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FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas

História das Relações Internacionais Avaliação 2


Profª: Ana Carolina Marson
Aluna: Giovana Sanches Mendes RA: 6180039
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Questão 1)
A Rússia era uma das grandes potências naquela época (e atualmente), mas era uma
potência agrária, e foi a última potência a deixar de ser uma monarquia absolutista, com
o poder totalmente centralizado nas mãos do Czar. O Czar Alexandre II foi um monarca
reformista (o que desagradava alguns, até foi assassinado por um grupo radical
anarquista), que tentava favorecer um pouco o campesinato, que era quase 80% da sua
população, assinando o Ato de Emancipação, etc. Ao contrário de seu pai, Czar
Alexandre III e Czar Nicolau II, fizeram de tudo para recuperar o absolutismo total que
gozavam anteriormente. Para o povo do antigo Império Russo, o Czar era um deus,
porém, em 1905 ocorre um fatídico episódio que fica conhecido na história como
Domingo Sangrento - 22/01/1905 (população estava insatisfeita pelas condições que
estavam após a derrota na guerra Russo-Japonesa), onde milhares (de homens,
mulheres, crianças, que eram liderados por um padre marcham até as portas do palácio
de inverno do Czar) são mortos, mudando assim a visão da população sobre o Czar.
Esse e o Motim dos marinheiros do encouraçado Potemkin (10/1905) dá início a uma
mudança radical na Rússia.
Com o Czar ansioso para melhorar seu prestígio para com sua população, e com
interesse comercial nos estreitos e nos territórios Bálcãs, quando Sérvia está apuros
contra o Império Austro-Húngaro, Rússia decide ajudar, e França com desejo de
retomar Alsácia-Lorena, também entra na guerra. Em 2 anos de guerra, 5 milhões de
mortos, na Rússia. Um desastre militar e econômico, derrotas, crises de abastecimento
de alimentos básicos, e enfraquecimento severo do governo. Czar, culpando seus
generais pelas derrotas, assume o comando do exército, então, culpam ele pelas derrotas
e como ele estava distante do governo ocorre uma revolta geral (O povo já estava
saturado com a contínua pobreza, com o regime czarista, a participação na guerra), as
tropas se amotinam e ele perde controle de seu império. Então um “poder duplo”,
governo provisório(soviete de petrogrado assumem, porém ocorre a Insurreição
Bolchevique, que era de extrema esquerda, onde eles enviam grupos armados em locais
estratégicos assegurando sua tomada de poder e soberania.
A Rússia, para resolver seus conflitos internos, teve que sair da guerra assinou um
armistício unilateral com a Alemanha (perdendo vários territórios, etc), o que deixou a
Tríplice Entente em desvantagem por perder os inúmeros soldados russos, mas isso
também impulsiona a entrada os Estados Unidos na guerra, que eventualmente leva a
Tríplice Entente a vitória. Houve uma baixa de 22 milhões de soldados, nesse conflito
armado, porém impulsionou a existência da Liga das Nações, a independência e
formação de diversos territórios, novas alianças comerciais, mais para independência a
mulher (podendo trabalhar, fumar em público, alugar sua casa). Esse conflito também
abrirá as portas para novos tipos de ideologias: Fascismo e Nazismo, na segunda guerra
mundial.
Questão 2)
As 5 maiores potências (Inglaterra, França, Alemanha, Rússia e Áustria-Hungria)
sempre tiveram atritos e alianças sobre questões econômicas/políticas/territoriais. Após
o período Napoleônico (que precede a Revolução francesa), as linhas dos territórios
precisavam ser refeitas (Ocorre o Congresso de Viena). Com esse período em mente, as
5 potências fazem o Concerto Europeu – 1815-1817, firmando um acordo de
hegemonias de que não haveria guerra.
Porém, após isso, acontecem as guerras Austro-Prussiana e Franco-Prussiana, a Partilha
da África(que desencadeia uma corrida colonial entre as potências europeias).O começo
da dissolução do Império Otomano, o interesse das grandes potências nos territórios
Bálcãs. O interesse expansionista da Alemanha faz com que a Rússia e França (1891-
1894) formem uma aliança, e a Alemanha e Áustria-Hungria formam uma aliança dual,
ou seja, elas formam Alianças de Defesa Mútua.
Os países temiam perder seus territórios para a expansão imperialista do outro, com
isso, passaram a fortalecer seu estoque e começas sua própria expansão. Assim, com os
estados cada vez mais armados as relações internacionais europeias se mantiveram
“estáveis”. Porém, o ressentimento já estava acumulado um para com o outro, o que
eventualmente culminará na guerra entre eles.
Inglaterra se junta com França e Rússia, puxando Bélgica, e suas colônias. Países da
Oceania e outras colônias também se juntam a guerra. Mais tarde até Estados Unidos e
Canadá. E isso arrasa a Europa, onde tudo que eles produziam, era para a guerra.
Economicamente ficam quebrados, e a população, gerações são mortas.
O concerto europeu teve fim, por conta que as potências antes focadas no bem comum,
da população, agora seu foco volta para outros setores, em como anexar mais territórios,
ter mais dinheiro, mais colônias. Se transformando num cada um por si e Deus por
todos.

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