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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO


COMPACTA PROTEGIDA

3a edição
Maio/2013

DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO DDI

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO SEE

DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO, GEOPROCESSAMENTO E OBRAS DNGO


NTC 841100
Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida
APRESENTAÇÃO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para a elaboração de
projetos de redes de distribuição compacta protegida, da Companhia Paranaense de Energia -
COPEL.

Para tanto, foram considerados os procedimentos definidos nas Normas Brasileiras


Registradas - NBR, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia - ABRADEE, particularizados para o sistema da
COPEL.

Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas normas


técnicas, de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico.

JACIR CARLOS PARIS


SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO

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NTC 841100
Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida
ÍNDICE

ITEM Pág.

1. OBJETIVO ..................... 4
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ..................... 4
2.1. Documentos Normativos ..................... 4
3. CONDIÇÕES GERAIS ..................... 5
3.1. Recomendações ..................... 5
3.2. Definições ..................... 5
3.3. Tipos de Projetos ..................... 5
3.3.1. Projetos de Rede Nova ..................... 5
3.3.2. Projetos de Ampliação de Rede ..................... 6
3.3.3. Projetos de Melhorias de Rede ..................... 6
3.3.4. Projetos de Reforço de Rede ..................... 6
3.4. Critérios de Aplicação da Rede Compacta Protegida ..................... 6
3.5. Locais Adequados para utilização da Rede Compacta Protegida ..................... 7
3.6. Obtenção de Dados Preliminares ..................... 7
3.6.1. Características do Projeto ..................... 7
3.6.2. Planejamento Básico ..................... 8
3.6.3. Planos e Projetos Existentes ..................... 8
3.6.4. Plantas Cadastrais ..................... 8
3.6.5. Crescimento Vegetativo ..................... 8
3.6.6. Estimativa Carga e Demanda ..................... 8
4. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ..................... 9
4.1. Rede Primária ..................... 9
4.1.1. Perfil de Tensão ..................... 9
4.1.2. Níveis de Tensão ..................... 9
4.1.3. Configuração Básica da Rede Primária ..................... 9
4.1.4. Simulação das Condições de Operação ..................... 9
4.1.5. Traçado da Rede ..................... 10
4.1.6. Dimensionamento de Condutores ..................... 10
4.1.7. Proteção Contra Sobrecorrente ..................... 10
4.1.8. Proteção Contra Sobretensão ..................... 11
4.1.8.1. Localização dos Para-raios ..................... 11
4.1.9. Seccionamento e Manobra ..................... 11
4.1.9.1. Instalação e Localização ..................... 11
4.1.10. Aterramento do Mensageiro ..................... 12
4.1.11. Aterramento Temporário ..................... 12
4.2. Rede Secundária ..................... 12
4.3. Transformadores de Distribuição ..................... 12

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NTC 841100
Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida
ÍNDICE
4.4. Locação de Estruturas em Planta ..................... 13
4.4.1. Dimensionamento de Estruturas ..................... 13
4.4.2. Postes ..................... 13
4.4.3. Cruzetas ..................... 14
4.4.4. Sustentação ..................... 14
4.4.5. Espaçadores ..................... 14
4.4.6. Estruturas Básicas ..................... 15
4.4.7. Distâncias Verticais Mínimas de Segurança ..................... 15
4.4.8. Travessias ..................... 16
4.4.9. Circuito Duplo ..................... 16
4.4.10. Cruzamento Aéreo ..................... 16
4.4.11. Estaiamento ..................... 17
4.4.12. Vãos ..................... 17
4.4.13. Tramos ..................... 17
4.4.14. Arrancamento ..................... 17
4.4.15. Iluminação Pública ..................... 18
4.4.16. Compartilhamento de Redes ..................... 18
4.5. Sistema de Gerência de Obras de Distribuição ..................... 18
4.6. Apresentação do Projeto ..................... 18
4.6.1. Planta da Rede Primária e Secundária ..................... 19
4.6.2. Desenho do Projeto ..................... 19
4.6.3. Desenho de Detalhes Complementares ..................... 20
4.6.4. Relação de Materiais ..................... 20
5. ARQUIVAMENTO DO PROJETO ..................... 20
6. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO ..................... 20
7. APROVAÇÃO ..................... 21
8. ANEXOS ..................... 22 à 71

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Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida
CRITÉRIOS BÁSICOS

1. OBJETIVO

A presente Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para a elaboração
de Projetos de Linhas e Redes de Distribuição Compacta Protegida Trifásica aérea nas
tensões 13,8 kV e 34,5 kV, composta basicamente de três condutores cobertos (XLPE),
apoiados em espaçadores e sustentados por uma cordoalha de fios de aço zincado
(podendo ser coberta), em configuração compacta, de forma a assegurar boas
condições técnico-econômicas das instalações e da qualidade dos serviços de energia
elétrica.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

A presente NTC aplica-se a projetos de redes aéreas de distribuição compacta protegida


da COPEL, localizadas em áreas urbanas ou rurais, nas tensões de 13,8 kV e de
34,5 kV.

2.1. Documentos Normativos

Na aplicação desta Norma deverão ser observados:

a) As NORMAS TÉCNICAS COPEL - NTC


- MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO PADRÃO - NTC 810100/818999;
- MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO - NTC
810027;
- MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA - NTC 856000/830;
- MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTA PROTEGIDA - NTC 855000/190;
- MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA ISOLADA - NTC 855210/235;
- MONTAGEM DE REDES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - NTC 848500/688;
- MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO - EQUIPAMENTOS ESPECIAIS - NTC 858000/186;
- COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO - NTC 855900/999;
- PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO URBANA - NTC 841001;
- PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL - NTC 831001;
- PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA ISOLADA - NTC 841200;
- PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - NTC 841050;
- DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES - NTC 850001;
- DESENHO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO - NTC 841005;
- FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO - NTC 903100;
- FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO - NTC 901100;
- INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DE DEMANDA EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS DE USO COLETIVO -
NTC 900600.

b) Os MANUAIS DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT


- TRAVESSIAS E/OU OCUPAÇÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO - MIT 162606;
- ATERRAMENTO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO - MIT 163104;
- PROTEÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE - MIT 162501/03;

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CRITÉRIOS BÁSICOS

- PROTEÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - APLICAÇÃO DE PARA-


RAIOS - MIT 162401;
- CONFORMIDADE DOS NÍVEIS DE TENSÃO - MIT 162202;
- BAIXA TENSÃO: OBRAS DE MELHORIA - MIT 162301;
- NORMAS E PROCEDIMENTOS QUANTO AO MEIO AMBIENTE (VEGETAÇÃO) NAS ATIVIDADES DA
COPEL DISTRIBUIÇÃO - MIT 164001.

c) As CIRCULARES E NOTIFICAÇÕES - COPEL que disciplinam a aplicação na área


de concessão da COPEL, os valores de tensões elétricas, uso de postes, e outros.
Também demais NORMAS que sirvam de complemento, para a perfeita aplicação
desta, prevalecendo, em caso de dúvida, o contido nesta Norma Técnica.

3. CONDIÇÕES GERAIS

3.1. Recomendações

a) O projeto para Rede Compacta Protegida, deverá obedecer a todos os critérios e


procedimentos constantes das Normas Técnicas COPEL. As exceções e
particularidades serão tratadas na presente Norma.

b) A terminologia e montagens básicas deverão ser conforme a NTC 855000/190 -


Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida.

3.2. Definições

- Cabos de Alumínio Cobertos com XLPE


É a denominação adotada para identificar o condutor de alumínio, coberto com
composto extrudado de polietileno termofixo (XLPE), que porém, não tem característica
de cabo isolado, ou seja, não apresenta confinamento do campo elétrico no dielétrico da
isolação.
As demais definições serão adotadas aquelas constantes na NTC 841001 - Projeto de
Redes de Distribuição Urbana e NTC 831001 - Projeto de Redes de Distribuição Rural.

3.3. Tipos de Projetos

3.3.1. Projetos de Rede Nova

São aqueles que visam a implantação de todo sistema de distribuição necessário ao


atendimento de uma determinada área onde não existe rede de distribuição.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

3.3.2. Projetos de Ampliação de Rede

São trechos da rede de distribuição construídos a partir do ponto de conexão com o


sistema existente, onde tem início a ampliação, visando possibilitar a efetivação de uma
ou mais ligações simultâneas.

3.3.3. Projetos de Melhorias de Rede

São aqueles que se destinam a melhorar e/ou restabelecer as características elétricas


e/ou mecânicas de um determinado trecho da rede, visando o fornecimento de energia
em nível adequado de qualidade e segurança.

3.3.4. Projetos de Reforço de Rede

São aqueles destinados à modificação das características elétricas de um determinado


trecho de rede existente, para possibilitar o aumento de carga ou novas ligações.

3.4. Critérios de Aplicação da Rede Compacta Protegida

A rede de distribuição compacta protegida deverá ser considerada como primeira opção
de uso, em detrimento a rede convencional nua que somente poderá ser aplicada em
trechos primários de até 100 m, desde que a rede adjacente seja do tipo convencional
nua.
Em áreas com baixo crescimento vegetativo (ex.: distritos municipais) e travessias de
difícil acesso (ex.: rodovias), a aplicação da rede convencional nua deverá ser
considerada no planejamento do projeto.
A rede de distribuição compacta protegida é indicada em locais onde há necessidade de
melhores índices de confiabilidade e segurança das instalações elétricas, maior
compactação das redes ou uma melhor convivência com a arborização, conforme
segue:

a) Áreas de congestionamento de circuitos (saída de subestação);


b) Com a compactação das redes há a possibilidade da instalação de até quatro
circuitos na mesma estrutura;
c) Áreas onde exige-se um maior índice de confiabilidade devido as características dos
consumidores especiais;
d) Condomínios e loteamentos fechados, quando houver exigência de áreas fechadas,
considerando os aspectos de segurança e confiabilidade;
e) Em locais com arborização;
f) Em áreas de difícil convívio da rede convencional com as edificações;
g) Em locais onde são constantes os desligamentos causados por contatos de objetos
estranhos à rede;
h) Em áreas com frequentes ações de vandalismo;

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CRITÉRIOS BÁSICOS

i) Em áreas rurais com vegetação preservada por lei.

Nota: Evitar a aplicação de cabos de alumínio coberto com XLPE em áreas com
acentuada presença de substâncias corrosivas e poluidoras (ambiente agressivo
por substâncias corrosivas e poluidoras) e, em regiões litorâneas sujeitas a
maresia (ambiente agressivo por salinidade marítima) compreendida entre 0 e
800 m da orla marítima.

3.5. Locais Adequados para utilização da Rede Compacta Protegida

A Rede Compacta Protegida se apresenta como uma boa solução para o convívio
harmonioso entre os cabos de energia elétrica e a arborização de vias públicas, sendo
uma solução técnica e economicamente viável para atender as diretrizes ecológicas
vigentes.
O fato dos condutores serem cobertos por uma camada de material isolante permite que
eles possam ficar mais próximos uns dos outros e também próximos aos galhos de
árvores, sem o risco de provocar curto-circuito em caso de toque dos galhos em contato,
não permanente, ou entre condutores.
Isso resulta na compactação da rede elétrica, que passa a ocupar um espaço bastante
reduzido e consequentemente uma menor agressão às árvores durante a poda.
No caso da rede convencional com condutores nus, o contato de árvores com algum
condutor, principalmente se estiverem molhadas, inevitavelmente causará um curto-
circuito e consequentemente interrupção do fornecimento de energia. Daí a razão da
poda drástica das árvores em torno da rede convencional de condutores nus.

3.6. Obtenção de Dados Preliminares

Ao se iniciar um projeto de Rede de Distribuição Compacta Protegida, deverão ser


obtidos dados e informações necessários à sua elaboração, que basicamente são os
seguintes:

a) Características do projeto;
b) Planejamento básico;
c) Planos e projetos existentes;
d) Plantas cadastrais;
e) Crescimento vegetativo;
f) Estimativa de demanda.

3.6.1. Características do Projeto

Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas de


origem e/ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo projeto e do
estado atual da rede, quando esta existir.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

3.6.2. Planejamento Básico

Os projetos deverão atender a um planejamento básico, que permita um


desenvolvimento progressivo, dentro da expectativa de crescimento de cada localidade.
Em área onde haja a necessidade de implantação de redes novas, deverá ser efetuado
o planejamento básico, através da análise das condições locais, observando-se o grau
de urbanização e arborização das ruas, dimensões de lotes, tendências regionais e
áreas com características semelhantes que possuem dados de carga e taxas de
crescimento conhecidas.
Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica, deverá ser feita uma análise do
sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto em consonância com o
planejamento existente.
Para se definir a aplicabilidade dos cabos cobertos nas redes aéreas deverá ser
verificado se a área em estudo se enquadra nos casos indicados.

3.6.3. Planos e Projetos Existentes

Deverão ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados,


abrangidos pela área em estudo, que servirá de subsídios ao projeto atual.
Conforme o tipo e a magnitude do projeto, deverão ser também levados em
consideração os planos diretores governamentais para a área.

3.6.4. Plantas Cadastrais

Deverão ser obtidas plantas cadastrais da localidade ou área em estudo através de


cópias de plantas existentes, confiáveis e atualizadas, ou através de novo levantamento
topográfico ou aerofotogeométrico.
Os desenhos deverão ser feitos de acordo com a NTC 841005 - Desenho de Redes de
Distribuição.

3.6.5. Crescimento Vegetativo

A avaliação e aplicação do crescimento vegetativo no projeto deverá ser conforme os


estabelecidos na NTC 841001 - Projeto de Redes de Distribuição Urbana.

3.6.6. Estimativa de Carga e Demanda

Os critérios básicos para levantamento das cargas e estimativas das demandas,


deverão ser conforme os constantes da NTC 841001 - Projeto de Redes de Distribuição
Urbana.

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4. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Para o desenvolvimento de projetos de Redes de Distribuição Compacta Protegida,


além dos critérios normais já estabelecidos em Normas, destacamos os seguintes
procedimentos:

4.1. Rede Primária

4.1.1. Perfil de Tensão

No estabelecimento dos critérios para o dimensionamento de rede primária, deve-se


determinar e adotar o perfil de tensão mais adequado às condições da rede e
subestações de distribuição. Os fatores que influem na determinação desse perfil são os
seguintes:

a) Comprimento dos alimentadores;


b) Distância entre subestações;
c) Regime de variação de tensão na barra das subestações;
d) Características elétricas dos condutores;
e) Queda de tensão admissível na rede primária, no transformador de distribuição, na
rede secundária e na derivação do consumidor, até o ponto de entrega;
f) A carga a ser instalada.

4.1.2. Níveis de Tensão

As tensões nominais de operação são 13,8 kV e 34,5 kV, as tensões contratadas são
13,2 kV e 33,0 kV e, a tensão de atendimento está segmentada em três faixas,
Adequada, Precária e Crítica, conforme ANEXO 6 - Tabelas 01 e 02.

4.1.3. Configuração Básica da Rede Primária

A configuração da rede primária será definida em função do grau de confiabilidade a ser


adotado em cada projeto de Rede de Distribuição, compatibilizando-a com a importância
da carga ou da localidade a ser atendida, (ANEXO 5).

4.1.4. Simulação das Condições de Operação

Acrescentar no sistema atual as condições dos condutores da rede compacta protegida.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

4.1.5. Traçado da Rede

No tronco e ramais de alimentadores, o traçado da rede deve obedecer as seguintes


diretrizes básicas:

- Atendimento das maiores cargas primárias;


- Acompanhar a distribuição das cargas e suas previsões;
- Procurar, sempre que possível, não fazer desvio de fase de uma calçada para outra.

Nota: Nos ramais de alimentadores com no máximo 7 transformadores, muitas vezes o


ramal alimentador se torna alimentador principal.

4.1.6. Dimensionamento de Condutores

a) Critérios Gerais

O dimensionamento dos condutores deverá ser efetuado observando-se:


- O coeficiente de queda de tensão máxima permitida (conforme ANEXO 8);
- Condições da rede.

b) Bitolas

Poderão ser utilizados cabos de alumínio cobertos em XLPE, nas seguintes bitolas:

- Classe 15 kV

Bitola NTC

35 mm2 0631
70 mm2 0632
185 mm2 0634

- Classe 35 kV

Bitola NTC

70 mm2 0640
120 mm2 0644
185 mm2 0648

Ver Tabelas do ANEXO 7.

4.1.7. Proteção Contra Sobrecorrente

Os circuitos primários com cabos cobertos serão protegidos contra sobrecorrentes,


pelos mesmos tipos de dispositivos ou equipamentos de proteção adotados nas redes
convencionais.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

O detalhamento dos critérios de proteção contra sobrecorrente consta do MIT 162501 -


Proteção de Redes de Distribuição Contra Sobrecorrente - Critérios de Ajustes e
Coordenação da Proteção.

4.1.8. Proteção Contra Sobretensão

A proteção contra sobretensão da rede aérea com cabos cobertos, deverá ser feita
através de para-raios, adequadamente dimensionados e instalados, de modo a se obter
o máximo aproveitamento do equipamento protetor.
Deverá ser consultado o MIT 162401 - Proteção de Redes de Distribuição Contra
Sobretensão - Aplicação de Para-raios.

4.1.8.1. Localização dos Para-raios

São recomendados a utilização dos para-raios nos seguintes pontos:

a) Deverão ser instalados nas estruturas de transição;


b) Deverão ser instalados em estruturas com transformadores de distribuição;
c) Deverão ser instalados em todo final de linha.

Nota: Nos trechos de rede compacta inferiores a 200 m, poderá ser dispensado a
utilização dos para-raios.
Ver MIT 162401 - Proteção de Redes de Distribuição Contra Sobretensão -
Aplicação de Para-raios.

4.1.9. Seccionamento e Manobra

Os tipos de equipamentos de seccionamento e manobra a serem utilizados nas redes


aéreas com cabos cobertos são:

a) Chave fusível tipo C (CF);


b) Seccionadora de faca unipolar (SU);
c) Seccionadora de faca unipolar - base C;
d) Chave tripolar para operação em carga (SF6);
e) Religador para áreas urbanas (RAU).

4.1.9.1. Instalação e Localização

A instalação de equipamentos de seccionamento e manobra, deverá ser feita conforme


estruturas indicadas na NTC 855000/190 - Montagem de Redes de Distribuição
Compacta Protegida e NTC 858000/186 - Montagem de Redes de Distribuição -
Equipamentos Especiais.
A localização dos equipamentos deverá ser feita após consulta à área de Operação.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

4.1.10. Aterramento do Mensageiro

O mensageiro (cordoalha de fios de aço zincado de sustentação) da rede compacta


protegida, deve ser aterrado em intervalos máximos de 300 m, com uma única haste de
aterramento e de maneira sólida e permanente.
Sempre que houver o aterramento do mensageiro da rede compacta, este deve ser
conectado ao neutro da rede secundária urbana, também deve ser aterrado em todos os
pontos onde tenha aterramento do neutro da baixa tensão (exceto ao aterramento do
neutro da rede rural) e na malha de aterramento dos equipamentos que não contenham
controle eletrônico.
Ver MIT 163104 - Aterramento de Redes de Distribuição.

4.1.11. Aterramento Temporário

Nos circuitos primários com cabos cobertos, em intervalos máximos de 300 m, prever a
instalação de estribos com conectores tipo cunha para conexão do conjunto de
aterramento temporário quando da execução de serviços de manutenção com a rede
desenergizada.
Os pontos de aterramento preferencialmente serão os estribos dos transformadores.
Nos trechos de rede compacta onde não existam transformadores instalados ao longo
da faixa dos 300 m, deverão ser instalados estribos de espera para aterramentos, que
serão retirados a medida que forem sendo instalados transformadores intermediários.

4.2. Rede Secundária

Deverão ser adotadas as mesmas configurações constantes na NTC 841001 - Projeto


de Redes de Distribuição Urbana e NTC 841200 - Projeto de Redes de Distribuição
Secundária Isolada.
As instalações da rede de baixa tensão permanecerão conforme estiverem implantadas,
salvo em relocações de estruturas.
Poderão ser adotados os cabos constantes na NTC 810017 - Materiais de Distribuição -
Especificação - Cabos de Alumínio Multiplexados Auto-Sustentados e NTC 855210/235
- Montagem de Redes de Distribuição Secundária Isolada.

4.3. Transformadores de Distribuição

Deverão ser observados os Critérios de Dimensionamento de Transformadores


estabelecidos na NTC 841001 - Projeto de Redes de Distribuição Urbana.
Deverão ser utilizados preferencialmente os transformadores “convencionais”;
opcionalmente na tensão de 13,8 kV poderão ser aplicados os transformadores
trifásicos autoprotegidos nas potências nominais de 45, 75, 112,5 e 150 kVA.
Como exemplo, consta no ANEXO 9 - Características Operativas do Transformador
Trifásico Autoprotegido, o tempo de suportabilidade em sobrecarga para os
transformadores de 45 kVA e 75 kVA.

JUNHO/2014
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CRITÉRIOS BÁSICOS

4.4. Locação de Estruturas em Planta

Determinado o desenvolvimento dos traçados das redes primárias e secundárias,


definidos os centros de carga, deverão ser locados em planta os postes necessários
para a sustentação da rede de distribuição compacta protegida.
Deverão ser observados os mesmos critérios básicos de projeto estabelecidos na
NTC 841001 - Projeto de Rede de Distribuição Urbana.

4.4.1. Dimensionamento de Estruturas

Adotar para o dimensionamento mecânico de estruturas o sistema informatizado LIE -


Locação Interativa de Estruturas, bem como a NTC 850001 - Dimensionamento de
Estruturas de Redes.

Nota: Para o cálculo dos esforços nas estruturas, deverão ser adotados os valores das
trações definitivas do cabo mensageiro mais a dos cabos cobertos, nos seus
respectivos pontos de aplicação. Ver Tabelas do ANEXO 11.

4.4.2. Postes

Deverão ser usados postes de concreto armado seção duplo T, padronizados na


NTC 810001 - Materiais de Distribuição - Especificação, preferencialmente os de menor
resistência, observando a NTC 850001 - Dimensionamento de Estruturas de Redes.

a) Tipos

10,5 m D/150
B/300
B/600
B-1,5/1000
B-4,5/2000

12,0 m D/200
B/300
B/600
B-1,5/1000
B-4,5/2000
B-6/3000

13,5 m B/600
B-1,5/1000

b) Comprimento mínimo

Deverá ser obedecido o comprimento mínimo de:

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CRITÉRIOS BÁSICOS

10,5 m para rede primária e rede secundária;

12,0 m para derivações de AT, travessias, circuito duplo, em estruturas com


transformador, equipamentos e/ou situações especiais em que o poste de
10,5 m se mostrar insuficiente;

13,5 m para derivações de AT, travessias, circuito duplo, em estruturas com


transformador, equipamentos e/ou situações especiais em que o poste de
12,0 m se mostrar insuficiente.

 Postes maiores serão considerados especiais.

Nota: Na substituição da rede convencional nua para Compacta Protegida e cujos


postes não tenham altura suficiente, poderá ser utilizado o extensor “perfil U”
(NTC 813973), como prolongador do poste.

c) Poste posição de Topo

Na necessidade de se instalar um poste na posição de topo, sem sustentação


transversal, este deverá ser dimensionado considerando-se a atuação do vento no
poste, equipamentos e condutores. Consultar a NTC 850001 - Dimensionamento de
Estruturas de Redes

4.4.3. Cruzetas

Deverão ser utilizadas cruzetas padronizadas nas estruturas de transição ou com


equipamentos. As demais estruturas terão os seus suportes específicos de sustentação.

4.4.4. Sustentação

Deverão ser utilizadas cordoalhas de fios de aço zincado nu, como mensageiro, nas
bitolas:

6,4 mm tipo MR ou SM (Média Resistência), para sustentação do cabo de alumínio


coberto com XLPE 35 mm2;

9,5 mm tipo AR ou HS (Alta Resistência), para sustentação do cabo de alumínio


coberto com XLPE 70, 120 e 185 mm 2.

4.4.5. Espaçadores

Os espaçadores, nos vãos entre postes, deverão ser projetados a uma distância
máxima de 8,0 m.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

Nos primeiros 200 m a partir das saídas de subestações, devido aos elevados níveis de
curto-circuito e esforço eletrodinâmico, os espaçadores deverão ser projetados a uma
distância máxima de 5,0 m.

Nas estruturas padronizadas deverão ser adotadas as distâncias recomendadas na


NTC 855000/190 - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida.

4.4.6. Estruturas Básicas

A escolha das estruturas deverá ser feita com base na NTC 855000/190 - Montagem de
Redes de Distribuição Compacta Protegida - Estruturas Básicas.

4.4.7. Distâncias Verticais Mínimas de Segurança

Os cabos condutores deverão manter as distâncias mínimas, a seguir especificadas,


nas condições mais desfavoráveis de aproximação, ou seja, na condição de flecha
máxima na temperatura máxima (55 oC), sem vento.

a) Condutores Primários

6,0 m para locais acessíveis apenas a pedestres (NTC 856004 - Afastamentos


Mínimos entre Condutores e Solo);
6,0 m para locais onde circulam máquinas agrícolas (NTC 856004);
7,0 m ruas e avenidas (NTC 856004);
7,0 m para cruzamento e ocupação de faixa de domínio sobre rodovias federais e
estaduais, na condição mais desfavorável, para vãos até 100 m;
8,0 m para cruzamento e ocupação de faixa de domínio sobre rodovias federais e
estaduais, na condição mais desfavorável, para vãos acima de 100 m;
9,0 m para cruzamento sobre ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis;
12,0 m para cruzamento sobre ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis;
6,0 m para travessias sobre oleodutos.

- Para travessias sobre águas navegáveis a altura mínima deverá ser H + 2 m, onde:

H = corresponde à altura do maior mastro e deverá ser fixada pela Capitania dos Portos
do Estado do Paraná ou pela autoridade responsável pela navegação da hidrovia
considerada.

A altura de maior mastro, para as águas das principais vias navegáveis no Estado do
Paraná, é a seguinte:

18,0 m para o Rio Paraná;


12,0 m para os rios Ivaí, Piquiri e Iguaçu;
6,0 m para travessias de águas não navegáveis.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

b) Condutores Secundários

5,5 m ruas e avenidas (NTC 856004);


4,5 m entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos (NTC 856004);
4,0 m ruas e vias exclusivas a pedestres (NTC 856004).

- Para as demais situações adotar a mesma altura da rede primária.

4.4.8. Travessias

Deverão ser realizadas observando-se as exigências técnicas contidas no MIT 162606 -


Travessias e/ou Ocupação de Faixa de Domínio.

Travessias sob ou sobre:


- Rodovia Estadual (DER) - Rodovia conveniada com contrato de concessão;
- Rodovia Federal (DNIT);
- Linha de Transmissão (CESP, ELETROSUL, FURNAS, COPEL, etc.);
- Ferrovia (ALL);
- Águas (Capitania dos Portos do Estado do Paraná);
- Oleodutos e Gasodutos (PETROBRÁS).

4.4.9. Circuito Duplo

As montagens poderão ser projetadas opostas ou em níveis; recomenda-se a


disposição em níveis, pois a área de poda é menor.
Nas montagens de ancoragem, recomenda-se que sejam projetadas em estruturas
alternadas.
Convém que circuitos diferentes no mesmo poste sejam do mesmo padrão de rede;
porém, em casos especiais, poderão ser mantidas estruturas contendo rede compacta e
rede convencional, sendo que o cabo protegido poderá ser posicionado tanto no nível
inferior quanto superior, desde que mantidos os afastamentos definidos na NTC 855012
- Afastamentos padronizados para circuitos múltiplos.

4.4.10. Cruzamento Aéreo

No cruzamento aéreo interligado entre rede compacta e rede convencional, o cabo


protegido deverá ser posicionado em nível superior. Caso não haja interligação, poderá
ser mantido o condutor nu em nível superior, desde que mantidos os afastamentos
mínimos definidos na NTC 855002 - Afastamentos mínimos entre condutores de
circuitos diferentes.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

4.4.11. Estaiamento

O estaiamento somente deverá ser projetado quando a resultante dos esforços


aplicados na estrutura for superior a resistência nominal do poste, e a preferência pelo
poste de maior resistência com engastamento Simples, Reforçado ou Concretado (NTC
856006 - ENGASTAMENTO DE POSTE, CONTRAPOSTE E ESTAI DE ÂNCORA) não
for possível ou se mostrar insuficiente, conforme priorização a seguir:
1º) Poste de maior resistência engastado de uma das três formas padronizadas.
2º) Poste mais estai de contraposte ou estai poste a poste.
3º) Poste mais estai de âncora, exclusivamente para:
- Locais sem acesso a caminhão ou outros meios de transporte, que impeçam a
movimentação de postes e contrapostes pesados.
- Solos desfavoráveis para o engastamento de poste.
- Em substituição de poste existente em que há impedimento para o desligamento
da rede, e sem a possibilidade de aplicar estai de contraposte ou estai de poste a
poste.
O estai de âncora não deverá ser utilizado em áreas com características urbanas, e sua
utilização deverá ser evitada, ainda, em áreas com problemas de agressividade do solo
em hastes de ancoragem, em áreas de cultivo e em locais com aglomeração de
pessoas, tais como: escolas, igrejas, clubes e outros.
Não deverá ser projetado estai de rede primária colocado acima da baixa tensão, em
estruturas passantes e que contenham equipamentos. Nesta situação a estrutura deverá
ser reforçada de maneira a compatibilizar os esforços, quando necessário.
Deverá ser evitado o uso de estais em estruturas com equipamento; onde não for
possível, usar dispositivo para segurança de estai (NTC 856010) ou dispositivo para
isolamento de estai (NTC 856011).
O seu dimensionamento deverá obedecer aos critérios estabelecidos na NTC 850001 -
DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES.

4.4.12. Vãos

Quando houver baixa tensão conjugada, adotar vãos em torno de 35 m. Na média


tensão simples, poderão ser feitos vãos de até 70 m.

4.4.13. Tramos

O comprimento máximo de cada tramo (mensageiro) deverá ser de aproximadamente


300 m.

4.4.14. Arrancamento

Nas situações de postes de 10,5 m intermediário de postes de 12,0 m ou depressões no


terreno, deverá ser calculado o esforço vertical ascendente, a fim de evitar problemas
quanto a construção.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

4.4.15. Iluminação Pública

Na elaboração do projeto de Rede de Distribuição Urbana - RDU, deverá sempre ser


prevista a iluminação pública, consultando-se a Prefeitura Municipal.
No caso do Sistema de Iluminação Pública ser de propriedade do Município, caberá a
ele a responsabilidade pela elaboração do projeto e execução da iluminação pública e à
COPEL a análise do projeto e fiscalização dos serviços executados, bem como a
energização ou desenergização da rede de energia elétrica, quando necessário.
Na elaboração do projeto de Iluminação Pública deverá ser observada a NTC 841050 -
Projeto de Iluminação Pública.
Para execução da Iluminação Pública deverá ser observada a NTC 848500/688 -
Montagem de Redes de Iluminação Pública.
A relação de material referente a Iluminação Pública deverá ser feita à parte da relação
de material da rede de distribuição.

4.4.16. Compartilhamento de Redes

Os procedimentos e condições técnicas, para o compartilhamento da rede de


distribuição aérea de energia elétrica, nas tensões até 34,5 kV, com as redes de
telecomunicações, placas de transporte coletivo, placas ou adesivos para identificação
de logradouros públicos, banners e orçamentação de festejos, estão padronizados na
NTC 855900/99 - Compartilhamento de Infraestrutura de Redes de Distribuição.

4.5. Sistema de Gerência de Obras de Distribuição

É o sistema de processamento de dados que visa informatizar o gerenciamento das


obras do projeto, desde a elaboração do ante-projeto até o fechamento físico da obra.
Tem por objetivo a racionalização dos procedimentos técnicos e administrativos, bem
como a alimentação do banco de dados, utilizado por vários sistemas da Empresa.
Através do sistema de obras, o projetista obtém a orçamentação dos materiais e mão-
de-obra dos projetos.
Para tanto, poderão ser utilizados os seguintes relatórios:

- Composição do projeto para conferência da digitação;


- Relação de materiais do projeto;
- Relação de mão-de-obra do projeto;
- Orçamentação do projeto.

4.6. Apresentação do Projeto

O projeto definitivo deverá ser composto de:

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CRITÉRIOS BÁSICOS

a) Cálculo de queda de tensão;


b) Cálculo mecânico de estruturas (encabeçamento, ângulo);
c) Planta da rede primária e secundária;
d) Desenho do projeto em planta;
e) Desenho de detalhes complementares do projeto;
f) Relação de materiais do projeto;
g) Orçamentação do projeto;
h) Ordem em curso.

4.6.1. Planta de Rede Primária e Secundária

Deverá ser apresentada contendo:

a) Localização e numeração de todo o posteamento, com indicação do tipo, altura e


carga nominal;
b) Indicação das estruturas primárias e secundárias, estaiamentos, aterramentos,
seccionamentos e os pontos de aterramento temporário;
c) Identificação da rede telefônica e de TV a cabo;
d) Identificação do equilíbrio de fases;
e) Localização das derivações aéreas e subterrâneas e dos alimentadores rurais;
f) Indicação do tipo, bitola e número de condutores primários e secundários;
g) Nome de ruas, rios e outros acidentes geográficos;
h) Tipo e capacidade de todos os transformadores;
i) Chaves fusíveis, seu tipo, capacidade (porta-fusível) e especificação do elo-fusível;
j) Religadores, chaves de manobra, com suas características técnicas;
k) Potência e tipo das lâmpadas de iluminação pública e tipo de comando;
l) Reguladores de tensão;
m) Para-raios;
n) Capacitores;
o) Em ampliação de rede de distribuição indicar os consumidores, constando: número
de fases (simbologia), número da casa e/ou da Unidade Consumidora e demanda;
p) Nome legível do projetista;
q) Assinatura do responsável técnico.

4.6.2. Desenho do Projeto

Deverá ser elaborado de acordo com a NTC 841005 - Desenho de Redes de


Distribuição.

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CRITÉRIOS BÁSICOS

4.6.3. Desenho de Detalhes Complementares

Deverão ser desenhados à parte, travessias, cruzamentos e/ou ocupação de faixa de


domínio e zonas de aproximação de aeroportos, de acordo com as NORMAS e
MANUAIS existentes.
Outros detalhes que se fizerem necessários por imposição de circunstâncias especiais,
quando o simples desenvolvimento planimétrico não for suficiente para definir com
precisão, a montagem das estruturas ou a disposição e fixação dos condutores,
estaiamentos e outros elementos.

4.6.4. Relação de Materiais

Descrição dos materiais com as quantidades a serem empregadas.

5. ARQUIVAMENTO DO PROJETO

Após a conclusão da construção, o original do desenho do projeto deverá ser atualizado


de acordo com o executado e enviado para arquivamento, conforme documentação e
procedimento definidos no MIT 163001 - Retenção de Documentos.

Nota: O processo utilizado para arquivamento, formação de cadastro e atualização


periódica deverá ser estabelecido de forma a manter sempre o cadastro da rede
de distribuição atualizado.

6. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

Edição Início de Área Descrição


vigência responsável
3ª 08 / 05 / 2013 SEE/DNGO  Atualização no formato do documento, e revisão de critérios
relacionados aos seguintes itens:
 3.4 (Nota - Distância da orla marítima para aplicação RDC);
4.1.9 (Eq. para seccionamento e manobra); 4.4.1
(dimensionamento de estruturas); 4.4.2 (aplicação de postes
de 12m, e “nota” ref. utilização “perfil U”); 4.4.4 (excluída
cordoalha aço coberto); 4.4.5 (distância para inst. de
espaçadores); 4.4.7 (atualizado referência à NTC 856004);
4.4.9 (montagem de circuito duplo com RDC e RDA
convencional); 4.4.10 (cruzamento aéreo entre RDA e RDC);
4.4.11 (critérios estaiamento); 4.4.15 (retirada ref. à IP
transferida para Copel); 4.5 (relatórios para orçamentação);
4.6 (documentos do proj. definitivo); 5 (arquivamento
conforme MIT 163001 - Retenção de Documentos); Anexo 6
(faixas variação tensão, conforme PRODIST e MIT 162202).

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CRITÉRIOS BÁSICOS

7. APROVAÇÃO

Esta versão da Norma Técnica entra em vigor em 08 de maio de 2013.

Visto SEE/DNGO: _________________________________


Fernando Antonio Gruppelli Jr.
Gerente do Departamento de Normalização, Geoprocessamento e Obras

Aprovação: _________________________________
Jacir Carlos Paris
Superintendente de Engenharia de Expansão

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ANEXO 1

TERMINOLOGIA

1. OBJETIVO

Uniformizar entre as diversas áreas da Diretoria de Distribuição os conceitos dos


segmentos do sistema elétrico (linha, rede, alimentador e outros).

2. DEFINIÇÕES

2.1. Rede de Distribuição (ABNT)

Conjunto de linhas elétricas, com equipamentos e materiais diretamente associados,


destinados a distribuição de energia elétrica.

2.1.1. Rede de Distribuição Urbana - RDU

Rede de distribuição situada dentro do perímetro urbano.

2.1.2. Rede de Distribuição Rural - RDR

Rede de distribuição situada fora do perímetro urbano.

2.1.3. Rede de Distribuição Particular - RDP

Rede de distribuição de propriedade de terceiros.

2.2. Linha de Subtransmissão - LSU

Linha elétrica destinada ao transporte de energia entre duas subestações (SEs) que
alimenta ou não consumidores entre elas.

2.3. Alimentador

Rede ou linha de distribuição elétrica que alimenta, diretamente ou por intermédio de


seus ramais, transformadores de distribuição do concessionário e/ou consumidores.

2.3.1. Tronco

Segmento da linha elétrica responsável pelo transporte da maior quantidade da carga


com a extensão determinada pelas necessidades operacionais do alimentador.

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ANEXO 1

2.3.2. Ramal

Segmento da linha elétrica que deriva do tronco, responsável pela distribuição de


energia aos consumidores.

2.4. Circuito de Baixa Tensão

Conjunto de linhas elétricas alimentado por um posto de transformação e responsável


pela distribuição de energia elétrica aos consumidores.

3. SIMBOLOGIAS ESPECÍFICAS PARA CADASTRO

De acordo com a situação geográfica das redes ou com as características funcionais


das linhas podemos obter as seguintes nomenclaturas para efeito de cadastramento:

RDU RDR RDP LSU


TRONCO TU TR TS
RAMAL RU RR RP

onde:

TU Tronco de Rede de Distribuição Urbana

TR Tronco de Rede de Distribuição Rural

TS Tronco de Linha de Subtransmissão

RU Ramal de Rede de Distribuição Urbana

RR Ramal de Rede de Distribuição Rural

RP Ramal de Rede de Distribuição Particular

Observação: O Ramal de Subtransmissão sempre será uma Rede de Distribuição.

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ANEXO 1

4. EXEMPLOS

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ANEXO 2

CORREÇÃO DE NÍVEIS DE TENSÃO

Quando os níveis de tensão se mantiverem fora dos limites predeterminados pelo perfil
de tensão adotado, as diversas alternativas apresentadas a seguir deverão ser
analisadas técnica e economicamente, em função da situação específica do projeto,
como recursos adicionais para a solução do problema.

1. CORREÇÃO DOS NÍVEIS DE TENSÃO NA REDE PRIMÁRIA

Os métodos pertinentes exclusivamente à distribuição, para correção da tensão na rede


primária, serão:

- Troca de bitola do alimentador;


- Instalação de reguladores de tensão;
- Melhoria do fator de potência.

1.1. Troca de Bitola do Alimentador

Quando o alimentador estiver sobrecarregado, a queda de tensão muitas vezes se torna


excessiva, contribuindo para que a tensão atinja valores inadmissíveis. Para que essa
irregularidade seja eliminada, procede-se o reforço de condutores, isto é, troca-se a
bitola dos condutores nos trechos do alimentador onde esta ocorre. A correção de
tensão com a troca de bitola do condutor, será mais sensível, quanto maior for o trecho
do alimentador a sofrer alteração.

1.2. Instalação de Reguladores de Tensão

Os reguladores de tensão permitem obter uma faixa adequada de regulação, bem como
a compensação da queda de tensão no alimentador. Para isso devem ser ajustados o
nível de tensão e a compensação de queda, na linha desses equipamentos.
O projetista deverá consultar o MIT 161201 - Ajuste do Controle Automático de
Reguladores de Tensão, para a determinação do tipo de ligação e seleção do regulador.

1.3. Melhoria do Fator de Potência

Consiste na elevação do fator de potência, mediante a instalação de bancos de


capacitores, automáticos ou fixos, em paralelo, no alimentador. Os benefícios
resultantes da instalação de banco de capacitores na rede primária são:

a) Redução das perdas, associada com o fornecimento de energia elétrica no ponto de


utilização.

b) Redução de investimentos, necessários em equipamentos, para a entrega de


energia nos locais de utilização através de:

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ANEXO 2

- Redução na corrente, para a mesma carga (kW);


- Redução na capacidade em kVA, dos equipamentos necessários, para o mesmo kW;
- Redução na queda de tensão, para a mesma carga (kW);
- Controle das tensões de chegada, se puder variar a potência em capacitores ligados.

Naturalmente que na determinação da potência capacitiva total, a ser instalada no


sistema, deve-se pesar convenientemente, os benefícios acima indicados, com o custo
das instalações, ou determinar se o fator de potência é ótimo para o sistema.

1.3.1. Providências para o Conhecimento do Sistema

Para o bom conhecimento do sistema, serão necessárias e essenciais as seguintes


providências:

a) Determinar a variação, de preferência por meio de instrumentos gráficos, dos kW e


dos kVA, em cada circuito alimentador, por períodos de 24 horas.
Usualmente o número mínimo de kVAr, determina a potência dos capacitores a
serem instalados, sem necessidade de controle.
Isto resultaria em um fator de potência igual a 1 (um), para carga mínima; os
capacitores adicionais, receberiam controle, quer automático ou não.

b) Obter as medidas da tensão real no alimentador, durante períodos de plena carga e


de carga leve, em um número suficiente de pontos, a fim de ser determinada a
melhor localização dos capacitores.

c) Será aconselhável a instalação dos kVAr, necessários, o mais próximo possível da


carga, a fim de reduzir as perdas no circuito alimentador. Assim, os bancos de
capacitores deverão ser instalados nos centros de carga ou nas extremidades dos
circuitos alimentadores.

d) Após a instalação do banco de capacitores, determinar os kW e kVA liberados no


circuito alimentador.

1.3.2. Redução das Perdas

A ligação de capacitores na rede, traz como consequência a diminuição da corrente


indutiva, o que acarreta redução na corrente circulante e nas perdas.
As perdas são proporcionais ao quadrado da corrente e como a corrente é reduzida na
razão direta da melhoria do fator de potência, as perdas são inversamente proporcionais
ao quadrado do fator de potência. A redução das perdas de demanda é dado por:

Redução das perdas % = [1 -(cos 1 / cos 2) 2 ] x 100

onde:

cos 1 = fator de potência antes de se instalar capacitores;

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ANEXO 2

cos 2 = fator de potência depois da instalação de capacitores.

Conclusão: Se o fator de potência for melhorado, para liberar capacidade do sistema e,


em vista disso, for ligada a carga máxima permissível, o número total de
Ampéres é o mesmo, de modo que as perdas serão também as mesmas;
entretanto, a carga total em kW, será maior e portanto, a perda percentual
no sistema, será menor.

1.3.3. Liberação de Capacidade do Sistema

A capacidade de um alimentador, poderá ser limitada termicamente ou por tensão. No


caso da limitação ser por tensão, a capacidade liberada poderá ser calculada por:

X kVAr
kVA =
X sen 1 + R cos 1
onde:

R = Resistência por fase;


X = Reatância por fase;
KVAr = Potência dos capacitores;
cos 1 = Fator de potência antes de se instalar capacitores.

No caso da limitação ser térmica, a capacidade liberada poderá ser calculada tomando-
se como referência o seguinte diagrama:

B BC=OF=ckVAr

KVA
TC E
1
C D
2 3 1
O
kW A B’
ckVAr F
O,A,B,B’,C,D,E

cos 1 = Fator de potência original.


cos 2 = Fator de potência já corrigido.
cos 3 = Fator de potência final, das cargas combinadas.

Como os kVA totais não deverão exceder a carga original OB, o circuito BB',
estabelecerá os limites.
A fim de satisfazer este requisito; OE deve ser igual a OB

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ANEXO 2

logo:
__ __ __ __
|OC + TC| = |OE| +|OB|

onde:
__ __ __ __
OC = carga original (OB) + capacitores (OF ou BC)

1.3.4. Elevação do Nível de Tensão

A instalação de capacitores, provoca uma elevação de tensão na rede, cujo valor é


calculado pela fórmula:

X x kVAr
V% =
KV2 x 10

onde:

X = Reatância por fase;


Kvar = Potência dos capacitores;
KV = Tensão entre fases.

1.3.5. Regulação de Tensão

A utilização de capacitores fixos, não serve para regular a tensão, mas sim, para
diminuir a queda de tensão.
Os capacitores automáticos, entretanto, possibilitam regular a tensão. Além deste
benefício, os capacitores automáticos, propiciam também, os benefícios anteriormente
descritos, durante o período em que se encontram em funcionamento.

1.3.6. Tipos de Ligação de Bancos de Capacitores

Os bancos de capacitores, são ligados com neutro isolado ou com neutro flutuante. Em
sistemas de distribuição primária a quatro fios, o neutro do banco de capacitores é
aterrado, podendo serem ligadas cargas monofásicas entre fase e neutro desde que no
ponto de sua instalação, a corrente de curto-circuito não ultrapasse o limite considerado
seguro para os capacitores. Para a proteção contra sobrecorrente de banco de
capacitores em redes de distribuição, o neutro é mantido flutuante e a máxima corrente
de defeito é limitada a 300% da corrente nominal do banco.
Para sistemas a três fios, ou em que não existam cargas ligadas entre fase e o neutro, o
banco de capacitores deve ser ligado com neutro desaterrado, pelos motivos a seguir:

a) Nestes sistemas os relés de proteção de defeitos à terra, são ajustados de maneira a


operarem com um mínimo de corrente de defeito para a terra.

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ANEXO 2

Ocorrendo a queima de um fusível de proteção de um banco de capacitores, há uma


corrente para a terra, igual a corrente nominal do banco, que, conforme a
capacidade do banco, poderá ser suficiente para desarmar os relés acima referidos e
desligar todo o alimentador.

b) Se não houver neutro multiaterrado, ligando o aterramento da estrutura do banco


aos demais aterramentos próximos, e a subestação, provavelmente, a estrutura e o
solo nas suas imediações, apresentarão gradientes de potencial perigosos para
pessoas e animais, caso esse aterramento apresente alta resistência.

1.3.7. Critérios para Localização de Bancos de Capacitores

1.3.7.1. Bancos de Capacitores com Neutro Isolado

Quando o neutro de um banco de capacitores é flutuante, se houver o rompimento de


um dos condutores de fase, ou se houver a abertura de uma fase por operação de
chave unipolar, formar-se-á um circuito RLC que poderá entrar em ressonância e causar
sobretensões perigosas para os equipamentos ligados e mesmo ocasionar a rotação em
sentido contrário de motores trifásicos.
Para se evitar este fenômeno, basta que haja uma carga suficiente no circuito onde está
ligado o banco.
É suficiente que a corrente de carga no ponto de instalação do banco, seja 150% da
corrente capacitiva deste banco ou em caso de haverem outros bancos do lado da
carga, a corrente deve ser maior que 150% da soma das correntes capacitivas. Para se
obedecer a condição citada, em geral os bancos ficam localizados mais próximos da
fonte do que a localização ideal indicada no item anterior.

1.3.8. Comando dos Bancos de Capacitores

Os tipos de comando de bancos de capacitores automáticos normalmente usados em


circuitos de distribuição, são:

a) corrente;
b) tensão;
c) tempo;
d) dispositivos conjugados.

Naturalmente que a escolha de um dos tipos acima enumerados, dependerá


fundamentalmente da finalidade básica de instalação, ou seja, se for regulação de
tensão, compensação de reativos ou ambas.
No primeiro caso, o comando mais aconselhável seria o de tensão e no segundo, o de
corrente, desde que houvesse uma certa proporcionalidade entre a corrente total e a
corrente reativa.
Os dispositivos de tempo se aplicam em casos onde o ciclo de carga diária é
praticamente constante.

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ANEXO 2

Existe a possibilidade deste comando levar em conta cargas menores que ocorrem no
mesmo dia da semana, no domingo, por exemplo.
Os dispositivos conjugados, são os comandos corrente-tensão e tempo-tensão.
Em ambos os casos, quem comanda a operação do banco de capacitores é o
dispositivo de corrente ou de tempo, sendo que o dispositivo de tensão serve como
supervisão ou seja, o capacitor somente poderá ser operado, caso a tensão esteja
dentro dos limites preestabelecidos.
Esta supervisão poderá se dar na faixa inferior, faixa superior, ou em ambas.
Atualmente a COPEL utiliza nas Redes de Distribuição apenas o comando tempo -
tensão devido a sua simplicidade e resultados obtidos no objetivo de corrigir o fator de
potência.

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ANEXO 3

FLUXOGRAMA - DETERMINAÇÃO DA DEMANDA

Determinação
da Demanda

Tipo do
Projeto

Melhoria de Reforço de Ampliação de Redes Novas


Redes Redes Redes

Medição Estimativa Processo


Computacional

Primário Primário Primário


Consumidor em Tensão Prim.

Consumidor em Tensão Prim.


Edifício de Uso Coletivo
Ramais de Alimentador

Ramais de Alimentador

Ramais de Alimentador
Tronco de Alimentador

Tronco de Alimentador

Tronco de Alimentador

Iluminação Pública

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ANEXO 4

DEMANDA DIVERSIFICADA

TABELA 01 - FATOR DE DEMANDA TÍPICO INDUSTRIAL (AT)

RAMO DE ATIVIDADE FD (%)

Extração e Tratamento de Minerais 41


Indústria de Produtos de Minerais Não Metálicos 52
Indústria Metalúrgica 30
Indústria Mecânica 34
Indústria de Material Elétrico e Comunicações 47
Indústria de Material de Transporte 28
Indústria de Madeira 36
Indústria do Mobiliário 38
Indústria de Celulose, Papel e Papelão 44
Indústria de Borracha 42
Indústria Química 36
Indústria de Couros, Peles e Produtos Similares 41
Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinários 28
Indústria de Perfumaria, Sabões e Velas 46
Indústria de Produtos e Materiais Plásticos 45
Indústria de Têxtil 26
Indústria de Vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidos 45
Indústria de Produtos Alimentares 40
Indústria de Bebidas 44
Indústria de Editorial e Gráfica 41
Indústria de Construção 26
Indústrias Diversas 37

Observação: O fator de demanda típico comercial (BT), deverá ser estabelecido com o
confronto de consumidores já ligados na mesma área abrangida pelo
projeto e com as mesmas características.
Ex.: Restaurante, Gráfica, Oficina Mecânica, Açougue, Armazém,
Colégio, Hotel, Panificadora, etc.

MAIO/2013 SEE/DNGO Pág. 32/71


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ANEXO 5

CONFIGURAÇÃO BÁSICA - REDE PRIMÁRIA

N.F.
RA

N.A.

N.F.
RA

Configuração Radial com Recurso

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ANEXO 6

FAIXAS DE VARIAÇÃO DE TENSÃO

TABELA 01 - CONSUMIDORES ATENDIDOS EM MÉDIA TENSÃO - 13,8 kV

Tensão Nominal de Operação: 13,8 kV

Tensão Contratada: 13,2 kV

Tensão de Atendimento (kV)

Faixa Mínimo Máximo

Adequada 12,276 13,860

Precária 11,880 12,276

Crítica  11,880  13,860

TABELA 02 - CONSUMIDORES ATENDIDOS EM MÉDIA TENSÃO - 34,5 kV

Tensão Nominal de Operação: 34,5 kV

Tensão Contratada: 33,0 kV

Tensão de Atendimento (kV)

Faixa Mínimo Máximo

Adequada 30,69 34,65

Precária 29,70 30,69

Crítica  29,70  34,65

Referência: Limites fixados pelo PRODIST, “Módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica”


(Resolução ANEEL 395, de 15/12/2009), e MIT 162202.

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ANEXO 7

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS, MECÂNICAS E ELÉTRICAS DOS CABOS DE


ALUMÍNIO COBERTOS EM XLPE

TABELA 01 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS - CLASSE 15 kV

Cabo Nu Cabo Coberto


NTC Código Seção Número Diâmetro Espessura Mínima Massa Diâmetro
COPEL Nominal de Fios da Cobertura (kg/km)
2 Mínimo Máximo Mínimo Máximo
(mm ) (mm)
(mm) (mm) (mm) (mm)
0631 734986-6 35 6 6,8 7,3 3,0 190 12,8 15,3
0632 810632-0 70 12 9,5 10,0 3,0 315 15,5 18,0
0634 734985-8 185 30 15,8 16,3 3,0 695 21,8 24,3

TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E ELÉTRICAS - CLASSE 15 kV

Cabo Coberto
NTC Código Seção Característica Características Elétricas
COPEL Nominal Mecânica
2
(mm ) Carga de Resistência Tensão Capacidade de
Ruptura Mínima Elétrica Máxima Aplicada a 60 Hz Condução de
(daN) C.C. a 20 °C (kV) Corrente
(/km) (A) *
0631 734986-6 35 455 0,8680 18 187
0632 810632-0 70 910 0,4430 18 282
0634 734985-8 185 2405 0,1640 18 525

* A capacidade de condução de corrente é para temperatura no condutor de 90 °C e ambiente de 40 °C,


vento de 2,2 km/h e com sol (radiação de 1000 W/m²).

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ANEXO 7

TABELA 03 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS - CLASSE 35 kV

Cabo Nu Cabo Coberto


NTC Código Seção Número Diâmetro Espessura Mínima Massa Diâmetro
COPEL Nominal de Fios da Cobertura (kg/km)
2 Mínimo Máximo Mínimo Máximo
(mm ) (mm)
(mm) (mm) (mm) (mm)
0640 016641-3 70 12 9,5 10,0 7,6 660 25,3 28,6
0644 810644-4 120 15 12,8 13,3 7,6 895 28,6 31,9
0648 734987-4 185 30 15,8 16,3 7,6 1150 31,6 34,9

TABELA 04 - CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E ELÉTRICAS - CLASSE 35 kV

Cabo Coberto
NTC Código Seção Característica Características Elétricas
COPEL Nominal Mecânica
2
(mm ) Carga de Resistência Tensão Capacidade de
Ruptura Mínima Elétrica Máxima Aplicada a 60 Hz Condução de
(daN) C.C. a 20 °C (kV) Corrente
(/km) (A) *
0640 016641-3 70 910 0,4430 45,6 270
0644 810644-4 120 1560 0,2530 45,6 381
0648 734987-4 185 2405 0,1640 45,6 497

* A capacidade de condução de corrente é para temperatura no condutor de 90 °C e ambiente de 40 °C,


vento de 2,2 km/h e com sol (radiação de 1000 W/m²).

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ANEXO 7

TABELA 05 - CORDOALHA DE FIOS DE AÇO ZINCADO NU - MENSAGEIRO

Cabo Mensageiro
Formação
NTC Código Diâmetro Nº Diâmetro Diâmetro Seção Massa Categoria Carga
COPEL Nominal de dos Fios da Transversal (kg/1000m) (ABNT) de
(mm) Fios (mm) Envoltória (mm²) Ruptura
(mm) Mínima
(daN)
3651 301281-6 6,4 7 2,03  6,09  22,66 180  9 MR ou SM 1430
0,08 0,24 Média Resistência
3655 301285-9 9,5 7 3,05  9,15  51,14 407 20 AR ou HS 4900
0,1 0,30 Alta Resistência

TABELA 06 - CORDOALHA DE FIOS DE AÇO ZINCADO COBERTO - MENSAGEIRO

Condutor - Cordoalha de Aço Cabo Coberto


NTC Código Classe Diâmetro Nº Diâmetro Seção Espessura Diâmetro Massa Carga
COPEL de Nominal de da Transversal Mínima da (kg/km) de
Tensão (mm) Fios Envoltória (mm²) Cobertura Ruptura
Mín. Máx.
(kV) (mm) (mm) Mínima
(mm) (mm)
(daN)
0690 810690-8 15 6,4 7 6,09  22,66 3,0 11,8 13,3 270 1430
0,24
0695 810695-9 15 9,5 7 9,15  51,14 3,0 14,8 16,5 540 4900
0,30

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ANEXO 8

COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA PARA REDE COMPACTA


PROTEGIDA

TABELA 01 - CABOS DE ALUMÍNIO COBERTOS EM XLPE - TENSÃO 13,8 kV

V % - Coeficiente de Queda de Tensão [% / (MVA x km)]


NTC Seção Nominal R - Resistência 75 °C X - Reatância Indutiva V %
(mm²) (/km) (/km)
0631 35 1,060 0,3230 0,5749
0632 70 0,541 0,2975 0,3238
0634 185 0,200 0,2576 0,1535

TABELA 02 - CABOS DE ALUMÍNIO COBERTOS EM XLPE - TENSÃO 34,5 kV

V % - Coeficiente de Queda de Tensão [% / (MVA x km)]


NTC Seção Nominal R - Resistência 75 °C X - Reatância Indutiva V %
(mm²) (/km) (/km)
0640 70 0,541 0,3259 0,0528
0644 120 0,309 0,3066 0,0346
0648 185 0,200 0,2865 0,0256

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ANEXO 8

1 - CONDIÇÕES

- Frequência = 60 Hz
- Temperatura no Condutor = 75 ºC
- Tensão = 13,8 kV e 34,5 kV
- Fator de Potência = 0,9
- Espaçamento = Conforme NTC 812513 Espaçador Losangular - 15 kV
e NTC 812517 Espaçador Losangular - 35 kV
- Condutor = Cabo de Alumínio coberto em XLPE

2 - CÁLCULO

- TRIFÁSICO (13,8 kV e 34,5 kV)

R cos + X sen
V % = x 100 [%(MVA x km)]
(kV)²

onde:

-ReX - Conforme Tabelas 01 e 02 - Anexo 8


- cos  - Fator de Potência
- kV - Tensão entre Fases
- V % - Coeficiente de Queda de Tensão em [% / (MVA x km)]

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ANEXO 9

CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS DO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO


AUTOPROTEGIDO

1. TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DO DISJUNTOR

Para o cálculo da temperatura de operação do disjuntor devem ser considerados os


seguintes parâmetros:

a) A temperatura de operação (disparo) do disjuntor deve situar-se no intervalo de mais


ou menos 10 °C da temperatura de ajuste do bimetálico (sensor de disparo);

b) Para faixa de operação (disparo) de menos 10 °C da temperatura de ajuste do


bimetálico, o disjuntor não deve operar nas seguintes condições:

ITENS Condição 1 Condição 2 Condição 3


Temperatura Ambiente (0C) 25 30 40
Carga Prévia (%) 50 50 50
Tempo de ponta da carga (h) 2 4 2
Temp. max. do topo do óleo (0C) 110 110 110
Ponta de Carga (%) 150 130 120

 Ver NTC 810027 - Materiais de Distribuição - Especificação - Transformador de


Distribuição.

2. TEMPO DE SUPORTABILIDADE EM SOBRECARGA

2.1. Tempo em Horas para cada To (durante a variação desde Toi até Tof): t

Tof - To
t = - 2,7 x Ln
Tof - Toi

Tof = Elevação de temperatura final (estabilizada) sob a nova carga imposta.


Toi = Elevação de temperatura inicial (estabilizada) sob a carga inicial (prévia).
To = Elevação de temperatura no óleo permitida pelo disjuntor BT.
2,7 = Constante de tempo térmica do transformador (valor assumido pela NBR-5416).

2.2. Tof e Toi

Podem ser obtidas pela interpolação (ou extrapolação) da elevação nominal de


temperatura do óleo (50 °C) sob a carga nominal (In).
Do total de 50 °C, aproximadamente 12,5 °C são devidas as perdas no núcleo e 37,5 °C
às perdas nos enrolamentos.

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ANEXO 9

portanto:

Tox = (Ix / In)2 x 37,5 + 12,5

Sendo Ix o valor da corrente de carga referido à corrente nominal.


Com isso pode ser plotada uma curva de variação da temperatura do óleo versus
tempo, ao se variar a carga do transformador com determinada temperatura ambiente
(Ta).
Tem-se assim a temperatura absoluta do topo do óleo (em °C), em cada instante desde
a variação da carga inicial para a carga final.
Essa temperatura irá se estabilizar no valor dado por (Ta + Tof), caso o disjuntor não
interrompa a carga final aplicada.

2.3. To: Pode ser obtida pela Equação:

To = To - Ta

Ta = Temperatura ambiente, base a partir da qual se calculam as temperaturas do topo


do óleo e de atuação do disjuntor.
To = Temperatura do topo do óleo (°C) no instante de atuação no disjuntor.

To = Tb - Tb

Tb = Elevação de temperatura no bimetal devido à corrente de carga.

T b = J x I2

I = Corrente de carga no secundário do transformador (A)


J = Resposta do bimetal em °C/A2
J = 0,0007 para 45 kVA
J = 0,0002 para 75 kVA
Tb = Temperatura nominal de atuação do bimetal (110 °C em todos os
transformadores autoprotegidos da COPEL)

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ANEXO 9

2.4. Considerações

a) Considerando que a temperatura de ajuste de “trip”, do disjuntor BT do


transformador trifásico autoprotegido, é de 110 °C (a tolerância desse ajuste é de
+ 5% e - 5%), quando a temperatura no bimetal atingir a temperatura de ajuste de
“trip”, este abrirá seus contatos.

b) Quando o disjuntor operar (abrir seus contatos) na temperatura de ajuste do


bimetálico, não deverá ocorrer perda de vida adicional, calculada conforme
NBR 5416/81 (Cálculo da temperatura e da perda de vida de transformadores).

2.4.3. Análise feita para:

Transformador trifásico autoprotegido 13,8 kV - 45 kVA e 75 kVA


Temperatura ambiente: 30 °C (condição típica; médias das máximas diárias)
Tempo de ponta da carga: igual ou maior que 4 horas (condição mínima, para uma
situação geral)
Temperatura no bimetal: 110 °C

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ANEXO 9

TABELA 01 - TEMPO DE SUPORTABILIDADE EM SOBRECARGA

Carga Inicial (%) Ponta de Carga (%) Tempo (h) 45 kVA Tempo (h) 75 kVA
70 100 - -
80 100 - -
90 100 - -
100 100 - -
70 110 4 4
80 110 4 4
90 110 4 4
100 110 4 4
110 110 4 4
70 120 4 4
80 120 4 4
90 120 4 4
100 120 4 4
110 120 4 4
70 130 3,5 4
80 130 3,1 4,0
90 130 2,6 3,5
100 130 2,0 2,9
110 130 1,0 1,9
70 140 2,1 2,6
80 140 1,8 2,3
90 140 1,5 1,9
100 140 1,0 1,4
70 150 1,4 1,8
80 150 1,2 1,5
90 150 0,9 1,2
100 150 0,5 0,8

Pode-se observar pela planilha de resultados que a análise é dinâmica e a escolha de


um carregamento ideal depende de pelo menos duas variáveis: carga inicial e ponta de
carga. Portanto o critério que se deve adotar para o carregamento do transformador
trifásico autoprotegido 13,8 kV 45 kVA e 75 kVA dependerá do planejamento de
carga que será adotado para o transformador.

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ANEXO 10

ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS E HELIPONTOS

A. PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS

O Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos contém as seguintes áreas: Faixa


de Pista, Áreas de Aproximação, Áreas de Decolagem, Áreas de Transição, Área
Horizontal Interna, Área Cônica e Área Horizontal Externa, (ver ilustração - item 1 e 2).

1. GABARITOS

1.1. Faixa da Pista

O Gabarito da Faixa de Pista envolve a pista de pouso e tem, em cada ponto, a altitude
do ponto mais próximo situado no eixo da pista ou no seu prolongamento.

Nota: Ao comprimento da pista, para efeito do Gabarito da Faixa da Pista, são


acrescidas as Zonas de Parada.

1.2. Áreas de Aproximação

Os Gabaritos das Áreas de Aproximação estendem-se em rampa, no sentido do


prolongamento do eixo da pista, a partir da Faixa de Pista.

1.3. Áreas de Decolagem

Os Gabaritos das Áreas de Decolagem estendem-se em rampa, no sentido do


prolongamento do eixo da pista, a partir da Faixa de Pista ou do final da Zona Livre de
Obstáculos, caso exista.

1.4. Áreas de Transição

Estendem-se em rampa, a partir dos limites laterais da Faixa de Pista e da parte das
Áreas de Aproximação, compreendida entre seu início e o ponto onde estas áreas
atingem o desnível de 45 m em relação a elevação do Aeródromo.

a) A declividade da rampa das Áreas de Transição é medida sobre um plano vertical,


perpendicular ao eixo da pista ou ao seu prolongamento.

b) O limite superior do Gabarito da Área de Transição é determinado por um plano


horizontal com 45 m de altura em relação à elevação do Aeródromo.

1.5. Área Horizontal Interna

Estende-se para fora dos limites dos Gabaritos das Áreas de Aproximação e Transição,
com desnível de 45 m em relação a elevação do Aeródromo, e seus limites externos são
semi-círculos, com centros nas cabeceiras das pistas.

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ANEXO 10

1.6. Área Cônica

Estende-se em rampa de 1/20 (um vinte avos) para fora dos limites externos do
Gabarito da Área Horizontal Externa.

1.7. Área Horizontal Externa

Estende-se para fora dos limites externos do Gabarito da Área Cônica.

2. IMPLANTAÇÕES

2.1. Faixa de Pista

Não são permitidos quaisquer aproveitamentos que ultrapassem, seus gabaritos, tais
como construções, instalações e colocação de objetos de natureza temporária ou
permanente fixos ou móveis, (ver exemplo na ilustração - item 4).

2.2. Áreas de Aproximação, Decolagem e Transição

Não são permitidas implantações de qualquer natureza que ultrapasse seus gabaritos.

2.3. "ARTIGO 15"

São permitidas, independentemente de autorização ou consulta ao Comando Aéreo


Regional - COMAR, as implantações que se elevem acima da superfície do terreno em,
no máximo, 8 m na Área Horizontal Interna, 19 m na Área Cônica e 30 m na Área
Horizontal Externa, qualquer que seja o desnível em relação à Elevação do Aeródromo.

Parágrafo Único: O disposto neste Artigo não se aplica a instalações ou construções


de torres, redes de alta tensão, cabos aéreos, mastros, postes e outros objetos cuja
configuração seja pouco visível a distância.

2.4. "ARTIGO 16"

Qualquer aproveitamento que ultrapasse os gabaritos das Áreas Horizontal Interna,


Cônica e Horizontal Externa, não enquadradas no artigo anterior, deverá ser submetido
a autorização do Comando Aéreo Regional - COMAR.

2.5. Superfície Livre de Obstáculos

As superfícies livres de obstáculos só se aplicam aos Aeródromos da Classe


IFR-PRECISÃO.
Destas superfícies só devem sobressair os objetos montados sobre suportes frágeis.
As superfícies livres de obstáculos são as seguintes: Superfície de Aproximação Interna,
Superfície de Transição Interna e Superfície de Pouso interrompido.
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ANEXO 10

Sua configuração e medidas constam na figura a seguir.

2.6. Atribuições

Conforme PORTARIA Nº 1141/GM5, de 8 de dezembro de 1987, as atribuições aos


Comandos Aéreos Regionais são:

- Promover a interdição, remoção ou demolição, por meio adequado, das implantações


ou dos usos que contrariem o disposto nas normas aqui fixadas;

- No caso de autorização para aproveitamento de que trata esta Portaria, emitir a


decisão final do requerimento, publicá-la no Boletim Interno da Organização, comunicá-
la ao interessado por meio de ofício e arquivar o processo para controle e fiscalização,
após verificar a viabilidade da pretensão, através dos pareceres dos seguintes órgãos:

a) Serviço Regional de Engenharia;


b) Serviço Regional de Aviação Civil;
c) Serviço Regional de Proteção ao Vôo.

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ANEXO 10

B. PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTOS

a) O plano básico de Proteção de Helipontos consta das seguintes áreas: Área de


Segurança, Área de Aproximação e decolagem e Área de Transição, (ver ilustração -
item 5).

b) O gabarito de Área de segurança estende-se para fora da área de pouso e


decolagem do heliponto, onde apenas são permitidos aproveitamentos frágeis de no
máximo 35 cm de altura.

c) O gabarito da Área de Aproximação e Decolagem estende-se em rampa a partir da


área de pouso e decolagem.
Sua configuração e medidas constam na ilustração - item 5.

d) O gabarito da área de Transição estende-se em rampa, a partir dos limites laterais da


Área de Segurança e da parte lateral da Área de Aproximação, compreendida entre seu
início e o ponto onde atinge o desnível de 30 m em relação à elevação do heliponto.

d.1) A declividade da rampa das Áreas de Transição é medida sobre um plano vertical,
perpendicular a projeção do eixo central da Área de Aproximação num plano horizontal.

d.2) Os helipontos com áreas de pouso circulares, que permitem aproximações ou


decolagens em qualquer direção, não possuem Áreas de Transição. O gabarito de Área
de Aproximação e Decolagem será utilizado em todas as direções.

e) Não é permitida a implantação de quaisquer obstáculos nas áreas vizinhas dos


helipontos, que ultrapassem os gabaritos fixados no Plano definido neste Capítulo, não
cabendo portanto, consultas sobre o aproveitamento destas áreas.

f) Os helipontos só poderão ser construídos e cadastrados se obedecerem aos


gabaritos fixados nesta Portaria.

PARÁGRAFO ÚNICO: para que um heliponto possa operar por instrumentos, deverá
possuir um Plano Específico de Zona de Proteção com as mesmas características do
Plano definido no item A “PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE
AERÓDROMOS”.

g) É recomendável que, para as Áreas de Pouso e Decolagem de Emergência para


Helicópteros, seja observado o prescrito neste Capítulo.

h) Definições:

h.1) Área de pouso e decolagem para helicópteros.


Área de heliponto ou heliporto, com dimensões definidas, onde o helicóptero pousa ou
decola.

h.2) Elevação do aeródromo ou do heliponto.


Altitude do ponto mais elevado da pista de pouso e decolagem do aeródromo ou da
área de pouso e decolagem do heliponto.
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ANEXO 10

h.3) Gabarito - superfícies limitadoras de obstáculos.

h.4) Heliponto - aeródromo destinado exclusivamente a helicópteros.

h.5) Heliporto - heliponto público dotado de instalação e facilidades para apoio de


operações de helicópteros, embarque e desembarque de pessoas e cargas.

h.6) Obstáculo - acidente físico ou objeto de natureza temporária ou permanente, fixo ou


móvel, situado em zona de proteção em que tenha altura superior ao gabarito fixado
pelos diversos Planos definidos nesta Portaria.

h.7) Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos.


Documento de caráter definitivo e aplicação genérica que estabelece as restrições
impostas ao aproveitamento das propriedades dentro das Zona de Proteção de
heliponto.

h.8) Uso do Solo - tipos de atividades urbanas ou rurais localizadas nas áreas
abrangidas pelos planos referentes ás Zonas de Proteção.

h.9) Zona Livre de Obstáculos - área retangular sobre o solo ou a água, sob controle de
autoridades competentes e selecionadas ou preparada como área disponível sobre a
qual uma aeronave possa efetuar parte de sua subida inicial, até uma altura
especificada.

h.10) Zona de Proteção - conjunto de áreas nas quais o aproveitamento e o uso do solo
sofrem restrições definidas pelo Plano de Zona de Proteção.

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ANEXO 10

1 - CLASSE VFR

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ANEXO 10

2 - CLASSES IRF – NÃO PRECISÃO E IFR – PRECISÃO

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ANEXO 10

3 - TABELA

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ANEXO 10

4 - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTO

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Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida
ANEXO 10

5 - ÁREAS DE TRANSIÇÃO

ÁREAS DE TRANSIÇÃO

30 m ACIMA DA ELEVAÇÃO DO HELIPONTO

60 m
ÁREA DE APROXIMAÇÃO ÁREA DE APROXIMAÇÃO

60 m

CORTE A-A
ÁREA DE APROXIMAÇÃO
RAMPA 1/2 RAMPA 1/2
30 m ACIMA DA
ELEVAÇÃO DO
HELIPONTO

60 m 60 m

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ANEXO 11

TABELA RESUMIDA DE FLECHAS E TRAÇÕES PARA A RDC

TABELA 01 - TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES 35 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

1ª Etapa - Instalação definitiva do cabo mensageiro de aço (6,4 mm)


2ª Etapa - Instalação definitiva dos cabos fases (35 mm² CA XLPE)
3ª Etapa - Colocação e fixação dos espaçadores e cabos no mensageiro
4ª Etapa - Aferição de flechas e trações (final)

Tabela de FLECHAS (m)


Cabo mensageiro de aço 6,4 mm para cabo fase 35 mm² CA na tensão de 13,8 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 0,00 0,03 0,01 0,00 0,07 0,02 0,01 0,10 0,04
8 0,00 0,07 0,02 0,01 0,13 0,04 0,02 0,16 0,06
10 0,01 0,11 0,03 0,01 0,17 0,05 0,03 0,23 0,08
20 0,03 0,42 0,12 0,04 0,50 0,16 0,09 0,60 0,23
30 0,06 0,95 0,28 0,09 1,04 0,34 0,18 1,13 0,43
40 0,10 1,69 0,49 0,15 1,79 0,58 0,28 1,89 0,69
50 0,16 2,65 0,77 0,23 2,65 0,86 0,40 2,85 1,03
60 0,23 3,81 1,11 0,33 3,81 1,24 0,54 4,02 1,45
70 0,31 5,19 1,51 0,44 5,19 1,69 0,68 5,19 1,87
80 0,41 6,77 1,97 0,57 6,77 2,20 0,84 6,77 2,42
90 0,52 8,57 2,50 0,70 8,57 2,78 1,00 8,57 3,04
100 0,64 10,59 3,08 0,85 10,59 3,43 1,18 10,59 3,74
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

Tabela de TRAÇÕES (daN)


Cabo mensageiro de aço 6,4 mm para cabo fase 35 mm² CA na tensão de 13,8 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 351,64 24,80 351,64 225,90 8,97 238,23 77,84 6,33 127,76
8 351,64 24,80 351,64 226,16 13,19 242,77 80,71 10,18 137,96
10 351,64 24,80 351,64 226,40 15,03 244,88 83,11 11,62 143,79
20 351,64 24,80 351,64 228,34 20,89 260,56 97,56 17,43 181,76
30 351,64 24,80 351,64 232,34 22,65 280,74 112,67 20,88 218,59
40 351,64 24,80 351,64 235,89 23,48 295,61 126,32 22,23 244,49
50 351,64 24,80 351,64 240,02 24,80 301,82 139,99 23,01 268,27
60 351,64 24,80 351,64 244,52 24,80 306,95 151,25 23,50 287,61
70 351,64 24,80 351,64 249,21 24,80 312,30 161,96 24,80 307,38
80 351,64 24,80 351,64 253,96 24,80 317,71 172,02 24,80 323,94
90 351,64 24,80 351,64 258,67 24,80 323,08 181,42 24,80 339,41
100 351,64 24,80 351,64 263,27 24,80 328,32 190,22 24,80 353,89
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

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ANEXO 11

TABELA 02 - TABELA DE FLECHAS 35 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

MAIO/2013
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ANEXO 11

TABELA 03 - TABELA DE TRAÇÕES 35 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

MAIO/2013
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ANEXO 11

TABELA 04 - TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES 70 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

1ª Etapa - Instalação definitiva do cabo mensageiro de aço (9,5 mm)


2ª Etapa - Instalação definitiva dos cabos fases (70 mm² CA XLPE)
3ª Etapa - Colocação e fixação dos espaçadores e cabos no mensageiro
4ª Etapa - Aferição de flechas e trações (final)

Tabela de FLECHAS (m)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 70 mm² CA na tensão de 13,8 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 0,00 0,04 0,01 0,00 0,08 0,01 0,02 0,11 0,03
8 0,00 0,11 0,02 0,01 0,15 0,03 0,03 0,20 0,06
10 0,01 0,18 0,03 0,01 0,22 0,04 0,05 0,28 0,08
20 0,03 0,72 0,11 0,05 0,77 0,15 0,13 0,83 0,23
30 0,07 1,61 0,24 0,11 1,61 0,31 0,23 1,73 0,42
40 0,12 2,86 0,43 0,19 2,86 0,52 0,35 2,86 0,63
50 0,19 4,47 0,68 0,29 4,47 0,81 0,49 4,47 0,97
60 0,27 6,44 0,97 0,40 6,44 1,16 0,63 6,44 1,38
70 0,37 8,76 1,32 0,53 8,76 1,58 0,80 8,76 1,86
80 0,48 11,44 1,73 0,68 11,44 2,06 0,97 11,44 2,42
90 0,61 14,48 2,19 0,84 14,48 2,61 1,15 14,48 3,05
100 0,76 17,88 2,70 1,01 17,88 3,22 1,35 17,88 3,75
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

Tabela de TRAÇÕES (daN)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 70 mm² CA na tensão de 13,8 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 672,28 22,02 672,28 389,07 11,86 424,43 76,15 9,18 147,28
8 672,28 22,02 672,28 390,21 16,48 430,52 94,94 12,34 185,16
10 672,28 22,02 672,28 391,24 17,66 432,86 106,16 14,10 207,57
20 672,28 22,02 672,28 399,29 20,44 461,91 154,88 19,06 304,29
30 672,28 22,02 672,28 410,92 22,02 504,75 195,28 20,47 378,24
40 672,28 22,02 672,28 424,52 22,02 537,97 229,76 22,02 435,05
50 672,28 22,02 672,28 438,89 22,02 555,28 261,45 22,02 489,80
60 672,28 22,02 672,28 453,92 22,02 573,39 288,55 22,02 536,63
70 672,28 22,02 672,28 467,57 22,02 589,83 313,50 22,02 579,74
80 672,28 22,02 672,28 480,71 22,02 605,66 336,39 22,02 619,29
90 672,28 22,02 672,28 493,17 22,02 620,67 357,41 22,02 655,61
100 672,28 22,02 672,28 504,87 22,02 634,77 377,72 22,02 690,70
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

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TABELA 05 - TABELA DE FLECHAS 70 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

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TABELA 06 - TABELA DE TRAÇÕES 70 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

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ANEXO 11

TABELA 07 - TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES 185 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

1ª Etapa - Instalação definitiva do cabo mensageiro de aço (9,5 mm)


2ª Etapa - Instalação definitiva dos cabos fases (185 mm² CA XLPE)
3ª Etapa - Colocação e fixação dos espaçadores e cabos no mensageiro
4ª Etapa - Aferição de flechas e trações (final)

Tabela de FLECHAS (m)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 185 mm² CA na tensão de 13,8 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 0,00 0,04 0,01 0,00 0,08 0,01 0,00 0,12 0,03
8 0,00 0,11 0,02 0,00 0,16 0,03 0,01 0,20 0,05
10 0,00 0,18 0,03 0,01 0,23 0,04 0,01 0,28 0,07
20 0,02 0,70 0,12 0,03 0,76 0,15 0,04 0,82 0,20
30 0,04 1,58 0,26 0,06 1,64 0,32 0,10 1,70 0,40
40 0,08 2,81 0,47 0,10 2,87 0,55 0,17 2,94 0,65
50 0,12 4,39 0,74 0,16 4,39 0,84 0,25 4,52 0,99
60 0,17 6,32 1,06 0,23 6,32 1,21 0,35 6,45 1,41
70 0,23 8,60 1,44 0,31 8,60 1,64 0,46 8,60 1,88
80 0,30 11,24 1,88 0,40 11,24 2,14 0,58 11,24 2,46
90 0,38 14,22 2,38 0,50 14,22 2,71 0,72 14,22 3,11
100 0,47 17,56 2,94 0,61 17,56 3,35 0,86 17,56 3,83
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

Tabela de TRAÇÕES (daN)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 185 mm² CA na tensão de 13,8 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 1078,00 53,39 1078,00 794,66 28,39 812,32 453,75 20,22 540,59
8 1078,00 53,39 1078,00 794,84 37,21 821,20 454,79 29,56 552,43
10 1078,00 53,39 1078,00 795,02 41,12 825,24 455,74 33,82 558,37
20 1078,00 53,39 1078,00 796,44 49,44 850,65 463,32 46,01 618,61
30 1078,00 53,39 1078,00 798,78 51,47 888,91 474,82 49,50 700,30
40 1078,00 53,39 1078,00 801,95 52,27 922,51 489,05 51,05 766,28
50 1078,00 53,39 1078,00 805,89 53,39 927,98 504,98 51,84 790,00
60 1078,00 53,39 1078,00 810,48 53,39 932,94 521,83 52,30 814,56
70 1078,00 53,39 1078,00 815,64 53,39 938,51 539,87 53,39 841,70
80 1078,00 53,39 1078,00 821,25 53,39 944,57 556,75 53,39 865,65
90 1078,00 53,39 1078,00 827,23 53,39 951,03 573,58 53,39 889,53
100 1078,00 53,39 1078,00 833,48 53,39 957,78 590,16 53,39 913,05
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

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TABELA 08 - TABELA DE FLECHAS 185 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

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TABELA 09 - TABELA DE TRAÇÕES 185 mm² 13,8 kV - MENS. NÚ

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ANEXO 11

TABELA 10 - TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES 70 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

1ª Etapa - Instalação definitiva do cabo mensageiro de aço (9,5 mm)


2ª Etapa - Instalação definitiva dos cabos fases (70 mm² CA XLPE)
3ª Etapa - Colocação e fixação dos espaçadores e cabos no mensageiro
4ª Etapa - Aferição de flechas e trações (final)

Tabela de FLECHAS (m)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 70 mm² CA na tensão de 34,5 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 0,00 0,04 0,01 0,00 0,08 0,01 0,02 0,12 0,03
8 0,00 0,11 0,02 0,01 0,16 0,03 0,03 0,20 0,06
10 0,01 0,18 0,03 0,01 0,23 0,04 0,05 0,28 0,08
20 0,03 0,72 0,11 0,05 0,77 0,15 0,13 0,83 0,23
30 0,07 1,61 0,24 0,11 1,67 0,32 0,23 1,73 0,42
40 0,12 2,87 0,43 0,19 2,87 0,52 0,35 2,99 0,65
50 0,19 4,48 0,68 0,29 4,48 0,81 0,49 4,61 0,99
60 0,27 6,45 0,98 0,40 6,45 1,17 0,63 6,45 1,38
70 0,37 8,78 1,33 0,53 8,78 1,59 0,80 8,78 1,87
80 0,48 11,47 1,73 0,68 11,47 2,07 0,97 11,47 2,43
90 0,61 14,51 2,19 0,84 14,51 2,61 1,15 14,51 3,05
100 0,76 17,92 2,71 1,01 17,92 3,22 1,35 17,92 3,76
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

Tabela de TRAÇÕES (daN)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 70 mm² CA na tensão de 34,5 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 672,28 46,05 672,28 389,07 25,23 438,58 76,15 17,93 162,38
8 672,28 46,05 672,28 390,21 32,64 447,63 94,94 26,00 208,74
10 672,28 46,05 672,28 391,24 35,89 452,16 106,16 29,64 234,39
20 672,28 46,05 672,28 399,29 42,77 486,49 154,88 39,90 340,75
30 672,28 46,05 672,28 410,92 44,46 530,91 195,28 42,82 417,42
40 672,28 46,05 672,28 424,52 46,05 566,92 229,76 44,11 473,21
50 672,28 46,05 672,28 438,89 46,05 584,23 261,45 44,76 529,09
60 672,28 46,05 672,28 453,92 46,05 602,34 288,55 46,05 578,15
70 672,28 46,05 672,28 467,57 46,05 618,78 313,50 46,05 621,26
80 672,28 46,05 672,28 480,71 46,05 634,61 336,39 46,05 660,81
90 672,28 46,05 672,28 493,17 46,05 649,62 357,41 46,05 697,13
100 672,28 46,05 672,28 504,87 46,05 663,72 377,72 46,05 732,22
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

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TABELA 11 - TABELA DE FLECHAS 70 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

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Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida
ANEXO 11

TABELA 12 - TABELA DE TRAÇÕES 70 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

MAIO/2013
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Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida
ANEXO 11

TABELA 13 - TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES 120 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

1ª Etapa - Instalação definitiva do cabo mensageiro de aço (9,5 mm)


2ª Etapa - Instalação definitiva dos cabos fases (120 mm² CA XLPE)
3ª Etapa - Colocação e fixação dos espaçadores e cabos no mensageiro
4ª Etapa - Aferição de flechas e trações (final)

Tabela de FLECHAS (m)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 120 mm² CA na tensão de 34,5 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 0,00 0,04 0,01 0,00 0,08 0,01 0,01 0,12 0,03
8 0,00 0,11 0,02 0,01 0,16 0,03 0,01 0,20 0,05
10 0,01 0,18 0,03 0,01 0,23 0,04 0,02 0,28 0,07
20 0,02 0,71 0,11 0,03 0,77 0,15 0,07 0,82 0,21
30 0,05 1,61 0,26 0,08 1,66 0,32 0,15 1,73 0,41
40 0,09 2,85 0,45 0,14 2,91 0,54 0,25 2,98 0,65
50 0,15 4,46 0,71 0,21 4,46 0,83 0,36 4,59 1,00
60 0,21 6,42 1,02 0,30 6,42 1,19 0,48 6,55 1,41
70 0,29 8,74 1,39 0,40 8,74 1,62 0,61 8,74 1,88
80 0,37 11,42 1,81 0,51 11,42 2,11 0,76 11,42 2,45
90 0,47 14,45 2,30 0,64 14,45 2,67 0,92 14,45 3,09
100 0,58 17,84 2,83 0,78 17,84 3,30 1,09 17,84 3,81
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

Tabela de TRAÇÕES (daN)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 120 mm² CA na tensão de 34,5 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 870,24 62,71 870,24 586,32 34,06 627,25 247,83 24,24 348,43
8 870,24 62,71 870,24 586,74 44,24 637,97 251,53 35,23 367,24
10 870,24 62,71 870,24 587,13 48,73 642,90 254,77 40,21 377,77
20 870,24 62,71 870,24 590,28 58,21 672,97 276,99 54,27 448,61
30 870,24 62,71 870,24 595,27 60,53 712,71 304,08 58,28 528,70
40 870,24 62,71 870,24 601,77 61,44 745,08 330,64 60,05 592,98
50 870,24 62,71 870,24 610,38 62,71 756,18 356,63 60,95 633,79
60 870,24 62,71 870,24 618,60 62,71 765,41 381,41 61,47 672,19
70 870,24 62,71 870,24 627,41 62,71 775,31 405,36 62,71 710,42
80 870,24 62,71 870,24 636,55 62,71 785,58 427,14 62,71 743,48
90 870,24 62,71 870,24 645,84 62,71 796,01 447,81 62,71 774,85
100 870,24 62,71 870,24 655,11 62,71 806,43 467,36 62,71 804,52
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

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ANEXO 11

TABELA 14 - TABELA DE FLECHAS 120 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

MAIO/2013
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ANEXO 11

TABELA 15 - TABELA DE TRAÇÕES 120 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

MAIO/2013
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ANEXO 11

TABELA 16 - TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES 185 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

1ª Etapa - Instalação definitiva do cabo mensageiro de aço (9,5 mm)


2ª Etapa - Instalação definitiva dos cabos fases (185 mm² CA XLPE)
3ª Etapa - Colocação e fixação dos espaçadores e cabos no mensageiro
4ª Etapa - Aferição de flechas e trações (final)

Tabela de FLECHAS (m)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 185 mm² CA na tensão de 34,5 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 0,00 0,04 0,01 0,00 0,08 0,01 0,00 0,12 0,03
8 0,00 0,11 0,02 0,00 0,16 0,03 0,01 0,20 0,05
10 0,00 0,18 0,03 0,01 0,23 0,04 0,01 0,28 0,07
20 0,02 0,70 0,12 0,03 0,76 0,15 0,04 0,82 0,20
30 0,04 1,58 0,26 0,06 1,64 0,32 0,10 1,71 0,40
40 0,08 2,81 0,47 0,10 2,87 0,55 0,17 2,94 0,65
50 0,12 4,40 0,74 0,16 4,46 0,85 0,25 4,53 0,99
60 0,17 6,33 1,06 0,23 6,33 1,21 0,35 6,46 1,42
70 0,23 8,62 1,44 0,31 8,62 1,64 0,46 8,75 1,91
80 0,30 11,26 1,88 0,40 11,26 2,15 0,58 11,26 2,46
90 0,38 14,25 2,38 0,50 14,25 2,72 0,72 14,25 3,11
100 0,47 17,59 2,94 0,61 17,59 3,35 0,86 17,59 3,84
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

Tabela de TRAÇÕES (daN)


Cabo mensageiro de aço 9,5 mm para cabo fase 185 mm² CA na tensão de 34,5 kV à 60 km/h

Temperatura (°C)
Vão (m) 0° 25° 55°
1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª 1ª 2ª 4ª
5 1078,00 78,16 1078,00 794,66 41,88 825,64 453,75 29,77 551,48
8 1078,00 78,16 1078,00 794,84 54,66 838,43 459,79 43,44 573,96
10 1078,00 78,16 1078,00 795,02 60,34 844,21 455,74 49,65 576,43
20 1078,00 78,16 1078,00 796,44 72,41 873,75 463,32 67,41 644,60
30 1078,00 78,16 1078,00 798,78 75,36 913,89 474,82 72,49 731,00
40 1078,00 78,16 1078,00 801,95 76,54 948,73 489,05 74,75 799,90
50 1078,00 78,16 1078,00 805,89 77,10 953,58 504,98 75,91 824,15
60 1078,00 78,16 1078,00 810,48 78,16 959,69 521,83 76,57 848,99
70 1078,00 78,16 1078,00 815,64 78,16 965,26 539,87 76,98 875,17
80 1078,00 78,16 1078,00 821,25 78,16 971,32 556,75 78,16 900,79
90 1078,00 78,16 1078,00 827,23 78,16 977,78 573,58 78,16 924,67
100 1078,00 78,16 1078,00 833,48 78,16 984,53 590,16 78,16 948,19
Fonte: Programa LIE - Locação Interativa de Estruturas (1ª e 2ª Etapas)

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TABELA 17 - TABELA DE FLECHAS 185 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

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ANEXO 11

TABELA 18 - TABELA DE TRAÇÕES 185 mm² 34,5 kV - MENS. NÚ

MAIO/2013
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