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José Kayk da Cunha Silva

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE COEFICIENTES DE PRODUTIVIDADE DO


SINAPI E PRODUTIVIDADE IN LOCO DO SERVIÇO DE CONTRA PISO DA
AMPLIAÇÃO DO CENTRO DE IDOSO EM PARAÍSO-TO.

Palmas – TO
2017/2
José Kayk da Cunha Silva

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE COEFICIENTES DE PRODUTIVIDADE DO


SINAPI E PRODUTIVIDADE IN LOCO DO SERVIÇO DE CONTRA PISO DA
AMPLIAÇÃO DO CENTRO DE IDOSO EM PARAÍSO-TO.

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I


elaborado e apresentado como requisito parcial para
obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil pelo
Centro Universitário Luterano de Palmas
(CEULP/ULBRA).

Orientador: Prof. Euzir Pinto Chagas.

Palmas – TO
2017/2
José Kayk da Cunha Silva
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE COEFICIENTES DE PRODUTIVIDADE DO
SINAPI E PRODUTIVIDADE IN LOCO DO SERVIÇO DE CONTRA PISO DA
AMPLIAÇÃO DO CENTRO DE IDOSO EM PARAÍSO-TO.

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I


elaborado e apresentado como requisito parcial para
obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil pelo
Centro Universitário Luterano de Palmas
(CEULP/ULBRA).

Orientador: Prof. Euzir Pinto Chagas.

Aprovado em: _____/_____/_______

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________________________
Prof.M.e Euzir Pinto Chagas
Orientador
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP

____________________________________________________________
Prof.a Ph.D. Ângela Ruriko Sakamoto
Avaliadora
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP

____________________________________________________________
Prof.Esp. Fernando Moreno Suarte Júnior
Avaliador
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP

Palmas – TO
2017/2
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Equação da RUP (razão unitária de produção) ............................................ 12


Figura 2 - Caracterização da RUP diária para um serviço de construção civil ............ 13
Figura 3 - Caracterização da RUP diária para um serviço de construção..................... 13
Figura 4 - Modelo da caracterização da RUP ............................................................... 14
Figura 5 - Gráfico de distribuição das RUP’s ............................................................... 14
Figura 6 - Etapa de Produção de um Orçamento .......................................................... 18
Figura 7 - Criação do SINAPI ...................................................................................... 20
Figura 8 - Modelo de Planilha Orçamentária Sintética ................................................ 21
Figura 9 - Endereço da empresa Palmas - TO. ............................................................. 23
Figura 10 - Localização da obra ................................................................................... 24
Figura 11 - Composição do serviço de contrapiso em argamassa traço 1:4 (cimento e
areia). ........................................................................................................................................ 25
Figura 12 Características e Processo Executivo ........................................................... 26
Figura 13 - Caderno Técnico de serviço ....................................................................... 28
Figura 14 Projeto existente, demolição e ampliação .................................................... 29
Figura 15 - Planta baixa ................................................................................................ 30
Figura 16 - Maquete 3d da ampliação .......................................................................... 30
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Composição do serviço de contrapiso em argamassa traço 1:4 (cimento e


areia). ........................................................................................................................................ 25
Tabela 2 - Planilha de variáveis 1. ................................................................................ 27
Tabela 3 - Planilha de análise varáveis 2 ...................................................................... 28
Tabela 4 - Planilha de Pausas ....................................................................................... 28
Tabela 5 - RUP diária e acumulada .............................................................................. 29
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

TO - Tocantins
SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
RUP – Razão Unitária de Produção
PIB – Produto Interno Bruto
IBGE – Instituto Brasileiro Geográfico
PROCON – Programa de Proteção e Defesa do Consumidor
SP – São Paulo
NBR – Norma Brasileira
EPI – Equipamento de Proteção Individual
OGU – Orçamento Geral da União
TCU – Tribunal de Contas da União
BDI – Benefícios e Despesas Indiretas
LISTA DE SÍMBOLOS

RUP - Razão Unitária de Produção


Hh - Medição do esforço humano despendido, em homens-hora, para a produção do
serviço
QS - Quantidade de serviço
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8

1.1. OBJETIVOS ..................................................................................................... 9


1.1.1. Objetivo Geral ............................................................................................ 9

1.1.2. Objetivos Específicos ................................................................................. 9

1.2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 10


2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 11

2.1. CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE .......................................................... 11


2.2. CARACTERIZAÇÃO DA RAZÃO UNITÁRIA DE PRODUÇÃO – RUP . 12
2.3. CONCEITOS DE MÃO-DE-OBRA .............................................................. 14
2.4. IMPORTÂNCIA DA PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA NO
CANTEIRO DE OBRAS ..................................................................................................... 15
2.5. ORÇAMENTO NA CONSTRUÇAÕ CIVIL................................................. 16
2.6. BREVEs CONCEITOS SINAPI .................................................................... 18
2.7. CARACETERÍSTICAS DE UMA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ........... 20
2.8. COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO ...................................................... 21
2.9. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .......................................................... 22
2.10. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA ................................................................. 23
2.11. COMPOSIÇÃO DO SERVIÇO DE ENGENHARIA CONTRA PISO ......... 24
3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 27

3.1 Desenho do Estudo (Tipo de Estudo) ............................................................. 27


3.2 projeto executivo............................................................................................. 29
4. CRONOGRAMA ............................................................................................... 32

5. ORÇAMENTO ................................................................................................... 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 34


8

1. INTRODUÇÃO
No cenário atual, a grande concorrência entre as empresas da construção civil, faz com
que a mão-de-obra seja de grande importância no desenvolvimento da empresa.
Construtoras no mercado nacional estão à procura da mão-de-obra qualificada e
barata, tentando diminuir custo com rotatividade de funcionário mal qualificado em relação a
produtividade.
Empresas do ramo da construção civil descartam a importância de como a produção é
planejada. Na qual, os orçamentos são feitos a partir dos coeficientes de produtividade em
relação ao material utilizado, mão-de-obra e equipamento.
O tempo gasto na execução de um serviço de engenharia, poderá apresentar desvios na
produtividade, quer dizer que, de modo geral o (SINAPI), analisa os coeficientes de
produtividade a partir de um método chamado (RUP), não considerando variáveis tipo: clima,
temperatura, experiência de mercado, idade, etc.
A produtividade é uma importante ferramenta que auxilia em tomada de decisões,
como: orçamento, organização, contratação, fiscalização e gestão de controle.
A produtividade obteve um crescimento econômico, na qual, ao decorrer dos anos,
entre 2007 e 2012, o campo da construção civil aumentou de maneira relevante no Brasil, o
engrandecimento do PIB do setor foi 1,8 vezes maior do que o avanço do PIB da economia de
acordo com IBGE (2013).
No estudo realizado demonstrará um comparativo entre os coeficientes de produção do
SINAPI e produtividade in loco do serviço de contra piso, onde podemos analisar os custos da
mão de obra executada.
9

1.1. OBJETIVOS

1.1.1. Objetivo Geral


Analisar os coeficientes de produtividade do sistema construtivo: Serviço de serviço
de contrapiso em argamassa traço 1:4 (cimento e areia), preparo manual, aplicado em áreas
secas sobre laje, aderido, espessura 4 cm, respeitando os critérios de execução da NBR 1343 e
comparando a produtividade executada in loco pela equipe técnica de uma determinada
construtora.

1.1.2. Objetivos Específicos


 Apresentar o estudo comparativo da mão-de-obra in loco em relação aos
coeficientes de produtividade do SINAPI.
 Conceder um estudo de análise de variáveis que interferem no processo de
composição do serviço de contra piso.
 Detalhar o custo do serviço executado entre o SINAPI e executado.
10

1.2. JUSTIFICATIVA
O estudo de produtividade tem sido difundido no mundo há muito tempo, mas tem
sido aprimorado cada vez mais com o passar dos anos, assim, novas tecnologias estão sendo
desenvolvidas a fim de otimizar o trabalho exercido.
Orçar uma obra é uma tarefa complexa, mesmo considerando uma obra de pequeno
porte (reforma, construções de casas, etc.), como até grande porte (pontes, viadutos, estradas,
portos, aeroportos, etc.).
O proprietário analisa a produção de cada operário de acordo com cada demanda de
serviço a ser executado, para então fazer o dimensionamento de equipes, o famoso termo
conhecido no canteiro de obras: Frente de Serviço.
As grandes construtoras de hoje em dia procuram funcionários que atende grandes
expectativas positivas no processo executivo, pois a mão-de-obra desqualificada é um dos
fatores na perda da produtividade, onde não se pode correr riscos com uma produção lenta ou
desorganizada, ocasionando prejuízos.
Por tanto é de grande importância o estudo comparativo dos coeficientes de produção
SINAPI, pois na composição de cada serviço estará descriminado, o que faz e em quanto
tempo faz, quanto de material é gasto, para determinado serviço, onde os coeficientes de
produção demonstrara a eficiência ou não do funcionário em relação a produção a ser
analisada.
Ferramenta importante para dimensionamento de prazos executivos da obra, na qual o
orçamentista analisa e calcula a quantidade de horas gasto de cada operário e equipamento,
montando seu respectivo cronograma físico financeiro.
Por tanto, o gestor analisa prejuízo ou lucro da obra, onde a empresa analisará as
diferenças entre o orçado e realizado, procurando diminuir custos relativamente altos,
procurando um resultado satisfatório para obtenção do seu lucro e prazos mais eficientes em
relação à produção.
11

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE


A produtividade na construção civil no canteiro de obras está relacionada a mão de
obra de um operário ou funcionário, onde ele executa um determinado serviço em estimado
período de tempo, o estudo da produção vem sendo estudada a muitos anos.
Segundo Souza (1998), a produtividade é a competência em transformar entradas e
saídas num conjunto de produção. Onde na construção civil a entrada são os insumos como:
equipamentos, mão de obra e materiais, a serem transformados na saída, na qual, a imagem
desta etapa são as unidades produzidas, ou seja, o negócio.
Souza (1998) ainda define, que, o aprendizado da produtividade da mão de obra, é
uma análise de produtividade física de um dos recursos no processo produzido, qual seja, a
mão de obra. O autor menciona que tais indicadores possam compor um problema nos
sistemas de certificações, sendo padronizado a mensuração da produtividade da mão de obra.
A produtividade é a ligação entre a quantidade do serviço executado em unidade de
tempo, associando com os insumos juntamente com o que foi produzido, referente a fatores de
extrema necessidade para a execução da obra, sendo elas: empregados (mão de obra), tempo
de execução da atividade, transporte dos insumos, relacionado a outros fatores, (clima,
temperatura, experiência do funcionário, idade, etc.), materiais e equipamentos empregados.
Então, pode se resumir com definição, que, a produtividade da mão de obra, é a causa entre a
quantidade de empregados por homem/dia com a quantidade de trabalho produzido,
utilizando a razão unitária de produtividade.
A produtividade da mão de obra pode ser determinada como o intervalo de tempo
exigido para uma pessoa executar um serviço com determinadas ferramentas ou
equipamentos. Exemplo: se um pintor leva uma hora para pintar 5 m² de parede, sua
produtividade é de 0,2 Hh/m² (lê-se homem-hora por metro quadrado). Se as propriedades dos
serviços fossem sempre as mesmas, a produtividade seria constante. VENTURINI (2011).
12

2.2. CARACTERIZAÇÃO DA RAZÃO UNITÁRIA DE PRODUÇÃO – RUP


Na grandeza em que se queira compreender a produtividade, é necessário, no início,
mensurá-la (SILVA, 1993). Para se calcular a produtividade da mão-de-obra, adota-se o
parâmetro denominado razão unitária de produção, definido como:
Figura 1 - Equação da RUP (razão unitária de produção)

FONTE: SINAPI caixa (2017)

Onde:
RUP = razão unitária de produção;
Hh = medição do esforço humano despendido, em homens-hora, para a produção do
serviço;
QS = quantidade de serviço.
Na Figura 1, podemos observar que a produtividade melhora quando aumenta a
relação entre os resultados e a aplicação do processo. Ainda com base na equação, notamos
que quanto menor for o valor da RUP, maior será a produtividade de uma tarefa.
É solene enfatizar que a RUP pode ser mensurada com relação a distintos intervalos de
tempo, fornecendo assim diferentes finalidades quanto ao processo de gestão da produção de
um serviço. Podemos mencionar as RUPs diária; cumulativa; e potencial.
A RUP diária é o efeito como fundamento um estudo diário da produtividade da mão-
de-obra. Ao final de cada dia de execução do serviço, utilizando-se a RUP diária, analisam-se
os Hh utilizados e a quantidade de serviço feito. Um modelo abaixo, unicamente ilustrativo,
Figura 1, define a variação da RUP diária a cada dia de trabalho. Nota-se que, mantendo-se a
rotina do serviço, a variação apresentada no gráfico varia-se de acordo com as mudanças no
contexto de trabalho e à presença de anormalidades.
13

Figura 2 - Caracterização da RUP diária para um serviço de construção civil

Fonte: Souza, (2006)

No cotidiano, a RUP cumulativa é mensurada a partir do acúmulo das quantidades de


Hh e de serviço desde o primeiro dia de trabalho. Pois, representa a capacidade acumulada
durante todo o período de execução do serviço, considerando excelentes dias e também
aqueles não tão produzidos. A Figura 2 demonstra a variação da RUP cumulativa ao decorrer
dos vários dias (meramente ilustrativa). Observe-se uma atenuação das variações diárias da
RUP, derivado do acúmulo de eficiências durante um período maior que o correspondente a
apenas um dia.
Figura 3 - Caracterização da RUP diária para um serviço de construção

Fonte: Souza, (2006)

A RUP potencial não está relacionada a cada dia de trabalho. Ela representa uma
produtividade potencialmente alcançável desde que, mantido um certo conteúdo de trabalho,
não se tenha problemas quanto à gestão do mesmo. Obtêm-se matematicamente mencionando
a mediana dos valores de RUP diária inferiores ao valor da RUP cumulativa para o final
tempo de estudo, como mostram as Figuras 3 e 4.
14

Figura 4 - Modelo da caracterização da RUP

Fonte: Souza, (2006)

Figura 5 - Gráfico de distribuição das RUP’s

Fonte: Souza, (2006)

2.3. CONCEITOS DE MÃO-DE-OBRA


No canteiro de obras fica a cargo dos administradores, mestre de obras e encarregados,
a contribuição e análise dos funcionários, dependo do acesso a obra, pessoas, pelo fato de não
conseguir emprego (cidades interiores), apesar de não possui estudo ou curso, se indica para
um cargo de ajudante, pedreiro, carpinteiro e outros, sem qualquer experiência na área.
15

Na atualidade fica a ofício da equipe presente no canteiro de obra, mais


exclusivamente mestres e encarregados, a colaboração para a manutenção e desenvolvimento
desses números, com a execução de obras em tempos recordes. Contudo, esses capacitados,
em sua maioria ainda não contam com o devido respaldo para sua inovação profissional.
Refere-se aos profissionais da construtora que têm mais atribuição ao longo do
processo da construção, que têm deveres antes mesmo de se desenvolver uma base para isso.
Então, dessa forma, que a mão de obra da construção não direcionou os mesmos passos do
setor em si. A abertura de vagas expôs ao mercado um número maior de profissionais
desqualificados e a disputa competitiva das empresas por aqueles que já estavam no mercado.
“Ausência de incentivos para o aprimoramento desses trabalhadores, incentivos esses
que vão desde a qualificação profissional até o desenvolvimento de planos de carreira com
estruturação adequada, reconhecendo os profissionais capacitados e experientes” (REGINO,
2010, p. 17).
A construção civil dispõe contratar mão de obra pouco qualificada, significa que,
funcionários com pouco preparo e tempo de escolaridade. Contudo o setor aplica em
tecnologia e os métodos de produção exigem profissionais aptos de adquirir informações
técnicas, o que está sendo muito relevante e obrigando o setor, profissionais mais capacitados.
Salgado (2011), afirma que, toda essa coletividade de funcionários acaba
comprometendo-se apenas pelo dinheiro rápido e procura a atividade apenas como um meio
de conseguir sua sobrevivência até o instante em que encontre outra qualificação.

2.4. IMPORTÂNCIA DA PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA NO CANTEIRO


DE OBRAS
Nos últimos anos a análise da produtividade da mão-de-obra passou a ser uma
importante ferramenta não só para gestores de empresas, mas, de modo geral, para a
construção civil, pois contribuem diretamente no avanço da economia. O setor da construção
civil aumentou de maneira significativa no Brasil. Entre 2007 e 2012, o crescimento do PIB
do setor foi 1,8 vez maior do que o crescimento do PIB da economia como um todo IBGE
(2013).
O acúmulo da demanda ocasionou problemas do lado da oferta. Devido aos obstáculos
de mão de obra e infraestrutura, muitas entregas de obras planejadas tardaram nos últimos
anos. Segundo o PROCON-SP, 31% das queixas recebidas contra construtoras no 1º semestre
de 2013 se referem a descumprimento de contrato.
16

Os custos graduais e o seu impacto na margem já seriam suficientes para despertar


maior aflição das empresas do setor com o assunto produtividade. Alguns fatores que
identificados nas entrevistas.

2.5. ORÇAMENTO NA CONSTRUÇAÕ CIVIL


Ao passar dos anos os orçamentos da construção civil vem evoluindo a cada ano, onde
ao se obter um orçamento detalhado, o construtor o cliente até mesmo a equipe técnica, irá
analisar os custos referente a cada serviço executado.
A palavra de “orçamento”, segundo Lunkes (2007), tem sua origem atrelada a uma
bolsa de tecido chamada fiscus e utilizada pelos antigos romanos para coletar os impostos.
Posteriormente, a palavra também foi utilizada para a tesouraria e também para os
funcionários que as usavam. No início da idade média, a tesouraria do Reino Unido era
conhecida como fisc. Na França, o termo era conhecido como boung, e vem do latim bulga
(em português: saco).
A (NBR 12721, 2006), afirma que orçamento é um documento onde são abortados os
custos da construção, analisando todas as despesas correspondentes à execução de todos os
serviços adquiridos nas especificações técnicas e contento na discriminação orçamentária.
Segundo Limmer (1997), um orçamento pode ser definido como a obtenção dos gastos
necessários para a realização de um projeto, tendo-se um plano de execução previamente
adquirido, gastos estes traduzidos em termos de quantidade.
Segundo a Norma Técnica IE – nº01 (2011), orçamento de uma construção é qualquer
detalhe, mostrando o valor total de execução de uma mão de obra de construção, abrangendo
cada serviço com seus respectivos materiais e equipamentos, inserindo-se os custos diretor e
indiretos, impostos e margens de lucro para construtora.
O princípio científico da prática da engenharia orçamentista define em estimar custo
de uma obra, combatendo também desperdícios de materiais e despesas exageradas com mão-
de-obra, obtendo então valores entre custo e lucro, uns dos papeis mais importante na obra.
Tisaka (2011) aponta que para começar um orçamento é necessário estudar, analisar e
compreender o agrupamento detalhado das causas que compõem o projeto. Afirma também,
que o orçamento, ao ser implementado, deverá conter todos os serviços a serem executados na
obra, entendendo o levantamento dos quantitativos físicos do projeto e da composição dos
custos unitários de cada serviço, das leis sociais e encargos complementares relacionados em
planilha.
17

Um orçamentista terá que prever quaisquer serviços adicionais, levantar todos os


projetos básicos, memorial descritivo para então começar elabora um orçamento, sendo
composto por planilha orçamentária, cronograma e composição de preços unitários, os
orçamentos no geral são feitos por engenheiros civis ou qualquer profissional habilitado para
este ato, sendo fiscalizado pelo seu órgão responsável profissional.
De acordo com o SINAPI (Metodologias e Conceitos, 2015), custo diretos é o
somatório dos custos dos serviços auxiliares a obra, pertinentes as suas respectivas unidades e
coeficientes de consumo, pelos seus preços de mercado, nos materiais de mão de obra estão
inseridos os equipamentos de EPI’s, exame, tributos, transporte e alimentação, também
havendo custos indiretos como despesas com engenheiros, mestre de obra, encarregados,
almoxarife, vigia, água, energia, internet e taxas de seguros
Baeta, (2012, p. 21), refere-se que custo é tudo que agrava um construtor;
representando todo gasto relacionado na produção, quer dizer que, todos os insumos da obra,
deste modo toda infraestrutura necessária para a produção e que o preço é valor final pago ao
contratado pelo contratante, é custo dilatado do lucro e despesas indiretas
Mattos (2006), expressa que um orçamento deve conter características, como
aproximação, onde todo orçamento é aproximado, baseado em previsões estimadas, não sendo
exato, mas preciso, também cita especificidade que cada orçamento deve levar em conta
fatores externos de suas características, analisando, clima, vegetação, relevo, materiais de
jazidas e facilidade da busca da mão de obra qualificada.
Um orçamentista terá que prever quaisquer serviços adicionais, levantar todos os
projetos básicos, memorial descritivo para então começar elabora um orçamento, sendo
composta por planilha orçamentária, cronograma e composição de preços unitários, os
orçamentos no geral são feitos por engenheiros civis ou qualquer profissional habilitado para
este ato, sendo fiscalizado pelo seu órgão responsável profissional.
Mattos (2006), expressa que um orçamento deve conter características, como
aproximação, onde todo orçamento é aproximado, baseado em previsões estimadas, não sendo
exato, mas preciso, também cita especificidade que cada orçamento deve levar em conta
fatores externos de suas características, analisando, clima, vegetação, relevo, materiais de
jazidas e facilidade da busca da mão de obra qualificada, o esquema abaixo demonstra a
etapas que compõe um orçamento, de acordo com a Figura 5.
18

Figura 6 - Etapa de Produção de um Orçamento

Fonte: Adaptado de Mattos, 2006.

Para melhor compreensão, os orçamentos realizados em planilhas eletrônicas são


compostos na maioria das vezes em duas etapas: Planilha Orçamentária Sintética e Analítica.
Para o SINAPI (2017), o orçamento sintético, demonstrando o serviço de engenharia,
associando cada item (serviços preliminares, infraestrutura, superestrutura, vedações,
cobertura, etc.). O orçamento analítico detalha quantidades de cada material e serviços a ser
executado, demonstrando elementos pertencentes aos custos indiretos.

2.6. BREVES CONCEITOS SINAPI


A tecnologia no mundo atual tem uma grande importância para a engenharia, pois hoje
a facilidade de buscarmos referência para um bom orçamento está sendo muito conceituado,
no dia a dia muitos profissionais da área busca como registro para um orçamento o mais
famoso SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil),
criado em 1969, em parceria com o Banco Nacional de Habitação, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatísticas (IBGE), onde a caixa econômica federal adotou como referência para
obras habitacionais.
O SINAPI foi então ampliado, com a inclusão de bancos de referências de custos
advindos de outras instituições públicas e passou a ser utilizado como balizador não apenas
19

para empreendimentos habitacionais, mas também para outros empreendimentos financiados


com recursos do Fundo. SINAPI (2017).
De acordo com o decreto nº 7.983, (2013), determina regras e medidas a serem
seguidos por órgãos e entidades da administração pública federal para a construção do
orçamento em referência de obras e serviços de engenharia, firmados e executados com
recursos dos orçamentos da União.
O sistema determina por uma fonte de pesquisa no mercado nacional médias preço de
materiais, mão de obra e equipamento, onde também exemplifica através da Composição de
Preço Unitário como atribui o preço final de cada serviço especificado.
Algumas das utilidades em se utilizar fatores referenciais de preços, segundo Baeta
(2002), são:
Uniformização dos orçamentos do Órgão Competentes;
Conexão dos orçamentos entre o caderno de encargos do Órgão/Entidade;
 Racionalização dos trabalhos: evita-se extenso trabalho de criação de composições
de custo unitário e a busca do preço de centenas de insumos cada vez que um orçamento for
implementado;
Proteção jurídica para os orçamentistas;
Clareza e obstrução dos custos privados das empreiteiras para atuação em certames
licitatórios;
Indicadores de avaliação afim de propósitos para os órgãos de controle;
Com a edição da Lei 10.524, de 25 de julho de 2002, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias para o ano de 2003 define, no seu Art. 93, que o SINAPI será o parâmetro de
custos para as contratações do Setor Público, com fontes oriundas do Orçamento Geral da
União – OGU. A íntegra do referido Art. 93, estipula os seguintes padrões:
Os custos unitários de materiais e serviços de obras executadas com recursos dos
orçamentos da União não poderão ser superiores a 30% (trinta por cento) àqueles
constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
- SINAPI, mantido pela Caixa Econômica Federal. (OGU, Art. 93, 2002.)

O exemplo a seguir na Figura 6 certifica o histórico da criação do Sistema Nacional de


Pesquisa de Custos, possibilitando um melhor entendimento:
20

Figura 7 - Criação do SINAPI

Fonte: SINAPI, 2017

2.7. CARACETERÍSTICAS DE UMA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA


Uma Planilha orçamentária tem um grande papel fundamental para qualquer tipo de
construção nela estará especificando os tipos de serviços que vão ser executados, onde o
construtor irá analisar cada parte técnica executiva com seus respectivos preços unitários, bem
como a quantidade e unidade discriminada, preço unitário, preço total, referência de dados
usados para compor a pesquisa de preço, tipo de obra, local, objeto licitado, etc.
Cardoso (2009) define que, é importante que a planilha do orçamento tenha as
composições de custos dos serviços que a compõe, mostrando correta e integralmente todas as
atividades da construção, de modo a listar todos os materiais que serão aplicados no edifício.
Tisaka (2011), afirma que uma vez apresentada a proposta para concorrer em certame
licitatório, de acordo com a Lei nº 8.666/93, não poderá haver lamentação, sendo essencial
estudar e analisar seriamente os custos diretos e indiretos e despesas indiretas envolvidas, uma
vez que o princípio fundamental que rege a Lei de Licitações é o menor preço, não se
autorizando negociações após a abertura das propostas.
Usualmente feitas em planilhas eletrônicas, sendo feitas por engenheiros civis ou
qualquer profissional habilitado para este ato, sendo fiscalizado pelo seu órgão responsável
profissional. A figura 7 demonstra um exemplo de uma planilha:
21

Figura 8 - Modelo de Planilha Orçamentária Sintética

Fonte: Prefeitura Municipal de Palmas, Diretoria de Obras e Fiscalização, 2017.

Para elaboração de uma planilha orçamentária é preciso conhecer todos os aspectos


técnicos e construtivos do local da obra, reconhecendo o local e adotando sugestões viáveis
com isso previamente teremos o projeto básico.
O TCU – Tribunal de Contas da União (2015), interpreta o Projeto Básico como sendo
“o projeto completo de engenharia composto por todas as disciplinas necessárias para a
elaboração de um orçamento detalhado da obra”.
Segundo TCU (Brasília, 2014), a planilha orçamentária terá o ofício de ser a principal
instrumento de controle da obra. É utilizada com frequência pelas partes contratantes para a
averiguação da conformidade entre a execução física da obra e os períodos indicados no
orçamento, como para fugir da ocorrência de previsões ilegais de pagamento. Porém se
resumirá no referencial físico e financeiro da contratação, peça-base para a aferição dos
serviços pela fiscalização contratual, para o cálculo de adequação ou para eventuais
modificações de espoco do objeto contratado, a serem celebradas por meio de aditamentos
contratuais.

2.8. COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO


Todo orçamento realizado são baseados em ferramentas de referência que auxilia o
profissional qualificado na área, no nosso estudo que será o SINAPI, as composições de
preços unitários se formam a partir dos coeficientes de produtividade, onde são coletados
diversas amostrar em relação a produção de cada operário, trabalhado em horas em função da
quantidade de serviço executado, além desses parâmetros são analisados também horas de
equipamentos, quantidade de material, dados oscilados de acordo com cada estado.
22

Para Tognetti (2011), para entender o orçamento na construção é necessário


compreender o conceito de insumos e composições. Os insumos são classificados como parte
integrante dos materiais, mão de obra e equipamentos, considerando a hora do pedreiro, o
bloco, o quilo do aço, o dia da máquina de terraplenagem, a hora do carpinteiro. Já a
composição relaciona à combinação dos insumos para realização do empreendimento.
Segundo Cordeiro (2007), esta composição de custo exige o conhecimento dos
materiais, mão de obra, encargos sociais e o BDI.
A composição de custo compreende em primeiro plano o reconhecimento dos serviços
integrantes da obra. Cada serviço analisado precisa ser quantificado. De acordo com Mattos
(2006) este levantamento de quantitativo é a ferramenta principal do orçamentista.
Os custos diretos, segundo Valentini (2009), é o somatório de todos os custos oriundos
dos insumos necessários à realização das atividades de execução do empreendimento, como:
mão de obra, materiais e equipamentos.
Mattos (2006), define que os custos indiretos são aqueles que não estão diretamente
associados aos serviços de campo, mas que são requeridos para que tais serviços sejam feitos,
como a equipe técnica, de suporte e identificação de despesas gerais da obra.
De acordo com Tisaka (2011) a soma dos custos unitários dos serviços necessários
para a construção, mais os custos de infraestrutura para a realização do empreendimento, são
requisitos que constituem os custos diretos e os custos indiretos. E quando os custos recebem
o acréscimo de BDI define-se o preço de venda.

2.9. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA


A empresa está no mercado desde dezembro de 2015, onde trabalha na área da
construção civil, com uma nova metodologia e especialidade em reforma e construção de
obras públicas, onde seus conceitos e valores se priorizam a qualidade dos serviços
executados e prazos executivos de acordo com o cronograma. A empreiteira está registrada e
situada no órgão competente em Palmas – TO, conforme figura 12.
23

Figura 9 - Endereço da empresa Palmas - TO.

Fonte: Google mapas 2017.

Atualmente a empresa tem 20 funcionários registrados diretos, entre pedreiros,


servente, pintores, mestre de obra, engenheiro civil, encarregados, estagiários e outros, onde o
gestor da empresa valoriza o trabalho honesto sem desperdício de material e produtivo no
canteiro de obras.
Serviços que envolvem maior produção em longa escala e mão de obra especializada,
como instalação de forro, estruturas de aço, pinturas, pisos de alta resistência (Granitina), são
serviços terceirizados, é claro com aprovações da administração local e leis vigentes de
contratação. A Construtora não tem programas ou ferramentas para estudo da produtividade
no canteiro de obras, no entanto, tem responsável (mestre de obra, estagiários), que controlam
a produção e fazem o dimensionamento de equipes.

2.10. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA


A obra foi licitada em 28/08/2017 com base a lei Federal nº 8.666/93, de 21 de junho
de 1993, e suas alterações; Lei complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006
(independente de transcrição), onde sua tipologia foi Tomada de Preço, onde são analisado a
documentação da habilitação (documentos exigidos de acordo com a lei e declarações
exigidos pela administração), na qual a finalidade é o menor preço (mais vantajoso),
obedecendo o edital fornecido pela prefeitura municipal de Paraíso-TO.
No intuito de melhorias na infraestrutura em prol da comunidade, a obra se encontra
em desgastes físicos, como piso com trincas, telhado com vazamento, etc. sendo o objeto
24

principal da obra é: Contratação de empresa de engenharia para reforma e ampliação do


centro de convivência dos idosos (setor Pouso Alegre) em Paraíso-TO, com prazo de
execução em 05 meses, situada conforme Figura 11.

Figura 10 - Localização da obra

Fonte: Google mapas 2017.

2.11. COMPOSIÇÃO DO SERVIÇO DE ENGENHARIA CONTRA PISO


A produtividade é o assunto principal que analisaremos para determinar alternâncias
significativas ou não entre os coeficientes entre o SINAPI e RUP, com o serviço de
engenharia: serviço de contrapiso em argamassa traço 1:4, quer dizer para 50kg de cimento,
você precisa de mais 4kg de agregado graúdo (brita), preparo manual, aplicado em áreas secas
sobre laje, aderido, espessura 4cm, onde a unidade de medida executada será m², a tabela a
seguir demonstra como o SINAPI disponibiliza a tabela de composição. SINAPI, lote 1,
versão 007, vigência (06/2014), pág. 36, como mostra a Tabela 1.
25

Tabela 1 – Composição do serviço de contrapiso em argamassa traço 1:4 (cimento e areia).

Fonte: SINAPI, (06/2014).

Figura 11 - Composição do serviço de contrapiso em argamassa traço 1:4 (cimento e areia).

Fonte: SINAPI, (06/2014).


26

Figura 12 Características e Processo Executivo

Fonte: SINAPI, 2017.


27

3 METODOLOGIA
3.1 DESENHO DO ESTUDO (TIPO DE ESTUDO)

 Quanto ao Tratamento de Dados da Metodologia:


o A análise do comparativo será baseada em:
o Quantitativa, pois será utilizado uma unidade de medida para quantificar a execução
do contrapiso, que será o m²;
o Qualitativa, onde o autor referência as anotações em relação a qualidade do serviço
executado, que será de acordo com figura 10 (Processo Executivo);
o Pesquisa bibliográfica, na qual tenta explicar um problema, utilizando teorias
publicadas em livros;
o Pesquisa documental, será levantamentos através de documentos da obra, como:
diário de obra e bloco de anotações e formulários;
o Análise descritiva, onde é analisado variáveis de coletas de dados do serviço
executado, ou seja, descreve os fatos e fenômenos da realidade no canteiro de obras, a
vivência e experiência intima do autor, tendo em si significado importante para o
conhecimento do objeto de estudo.

 Quanto ao Procedimento Metodológico:


o O estudo em campo no canteiro de obra realizada pelo autor, será baseada em
anotações de formulários de tabelas elaboradas, cronometrando em tempo real,
anotando horário inicial e final de cada serviço executado, registrando as variáveis de
acordo com a tabela 2, 3 e 4 a seguir:
Tabela 2 - Planilha de variáveis 1.

IDADE EXPERIÊNCIA NA
CARGO/FUNÇÃO PESO (kg)
(anos) PROFISSÃO (anos)
PEDREIRO
AJUDANTE
Fonte: Autor, (2017)
28

Tabela 3 - Planilha de análise varáveis 2

QUANT. HORÁRIO HORÁRIO


SERVIÇO TEMPERATURA
EXECUTADA INICIAL FINAL CLIMA
EXECUTADO (C/º)
(m²) (horas/minuto) (horas/minuto)

Fonte: Autor, (2017)

Tabela 4 - Planilha de Pausas

HORÁRIO HORÁRIO SOMATÓRIO DE


PAUSADO RETORNADO PAUSAS
CARGO/FUNÇÃO (horas/minuto) (horas/minuto)

Fonte: Autor, (2017)

 Resumo metodológico
Será dimensionado 03 equipes diferentes, composta por 1 pedreiro e 1 ajudante para a
execução do serviço de contrapiso em argamassa traço 1:4 (cimento e areia), preparo manual,
aplicado em áreas secas sobre laje, aderido, espessura 4cm, onde a unidade de medida
executada será m² de acordo com SINAPI, processo executivo (Figura 14), totalizando
258,49m² de construção, registrando horários e quantificando-os, afim de obter a RUP diária,
conforme (tabela 5), que será a análise registrada da produtividade do dia e a RUP
cumulativa, conforme (tabela 5) que será o acúmulo total do serviço executado com as
variáveis mencionadas.
Figura 13 - Caderno Técnico de serviço

Fonte: SINAPI, 2017.


29

Com a tabela preenchida processa-se os dados, elaborando a RUP do melhor


rendimento entre as 3 equipes, resumindo a tabela da RUP diária e RUP cumulativa, para
então concluir o comparativo, realizar o orçamento e demonstrar custo relacionado.

Tabela 5 - RUP DIÁRIA E ACUMULADA

HORAS RUP % %
DATA QUANT. SERVIÇO QUANT. TRABALH-ADAS Hh/Qs EXEC. ACUMU.
FUNCIO EXECUTADO (m²)
NÁRIOS

3.2 PROJETO EXECUTIVO

Figura 14 PROJETO EXISTENTE, DEMOLIÇÃO E AMPLIAÇÃO


30

Figura 15 - PLANTA BAIXA

Figura 16 - MAQUETE 3D DA AMPLIAÇÃO


31

A explicação e discussão dos resultados serão descrita no capítulo IV deste trabalho,


onde realizaremos comparações entre a teoria e a prática no processo produtivo, além de
comparações entre os resultados obtidos e aqueles indicados como satisfatórios pela
literatura estudada, por final iremos analisar o custo que será mencionado com a RUP
produzida.
32

4. CRONOGRAMA

2017 2018
Etapas S O N D J F J
JUL. AGOS. MARC. ABRI MAIO
SETE. OUTU. NOV. DEZ. JAN. FEV. JUN.
Escolha do x
tema X
Levantamento
x x x x
bibliográfico para
construção do Projeto X X X X
Elaboração x x x
do Projeto X X X
Apresentação x
do TCC I X
Redação do x
trabalho
X X X
X
Coleta de X X
Dados
X
X X
Análise dos X
Dados
X
X
Revisão e X
redação final X
Entrega do
TCC II para Banca
X
Defesa do X
TCC II em Banca X
Correções e
X
adequações sugeridas X
pela Banca X
Entrega do X
trabalho final X
33

5. ORÇAMENTO

Q VALOR VALOR
IDENTIFICAÇÃO
TD UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
Resma de Papel A4 1 22,50 22,50
Caneta esferográfica 2 2,50 5,00
Lapiseira 1 19,90 19,90
Cartucho para
1 45,00 45,00
impressão
Encadernação 3 2,50 7,50
Gasolina 30 4,10 164,00
TOTAL 263,90
34

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