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O que devo fazer?

 
 
Empresas públicas precisam, para realizar compras e contratações de bens e serviços, fazer
licitações, gerando competições no mercado. 

Existem leis que normatizam as licitações e que especificam os procedimentos a serem


seguidos para padronizar o processo de compras das entidades públicas.  

A licitação conta com o Edital de Licitação, que é o documento no qual a Administração Pública
faz a recomendação com as condições e exigências para a contratação. São descritos no edital
o objetivo, experiencia e a abrangência ao fornecedor. O edital conta também com os
seguintes anexos: minuta de contrato, modelo de declarações, documentos complementares,
local de entrega e execução, termos de referência, projeto básico, prazo para realização. E, a
menos que a alteração no edital não afete a formulação da proposta, deve se exigir uma nova
divulgação com atualização do prazo. O Edital é encontrado no site do órgão público, postado
para todo e qualquer interessado tenha acesso. 
 
A Tomada de Preços inicia-se entre os interessados que atendem todas as condições ou
fornecedores previamente já cadastrados. 

O Convite ou Carta Convite é realizada entre interessados escolhidos e convidados em número


mínimo de três. Trata-se da modalidade de licitação mais simples, pois a administração escolhe
quem convidar. Mas existe uma restrição, onde a escolha da modalidade Convite, somente
ocorre quando a estimativa da compra ou contratação se situar nos quesitos: obras e
serviços engenharíados acima de R$15.000,00 até R$ 150.000,00 e Compras e outros serviços
acima de R$ 8.000,00 até R$ 80.000,00. 

Concurso e leilão são duas modalidades mais especificas, onde o concurso dispensa
formalidades especificas da concorrência, e destina à escolha de trabalho técnico ou artístico.
Não há um preço e sim atribuições de prêmio aos classificados. O Leilão é destinado à
alienação de bens moveis ou bens aprendidos, onde são dados lances verbais sendo o
vencedor o maior lance. 

Pregão trata-se da mais recente modalidade da licitação, foi estabelecida com objetivo de dar
maior transparência e agilidade as compras do governo. Onde a inovação se dá pela inversão
das fases, desta forma, só será analisado a documentação do fornecedor com o melhor
preço.  

O processo licitatório pode ser separado em duas etapas, sendo Fase Interna ou Preparatória e
Fase Externa ou Executória.  

Fase Interna é onde se determina as condições antes de traze-las a público. É o período onde a
Administração Pública tem a oportunidade de corrigir falhas que eventualmente são
encontradas. 

Fase Externa começa com a publicação do edital ou com a entrega do convite, e finaliza com a
contratação do fornecedor.  

Para uma empresa participar de licitação é importante estar preparado e se cadastrar na


entidade publica da qual quer manter a relação de negócio. 

Para o registro, a Lei de Licitações estabelece os documentos necessários no cadastro e esses


documentos são a prova de habilitação jurídica, qualificação técnica e econômico-financeira e
regularidade fiscal. A empresa precisa estar regular, ter o registro na Junta Comercial, cadastro
na Fazenda com os impostos, encargos e taxas pagos.  

Tendo enviado a proposta, com a documentação em dia e atendendo todos os requisitos, o


fornecedor terá sua proposta avaliada e julgada de acordo com os critérios definidos pelo
órgão público, e serão selecionadas as classificadas para próxima etapa. Logo após o
julgamento e classificação das propostas o processo licitatório será homologado e em seguida,
o objeto/obra será direcionado ao vencedor. Se trata da última etapa e determina que o
vencedor da licitação fara o fornecimento corretamente.  

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