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2016
APRESENTAÇÃO
Figura 1 - Dança
Fonte: https://pixabay.com/pt/humano-grupo-dan%C3%A7a-p%C3%A9-posando-32239/
UNIDADE 1: EXPLORANDO O AMBIENTE
OBJETIVOS
Duração: 2 aulas
Para iniciar vamos propor aos alunos que respondam um questionário para
diagnosticar seus conhecimentos sobre dança. Este mesmo questionário deverá ser
reaplicado ao final dos trabalhos deste caderno pedagógico, para podermos
comparar os resultados posteriormente.
QUESTIONÁRIO
Fonte: https://pixabay.com/pt/menino-crian%C3%A7as-desenho-feminino-1298788/
Pedir para que os alunos contribuam indicando músicas e ritmos para serem
utilizados durante as aulas. Eles deverão pesquisar e apresentar o material
conforme o professor solicitar (dispositivos móveis, e-mail, nome da música
para que o professor se encarregue do download...). Lembrá-los que as
músicas devem ser convenientes para uso no ambiente escolar.
Este diário servirá para que o aluno registre o que mais lhe chamou atenção
durante as atividades. Suas dúvidas, o que mais gostou ou não gostou, uma
dica, como se sentiu durante a aula ou atividade etc. Cada aluno irá fazer os
registros da maneira que preferir, seja por meio de desenhos, frases, textos
ou palavras. Os registros podem ser por aula ou semanal, o importante é que
o diário seja preenchido para que ao final do processo as informações
auxiliem na autoavaliação.
Fonte: https://pixabay.com/pt/coruja-p%C3%A1ssaro-%C3%B3culos-sentado-151554/
UNIDADE 2: MEU CORPO, MEU RÍTMO
OBJETIVOS
* Reconhecer e valorizar o próprio corpo como sujeito;
* Explorar o potencial rítmico do corpo;
* Refletir sobre os benefícios da dança e suas possibilidades dentro e fora do
ambiente escolar.
Duração: 12 a 14 aulas
REFLEXÃO:
Somos um corpo. Corpo que expressa o que sente, o que pensa, que vive.
Pelo corpo nos comunicamos e interpretamos o que os outros querem nos
comunicar. Nossa cultura sempre utilizou o corpo para representar suas diversas
manifestações. Através do corpo são transmitidas intenções de valores morais,
políticos, sociais ou religiosos incutidos nestas representações.
Aprendemos nas aulas de história que o corpo no berço da civilização
ocidental, antiga cultura greco-romana, era valorizado. Esculturas representavam os
deuses em sua força, beleza, harmonia e equilíbrio. A representação do corpo nu
era natural. Já com a Idade Média, o corpo passou a ser tratado como
representação do pecado. Segundo o cristianismo, para salvar a alma o corpo
precisava ser purificado através de orações, jejuns e sacrifícios. Com a expansão
europeia, esta ideia se difundiu por todos os continentes e até hoje vivemos
resquícios do corpo estar atrelado ao pecado.
Na contemporaneidade a globalização e a tecnologia estão nos permitindo
observar e vivenciar diferentes representações do corpo. A liberdade de expressão
do corpo que hoje nos é permitida, ora nos orgulha, ora nos deixa chocados.
Reconhecer o corpo como sujeito requer compreender que todas as nossas
experiências perceptivas se dão através do corpo. Merleau-Ponty (1994), afirma que
a percepção origina a experiência, a qual é sentida e vivida pelo corpo, pelo qual o
ser humano se justifica em sua existência. Nesta mesma linha de pensamento,
Freire (2010, p. 123) enfatiza que “quem faz é o próprio corpo, quem pensa é
também o corpo. As produções físicas ou intelectuais são, portanto, produções
corporais. Produções essas que se dão nas interações do indivíduo com o mundo”.
Superando a visão dualista do corpo, é hora de tratarmos o corpo como
sujeito na escola. O corpo é a nossa representação física, psíquica, emocional e
social, não há separação.
Figura 2 – Homem Vitruviano
Fonte: https://pixabay.com/pt/homem-vitruviano-anatomia-ci%C3%AAncia-151866/
“Pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros.
(Weil e Tompakow)
HORA DA PESQUISA
Pedir para que os alunos pesquisem imagens que usem o corpo como forma de
representação em diversos momentos históricos. Para isto, podem utilizar
livros, jornais, revistas e internet. Promover um debate para analisar e refletir
sobre as intenções transmitidas pelas imagens dos corpos pesquisados. Na
sequência, reunir o material e propor a construção de um mural ou vídeo,
conforme escolha dos alunos e disponibilidade de recursos.
INTERAÇÃO
O que você mais gosta e o que menos gosta em seu corpo? Por quê?
HORA DO VÍDEO
Fonte: https://pixabay.com/pt/v%C3%ADdeo-c%C3%A2mera-%C3%ADcone-filme-m%C3%ADdia-303122/
INTERAÇÃO
Pedir para que os alunos criem quatro poses para fotos em pequenos grupos,
evidenciando em cada pose umas das partes do corpo: cabeça, membros
superiores, tronco e membros inferiores. Após decidirem sobre suas poses,
pedir para que escolham diferentes locais da escola para fazer o registro com
uso de celulares ou câmeras fotográficas.
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Trocar ideias com nossos colegas sobre possibilidades de trabalho conjunto
pode propiciar um aprendizado mais eficiente. Vamos tentar?
Língua Portuguesa – Realizar estudos sobre textos que falem sobre o
corpo, produção de poemas, poesias e textos com o tema.
Arte – Realizar representações do corpo em desenhos, pinturas,
esculturas etc...
MATERIAL COMPLEMENTAR
INTERAÇÃO
Barbatuques
INTERAÇÃO
HORA DO VÍDEO
(Martins e Picosque)
UNIDADE 3: O MUNDO DANÇA E ENCANTA
OBJETIVOS
HORA DA PESQUISA
HORA DO VÍDEO
INTERAÇÃO
MATERIAL COMPLEMENTAR
“Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E
falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma
risada!”
( Friedrich Nietzsche)
UNIDADE 4: CONHECENDO, IMPROVISANDO E
CRIANDO COM OS ELEMENTOS DA DANÇA
OBJETIVOS
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Labanotation1.jpg
HORA DO VÍDEO
palavras”. (LABAN)
Professor: Para o trabalho com os conceitos dos
elementos estruturantes da dança, que devem ser
analisados e vivenciados pelos alunos, elaboramos
mapas conceituais para facilitar a compreensão e
visualização.
CORÊUTICA
KINESFERA
Fonte: arte.seed.pr.gov.br
INTERAÇÃO
Com a turma dividida em quatro grupos, pedir para que escolham quatro
ações da atividade anterior e montem uma sequência de movimentos para
apresentar. Algo simples para ser ensaiado em alguns minutos. Utilizar a
mesma música para que todos trabalhem ao mesmo tempo.
Dividir a turma em três fileiras que devem se movimentar pela sala ao som da
música, quando a musica parar, o primeiro de cada fileira cria uma pose para
os demais imitarem, com apenas um ponto de apoio do corpo no chão, vai
para o final da fila e continua a música. Na próxima vez que a música parar a
pose será de três apoios, depois de cinco, assim como o professor escolher.
Repetir até que todos passem pela posição de primeiro da fileira.
Dividir a turma em três equipes e sortear entre eles os níveis baixo, médio e
alto. Cada equipe deverá escolher um tipo de material (bolas, chapéus,
tecidos, bastões, cadeiras, bexigas, arcos...) e criar uma sequência de
movimentos no nível sorteado e com o material escolhido. Após alguns
minutos de ensaio, escolher uma música comum a todos e apresentar suas
produções para os colegas. Lembrando que:
INTERAÇÃO
A B A B
Espalhados pela sala com uma bexiga, os alunos deverão lançá-la para
cima e continuar rebatendo com diferentes partes do corpo.
Em trios, dois alunos frente a frente, o terceiro ao centro com o corpo
enrijecido cai para frente e para trás, sem tirar os pés do lugar. Os colegas
lhe seguram com as mãos espalmadas. Depois de todos passarem pelo
centro, juntar dois trios e realizar a atividade em círculo, o aluno do centro
pode cair também para os lados e diagonais.
HORA DO VÍDEO
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
OBJETIVOS
*Avaliar o processo de ensino e aprendizagem com dança criativa proposto neste
caderno pedagógico;
*Valorizar e agradecer a participação dos alunos no projeto;
*Incentivar a continuidade da prática da dança.
Duração: 2 aulas
INTERAÇÃO
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS
FREIRE, J.B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 1ª ed.
São Paulo: Scipione, 2010.
FRENDA, Perla et al. Arte em interação.1ª ed. São Paulo: IBEP, 2013.
GUALDA, Luciana Rosa; SADALLA, Ana Maria Falcão de Aragão. Formação para o
ensino de dança: pensamento dos professores. Diálogo Educacional, Curitiba, v.
23, n. 8, p.207-220, jan/abr 2008.
LABAN, Rudolf . Domínio do movimento: [ed. Organizada por Lisa Ullmann]; [trad.
Anna Maria Barros De Vecchi e Maria Sílvia Mourão Netto] São Paulo: Summus,
1978.
MARQUES, Isabel A.. Dançando na escola. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
______. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
RENGEL, Lenira P. Dicionário Laban. Campinas, SP: [s.n.], 2001. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000223233 Acesso 13
out 2016.
TADRA, Débora Sicupira Arzua et al. Linguagem da dança. In: EDITORA IBPEX
(Org.). Por dentro da arte. Curitiba: Ibpex, 2009. Cap. 4. p. 272-339.