CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM

BIOTECNOLOGIA E SAÚDE

SÍLICOSE: O QUE É SÍLICOSE, COMO É ADQUIRIDA,

QUAIS OS TIPOS E COMO SE DAR SEU TRATAMENTO

ITABUNA – BA
2018
CRISTOVALDO CAETANO DA SILVA

Trabalho apresentado para obtenção de aprovação da

disciplina Saúde do Trabalhador no CEEP - Centro
Estadual de Educação Profissional em Biotecnologia e
Saúde Segurança do Trabalho – PROSUB. Sala 4N1 4°
semestre. Docente: Profª. Daniela Nunes

ITABUNA – BA
2018
Conceito Sílica:
A sílica é o mineral dióxido de silício que está presente nas rochas, areias,
quartzo, quartzito e em outros materiais. A inalação do seu pó causa a silicose.

Desde a antiguidade em que o homem começou a retirar os metais para

produção de armas para abrilhantar o seu poderio militar, o homem começou
respirava todo aquele pó produzido pela extração das rochas para produção de
ornamentos dos castelos do reis e imperadores.

Hoje no século vinte um com a evolução da medicina e a preocupação das

empresas com seus colaborados elas investem em equipamentos que
protegem tantos o seu bem mais que são os trabalhadores como também seu
preocupa com o meio ambiente devido ao crescimento de pessoas que só
adquirem produtos de empresa que realiza ações ambientais.

O que é a silicose é uma doença obtida no desenvolvimento do trabalho em

transporte e extração de mineral nas minas, onde o trabalhador praticas as
mais diversas formas do arrancamentos dos substratos da natureza ou na
prática da modelação de peças e utensílios.

Aqueles profissionais que corre maiores riscos são os que transportam extraem
rochas e areia, estes especialistas, técnicos e pedreiras e cortadores de pedras
ou quem manipulas rochas contendo sílica ou abrasivos de areia no
desenvolvimento do jateamento de areis, fabricação de vidro, oleiro e outros
profissionais de fundição como; joalheiro e ceramista. O carvoeiro também
corre o risco de desenvolver a silicose denominada de pneumociniose dos
carvoeiros.

Existe dois tipos de silicose:

A silicose aguda pode se desenvolver após exposições intensas durante vários

anos ou meses.

A silicose crônica é a forma mais comum e quase sempre se desenvolve

somente após décadas de exposição.
A silicose crônica simples é o primeiro estágio da silicose crônica. Neste
estágio, as áreas com cicatrizes são pequenos nódulos redondos.

A silicose crônica complexa acaba acontecendo quando as áreas

cicatrizadas se tornam em grandes massas. Algumas vezes, estas massas
maiores se ajuntam em massas ainda maiores “fibrose maciça progressiva”.
Essas áreas com tecido cicatricial não conseguem enviar oxigênio para o
sangue normalmente. Os pulmões perdem a articulação sendo necessário
maior esforço para respirar.

Sintomas
Na silicose aguda, a falta de ar piora rapidamente. As pessoas também se
sentem cansadas e perdem peso. Quase sempre ocorre insuficiência
respiratória em dois anos.
A silicose crônica em geral não causa sintomas durante anos, mas muitas
pessoas acabam desenvolvendo dificuldade respiratória durante o esforço
físico. Algumas vezes, a dificuldade respiratória progride para falta de ar até
mesmo durante o repouso. Algumas pessoas têm tosse que pode produzir
catarro. A respiração pode piorar por anos depois de a pessoa parar de
trabalhar com sílica. A lesão pulmonar pode levar a baixos níveis de oxigênio
no sangue e também pode pressionar o lado direito do coração. Essa pressão
pode levar a um tipo de insuficiência cardíaca chamada cor pulmonale
“Hipertensão pulmonar”, que pode ser fatal.

Pessoas com silicose acelerada apresentam os mesmos sintomas que as

pessoas com silicose crônica, mas os sintomas se desenvolvem e pioram em
um período menor.
Pessoas com silicose são muitas vezes mais propensas a desenvolver
tuberculose ou nocardiose quando expostas aos organismos que causam
essas doenças do que as pessoas que não têm silicose. Elas também correm o
risco de desenvolver esclerose sistêmica progressiva e câncer de pulmão.
Diagnóstico
 Tomografia computadorizada
À análise é feita quando alguém que trabalhou com sílica faz uma tomografia
computadorizada torácica, que mostra padrões diferenciados compatíveis com
a doença. Uma radiografia torácica também pode ser feita para ajudar no
diagnóstico de silicose. Como os achados na imagem não são claros, as
amostras de tecido pulmonar podem ajudar a confirmar o diagnóstico. Outros
exames são feitos para distinguir a silicose de outras doenças.

Prevenção
O contato para evitar a silicose é o controle da poeira de sílica no local de
trabalho. Como a poeira não pode ser controlada, como acontece na indústria
de jateamento de areia, os profissionais necessitam do uso do equipamento de
proteção, como capuz com abastecimento de ar limpo externo ou máscaras
que filtrem completamente as partículas minúsculas.

Essa proteção pode não se encontrar disponível para todos os profissionais em

uma área em que há poeira “por exemplo, pintores e soldadores”; assim,
sempre que possível, precisam ser usados abrasivos alternativos à areia.
Empregados expostos ao pó de sílica devem fazer radiografias torácicas
regularmente para detectar qualquer problema o mais cedo possível.
Funcionários que fumam devem ser incentivados a parar de fumar. Outras
medidas preventivas são a vacina pneumocócica e a vacina anual contra a
gripe para ajudar a proteger contra infecções às quais os profissionais podem
estar mais vulneráveis.

Tratamento
 Lavagem pulmonar total
 Para silicose aguda ou acelerada, corticosteroides
 Tratamento dos sintomas e complicações, como medicamentos que abrem
as vias aéreas e, algumas vezes, transplante pulmonar
A silicose é incurável, mas a seu desenvolvimento pode ser adiada se for
evitada a exposição à sílica, especialmente nas fases primeiras da doença.
Pode ser feita a lavagem pulmonar total para tratar a forma aguda e crônica da
silicose. Durante esse artifício, o médico enche o pulmão com solução salina e
depois drena esse líquido para retirar o material dos espaços aéreos.
Quaisquer pessoas com silicose aguda ou rápida se beneficiam do uso de
corticosteroides.
As pessoas com dificuldade respiratória podem se beneficiar com o uso de
medicamentos que mantêm as vias aéreas abertas e sem muco
“broncodiladores – Tratamento de sintomas”. O transplante de pulmão é o
último recurso.
Os trabalhadores devem ser monitorados e tratados para níveis baixos de
oxigênio no sangue. A reabilitação pulmonar auxilia as pessoas a exercerem
suas atividades cotidianas.

Ação:
Com a observação da área atingida pela poeira, tem-se a necessidade de
observação a reação da poeira produzida por aquele produto sobre todos os
seres vivos e natural daquele ambiente.

Efeito:
São as ações decorridas dos tipos de poeiras produzidas das ações de
manipulação dos produtos trabalhados entrando contato com o organismo
através de qualquer ser vivo que será contaminado.

Exposição ao Risco:
Como o nome já diz o risco da silicose é o ato de exposição ao agente poeira
ficando exposto ou manipulando qualquer material possuidor da sílica, ou fica
exposto e inalando aqueles poeira que prejudique o organismo podendo causar
efeito devastador nas vias aéreas e nos pulmões.
A NR 5 descreve sobre a importância do SESMET (Sistema Especializado em
Segurança e em Medicina do Trabalho) dentro de uma empresa como também
a CIPA (Comissão Interna de Prevenção ao Acidente) que são pessoas
treinada e que podem salvar vidas em casos de ingestão de produtos químicos
com os atendimentos de primeiros socorros.