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Universidade Estadual de Santa Cruz

Pró-Reitoria de Graduação
Gerência Acadêmica

Guia do Apoio
Ensino de Gradua

2010-2
1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD

GERÊNCIA ACADÊMICA – GERAC


2

Da Monitoria de Ensino
à Iniciação à Docência:
um pouco de História

A figura do monitor no ensino superior no Brasil


surgiu ou pelo menos foi regulamentada em 1968.
O ano de 1968 foi um ano difícil e emblemático
sob diversos aspectos. A França foi varrida por
uma onda de manifestações estudantis que
pleiteavam melhores condições de estudo e mais
democracia nos sistemas universitários, que
evoluiu rapidamente em uma crítica generalizada
ao governo do General De Gaulle. Os EUA
passaram por um processo delicado em razão dos
movimentos pelos direitos civis e dos protestos em
torno da Guerra do Vietnã. No Brasil, havia
também um clima de agitação política e de
contestação da ditadura militar, especialmente do
3

movimento estudantil. A crescente oposição deste


e de outros setores da sociedade aumentou a
repressão e a adoção de medidas de controle
social, que tiveram repercussão direta na
Educação e em particular na vida universitária.

É dentro desse contexto conturbado que surge a


figura da monitoria no ensino superior,
regulamentada pela Lei nº 5.540, de 28 de
novembro de 1968, que fixava normas de
organização e funcionamento do ensino superior e
sua articulação com a escola média. O art. 41
desta lei dispunha o seguinte:

Art. 41. As universidades deverão criar as


funções de monitor para alunos do curso
de graduação que se submeterem a
provas específicas, nas quais demonstrem
capacidade de desempenho em atividades
técnico-didáticas de determinada disciplina

        Parágrafo único. As funções de


monitor deverão ser remuneradas e
consideradas título para posterior ingresso
em carreira de magistério superior.1

Diante deste contexto e do texto da lei não seria


impertinente propor como hipótese de pesquisa a
1
DOU. Diário Oficial da União, 29 Novembro 1968 (núm.
5540)
4

afirmação de que a figura do monitor, conforme


disposto na lei deu suporte ao expurgo sistemático
de professores universitários classificados como
subversivos ou perigosos ao regime militar.
Especialmente por que ela antecede em apenas
15 dias o Ato Institucional Nº 5 - (AI-5). A idéia,
embora tentadora, carece do crivo de um trabalho
de pesquisa consistente, sistemático e sério.
Deixo aqui a provocação para aqueles que
desejem enveredar por essa linha de pesquisa.

Retomando ao ponto, em 1970 e 1971, a monitoria


de ensino sofreu nova regulamentação, dando
continuidade à implantação dos acordos MEC-
USAID. Em 1970, a Lei 66.315 dispôs sobre
programa de participação do estudante em
trabalhos de magistério e em outras atividades dos
estabelecimentos de ensino superior federal. Essa
regulamentação foi complementada pela Lei
68.771, que igualmente dispunha sobre as
condições da monitoria de ensino. Nova
regulamentação da monitoria só ocorreu dez anos
depois, em 1981, com o Decreto n.º 85.862/81.
Esse decreto transferia às instituições de ensino
5

superior a responsabilidade por fixar as condições


para o exercício da monitoria e reafirmava que o
exercício da monitoria não acarretará, em
nenhuma hipótese, vínculo empregatício,
conforme já disposto na Lei 66.315/70.

Levaria 16 anos até uma nova regulamentação da


função de monitor, desta vez pelo texto da Lei
9394/96 – a LDB, em seu art.84.

Art. 84. Os discentes da educação superior


poderão ser aproveitados em tarefas de
ensino e pesquisa pelas respectivas
instituições, exercendo funções de
monitoria, de acordo com seu rendimento
e seu plano de estudos.2

A monitoria, então, se insere no contexto dessa


nova lei, sob o ponto de vista de uma opção das
Instituições de Ensino Superior. Entretanto, em
1999, nova dúvida a respeito da geração ou não
de vínculo empregatício surgiu. O “Centro Federal
de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET/PR
solicitou ao INSS orientação normativa que
descaracterizasse que o monitor das Instituições

2
DOU. Diário Oficial da União, 20 Dezembro 1996
(núm.9394)
6

Federais de Ensino sejam tidos como


3
empregados”.

A conclusão do parecer do INSS baseou-se no


decreto n.º 85.862/81 e é a seguinte:

a) se a atividade de monitoria estiver


sendo exercida de acordo com os
pressupostos da lei que a instituiu, estará a
ajuda de custo paga ao monitor isenta da
contribuição previdenciária, podendo o
estudante filiar-se facultativamente à
Previdência Social;

b) caso contrário, se houver contratação


indireta de professor, o monitor será
considerado segurado obrigatório.

Foi nesse contexto que a UESC começou a


implantação do seu programa de monitoria pela
Resolução CONSU-UESC 03/1998, que dispunha
o seguinte:

Art. 2o - São objetivos do Programa de


Monitoria:

3
Parecer PG/CCAR nº 6/99, de 5 de março de 1999,
disponível em
http://www.sindifisp.org.br/servicos/filiacao/pdf/383.pdf,
acessado em 30/09/2009.
7

I - Preparar o aluno para a docência,


compreendida e assumida numa
relação de responsabilidade com a
qualidade acadêmica;

II - Intensificar a cooperação entre


discentes e docentes, criando
condições de aprofundamento teórico e
desenvolvimento de habilidades
relacionadas à atividade docente;

III - Contribuir para a melhoria do


ensino de graduação, através da
introdução de novas práticas e
experiências pedagógicas.

Art. 3º - O Programa de Monitoria


desenvolver-se-á através da
elaboração/execução de projetos de
Ensino de uma ou mais disciplinas dos
cursos de graduação da UESC.4

Durante o ano de 2001, ocorreu a primeira


experiência com as atividades de monitoria. Nesta
ocasião, foram aprovados 29 projetos de ensino
com utilização de 100% da cota prevista de bolsas
de monitoria, em número de 30. O objetivo era o
de proporcionar ao corpo discente uma importante

4
Resolução CONSU-UESC, 03 de julho de 1998, disponível
em www.uesc.br/mural/resolucao_programa_monitoria.rtf,
acessado em 30/09/2009.
8

modalidade de exercício e vivência de conteúdos


e práticas pedagógicas. Participaram deste
processo o Departamento de Ciências da Saúde
com 1 projeto; o Departamento de Ciências
Agrárias, com 7 projetos; O Departamento de
Ciências Biológicas com 10 projetos e o
Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas,
com 11 projetos.

De lá para cá o número de bolsas ofertadas para


projetos de monitoria tem aumentado
gradativamente, mas a passos ainda tímidos. Em
2008 o número foi elevado para 60 bolsas e há a
previsão de aumento para 75 bolsas no próximo
ano. Entretanto, iniciou-se no interior da UESC
uma discussão a respeito dos projetos de ensino
que teve uma repercussão direta sobre o nosso
programa de monitoria. Dessa discussão
resultaram as Resoluções CONSU Nº 08/2010 e
CONSEPE Nº 95/2010 que instituíram e
regulamentaram o Programa de Apoio ao Ensino
Graduação: Iniciação à Docência e Projetos de
Ensino, respectivamente.
9

A seguir algumas informações básicas para que a


comunidade acadêmica possa se familiarizar e
usufruir plenamente do Programa de Apoio ao
Ensino de Graduação da UESC.

Base Legal

O Programa de Apoio ao Ensino de Graduação


está amparado pelas Resoluções CONSU Nº
08/2010 que instituiu o Programa de Apoio ao
Ensino de Graduação: iniciação à docência e
projeto de ensino, e pela Resolução CONSEPE Nº
95/2010, que regulamenta o Programa de Apoio
ao Ensino de Graduação: Iniciação à Docência e
Projeto de Ensino. As Resoluções em inteiro teor
encontram-se ao final deste documento.

Objetivos do Programa

 contribuir para a melhoria do ensino,


através de ações coordenadas que visem à
introdução, discussão de novas práticas e
experiências pedagógicas, no âmbito da
UESC;

 intensificar a cooperação entre discentes e


docentes da UESC, criando condições de
aprofundamento teórico e desenvolvimento
10

de habilidades relacionadas à atividade da


docência;

 preparar o aluno para a docência


responsável e comprometida com a
qualidade acadêmica e o processo de
ensino-aprendizagem;

 promover ações que visem o fortalecimento


do ensino e dos cursos de Graduação na
UESC;

 contribuir para elevação da qualidade da


formação profissional e acadêmica dos
discentes de graduação da UESC.

Esses objetivos devem ser alcançados a partir


do estímulo a execução de Projetos de
Iniciação à Docência e de Projetos de Ensino.

Projetos de Iniciação à Docência

São entendidas como Projetos de Iniciação à


Docência as propostas de trabalho:

 desenvolvidas em uma ou mais disciplinas


dos cursos de graduação;

 com duração mínima de 06 meses e


máxima de 12 meses.
11

O foco desta ação está na formação do bolsista


para o futuro exercício da docência no ensino
superior, através de um conjunto de atividades de
assessoramento e acompanhamento das
atividades propostas em uma ou mais disciplinas,
sempre sob a supervisão de um professor-
regente.

Projetos de Ensino

São entendidas como Projetos de Ensino as


propostas de trabalho que:

 visam à introdução e à discussão de novas


abordagens teórico-metodológicas a partir
de um contato direto com as áreas de
atuação profissional de cada curso de
graduação;

 com duração mínima de 06 meses e


máxima de 48 meses.

O foco dessas ações está na formação


profissional de uma ou mais turmas dos cursos de
graduação da UESC. O limite do tipo e das
características das ações propostas Por um
projeto de ensino é dado pela criatividade de seu
proponente.
12

Caracterização de um Projeto de Ensino

I. ser uma atividade eminentemente de


ensino

II. proporcionar o contato direto com as áreas


de atuação profissional dos graduandos a
serem atendidos pelo projeto;

III. ter por público alvo os alunos de graduação


da UESC e

IV. envolver, no mínimo, uma turma de um dos


cursos de graduação da UESC.

Tanto os Projetos de Ensino quanto os Projetos de


Iniciação à Docência podem ser, e até se valoriza
que sejam, interdisciplinares e
interdepartamentais, desde que não fujam dos
objetivos do Programa de Apoio ao Ensino de
Graduação.

Apresentação e Financiamento

Os Projetos de Iniciação à Docência e os Projetos


de Ensino devem ser apresentados ao Programa
de Apoio ao Ensino de Graduação da UESC por
meio de Editais específicos, que definirão as
normas do processo seletivo. O financiamento dos
projetos se dará a partir de duas linhas de ação:
13

 concessão de bolsas-auxílio de
Iniciação à Docência;

 concessão de auxílios para execução


de Projetos de Ensino.

Avaliação a acompanhamento

Em matérias relacionadas ao Programa de Apoio


ao Ensino de Graduação da UESC, a Pró-Reitoria
de Graduação é assessorada pelo Comitê de
Graduação.

O Comitê de Graduação é composto por um


representante de cada Departamento e seu
respectivo suplente, indicados pela Plenária
Departamental para mandato de 2 (dois) anos e
pelo Pró-Reitor de Graduação ou seu
representante, que exercerá a Coordenação.

Formulário padrão de inscrição

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD
GERÊNCIA ACADÊMICA – GERAC
14

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO DE PROJETOS DE ENSINO

Código:

Campo preenchido pela PROGRAD

Título do Projeto:

Proponentes:

Prof.(ª):

Departamento: Cargo/Função:

Titulação: Regime
Contratual:

Endereço residencial:

Telefone: e-mail:
15

Professores Participantes:
Departamento (s):

Cursos Envolvidos: Citar os cursos que estarão


envolvidos no Projeto.

Modelo de Projeto
16

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD
GERÊNCIA ACADÊMICA - GERAC

TÍTULO
PROJETO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA E DE
PROJETO DE ENSINO
(MODELO)

COORDENADOR/ E-MAIL:

AUTORES/ E-MAIL:
17

EQUIPE/E-MAIL:

ÁREA DE CONHECIMENTO:

TEMPO DE EXECUÇÃO:

LOCAL DE EXECUÇÃO:

LOCAL – DATA
18

Códi
go:
Cam
po
pree
nchid
o
pela
PRO
GRA
D

Título do Projeto:

Característica do Projeto:

Disciplinar ( ) Interdisciplinar ( )
Interdepartamental( )

Cursos Envolvidos: Citar os cursos que estarão


envolvidos no Projeto.

Resumo:

Fazer um resumo claro e objetivo do Projeto.


19

Período de Duração:

Quadro de disciplinas a serem atendidas pelo projeto:

Natureza da Prática/ Número de


Disciplinas
Disciplina Teórica bolsistas
Obrigatória Optativa P T

Justificativa:

Justificar a proposta em termos de importância


acadêmico-social e de exeqüibilidade, apresentando
fundamentação teórica.

Identificar o propósito ou situação problema que gerou


a necessidade de implantação do projeto.

Objetivo (s):

Explicitar de modo preciso e claro o(s) objetivo(s) em


consonância com a justificativa.
20

Condução Metodológica:

Apresentar a metodologia utilizada para execução,


especificando as ações a serem desenvolvidas por
professores e bolsistas.

Orçamento:

Especificar os elementos de despesa e os respectivos


totais em reais. Os elementos de despesas previstos
são:

Bolsas para alunos – número de bolsistas, número de


meses e carga horária, quando for o caso.

Material de consumo, serviços de terceiro, diárias,


hospedagens e outros (apenas para PROJETOS DE
ENSINO) – listar os materiais com os respectivos
valores.

Item Qde Unidade Discriminação Valor

TOTAL
21

PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL (IS)


DO(S) BOLSISTA(S)

Relacionar todas as atividades propostas a


serem realizadas pelo bolsista.

a) Bolsista I

b) Bolsista II

c) Bolsista III

QUADRO DE ATIVIDADES

Descrever as atividades a serem desenvolvidas para


aquisição das habilidades consideradas relevantes na
formação acadêmica dos bolsistas e dos alunos
atendidos pelas ações do Projeto.

ATIVIDADES HABILIDADES
22

PLANO DE TRABALHO DO COODENADOR E DA EQUIPE


EXECUTORA

Descrever as atividades a serem desenvolvidas pelo


coordenador e demais membros da equipe executora.

RESULTADOS/PRODUTOS ESPERADOS

Descrever os resultados ou produtos esperados.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:

Detalhar as ações do projeto a serem desenvolvidas


pelo(s) professor(s) e pelos bolsistas.

Atividades
Meses
23

Referências Bibliográficas:

Relacionar as obras citadas na elaboração do projeto.


24

Modelo de Relatório de Projeto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
GERÊNCIA ACADÊMICA – GERAC

Modelo de
Relatório de Projeto de Ensino e de Iniciação à
Docência

1. Identificação do projeto
a. Título do Projeto:

b. Característica do Projeto:

Disciplinar ( ) Interdisciplinar ( )

Interdepartamental (
)

c. Cursos Envolvidos: Citar os cursos


envolvidos no
Projeto.
25

d. Identificação da equipe executora


responsável pelo projeto:

Professores
Nome Função Titulação

Bolsistas

Nome Curso Semestre

e. Data do início do projeto:

f. Data prevista para conclusão do


projeto:

g. Valor financiado:

2. Breve Introdução:

3. Quadro de disciplinas a serem atendidas


pelo projeto:
26

Natureza da Prática/ Número de


Disciplinas
Disciplina Teórica bolsistas
Obrigatória Optativa P T

4. Descrição das atividades da equipe


executora:

a. Coordenador do Projeto
b. Professor colaborador
c. Bolsista I

d. Bolsista II
e. Bolsista III

5. Estratégias de trabalho adotadas:

6. Avanços nas práticas pedagógicas para os


alunos e docentes envolvidos:
27

7. Resultados obtidos

8. Impacto na comunidade acadêmica e na


sociedade:

Local e data

Assinatura do(s) responsável (eis) pelo projeto

Modelo de Termo de Compromisso de


Bolsista

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRU


PRÓ-REITORIA ADM. E FINANCEIRA
GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS

TERMO DE COMPROMISSO DE BOLSISTA DE


INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
28

XXXXXXXX, portador(a) da cédula de identidade


n.° XXXXX, expedida pelo(a) XXXXX, inscrito(a)
no CPF sob n.° XXXXXXXXXXXX e Carteira de
Trabalho e Previdência Social n.° XXXXXX, Série
XXXXXXX, residente e domiciliado(a) em
XXXXXXX, n° XXXXXXX aluno(a) regularmente
matriculado (a) no curso de XXXXXXX, firma o
presente Termo de Compromisso, na condição de
Bolsista de Iniciação à Docência (a) vinculado (a)
ao Departamento XXXXXXXXX / Universidade
Estadual de Santa Cruz – UESC, mediante uma
contraprestação pecuniária a título de bolsa
Iniciação à Docência, em conformidade com o que
estabelece a Resolução CONSU N.° 03/98 de
03/07/98, observando-se, no que couber, as
disposições do Decreto Estadual n.° 11.342, de
01/12/2008, assim como, os ditames das cláusulas
seguintes:

Cláusula Primeira – A Iniciação à Docência será


exercida no período compreendido entre XX. XX.
XXXX a XX. XX. XXXX com uma jornada diária de
04 horas, que não poderá coincidir com os
horários das disciplinas em que o (a) Bolsista de
Iniciação à Docência (a) estiver matriculado (a),
podendo haver renovação por igual período e uma
única vez;

Cláusula Segunda – A UESC se obriga a fazer o


registro na Carteira de Trabalho e Previdência
Social, no campo reservado a anotações gerais,
consignando a condição de Bolsista de Iniciação à
29

Docência (a), o período da Iniciação à Docência, a


data de início e termo final da mesma, assim como
o valor da bolsa e suas alterações;

Cláusula Terceira – Ao Bolsista de Iniciação à


Docência será concedida e paga mensalmente
uma Bolsa Auxílio à Educação pelo Trabalho, cujo
valor obedece ao fixado na Portaria n° 323 pela
Secretaria de Administração, no Diário Oficial do
Estado N° 17.379 de 26.04.2000, de acordo com o
art. 5º do Decreto Estadual n.° 11.342, de
01/12/2008;

Cláusula Quarta – O Bolsista de Iniciação à


Docência poderá afastar-se temporariamente de
suas atividades sem perda da Bolsa, nos
seguintes casos:

I. Matrimônio, pelo prazo de 05 (cinco)


dias consecutivos, mediante
apresentação de Certidão de
Casamento;
II. Gestação, pelo prazo de 120 (cento e
vinte) dias, mediante a apresentação
de atestado médico do INSS ou
PLANSERV;
III. Falecimento do cônjuge, ascendentes,
descendentes ou irmão, até 08 (oito)
dias consecutivos, mediante a
apresentação do atestado de óbito;
30

IV. Doença, pelo prazo máximo de 15


(quinze) dias consecutivos, mediante a
apresentação de atestado médico do
INSS ou PLANSERV;

Cláusula Quinta – O (A) Bolsista de Iniciação à


Docência (a) será desligado (a) do Programa de
Apoio ao Ensino de Graduação nas seguintes
hipóteses:

I. por ausência de 16 (dezesseis) horas


mensais de trabalho, sem motivo justo, a
critério do professor orientador;
II. por não cumprir qualquer das condições
estabelecidas na Clausula Sexta deste
Termo de Compromisso.
III. por conclusão do curso;
IV. ao cessarem as atividades do plano de
trabalho para o qual foi selecionado.
V. por não cumprir qualquer das condições
estabelecidas no presente Termo de
Compromisso de Iniciação à Docência;

Parágrafo Único – O pagamento da bolsa


Iniciação à Docência será suspenso a contar da
data do desligamento do (a) Bolsista de Iniciação
à Docência (a), qualquer que seja o motivo.

Cláusula Sexta – O (A) Bolsista de Iniciação à


Docência (a) se obriga:

I. participar, junto com o professor orientador,


das atividades previstas no Projeto;
31

II. apresentar relato de experiência no


Seminário do Ensino de Graduação da
UESC, promovido pelo Comitê de
Graduação.
III. dedicar-se às atividades conforme plano de
trabalho apresentado;
IV. apresentar relatórios parcial semestral e
final conforme modelo fornecido pela Pró-
Reitoria de Graduação;
V. restituir, em valores atualizados, a bolsa
auxílio recebida, quando do não
cumprimento dos compromissos
assumidos, no caso de discente com bolsa
de iniciação à docência;
VI. cumprir as obrigações e direitos constantes
no edital, no Termo de Compromisso e na
Resolução CONSEPE N 95/2009.

Cláusula Sétima – A despesa com a execução


deste termo correrá por conta da dotação
orçamentária – 12.361.059-1866, Elemento
3390.36.14/40.

Cláusula Oitava – O presente Termo se regerá


pelo Código Civil e, em caso de litígio, as partes
elegem o foro da Comarca de Ilhéus, para dirimir
quaisquer dúvidas porventura suscitadas,
renunciando desde já qualquer outro, por mais
privilegiado que seja.

Campus Professor Soane Nazaré de Andrade, XX


de XXXXX de 201X
32

________________________________________
__________

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

________________________________________
__________

Expedito dos Santos Santana – Gerente de


Recursos Humanos

________________________________________
__________

Testemunha

________________________________________
__________

Testemunha
33

Modelo de Relatório Individual do


Bolsista
34

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
GERÊNCIA ACADÊMICA – GERAC

Modelo de
Relatório Individual do Bolsista de Iniciação à
Docência

1. Identificação do projeto
a. Título do Projeto:

b. Característica do Projeto:

Disciplinar ( ) Interdisciplinar ( )

Interdepartamental (
)

c. Cursos Envolvidos: Citar os cursos


envolvidos no
Projeto.

d. Professor-coordenador projeto:
e. Data do início do projeto:

f. Data prevista para conclusão do


projeto:
35

2. Resumo:

Fazer um resumo claro e objetivo do Projeto.

3. Objetivo (s):

Explicitar de modo preciso e claro o(s) objetivo(s) em


consonância com a justificativa.

4. Descrição das atividades do bolsista

Descrever todas as atividades realizadas, das


habilidades desenvolvidas, considerando a formação
acadêmica dos bolsistas e dos alunos atendidos pelas
ações do Projeto

Local e data

Assinatura do Assinatura do bolsista


coordenador do
projeto

RESOLUÇÃO CONSU Nº 08/2009


36

Institui o Programa de Apoio ao Ensino de


Graduação: iniciação à docência e projeto de
ensino

O Presidente do
Conselho Universitário – CONSU da
Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC,
no uso de suas atribuições, considerando e o
deliberado na 34ª. Reunião Ordinária realizada
no dia 30 de novembro de 2009,

RESOLVE

Art. 1o – Instituir o Programa


de Apoio ao Ensino de Graduação da UESC.

Art. 2o - São objetivos do


Programa de Apoio ao Ensino de Graduação da
UESC:

I. contribuir para a melhoria do ensino,


através de ações coordenadas que visem à
37

introdução, discussão de novas práticas e


experiências pedagógicas, no âmbito da UESC;
II. intensificar a cooperação entre
discentes e docentes da UESC, criando condições
de aprofundamento teórico e desenvolvimento de
habilidades relacionadas à atividade da docência;
III. preparar o aluno para a docência
responsável e comprometida com a qualidade
acadêmica e o processo de ensino-aprendizagem;
IV. promover ações que visem o
fortalecimento do ensino e dos cursos de
Graduação na UESC;
V. contribuir para elevação da
qualidade da formação profissional e acadêmica
dos discentes de graduação da UESC.

Art. 3º - Caracteriza-se

como Projeto de Iniciação à Docência a

proposta de trabalho desenvolvida em uma ou

mais disciplinas dos cursos de graduação, com

duração mínima de 06 meses e máxima de 12

meses.
38

Art. 4° - Caracteriza-se
como Projeto de Ensino a proposta de trabalho
que vise à introdução e à discussão de novas
abordagens teórico-metodológicas a partir de um
contato direto com as áreas de atuação
profissional de cada curso de graduação, com
duração mínima de 06 meses e máxima de 48
meses.

Art. 5º - Os Projetos de
Iniciação à Docência e os Projetos de Ensino
devem ser apresentados ao Programa de Apoio
ao Ensino de Graduação da UESC por meio de
Edital específico, que definirá as normas do
processo seletivo.

CAPÍTULO I

Do Financiamento dos Projetos

Art. 6º - Os Projetos de
Iniciação à Docência e Projetos de Ensino serão
financiados a partir das seguintes linhas de ação:
39

I. concessão de bolsas-auxílio de
Iniciação à Docência;
II. concessão de auxílios para
execução de Projetos de Ensino.

Art. 7º - O valor máximo do


auxílio concedido para execução de Projetos de
Ensino estará vinculado ao valor da bolsa-auxílio
de Iniciação à Docência, conforme discriminado no
anexo único desta Resolução.

CAPÍTULO II

Do Comitê de Graduação

Art. 8º – Em matérias
relacionadas ao Programa de Apoio ao Ensino de
Graduação da UESC, a Pró-Reitoria de
Graduação será assessorada pelo Comitê de
Graduação.

Art. 9º – O Comitê de
Graduação será composto por um representante
de cada Departamento e seu respectivo suplente,
indicados pela Plenária Departamental para
mandato de 2 (dois) anos e pelo Pró-Reitor de
40

Graduação ou seu representante, que exercerá a


Coordenação.

Parágrafo Único – A
composição do Comitê de Graduação será
homologada por ato da Reitoria.

Art. 10 - Compete ao

Comitê de Graduação:

I. elaborar os Editais para seleção dos


Projetos de Iniciação à Docência e Projetos de
Ensino;
II. elaborar os Editais para seleção de
bolsistas de iniciação á docência;
III. avaliar o mérito acadêmico das
propostas de Projetos de Iniciação à Docência e
Projetos de Ensino;
IV. emitir parecer recomendando
aprovação e classificação das propostas de
Projetos de Iniciação à Docência e Projetos de
Ensino submetidas aos Editais de seleção, para
homologação pela Reitoria;
V. emitir parecer recomendando
aprovação e classificação dos candidatos que se
submeterem aos Editais de seleção de Bolsas de
41

Iniciação à Docência, para homologação pela


Reitoria;
VI. avaliar, semestralmente, os
relatórios elaborados pelos professores-
coordenadores e pelos bolsistas;
VII.promover o Seminário de Iniciação
à Docência da UESC.

Art. 11 – Esta Resolução


entra em vigor na data da sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, em
especial a Resolução CONSU 03/1998.

Campus Prof. Soane Nazaré de Andrade, em 1º


de dezembro de 2009.

ANTONIO JOAQUIM BASTOS DA SILVA


PRESIDENTE
42

ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO CONSU Nº


08/2009

Valores máximos para auxílios concedidos


para execução de Projetos de Ensino

Período de Valores máximos de


Execução do referência para o
Projeto financiamento interno
06 vezes o valor da bolsa de
06 meses
Iniciação à Docência
12 vezes o valor da bolsa de
12 meses
Iniciação à Docência
18 vezes o valor da bolsa de
18 meses
Iniciação à Docência
24 vezes o valor da bolsa de
24 meses
Iniciação à Docência
30 vezes o valor da bolsa de
30 meses
Iniciação à Docência
36 vezes o valor da bolsa de
36 meses
Iniciação à Docência
42 vezes o valor da bolsa de
42 meses
Iniciação à Docência
48 vezes o valor da bolsa de
48 meses
Iniciação à Docência
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RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 95/2009

Regulamenta o Programa de Apoio ao Ensino de


Graduação: Iniciação à Docência e Projeto de
Ensino

O Presidente do
Conselho Superior de Ensino Pesquisa e
Extensão – CONSEPE da Universidade
Estadual de Santa Cruz – UESC, no uso de
suas atribuições, considerando o deliberado na
81ª Reunião Ordinária realizada no dia 17 de
dezembro de 2009,

RESOLVE

Art. 1º - Aprovar o
Regulamento do Programa de Apoio ao Ensino de
Graduação: Iniciação à Docência e Projeto de
Ensino, instituído pela Resolução CONSU nº
08/2009, de acordo com o anexo único desta
Resolução.
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Art. 2º - Esta Resolução


entra em vigor da data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.

Campus Prof. Soane Nazaré de Andrade, em 21


de dezembro de 2009.

ADÉLIA MARIA CARVALHO DE MELO


PINHEIRO
PRESIDENTE EM EXERCÍCIO

ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO CONSEPE Nº


95/2005
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO
AO ENSINO DE GRADUAÇÃO: INICIAÇÃO À
DOCÊNCIA E PROJETO DE ENSINO

CAPÍTULO I

Das Disposições Gerais

Art. 1º - O Programa de Apoio ao Ensino de


Graduação desenvolver-se-á através do estímulo
à execução de Projetos de Iniciação à Docência e
Projetos de Ensino.
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Art. 2º - As propostas serão submetidas ao

Programa de Apoio ao Ensino de Graduação

por meio de edital específico, que definirá as

normas do processo seletivo.

Art. 3º - A aprovação de novo Projeto de Iniciação


à Docência ou de Projeto de Ensino, fica
condicionada, quando for o caso, à aprovação do
relatório final do projeto executado.

CAPÍTULO II

Da Caracterização dos Projetos

Art. 4º - Caracteriza-se como Projeto de Iniciação


à Docência a proposta de trabalho desenvolvida
em uma ou mais disciplinas dos cursos de
graduação, com duração mínima de 6 meses e
máxima de 12 meses.
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§1º - Os Projetos de Iniciação à Docência


poderão ser renovados uma única vez,
mediante solicitação do docente
responsável, devidamente justificada, e
após avaliação do relatório de atividades
do respectivo projeto pelo Comitê de
Graduação.

§2º - Os Projetos de Iniciação à Docência e


de Ensino deverão mencionar, claramente,
os objetivos a serem alcançados bem como
as estratégias a serem utilizadas.

§3º - As funções dos Bolsistas de Iniciação


à Docência deverão estar definidas no
Projeto e serão exercidas por aluno
regularmente matriculado em curso de
graduação da UESC, classificado em
processo seletivo específico e de acordo
com as normas estabelecidas em edital.

SEÇÃO I

Dos Projetos de Ensino


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Art. 5° - Caracteriza-se como Projeto de Ensino a


proposta de trabalho que vise a introdução e a
discussão de novas abordagens teórico-
metodológicas, a partir de um contato direto com
as áreas de atuação profissional de cada curso de
graduação, com duração mínima de 6 meses e
máxima de 48 meses.

§ 1º - As propostas devem articular os


conteúdos das disciplinas com as
experiências práticas obtidas através do
contato direto com as áreas e campos de
atuação profissional vinculadas aos cursos
de Graduação da UESC.

§ 2º - Todo projeto deverá ter um


coordenador.

§ 3° - É requisito imprescindível para a


submissão de propostas de Projeto de
Ensino o envolvimento do corpo discente
do Curso de Graduação atendido nas
ações previstas na proposta de trabalho.

SEÇÃO II
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Da Submissão dos Projetos de Iniciação à


Docência

Art. 6º - As propostas submetidas ao edital de

seleção de Projetos de Iniciação à Docência

deverão seguir os seguintes procedimentos:

I. preenchimento de formulário próprio de


inscrição, disponibilizado na página da
UESC;
II. apresentação do projeto de acordo com o
modelo disponibilizado na página da
UESC, acompanhado, necessariamente,
de parecer de mérito e relevância da área
de conhecimento;
III. encaminhamento do Projeto de Iniciação à
Docência, pelo Departamento, ao Comitê
de Graduação, dentro dos prazos
estabelecidos pelo edital.

Art.7º - O Projeto de Iniciação à Docência

deverá ser encaminhado pelo Diretor de


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Departamento ao Comitê de Graduação,

acompanhado dos seguintes documentos:

I. formulário de inscrição devidamente


preenchido;
II. parecer da Área de Conhecimento.

Art. 8º - São critérios para aprovação e


classificação dos Projetos de Iniciação à Docência,
inclusive com relação ao número de bolsas a
serem concedidas:

I. relevância para a área de conhecimento e


para o desenvolvimento das competências
para atuação na docência;
II. articulação do projeto com a área de
formação dos discentes;
III. vinculação a, pelo menos, uma
disciplina obrigatória;
IV. vinculação do projeto aos objetivos do
Programa de Apoio ao Ensino de
Graduação;
V. maior número de alunos atendidos;
VI. maior número de disciplinas atendidas.
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Art. 9º - O número de bolsas a ser concedido para


cada Projeto de Iniciação à Docência fica
condicionado a seguinte ordem:

I. aprovação e classificação do projeto em


Edital específico;
II. justificativa do plano de trabalho previsto
para o bolsista;
III. período previsto para execução do projeto;
IV. número de disciplinas obrigatórias
atendidas pelo Projeto de Iniciação a
Docência
V. número de estudantes atendidos nas ações
do projeto;
VI. adequação entre o número de projetos
aprovados e classificados e o número de
bolsas disponíveis.

SEÇÃO III

Da Submissão dos Projetos de Ensino

Art. 10 - As propostas submetidas ao Edital de

Seleção de Projetos de Ensino deverão seguir

os seguintes procedimentos:
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I. preenchimento de formulário próprio de


inscrição, disponibilizado na página da
UESC;
II. apresentação do projeto de acordo com o
modelo disponibilizado página da UESC;
III. submissão ao Colegiado de Curso, para
análise de mérito e relevância para o curso
de graduação atendido pelas ações do
projeto;
IV. encaminhamento do Projeto de Ensino,
pelo Colegiado de Curso, ao
Departamento, juntamente com parecer
informando o mérito, a importância e o
impacto da proposta sobre o curso e
aprovação por aquela instância;
V. encaminhamento do Projeto de Ensino,
pelo Departamento, ao Comitê de
Graduação, dentro dos prazos
estabelecidos pelo edital.

Art. 11 - O Projeto de Ensino deverá ser

encaminhado pelo Diretor de Departamento ao

Comitê de Graduação acompanhado dos

seguintes documentos:

I. formulário de inscrição devidamente


preenchido;
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II. parecer do Colegiado de curso.

Art. 12 - São critérios para aprovação e


classificação dos Projetos de Ensino, inclusive em
relação ao número de bolsas a serem concedidas:

I. relevância para área de conhecimento e


para o desenvolvimento das competências
para graduação na área profissional;
II. a articulação do projeto com a área de
formação dos discentes;
III. vinculação do projeto aos objetivos do
Programa de Apoio ao Ensino de
Graduação;
IV. interdisciplinaridade da proposta.

Art. 13 - O número de bolsas a ser concedido para


cada Projeto de Ensino fica condicionado à
seguinte ordem:

I. aprovação e classificação do projeto em


Edital específico;
II. justificativa do plano de trabalho previsto
para o bolsista;
III. período previsto para execução do projeto;
IV. número de estudantes atendidos nas ações
do projeto;
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V. adequação entre o número de projetos


aprovados e classificados e o número de
bolsas disponíveis.

CAPÍTULO III

Das Competências

Art. 14 - Compete à Pró- Reitoria de

Graduação:

I. encaminhar à Reitoria os pareceres, com


recomendação de aprovação e
classificação das propostas de Projetos de
Iniciação à Docência e Projetos de Ensino;
II. supervisionar a execução dos Projetos de
Iniciação à Docência e Projetos de Ensino,
zelando pela imagem e credibilidade da
UESC junto às áreas e campos de
formação profissional dos Cursos de
Graduação da UESC.
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Parágrafo Único - Em matérias relacionadas


ao Programa de Apoio ao Ensino de
Graduação da UESC, a Pró-Reitoria de
Graduação será assessorada pelo Comitê de
Graduação.

Art. 15 - O Comitê de Graduação reunir-se-á


ordinariamente uma vez ao mês ou, em caráter
extraordinário, por convocação de seu
Coordenador.

Parágrafo Único - As convocações serão


feitas pelo Coordenador do Comitê de
Graduação, com antecedência mínima de
48 (quarenta e oito) horas, por meio de
comunicação interna ou meio eletrônico.

Art. 16 - O Comitê de Graduação funcionará com a


maioria simples de seus membros, em primeira
chamada e deliberará por maioria simples de
votos dos presentes.

§ 1° - Não havendo maioria simples em


primeira chamada, aguardar-se-á até
30 (trinta) minutos para proceder à
segunda chamada,

§ 2° - Em segunda chamada, o comitê


funcionará com os membros presentes,
garantindo a legitimidade das decisões pela
maioria simples de seus votos.
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§ 3° - A ausência não justificada de


membro do Comitê de Graduação em três
reuniões consecutivas, ou por cinco
reuniões alternadas implicará em seu
desligamento e substituição por novo
membro, a ser indicado pela Plenária
Departamental.

§ 4° - Ocorrendo empate nas deliberações,


o Coordenador exercerá o voto de
qualidade.

Art. 17 - Compete aos Departamentos:

I. acompanhar a execução de Projetos de


Iniciação à Docência;
II. indicar, desde que devidamente justificada,
a alteração na coordenação e/ou equipe de
execução de Projetos de Iniciação à
Docência;
III. informar à Pró-Reitoria de Graduação,
desde que devidamente justificada, a
interrupção ou cancelamento de Projetos
de Ensino, em que pese a inexistência de
ônus para os acadêmicos, bolsistas,
comunidades, áreas e campos de atuação
profissional envolvidas no projeto ou o
comprometimento da imagem e
credibilidade da UESC.
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Art. 18 - Compete aos Colegiados de Curso:

I. deliberar e acompanhar a execução de


Projetos de Ensino;
II. solicitar aos Departamentos, desde que
devidamente justificada, a alteração na
coordenação, vice-coordenação e/ou
equipe de execução de Projeto de Ensino;
III. solicitar aos Departamentos, desde que
devidamente justificada, a interrupção ou
cancelamento do Projeto de Ensino, em
que pese a inexistência de ônus para os
acadêmicos, bolsistas, comunidades, áreas
e campos de ação profissional envolvidos
ou o comprometimento da imagem e
credibilidade da UESC.

Art. 19 - Compete ao Coordenador do Projeto:

I. garantir e acompanhar o planejamento, a


organização e a execução das atividades
previstas no projeto efetuando os devidos
registros;
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II. constituir e participar de comissões de


seleção de bolsistas de Iniciação à
Docência para atuarem no projeto;
III. apresentar ao Departamento e à Pró-
Reitoria de Graduação os relatórios
semestrais e anuais contendo descrições,
análise e avaliação do desenvolvimento do
projeto que coordena;
IV. apresentar prestação de contas dos
recursos destinados as ações do projeto ao
Departamento e ao Comitê de Graduação,
quando for o caso;
V. conhecer suas obrigações e direitos, bem
como as do discente sob sua orientação,
constantes no edital e no Termo de
Compromisso;
VI. orientar o discente nas distintas fases de
execução do plano de trabalho, de forma a
cumprir o proposto no projeto, inclusive na
apresentação dos resultados em
seminários, congressos etc.;
VII. comunicar ao Departamento e à Pró-
Reitoria de Graduação qualquer alteração
no plano e cronograma de atividades do
discente, acompanhada de justificativa
detalhada;
VIII. comunicar ao Departamento e à Pró-
Reitoria de Graduação seu desligamento
da UESC, sendo obrigatória a
apresentação dos documentos pertinentes
ao discente sob sua orientação:
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a. formulário de avaliação do
desempenho do discente;
b. parecer do relatório parcial ou final
do discente.

IX. emitir parecer quando solicitado pela Pró-


Reitoria de Graduação.

CAPÍTULO IV

Da Bolsa-auxílio de Iniciação à Docência

Art. 20 - Divulgados os resultados do processo de


seleção dos Projetos de Iniciação à Docência e
dos Projetos de Ensino, serão abertas as
inscrições para seleção de alunos dos Cursos de
Graduação da UESC, candidatos às bolsas-auxílio
recomendadas, obedecendo aos seguintes
critérios:

I. somente poderão inscrever-se para o


processo de seleção os alunos que já
tenham integralizado a disciplina, conjunto
de disciplinas, módulos interdisciplinares,
áreas de conhecimento ou campos de
saber objeto da seleção, com, no mínimo
média 7,0 (sete) comprovada por meio de
Histórico Escolar em caso de Projetos de
Iniciação à Docência;
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II. somente poderão inscrever-se para o


processo de seleção os alunos que já
tenham, no mínimo média 6,0 (seis) no
Coeficiente de Rendimento Acadêmico
Acumulado - CRAA, comprovada por meio
de Histórico Escolar em caso de Projetos
de Ensino;

III. a classificação dos candidatos, até o limite


do número de bolsas-auxílio
recomendadas para cada Projeto de
Iniciação à Docência, será realizada de
acordo com a ordem decrescente da média
ponderada (M) entre a nota obtida nas
provas de seleção (N1), a nota obtida na
disciplina (N2), com pesos 3 e 2,
respectivamente, calculada conforme a
seguinte expressão:

M = 3N1 + 2N2;

IV. a classificação dos candidatos, até o limite


do número de bolsas-auxílio
recomendadas para cada Projetos de
Ensino, será realizada de acordo com a
ordem decrescente da média ponderada
(M) entre a nota obtida nas provas de
seleção (N1), a nota obtida no CRAA (N2),
com pesos 3 e 2, respectivamente,
calculada conforme a seguinte expressão:
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M = 3N1 + 2N2;

V. submissão do candidato aos instrumentos


fixados no projeto;

VI. eliminar-se-á o candidato que não obtiver


nota N1 igual ou superior a 7,0 (sete).

Parágrafo Único - Em caso de empate,


classificar-se-á o candidato que obtiver maior
nota nas provas de seleção. Persistindo o
empate, recorrer-se-á, sucessivamente, a
maior nota na disciplina, Coeficiente de
Rendimento Acadêmico, Coeficiente de
Rendimento Acadêmico Acumulado - CRAA

Art. 21 - Nos locais de inscrição serão colocados à


disposição dos candidatos, para prévio
conhecimento, os Projetos de Iniciação à
Docência e os Projetos de Ensino.

Art. 22 - A bolsa de Iniciação à Docência não


poderá ser acumulada com estágios remunerados
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ou quaisquer outros programas de bolsas de


estudo, com exceção do Programa de Bolsa
Permanência da Universidade Estadual de Santa
Cruz.

Art. 23 - Cada professor poderá orientar, no


máximo, três bolsistas.

Art. 24 - A participação de aluno em Projeto de


Iniciação à Docência e de Ensino será efetivada
por meio de Termo de Compromisso.

§ 1º - O bolsista de Iniciação à Docência


exercerá suas atividades em regime de 20
(vinte) horas semanais, sem qualquer
vínculo empregatício com a Universidade.

§ 2º - Ao bolsista de Iniciação à Docência


será concedida uma bolsa-auxílio, a ser
paga mensalmente, mediante comprovação
de freqüência do bolsista.
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§ 3º - O contrato terá duração máxima de


12 meses, com possibilidade de renovação,
desde que não exceda 24 meses no total,
mediante avaliação do desempenho do
bolsista.

§ 4º - O horário das atividades do bolsista


de Iniciação à Docência não poderá, em
hipótese alguma, coincidir com o horário
das disciplinas em que estiver matriculado.

Art. 25 - São atribuições do bolsista de Iniciação à


Docência:

VII. participar, junto com o professor orientador,


das atividades previstas no Projeto;
VIII. apresentar relato de experiência no
Seminário do Ensino de Graduação da
UESC, promovido pelo Comitê de
Graduação.
IX. dedicar-se às atividades conforme plano de
trabalho apresentado;
X. apresentar relatórios parcial semestral e
final conforme modelo fornecido pela Pró-
Reitoria de Graduação;
XI. restituir, em valores atualizados, a bolsa
auxílio recebida, quando do não
cumprimento dos compromissos
assumidos, no caso de discente com bolsa
de iniciação à docência;
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XII. cumprir as obrigações e direitos constantes


no edital, no Termo de Compromisso e
nesta Resolução.

Art. 26 - O bolsista de Iniciação à Docência será


desligado de suas funções:

I. por ausência de 16 (dezesseis) horas


mensais de trabalho, sem motivo justo, a
critério do professor orientador;
II. por não cumprir qualquer das condições
estabelecidas no Artigo 25 desta
Resolução.
III. por conclusão do curso;
IV. ao cessarem as atividades do plano de
atividades para o qual foi selecionado.

Art. 27 - As atividades dos bolsistas serão


pertinentes às tarefas acadêmicas, de acordo
com seu Plano de Trabalho, sendo vedado
ministrar aulas em substituição ao docente,
bem como aplicar ou participar do julgamento
de verificação de aprendizagem ou supervisão
de estágios e realizar quaisquer atividades
administrativas da competência do docente.
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Art. 28 - Cabe ao professor orientador reunir-se,


pelo menos, quinzenalmente, com os bolsistas de
Iniciação à Docência sob sua responsabilidade,
para planejar, acompanhar e avaliar as atividades
do Projeto de Iniciação a Docência ou do Projeto
de Ensino, mediante registro em formulário
específico.

Art. 29 - Esta Resolução entra em vigor na data da


sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Campus Prof. Soane Nazaré de Andrade, em 21


de dezembro de 2009.

ADÉLIA MARIA CARVALHO DE MELO PINHEIRO


PRESIDENTE EM EXERCÍCIO

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