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Índice

Introdução............................................................................................................................2
Objetivos...............................................................................................................................2
Teoria.....................................................................................................................................3
Colisões.................................................................................................................................3
Quantidade de movimento linear................................................................................5
Momento linear de um sistema de partículas.........................................................5
Impulso e Quantidade de Movimento.........................................................................6
Conservação da quantidade de movimento............................................................7
Colisões entre dois corpos..............................................................................................7
Método Experimental.......................................................................................................9
1. Esquema do Equipamento Usado.................................................................9
2. Procedimento Experimental............................................................................9
3. Fórmulas e deduções da experiência........................................................9
Choque elástico..............................................................................................................9
Choque não elástico ou inelástico. Choque perfeitamente inelástico ou
plástico............................................................................................................................12
Resultados..........................................................................................................................13
1. Dados experimentais..............................................................................................13
2. Cálculo do momento linear e da energia cinética.......................................14
Colisão elástica.............................................................................................................14
Colisão plástica.............................................................................................................16
3. Cálculo do desvio percentual..............................................................................17
Discussões.........................................................................................................................18
Conclusões.........................................................................................................................19
Bibliografia.........................................................................................................................19

1
Introdução

O presente relatório descreve o experimento laboratorial realizado


mediante um carril de demonstração (“DemonstrationTrack”) sobre a lei das
colisões, no nosso laboratório de Física Experimental. Fenómeno este, muito
frequente no nosso dia-a-dia, quando chutamos uma bola de futebol,
quando presenciamos um acidente automobilístico, ou outrem que envolva
choque de objetos do mundo físico.
Este tema é de facto abrangente em muitas áreas da ciência e da
técnica, possibilitando assim uma base coesa para o aprendizado das
cadeiras direcionadas de Engenharia, no nosso caso.
Portanto, o relatório apresentará o cálculo das quantidades de
movimento de cada uma das simulações feitas em laboratório, permitindo
assim uma análise do resultado com referida justificação e algumas
discussões.

Objetivos

1. Montar e ajustar uma experiencia de mecânica minimizando os


efeitos de atrito.
2. Medir velocidades de corpos antes e depois de choques reais
utilizando barreiras de luz.
3. Verificar as leis de conservação da energia e do momento linear nos
choques elásticos e inelásticos utilizando os resultados experimentais
obtidos.

2
Teoria

As leis de Newton são úteis na maioria dos problemas em dinâmica.


Entretanto existe uma classe de problemas em que, embora as leis de
Newton possam ser aplicadas da forma como foram definidas, as
informações sobre as forças podem ser insuficientes para permitir uma
análise do movimento. Estes problemas envolvem colisões entre dois
corpos.
Portanto, para se fazer o estudo das colisões é necessário introduzir-
se uma nova variável, chamada de quantidade de movimento linear ou
momento linear. Pois, é visto que a lei da conservação da quantidade de
movimento linear (uma das leis de conservação fundamentais da Física),
pode ser usada para estudar colisões entre objectos.

Colisões

Uma colisão é o choque entre dois ou mais corpos na qual os corpos


exercem relativamente forças entre si, num determinado tempo.

Fig. 01 – Colisão de um taco com bola num jogo de snooker.

Existem três tipos de colisões que são:


a. Colisões elásticas ou perfeitamente elásticas.
b. Colisões parcialmente elásticas.
c. Colisões inelásticas.

3
a. Colisões elásticas ou perfeitamente elásticas: são aquela que depois
do choque ou colisão entre os corpos ocorre uma separação dos
mesmos. Devido a essa separação podemos notar que não haverá
mudança nas suas energias cinéticas, ou seja, a energia cinética total
antes do choque é igual a energia cinética total depois do choque.

Fig. 02 – Representação dos corpos antes e depois da colisão elástica.

b. Colisões parcialmente elásticas: são aquelas que depois do choque ou


colisão entre os corpos ocorre uma separação. Essa colisão difere-se
da colisão perfeitamente elástica pela perda de energia cinética.

c. Colisões inelásticas: são aquelas que depois da colisão ou choque os


corpos mantêm-se unidos, ou seja, não há separação dos corpos.
Sendo assim, haverá sempre perda de energia cinética por parte dos
corpos.

Fig. 03 - Representação dos corpos antes e depois da colisão inelástica.

4
Quantidade de movimento linear

Para se analisar as colisões é necessário definir-se uma nova variável,


a “Quantidade de movimento linear ou momento linear”. Este definido como
sendo o produto da massa do corpo pela sua velocidade:

(1)

Como m é uma grandeza escalar positiva a equação (1) mostra que p


e v têm a mesma orientação. A sua unidade no SI é o quilograma- metro por
segundo (kg.m/s)
Newton expressou a segunda lei em termos do momento:
“A taxa de variação com o tempo do momento de uma partícula é igual a
força resultante que actua sobre uma sobre a partícula e tem a mesma
orientação que a força resultante.”

(2)
Esta equação descreve que a força resultante aplicada à uma
partícula faz variar o momento linear da partícula.
Obs: O momento linear da partícula só pode mudar se esta estiver
sujeita a uma força.
Substituindo p na equação (2) obtemos para uma massa constante:

Assim as equações são expressões equivalentes


da segunda lei de Newton.

Momento linear de um sistema de partículas

Considere um sistema de n partículas, cada uma com uma massa,


velocidade e momento linear. As partículas podem interagir e sofrer o efeito
das forças externas. O sistema todo possui um momento linear P, que é
definido como a soma vetorial dos momentos lineares das partículas.

Assim, o momento linear de um sistema de partículas será:

5
(3)
“O momento linear de um sistema de partículas é igual ao produto da
massa total do sistema pela velocidade do centro de massa.”
Derivando a equação anterior obtém-se:

(4)

Impulso e Quantidade de Movimento

Durante a colisão a força varia com o tempo. A força exercida durante


a colisão, desde o tempo ti até o tempo tf, a força é nula antes e depois da
colisão. Da segunda lei de Newton é possível escrever a variação da
quantidade de movimento da partícula em um intervalo durante o qual a
força resultante atua sobre o corpo:

(5)
Integrando os dois membros obtém-se uma nova grandeza
denominada de impulso:

(6)

(7)

O impulso depende da intensidade da força e da sua duração. Sendo


um vetor que possui as mesmas unidades e dimensões da força resultante

Pode-se escrever a equação (6) como:

(8)
“O impulso de uma força resultante que age sobre uma partícula durante
um determinado intervalo de tempo é igual à variação da quantidade de
movimento da partícula durante este intervalo.”

Conservação da quantidade de movimento

6
Vamos agora analisar a colisão entre dois objetos, onde os objetos
podem estar se movendo em qualquer direção, de modo que é necessário
usar vetores para descrever o movimento.
Considerando um suposto sistema na qual não se sujeita à Acão de
forças externas, portanto um sistema fechado. Fazendo F res = 0 na equação
(2)vem:

(7)
“Se um sistema de partículas não está submetido à uma força externa, o
momento linear total permanece constante (não pode variar).”

Este resultado é também conhecido como lei da conservação do


momento linear, também pode ser escrito na forma:

(8)
Obs: A conservação do momento linear não deve ser confundida com
a conservação de energia.

Colisões entre dois corpos

Vamos agora analisar diferentes tipos de colisões entre dois corpos,


usando a conservação da quantidade de movimento para relacionar o
movimento dos corpos antes e depois da colisão.
Numa colisão geral entre dois corpos (fig. 04), antes da colisão a m 1
move-se com velocidade inicial v1i e m2 com velocidade inicial v2i. Após a
colisão as velocidades finais são v1f e v2f, respetivamente. De acordo com a
lei da conservação da quantidade de movimento:

(9)

Pode escrever-se na forma: (10)

ou (11)

A variação da quantidade de movimento dos dois objectos tem a


mesma intensidade e sinais opostos, consequência esta da lei da
conservação da quantidade de movimento.
Da terceira lei de Newton: de acordo com o teorema de impulso-
quantidade de movimento (equação 8), a variação da quantidade de
movimento de ambos os corpos é igual ao impulso da força resultante que
age sobre o corpo. Então a equação 11 pode ser escrita , com J1

7
representando o impulso da força sobre o corpo 1 devido ao corpo 2, e J 2
representando o impulso da força sobre o corpo 2 devido ao corpo 1. Esta
igualdade relaciona a definição de impulso com da terceira lei de
Newton.

Fig. 04 – Colisão geral entre dois corpos.

Nalgumas colisões os corpos permanecem juntos e movem-se com


uma velocidade final comum (fig. 05). Com v1f = v2f = vf, vem:

(12)
As equações 9 e 12, são equações vectoriais e implicam que a
conservação da quantidade de movimento deve ser válida para cada uma
das componentes.

fig. 05 – Colisão inelástica entre dois corpos.

Método Experimental

1. Esquema do Equipamento Usado

8
Figura 0 – Carril de demonstração acoplado a software de computador.

2. Procedimento Experimental

a. Mediu-se a massa dos carrinhos, usando a balança do laboratório.


b. Abriu-se o software de computador do Cobra 3.
c. Montou-se os dispositivos de choque elástico nos dois carrinhos.
d. Colocou-se os carrinhos no carril de demonstração.
e. Acionou-se o carrinho 1 com o “starter”.
f. Mediu-se as velocidades dos carrinhos antes e depois do movimento
de acordo com tabela ().
g. Registou-se os valores.
h. Substitui-se os dispositivos de choque elástico pelos de choque
plástico ou inelástico nos dois carrinhos.
i. Procedeu-se do mesmo modo como na série de experiências
anteriores.
j. Deu-se por encerrada a experiência.

3. Fórmulas e deduções da experiência

Choque elástico

Durante um choque elástico de dois corpos de massa m 1 e m2, a

energia cinética E = E1 + E2 e o momento linear


⃗p=⃗p1 +⃗p 2 são
conservados.

Vamos supor o choque central de dois corpos, com apenas


movimento de traslação, como na figura a. Vamos tratar movimentos
unidimensionais, por isso dispensamos a notação vectorial.

9
Figura a

Sejam v1 e v2 são as velocidades dos corpos 1 e 2 justo antes do


choque e v´1 e v´2 as velocidades logo depois do choque. Vamos supor
também que v1 > v2 (para que se verifique o choque) e que v´ 1 < v´2 (para
que os corpos se separem depois do choque).

Conservação da energia cinética:


E1 +E 2=E 1 ´+E2 ´ (1)

m1 2 m2 2 m1 2 m2 2
v + v = v´ + v´
2 1 2 2 2 1 2 2 (2)

2 2 2 2
m1 (v 1 −v ´ 1 )=m2 (v 2 −v ´ 2 ) (3)

Conservação do momento linear: p1 + p2 = p ´ 1 + p ´ 2


(4)

m1 v 1 +m2 v 2=m1 v´ 1 +m2 v ´2 (5)

m1 (v 1 −v ´ 1 )=m2 (v 2 −v ´ 2 ) (6)

De (3): (6) vem:

v 1 +v ´ 1 =v 2 +v ´ 2

v 1 −v2 =v´ 2−v´ 1 (7)

A velocidade relativa dos dois corpos depois do choque é igual à


velocidade relativa antes do choque.
De (5) e (7) vem:

m1 −m2 2 m2
v ´1= v1+ v2
m1 +m 2 m1 +m2 (8)

10
m 2−m1 2 m1
v ´2= v 2+ v1
m 1 +m2 m1 +m2 (9)

Na nossa experiencia, a massa m2 está inicialmente (antes do choque)


em repouso, ou seja v2 = 0 nas equações (8) e (9).

Observe que as equação (8) e (9) implicam que, se as massas dos dois
corpos envolvidos no choque elástico são iguais, então os corpos
simplesmente intercambiam as suas velocidades. No nosso caso, visto que
v2=0, temos, v 1 ´=v 2 =0 e v´2 = v1.
Mais ainda, das equações (8) e (9) neste caso, com v 2 = 0 obtemos:
m1
1−
m 1 −m2 m2
p1 ´= ⋅p =− ⋅p (10)
m 1 + m2 1 m1 1
1+
(8)  m2

2 m2 2
( 9 )⇒ p 2 ´= ⋅p = ⋅p
m 1 +m 2 1 m1 1
1+ (11)
m2

Por tanto, p1’+ p2’ = p1, quer dizer, conserva-se o momento linear.

A energia cinética pode ser calculada utilizando a equação:

2 2 m1
2
m
1− 1

E=
p
2m
2
⇒ E ´1=
( ) m2
m
1+ 1
m2
⋅E1
( )
E ´2=
1+
m2
⋅ ⋅E
m1 m2 1 (13)

Daí verifica-se que E’1 + E’2 = E1, quer dizer, conserva-se a energia
cinética.

Choque não elástico ou inelástico. Choque perfeitamente inelástico


ou plástico

11
Um choque é chamado de não elástico(inelástico) quando parte da
energia cinética é gasta no choque e assim só o momento linear é
conservado.

Na nossa experiência, os dois carrinhos ficam colados juntos depois


dos choques. Nesse caso dize-se que o choque é perfeitamenteinelástico
ou plástico. Por isso as velocidades v´ 1 e v´2 são iguais. O corpo da massa
m2 está, como no choque elástico, inicialmente em repouso. Por tanto:

p ´1 p ´2 m1
= p´ 1= p´2
v ´1=v ´2  m1 m2  m2 (14)

v 2 =0  Conservação do momento linear


p1 +0= p ´ 1 + p ´ 2 (15)

m2
p1 =p '1 + p'1
De (14) e (15) vem: m1 

1 m1
p´ 1= ⋅p1 = p
m2 m1 +m2 1
1+
m1 (16)

m2 m 1 1 m2
p´ 2 = p ´ 1= 2⋅ ⋅p 1= ⋅p1 = p
m1 m1 m2 m1 m1 +m 2 1
1+ 1+
m1 m2 (17)

Daí, temos novamente que p1’ + p2’= p1, quer dizer, também neste
caso conserva-se o momento linear.

Analogamente do caso do choque elástico calcula-se a energia cinética


depois do choque:

1
E ´1= ⋅E 1
(16)  (1+ m2 / m1 )2
(18)

1 m1
E ´2= ⋅ ⋅E
(17)  ( 1+ m1 / m 2 )2 m2 1
(19)

Daí, somando as duas equações verifica-se que E’ 1 + E’2 < E1, quer
dizer, não conserva-se a energia cinética.

12
Resultados
1. Dados experimentais

Velocidades no choque Velocidades no choque


Massas elástico plástico

Inicial (m/s) Final Inicial (m/s) Final (m/s)


(m/s)

m1 = 408 0,607 0 0,597


0,204
m2 = 408 0 0,567 0

Massa do carrinho 1 adicionando uma massa de 50g.

Velocidades no choque Velocidades no choque


Massas elástico plástico

Inicial (m/s) Final Inicial (m/s) Final (m/s)


(m/s)

m1 = 458 0,561 0 0,555


0,186
m2 = 408 0 0,555 0

Massa do carrinho 2 adicionando uma massa de 50g.

Velocidades no choque Velocidades no choque


Massas elástico plástico

Inicial (m/s) Final Inicial (m/s) Final (m/s)


(m/s)

m1 = 408 0,592 0 0,597


0,215
m2 = 458 0 0,524 0

Massa do carrinho 1 adicionando uma massa de 400g.

Velocidades no choque Velocidades no choque


Massas elástico plástico

Inicial (m/s) Final (m/s) Inicial (m/s) Final (m/s)

m1 = 808 0,409 0 0,404


0,194
m2 = 408 0 0,510 0

13
Massa do carrinho 2 adicionando uma massa de 400g.

Velocidades no choque Velocidades no choque


Massas elástico plástico

Inicial (m/s) Final Inicial (m/s) Final (m/s)


(m/s)

m1 = 408 0,602 -0,135 0,601


0,113
m2 = 808 0 0 0

2. Cálculo do momento linear e da energia cinética.

Calculou-se o momento linear, a energia cinética e as velocidades finais


mediante as equações da sessão de fórmulas e deduções referenciadas
acima.

Colisão elástica
Momento linear Energia cinética (J)
Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 408g 0,247656 0 0,0751636 0

Corpo 2 = 408g 0 0,247656 0 0,0751636

Somatórios 0,247656 0,247656 0,0751636 0,0751636

Adicionando 50g à massa do carrinho 1

Momento linear Energia cinética (J)


Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 458g 0,284988 0,016454 0,079939 0,000296

Corpo 2 = 408g 0 0,268534 0 0,088371

Somatórios 0,284988 0,284988 0,079939 0,079939

14
Adicionando 50g à massa do carrinho 2

Momento linear Energia cinética (J)


Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 408g 0,241536 -0,01395 0,071495 0,000238

Corpo 2 = 458 0 0,255481 0 0,071256

Somatórios 0,241536 0,241536 0,071495 0,071495

Adicionando 400g à massa do carrinho 1

Momento linear Energia cinética (J)


Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 808g 0,330472 0,1087079 0,0675815 0,0073128

Corpo 2 = 408g 0 0,2217641 0 0,0602688

Somatórios 0,330472 0,330472 0,0675815 0,0675815

Adicionando de 400g à massa do carrinho 2

Momento linear Energia cinética (J)


Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 408g 0,245616 -0,080795 0,07393 0,008

Corpo 2 = 808g 0 0,326411 0 0,065931

Somatórios 0,245616 0,245616 0,07393 0,07393

15
Colisão plástica
Momento linear Energia cinética (J)
Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 408g 0,24276 0,12138 0,072221 0,024074

Corpo 2 = 408g 0 0,12138 0 0,012237

Somatórios 0,24276 0,24276 0,072221 0,036311

Adicionando 50g à massa do carrinho 1


Momento linear Energia cinética (J)
Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 458g 0,28194 0,149109 0,078238 0,029145

Corpo 2 = 408g 0 0,132831 0 0,01618

Somatórios 0,28194 0,28194 0,078238 0,045325

Adicionando 50g à massa do carrinho 2


Momento linear Energia cinética (J)
Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 408g 0,24357 0,114754 0,072707 0,021494

Corpo 2 = 458 0 0,128816 0 0,010988

Somatórios 0,24357 0,24357 0,072707 0,032482

Adicionando 400g à massa do carrinho 1


Momento linear Energia cinética (J)
Massas (kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

16
Corpo 1 = 808g 0,326432 0,216905 0,065939 0,037467

Corpo 2 = 408g 0 0,109527 0 0,033113

Somatórios 0,326432 0,326432 0,065939 0,07058

Adicionando 400g à massa do carrinho 2

Energia cinética (J)


Momento linear
Massas
(kg.m/s)

Inicial (P) Final (P’) Inicial (E) Final (E’)

Corpo 1 = 408g 0,245208 0,082274 0,073685 0,010675

Corpo 2 = 808g 0 0,162934 0 0,004889

Somatórios 0,245208 0,245208 0,073685 0,015564

3. Cálculo do desvio percentual

O desvio percentual é calculado pela fórmula abaixo e verificam-se


os resultados nas tabelas:
P−P ´
Pp= × 100 %
P
Desvio Percentual do momento
Colisão elástica Colisão plástica
Caso 1 0 0
Caso 2 0 0
Caso 3 0 0
Caso 4 0 0
Caso 5 0 0

E−E´
Pp= ×100 %
E
Desvio Percentual da Energia cinética
Colisão elástica Colisão plástica
Caso 1 0 49,72238%
Caso 2 0 42,0678%
Caso 3 0 55,3248%
Caso 4 0 7,038%
Caso 5 0 78,87765%

17
Discussões

De acordo com os cálculos feitos para determinar os momentos


lineares no inicio e no fim do choque nos diferentes casos observados em
laboratório, conclui-se que:
1. O sistema não era totalmente isolado das vizinhanças.
2. O momento linear não se conservava.
Desta forma para se representar o momento linear antes e depois da
colisão foi necessário considerar o nosso sistema como um fechado:
1. O sistema é considerado como fechado.
2. O momento linear se conserva.
3. A energia cinética do movimento se conserva.
Desta forma foi-nos possível determinar as quantidades de movimento
antes e depois do choque, verificando assim a validade da equação 7 e 8 da
lei da conservação da quantidade de movimento, como se pode observar
nas nossas tabelas.
Obs: Calculamos as grandezas mencionadas considerando um
sistema fechado para poder demonstrar a conservação do momento e da
energia, isto na colisão elástica. Na plástica a conservação do momento e a
perda de energia.
Como exemplo:
Nas colisões elásticas entre dois corpos de massas iguais, após a
colisão as velocidades e os sentidos são permutados, e nos dados
registados do experimento este princípio não cumpriu-se devido a acção de
forças externas.

18
Conclusões

Através do dispositivo denominado carril de demonstração é-nos fácil


determinar as velocidades inicial e final de dois objectos num choque
elástico e num choque plástico. Dessa forma estamos reforçados acerca
deste tema que nos faz darmos os primeiros passos para o aprendizado das
disciplinas práticas e direccionadas de Engenharia, aplicando-se por
exemplo no processo de engarrafamento de água nas industrias.
No relatório trabalhou-se a experiência de colisões desde o
laboratório até a determinação das quantidades de movimento antes e
depois do movimento para os diferentes casos, coincidindo com a lei da
conservação do momento linear em um sistema fechado, mediante algumas
deduções descritas na sessão de discussões.
Observou-se também que experimentalmente (no nosso caso) a
quantidade de movimento não se conserva. Isto porque a nossa experiência
esteve exposta a forças externas não se tratando de um sistema fechado
(referenciado na sessão de discussões).

Bibliografia

[1] Física I. Resnick, Halliday e Krane. 5ª Edição. Capítulo 6 – Quantidade de


movimento [pag. 134 à 142].
[2] HALLIDAY, James, RESNICK, Robert, WALKER, and Jearl. Fundamentos da
Física. 9ª Edição. John Wiley& Sons, Inc. 2011. Capítulo 9 – Centro de Massa
e Momento Linear [pag. 216 à 222].
[3]https://www.google.co.ao/?
gws_rd=cr&ei=sL8JWMzIE8bxUtbPuLAH#q=colis%C3%B5es+e+seus+tipos
[4] http://www.infoescola.com/fisica/colisao-inelastica/

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