Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE OBRAS
GUIA DE ORIENTAÇÃO AOS
PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Franca
2019
Ana Carolina Basali
Bárbara Cristina Facirolli
Camila Eduarda Cardoso
Donizete Augusto de Barros
Ednei Rafael Barbosa
Ricardo Emer de Castro
Marciel Montalvane Barbosa
Carimbo (Selo):
a) identificação da empresa e/ou do profissional responsável pelo projeto (citar se é
Engenheiro Civil, Arquiteto ou Técnico em Edificações, com respectivo número de
registro);
estiver concluído.
5.1. Descrição
O projeto de construção residencial deve ser usado para construções novas
e independentes de outras que já estejam concluídas, como por exemplo, a
construção de uma residência em um terreno vago ou a construção de uma edícula
em um terreno onde já exista uma construção principal.
Já o projeto de ampliação residencial é usado para os casos em que se
deseja ampliar uma construção residencial já existente, aumentando sua área
construída, como por exemplo, a construção de mais um cômodo ou de uma
garagem. Deve-se juntar ao requerimento cópia do(s) projeto(s) anteriormente
aprovado(s).
5.2. Documentação
Projeto de Construção/Ampliação Residencial:
Requerimento endereçado ao Sr. Prefeito (1 via)
Memorial descritivo da construção (2 vias)
Projeto (2 vias)
Projetos complementares, quando a construção for superior a 200 m², ou 2
pavimentos independente da área a ser construída (1 via)
Cópia de todos os projetos aprovados da construção existente (1 via)
Cópia da escritura e/ou contrato em nome do(s) proprietário(s) do imóvel
para atualizações cadastrais (1 via)
Matrícula atualizada do imóvel, expedida a menos de 60 dias, fornecida
pelo Cartório de Registro de Imóveis, para verificar a existência de
restrições (1 via)
CD ou DVD com desenho digitalizado em AutoCad (.dwg) versão 2016 ou
anteriores
Guia paga da taxa de aprovação de projeto (1 via)
ART/RRT de execução e de projeto, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
ART/RRT de demolição, se houver, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
6.1. Descrição
Um projeto de regularização residencial deve ser utilizado quando há uma
edificação que foi construída sem prévia aprovação de projeto pela Prefeitura
Municipal ou quando a construção foi executada em desacordo com o projeto
aprovado. Porém, para que o projeto de regularização possa ser aprovado pelo
órgão competente da Prefeitura, é necessário que a obra respeite as prescrições do
Código de Edificações do Município e da legislação correlata.
6.2. Documentação
Projeto de Regularização Residencial:
Requerimento endereçado ao Sr. Prefeito (1 via)
Memorial descritivo da construção (2 vias)
Projeto (2 vias)
Cópia de todos os projetos aprovados da construção existente, se
houver (1 via)
Cópia da escritura e/ou contrato em nome do(s) proprietário(s) do imóvel
para atualizações cadastrais (1 via)
Matrícula atualizada do imóvel, expedida a menos de 60 dias, fornecida
pelo Cartório de Registro de Imóveis para verificar a existência de
restrições (1 via)
CD ou DVD com desenho digitalizado em AutoCad (.dwg) versão 2016 ou
anteriores
Guia paga da taxa de aprovação de projeto (1 via)
ART/RRT de execução e de projeto, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
ART/RRT de demolição, se houver, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
7.1. Descrição
8.1. Descrição
Um projeto de regularização comercial deve ser utilizado quando há uma
edificação comercial que foi construída sem prévia aprovação de projeto pela
Prefeitura Municipal ou quando a construção foi executada em desacordo com o
projeto aprovado. Porém, para que o projeto de regularização possa ser aprovado
pelo órgão competente da Prefeitura, é necessário que a obra respeite as
prescrições do Código de Edificações do Município e da legislação correlata. O
projeto deve prever adequação à legislação vigente de acessibilidade.
8.2. Documentação
Projeto de Regularização Comercial:
Requerimento endereçado ao Sr. Prefeito (1 via)
Memorial descritivo da construção (2 vias)
Projeto (2 vias)
Cópia de todos os projetos aprovados da construção existente, se
houver (1 via)
Cópia da escritura e/ou contrato em nome do(s) proprietário(s) do imóvel
para atualizações cadastrais (1 via)
Matrícula atualizada do imóvel, expedida a menos de 60 dias, fornecida
pelo Cartório de Registro de Imóveis para verificar a existência de
restrições (1 via)
CD ou DVD com desenho digitalizado em AutoCad (.dwg) versão 2016 ou
anteriores
Guia paga da taxa de aprovação de projeto (1 via)
ART/RRT de execução e de projeto, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
ART/RRT de demolição, se houver, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
9.1. Descrição
10.1. Descrição
Um projeto de regularização industrial deve ser utilizado quando há uma
edificação industrial que foi construída sem prévia aprovação de projeto pela
Prefeitura Municipal ou quando a construção foi executada em desacordo com o
projeto aprovado. Porém, para que o projeto de regularização possa ser aprovado
pelo órgão competente da Prefeitura, é necessário que a obra respeite as
prescrições do Código de Edificações do Município e da legislação correlata.
10.2. Documentação
Projeto de Regularização Industrial:
Requerimento endereçado ao Sr. Prefeito (1 via)
Memorial descritivo da construção (2 vias)
Projeto (2 vias)
Projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros (1 via)
Cópia de todos os projetos aprovados da construção existente, se
houver (1 via)
Cópia da escritura e/ou contrato em nome do(s) proprietário(s) do imóvel
para atualizações cadastrais (1 via)
Matrícula atualizada do imóvel, expedida a menos de 60 dias, fornecida
pelo Cartório de Registro de Imóveis para verificar a existência de
restrições (1 via)
CD ou DVD com desenho digitalizado em AutoCad (.dwg) versão 2016 ou
anteriores
Guia paga da taxa de aprovação de projeto (1 via)
ART/RRT de execução e de projeto, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
ART/RRT de demolição, se houver, quitada, sem tarja de pagamento
pendente e cópia de comprovantes (2 vias)
11.1. Descrição
O projeto de construção residencial multifamiliar é usado para construções
novas, com mais de três unidades residenciais, como por exemplo, em um edifício
de apartamentos ou em um condomínio residencial.
Em um projeto de construção multifamiliar, o quadro de áreas é peça
fundamental, porque nele são especificadas as áreas de cada unidade, as quais
serão utilizadas para cadastramento e registro do imóvel e instituição de
condomínio. Portanto, deve-se dar atenção especial a este item, uma vez que os
erros em sua confecção são comuns, gerando atrasos no prazo de aprovação do
projeto.
Além disso, este tipo de projeto deve ser acompanhado do respectivo EIV –
Estudo de Impacto de Vizinhança. Com a edição da Lei Complementar nº 266, de 26
de abril de 2016, este estudo, que anteriormente era obrigatório para todos os casos
de aprovação de projeto multifamiliar, tornou-se obrigatório apenas para construção
de edifícios com mais de 3 (três) pavimentos ou com mais de 16 (dezesseis)
unidades.
É importante ressaltar que o imóvel deve ser acessível em suas áreas
comuns, portanto para a elaboração do projeto é essencial verificar a topografia do
lote, evitando imprevistos que gerem degraus e desníveis na execução da obra.
As áreas permeáveis devem ser previstas nas áreas comuns, e fora de rotas
acessíveis.
Para edificações residenciais multifamiliares, são condicionantes para a
emissão do Habite-se: execução conforme o projeto, pintura das vagas de
estacionamento, áreas permeáveis executadas de acordo com o projeto, instalação
de lixeira, acessibilidade nas áreas comuns.
A Lei Complementar n° 313 de 15 de abril de 2019 pr evê redução das
dimensões mínimas de vagas de estacionamento, para o caso específico de
edificações de até 2 pavimentos e 4 unidades habitacionais em lotes com testada de
10 metros de largura, válida para projetos protocolados até a data 14 de outubro de
2019.
12.1. Descrição
O projeto para transformação de uso é utilizado, como o próprio nome diz,
quando há alteração do uso inicialmente dado à edificação, como por exemplo,
quando um imóvel residencial, ou parte dele, transforma-se em comercial, ou vice-
versa. Para que se proceda à transformação de uso, faz-se necessário projeto de
substituição e/ou regularização.
De acordo com a legislação que trata de acessibilidade, todo imóvel de uso
coletivo e/ou público deve ser adaptado. Portanto, se um imóvel residencial for
transformado em comercial, industrial, prestador de serviços, etc., deverá haver
adaptação para se adequar à legislação vigente de acessibilidade, com sanitários
acessíveis, rampas de acesso, rota acessível, piso tátil, sinalização adequada, etc.
13.1. Descrição
Um projeto deve ser substituído quando a construção sofrer alterações que
lhe modifiquem as características originais, como por exemplo, construção
espelhada, ou em caso de mudança do projeto, como acontece quando se aprova
um projeto para que seja construída uma edícula e o proprietário resolve construir na
parte da frente do terreno, diferentemente do que foi inicialmente projetado.
Outro exemplo de projeto que deve ser substituído é quando há mudança de
uso – foi aprovada uma construção residencial e o proprietário decide realizar uma
construção comercial. Observe que este caso é diferente de transformação de uso,
uma vez que esta é usada para os casos de construções já concluídas, às quais,
sem sofrer alterações, é dada nova destinação.
O projeto a ser substituído deve ser mencionado no quadro de áreas, onde
deverá constar seu número de protocolo, talão e sua respectiva área (m²).
O requerente deve incluir declaração justificando o motivo da substituição do
projeto.
ÁREAS m²
Terreno 000,00
A substituir Indicar o projeto a substituir,
(protocolo 00000/00 talão 0,00 citando sua área e dados
0000/00)
A regularizar 0,00 A área total deverá ser indicada
A construir 0,00 a regularizar ou a construir. A
A demolir 0,00 área substituída não poderá ser
considerada como existente.
Taxa de ocupação 00%
ÁREA TOTAL 0,00
14.1. Descrição
O cancelamento de projeto deve ser solicitado quando este não for utilizado
ou quando a construção sofrer alterações que descaracterizem o projeto aprovado,
podendo opcionalmente, neste último caso, ser feita sua substituição. Nestes casos,
deverá ser elaborado novo projeto, regularizando-se a construção existente e/ou
projetando-se uma nova construção a ser executada.
15.1. Descrição
Qualquer área que se pretenda demolir ou que já tenha sido demolida deverá
possuir Alvará de Demolição, conforme prescreve o art. 63 do Código de
Edificações do Município. Neste caso, deverá ser requerido o respectivo alvará,
sendo necessária a apresentação de croqui ou projeto que demonstre claramente a
área objeto de demolição.
No projeto a ser aprovado, a área demolida ou a demolir deve ser indicada na
cor amarela, tanto na legenda quanto no projeto, devendo ser subtraída da soma da
área total. Assim, no quadro de áreas deverão ser discriminadas a área existente, a
área demolida ou a demolir e a área a regularizar.
15.2. Documentação
Alvará de Demolição:
Requerimento endereçado ao Sr. Prefeito (1 via)
Croqui da área a ser demolida (1 via)
Matrícula atualizada do imóvel, expedida a menos de 60 dias, fornecida pelo
Cartório de Registro de Imóveis para verificar a existência de restrições (1 via)
Guia paga da taxa de demolição (1 via)
ART/RRT de execução de demolição, quitada, sem tarja de pagamento pendente
e cópia de comprovantes (1 via)
16.1. Descrição
Desmembramento é a divisão de uma gleba de terras em várias partes, ou
em vários lotes. Já o desdobro é a divisão de um lote em duas ou mais unidades. A
unificação, por sua vez, é o oposto do desdobro, ou seja, é a união de dois ou mais
lotes para formar um único lote.
Para se desmembrar ou desdobrar um imóvel é necessário consulta prévia à
Secretaria de Planejamento Urbano de Franca para verificar tal possibilidade, pois
determinados imóveis não são passíveis de desmembramento ou desdobro, além de
sofrerem restrições quanto à metragem mínima de cada unidade.
16.2. Documentação
Desdobro/Unificação de Lotes:
Requerimento endereçado ao Sr. Prefeito (1 via)
Memorial descritivo da construção (2 vias)
Projeto contendo as situações atual e pretendida, com assinatura(s) do(s)
proprietário(s) e responsável pelo projeto (2 vias)
Termo de acordo assinado pelo(s) proprietário(s) do imóvel, para desdobro ou
desmembramento do terreno de esquina (1 via)
Cópia da escritura em nome do(s) proprietário(s) do imóvel para atualizações
cadastrais (1 via)
Matrícula atualizada do imóvel, expedida a menos de 60 dias, fornecida pelo
Cartório de Registro de Imóveis para verificar a existência de restrições (1 via)
CD ou DVD com desenho digitalizado em AutoCad (.dwg) versão 2016 ou
anteriores
Guia paga da taxa de aprovação de projeto (1 via)
ART/RRT de projeto (2 vias)
20.7. Piscina
As piscinas devem constar no projeto, com suas dimensões e capacidade,
mas não são consideradas como área construída, não devendo ter suas metragens
somadas às demais áreas do projeto.
20.9. Recuos
O Plano Diretor traz os seguintes recuos mínimos, para os principais tipos de
construções, como demonstrado na tabela abaixo. Nos casos que não constam na
tabela, deve-se consultar a legislação municipal. É importante verificar também se
há alguma restrição especial para recuos ou taxa de ocupação consultando a
matrícula do imóvel e o Decreto de aprovação do loteamento.
Edifício (mais de
Residência Comércio Indústria
2 pavimentos)
Frente 2,00m 2,00m - 5,00m
Fundo 2,00m 2,00m + h/10 2,00m 3,00m
Laterais 1,50m 1,50m + h/10 1,50m 2,00m
A licença para edificar será válida, para dar início à construção, pelo prazo de
06 (seis) meses.
Se o interessado quiser reiniciar a execução da obra após o fim do prazo
acima citado, deverá requerer nova licença e pagar nova taxa.
Considera-se iniciada a construção ao ser promovida a execução dos
serviços de locação e de escavações ou aterros e reaterros.
21.5. Tapumes
21.9. Lixeira
22.2.1. Definição
Documento expedido pela Prefeitura, atestando que o imóvel está pronto para
ser habitado (ou ocupado) e que foi construído de acordo com o projeto aprovado,
respeitando as exigências estabelecidas pela legislação.
Terminada a construção de qualquer edificação ou de qualquer obra parcial
em edifício existente, resultante de projeto aprovado e de licença para edificar,
deverá ser feito requerimento pelo proprietário ao órgão competente da Prefeitura de
acordo com os seguintes requisitos:
I – Habite-se, no caso de edificação residencial;
II – Carta de Ocupação, no caso de edificação não residencial.
22.2.2. Documentação
Habite-se:
- Cópia do(s) Projeto(s) Aprovado(s).
- Notas Fiscais de Serviço, se houver, relativas à construção; ou
- Declaração de que não possui notas fiscais.
Carta de Ocupação:
- Cópia do(s) Projeto(s) Aprovado(s).
- Notas Fiscais de Serviço, se houver, relativas à construção; ou
- Declaração de que não possui notas fiscais.
- Alvará de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB ou CLCB) compatível com
a área do projeto. Poderá ser exigida cópia do projeto aprovado perante o
corpo de bombeiros, a depender da classificação de risco e dimensões do
imóvel.
____________________________________,
portador do RG n° ________________ e CPF n° _______ ________, residente
e domiciliado em Franca/SP, à Rua/Av. ____________________________,
vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer
APROVAÇÃO DE PROJETO DE CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL, em imóvel
localizado à Rua/Av. ................................................... - Quadra ........ - Lote
....... – Bairro:..................................., Franca-SP.
_________________________________
PROPRIETÁRIO
MEMORIAL DESCRITIVO
Obra: .................................................................................................................
Local: ................................................................................................................
Lote: ............. Quadra: ........... Bairro: ...................................................
Proprietário:.......................................................................................................
Responsabilidade: ............................................................................................
01 – SERVIÇO PRELIMINAR:
02 – FUNDAÇÕES:
03 – ALVENARIA:
04 – LAJE:
05 – TELHADO:
06 – ESQUADRIAS METÁLICAS:
07 – REBOCO:
08 – INSTALAÇÃO ELETRICA:
09 – INSTALAÇÃO HIDRAULICA:
10 – PISO:
11 – PINTURA:
12 – Nº DE DORMITÓRIOS:
13 – Nº DE BANHEIROS:
_________________________________________
NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
CREA/CAU:.........................................
No memorial:
Na ART/RRT:
- Incluir 2 vias de ART/RRT com quitação nas mesmas, sem tarja de pagamento
pendente.
No selo do projeto:
- No quadro de áreas, indicar taxa de ocupação, área livre e área permeável (30%
das áreas não edificadas).
No projeto:
- Indicar “área descoberta privativa”, à qual unidade pertence e área total das áreas
de iluminação.
- Apresentar calçada em projeto e indicar lixeira fixa. Deve seguir o indicado pelo
Plano Viário e Normas de acessibilidade.
- Representar os muros.
___________________________________________________________________