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O difícil casamento de Fernando Diniz com o gol

Juca Kfouri
04/02/2020 07h00

Aos 45 anos de idade e há 11 como treinador, Fernando Diniz gosta do futebol bem
jogado e não abre mão de suas convicções, no que faz bem.

Não é de hoje que se espera pela oportunidade de ele fazer um trabalho desde o começo
da temporada e com bom elenco nas mãos.

Exatamente como acontece neste ano com ele no São Paulo.

Quando esteve no Fluminense, sem bom time, conseguiu fazer com que o Tricolor
carioca jogasse bem, criasse inúmeras chances de gol, mas sem conseguir convertê-las.

Agora, no Tricolor paulista a história se repete, com time muito melhor.


Ontem, foi um escândalo.

Verdade que o São Paulo fez três gols legais e só um valeu, no empate 1 a 1 com os
reservas do Novorizontino, e foi vítima de péssimo assoprador de apito.

Mas o São Paulo criou, pelo menos, outras enormes cinco possibilidades para marcar.

O placar moral do jogo foi 5 a 1, mas, no real, repita-se, 1 a 1.


Culpa do treinador?

Só se ele pudesse entrar em campo para fazer os tentos que seu time desperdiça.

Mas Diniz é também psicólogo.

E em jejum de títulos é exatamente do que o São Paulo precisa: de um bom divã e de um


bom árbitro.

Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 4 de fevereiro de 2020.

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