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Ebook Pagaue Suas Dívidas Dsop PDF
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dívidas de
forma definitiva!
REINALDO DOMINGOS
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ÍNDICE
1. Introdução
2. Ciclo do endividamento
3. O que pagar?
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Introdução
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O nível de endividamento e inadimplência das
famílias brasileiras é preocupante como apontam
muitos levantamentos apresentados quase que
semanalmente. Entretanto, apesar de serem altos, na
minha opinião esses números ainda escondem uma
realidade muito mais assustadora.
Vejo que as pesquisas muitas vezes são opinativas
e levam em conta apenas dívidas com o mercado
financeiro oficial. Por isso acredito que os números
reais de endividamento são maiores, pois muitas
vezes as pessoas não se percebem como endividadas
– apenas quando não têm mais condições de arcar
com os seus compromissos.
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Capítulo 2
Ciclo do endividamento
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Para que as pessoas possam entender melhor
como se dá o caminho da decadência financeira,
criei uma simulação que chamo de Ciclo do
Endividamento, composto por causas, meios e
efeitos.
Entre as principais causas, estão o analfabetismo
financeiro, o consumismo, o marketing publicitário
e a possibilidade de fácil acesso ao crédito. Já os
principais meios que levam ao endividamento são
cartão de crédito, crediário, crédito consignado,
empréstimos, adiantamentos e antecipação
do Imposto de Renda. Os efeitos são diversos,
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Em geral, a ciranda financeira segue o seguinte compasso:
se a prestação da casa ou do carro não está cabendo
no orçamento, a pessoa passa a pagar todas as demais
despesas no cartão de crédito, imaginando que assim
sobrará recursos para pagar as dívidas principais. No entanto,
dentro de poucos meses já não consegue quitar a fatura
do cartão e passará a pagar a parcela mínima, até que sua
renda aumente ou consiga algum dinheiro extra.
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Capítulo 3
O que pagar?
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O primeiro passo para quem está endividado é
tomar uma ação emergencial muito importante,
que vem antes mesmo do planejamento, como
veremos nos próximos capítulos. É necessário fazer
um levantamento detalhado de todas as dívidas,
separando os itens em “essenciais” e “não essenciais”,
priorizando o pagamento dos essenciais para evitar o
corte de serviços indispensáveis.
Deve-se também priorizar as dívidas que têm as taxas de juros mais altas.
Provavelmente serão as dos empréstimos adquiridos junto ao sistema
financeiro. Se não houver possibilidade de acordo com a instituição financeira
ou se a parcela negociada não couber no orçamento, é melhor poupar todos
os meses para ter melhores condições de negociar a quitação das dívidas
em valores menores, quando for procurado pelas empresas de recuperação
de crédito contratadas pelos bancos.
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Capítulo 4
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Primeiro, é importante saber a diferença entre ter
dívidas controladas e estar inadimplente. Em resumo,
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1. Se você possui diversas dívidas, mas ainda não
está inadimplente, cuidado! A situação é bastante
preocupante. Levante todos os valores e estabeleça
uma estratégia para que continue adimplente. E
lembre-se, estar endividado nem sempre é um
problema; o problema é quando não se consegue
pagar esse compromisso;
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5. A portabilidade é uma das ferramentas para 8. Na hora de negociar, se for parcelar as dívidas,
reduzir o endividamento, portanto procure por linhas tenha certeza de que cabem em seu orçamento;
de créditos mais baixas. Porém, é importante frisar,
isso não resolve a causa do problema; 9. Não existe uma porcentagem exata do
quanto terá que direcionar para pagar suas dívidas,
6. No planejamento para pagar as dívidas, priorize isso dependerá do diagnóstico financeiro feito
as que têm os juros mais altos. Geralmente são as previamente;
de cartão de crédito e cheque especial;
10. Além de pagar as dívidas, procure guardar
7. Antes de pagar as dívidas, é preciso reunir a dinheiro para fazer suas próximas compras à vista
família (inclusive as crianças), apresentar o problema e obter descontos. Mesmo endividado, inicie o
e discutir as alternativas. Saiba que, para pagar as projeto de vida de ser independente e sustentável
dívidas atrasadas, terá que repensar o seu padrão de financeiramente. E não se esqueça: é preciso
vida, pois a sua força de pagamento será reduzida respeitar o dinheiro e entender que ele é um meio
nos próximos meses, com o incío do pagamento e não um fim.
das parcelas;
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Vimos que diversos fatores podem levar à inadimplência
e que para sair dessa situação é preciso mudar hábitos e
comportamentos. Portanto, apresento algumas orientações
para ter educação financeira e não mais se endividar.
1. Questione-se
Antes de realizar qualquer compra, se faça algumas
perguntas como “Eu realmente preciso desse produto?”,
“O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?”,
“Estou comprando por necessidade real ou movido por
influência de terceiros ou por sentimentos como carência
e baixa autoestima?”. Ao fazer isso, terá uma grande
surpresa sobre a quantidade de coisas que você adquire
apenas por impulsividade, gastando além do que pode.
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3. Faça um apontamento de despesas
Durante 30 dias, anote todos os gastos que tiver – inclusive os de menor valor, como cafezinhos
e gorjetas – separando-os em categorias. Por exemplo: restaurantes, vestuário, carro,
guloseimas, etc. Dessa maneira, será fácil identificar com o que se está gastando e poderá
realizar os ajustes necessários (redução ou até mesmo corte). Muitas vezes, o desequilíbrio
financeiro vem das despesas de menor valor, que não costumamos dar importância.
4. Poupe primeiro,
compre depois
Um hábito que a maioria das pessoas não tem é
o de guardar dinheiro antes de gastar. Tem algo
em mente que deseja comprar? Ótimo, pesquise
preços e comece a juntar recursos para conseguir
pagar à vista. Além de obter descontos, você
evitará acumular parcelas que nunca acabam e
comprometem o orçamento financeiro por quase
todo o ano.
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5. Sonhe mais!
É isso mesmo: sonhar mais ajuda a evitar endividamento e inadimplência. Faz
sentido, porque quando temos objetivos bem definidos, adquirimos foco e
disciplina para gastar menos com coisas supérfluas do dia a dia, que não agregam
valor à vida. São os sonhos que nos movem e eles são a chave para uma mudança
de postura em relação ao consumo. Com eles, aprendemos a priorizar.
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Para complementar,
veja perguntas que o consumidor deve se
fazer antes de qualquer compra:
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Se mesmo diante deste questionamento,
a pessoa concluir que realmente precisa comprar o produto,
é prudente se fazer mais algumas perguntas, como:
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“
“ Esteja certo de que, agindo de forma correta
e respeitando o dinheiro, a prosperidade será
o seu destino e os bons ventos da Educação
Financeira soprarão ao seu favor.
Acredite na beleza dos seus sonhos”
REINALDO DOMINGOS
Mestre em Educação Financeira
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