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Unaí – MG
Novembro / 2015
Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
Faculdade CNEC Unaí
Engenharia de Produção
Unaí – MG
Novembro / 2015
Batista, Luan Rhander de Jesus.
Análise quali-quantitativa e projeto de construção: estudo
multicasos em residências unifamiliares padrão baixo em Unaí-
MG/Luan Rhander. – Unaí – MG, 2009.
48 f. : il.
Palavras-chave:
Figura 2: Ilustração do que consiste o cálculo de BDI. . Erro! Indicador não definido.
Figura 4: Cópia do mail enviado pela empresa com o valor atual do imóvel. ............ 35
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
1.1 Formulação do problema ............................................................................ 11
1.2 Objetivo Geral ............................................................................................. 11
1.3 Objetivos Específicos .................................................................................. 12
1.4 Justificativa ................................................................................................. 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 14
2.1 Conceitos e atributos de orçamento............................................................ 14
2.2 Graus do orçamento ................................................................................... 15
2.2.1 Estimativa de custos .............................................................................. 15
2.2.2 Orçamento Preliminar ............................................................................ 16
2.2.3 Orçamento Analítico .............................................................................. 16
2.3 Composição de custos ................................................................................ 17
2.3.1 Custo da mão-de-obra ........................................................................... 17
2.3.2 Custo de material................................................................................... 18
2.3.3 Custo de equipamento ........................................................................... 18
2.4 Patologias em edificações .......................................................................... 19
2.5 Avaliação de desempenho em edificações ................................................. 20
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA ......................................................... 23
3.1 Tipo e descrição geral da pesquisa............................................................. 23
3.2 Caracterização do objeto de estudo............................................................ 24
3.3 Instrumentos de pesquisa ........................................................................... 24
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 26
4.1 Orçamento analítico do projeto de construção ............................................ 26
4.2 Identificação de patologias .......................................................................... 38
4.3 Análise da satisfação dos moradores com o imóvel ................................... 42
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................ 44
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 47
9
1 INTRODUÇÃO
Segundo a pesquisa divulgada pela FJP1 (2012), em parceria com o IBGE2, o Brasil
possui um déficit habitacional de mais de cinco milhões de residências, sendo os
estados de São Paulo com um déficit aproximado de 1.320.000 e Minas gerais com
um déficit de aproximadamente 510.000, os maiores contribuintes para este grande
saldo negativo de complexos habitacionais.
Outro resultado importante foi o do estudo feito pelo IPEA3, onde foi constatado que
74% do déficit habitacional urbano brasileiro se concentra nas famílias com renda
até 3 salários mínimos.
Uma pesquisa realizada pela FGV4 (2010) revelou que o crescimento da população
projetado até o ano de 2030 (quando a população atingirá 233,6 milhões de
habitantes e 95,5 milhões de famílias) corresponderia uma formação média de
aproximadamente 1,5 milhão de novas famílias por ano. O crescimento populacional
Mesmo com toda essa demanda de serviços, o setor da construção civil, no geral,
aparece como uma indústria atrasada, e a razão dessa deficiência pode,
seguramente, ser associada à ausência de um controle de qualidade, visto que
mesmo com lançamentos no mercado de novos materiais, o setor ainda se
caracteriza pelo seu modo tradicional que pouco evoluiu com o passar dos tempos.
Assim como em todo projeto, pode haver existência de patologias nas construções
dos imóveis, surgindo então a necessidade de constatar se nesse projeto construtivo
serão previstas ocorrências desse tipo. Muitas pessoas questionam o valor desse
tipo de empreendimento em Unaí-MG, considerando-o muito elevado diante da sua
simplicidade, por se tratar de imóveis para famílias de baixa renda.
5Residência unifamiliar de padrão baixo composta de 1 pavimento, com 2 dormitórios, sala, banheiro,
cozinha e área para tanque. Sua principal característica é a padronização.
12
1.4 Justificativa
Com a grande demanda por esse tipo de residência, consequentemente houve uma
expansão considerável no ramo da construção civil, acarretando em aumento de
contratações de operários para conseguir atender esta demanda.
6 Associação Brasileira de Normas Técnicas – órgão responsável pela normatização técnica no Brasil,
entidade privada e sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1940.
7 Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – é um sistema de pesquisa
construção avaliando todo o seu projeto estrutural para identificar o seu custo de
produção e avaliar se há uma relação coerente com a qualidade.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Uma composição de custos não pode ser vista como uma fria coleção de números
que podem ser retirados de um livro ou de um manual. Mesmo que o processo de
levantamento de custos seja feito seguindo com conceitos fundamentais de
orçamentos, ele deve ser capaz de retratar com clareza toda a realidade do projeto
(MATTOS, 2006).
Seja qual for o setor, todo gestor já deve se preocupar em ter pelo menos uma
noção do custo total do empreendimento, pois é a partir dessa avaliação prévia que
ele irá optar pelo prosseguimento do projeto, ou aumentá-lo em seu escopo, ou
reduzir partes, ou até mesmo concluir que não possui recursos suficientes para a
plena execução da obra. Essa estimativa preliminar do custo é fundamental para
qualquer estudo de viabilidade (MATTOS, 2006).
Nesse modelo de orçamento se atua com mais indicadores servindo para gerar
pacotes de trabalho menores, facilitando a execução do orçamento. Alguns
indicadores úteis para levantamento são volume de concreto, peso de armação e
área de forma (MATTOS, 2006).
todo mês o Custo Unitário Básico (CUB) para seus respectivos estados.
10 Convenção coletiva de trabalho (CCT) – É um ato jurídico pactuado entre sindicatos de
Ainda segundo Matos (2006), em geral a composição de custos pode ser feita antes
da execução do serviço ou após ter sido realizado. O propósito da composição é
diferente nos dois casos. Quando é feita antes do serviço, a composição é dita
estimativa ou orçamento, servindo para que o construtor tenha uma noção do custo
que ele poderá ter no futuro. Já quando é feita com a obra acabada, a composição
passa a ser um instrumento de controle de custos, permitindo ao construtor
identificar possíveis fontes de erro na composição do orçamento original, e gerando
um referencial teórico para futuros projetos.
“Considerando que uma obra pode chegar a ter 50% a 60% de seu custo composto
pela mão de obra, é fácil perceber a importância que a estimativa correta dessa
categoria de custo tem para a precisão do orçamento”. (MATTOS, 2006, p. 82).
A cotação de preço de materiais é uma tarefa que requer bastante atenção, porque
tem algumas particularidades que o engenheiro deve levar em consideração. São
várias as formas pelas quais os fornecedores dão seus preços, assim como nem
sempre as cotações obtidas referem-se ao mesmo escopo. É o caso em que um
fornecedor entrega a mercadoria no porto e outro coloca na obra, ou quando uma
metalúrgica entrega portões pintados e outra, sem tinta. (MATTOS, 2006).
A simples obtenção de um preço nem sempre é bastante por si só. Para não haver
problemas no orçamento, devem ser incluídos, por exemplo, os custos de frete,
carreto, impostos, tarifas de importação (quando for o caso), e qualquer outra taxa
que venha a incidir (MATTOS, 2006).
11 Equipamento de Proteção Individual (EPI) - dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
19
“A hora improdutiva é usada para computar o tempo que o equipamento fica parado
em um serviço e para futuras reivindicações que o construtor venha fazer no
decorrer da obra” (MATTOS, 2006, p. 112).
“os principais erros nos projetos estruturais podem ser resumidos a: a) Falta
de detalhes; b) Erros de dimensionamento; c) Não consideração do efeito
20
A norma base para a avaliação da qualidade das edificações estudadas será a NBR-
15.575/2013, onde a mesma define parâmetros para o perfeito desempenho das
edificações habitacionais.
Segundo o presidente da ABNT, Pedro Buzatto Costa, essa norma irá ao encontro
do que procuram na hora de adquirir seu imóvel, já que buscam conforto,
estabilidade, vida útil adequada da edificação, segurança estrutural e contra
incêndios.
• Parte 1: Requisitos gerais - Essa parte da norma faz uma introdução geral,
onde estabelece os requisitos e critérios de desempenho que se aplicam às
edificações habitacionais, como um todo integrado, bem como serem
avaliados de forma isolada para um ou mais sistemas específicos. Essa parte
é utilizada como um procedimento de avaliação do desempenho de sistemas
construtivos. Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco
pavimentos serão especificados em suas respectivas seções.
Configura-se também como pesquisa exploratória, uma vez que, de acordo com
Marconi e Lakatos (2010), engloba investigações de pesquisa empírica cujo objetivo
é a formulação de questões ou de um problema. Obtêm-se descrições tanto
quantitativas quanto qualitativas do objeto de estudo, e o investigador deve
conceituar as inter-relações entre as propriedades do fenômeno, fato ou ambiente
observado.
A escolha deste bairro foi baseada na afirmação de que 100% da sua extensão é
constituída apenas de um modelo de residência, sendo todas casas populares e não
havendo diferença entre elas.
Essa parte da pesquisa teve como referência base a tabela TCPO, pois determina
os parâmetros de toda construção, e com isso não se incorre o risco de fugir da
25
Para a análise dos dados quantitativos utilizou-se softwares específicos, onde foi
gerada a curva ABC para detectar quais etapas incidiam mais no custo de produção.
A partir de então foi feito um comparativo entre o resultado obtido e o valor
estipulado m² da região objetivando descobrir se o valor foge da realidade ou não.
26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Constituição Federal, no seu art. 173, § 4º, condena o abuso do poder econômico,
exteriorizado pela ‘dominação dos mercados’, pela ‘eliminação da concorrência’ e
pelo ‘aumento arbitrário dos lucros’. Observa-se que não há condenação à prática
de lucros ou qualquer definição que considere o que seja lucro abusivo ou aceitável;
o que se condena é o aumento arbitrário, que caracteriza abuso de poder
econômico.
Neste trabalho foram utilizados os valores de referência do acordão feito pelo TCU
(Tribunal de Contas da União), que revisa e gera valores referenciais de taxas de
Benefícios e Despesas Indiretas para diferentes tipos de obras de engenharia e
também para insumos e equipamentos. Optou-se por utilizar então para estimar o
valor de venda do imóvel a tabela percentual criada pelo TCU, pois é uma fonte de
extrema confiabilidade.
27
Fonte: CREA-MG.
28
1.1 73859/002 SINAPI CAPINA E LIMPEZA MANUAL DE TERRENO SERP - SERVIÇOS PRELIMINARES m² 48,0 0,89 1,11 53,28
1.2 73960/001 SINAPI INSTAL/LIGACAO PROVISORIA ELETRICA BAIXA SERP - SERVIÇOS PRELIMINARES UN 1,0 1.210,80 1.513,55 1.513,55
TENSAO P/CANT OBRA OBRA,M3-CHAVE 100A
CARGA 3KWH,20CV EXCL FORN MEDIDOR
2 FUNDAÇÃO 5.026,69
2.1 79507/005 SINAPI ESCAVACAO MANUAL VALA ATE 1M SOLO MOLE MOVT - MOVIMENTO DE TERRA m³ 10,0 14,51 18,14 181,40
2.2 5970 SINAPI FORMA TABUA PARA CONCRETO EM FUNDACAO, FUES - FUNDAÇÕES E m² 45,0 48,97 61,21 2.754,45
C/ REAPROVEITAMENTO 2X. ESTRUTURAS
2.3 73406 SINAPI CONCRETO FCK=15MPA (1:2,5:3) , INCLUIDO FUES - FUNDAÇÕES E m³ 3,14 389,74 487,19 1.529,78
PREPARO MECANICO, ESTRUTURAS
LANCAMENTO E ADENSAMENTO.
2.4 74106/001 SINAPI IMPERMEABILIZACAO DE ESTRUTURAS IMPE - IMPERMEABILIZAÇÕES E m² 7,0 7,34 9,18 64,26
ENTERRADAS, COM TINTA ASFALTICA, PROTEÇÕES DIVERSAS
DUAS DEMAOS.
2.5 85662 SINAPI ARMACAO EM TELA DE ACO SOLDADA FUES - FUNDAÇÕES E m² 48,0 8,28 10,35 496,80
NERVURADA Q-92, ACO CA-60, 4,2MM, ESTRUTURAS
MALHA 15X15CM
3 ALVENARIA E ESTRUTURA 10.807,98
3.1 73935/002 SINAPI ALVENARIA EM TIJOLO CERÂMICO FURADO PARE - PAREDES/PAINEIS m² 140,0 56,19 70,24 9.833,60
9X19X19CM, 1 VEZ (ESPESSURA 19
CM), ASSENTADO EM ARGAMASSA TRACO 1:4
(CIMENTO E AREIA MEDIA NAO PENEIRADA),
PREPARO MANUAL, JUNTA1 CM
29
3.2 73406 SINAPI CONCRETO FCK=15MPA (1:2,5:3) , INCLUIDO FUES - FUNDAÇÕES E m³ 2,0 389,74 487,19 974,38
PREPARO MECANICO, ESTRUTURAS
LANCAMENTO E ADENSAMENTO.
4 COBERTURA 8.726,68
4.1 72076 SINAPI ESTRUTURA DE MADEIRA, SEGUNDA QUALIDADE, COBE- COBERTURA m² 70,0 65,12 81,40 5.698,00
SERRADA, NAO APARELHADA,PARA TELHAS
CERAMICAS
4.2 84033 SINAPI COBERTURA COM TELHA COLONIAL, EXCLUINDO COBE- COBERTURA m² 67,0 29,35 36,69 2.458,23
MADEIRAMENTO
4.3 6058 SINAPI CUMEEIRA COM TELHA CERAMICA EMBOCADA COBE- COBERTURA M 15,0 20,01 25,01 375,15
COM ARGAMASSA TRACO 1:2:8
(CIMENTO, CAL E AREIA)
4.4 72106 SINAPI RUFO EM CHAPA DE ACO GALVANIZADO NUMERO COBE- COBERTURA M 9,0 17,36 21,70 195,30
24, DESENVOLVIMENTO DE
16CM
5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1.228,74
5.1 74130/001 SINAPI DISJUNTOR TERMOMAGNETICO MONOPOLAR INEL - INSTALAÇÃO UN 4,0 10,87 13,59 54,36
PADRAO NEMA (AMERICANO) 10 A ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
30A 240V, FORNECIMENTO E INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.2 73860/007 SINAPI CABO DE COBRE ISOLADO PVC 450/750V 1,5MM2 INEL - INSTALAÇÃO M 45,0 1,69 2,11 94,95
RESISTENTE A CHAMA - ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
FORNECIMENTO E INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.3 73860/008 SINAPI CABO DE COBRE ISOLADO PVC 450/750V 2,5MM2 INEL - INSTALAÇÃO M 160,0 2,20 2,75 440,00
RESISTENTE A CHAMA - ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
FORNECIMENTO E INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.4 73860/009 SINAPI CABO DE COBRE ISOLADO PVC 450/750V 4MM2 INEL - INSTALAÇÃO M 20,0 3,13 3,91 78,20
RESISTENTE A CHAMA - ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
FORNECIMENTO E INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.5 72331 SINAPI INTERRUPTOR SIMPLES DE EMBUTIR 10A/250V 1 INEL - INSTALAÇÃO UN 8,0 11,05 13,81 110,48
TECLA, SEM PLACA - ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
FORNECIMENTO E INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.6 83443 SINAPI CAIXA DE PASSAGEM 20X20X25 FUNDO BRITA INEL - INSTALAÇÃO UN 1,0 35,66 44,58 44,58
COM TAMPA ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.7 83540 SINAPI TOMADA DE EMBUTIR 2P+T 10A/250V C/ PLACA - INEL - INSTALAÇÃO UN 8,0 13,95 17,44 139,52
FORNECIMENTO E ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.9 72933 SINAPI ELETRODUTO DE PVC FLEXIVEL CORRUGADO DN INEL - INSTALAÇÃO M 33,0 3,72 4,65 153,45
16MM (1/2") FORNECIMENTO E ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
5.10 72934 SINAPI ELETRODUTO DE PVC FLEXIVEL CORRUGADO DN INEL - INSTALAÇÃO M 20,0 4,53 5,66 113,20
20MM (3/4") FORNECIMENTO E ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
30
6.1 88504 SINAPI CAIXA D´AGUA EM POLIETILENO, 500 LITROS, COM INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 517,19 646,50 646,50
ACESSÓRIOS SANITÁRIAS
6.2 74058/002 SINAPI TORNEIRA DE BOIA VAZAO TOTAL 3/4• COM BALAO INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 59,03 73,79 73,79
PLASTICO - SANITÁRIAS
FORNECIMENTO E INSTALACAO
6.4 89985 SINAPI REGISTRO DE PRESSÃO BRUTO, LATÃO, INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 2,0 55,42 69,28 138,56
ROSCÁVEL, 3/4•, COM ACABAMENTO E CANOPLA SANITÁRIAS
CROMADOS. FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL
DE ÁGUA.
AF_12/2014
6.5 89987 SINAPI REGISTRO DE GAVETA BRUTO, LATÃO, INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 58,32 72,90 72,90
ROSCÁVEL, 3/4•, COM ACABAMENTO E CANOPLA SANITÁRIAS
CROMADOS. FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL
DE ÁGUA.
AF_12/2014
6.6 89402 SINAPI TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM INHI - INSTALAÇÕES HIDROS M 30,0 5,74 7,17 215,10
RAMAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIAS
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2014_P
6.7 89403 SINAPI TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 32MM, INSTALADO EM INHI - INSTALAÇÕES HIDROS M 6,0 9,33 11,66 69,96
RAMAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIAS
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2014_P
6.8 90373 SINAPI JOELHO 90 GRAUS COM BUCHA DE LATÃO, PVC, INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 11,0 9,06 11,33 124,63
SOLDÁVEL, DN 25MM, X 1/2" INSTALADO EM SANITÁRIAS
RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA •
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO . AF_03/2015_P
6.9 89413 SINAPI JOELHO 90 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 32MM, INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 3,0 4,91 6,14 18,42
INSTALADO EM RAMAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIAS
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2014_P
6.10 89440 SINAPI TE, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 6,0 5,08 6,35 38,10
RAMAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIAS
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2014_P
6.11 89443 SINAPI TE, PVC, SOLDÁVEL, DN 32MM, INSTALADO EM INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 7,58 9,47 9,47
RAMAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIAS
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2014_P
6.12 90447 SINAPI RASGO EM ALVENARIA PARA ELETRODUTOS COM INHI - INSTALAÇÕES HIDROS M 15,0 3,64 4,55 68,25
DIAMETROS MENORES OU SANITÁRIAS
IGUAIS A 40 MM. AF_05/2015
7 INSTALAÇÃO SANITÁRIA 1.940,39
7.1 89711 SINAPI TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN INHI - INSTALAÇÕES HIDROS M 11,0 11,26 14,08 154,88
40 MM, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE SANITÁRIAS
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO.
AF_12/2014_P
31
7.2 89713 SINAPI TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN INHI - INSTALAÇÕES HIDROS M 18,0 24,39 30,49 548,82
75 MM, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE SANITÁRIAS
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO.
AF_12/2014_P
7.3 89714 SINAPI TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN INHI - INSTALAÇÕES HIDROS M 14,0 31,28 39,10 547,40
100 MM, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE SANITÁRIAS
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO.
AF_12/2014_P
7.4 89491 SINAPI CAIXA SIFONADA, PVC, DN 150 X 185 X 75 MM, INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 36,63 45,79 45,79
FORNECIDA E INSTALADA EM RAMAIS DE SANITÁRIAS
ENCAMINHAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL.
AF_12/2014_P
7.5 89724 SINAPI JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 3,0 4,69 5,86 17,58
PREDIAL, DN 40 MM, JUNTA SOLDÁVEL, SANITÁRIAS
FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO.
AF_12/2014_P
7.6 89737 SINAPI JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 10,94 13,67 13,67
PREDIAL, DN 75 MM, JUNTA ELÁSTICA, SANITÁRIAS
FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO.
AF_12/2014
7.7 89744 SINAPI JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 14,63 18,29 18,29
PREDIAL, DN 100 MM, JUNTA ELÁSTICA, SANITÁRIAS
FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO.
AF_12/2014
7.8 84159 SINAPI BUCHA / ARRUELA ALUMINIO 1 1/4" SEDI - SERVIÇOS DIVERSOS CJ 1,0 2,12 2,65 2,65
7.9 72289 SINAPI CAIXA DE INSPEÇÃO 80X80X80CM EM ALVENARIA INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 277,31 346,65 346,65
– EXECUÇÃO SANITÁRIAS
7.10 74051/002 SINAPI CAIXA DE GORDURA SIMPLES EM CONCRETO INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 195,72 244,66 244,66
PRE-MOLDADO DN 40MM COM TAMPA SANITÁRIAS
- FORNECIMENTO E INSTALACAO
8 ESQUADRIAS 2.613,66
8.1 73910/001 SINAPI PORTA DE MADEIRA COMPENSADA LISA PARA ESQV - UN 1,0 308,71 385,89 385,89
PINTURA, 60X210X3,5CM, INCLUSO ADUELA 2A, ESQUADRIAS/FERRAGENS/VIDROS
ALIZAR 2A E DOBRADICAS
8.2 73910/005 SINAPI PORTA DE MADEIRA COMPENSADA LISA PARA ESQV - UN 2,0 317,97 397,47 794,94
PINTURA, 80X210X3,5CM, INCLUSO ADUELA 2A, ESQUADRIAS/FERRAGENS/VIDROS
ALIZAR 2A E DOBRADICAS
8.3 73933/003 SINAPI PORTA DE FERRO TIPO VENEZIANA, DE ABRIR, ESQV - m² 1,0 263,55 329,44 329,44
SEM BANDEIRA SEMFERRAGENS ESQUADRIAS/FERRAGENS/VIDROS
8.4 6103 SINAPI JANELA BASCULANTE DE FERRO EM CANTONEIRA ESQV - m² 0,3 259,49 324,37 97,31
5/8"X1/8", LINHA POPULAR ESQUADRIAS/FERRAGENS/VIDROS
32
8.5 73940/001 SINAPI JANELA DE CORRER EM CHAPA DE ACO ESQV - UN 2,0 402,43 503,04 1.006,08
DOBRADA, QUATRO FOLHAS, SEM DIVISAO ESQUADRIAS/FERRAGENS/VIDROS
HORIZONTAL, PARA VIDRO, 1,50X1,20M
9 REVESTIMENTO 5.608,50
9.1 87880 SINAPI CHAPISCO APLICADO TANTO EM PILARES E VIGAS REVE - REVESTIMENTO E m² 200,0 2,40 3,00 600,00
DE CONCRETO COMO EM ALVENARIAS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
PAREDES INTERNAS, COM COLHER DE PEDREIRO.
ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO EM
MISTURADOR 300 KG. AF_06/2014
9.2 75481 SINAPI REBOCO ARGAMASSA TRACO 1:2 (CAL E AREIA REVE - REVESTIMENTO E m² 200,0 13,56 16,95 3.390,00
FINA PENEIRADA), ESPESSURA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
0,5CM, PREPARO MANUAL DA ARGAMASSA
9.3 87264 SINAPI REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES REVE - REVESTIMENTO E m² 30,0 43,16 53,95 1.618,50
INTERNAS COM PLACAS TIPO GRÊS OU SEMI- TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
GRÊS DE DIMENSÕES 20X20 CM APLICADAS EM
AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5 M² NA
ALTURA INTEIRA DAS PAREDES. AF_06/2014
10 FORRO 2.868,61
10.1 74250/001 SINAPI FORRO DE MADEIRA, TABUAS 10X1CM COM FRISO REVE - REVESTIMENTO E m² 37,0 62,02 77,53 2.868,61
MACHO/FEMEA, EXCLUSIVE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
ENTARUGAMENTO
11 PISO 2.377,74
11.1 83532 SINAPI LASTRO DE CONCRETO, PREPARO MECANICO FUES - FUNDAÇÕES E m³ 2,0 315,18 393,99 787,98
ESTRUTURAS
11.2 87248 SINAPI REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PISO - PISOS m² 40,0 27,59 34,49 1.379,60
PLACAS TIPO GRÊS DE DIMENSÕES
35X35 CM APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA
MAIOR QUE 10 M2. AF_06/2014
11.3 74164/004 SINAPI LASTRO DE BRITA FUES - FUNDAÇÕES E m³ 2,0 84,06 105,08 210,16
ESTRUTURAS
12 PINTURA 2.242,50
12.1 88423 SINAPI APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA PINT - PINTURAS m² 150,0 11,96 14,95 2.242,50
TEXTURIZADA ACRÍLICA EM PAREDES EXTERNAS
DE CASAS, UMA COR. AF_06/2014
13 APARELHOS 850,79
13.1 6021 SINAPI VASO SANITARIO SIFONADO LOUÇA BRANCA INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 176,61 220,77 220,77
PADRAO POPULAR, COM CONJUNTO PARA SANITÁRIAS
FIXAÇAO PARA VASO SANITÁRIO COM PARAFUSO,
ARRUELA E BUCHA - FORNECIMENTO E
INSTALACAO
33
13.2 9535 SINAPI CHUVEIRO ELETRICO COMUM CORPO PLASTICO INEL - INSTALAÇÃO UN 1,0 51,21 64,01 64,01
TIPO DUCHA, FORNECIMENTO E ELÉTRICA/ELETRIFICAÇÃO E
INSTALACAO ILUMINAÇÃO EXTERNA
13.3 86939 SINAPI LAVATÓRIO LOUÇA BRANCA COM COLUNA, *44 X INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 195,15 243,94 243,94
35,5* CM, PADRÃO POPULAR, INCLUSO SIFÃO SANITÁRIAS
FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA E ENGATE FLEXÍVEL
30CM EM PLÁSTICO E COM TORNEIRA CROMADA
PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/2013_P
13.4 86928 SINAPI TANQUE DE MÁRMORE SINTÉTICO SUSPENSO, 22L INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 158,18 197,73 197,73
OU EQUIVALENTE, INCLUSO SIFÃO TIPO GARRAFA SANITÁRIAS
EM PVC, VÁLVULA PLÁSTICA E TORNEIRA DE
PLÁSTICO
- FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2013_P
13.5 86911 SINAPI TORNEIRA CROMADA LONGA, DE PAREDE, 1/2" OU INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 2,0 31,29 39,11 78,22
3/4", PARA PIA DE COZINHA, PADRÃO POPULAR - SANITÁRIAS
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2013
13.6 86906 SINAPI TORNEIRA CROMADA DE MESA, 1/2" OU 3/4", PARA INHI - INSTALAÇÕES HIDROS UN 1,0 36,90 46,12 46,12
LAVATÓRIO, PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO SANITÁRIAS
E INSTALAÇÃO. AF_12/2013
14 LIMPEZA DA OBRA 105,60
14.1 9537 SINAPI LIMPEZA FINAL DA OBRA SEDI - SERVIÇOS DIVERSOS m² 48,0 1,76 2,20 105,60
Figura 3: Cópia do e-mail enviado pela empresa com o valor atual do imóvel.
Um fato a se destacar perante o orçamento é que ele foi elaborado com a utilização
de vários materiais de requisito mínimo de qualidade baseada na NBR 15.575/2013,
diferente dos que realmente foram usados na obra, de qualidade inferior. Essa
questão é justificada devido à SINAPI não ter em seu banco de dados materiais de
má qualidade e que, consequentemente, seriam reprovados em qualquer projeto
que fosse enviado para a Caixa Econômica Federal para um possível financiamento.
Esse foi inclusive um dos motivos pelos quais as residências tiveram que ser
financiadas por outra instituição bancária, pois foram reprovadas na avaliação da
Caixa Econômica Federal. Com isso estima-se que o custo real do projeto foi
aproximadamente 25% menor que o custo encontrado através do orçamento.
O valor do custo de produção sem o BDI foi de R$37.951,81 reais, que dividido pela
metragem do pavimento, 48m², resultou em um CUB/m² de R$790,66 reais.
Lembrando que este valor, em tese, foi inferior ao encontrado, pois o orçamento foi
baseado considerando matéria-prima seguindo os padrões mínimos de qualidade,
diferente do que se encontrou nas residências do bairro Alvorada.
Foi utilizada para fins comparativos a tabela do SINDUSCON-MG, que todo mês
atualiza os valores em R$ do CUB/m² baseado na caracterização do projeto-padrão
segundo ABNT NBR 12.721:2006. Foi utilizado como referência o mês de outubro,
pois ainda não foram publicados os valores de referência do mês de novembro.
Em análise à tabela pode-se concluir que o imóvel objeto de estudo deste trabalho
se enquadra perfeitamente no modelo R1-B residência unifamiliar padrão baixo.
37
Depois de feita a caracterização dos imóveis do bairro Alvorada, foi então utilizada a
tabela do SINDUSCON-MG para buscar o valor do CUB/m² usando como referência
o mês de outubro de 2015.
Fonte: SINDUSCON-MG.
Através da tabela constatou-se que o valor do CUB/m² para residências modelo R1-
B no mês de referência foi de R$1.132,61. Observa-se que o valor do CUB dado
pelo SINDUSCON-MG é aproximadamente 30% acima do valor encontrado no
orçamento analítico que foi de R$790,66, lembrando que em tese o valor real do
custo por metro quadrado das residências de estudo giraram em torno de 25%
abaixo do valor encontrado no orçamento analítico.
acima do valor estimado. (Não foi descontado o valor do terreno, pois à construtora
não o disponibilizou para ser feito o desconto).
Fica evidente que existem vários problemas patológicos que devem ser tratados com
uma devida atenção, pois não deveriam ter sido constatados em residências novas
como as do objeto deste estudo. Outro fator a se destacar é que as patologias
enquadradas nesse projeto estão entre as principais ocorridas em relação ao geral
encontrado em todos os tipos de obras. Pesquisas realizadas na Europa
identificaram as principais causas patológicas sendo elas abordadas no gráfico a
seguir:
41
Através do Diagrama de Pareto pode-se concluir que 85,71% das causas resultantes
da parcial insatisfação, estão relacionados à infraestrutura e falta de conforto.
possibilidade de voltar para o aluguel, ninguém sequer cogitou essa hipótese mesmo
com todos os problemas.
Através desta pesquisa de satisfação fica evidente como as famílias deste bairro e
até mesmo de um modo geral, por serem de origem humilde e de baixo poder
aquisitivo e nível social, se contentam-se com pouco, ou até mesmo se sujeitam a
condições nas quais não deveriam estar, grande parte devido à assimetria de
informação entre essas famílias e as pessoas que detém um conhecimento superior
e que, por causa disso, utilizam dessa vantagem para fins oportunistas de modo a
gerar apenas o beneficio próprio, não se importando com o bem estar do próximo.
Mesmo contraindo dívidas em uma moradia simples e defeituosa que ainda gerará
gastos exorbitantes com retrabalho, elas acham que não podem exigir nada, pois o
imóvel já foi muito barato e que tem é que dar graças a Deus de ainda ter
conseguido aquela casa para morar, visto que na época da disponibilização para a
venda desses imóveis, houve uma enorme concorrência por parte da população de
Unaí-MG. O único fato que pesa a favor desses imóveis é que realmente a taxa de
juros é baixa (em torno de 4,5% ao ano) e o valor da prestação não ultrapassa
R$350,00, que em relação aos dos alugueis da região, é um valor bem atrativo.
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Constatou-se que o valor do CUB/m² para residências modelo R1-B, que foram
objeto deste estudo, é de R$1.132,61. Observa-se que o valor do CUB dado pelo
SINDUSCON-MG é aproximadamente 30% acima do valor encontrado no orçamento
analítico que foi de R$790,66, e em tese o valor real do custo por metro quadrado
das residências de estudo giraram em torno de 25% abaixo do valor encontrado no
orçamento analítico.
três destas foram identificadas, excluindo apenas a má utilização do usuário que não
se enquadrou em nenhuma das patologias encontradas. Pode-se concluir que todos
os problemas constatados nas residências foram decorrentes de falha no projeto,
falha de execução e má qualidade dos materiais.
Fica evidente a existência de vários problemas patológicos que devem ser tratados
com devida atenção, pois não deveriam ter sido constatados em residências novas
como as que serviram de objeto de estudo. Outro fator a se destacar é que essas
patologias são constatadas como as principais ocorridas em todo tipo de obra.
Outro fator limitante foi conseguir dados precisos sobre a realização de todo o
empreendimento, que se baseou em uma construção de índole duvidosa, surgindo
vários problemas para conseguir se aproximar ao máximo da realidade das
construções do bairro Alvorada. Também foi limitante a dificuldade de acesso às
residências, visto que foram feitas várias visitas e na maioria das vezes não era
possível encontrar os moradores, dificultando assim a coleta de dados quantitativos
e das entrevistas para análise qualitativa.
REFERÊNCIAS
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras. São Paulo, PINI,
2006.
Outros:
( ) SIM ( ) NÃO
Observação:
( ) SIM ( ) NÃO
Observação:
( ) SIM ( ) NÃO
Observação:
( ) SIM ( ) NÃO
Observação: