
Ceratopogonidae) em uma área de Assentamento rural na Amazônia. Dissertação de
mestrado, Universidade Federal do Amazonas/Instituto Leônidas e Maria Deane-Fiocruz,
Manaus, Amazonas. 75pp.
Farias, E.S.; Pereira Júnior, A.M.; Felippe-Bauer, M.L.; Pessoa, F.A.C; Medeiros, JF;
Santarém, M.C.A. 2016a. Culicoides hildebrandoi, a new species of the reticulatus species
group from the Brazilian Amazon Region (Diptera, Ceratopogonidae). Zookeys, 571: 105-111.
Farias, E.S.; Feijo, J.A.; Pessoa, F.A.C. 2016b. Checklist of the biting midges (Diptera:
Ceratopogonidae: Culicoides) including new records for nine species from the Central
Amazon, Amazonas State, Brazil. Check List.
Fearnside, P.M.; Salati, E. 1985. Explosive Deforestation in Rondonia, Brazil.
Environmental Conservation, 12: 355-356.
Felippe-Bauer, M.L.; Veras, R.S.; Castellon, E.G.; Moreira, N.A. 2000. A new
Culicoides from the Amazonian region, Brazil (Diptera: Ceratopogonidae). Memórias do
Instituto Oswaldo Cruz, 95(1): 35-37.
Felippe-Bauer, M.L. 2003. A importância do padrão das manchas das asas em
Culicoides (Latreille, 1809) (Diptera: Ceratopogonidae): sua limitação. Entomología y
Vectores, 10(4): 595-600.
Felippe-Bauer, M.L.; Cáceres, A.G; Silva, C.S.; Valderrama-Bazan, W.; Gonzales-
Perez, A. 2003. Two new Culicoides of the paraensis species group (Diptera:
Ceratopogonidae) from the Amazonian region of Peru. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz,
98(8): 1051-1058.
Felippe-Bauer, M.L.; Cáceres, A.G.; Silva, C.S.; Valderrama-Bazan, W.; Gonzales-
Perez, A.; Costa, J.M. 2008. Description of Culicoides pseudoheliconiae sp. n. from Peruvian
96
Amazon and revalidation of Culicoides contubernalis Ortiz & Leon (Diptera:
Ceratopogonidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 103(3): 5-8.
Felippe-Bauer, M.L.; Silva, C.S. 2008. Downeshela oliveirai, a new neotropical
predaceous midge from northern Brazil (Diptera, Ceratopogonidae). Iheringia, Série
Zoologia, 32(3): 400-403.
Felippe-Bauer, M.L.; Sternheim, U.S. 2008. Culicoides paraensis (Diptera:
Ceratopogonidae) infestations in cities of the Itapocú River Valley, Southern Brazil.
Entomological News, 119(2): 185-192.
Felippe-Bauer, M.L.; Damasceno, C.P.; Py-Daniel, V.; Spinelli, G.R. 2009. Culicoides
baniwa sp.nov. from the Brazilian Amazon Region with a synopsis of the hylas species group
(Diptera: Ceratopogonidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 104(6): 851-857.
Felippe-Bauer, M.L.; Damasceno, C.P.; Trindade, R.L.; Py-Daniel, V. 2010. A new
Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) of the Reticulatus species group from Brazilian
Amazon Region. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 105(7): 863-865.
Felippe-Bauer, M.L.; Silva, T.N.; Trindade, R.L. 2013. New Culicoides Latreille of the
subgenus Mataemyia Vargas from Pará, Brazil (Diptera: Ceratopogonidae). Memórias do
Instituto Oswaldo Cruz, 108(1): 54-58.
Ferreira-Keppler, R.L.; Ronderos, M.M.; Diaz, F.; Spinelli, G.R.; Torreias, S.R.S.
2014. Ordem Diptera. Família Ceratopogonidae. In: Hamada, N.;.Nessimian, J.L.; Querino,
R.B.. (Eds.). Insetos Aquáticos na Amazônia brasileira: Taxonomia, Biologia e Ecologia. 1ª
ed. Manaus: Editora do INPA. p. 711-723.
Forattini, O.; Rabello, E.X.; Pattoli, D. 1957. A brief note on breeding places of
Culicoides in São Vicente, Brazil. Mosquito News, 17(4): 312-313.
Forattini, O.P.; Rabello, E.X.; Cotrim, M.D. 1971. Catalogo das coleçoes
entomologicas da faculdade de saúde pública da universidade de São Paulo. Revista de Saude
Publica, 4: 301-366.
Fox, I. 1952. Six New Neotropical Species of Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae).
Annals of the Entomological Society of America, 45: 364-368.
Garvin, M.C.; Greiner, E.C. 2003. Ecology of Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae)
in Southcentral Florida and experimental Culicoides vectors of the avian Hematozoan
Haemoproteus danilewskyi Kruse. Journal of Wildlife Diseases, 39(1): 170-178.
George, T.D.; Standfast, H. A.; Cybinski, D. H. 1978. Isolations of Akabane virus from
sentinel cattle and Culicoides brevitarsis. Australian Veterinary Journal, 54(12): 558-561.
97
Gerry, A.C.; Monteys, V.S.I.; Vidal, J.O.M.; Francino, O.; Mullens, B.A. 2009. Biting
rates of Culicoides midges (Diptera: Ceraotpogonidae) on sheep in Northeastern Spain in
relation to midge capture using UV light and carbon dioxide-baited traps. Journal of Medical
Entomology, 46(3): 615-624.
Gibbs, E.; Greiner, E.C; Taylor, W.P; Barber, T.L; House, J.A.; Pearson, J.E. 1983.
Isolation of bluetongue virus serotype 2 from cattle in Florida: serotype of bluetongue virus
hitherto unrecognized in the Western Hemisphere. American Journal of Veterinary Research,
44(12): 226-2228.
Gibbs, E P; Homan, E.J; Mo, C.L.; Greiner, E.C.; Gonzalez, J.; Thompson, L.H.;
Oveido, M.T.; Walton, T.E.; Yuill; T.M. 1992. Epidemiology of Bluetongue viruses in the
American tropics. Annals of the New York Academy of Sciences, 653(1): 243-250.
Gibbs, E.O.J.; Greiner, E.C. 1994. The epidemiology of Bluetongue. Comparative
Immunology, Microbiology and Infectious Diseases, 17(3): 207-220.
Goeldi, E. 1905. Os mosquitos no Pará. Reunião de quatro trabalhos sobre os
mosquitos indigenas, principalmente as espécies que molestam o homem. Memórias do
museu Goeldi de história natural e ethnografia. 4: 1-154.
Greiner, E.C.; Garris, G.I.; Rollo, R.T.; Knausenberger, W.I.; Jones, J.E.; Gibbs, E.P.J.
1984. Preliminary studies on the Culicoides spp. as potential vectors of Bluetongue in the
Caribbean region. Preventive Veterinary Medicine, 2: 389-399.
Greiner, E.C.; Alexander, F.C.; Roach, J.; Moe, V.; Borde, G.; Taylor, W.P.; Dickinson,
J.; Gibbs, E.P. 1989. Bluetongue epidemiology in the Caribbean region: serological and
entomological findings from a pilot sentinel system in Trinidad and Tobago. Medical and
Veterinary Entomology, 3(2): 101-105.
Greiner, E.C.; Knausenberger, W.I.; Messersmith, M.; Kramer, W.L.; Gibbs, E.P.J.
1990. Culicoides spp. (Diptera: Ceratopogonidae) associated with cattle in St. Croix, Virgin
Islands, and their relevance to Bluetongue Virus. Journal of Medical Entomology, 27(6):
1071-1073.
Greiner, E.C.; Mo, C.L.; Homan, E.J.; Gonzalez, J.; Oviedo, M.-T.; Thompson, L.H.;
Gibbs, E.P.J. 1993. Epidemiology of bluetongue in Central America and the Caribbean: initial
entomological findings. Medical and Veterinary Entomology, 7: 309-315.
Gumm, I.; Taylor, WP; Roach, CJ; Alexander, FC; Greiner, EC; Gibbs, EP. 1984.
Serological survey of ruminants in some Caribbean and South American countries for type-
98
specific antibody to bluetongue and epizootic haemorrhagic disease viruses. Veterinary
Record, 114: 635-638.
Henriques, D.A. 2008. Caracterização molecular de arbovírus isolados da fauna
Diptera Nematocera do estado de Rondônia (Amazônia Ocidental Brasileira). Tese de
Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. 128pp.
Hoch, A.L.; Roberts, D.R.; Pinheiro, F.P.; 1987. Criaderos de Culicoides paraensis y
opciones para combatirlos mediante el ordenamento del medio. Boletín de la Oficina
Sanitaria Panamericana, 103(1): 10-20.
Hoch, A.L.; Roberts, D.R.; Pinheiro, F.P. 1990. Host-seeking behavior and seasonal
abundance of Culicoides paraensis (Diptera: Ceratopogonidae) in Brazil. Journal of the
American Mosquito Control Association, 6(1): 110-114.
Hoffmann, B.; Scheuch, M.; Höper, D.; Jungblut, R.; Holsteg, M.; Schirrmeier, H.et
al. 2012. Novel orthobunyavirus in cattle, Europe, 2011. Emerging Infectious Diseases, 18(3):
469-472.
Homan, E.; Mo, C.L.; Thompson, L.H.; Barreto, C.H.; Oviedo, M.T.; Gibbs, E.P.;
Greiner, E.C. 1990. Epidemiologic study of bluetongue viruses in Central America and the
Caribbean: 1986–1988. Regional Bluetongue Team. American Journal of Veterinary
Research, 51(7): 1089-1094.
IBGE, 2015. Estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da
Federação brasileiros em 01.07.2015.
(ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2015/estimativa_dou_2015_201
50915.pdf). Acesso: 18/02/2016.
Janmback, H. 1965. The Culicoides of New York State (Diptera: Ceratopogonidae).
New York State Museum and Science Service Bulletin. 399: 1-154.
Kettle, D.S. 1977. Biology and bionomics of bloodsucking Ceratopogonids. Annual
Review of Entomology, 22(1123): 33-51.
Konrad, P.A.; Rodrigues, R.O.; Chagas, A.C.P.; Paz, G.F.; Leite, R.C. 2003.
Anticorpos contra o vírus da Língua Azul em bovinos leiteiros de Minas Gerais e associações
com problemas reprodutivos. Revista da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia -
Uruguaiana, 10(1): 117-125.
Kramer, W.L.; Greiner, E.C.; Gibbs, E.P.J. 1985. A survey of Culicoides midges
(Diptera: Ceratopogonidae) associated with cattle operations in Florida, USA. Journal of
Medical Entomology, 22(2):153-162.
99
Laender, J. 2002. Língua azul em rebanhos de ovinos e caprinos em três mesorregiões
de Minas Gerais: análise da evidência clínica e sorológica e identificação de Culicoides sp.
Dissertação de mestrado. Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte. 92pp.
Laender, J.O.; Ribeiro, E.S.; Gouveia, A.M.G.; Lobato, Z.I.P.; Felippe Bauer, M.L.
2004. Levantamento das espécies de Culicoides Latreille, 1809 (Dipetra: Ceratopogonidae)
encontradas nas mesorregiões Norte de Minas, Jequitinhonha e Vale do Mucuri, Minas Gerais,
Brasil. Entomología y Vectores, 11(1): 145-157.
Leduc, J.W.; Hoch, A.L.; Pinheiro, F.P.;Travassos da Rosa, A.P.A. 1981. Epidemic
Oropouche Viurs disease in Northern Brazil. Bulletin of the Pan American Health
Organization, 15(2): 97-103.
Lillie T.H.; Marquard, W.C.; Jones, R.H. 1981. The flight range of Culicoides
variipennis (Diptera: Ceratopogonidae). The Canadian Entomologist, 133: 419-26
Linley, J.R. 1983. Autogeny in the Ceratopogonidae: Literature and notes. Florida
Entomologist, 66(2): 228-234.
Linley, J.R. 1985. Biting midges (Diptera: Ceratopogonidae) as vectors of nonviral
animal pathogens. Journal of Medical Entomology, 22(6): 589-599.
Lowrie Jr., R.C.; Raccurt, C.P.; Eberhard, M.L.; Katz, S.P. 1983. Assessment of
Leptoconops bequaerti as a potential vector of Mansonella ozzardi in Haiti. American
Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 32(5): 1013-1015.
Lutz, A. 1913. Contribuicao para o estudo das Ceratopogoninas hematofagas do
Brazil. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, 5: 45-73, pranchas 6-8.
McArdle, B.H.; Anderson, M.J. 2001. Fitting multivariate models to community data:
A comment on distance-based redundancy analysis. Ecology, 82: 290-297.
Mellor, P.S. 1990. The Replication of Bluetongue Virus in Culicoides Vectors. In: Roy,
P.; Gorman, B.M. (Eds). Bluetongue viruses. Current Topics in Microbiology and
Immunology. Springer, Berlim. p. 143-161.
Mellor, P.S.; Boorman, J.; Baylis, M. 2000. Culicoides Biting Midges: Their Role as
Arbovirus Vectors. Annual Review of Entomology, 45: 307-340.
Mellor, P.S.; Boned, J.; Hamblin, C.; Graham, S. 1990. Isolations of African horse
sickness virus from vector insects made during the 1988 epizootic in Spain. Epidemiology
and Infection, 105: 447-454.
100
Mercer, D.R.; Spinelli, G.R.; Watts, D.M.; Tesh, R.B. 2003. Biting rates and
developmental substrates for biting midges (Diptera: Ceratopogonidae) in Iquitos, Peru.
Journal of Medical Entomology, 40(6): 807-812.
Mo, C.; Thompson, L.H.; Homan, E.J.; Oviedo, M.T.; Greiner, E.C.; González, J.;
Sáenz, M.R. 1994. Bluetongue virus isolations from vectors and ruminants in Central America
and the Caribbean. Interamerican Bluetongue Team. American Journal of Veterinary
Research, 55(2): 211-215.
Mota, I.O.; Castro, R.S.; Alencar, Z.I.P.; Lima Filho, C.D.F.; Araújo Silva, T.L.; Dutra,
A.C.T.; Nascimento, S.A. 2011. Anticorpos contra vírus do grupo da língua azul em caprinos
e ovinos do sertão de Pernambuco e inferências sobre sua epidemiologia em regiões
semiáridas. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 63(6): 1595-1598.
Mourão M.P.G.; Bastos M.S.; Gimaque, J.B.L.; Mota, B.R.; Souza, G.S.; Grimmer
G.H.N.; Galusso, E.S.; Arruda, E.; Figueiredo, L.T.M. 2009. Oropouche fever outbreak,
Manaus, Brazil, 2007–2008. Emerging Infectious Diseases, 15: 2063-2064.
Mullen, G.R. 2009. Biting Midges (Ceratopogonidae). In: Mullen G.; Durden, L.
(Eds). Medical and Veterinary Entomology. Academic Press, San Diego, Ca. p. 163-182.
Nogueira, A.H.C. 2008. Prevalencia da Língua Azul em ovinos da região de
Araçatuba-SP, Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba,
São Paulo. 60pp.
Nunes, M.R.T. Vasconcelos, H.B.; Medeiros, D.B.A.; Rodrigues, S.G.; Azevedo,
R.S.S.; Chiang, J.O.; Martins, L.C.; Vasconcelos, P.F.C. 2007. Oropouche fever: an overview
of the epidemiological and molecular aspects in the Brazilian Amazon region. Caderno de
saúde coletiva, 15(3): 303-317.
Ortíz, I. 1968. Los Dípteros hematófagos del género Culicoides en Venezuela (Diptera,
Ceratopogonidae). Part I. Hembras da una sola espermateca con la descripción de una nueva
especie (C. rodriguezi n. sp.). Revista del Instituto Nacional de Higiene, 1: 65-71.
Patz, J.A.; Graczyk, T.K.; Geller, N.; Vittor, A.Y. 2000. Effects of environmental
change on emerging parasitic diseases. International Journal for Parasitology, 30: 1395-
1405.
Pedlowski, M.A.; Dale, V.H.; Matricardi, E.A.T.; Filho, E.P.S. 1997. Patterns and
impacts of deforestation in Rondônia, Brazil. Landscape and Urban Planning, 38: 149-157.
Pellegrin, A.O.; Sereno, J.R.B.; Leite, R.C.; Figueredo, H.C.P. 1997. Doenças da
reproducão em bovinos no Pantanal: ocorrência de animais soropositivos para os vírus da
101
rinotraqueíte infecciosa bovina, diarréia bovina à vírus e Língua Azul. Comunicado técnico-
Embrapa Pantanal. 20: 1-7.
Perruolo, G.J. 2009. Clave de las especies de Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae)
associadas con la ganadería en la región Neotropical. Revista Científica, 19(2): 124-133.
Pessoa, F.A.C.; Castellón, E.G.; Medeiros, J.F.; Camargo, L.M.A. 2012. First
occurrence of the human biting midge Leptoconops brasiliensis (Lutz) (Diptera:
Ceratopogonidae) in the triple border of Brazil, Peru, and Bolivia. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, 45(1): 138–139.
Pinheiro, F.P., Pinheiro M.; Bensabath, G.; Causey, O.R. 1962. Epidemia de vírus
Oropouche em Belém. Revista do Serviço Especial de Saúde Pública, 12(1): 15-23.
Pinheiro, F.P.; Bensabath, G.; Andrade, A.H.P.; Lins, Z.C.; Fraiha, H.; Tang, A.T.;
Lainson, R.; Shaw, J.J.; Azevedo, M.C. 1974. Infectious diseases along Brazil’s Trans-
Amazon highway: surveillance and research. Bulletin of the Pan American Health
Organization (PAHO), 8(2): 111-122.
Pinheiro, F.P. Travassos da Rosa, A.P.A.; Travassos da Rosa, J.F.; Bensabath, G. 1976.
An Outbreak of Oropouche Virus Disease in the Vicinity of Santarem, Pará, Brazil.
Tropenmedizin und Parasitologie, 27(2): 213-223.
Pinheiro, F.P., Travassos da Rosa, A.P.A.; Vasconcelos, P.F.C. 1998. An overview of
Oropouche fever epidemics in Brazil and neighbour countries. In: Travassos, A.P.A.;
Vasconcelos, P.F.C; Travassos, J.F.S. (Eds). An overview of Arbovirology in Brazil and
neighbouring countries. Instituto Evandro Chagas, Belém, Pará. p. 186-192.
Pinheiro, F.P.; Travassos da Rosa, A.P.A.; Vasconcelos, P.F.C. 2004. Oropouche fever.
In: Feigin, R. (Eds). Textbook of pediatric infections diseases. Editora Saunders, Philadelphia.
p. 2418-2423.
Purse, B.V.; Mellor, P.S.; Rogers, D.J.; Samuel, A.R.; Mertens, P.P.C.; Baylis, M.
2005. Climate change and the recenet emergence of bluetongue in Europe. Nature Reviews
Microbiology, 3(2): 171-181.
R Core Team, 2015. R: A language and environment for statistical computing. R
Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. (https://www.R-project.org/) Acesso:
15/02/2016.
Ramos, W.R.; Medeiros, J.F.; Julião, G.R.; Ríos-Velásquez, C.M.; Marialva, E.F.;
Desmouliére, S.J.M.; Luz, S.L.B.; Pessoa, F.A.C. 2014. Anthropic effects on sand fly
102
(Diptera: Psychodidae) abundance and diversity in an Amazonian rural settlement, Brazil.
Acta tropica, 139: 44-52.
Ready, P.D.; Lainson, R.; Shaw, J.J. 1983. Leishmaniasis in Brazil: XX. Prevalence of
“enzootic rodent leishmaniasis” (Leishmania mexicana amazonensis), and apparent absence
of “pian bois” (Le. braziliensis guyanensis), in plantations of introduced tree species and in
other non-climax forests in eastern Amazônia. Transactions of the Royal Society of Tropical
Medicine and Hygiene, 77 (6): 775-785.
Rees, D.M.; Smith, J.V. 1950. Effective control methods used on biting gnats in Utah
during 1949 (Dipetra: Ceratopogonidae). Mosquito News, 10(1): 9-15.
Roberts, D.R.; Hock, A.L.; Dixon, K.E.; Llewellyn, C.H. 1981. Oropouche Virus. III.
Entomological observations from three epidemics in Pará, Brazil, 1975. American Journal
Tropical Medicine and Higyene, 30(1): 165-171.
Romaña, C.; Wygodzinsky, P. 1950. Acerca de la transmisión de Mansonella ozzardi
(Manson) (Filaría tucumana Biglieri y Aráoz). Anales do Instituto de Medicina Regional, 3:
29-34.
Ronderos, M.M.; Greco, N.M.; Spinelli, G.R. 2003. Diversity of Biting Midges of the
Genus Culicoides Latreille (Diptera: Ceratopogonidae ) in the Area of the Yacyretá Dam Lake
between Argentina and Paraguay. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 98(1): 19-24.
Ronderos, M.M., Díaz, F.; David, F. 2004. Clave gráfica de adultos de los géneros
hematófagos de Ceratopogonidae (Diptera: Nematocera) presentes en la región neotropical.
Entomología y. Vectors, 11(3): 505-519.
Ronderos, M.M.; Spinelli, G.R.; Keppler, R.L.F. 2013. Description of the Pupa of
Culicoides crucifer Clastrier (Diptera: Ceratopogonidae). Neotropical entomology, 42(5):
492-497.
Ronderos, M.M.; Diaz, F. 2015. Culicoides Latreille - morfologia do adulto. In:
Castellón, E.G.; Veras, R.S. (Eds). Maruins (Culicoides: Ceratopogonidae) na Amazônia
brasileira. Editora INPA, Manaus, Amazonas. p. 75-84.
Rondônia, 2014. Governo Estadual do estado de Rondônia. Disponível em:
<http://www.rondonia.ro.gov.br/conteudo.asp?id=180> Acesso em: 09/10/2014.
Sáenz, M.R.; Greiner, E.C. 1994. Culicoides aspirated from cattle in Costa Rica,
Honduras, Panama and Puerto Rico, and their role as potential vectors of bluetongue viruses.
Medical and Veterinary Entomology, 8: 15-19.
103
Santarém, M.C.A.; Confalonieri, U.E.C.; Felippe-Bauer, M.L. 2010. Diversity of
Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) in the National Forest of Caxiuanã, Melgaço, Pará
State, Brazil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 1(4): 29-33.
Santarém, M.C.A.; Trindade, R.L.; Silva, T.N.; Castellón, E.G.; Patiu, C.A.M.;
Felippe-Bauer, M.L. 2014. New Neotropical Culicoides and redescription of Culicoides
reticulatus Lutz (Diptera: Ceratopogonidae). Zootaxa, 3795(3): 255-274.
Santarém, M.C.A.; Farias, E.S.; Felippe-Bauer, M.L. 2015. Culicoides castelloni sp.
nov. from the Brazilian Amazon region with a revision of the reticulatus species group
(Diptera, Ceratopogonidae). Anais da Academia Brasileira de Ciencias, 87(2): 955-972.
Santarém, M.C.A.; Felippe-Bauer, M.L. 2016. Brazilian species of Biting Midges.
(https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/2016_brazilian_species_of_b
iting_midges_final.pdf). Acesso: 20/03/2016.
SECOM-RO - Superintendência Estadual de Comunicação de Rondônia, 2015.
(http://www.rondonia.ro.gov.br/2014/11/30660/). Acesso: 17/02/2016.
SEDAM - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental. Atlas Geoambiental
de Rondônia, 2003. (http://www.ebah.com.br/content/ABAAAet4gAJ/atlas-geoambiental-
rondonia). Acesso: 18/02/2016.
SEDAM - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental/Rondônia. Boletim
Climatológico de Rondônia, ano 2010. 2012. Governo do Estado de Rondônia. 40p. Porto
Velho, Rondônia.
Service, M.W. 1971. Adult flight activities of some British Culicoides species. Journal
of Medical Entomology, 8(5): 605-609.
Shelley, A.J.; Coscarón, S. 2001. Simuliid Blackflies (Diptera: Simuliidae) and
Ceratopogonid Midges (Diptera: Ceratopogonidae) as vectors of Mansonella ozzardi
(Nematoda: Onchocercidae) in Northern Argentina. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz,
96(4): 451-458.
Sherlock, I; Guitton, N. 1964. Dermatozoonosis by Culicoides’ bite (Diptera,
Ceratopogonidae) in Salvador, state of Bahia, Brazil. II-Bionomics of the Culicoides.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 62: 145-149.
Sherlock, I.A. 1965. Dermatozoonosis by Culicoides bite (Diptera, Ceratopogonidae)
in Salvador, state of Bahia, Brazil. IV-A clinical study. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz,
63, 27-37.
104
Shuttleworth, W.J. 1998. Evaporation from Amazonian rain forest. Proceedings of
Royal Society of London, Série B, 233(1272): 321-346.
Silva, C.S.; Felippe-Bauer, M.L.; Almeida, E.H.G.; Figueiredo, L.R. 2001. Culicoides
(Diptera: Ceratopogonida) do estado do Rio de Janeiro, Brasil. I. Região Norte: Município de
Campos dos Goytacazes. Entomología y Vectores, 8(3): 349-358.
Silva, M.X., 2002. Soroprevalência da Língua Azul em caprinos e sua associação com
indicadores de tecnologia em propriedades do Ceará. Dissertação de mestrado, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. 83pp.
Silva, F.D.F.; Okada, Y.; Felippe-Bauer, M.L. 2010. Culicoides Latreille ( Diptera :
Ceratopogonidae ) da vila de Alter do Chao, Santarem, Para, Brasil. Revista Pan-Amazônica
de Saúde, 1(91): 69-74.
Silva, F.S.; Carvalho, L.P.C. 2013. A Population Study of the Culicoides Biting
Midges (Diptera: Ceratopogonidae) in Urban, Rural, and Forested Sites in a Cerrado Area of
Northeastern Brazil. Annals of Entomological Society of America, 106(4): 463-470.
Spinelli, G.R.; Wirth, W.W. 1984. Ocho especies nuevas del genero Culicoides
Latreille de la region Neotropical. Primera description del macho de C. flinti Wirth, y de la
hembra de C. lenti Tavares y Luna Dias (Diptera: Ceratopogonidae). Revista de la Sociedad
Entomologica Argentina, 43: 171-186.
Spinelli, G.R.; Wirth, W.W. 1986. Clave para la identificación de las especies de
gênero Culicoides Latreille presentes al sur de la Cuenca Amazonica. Revista de la Sociedad
Entomologica Argentina, 44: 49-73.
Spinelli, G.R.; Greiner, E.C.; Wirth, W.W. 1993. The Neotropical Bloodsucking
midges of the Culicoides guttatus Group of the subgenus Hoffmania (Diptera:
Ceratopogonidae). Contributions of the American Entomological Institute, 27(3): 1-91.
Spinelli, G.R.; Dippolito, A.; Wirth, W.W. 1995. A Report on a Collection of
Ceratopogonidae (Diptera) from Rondonia, Brazil. 2. Tribes Heteromuiini and Sphaeromiini.
Insecta mundi, 9(1): 165-169.
Spinelli, G.R.; Ronderos, M.M.; Díaz, F.; Marino, P.I. 2005. The bloodsucking biting
midges of Argentina (Diptera: Ceratopogonidae). 100(2): 137-150.
Spinelli, G.R.; Ronderos, M.M.; Marino, P.I.; Carrasco, D.S.; Ferreira, R.L.M. 2007.
Description of Culicoides (Mataemyia) felippebauerae sp. n., Forcipomyia musae immatures,
and occurrence of F. genualis, breeding in banana stems in Brazilian Amazonia (Diptera:
Ceratopogonidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 102(6): 659-669.
105
Standfast, H.A., Dyce, A.L.; Muller, M.J. 1985. Vectors of Bluetongue Virus in
Australia. Progress in Clinical and Biological Research, 178: 177-186.
Tabachnick, W.J. 1996. Culicoides variipennis and Bluetongue-Virus epidemiology in
the United States. Annual Review of Entomology, 41: 23-43.
Tanya, V.N.N.; Greiner, E.C.C.; Gibbs, E.P.J.P. 1992. Evaluation of Culicoides
insignis (Diptera: Ceratopogonidae) as a vector of Bluetongue virus. Veterinary Microbiology,
32(1): 1-14.
Taranto, N.J.; Castelli, E. 1988. Detección de un foco de microfilariasis en el noroeste
argentino. Revista Argentina de Microbiología, 20(1): 49-51.
Terzian, A.C.B.; Bronzoni, R.V.M.; Drumond, B.P.; Silva-Nunes, M.; Silva, N.S.;
Ferreira, M.U.; Sperança, M.A.; Nogueira, M.L. 2009. Sporadic Oropouche Virus infection,
Acre, Brazil. Emerging infectious diseases, 15(2): 348-350.
Tomich, R.G.P.; Pellegrin, A.O.; Campos, F.S. Lobato, Z.I.P.; Barbosa-Stanciol, E.F.
2006. Epidemiologia do Vírus da Língua Azul em Rebanhos Bovinos, Embrapa Pantanal.
Corumbá. 25pp.
Torreias, S.R.S.; Ferreira-Keppler, R.L. 2011. Macroinvertebrates inhabiting the tank
leaf terrestrial and epiphyte bromeliads at Reserva Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas.
Brazilian Archives of Biology and Technology, 54(6): 1193-1202.
Travassos da Rosa, A.P.A.; Rodrigues, S.G.; Nunes, M.R.T.; Magalhães, M.T.F.;
Travassos da Rosa, J.F.S.; Vasconcelos, P.F.C. 1996. Epidemia de febre do Oropouche em
Serra Pelada, municipio de Curionopolis, Para, 1994. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, 29(6): 537-541.
Trindade, R.L.; Gorayeb, I.D.S. 2005. Maruins (Ceratopogonidae: Diptera) do estuário
do rio Pará e do litoral do estado do Pará, Brasil. Entomología y Vectors, 12(1): 61-74.
Trindade, R.L.; Gorayeb, I.D.S. 2010. Maruins (Diptera: Ceratopogonidae:
Culicoides), após a estação chuvosa, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Itatupã-
Baquiá, Gurupá, Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 1(2): 121-130.
Trindade, R.L.; Felippe-Bauer, M.L. 2011a. Culicoides parauapebensis, a new species
of the subgenus Hoffmania Fox from northern Brazil (Diptera: Ceratopogonidae). Zootaxa,
2999: 42-44.
Trindade, R.L.; Felippe-Bauer, M.L. 2011b. Two new biting midges from Pará, Brazil
(Diptera: Ceratopogonidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 106(1): 61-64.
106
Vasconcelos, P.F.C.; Travassos da Rosa, J.F.S.; Guerreiro, S.C.; Dégallier, N.;
Travassos da Rosa, E.S.; Travassos da Rosa, A.P.A. 1989. Primeiro registro de epidemias
causadas pelo vírus Oropouche nos estados do Maranhão e Goiás, Brasil. Revista do Instituto
de Medicina Tropical de São Paulo, 31(4): 271-278.
Veiga, J.B.; Tourrand, J.F.; Poccard-Chapuis, R.; Pikett, M.G. 2002. Cattle Ranching
in the Amazon rainforest. Animal Production Australian, 24: 253-256
Venter, G.J. Wright, I.M.; Del Rio, R.; Lucientes, J.; Miranda, M.A. 2011. The
susceptibility of Culicoides imicola and other South African livestock-associated Culicoides
species to infection with bluetongue virus serotype 8. Medical and Veterinary Entomology,
25(3): 320-326.
Veras, R.; Castellón, E. G. 1998a. Culicoides Latreille in Brazilian Amazon. V.
Efficiency of traps and baits and vertical stratification in the forest reserve Adolpho Ducke.
Revista Brasileira de Zoologia, 15(1): 145-152.
Veras, R.S.; Castellón, E, G. 1998b. Diversity and seasonality os especies of
Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) in the Adolpho Ducke Forest Reserve, Brazilian
Amazon. Neotropica, 44 (111-112): 81-86.
Veras, R.S., 2001. Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) na Amazônia Brasileira,
distribuição Biogeografica e chave de identificação. Tese de Doutorado, Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia, Manaus, Amazonas. 213 pp.
Walker, R.; Moran, E.; Anselin, L. 2000. Deforestation and Cattle Ranching in the
Brazilian Amazon: External Capital and Household Processes. World Development, 28(4):
683-699.
Waller, J.; Lancelot, R.; Lefèvre, P.C.; Kremer, M.. 1990. Note faunistique sur les
Culicoides de Guyane (Diptera: Ceratopogonidae). Revue d’élevage et de médecine
vétérinaire des pays tropicaux, 43(3): 349-364.
Williams, R.W. 1964. Observations on habitats of Culicoides larvae in Trinidad, W. I.
(Diptera: Ceratopogonidae). Annals of the Entomological Society of America, 57: 462-466.
Winder, J.A. 1977. Some organic substrates which serve as insect breeding sites in
bahian cocoa plantations. Revista Brasileira de Biologia, 37: 351-356.
Wirth, W.; Marston, N. 1968. A method for mounting small insects on microscope
slides in canada balsam. Annals of Entomological Society of America, 61(3): 783-784.
107
Wirth, W.W.; Blanton, F.S. 1956. Studies in Panama Culicoides (Diptera, Heleidae).
IX. Two new species related to leoni Barbosa and reevesi Wirth. Bulletin of the Brooklyn
Entomological Society, 51: 45-52.
Wirth, W.W.; Blanton, F.S. 1959. Biting midges of the genus Culicoides from Panama
(Diptera: Heleidae). Proceedings of the United States National Museum, 109: 237-482.
Wirth, W.W.; Blanton, F.S. 1968. A Revision of the Neotropical Biting Midges of the
Hylas Group of Culicoides (Diptera, Ceratopogonidae). The Florida Entomologist, 51(4):
201-215.
Wirth, W.W.; Blanton, F.S. 1971. New Neotropical sandflies of the Culicoides
debilipalpis group (Diptera: Ceratopogonidae). Proceedings of the Entomological Society of
Washington, 73: 34-43.
Wirth, W.W.; Blanton, F.S. 1973. A review of maruins or biting midges of the genus
Culicoides (Diptera, Ceratopogonidae) in the Amazon Basin. Amazoniana, 4: 405-470.
Wirth, W.W.; Blanton, F.S. 1974. The west indian sandflies of the genus Culicoides
(Diptera: Ceratopogonidae). USDA Agricultural Research Service, Washington, D.C, USA.
99pp.
Wirth, W.W.; Dyce, A.L.; Spinelli, G.R. 1988. An atlas of wing photographs, with a
summary of the numerical characters of the Neotropical species of Culicoides (Diptera:
Ceratopogonidae). Contributions of the American Entomological Institute, 25: 1-72
Wirth, W.W.; Felippe-Bauer, M.L. 1989. The neotropical Biting midge related to
Culicoides paraensis (Diptera: Ceratopogonidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 84:
551-565.
Wirth, W.W.; Hubert, A.A. 1989. The Culicoides of Southeast Asia (Diptera:
Ceratopogonidae). Memoirs of the American Entomological Iinstitute, .Washington, DC,
USA.