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1.1 A construÇão do conhecimento ou o foqo de prometeu
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A Pessoa logico-psicotógico 1.2 Pessoa e cuttura
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A Sociedade vivido 4.2 A região e o espôço nacional
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Apresentação
Objetivos de Aprendizagem
Competências visadas
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Problemáticas: t
Consolidagão de competências:
> Trabatho de Projeto - Átbum 28
> Visita de estudo
e9
> Avaliação gtobat
30
> Para saber maÍs - Bíbtioqrafia, Fitmes e Documentários
32
ÂRel r - n prssc i UNIDAD€ TExÁrtca : - o sl.:reir.J Blc-Eci-rlocrico
coHcÉtTos
Universo: ontern e hoje Universo - tudo o que existe, do
átorno às estretas e aos plane-
tas, tudo quanto existe na Terra
inctuindo o ser humano.
urante muitos séculos, acreditou-se que a Terra não se movia, mas
Cosmos * 0 mesmo que Universo.
estava estática no centro do Cosmos ou Universo. Era o modelo Geocên-
trico. Este modelo planetário Aristotélico, reforçado pelo modelo Ptolo-
maico defendia a tese de um universo formado por um conjunto organízado e
hierarquizado de substâncias, cuja origem e fim eram Deus. Na sua conceção,
o Universo é esférico e a Terra o seu centro. À volta desse centro movem-se
esferas que contêm várias substâncias (água, ar, fogo, esfera dos planetas,
esfera das estrelas), que sofrem a atração da substância divina, forma pura e
imaterial. Sendo assim, Deus seria o princÍpio e o fim último de todas as coi-
sas, teoria que se tornou aceite pela lgreja Católica e que dominaria o pensa-
mento europeu até ao século XV. Esta tese fazia parte dos ensinamentos da
instituição religiosa, pois posicionava o Homem, como criação divina, no centro
de todas as coisas, atribuindo a Deus o papel essencial na organização do
universo.
FlG. O1 lSistema
planetário aristoté[ico.
SISTEMA PTOLOMAICO
Segundo o que Ptolomeu, astrónomo grego, afirmava no seu livro Almagesto, a
Terra ocuparia o centro do Universo, rodeada pelas oito esferas de cristal descritas
por Aristóteles. Cada esfera transportaria um corpo celeste diferente: o Sol, a Lua e
os cinco planetas então conhecidos. A oitava esfera transportava as estrelas.
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Legenda:
S-Sol
T - Terra
P - Planeta
C - Órbita
principal
REVOLUçÃO COpÉRNtCA
Em L543, poucos meses antes de morrer, o astrónomo polaco Nicolau Copérnico
publicou um livro e com ele deu-se início à revolução Copérnica. Desafiando a
crença de que a Terra era imóvel, Copérnico propôs que os planetas, inclusive a
Terra, giravam à volta do Sol, este sim, o centro do sistema.
É a chamada teoria heliocêntrica. Copérnico argumentava que uma esfera deslo-
cava'se numa órbita circular, sem início nem fim. A divulgação da sua obra foi
proibida pela igreia em L616.
Adaptôdo de: Michael A[[aby, Orondes Cientistos, volume 1, Cír-cuto de Leitores
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Fl6. 03 | Observar o céu com o tetescópio criado por Gatiteu tornou-se um passatempo poputar.
o Michael A[[aby, Crondes Cientistos, volume 1, Círcuto de Leitores
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E TIMÂ-PROBLEMA i 3.T O HOMEM E A TERRA
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& Homem de ciência italiano, a quem se devem as primeiras observa'
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ções astronómicas utilizando o telescópio. Verificou que o planeta Vénus
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apresenta fases, como a Lua , deduzindo que este planeta descrevia órbi'
!oE tas à volta do Sol. Descobriu também os 4 maiores satélites de fupitér.
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Õ Estas e outras observações levaram-no a apoiar a teoria de Copérnico,
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U segundo a qual a Terra rodava em torno do Sol.
IC Adaptado del. Verbo Encíclopedio CeogrÓfico
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Kepler afirmou que as órbitas dos planetas não eram circulares mas sim
elÍpticas, reforÇando a teoria heliocêntrica de Copérnico e destruindo a noÇão
aristotélica de que havia algo de significado cósmico no círculo em que a Íerra
ocupava o centro do universo.
JOHANNES KEPLER
Matemático e astrónomo brilhante, formulou as três principais leis do movi-
mento planetário: os planetas movem-se em torno do Sol em elipses, ocupando o
% Sol um dos focos da elipse; um planeta mais perto do Sol move-se mais depressa
que um mais afastado; e a distância média dos planetas ao Sol é proporcional ao
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tempo que demoram ao executar a órbita. Os seus estudos foram fundamentais
paru a teoria da força gravitacional de Newton. Recorreu às observações do seu
mestre Brahe para descobrir que os planetas não executam uma órbita circular em
torno do Sol, mas sim elíptica.
Adaptado de: Brian Jones, Exploroçõo do espoço, Biblioteca de lnformação Juvenil
ÁRea r .' a pEsso luilroaoe TeuÁrrca I,, c sl:iüiro Bro-[ci]Lo6tto
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Outra descoberta importante para o conhecimento do Universo, foi a lei da coNcctTo§
gravidade, expressa por Newton. Pela primeiravez o Mundo tornava-se num só, Lei da gravidade - ê uma proprie-
dade de todos os corpos. Diminui
sem distinção entre o céu, a Terra e o Sistema Solar. Hoje, os satélites artifi-
com a distância e é proporcional á
ciais seguem órbitas de acordo com a lei de gravitação, que após mais de três
massa. A Terra exerce uma forte
séculos ainda é usada, sem modificações. atração gravitacional porque é
dotada de uma grande môssa.
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ligado pelo tempo, ou seja uma curvatura do espaço-tempo - propondo a teoria
geral da relatividade.
tividade com um Universo plano. No espaço de Einstein é possível que duas parale-
IIE las se toquem.
Ih daptado de: Átlos Visuol do Ciêncio, n.o 5 -
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O Universo,
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TÊMÀ.PROBLIMA I 3.1 O HOMÉM E A TERRA
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EDWIN HUBBLE
O astrónomo americano Edwin Hubble alargou a nossa visão do Universo para o
além do que qualquer outra pessoa desde o astrónomo italiano Galileu Galilei
(15G4-1642). Hubble demonstrou que existem milhares de milhões de sistemas
estelares fora da nossa galáxia. Descobriu ainda que estas longínquas galáxias se
estão a afastar da nossa e que quanto mais longe estão mais depressa viaiam.
Através das observações Hubble identificou três tipos de galáxias através da sua
forma - elípticas, espirais (como a Via Láctea) e irregulares.
Adaptado de: Michaet Attaby. Crondes Cientistos, volume 3, Círculo de Leitores
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coHc€rTo§
O Universo em expansão Big Bang - teoria cosmolôçica
mais aceite entre os cientistas para
explicar a origem do Universo.
Cosmotogia * rcmo da Astronomia
urgido de uma violenta explosão, segundo a teoria do Big Bang, o Uni-
que estuda a estruturê e evolução
verso formou-se há perto de 1"4 mil milhÕes de anos e tem dimensões do Universo
inimagináveis. Cosmogonia - ciência que tenta
explicar a formação do Universo.
Via Líctea * qaláxia onde se locatÍza
o sistema solar a perto de 27 mit
anos-luz do centro. Estíma-se que
atbergue 200 mít mithôes de estre-
las. Estende-se por cem mil anos-luz.
Assemetha-se a um disco achatado
que qira em redor de um n*cteo.
Gatáxia - conjunto estelar composto
por milhões de estretas, nebulosas,
poeiras e qêses cósmicas.
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Velocidade da luz * 300 mit Krn/s.
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telescópios
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julho 2009
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O Sistema Solar
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Desenho projetado
dos plaoetas
terrestres e das
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Plutão deixou de ser considerado um planeta. Em agosto de 2006 a União Astronómica Internacional, reunida
em Praga, na República Checa, decidiu classificar Plutão como um planeta anão. Menor do que a Lua terrestre,
Plutão que tinha sido descoberto em L930, nunca foi estudado com profundidade. Entre os poucos dados sobre
Plutão, sabe-se que a sua órbita é tão excêntrica que, em determinados períodos, chega a ficar mais próximo do
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Sol que Neptuno.
Atlos Vísuol do Ciência, n.o 5 - Universo
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TEI"4A.PROBLEI\4A I3.1 O HOM€M E ATÊRRA
PLANÊTAS INTERIORES
Marte
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e sulÍurcto dê
ferro
Júpiter @
Hidrogénic
gaso§o
Hidrogénio tÍtiuido
Hfuleo mthoao
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F!6. 13 | Os planetas do Sistema Sotar. Adêptado de: Mark A. Garlick, Enciclopédio Visuol - Astronomio, Círculo de Leitores
ÃRea r * a prssoA I uiuoÀog ?EuÁrrca :.- o su.;Erro sto-EcoLocico
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3. A Laurásia
afasta-se do que se
transformaria em
América do Sute África.
pÉnulco rnrÁssrco .lunÁsslco
Há 25o mithões de anos. Há 206 mithões de anos. Há 145 mithões de anos.
o. A índia vai para 8. Formação dos Himalaias.l Índia colidiu com a Ásia,
norte. A lndia separou-se empurrando rochas para cima e formando o planalto do
da Antáftida.
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7. Terceira fase da 9. Formação do mar Vermetho. Movimentos das placas
divisã0. America do durante os úitimos 20 milhÕes de anos separaram a Arábia
Norte e a Gronelândia d1 África formando marverm;:t:',,
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separôm-se da Eurásia.
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cnerÁcrco ATUALIDADE
Há 65 mithões de anos.
Todas as alteraçÕes na crosta terrestre foram acompanhadas de outros FlG. L4lHá cerca de 2OO milhões de
anos as placas continentais da crosta
fenómenos que permitiram a existência de vida - os primeiros organismos terrestre formavam um superconti-
anaeróbicos, a presença de oxigénio, as primeiras plantas e animais terres- nente "a Pangeia". Essa massa
começou a fraturar-se dando origem
tres, as mudanÇas climáticas, os períodos glaciários, os grandes répteis, os aos oceanos e continentes. Hoje a
deriva continentaI continua...
mamferos, as grandes florestas,... uffi mundo em constante mutaÇão.
Entre todos estes fenómenos, alguns dos mais importantes são as mudan-
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Ças climáticas responsáveis por extinÇÕes em massa de plantas e animais
o como comprovam, por exemplo, as grandes áreas de jazidas de petróleo.
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CLIMAS DO PASSADO E
As mudanças climáticas ocorrem ao longo de milhares de milhões de anos. Estão relacionadas com mudanças o
de atividade solar e com a intensidade da radiação cósmica que penetra na atmosfera terrestre. A Idade Média na
Europa foi conhecida climaticamente como << o Período Quente da Idade Médiar. Foi seguido, em toda a Terra,
pela Pequena Idade do Gelo, quando as temperaturas caíram. A Idade Média sucedeu à fria Idade Negra, que foi
precedida pelo período Romano, mais quente. Atualmente o clima está de novo a aquecer. As idades de gelo, e os
períodos interglaciários que os separaram, são mudanças climáticas em consequência de mudanças na órbita da
Terra em torno do Sol, na inclinação do eixo da Terra e na rotação do eixo. Agora estamos a viver num período
interglaciário. As idades do gelo e os interglaciários são separados por episódios curtos, mais quentes e mais
frios.
Adôptado de: Vulcões e Terromotos, Atlas Visual da CÍência
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Extensão da glaciação Última idade de gelo Atualmente ;lu. ? "#
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Plêistocénicô Holocénico
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TTMA.PRQBLEIüA I 3.1 O HOM€M € A TERRA
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É ainda graças ao movimento aparente dos astros, que a orientação prática é possivel. A própria palavra
orientação provém do termo oriente que designa o lugar onde os astros se elevam no horizonte. O ocidente
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ponto oposto do oriente. A direção norte-sul é a perpendicular à linha definida por aqueles pontos.
É pois, na consideração do movimento aparente dos astros, que é, por seu turno, consequência
do movimento
de rotação da Terra, que os pontos cardeais, que nos permitem saber qual a direção do caminho que
se trilha à
superficie do globo, têm a sua origem.
Adaptado de: E. Martonne, Aeogrofio Físico
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ritmo do movimento de translação - os pontos equinociais e os pontos solsti- Pontos solsticiais - no hemisfério
norte, são os momentos do ano ern
ciais, que correspondem a: Equinócio da primavera - 21 de março; Equinócio
que a duração do dia é a nrais lonqa
de outono - 22 de setembro; Solstício de verão - 27 de junho; Solstício de (21 de junho) e a mais curta (22 de
inverno - 22 de dezembro. deeembro)
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As fases da Lua
A Lua gira em torno da Terra com uma duração de 29,53059 dias - mês
sinódico - período que também coincide com o movimento de rotação da pró-
pria Lua. Assim, a Lua apresenta sempre a mesma face virada para a Terra.
As fases da Lua são uma consequência do movimento orbital da Lua à volta da Terra,
sendo a fase em qualquer momento ditada pelas posições relativas da Lua, da Terra e do
Sol. O ciclo lunar começa com a Lua Nova, na altura em que a Lua está entre a Terra e o
Sol. Nessa altura a face iluminada está voltada na direção oposta à da Terra e não é visível
para nós. À medida que a Lua vai percorrendo a sua órbita em volta da Terra, no sentido
retrógrado, tomando como referência o seu polo norte, há uma maior parte da sua face
iluminada que vai ficando voltada para nós. Vai passando, assim, por diferentes fases -
Quarto Crescente e Lua Cheia. Depois da Lua Cheia, o nosso satélite entra no seu
período <<minguant€», - o Quarto Minguante, no fim do qual a Lua volta à fase de nova.
Se o alinhamento entre os três astros for adequado, na fase de Lua Nova, pode produzir-se um eclipse
do Sol, e na fase de Lua Cheia um eclipse da Lua.
Jêptado de: Astronomia, Enciclopedio Visuol
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TEMA.PROE1-'I'.1Ã i 3.1 A HOMEM E A TERRA
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coNcErTo§ As marés
Marês - movimento periódico de
subida (tluxo) e descida (refluxo) As marés são ocasionadas pelos efeitos gravitacionais do Sol e da Lua.
das áquas do mar" Duram 24h 5Om - dia de maré.
O padrão mais simples das marés é o semidiurno - alternância de maré
cheia e maré vazia cada 6h t2m o que se reflete em duas vezes por dia. Em
alguns lugares da Terra existem só uma maré por dia - maré diurna - com a
maré alta e baixa separadas por 12h 25m, embora em al§umas linhas de
costa sejam menos PercePtivéis.
Chama-se maré alta, maré cheia ou praia-mar quando uma massa de água
está mais próxima da Lua. Pelo contrário, quando ocorre a maré baixa ou
baixa-mar a Lua está mais distante.
MARÊS NA Tã8RA
A vida humana
A evolução da nossa espécie iniciou-se no continente africano há mais de c0FIcErT0§
Paleontoloçia * ciência que estuda
5 milhões de anos, a partir de um grupo de primatas . É a partir daí que apare-
as formas de vida existentes em
cem os primeiros hominÍdeos que são os antepassados bípedes da nossa períodos qeológicos passados, a
espécie. partir dos seus fósseis.
OUT OF AFRICA
O amanhecer do Homem teve um cenário africano. Os nossos mais remotos
antepassados começararn a longa marcha da evolução do ser humano há mais de
cinco milhões de anos, quando uma série de alterações no património genético
permitiu que um grupo de primatas se erguesse sobre as patas traseiras,
libertando as mãos, e desenvolvesse um cérebro mais volumoso. Desde então,
sucederam-se diversas espécies de homínideos. Alguns viveram durante centenas
de milhares de anos no Leste de África, outras espalharam-se pelos continentes
europeu e asiático, mas todas acabaram por desaparecer. Só uma, o Homo
Sapiens, conseguiu sobreviver e colonizat o planeta. Somos os seus descendentes
diretos e a prova do seu êxito evolutivo.
_ Esta é a hipótese a que os cientistas chamam Out of Africa.
Adaptado de: Revistô Super interessonte, môio 2006
Au. sedibo
Áfricê Austrêt
ir::i:
H. rhodesiensis H. habíl.is
Europa, Ásia África Subsaariana
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Au. boiseí Au, oethiopicus Au, oforensis Au. onomensis Ar. romidus
África Orientat África Orientat "Lucy" África Orienta[ África Oriental
África Orientêt
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H. erectus i
Au. aforensis Âu, onomensis Ar. kodabba
FlG. 23 lÁrvore evolutiva do homem. Adaptado de: Revista Notíonol Aeogrophic Portugol, jutho 2010
As Eras 6eotógicas
A estrutura geológica permite-nos reconstruir a história da Terra.
A Terra formou-se há mais de 4,8 mil milhões de anos e evoluiu ao longo de
CONCÊITO5
Era Cenozóica - na escala do diferentes Eras, que foram modificando a superfície terrestre até à atualidade.
tempo qealóqico é a era que se
esteftde até ao presente. O nome
desta era provém de duas Pa[a- Aparecimento do
Homo sapiens
vras qreqas que siqnificôm "vidê
recente". 65 Ma
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I
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Aparecimento dos
dinossauros (2OO Ma)
Origem da vida
(3800 Ma)
Nuvem gasosa
interestelar
190O Ma
Origem do
Universo
(13 000 Aparecimento do oceano
primitivo (4300 Ma)
Aparecimento da
atmosfera primitiva
(4000 Ma)
estando a maior parte no estado líquido (hidrosfera) e uma pequena irradiá-la parã a Terra, aquecendo
o planeta.
parte no estado sólido (criosfera).
Fósseis * vestígios da vida passada.
. A existência de uma atmosfera composta principalmente por oxigénio e
azoto (ao nível da troposfera), imprescindíveis aos seres vivos. Por
outro lado a atmosfera regula a temperatura da Terra através do efeito
de estufa e protege-a através da camada do ozono.
A origem da vida será quase tão velha como a própria Terra, mas o pro-
blema da sua ori§em é um tema fundamental que foi e ainda é discutido ao
nível científico e tecnológico.
OS VESTíGIOS DO PASSADO
FÓSSEIS
GENÉTICA
CONCEITO§ A relação de parentesco entre todos os seres vivos é sustentada por provas
Genética - ciência dedicada ao científicas que continuam à procura de mais respostas sobre a origem da vida,
estudo de hereditariedade, da
A teoria da evolução indica que todos os organismos são descendentes de
estrutura e das funçÕes dos qenes.
ADN - abreviatura de ácido deso-
um antepassado comum - a protocélula Eucariota. Os seres eucariotas (for-
xirribonucleiço. O ADN é a molácula mas de vida mais complexas) possuem um núcleo celular central que guarda a
biotóçica em forma de dupta hétice informação genética (ADN). Abarca organismos unicelulares e puricelulares
que constitui os cromossomôs e nos quais as células são especializadas. Deste grupo são bem conhecidas por
contêm o código genético de um nós as bactérias - organismos unicelulares que vivem em colÓnias - esti-
ser vivo.
mando-se que vivem na Terra há 3 mil milhões de anos.
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