Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ç à Empresa
p
FEUNL, 2009/2010
Docentes
• José Mata
– gab.
b 347
– jmata@fe.unl.pt
• Aulas práticas
– Tiago Botelho
– Daniel Monteiro
1
Docentes
• José Mata
– gab.
b 347
– jmata@fe.unl.pt
• Aulas práticas
– Tiago Botelho
– Daniel Monteiro
Página da cadeira
• Toda a informação
– Downloads:
• Programa
• Transparências
• Textos de apoio para alguns pontos da matéria
• Exercícios e casos para discussão
• Guias para os trabalhos práticos
– Docentes
• Gabinetes e horários de atendimento
2
Página da cadeira
• Comunicação entre docentes e alunos
– Avisos gerais:
• Com envio de e-mail para os alunos
– Entrega de trabalhos
– Fóruns de discussão
1. Em http://elearning.fe.unl.pt/
Faça llogin
F i com nome de
d utilizador
tili d e
palavra-passe da intranet.
2. Escolha a cadeira de Introdução à Empresa
“Course categories”→
”2Sem” →
“1200 I
“1200-Introdução
d ã à Empresa-09_S2”)
E 09 S2”)
3. Registe-se na cadeira usando
enrolment key: ie0910
6
3
Objectivos da cadeira
• Diversas áreas funcionais da empresa e como
contribuem para alcançar objectivos da empresa
– enfatiza a forma como a Economia pode ser usada para
a decisão na empresa.
• Capacidades:
– Trabalho de ggrupo
p
– Expressão escrita
– Apresentação oral
Programa
I. Análise estratégica
II. Operações e custos
III. Marketing
IV. Organização e Recursos Humanos
V. Finanças
4
Programa
I. Análise estratégica
1 Mercado
2 Estratégias
3 Interacção
4 Investimentos
Programa
I. Análise estratégica
g
III. Marketing
IV. Organização e Recursos Humanos
V. Finanças 10
5
Programa
I. Análise estratégica
g
II. Operações e custos
III. Marketing
8 Preços
9 Distribuição
10 Publicidade e Promoção
IV. Organização e Recursos Humanos
V. Finanças
11
Programa
I. Análise estratégica
II. Operações e custos
III. Marketing
V. Finanças
12
6
Programa
I. Análise estratégica
II. Operações e custos
III. Marketing
IV. Organização e Recursos Humanos
V. Finanças
V
15 Análise financeira
16 Financiamento
13
Aulas práticas
2 apresentações orais de trabalhos a realizar em
grupo e discussão dos restantes tabalhos
Discussões de casos
Exercícios
14
7
Trabalhos
• Grupos previamente definidos e anunciados no
site da cadeira
cadeira.
– Frequência da turma em que está inscrito
• Cada grupo escolhe uma empresa que irá analisar
de acordo com cada um dos pontos do programa.
– Acesso fácil para recolher informação diversa.
• Cinco relatórios p
parcelares sobre os temas
principais do programa
– guiões para os trabalhos no site das aulas práticas.
15
Avaliação
• Exame final (50%)
• 5 trabalhos escritos (20%),
• 2 apresentações orais de 2 desses trabalhos (15%),
• Participação individual, incluindo comentários
feitos a apresentações de outros alunos e avaliação
pelos pares
p p (15%).
( )
• Para ter aprovação na cadeira é necessário ter uma
nota mínima de 8.5 valores no exame e em quatro
dos cinco trabalhos práticos.
16
8
I. Estratégia
17
• Tipo de sector
• Forma de concorrer
• Interacção com outras empresas
18
9
Diferenças nos sectores
• Há diferenças na rentabilidade dos sectores?
• Fontes das diferenças
– Modelo de Porter
• O que é um sector / um mercado ?
– Fronteiras do mercado
19
ROE-Ke Spread
20% Toiletries/Cosmetics
Pharmaceuticals
Soft Drink
15%
Tobacco
Food Processing
10% Household Products
Electrical Equipment
Financial Services
5% Specialty Chemicals
Newspaper Integrated Petroleum Electric Utility - East
Bank Retail Store
Telecom
0%
Ti & Rubber
Tire R bb
Electric Utility - Central
(5%) Medical Services
Machinery
Auto & Truck
Computer & Peripheral
(10%) Paper & Forest
Air Transport
Average Invested Equity ($B) Steel
(15%)
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1,000 1,100 1,200 1,300
20
Source: Compustat, Value Line, Marakon Associates Analysis
10
O que determina a rentabilidade?
• Modelo das cinco forças de Porter
Entrada
de Rivais
Poder de Poder de
Mercado dos Concorrência
Mercado dos
Fornecedores no Mercado
Clientes
Novos
Produtos
21
Entrada
• Sectores onde a entrada é fácil são sectores
onde é difícil manter lucros elevados.
• Se existirem oportunidades de lucro, existe
entrada de empresas.
• Não basta observar a ocorrência de entradas
para concluir
l i sobre
b facilidade
f ilid d ded entrada
t d
– Entrada pode ser baixa por ser difícil ou por
não existirem oportunidades de lucro
22
11
Barreiras à entrada
• Economias de escala e de gama
• Acesso limitado a recursos essenciais ou à
distribuição
• Patentes
• Imagem de marca
marca, reputação junto de
clientes
• Irreversibilidades
23
Novos produtos
• Novos produtos (substitutos) criam pressão
concorrencial
– aumentam elasticidade da procura
– reduzem mercado e podem criar excesso de capacidade
• Novos produtos podem estar a associados a novas
tecnologias (eventualmente sujeitas a economias
de aprendizagem) e podem constituir ameaças no
longo prazo.
24
12
Poder de mercado de
fornecedores e clientes
• Clientes
C e tes ggrandes
a des têm
tê maior
a o incentivo
ce t vo eem procurar
p ocu a as
melhores condições
– procura mais elástica
• Clientes grandes podem representar uma grande
fracção do mercado da empresa
– dependência criar incentivo para que a empresa faça
concessões
• Poucos Clientes/Fornecedores reduzem alternativas e
criam dependência
• Relações com activos específicos podem criar
dependência entre as partes
25
Intensidade da concorrência
(factores que aumentam a)
• Número de concorrentes (estrutura de
mercado)
• Homogeneidade dos produtos
• Baixos custos de mudança
• Condições de venda dificilmente
observáveis pelos concorrentes
• Encomendas grandes e pouco frequentes
• Excesso de capacidade instalada
26
13
Medição da estrutura de mercado
N
• Índices de concentração CN = ∑si
i=1
• Herfindahl H = ∑s 2
i
i
Estrutura de mercado e
concorrência
• Concorrência perfeita
– Muitas empresas (H < 0.2), produto homogéneo
– Intensa concorrência de preços
• Concorrência monopolista
– Muitas empresas (H < 0.2), produto diferenciado
– Concorrência de preços pode variar
variar, dependendo do
grau de diferenciação do produto
– Entrada pode eliminar os lucros
28
14
Estrutura de mercado e
concorrência
• Oligopólio
– Poucas empresas (0.2 < H < 0.6)
– Concorrência de preços pode variar
dependendo da diferenciação do produto e da
forma como a concorrência é feita
• Monopólio
– Uma empresa dominante (H > 0.6)
– Reduzida concorrência de preços, excepto se
ameaça de entrada for forte
29
30
15
Definições quantitativas do mercado
• Elasticidade-preço
p ç cruzada
– Subida do preço de um bem aumenta o consumo do outro
• Correlações de preços
– Se os produtos estão no mesmo mercado, quando o preço
de um sobe, o do outro também sobe.
• (pão / ouro em Portugal e Espanha)
ç motivos comuns para
• mas atenção: p subida de preço
p ç (ex:
( energia)
g )
• Fluxos de comércio
– Se a maioria dos clientes de uma área se abastece nessa
área e a maioria dos vendedores vende nessa área, a área
considerada é um mercado.
31
Definição de mercado
• Importante para análise estratégica do
mercado e para a política de concorrência
• Casos
– IBM (computadores mainframe - máquinas de
processamento de dados)
– Coca-Cola (bebidas gasosas - todas as bebidas,
incluindo água da torneira)
– Açúcar em embalagens de 8/10 g (Norte - País)
32
16
Classificações sectoriais
• Dados estatísticos habitualmente
disponíveis de acordo com estas
classificações.
• Empresas classificadas de acordo com:
– actividade principal
– proximidade tecnológica
33
17
Diferenças intra-sectoriais
• As empresas num mesmo sector têm
desempenhos diferentes?
• Fontes dessas diferenças
– Vantagem competitiva
• Formas de criar e apropriar valor
• Estratégias competitivas genéricas
– Diferenciação
– Liderança de custos
35
30%
20%
Worthington Inds
Nucor
Steel Technologies
10%
Oregon Mills
Commercial Metals
0%
Carpenter British Steel PLC
Birmingham Cleveland-Cliffs
Quanex
(10%) L k
Lukens USX US St
USX-US Steell
ACME Metals
Ampco
Inland Steel
(20%)
Armco
Average Invested Equity ($B) WHX Bethlehem
(30%)
$0 $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8 $9 $10 $11 $12 $13 $14 $15
36
Source: Compustat, Value Line, Marakon Associates Analysis
18
Average Economic Profits in
the Drug Industry, 1978 -1996
ROE-Ke Spread
60%
SmithKline
37
Source: Compustat, Value Line, Marakon Associates Analysis
Vantagem competitiva
• A empresa tem uma vantagem competitiva
quando tem um desempenho superior ao
dos seus concorrentes no sector.
Estrutura de
mercado
Lucro da
Valor criado empresa
relativamente aos
concorrentes
38
19
Calibrating Profit Drivers
Residual
Industry
Corporate
Positioning
39
Source: Richard P. Rumelt, “How Much Does Industry Matter?,”
Strategic Management Journal, 1991; 12:167-185
Valor criado
Clientes Disposição para pagar
= Benefício percebido
- Custo
C t ded utilização
tili ã
- Custo de transacção
Valor criado
Empresa
20
Repartição do valor criado
Clientes Disponibilidade para pagar
Valor apropriado pelo cliente
Preço
42
21
Estratégias competitivas
genéricas (Porter)
VANTAGEM ESTRATÉGICA
Percepção de algo único
pelo comsumidor Custo baixo
ALVO ESTRATÉGICO
LIDERANÇA
Sector DIFERENCIAÇÃO DE CUSTO
Segment o
Específico FOCALIZÇÃO
43
Source: Michael Porter, Competitive Strategy, 1980
IIndustry
d S
Successful
f l Successful
S f l Competitor
C i with
ih
average differentiated low-cost dual advantage
competitor competitor competitor
44
22
Liderança de Custo
• Bom produto ao menor custo possível
• Criar uma diferença significativa e sustentável entre os
seus custos e os dos concorrentes
• Criar vantagem através de uma gestão adequada dos
cost drivers
• -> Lucros acima da média com preços médios no
sector
Diferenciação
• Seleccionar uma ou mais necessidades valorizadas
pelos compradores
• Encontrar meio de satisfazer estas necessidades de
forma única
• Tolerar aumentos selectivos de custos se necessário
• Diferenciação bem sucedida leva a prémios de preços
23
Diferenciação do produto
• Cidade linear (Hotteling)
– consumidores preferem comprar à empresa mais próxima
A B
AB
– Maior incentivo para concorrência de preços no segundo caso
• Cidade linear pode ser interpretada:
– literalmente (localização geográfica)
– representando características do produto:
• detergentes (aroma), carros (velocidade, conforto)
47
Focalização
• Explora os mesmos tipos de vantagem competitiva
• Selecciona
S l i um segmento alvo
l restrito
i com
necessidades pouco usuais
• Cria estratégia óptima para o alvo
48
24
Stuck in the middle ?
• Riscos:
–CCoexistência
i tê i de
d entidades
tid d com multiplos
lti l
enfâses na empresa; Não ser bom em nada
– Exige defesa contra concorrentes que tenham
uma ou a outra vantagem
• Prós:
– Necessidades dos clientes podem não ser
extremas
– Diferenciação pode alargar mercado, o que
pode permitir aproveitar economias de escala
49
50
25
Interacção entre empresas
• Teoria dos jogos: técnicas para analisar
interacção estratégica
– Jogos (xadrez), Guerra, Diplomacia
– Concorrência entre empresas
• Descrição de um jogo
– Jogadores
– Estratégias
– Resultados
51
Matriz de resultados
Jogadores Resultados
Empresa B
Empresa A Não Expandir Expandir
Não 5 7
E
Expandir
di 5 1
Estratégias
1 2
Expandir 7 2
52
26
Estratégias dominantes
• A estratégia X domina a estratégia Y se X é
preferível a Y em todas as ocasiões.
• As estratégias dominadas podem ser
excluídas do processo de decisão (da matriz
de resultados).
• No exemplo, Expandir é estratégia
dominante para ambas as empresas
53
Estratégias dominantes
• (Expandir
(Expandir, Expandir) é
Empresa B
um equilíbrio em
Empresa Não estratégias
A Expandir
Expandir dominantes.
Não 5 7 • Não é um óptimo para
Expandir 5 1 as duas empresas em
conjunto
Expandir 1 2
7 2
• Dilema do Prisioneiro
54
27
Equilíbrio de Nash
• Muitas vezes não há estratégias dominantes:
– melhor escolha da empresa depende das
escolhas das outras
• Equilíbrio de Nash
– Um conjunto de estratégias é um equilíbrio de
Nash se a escolha de A é óptima, dada a
escolha feita por B, e a escolha de B é óptima,
dada a escolha feita por A.
55
Equilíbrio de Nash
• (Não Expandir,
Expandir Não
Empresa B
Expandir) é um
Empresa Não
A
equilíbrio de Nash.
Expandir Expandir
Não 10 4
Expandir 10 4
5
Expandir 6
5
4
56
28
Múltiplos equilíbrios de Nash
• Usar o mesmo standard é
Empresa B melhor do que usar
Empresa standards diferentes.
A Standard Standard
• A empresa cujo standard é
A B
adoptado está melhor.
Standard 5 4 • Nesta situação, nenhuma
A 10 4 das empresas tem
10 incentivos para se desviar
Standard 4 unilateralmente.
B 5
4
57
58
29
Jogos repetidos
• Faz diferença o jogo ser
Empresa B jogado mais do que uma
Empresa Não vez?
A Expandir Expandir – Jogando apenas uma vez,
estratégia óptima é não
Não 5 7 cooperar (expandir).
Expandir
p 5 1 • Com repetição, os
jogadores podem retaliar
2
Expandir 1 ou cooperar, em função do
7 2 que o outro fizer.
59
Jogos repetidos
• Jogo repetido 10 jogadas
jogadas.
Empresa B – Qual o resultado na última
Empresa Não jogada?
A Expandir Expandir – Qual o resultado na
penúltima jogada?
Não 5 7 – Qual o resultado na primeira
1 jogada?
Expandir
p 5
• C
Com número
ú fi i de
finito d
Expandir 1 2 jogadas, cooperação não é
7 2 equilíbrio
60
30
Jogos repetidos
• Com número infinito de jogadas,
jogadas (ou número
finito mas desconhecido) cooperação é possível.
61
Jogos sequenciais
Empresa. B
Empresa. A
Não expandir Peq. Expans Gr. Expans.
Não expandir 5,5 1,7 1,5
Peq.
q Expans
p 7,1
, 2,2 0,1
,
Gr. Expans. 5,1 1,0 -1,-1
31
Jogos sequenciais
Não Exp.
p (5,5)
Não Exp. Peq. Exp. (1,7)
Gr. Exp. (1,5)
A B
Não Exp. (7,1)
Peq. Exp. Peq. Exp. (2,2)
G Exp.
Gr. (0 1)
(0,1)
32
Projectos de investimento
• Deve ser feito um dado investimento?
• Avaliação de receitas e despesas desfasadas
no tempo
• Critérios de selecção de investimentos
– VAL (Valor Actualizado Liquido)
– Período de retorno
– TIR (Taxa interna de rentabilidade)
65
33
Receitas e despesas ocorrem ao
longo do tempo
• Um euro hoje vale mais do que um euro
amanhã
– Como comparar estes fluxos?
• Actualização de valores
• Quanto valem 1000 euros daqui a um ano?
– Com taxa de juro anual r - 1000 (1+r)
– Com taxa de juro de 10% ao ano
– 1000 (1+0.1) = 1100
67
Juro composto
• E daqui a dois anos?
– 1210 = 1100 (1+0.1)
– = 1000 (1+0.1) (1+0.1)
– = 1000 (1+0.1)2
• E daqui a três anos?
– 1331 = 1210 (1
(1+0.1)
0 1)
– = 1000 (1+0.1) (1+0.1) (1+0.1)
– = 1000 (1+0.1)3
68
34
Em geral
• Valor futuro = valor inicial (1+r)t
7
6
20%
5
15%
4
10%
3
5%
2
0%
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
69
Actualização
• Quanto vale hoje uma importância recebida
daqui a t anos?
• Valor actual = valor futuro / (1+r)t
70
35
Valor actual de recebimentos em
diferentes momentos
• Devo pagar 300 por um investimento que me
renda 100 por ano durante 4 ano?
Taxa de desconto
0.1 0.15
1 100 1.1 90.91 1.15 86.96
2 100 1.21 1 21 82 64 1.323
82.64 1 323 75 61
75.61
3 100 1.331 75.13 1.521 65.75
4 100 1.464 68.30 1.749 57.18
Σ 316.99 285.50
71
(E se os recebimentos forem
mensais?)
• Taxa de juro 12 % ao ano.
ano
– É equivalente a ter 1% ao mês?
– É o mesmo pagar 10 por mês ou 120 no fim do ano?
• Taxa anual equivalente (1+r) = (1+i)12
1+i 1+r i 12 i
12*i r r/12i
1,01 1,1268 0,01 0,12 0,1268 1,0569
1,02 1,2682 0,02 0,24 0,2682 1,1177
1,03 1,4258 0,03 0,36 0,4258 1,1827
72
36
Critérios para avaliar investimentos
73
37
• O valor –88,50
50 é uma estimativa
estimativa.
– Baseia-se nos fluxos de caixa e taxa de
desconto.
• Que taxa de desconto utilizar?
– Depende do risco do projecto
• Como
C estimar
i os fluxos
fl de
d caixa
i a actualizar?
li ?
– Fluxos incrementais
– Custos afundados e custo de oportunidade
– Efeitos laterais
75
Efeitos laterais
• Redução de receitas de outros produtos da
empresa
• Aumento de flexibilidade -> lucros no
futuro
• Efeito demonstração
ç de novas técnicas
• Desenvolvimento de competências
• Efeitos estratégicos sobre a concorrência
76
38
Período de retorno do
investimento
Ao fim de quanto tempo se recupera o investimento?
0 -100 -200 -200 -200 -50
1 30 40 40 100 100
2 40 20 20 100 -10000
3 50 10 10 -200
4 60 130 200
Período de retorno
• Vantagens do • Desvantagens do PR
PR • Não tem em conta o tempo
– Simples de • facilmente adaptada
actualizando os cash flows.
perceber e
calcular – Ignora o risco
– Não existe um critério para
escolher o período limite
39
Taxa interna de rentabilidade
(TIR)
• TIR - taxa de desconto q
que faz VAL=0
• Qual é a TIR de um investimento de 300 que
rende 100 em cada um dos 4 anos seguintes?
r VAL
100
0 100
0.125
0.05 55 50
0.1 17
0
0.15 -14 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3
0.25 -63
-100
0.3 -83 79
40
Escolha entre projectos
alternativos
A B r VAL (A) VAL (B)
0 -100 -100 0 60 70
1 50 20 0.05 43 48
2 40 40 0.1 29 30
3 40 50 0.15 17 15
4 30 60 0.2 7 2
TIR 24% 21% 0.25 -2 -8
81
41
II. Operações e custos
83
Operações
• Organização das actividades da empresa de modo a:
– Maximizar a eficiência
– Minimizar o custo de obter um dado output
• garantindo um dado nível de qualidade
• Como produzir ?
– Localização
– Tecnologia
– p
Capacidade produtiva
p Input
p Output
p
– Layout (desenho
de instalações)
– Gestão de stocks
84
42
Indústria vs. Serviços
• Indústria
–TTransformação
f ã de
d matérias
té i primas
i em produtos
d t
tangíveis
– Produção em ambiente isolado do cliente
• Serviços
– Intangíveis, não armazenáveis
– Cli
Cliente é parte do
d processo produtivo
d i
– Qualidade é essencial
– Medição de produtividade é difícil
85
Localização
• Produtos industriais
– Disponibilidade e custo dos factores
• Custo e qualificação da mão de obra
• Matérias-primas, energia
– Regulação
• Serviços
– Proximidade dos clientes
– Facilidade de distribuição
86
43
Tecnologia
• Mais trabalho ou C
mais capital
– Depende do custo dos
factores
• Flexibilidade
– Escolha da tecnologia
pode ter implicações
em termos da
flexibilidade
87
Q
Capacidade produtiva
• Depende do que a empresa espera vender
– Que
Q quantidade
tid d a que preço
• Alternativas são normalmente discretas
– 100 ou 150, mas não 120
• Escolhas determinam o nível de custos fixos
– Ponto crítico de vendas
• Tem implicações para as tecnologias disponíveis
– Algumas tecnologias não estão disponíveis para escalas
muito pequenas
• Implicações estratégicas
– Interacção com decisões de outras empresas
88
44
Configuração do sistema produtivo
(layout)
• Planeamento
– Localização das máquinas, pessoas, armazéns,
atendimento de clientes
– Fluxos de matérias-primas, produtos acabados, pessoas
• Análise de estrangulamentos e optimização do
sistema
• Layout depende grandemente do tipo de produto
– Posição fixa
– Processo
– Produto
89
Posição fixa
• Objecto a ser produzido tem uma localização fixa
• Diversas áreas produtivas deslocam-se ao objecto
– Construção civil, construção de aviões, consultoria de
gestão
90
45
Processo (job shop)
• Em cada área é levada a cabo uma tarefa produtiva
• Objecto vai circulando dentro da instalações
– Produção de moldes, máquinas
– Oficina de reparação automóvel
Pintura Mecânica
Electricidade Chapa
91
Produto
• Produção está organizada sequencialmente
• Objecto passa sucessivamente pelas diversas áreas
– Li
Linhas
h de
d montagem
t (automóveis,
( t ó i componentes t
electrónicos)
– Linhas de produção contínua (refinaria, papel)
– “Fábricas de serviços”, aviação
Prod. Final
Input
92
46
Controle de stocks
• Stocks (Matérias-primas, produtos semi-acabados e acabados)
– 25-50 % do activo das empresas industriais, quase 100 % das comerciais
• Objectivos da gestão de stocks:
– Evitar paragens do processo produtivo
– Evitar não vender por falta de produto acabado
– Comprar de forma económica
• Sistema ABC
– A - 20% dos items em armazém representam 80% do valor
– B - 30% dos items representam 15 % do valor
– C - 50% dos items representam 5% do valor
• Controle apertado dos items de tipo A, controle mais leve dos
outros tipos (por amostragem, etc. )
93
47
• Modelo de compras (hipóteses)
– Um só item com procura conhecida e constante no tempo
– Tempo de encomenda conhecido e constante
• Não há possibilidade de ruptura de stocks
– Encomendas e entregas feitas de uma só vez
– Não há descontos de quantidade. Custo fixo de encomenda.
– Custo unitário de stockagem é constante
Q
Q*
SD HQ dCT SD H
CT = + =− 2 +
Q 2 dQ Q 2
0 .5
SD H 2 SD ⎛ 2 SD ⎞
= Q =2 Q* = ⎜ ⎟
Q 2
2 H ⎝ H ⎠
96
48
Custos
• Empresa com um
P ... ..
único produto (única
.. .... .. ...
C .. ...
.. ...
.. ...
CMg .
..
..
CM .
..
.....
.
....
......
entidade geradora de
.. ......
.. ...
.. ...
.. ..
.. ..
. ..
.....
.. ..
...... custos)
.. .. .. ... ...
.... .. .. ... ..
...... .. ..
. ...........
..
. ... ..
... . ... ... .... ....
... .. ... ..
.. ....... ... .... ...
.. ..... .... . ...
........... CVM
.. ...... ..... . .
. .... ..... .
.. ..... ....
.. .... ......... ....... ..... ....
... .. ..... ............. . .................... .........
........... .
. .. . ......... . ......
. ... .. ........
... .. ..... .. ........................................
... ... .. .. ..
......
............. ..
. .. ..... ... .. ...... .. . CFM
.. ....... . .. ..... ..... ........ ..... .. ..... ..... .. ...
97
Custos
• Objectos de custo
• Tipos de custo
– Fixos e variáveis
– Directos e indirectos
• Imputação de custos indirectos
• Análise custo volume
98
49
Análise de Custos
• Diferentes objectos de custos
– Produto
– Serviço
– Projecto
– Cliente
– Marca
– Actividade
– Departamento
99
Tipos de custos
– Custos directos
– Custos indirectos
• Custos indirectos
– Surgem porque existem várias actividades
(vários objectos de custo)
– Estão
E tã relacionados
l i d com o objectobj t de
d custo,
t mas
não podem ser medidos de forma económica
– Têm que ser imputados
100
50
Objecto de custos
• Exemplo: Programas da Nova
– Licenciatura, Mestrados, Doutoramentos
– Custos directos
• Custo aula professor (?)
– Custos indirectos
• Retroprojector, Giz, Página Internet, Serviços
Académicos
• Serviços Administrativos
• Exemplo: outros projectos - investigação
101
51
5 Cálculo da taxa unitária de cada base de
afectação de custos
– TU = Custos totais do conjunto
j / Total horas
6 Cálculo dos custos indirectos da tarefa
– CI = TU * Horas usadas na tarefa
7 Cálculo do custo total da tarefa
– CT = CD + CI
CV
CF
Q Q 104
52
Determinantes dos custos
Cost driver
105
Q
106
53
Custos
Directo Indirecto
Salário do Renda
Fixo Supervisor
107
Relações Custo-Volume
Análise que procura responder a:
• Como é que as receitas e custos serão
afectadas se:
– vendermos mais 1000 unidades?
– baixarmos os preços?
– fizermos
fi ermos mais publicidade?
p blicidade?
• Qual a quantidade que é preciso vender
para não ter prejuízo?
108
54
Hipóteses
• Um único determinante das receitas e dos
custos – quantidade
• Custos fixos e variáveis
• Custos e receitas variam linearmente com a
quantidade
• Preços e custos unitários constantes e
conhecidos
• Um único produto – product mix constante
109
• L = (P – CV) * Q – CF
• L = MCU * Q – CF
MCU – Margem
M dde contribuição
t ib i ã unitária
itá i
• L=0 -> Q = CF / MCU
110
55
R C CT
RT
CF
Q Q
111
Breakeven
$ RT
CT
Q* Q
112
56
Escolha de tecnologia
CT1
$ CT1 $ RT
CT2
CT2
Q’ Q Q1 Q2 Q’ Q
113
Fazer publicidade?
Publicidade custa X.
X
CT+X Prevê-se que aumente as
$ RT
vendas em Y
Q Q+Y Q
114
57
Baixar o preço?
Redução do preço leva a
RT aumento de vendas para Q ’
$
RT ’
Baixar o preço
CT
Q* Q‘ Q
115
• L= Receita – Cq * Q – Cv * V – CF
Q – unidades vendidas
V – número de vendas efectuadas
• P
Pode
d conseguir-se
i o mesmo resultado
l d com
combinações diferentes (menos unidades
vendidas e menos vendas)
116
58
Sendo o preço exógeno Se preço não for
exógeno
$ RT $ RT
CT CT
Q Q’ Q* Q
Q* 117
operações
$ • tecnologia
• escala marketing
• eficiência • publicidade,
• qualidade • produto
• preço
organização e rh
• eficiência (agência)
Q
118
59
Fazer ou comprar?
• Porquê produzir internamente e não
comprar no mercado?
• Porquê comprar no mercado e não produzir
tudo dentro de uma grande empresa
mundial?
119
120
60
Benefícios de usar o mercado
• Aproveitar economias de escala
– Empresas com vários clientes podem aproveitar
economias de escala
• Pressão concorrencial
– Concorrência cria pressão para eficiência
121
122
61
Custos de transacção
• Racionalidade limitada
• Comportamento oportunista
• Activos específicos
123
Racionalidade limitada
• Agentes que decidem racionalmente têm
limites à capacidade de processar
informação e resolver problemas
• Complexidade
– Xadrez
• Incerteza
I t
– Jogos de cartas
• Impossível enumerar todas as contingências
124
62
Comportamento oportunista
• Informação assimétrica
– Vendedor conhece melhor o estado do bem do
que o comprador
• Possibilidade de não cumprir compromissos,
se isso for mais favorável
• Acções que retiram valor ao objecto
– Falta de cuidado com a produção (se o cuidado
não for observado)
125
63
Activos específicos
• Fontes de especificidade
– Características físicas (molde)
– Localização (caminho de ferro)
– Activos dedicados
– Activos humanos
127
128
64
Formas de organizar a actividade
• Mercado à vista
– Transacções simples, sem investimentos
específicos
– Economias de escala, pressão concorrencial
129
65
• Integração vertical
– Reunião na mesma empresa de diversos
estádios produtivos
• Montante
• Jusante
– IInvestimentos
ti t específicos
ífi e transacções
t õ
complexas
131
132
66
Vantagens do mercado?
• Existem economias de escala?
– Não
Nã
– Sim.
• Mercado tem grande dimensão?
– Sim
– Não – Poucas empresas, mercado não
concorrencial
i l
• Dimensão da empresa
– Possibilidade de realizar economias de escala
internamente à empresa
133
Formas alternativas
• Comprar e fazer
– Produção interna reduz possibilidade de
comportamento oportunista
• Contratos implícitos e relações de longo prazo
– Automóvel (Japão / USA)
• Alianças e joint-ventures
– Recursos dificilmente transaccionáveis
transaccionáveis, mas de
difícil produção interna
Ex: Entrada em mercados internacionais
– Instabilidade
134
67
Marketing
• Escolha dos produtos
• Práticas de preço
• Promoção e publicidade
• Estratégia de distribuição
CMg = RMg
... .....
.. ....
. ....
....
.. ....
.. ....
..
P1 ......... ... .... .... ... .... ..... .... ... ... .... ... ............
.. .. ........
... .. .....
.. . .....
... ....
.. ....
.. ....
..
.. .. ....
.....
.. ....
. .....
... ... ....
... .. ....
. . ....
. ....
... .. ....
.. .. ....
..
............. ............ ............ ............ ............ ............. ............ ................. ............
..
CM g
.. ....
....
.. .... ....
. ....
... .. ....
.. .... D
... .....
.. .. .....
.. . ..
.. RM g
..
..
Q1 Q
136
68
Preços
• Empresas cobram preços diversos
– Ganhos com preços diversos
• Formas de implementar preços diversos
– Segmentação por parte da empresa
– Criação
ç de opções
pç e selecção
ç por
p parte
p dos
clientes
• Descontos de quantidade, cabazes, desnatagem
– Tarifas em duas partes
137
69
Preço diversos (2)
• Software
So twa e
– novos clientes e upgrades
• Todas as actividades
– descontos de quantidades
• Telefones
– taxa de adesão, mais pagamento variável com a
quantidade
q
– vários pacotes, consumidor opta por um
• Lojas de vestuário
– saldos
• Diversos produtos de consumo
– vale de desconto 139
• EP - excedente perdido
....
EC ....
....
....
....
P1 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...........
.. ....
.. ......
.. ...
....
.. ....
Π
. ....
... ....
.. ....
....
• EC + EP - Lucro
.. ....
EP ..
.
...
....
....
....
....
.. ....
.. ...
PE ........... ........... ........... ............. ........... ........... ........... ............... ...........
.
...
..
..
. ..
... ......
.. .......
.. .... D
CMg
“perdido”
.. .. ...
....
.. .. ....
.. .. ..
Q1 QE Q
140
70
Preço para a procura residual
P • Após vender
ender Q1,
Q1 subsiste
s bsiste
....
... D
....
uma procura residual
...
....
consumidores que
....
...
....
....
...
....
...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...........
compraram Q1 dos da
P1 .......
... .. ......
.. . ......
A .. .... ......
. ....
... .
procura residual
...
P2 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ..... ... ... ........ ... ...........
.. .. .. ......
. .. . .
... ... ......
B ..
..
C ...... .... ..........
• Lucro adicional - C
....
.. .. ..
........... ........... ........... ............ ........... ............ ........... .............. ...........
. .
CMg
.. .. ... ...
....
.. .. . ....
. . ...
... ... .. ....
... D
.. .. .... ....
.. .. ....
• Preços óptimos ?
...
.. .. .
RM gR
Q1 QT Q
141
escolhido tendo em
.
P1 ... ... ... ... ... ... ... ... ... .........
.. .....
. ..
... ......
.. ....
....
.. ....
praticado um segundo
..
.. .. .......
.. .. ...
....
.. .
B .
. C .... ....
....
....
.. .
preço P2
.. .. ....
....
.. .. .
........... ........... ........... ........... ........... . ........... ........... ............... ...........
. .
CMg
.. .. ....
...
.. .. ....
.. .. ....
.. .. ....
.... D
.. .. ....
. . ....
... ... ..
Q1 QT Q
• Comparar as áreas dos
rectângulos A, B e C 142
71
Múltiplos preços
P P P
.... ... ...
...D ...D ...D
....
...
....
. ................
.. ..................... ... .....
......................... ... ..... ..............
... .... ... ..... ... ....
.. ..... .................... ................
.... ..... ... .... .. ....
.............
...................... ..
... ..... ...................... . ...
..... .................
.... ......
Π
Π
.......................
.......
... .....
Π ..... ......
......................
... .....
Π ..................
..........
.............
.. .... .. .... ......
........... ........... ........... .. ................ ......... CMg ........... ........... ........... .. ................. ......... CMg ........... ........... ........... ................. ......... CMg
.... .... ...
... .... ....
....D ....D ....D
.... ... ....
Q Q Q
• Quanto mais preços, maior o lucro da empresa
• No limite, quando cada unidade é vendida a um
preço diferente, o lucro é máximo
143
Implementação
• Identificar compradores que valorizem o
produto de forma distinta e oferecer o bem
a cada um a um preço correspondente à sua
disposição a pagar.
72
Identificação de segmentos
• Regatear
• Contabilizar a utilização (Xerox)
• Fotocópias para estudantes
• Propinas em universidades americanas
• Vales de desconto (Pizza-Hut)
• Novas formas de discriminar preços
– Yield management
– Armazenamento de informações sobre clientes:
• Direct-mail (Tele-Pizza), Bancos
145
Separação de segmentos
• Necessidade de impedir a revenda
• Natureza do serviço
– Meios de transporte, hotéis, cinemas,
telemóveis
• Custos de transporte
p
– mercados geograficamente separados
• Adição de inconvenientes
– Livros encadernados/brochados, coberturas de
carruagens (3ª classe) 146
73
Exemplos
• Prentice-Hall
Prentice Hall
• Informática
– Processadores numéricos (486 SX)
– Software (Versões para estudantes)
• Alumínio: Alcoa
147
74
Descontos de quantidades
• Razões:
– Economias de escala no processamento das
encomendas
– Diferentes elasticidades da procura
• (diferente poder negocial)
149
75
Cabazes de produtos
• Por vezes os bens são vendidos em cabazes
a preços inferiores aos dos seus
constituintes.
– Ex: Ementas turísticas, aparelhagens de alta
fidelidade, Office da Microsoft
• Cabazes exploram diversidade nas
preferências dos compradores.
151
Cabazes de produtos
Consumidor Valorização Valorização Valorização
do bem X do bem Y do conjunto dos bens
A 10 2 12
B 3 11 14
C 8 9 17
X X X
.... ...
.... ....
... ....
A .... ....A A .
..........................................
10 ¤ ....
.. 10 ¤ ....
...
....
10 .............¤
....
....
.C
. ... C .... C
...............................................................¤
........................ .... ¤ ¤.......
8 ...
8 ...
....
8 ....
.... ....
... ....
... .... ..........
... ... .. .....
.... .... ... ..
....
.. ... ....
3 ... ¤B 3 .... ¤B
... 3 ¤ .. B
.... .... ....
.. ... ..
... .... ...
. ... .
2 9 11 2 9 11 2 9 11
Y Y Y
152
76
Cabazes de produtos
• Cabazes exploram a relação negativa entre
o valor de um e de outro bem para os
diferentes consumidores.
• Se a relação for não existente (pontos
distribuídos na horizontal ou vertical), ou
positiva (pontos distribuídos segundo uma
recta com declive positivo) os cabazes não
são úteis.
153
Preços introdutórios:
1 - Preços de desnatagem
• Estratégia:
– Preços iniciais elevados, com descida posterior
• Particularmente adequados a produtos:
– relativamente aos quais haja uma expectativa elevada
por parte de alguns consumidores, que estejam
dispostos a pagar pela novidade e não esperar pela
b i de
baixa d preços
• Ex: VCRs, CDs, DATs, telemóveis,
computadores, televisores (ecrãs planos, 16:9)
154
77
Preços introdutórios:
2 - preços de penetração
• Estratégia:
– Preço inicial baixo, com subida posterior
• Particularmente adequados a:
– compra repetida, c/vantagens não óbvias relativamente à
concorrência
• Objectivo:
– Promover primeiras compras (para experimentar produto)
• Exemplos:
– Ofertas gratuitas (compra repetida)
– Lexus LS 400 nos EUA
• $35 000 em 1989,
• Boa reacção dos compradores e da crítica _=>$50 000 em 1994 155
Produtos complementares
• A compra de um produto leva à compra de
outro
– Ex: automóveis -> serviços de reparação e
sobressalentes
– Máquina Gillete -> lâminas da mesma marca
– Consola Nintendo -> jogos de vídeo da marca
156
78
´
Produtos complementares
P P
....
....
...
....
....
....
....
....
.... D 2
´‘
... D .... D ....
.... 1 ... 2 ....
.... .... ....
.... .... ....
.... .... ....
.... .... ....
.... .... ....
...
....
....
....
..
P2 . .´‘... ... . .. ... ..
...
. ..
. .
.....
.
....
...
...
..
. . .. ... ... .........
... ......
..
P1 ... ... ... ... ... ... ... ... ............... C ..... C ... ......
....... P2 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ................ .... .........
... ... ... ... A
.. ... . .... . ....
... ... ... ... ... ........ .......... ... .. ....
P1 ´‘ .. .. ......
. ..
..
....
.....
....
....
..
..
..
.. .....
..
..
....
....
..
..
..
.. .....
.. ....
.. ....
....
´‘‘
....
....
D2
.... ... ....
.. B .. .... .. C .. ..
.... ....
.. .. .. .. .. . ...
........... ........... ............ ............ ........... ................. ..... CMg ........... ........... ............ ............ ........... ............... ........... ................. .. CMg
.. .. ....
.... .. .. ...
.... ....
....
. . . .
... ... ....
....D 1 ... ... ....
....D 2
...
....
.. .. .... .. .. .... ....
.. .. .. .. .. ... ...
Q1 Q1 ´‘ Q Q2 Q2 ´‘ Q
157
Produtos complementares
• Complementaridade leva a baixar preço no produto (1)
cujo consumo faz aumentar o consumo do outro (2).
– Quanto maior o efeito de P1 sobre o mercado 2, e quanto
menor for a dimensão do mercado 1,
=> menor a margem no mercado 1. Pode até ser desejável
trabalhar com margens negativas neste produto
• Ignorámos que a complementaridade é geralmente
recíproca
(preço do correio de voz aumenta o número de chamadas, e
preço das chamadas aumenta as vendas de correio de voz)
– normalmente é mais importante num sentido do que no outro
158
79
PT introduziu o correio de voz
• Em 1998
998 ao ppreço
eço de 200$00
00$00 po
por mês
ês
– Será que este preço maximiza o lucro?
• Cada chamada tentada e não atendida não origina
receitas.
• Quando gravada origina a receita e gera uma chamada
de resposta.
160
80
Portugal Telecom: a alteração de
tarifas
• Em Fevereiro de 1998 a PT alterou as
tarifas, introduzindo a activação de
chamada
– Em vez de 13$50 por impulso, cobrança inicial
de 9$95 mais 9$95 por impulso
• Críticos: vai aumentar o lucro da PT (à
custa dos consumidores)
• PT: quem consumir o mesmo não paga mais
161
Lucro = A+B
....
....
...
....
...
....
....
...
• Depois:
....
...
....
....
...
....
...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...........
P1
A
.. .......
. ..
... ......
..
...
....
Taxa de activação = A,
... ....
P=P2 Q=Q2
P=P2, Q=Q2,
. ...
P2 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... ... ... ... ...........
.. .. ....
.. .. ......
.. .. ...
....
B .. C ..
Lucro = A+B+C
....
. . ...
... ... ....
.
........... ........... ........... ........... ........... ...... ... .......... .............. ...........
.
. .
. CMg
.. .. ...
....
.. .. ....
. . ...
... ... ....
..
..
..
..
..
..
... D
....
....
...
.
quem consumir Q1, paga
Q1 Q2 Q o mesmo
162
81
• When II'mm drivin
drivin' in my car • When II'mm watchin
watchin' my TV
And a man comes on the radio And a man comes on to tell
He's telling me more and me
more How white my shirts can be
About some useless But he can't be a man 'cause
information he doesn't smoke
pp
Supposed to fire myy g
The same cigarrettes as me
imagination I can't get no, oh no no no
I can't get no, oh no no no Hey hey hey, that's what I
Hey hey hey, that's what I say say
163
• I can
can'tt get no satisfaction
I can't get no satisfaction
'Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no
164
82
Promoção e publicidade
• Funções da publicidade
• Quanto se deve gastar em publicidade?
• Efeitos (indirectos) da publicidade sobre:
– a concorrência
– a entrada de novos concorrentes
165
166
83
Por que é se faz publicidade?
informação e persuasão
• Bens de procura
– bens cujas características podem ser avaliadas
por inspecção do bem, leitura de catálogos, etc.
– publicidade pode ter a função de informar
• Bens de experiência
– características só são avaliadas através da
experimentação do próprio bem (ex. sabor)
– publicidade não é informativa: persuasiva
167
84
Publicidade persuasiva pode ter
informação
• Publicidade persuasiva pode ter função
informativa:
– comunicar a qualidade do produto.
• Não importa a mensagem associada à publicidade;
• importa apenas o facto da publicidade ter sido
feita e de ter custado dinheiro.
dinheiro
169
• Efeitos da publicidade
P ... ... P
.. ...
... ..
... ... D
.. .. . ... 2
...
..
..
..
..
D 1...... ..
..
.. ... .. ..
... .. ..
... ... .. .
... ... .
.. ... .
.. ... .
. . ....... ... ... ... .......
.
... ....
.... P1 ....
. .....
... .... ...... .. ...
... ..... .. .. ..
.... ......
....... .. .... .. ....
... .
....
......
........
.......... ... ... ... ...
....... ...... .. ... . ..
..
.........
........... CM 2 ..
.
.. ..
.. .. ..
..
................ .. .. . ..
.... .
CM 1 .. . .
.. .
.. ..
.. ..
....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... ....... CM g ..
..
..
..
.. ..
.. ..
Q Q1 Q2 Q
170
85
Fazer publicidade (2 ou 1)?
P ..
..
.. D 2
• 2 é melhor
lh dod que 1
D. 1 ..
.
.. .. .. ....
.. .. .. ..
.. .. .. ..
... ...
.. .. ... ...
. . (P2-CM2)Q2 >(P1-CM1)Q1
P2 ... ... ... ................. ... ............. ..........
.... .... ..
.. ...... ...
.. .. ..
...
P1 ... ..
. ... ... . .. .. .... .... .........
..... .. ........
.. ....... .. .......
.. ........
.. ..........
.. .. ...... ....
. .
.. ......
... ......
. ..........
.........
Nada garante que 2 seja
.........
óptimo
.
.. ..... ............. .
.. .. ... ..........
..
.
.. ..............
CM 2
.. .. ... .. .........
.. ..
.. ..
CM 1
. .
....... ....... ........ ......... ....... ....... ....... ....... CM g
. .
.. ..
.. ..
.. ..
Q1 Q2 Q
171
86
Efeito da publicidade sobre a
intensidade da concorrência
• Publicidade ao preço
– aumenta a intensidade da concorrência
(ex: óculos)
Publicidade e entrada
• Papel informativo da publicidade
– facilita a entrada
• Custos fixos da publicidade
– dificultam entrada
• Monopolista
li pode
d querer fazer
f publicidade?
bli id d
– Expandir procura
– Evitar a entrada
174
87
Publicidade para evitar entrada
• a1) Se monopolista não fizer publicidade,
publicidade entrante
pode entrar sem publicidade
• a2) Se monopolista fizer publicidade, entrante terá
também que fazer publicidade para entrar.
• b) Mercado comporta uma empresa que faça
publicidade ou duas sem publicidade
• c) O lucro do monopolista menos os gastos em
publicidade é maior do que o lucro de um duopolista
que não faça publicidade.
175
176
88
Distribuição
• Logística (de saída)
– Armazéns, frota de distribuição, rotas
• Marketing
– Escolha de canais, relações com agentes
• contratos, restrições à actividade
177
178
89
Distribuição própria ou através
de agentes
• Custos de transacção:
– vendas directas.
– relações de longo prazo com distribuidores.
(ex: Silampos)
179
Dupla marginalização
P P
...... F ... I
.......D ...... d
... ...... .. ...
..... .. ..
.. ...
... ........ .
P2 ................................................................ .. .....
.. ....
...................................................................... ...... .. ...
....................................................................... ....... ...
.
...................................................................... ..... .. ......
..........................C...................... ..... ..
. .. .. .................................. ... ...
...................................................................................... ... ... ... ... ... .............. .. ..
P1 . . . . . . . . . . . ........... . . . . . . . . . . .... ......... P1 .... ......... .......... ..........................
..... ... . .. ....
. . . . . . . . . . . .... . . .... . . . . . . . .. ..... . . .
. . . . .. . . . ..
. . . . . . . . . . . .... . . ....... . . . . . . .. .....
..... . . . . . . . . . . . ... ......
. .
. . . . . . ... . . . . . .. . . . . .
. . . . . . . .
. ..... . . . . . . . . .... . ..... ...
..... ...
. . . . . . . . .A . . . . . . . . . .... . . . .
.
. . . . .... . . .. . . .....
..... . . . .B . . . . ....... ... ...
...
. .
. . . . . . .. . . . .. . . . . . . . ..... . .
. . . . . . . . . . . . ...
. . . . . . . . . . . ..... . . . . . . . . . .... ... .....
..... . . . . . . . . . . ....... ...
...
. . .
. . . . . . ... . . . . . ..... RM g . . . . . . . . . . . F ..... . . . . . . .... RM gI .....
. . . . . . .
...
Q2 Q1 Q Q2 Q1 Q
180
90
Soluções para a dupla marginalização
• Integração vertical
• Preços máximos
• Imposição de quantidades
• Franchising
181
182
91
Concorrência entre agentes
• Gastos de vendas feitos pelos distribuidores
podem ser subóptimos (free-riding)
• Soluções
– Áreas de distribuição exclusiva
– Preços
ç mínimos
– Publicidade feita pelo produtor
183
184
92
O que é uma empresa ?
Inputs ? Ouputs
186
93
Contratos para resolver conflitos
• Contratos estipulam condições da
transacção
– Ex: preço e qualidade de um fornecimento,
salários
187
188
94
Problemas pré-contratuais
• Dificuldade negocial
– Quebra de negociações com prejuízo para
as partes
• greves
• Selecção
ç adversa
– Seguros
– Lemmons
• Respostas: exames médicos, garantias
189
Problemas pós-contratuais
• Contingência moral
– Acções não observadas
• Problema de agência
– Como levar alguém a ter um determinado
comportamento
t t (esforço)
( f ) se esse
comportamento não é observado?
• Incentivos
190
95
Contratos implícitos e reputação
• Contratos implícitos
– Muitos dos contratos que regulam as relações
(dentro e fora das empresas) não estão escritos.
• Reputação
– Reputação condiciona a possibilidade de
efectuar futuros contratos
– Desejo de manter uma determinada reputação
determina comportamentos no presente.
191
Problema da Organização
Como ggarantir qque se tomam as melhores
decisões e que essas decisões são levadas à
prática?
– Atribuição de direitos de decisão
– Sistemas de incentivos
– Controlo – sistemas de avaliação
192
96
Problema da Organização
• Direitos de decisão
– Quem tem o conhecimento relevante para a
decisão?
• Incentivos
– Como levar essa(s) pessoa(s) a tomar a decisão
certa?
• Controle
– Como verificar que foi tomada a decisão certa?
193
194
97
Decisão colectiva ou individual
Quem deve tomar decisões?
• Pessoas individuais?
• Comités?
• • •
• • • • •
6 canais de 3 canais de
comunicação comunicação
195
Vantagens da Vantagens da
decisão colectiva decisão individual
• Junta experiências e • Decisão mais rápida, mais
perspectivas
i diferentes
dif b
barata
– Mais seguro • Conforme a regra usada para a
• Encoraja comunicação decisão, decisões colectivas:
e criatividade – arriscadas (indivíduos não
– Mais inovação são responsáveis)
• Processos sociais d
– conservadoras
– Maior (unanimidade)
envolvimento com • Penduras
a decisão • Gosto pelo debate pode
prolongar reuniões 196
98
Decisão colectiva tem vantagens se:
• Conhecimento necessário à decisão se encontra
disperso por vários indivíduos
• Penduras são fáceis de detectar e de controlar
• É importante não cometer erros
Decisão
centralizada ou descentralizada?
198
99
Vantagens da decisão:
descentralizada centralizada
100
Tarefas e postos de trabalho:
generalistas ou especializados?
Especializados Generalistas
• Facilita que cada um • M
Menos necessidade
id d dde
faça aquilo em que comunicação
tem vantagens • Trabalhos mais interessantes
comparativa • Especialização pode:
• Reduz os custos de – levar a disputas sobre quem
formação deve fazer
• Pode ser difícil criar – aumentar custos de agência
incentivos adequados – aumentar custos de
a postos de trabalho coordenação
com muitas tarefas. – ser arriscada
201
Estruturas organizacionais
Ní i
Níveis
• Níveis hierárquicos
1
– Mais difícil se torna a
transmissão da
informação e das
2
ordens
3
4
• Número de
subordinados
Subordinados – Mais difícil se torna o
controlo efectivo
202
101
Tarefas simples - mais fácil controlar mais
subordinados 203
Formas organizacionais:
Forma U (unitária)
Presidente
102
Forma M (multidivisional)
Presidente
205
Forma U Forma M
• Boa coordenação dentro • Decisão tomada em níveis
de cada função baixos (melhor informação)
• Favorece • Permite avaliação
desenvolvimento de independente dos negócios
conhecimentos
• Gestão de topo liberta de
• Caminho de promoção problemas diários
definido
• Custo de coordenação
ç • Existindo interdependências
entre funções (ex; clientes) , cada produto
• Gestão de topo ocupada pode negligenciar a empresa
com áreas funcionais
• Objectivo função, não
empresa 206
103
Forma Matricial
Presidente
Produção Marketing
Produto
P d t 1
Produto 2
• Duplo reporte:
• Departamentos
p funcionais ggerem recursos
h
humanos (tem
( conhecimento
h i específico)
ífi )
• Grupos têm melhor informação sobre projecto,
que exige conhecimento de várias fontes
•Mais difícil criar incentivos
• Ex. Hospitais, consultadoria, UM 207
Remunerações
D
P.PMg
L Le 208
104
Nem todos os salários são iguais
• Razões para diferenças de salários
– Diferenças nas empresas
– Diferenças nos trabalhadores
• Tipos de salário
– Incentivos
– Partilha de risco
• Carreiras, salários e antiguidade
209
105
Quem paga investimento em
capital humano?
• Geral
– Trabalhador. Maior produtividade -> maiores
salários
• Específico
– Empresa. Benefícios são divididos
Incentivos:
Esforço e produção
Q • Q - relação esforço
Q
.......
.....
....
...
.
... U
produção
.
... . 2.....
.
W .... .. w
....
....
....
...... ... ... ... ......
...
q ..
.
• U - relação esforço
...
....
.
.......
......
...
... ..
.....
.... .. q2 2
w utilidade
.... ...... ... ... ....
..... ..... ..
......
.
....
......
.......
.
....
........ ..
...
..
..
.. Para maior esforço o
trabalhador requer
.
... ...... .
. ...
... .. ....
. .
.. .. .... . ..
.. . ..... ..
..... ... q1............. ..
maior
i salário
lá i para ter a
..
. .
...
...... ... ... ... ........ .
. ...
.. ...... ..
.
.. ..... ............................ w1 . ...
............... . . .
mesma utilidade
.
...
. .... . . ..
.................................. ..
.
..
.
..
. ...
. ... . . .
... . . . ..
(U|e=0 salário para
.
... ..... ..
.
..
.
..
. ...
.
.. . . .
e1 e01 e2 e02 e trabalhar com esforço
nulo) 212
106
Qual o nível de esforço óptimo
(do ponto de vista da empresa)?
• Se a empresa puder
Q Q.........
....
...
... observar o esforço
W .. ...
oferecerá o salário W*
.
..
... ...
. .
..... U..........
.... ... ....
Q* .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ..............*... ...................
... .
.. .
em troca do esforço e*
.... .......
... ......
.. ..... ..
......
.. .
W* .... .... .... .... .... .... .... ...................... .... ...............*....
...
. .... .
.
.
.... ....
........ ...
.... ......... .
..
..... ............... ...
. .. .
.
...... ............ ....... .
................ .. ..
..
.....
...... .........
.
.....
.. ..
...
. .
....
.. ....
....
e* e
213
107
Regime salarial óptimo
I Q..........
....
• Resultado:
.......
.
... ....
• Salário variável deve
...
... ...
..... U...........
.
. ...... ... ....
. .. .
Q* ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... .................*.... ....................... W
... . . .... ..
..
.......... absorver todo o output.
.... ..........
.... ......
.....
W* ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... .............................. ...... ........................*.....
.....
• Salário fixo negativo
.
..... .......... .
. ........
....
....
... ............. ...... .
...................
.
...........
........... ....
...
(?!)
.. .
.. ..... ...
..
............................. ........ ...
................................. ..... .
.... ..... ..
..... .... .
..... .....
..... ...
......
...
... ... . .....
. . .. . .. .
• Propriedade com
.. .
..
e* e
... ........
.. ......
.... pagamento inicial
W0*.... .
– Ex: Franchising
215
216
108
Partilha de risco
• Aversão ao risco
– É preferível
f í l ter
t € 10 certos
t dod que € 5 ou € 15
com probabilidade 0,5 cada.
– Seguros
• Empresas absorvem parte do risco
– Comissões nas vendas,, mas salário base
positivo
– Participação nos lucros mas não nos prejuízos
– Opções de compra de acções
217
218
109
Salários de eficiência
• Pode não ser fácil criar incentivos
– Ex: Ênfase na quantidade pode fazer com que
qualidade seja negligenciada
• Salários de eficiência (salário superior ao do
mercado)
– Atrai melhores candidatos
– Incentivos para que não queiram ser despedidos
219
110
Salários e carreiras na empresa
• Promoções
– Torneios para promoção criam incentivos
– Diferenças de salários são cada vez maiores
• Benefício de cada nível
– Salário do nível
– Possibilidade de ser promovido
221
Salários e antiguidade
• Salários e antiguidade • No inicio da vida W<Prod
W<Prod.
– Trabalhadores não querem ser
despedidos por causa do que
W perderiam mais tarde
• No fim da vida W>Prod.
– Não querem ser despedidos porque
Prod. não obteriam o mesmo salário
• Empresas não despedem
injustificadamente por questões
de reputação
222
111
Sistemas de avaliação de
desempenho
• Objectivos:
– Medir e avaliar o desempenho para criar
incentivos
– Traduzir objectivos da organização em
incentivos para os níveis de decisão mais
b i
baixos dentro
d da
d empresa.
– Alinhar os objectivos dos indivíduos com os
da organização
223
Sistemas de avaliação
• Formas simples e problemas
• Avaliar quem e de que forma?
• Padrões de avaliação
– Avaliação absoluta e relativa
– Avaliação objectiva e subjectiva
224
112
Uma forma simples
• Usar medidas de desempenho ao nível da
empresa
– Planos de acções para os empregados
– Partilha de lucros
• Faz com qque os indivíduos tenham os mesmos
objectivos do que a organização
225
113
Elementos da avaliação de
desempenho
• Entidade a ser avaliada
– Divisões, equipas ou indivíduos
• Dimensões a serem medidas
– Que números são relevantes
• Ponderadores das diferentes dimensões
– Qual o valor relativo de cada
227
Entidades e dimensões
• Centros de custo: minimizar os custos (e a
qualidade?)
• Centros de receitas: maximizar receitas (e custos?)
• Centros de resultados: maximizar lucros (e poder
de mercado?)
• Centros de investimento: maximizar ROI (taxa ?)
• Centros de despesas discricionárias: maximizar o
quê?
– (Departamentos jurídicos, de informática)
228
114
Exemplos
• Gestores da empresa
– Des. Emp.
• Gestores de departamento
– 0.3 (Des. Emp.) + 0.6 (Des.Dept.) + 0.1 (Aval.
Pessoal)
• Empregado sem chefia
– 0.1 (Des. Emp.) + 0.4 (Des.Dept.) + 0.5 (Aval.
Pessoal)
229
– Desempenho da Empresa =
Lucro Vendas
0.75 + 0.25
Lucro Orc. Vendas Orc.
– Avaliação
A li ã Pessoal
P l
• Objectivos vs. Competências/atitudes
230
115
Estimação do padrão de
comparação
• Estudos de tempos de trabalho
– Estimativas de engenheiros industriais
• Desempenho anterior
– Efeito de roquete
– Incentivos p
perversos
– Compromisso de não alterar pagamentos
mesmo se salários parecem “demasiado”
elevados.
231
232
116
Avaliação comparativa do
desempenho
• Útil
Út quando
qua do factores
acto es não
ão medidos
ed dos afectam
a ecta todos de
forma similar
– Tempo, taxas de juro, probabilidade de um cliente
não pagar, etc.
– Menos provável ser penalizado por factores fora
do controle do gestor
• Pode eliminar incentivos para desempenho
eficiente
– Imunidade contra alterações de preços de input
(não controláveis pelo gestor) pode eliminar
incentivo para reduzir o uso de inputs cujo preço
sobe 233
Problemas ...
• Medidas
ed das de dese
desempenho
pe o devem
deve seser
afectadas de forma semelhante pelos factores
não controláveis
– Equipas de vendas regionais são comparadas,
mas campanha nacional pode ter efeitos
diferenciados nas regiões
– Investigadores comparados com base no número
de artigos/citações
artigos/citações, mas algumas áreas
escrevem-se mais artigos e cita-se mais.
• Potencial para conluio
• Reduz incentivos para ajuda mútua
234
117
Medição do desempenho relativo
• Dentro da empresa
– Condições podem ser diferentes (mercados)
– Incentivo para punir / boicotar colegas que têm
bom desempenho
• Fora da empresa
– Dados difíceis de obter
– Troca de informação pode ser ilegal
– Choques podem não ser comuns
235
236
118
Problemas...
• Difícil especificar todas as circunstâncias da
medida
• Efeito roquete
– difícil assumir compromisso de não alterar os
objectivos ou a medida ex post
Medidas subjectivas de
desempenho
• Medidas subjectivas de desempenho podem
traduzir de forma mais fiel os objectivos da
organização
– Exemplo: FE usa avaliações dos alunos,
número de artigos publicados mas também
avaliação
li ã subjectiva
bj ti dad qualidade
lid d dos
d artigos,
ti
da disponibilidade para colaborar, etc.
238
119
Problemas
• Inflação de avaliações
–FFunção
ã Públi
Pública ((avaliações
li õ 1 a 10).
10)
– Avaliação de centros de investigação (%
excelentes)
• Chefias não querem fazer esforço para
avaliar
• Difíceis de obrigar a executar
– Difícil evitar avaliação “injusta”.
• Custos de influência
239
Soluções
• Quotas para cada categoria
categoria,
– mas reduz cooperação
– ou gera avaliações preversas
• Rotação de boas avaliações
• Incentivos aos avaliadores
– não resolve o problema, transfere-o para outro
nível
240
120
Avaliação de equipas
• Avaliação baseada na produção conjunta
– Cria p
problema de pendura,
p , mas
– Pressão para trabalhar, porque conhecimento
específico sobre colaboração de cada elemento
reside na equipa,
• Outros métodos de avaliação
– Pelas chefias
– Pelos pares
• Se os custos de controlar penduras excederem
benefícios das equipas, é melhor desfazer
equipas 241
Contabilidade
• Contabilidade interna e externa
– Utilizadores e objectivos
• Princípios contabilísticos (contabilidade
externa)
• Tipos de contas
• Documentos principais
– Balanço
– Demonstração de resultados
– Notas Informativas
242
121
Contabilidade
• Formas de sistematização da informação sobre
a actividade
ti id d da
d empresa
• Contabilidade interna
– Gestores
• Baseada em conveniência para a decisão (análise de
custos)
• Organizada de acordo com a conveniência da empresa
• Contabilidade externa
– Estado, Fornecedores, Investidores, Gestores
• Conformidade com os movimentos ocorridos
243
Contabilidade Externa
• Contas para diferentes tipos de itens
– Activo
A ti (os
( meios
i ded que a empresa dispõe)
di õ )
• (caixa e bancos, clientes, activo fixo)
– Passivo (as dívidas da empresa)
• (fornecedores, bancos)
– Capital próprio (o que é propriedade dos donos)
– Gastos
– Rendimentos
244
122
• Gastos e Rendimentos
– Pagamentos e Recebimentos
• Método das partidas dobradas
• Movimentos efectivamente realizados
• Contabilização pelos valores históricos
245
Demonstrações financeiras
• Situação patrimonial num dado
momento
– Balanço
123
Análise de balanços
• Comparação e normalização
• Análise de rácios
– Liquidez (ou tesouraria)
– Solvabilidade
– Actividade
– Rentabilidade
• Análise com base no valor de mercado
247
Vendas
+ Trabalhos p/ propria empresa
+ / - Var. Stocks Prod. Acab. e Semiacab.
= Valor da produção
- Compras Mat.Mat Primas
+ / - Var. Stocks Mat. Primas
= Margem bruta de exploração
- Subcontratos
- Forn. Serv. Terceiros
- Imp. Indirectos
= VAB
- Desp Pessoal
- Imp. Directos
- Encargos Financ
= Cash Flow
- Amortizaçoes e provisões
= Res. Liquidos
248
124
Activo
Activo não corrente
Activos Intangíveis
Activos Tangíveis Act. Corrente >
Activo Corrente Pass. Corrente
Inventarios
Clientes
Caixa
Fundo de maneio
• Margem de segurança da empresa
+ Crédito a Clientes
+ Inventários
− Crédito de Fornecedores
= Necessidades de fundo de Maneio
250
125
Análise de Balanços
• Comparação
– Com outras empresas
• Sector
• Dimensão
• País
– Ao
A longo
l do
d tempo
t
251
252
126
Balanços Normalizados
p / Dimensão
2008 2009 Δ
253
Balanços Normalizados
p / Ano Base
2008 2009 Δ
254
127
Balanços Normalizados
p/ Ano Base e Dimensão
2008 2009 Δ
Análise de rácios
• Resumo da informação do balanço sob
várias perspectivas
• Liquidez (ou tesouraria)
• Solvabilidade
• Actividade
• Rentabilidade
• Valor de mercado
256
128
Liquidez: Capacidade da empresa
satisfazer os seus compromissos no CP
= (1.31)
Activo Corrente
Liquidez Geral =
Passivo Corrente
129
Actividade
• Grau de utilização dos recursos (eficiência) ¹
• Rotação de:
– clientes
li t (V (Vendas/Clientes)
d /Cli t )
– fornecedores (Compras/Fornecedores)
– stocks (Vendas/Inventários)
• Prazo médio
– De cobranças (Clientes/Vendas)x365
– De pagamentos
p g (Forn/Compras)x365
( p )
– De stocks (Inventários/Vendas)x365
• Rotação do
– Activo (Vendas/Activo)
– Activo Fixo (Vendas/Activo Fixo²)
259
Rentabilidade
• Das vendas
– RLP/Vendas
• Do activo (ROA)
– RLP/Activo
• Do capital próprio (ROE)
– RLP / Cap. Próprio
RLP V Act
ROE =
V Act Cap.prop.
260
130
Valor de Mercado
• Rácios de rentabilidade são medidas
contabilísticas,
t bilí ti
– Revelam a rentabilidade passada
• Medidas baseadas nas cotações das acções (só
para empresas cotadas)
– Cotações determinadas por expectativas de
rentabilidade futura
• RPA (resultado por acção)
– RLP / # acções
• P/E Ratio (Price/Earnings)
261
– Cotação / RPA
Utilização da informação
financeira
• Interna • Externa
– Avaliação dos – Credores
gestores – Investidores
– Avaliação de – Agência de rating
divisões – Clientes
– Planeamento – Fornecedores
– Concorrentes
262
131
Referências p / análise
• Um dado valor para um rácio é alto ou
baixo?
• História
– Como se comportou no passado?
– Como tem evoluído?
• Porquê?
• Empresas semelhantes
– Sectores CAE
– Diversificação das empresas
– Diferentes práticas contabílisticas
– Variabilidade dos rácios
263
Financiamento
• Fontes de financiamento
– Recursos próprios e alheios
– Formas jurídicas da empresa e acesso a fundos
• Estrutura financeira e valor da empresa
• Estrutura financeira,
financeira estrutura accionista e
incentivos
264
132
Como montar/financiar um negócio?
• Uma forma simples
– “Empresário”
Empresário tem uma ideia.
ideia
– Com dinheiro que tenha acumulado, compra os
inputs necessários, transforma-os e vende o
produto resultante
• Forma legal: empresário em nome individual
• Limitações desta forma
– É preciso ter o dinheiro (e as competências)
necessário ao negócio
265
• Investidores / sócios:
– informais
– formais 266
133
• Dinheiro emprestado - Recursos alheios
– Credor não intervem na gestão da empresa
– Recebe juro pré-fixado
– Se as coisas correrem mal
mal, o património do
tempresário responde pelas dívidas
134
Empresas de responsabilidade limitada
• Cada sócio contribui com um determinado
montante de capital.
p
• Responsabilidade do sócio limitada a esse
capital
– (Ou ao restante capital se não realizado)
269
135
Como facilitar a obtenção de muito dinheiro?
• Emissão e colocação de novas acções
– Privada versus pública
• Menor controlo
– Potencial problema de incentivos
– Mais necessidade de informação certificada
272
136
Formas jurídicas em Portugal
Número de Resp.
Resp Resp.
Resp Resp.
Resp
sócios Ilimitada Limitada Mista
Um ENI SUQ
EIRL
Vários SNC Q
SQ SC
SA
Número % Número %
Empresário Individual 87,854 25 211,474 7
Sociedade por Quotas 234,649 66 1,776,132 55
137
Fontes de financiamento da empresa
• Recursos Próprios
– Capital dos proprietários da empresa
• Recursos Alheios (Dívida)
– Empréstimos
Activo Passivo
Capital próprio
275
276
138
• Quotas • Fornecedores
• Acções • Bancos
• Sócios
• Lucros retidos • Mercado de capitais
– Obrigações
277
Estrutura financeira
278
139
• Qual é o efeito da dívida sobre a
rentabilidade do capital próprio?
– Rentabilidade do activo > taxa de juro
• Mais dívida -> maior rentabilidade do cap. próprio
– Rentabilidade do activo < taxa de juro
• Mais dívida -> menor rentabilidade do cap. Próprio
• Efeito alavanca
279
140
Empréstimo por investidor
individual
• Investidor pede 10 emprestado (10%) e compra
duas acções de empresa não alavancada
282
141
Impostos
Imposto sobre lucros = 20%.
• Empresa não alavancada • Empresa alavancada
– EBIT 1000 – EBIT 1000
– Juros 0 – Juros 100
– Res. Ant Imp. 1000 – Res. Ant Imp. 900
– Imposto 200 – Imposto 180
– Res. Liq. 800 – Res. Liq. 720
– Remun.capital – Remun.capital
p
(próp. e alheio) 800 (próp. e alheio) 820
Valor actualizado de
perpetuidade de 20?
• Qual é o capital que seria necessário para
gerar um fluxo de 20 para sempre (com
i=10%)?
– 200
– Empresa alavancada tem um valor superior (em
200) à não alavancada
284
142
Mais dívida -> maior o valor da empresa
V
VA
VnA
P
P + CP 285
143
Falência
• Quando Activo < Passivo
Passivo, os proprietários
deixam de ter “propriedade” e a empresa
entra em falência.
• Propriedade passa para credores (no valor
das suas dívidas).
• Custos de falência podem fazer reduzir o
valor da empresa
287
Custos de falência
• Directos:
– Processo legal
• Indirectos:
– Custos de evitar a falência
– Proprietários têm incentivo em evitar falência
– Antes
A dda ffalência,
lê i eles
l tomam a decisão
d iã
• Falência pode acarretar redução
significativa de valor da empresa
288
144
Endividamento óptimo
V
VA
VA c/prob falência
VnA
⎛ P ⎞ * P
⎜ ⎟
⎝ P + CP ⎠ P + CP 289
Conflitos de incentivos:
Gestor – proprietário
• Admissão à cotação
– venda de parte do capital em bolsa
• Público tem normalmente pouco controlo
sobre empresa
– Reduzem-se incentivos p
para controlo de custos
– Mais grave quando existem grandes cash flows
290
145
Formas de “controlar” gestores
• Muita dívida
– Obriga ao pagamento de juros
– “disciplina” os gestores, que têm menos
margem para gastos supérfluos
• Grandes participações de capital
– Incentivos correctos, mas
– Restrições de liquidez
– Níveis de risco subóptimos (aversão ao risco
dos gestores)
291
Conflitos de incentivos:
Credores - accionistas
• Risco excessivo
– Se empresa se financia com muita dívida
– Ganhos para accionistas (e gestores), perdas
para credores
• Sabendo isto, credores tenderão a exigir
taxas de remuneração cada vez mais
elevadas
292
146
Excesso de dívida
• Pode impedir investimentos rentáveis
– Se a empresa não consegue fazer face aos seus
compromissos actuais,
– Pode não conseguir financiamentos para
projectos rentáveis,
– Porque os resultados têm que ser partilhados
com os credores iniciais.
293
294
147