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h a n g e Vi h a n g e Vi

XC e XC e
F- w F- w
PD

PD
er

er
!

!
W

W
O

O
N

N
y

y
bu

bu
to

to
k

k
lic

lic
C

C
w

w
m

m
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

Capítulo 5 – Integral

1. Integral Indefinida fernando neres gomide

Em estudos anteriores resolvemos o problema:


Dada uma função , determinar a função derivada ′.

Desejamos agora estudar o problema inverso:


Dada uma função , determinar uma função  tal que   () = (), ou
seja, desejamos fazer a operação inversa da derivada.

Definição
Uma função  será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma
função  num intervalo I se:
  () = (), para todo  ∈ I.

Exemplo:

Encontre a antiderivada de () = 2.


Queremos encontrar uma função tal que sua derivada seja igual a 2
- se () =    ã   () = 2 = ()  () é primitiva de 
- se () =   +   ã  () = 2 = ()  () é primitiva de 
- se () =   + √3  ã  () = 2 = ()  () é primitiva de 

Na verdade, há uma infinidade de funções cuja derivada é 2 . Assim, a


antiderivada de () = 2 é uma família de funções que pode ser
representada pela equação:
() =   + , onde é uma constante

Teorema
Seja () uma antiderivada de  num intervalo *. Se () é outra
antiderivada de , então:
() = () + , $ é &'
()
 

Cálculo I -   


ℎ 1
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
F- w F- w
PD

PD
er

er
!

!
W

W
O

O
N

N
y

y
bu

bu
to

to
k

k
lic

lic
C

C
w

w
m

m
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

O processo de se determinar todas as antiderivadas de uma função é

operação de integração deve ser executada sobre uma função , usamos a


chamado antidiferenciação ou integração indefinida. Para indicar que a

notação:
, () $ = () +

o que nos diz que a integral indefinida de () é a família de funções dada
por () + , onde   () = ().
O sinal ∫ é chamado de sinal de integração, a função  a ser integrada é
chamada de integrando e a diferencial de , $, lembra-nos que a operação
é executada com respeito à variável independente . A constante é
chamada de constante de integração.
Uma vez que integração indefinida e diferenciação são processos inversos

$
tem-se:

,   () $ = ()  , () $ = ()


$

2. Tabela de Algumas Integrais Indefinidas

Usando a propriedade das funções inversas integração indefinida e


diferenciação, podemos, a partir de qualquer fórmula de derivada
conhecida, obter uma fórmula correspondente de integral indefinida a qual
chamamos de integral imediata.

()  () ,  () $ = () +

 1 , $ =  +

/ 012
 345
345 ,  3 $ = +
3 +1
com  ≠ −1

/

/
ln(
)
/ ,
/ $ = +
ln(
)
com
> 0 
≠ 1

/ / ,  / $ =  / +

)() ()() , ()() $ = )() +

−()() )() , )() $ = −()() +


() )( () , )( ()$ =
() +
1
1 , $ = ln(||) +
ln(||) 
 ≠0

Cálculo I -   


ℎ 2
h a n g e Vi h a n g e Vi
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!
W

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w w
w

w
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.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

 =45 ?
Exemplos:

1) ,  =$ = = +
5+1 6
=
 45  B/ 2
2) , A $ =
= = =  B/ +
5
+ 1 7/2 7
2
(3)E
3) ,(3)E $ = +
ln(3)
1  5
4) , H $G = , G IJ $G = 3 G J + = 3 H√G +
√G 

3. Principais Propriedades das Integrais Indefinidas

1) , X . ()$ = X . , () $ X = ()


 

2) ,Y () ± ()[ $ = , () $ ± , () $

Exemplos:

1) ,(5  J + 2 cos()) $ = , 5  J $ + , 2 cos() $

O
= 5 ,  J $ + 2 , cos() $ = 5 N + 5 P + 2 ()() +  ) =
4

5 5
=  O + 2 )() + 5 5 + 2  = =  O + 2 )() +
4 4

5
=  O + 2 )() + $ = 5 5 + 2 
4

1 1
2) , Q8 J − 6√ + S $ = ,(8 J ) $ + ,T−6√ U $ + , Q J S $ =
J

= 8 , J $ − 6 , 5/ $ + , IJ $ =

J
O  I
= 8 N + 5 P − 6 V +  W + N + J P =
4 3 −2
2
1 1
= 2 O − 4 J/ − + (8 5 − 6  + J ) = 2 O − 4 J/ −  +
2  2

Cálculo I -   


ℎ 3
h a n g e Vi h a n g e Vi
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!

!
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O
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N
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y
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k
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C

C
w

w
m

m
(&  − 1) & O − 2&  + 1 1
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

3) , $& = , N P $& = , Q&  − 2 +  S $& =


&  &  &

1
= , &  $& − , 2$& + , $& = , &  $& − 2 , $& + , & I $& =
&

&J & I5 &J 1


= − 2& + + = − 2& − +
3 (−1) 3 &

4. Técnicas de Integração: Método da Substituição

Seja  uma função composta na forma T()U e primitiva de , ou seja,


  = . Uma vez que antiderivação e diferenciação são processos inversos
tem-se:

,\T()U] $ = T()U +

Utilizando a regra da cadeia para derivar a função composta tem-se:

,\T()U] $ = , ′ T()U. ′ () $ = T()U +


Como  é uma primitiva de  tem-se que  ′ T()U = T()U, então:

,\T()U] $ = , T()U. ′ () = T()U +


Método da Substituição

cd
 &'
e' 
$ ,   = ,  ã

, (()). () $ = T()U +



& = ()

^$
)&_)  &çã: b
$& =  ()$

, (&) $& = (&) +

Diretrizes para o método da substituição:

1) Decidir por uma substituição favorável & = ().


2) Calcular a diferencial $& =  () $.
3) Transformar o integrando apenas em função de &.
4) Calcular a antiderivada envolvendo &.
5) Substituir & por () na antiderivada. O resultado deve conter apenas a
variável .

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h a n g e Vi h a n g e Vi
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w w
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c u -tr a c k c u -tr a c k

Exemplos:
Calcular as integrais indefinidas indicadas abaixo:

1) , )(2 )$
& = 2 $&
f ∴ $ =
$& = 2 $ 2

)(&) 1 1 1
, $& = , )(&) $& = − cos(&) + = − cos(2 ) +
2 2 2 2

2) ,  Oh $G
& = 4G $&
f ∴ $G =
$& = 4 $G 4

 i 1 1 i  Oh
, $& = ,  $& = .
i
+ = +
4 4 4 ln() 4 ln()

3) , √3 + 4 $

& = 3 + 4 $&
f ∴ $ =
$& = 3$ 3

√& 1 1 &J⁄ 2 2
, $& = , & $& = V
5/
W = A&J + = A(3 + 4)J +
3 3 3 3 9 9
2

4) ,  ()( ) $

& =  $&
b ∴ $ =
$& = 2$ 2
$& 1
, ()( )  $ = , cos(&) Q S = , cos(&) $& =
2 2
1 1
= )(&) + = )( ) +
2 2

J
5) ,  . ) N P $

J
&= 

l 3  ∴  $ = 3 $&

$& =  $

    J
, )(&) $& = , )(&)$& = − ()(&) + = − () N P +
3 3 3 3 

Cálculo I -   


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h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
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PD

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y
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k
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lic
C

C
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w
m

m
1 5p
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

m√7 + no
6) , $n
n
& = √7 + n I5 $n
b ∴ = −$& →
$& = −n I $n n
1 55
&55 m√7 + no
, −&5p $& = − , &5p $& = − + = − +
11 11

2 − 2
7) , $
 − 2
& =  − 2 $&
b ∴ $ = →
$& = (2 − 2)$ 2 − 2
1
, $& = ln(|&|) + = ln(|  − 2 |) +
&

cos()
8) , ( () $ = , $
)()
& = )() $&
f ∴ $ = →
$& = cos() $ cos ()
cos() $& 1
, = , $& = ln(|&|) + = ln(|)()|) +
& cos () &

9) , cos( J − 2) (3  − 2)  rs3T/ $


H I/U

& = )( J − 2) $&


b ∴ $ = →
$& = cos( − 2) (3 − 2)
J  2 − 2

,  rs3T/ Ycos( J − 2) (3  − 2) $[ = ,  i $& =  i + =


H I/U

=  rs3T/ +
H I/U

2 + 5
10) , $
3 − 1
& = 3 − 1 $& &+1
f ∴ $ = → & = 3 − 1 ∴  =
$ = 3$ 3 3
&+1
2m + 5 $&
, 3 o =,
2& + 2 + 15 $&
=,
2& + 17 2& 17
$& = , $& + , $&
& 3 3& 3 9& 9& 9&

2 17 1 2 17
= , $& + , $& = & + |&| + =
9 9 & 9 9
2 17
= (3 − 1) + |3 − 1| +
9 9

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ℎ 6
h a n g e Vi h a n g e Vi
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PD

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N
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y
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m
w w
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.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

5. Técnicas de Integração: Integração por Partes

Se () e () são funções diferenciáveis, então pela regra do produto:

T(). ()U =   ().() + ().  ()




Integrando ambos os lados:

,T() ()U′ $ = ,  ′ () () $ + , () ′ () $


() () = ,  ′ () () $ + , () ′ () $

, () ′ () $ = () () − , ()  ′ () $

Integração por Partes

c & = ()  = () )ã &çõ) $(á ),  ã

, ()  () $ = () () − , ()   () $

& = () → $& =  ′ ()$


→ , & $ = &. − , $&
= () → $ = ′ ()$

Esta fórmula expressa a integral ∫ & $ em função de outra integral, ∫ $&.


Escolhendo adequadamente & e $ pode ser mais fácil calcular a 2ª integral
do que a 1ª integral. Quando escolhemos as substituições para & e para $ ,
em geral pretendemos que $ seja o fator do integrando mais complicado
que se sabia integrar.

Exemplos: Calcule as integrais indicadas

1) ,  )()$
$ = )()$
&=
u l∫ $ = ∫ )()$
$& = $ = −cos()

, & $ = & − , $&

,  )() $ = −. ()() − , −()() $ = −. ()() + , ()() $ =

= − cos() + )() +

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c u -tr a c k c u -tr a c k

2) , . 5x $
$ = 5x $
&= ∫ $ = ∫ 5x $
u l
$& = $ 5x
=
ln(5)

, & $ = & − , $&

5x 5x 5x 1
, . 5 $ = .
x
−, $ = . − . , 5x $ =
ln(5) ln(5) ln(5) ln(5)

5x 1 5x 5x 1 5x (. (5) − 1)
. − . + = Q − S+ = +
ln(5) ln(5) ln(5) ln(5) ln(5) ln(5)

x
3) , .   $

| $ =  } $  1
x

&= z G = ∴ $G = $
u , $ = ,   $ → l
x} 2 2
$& = $ {
x
 $ = ,  (2 $G) = 2  h = 2  
, 
x} h
z x
y = 2  

, & $ = & − , $&

x 4 x
,    $ =  2 − , 2   $ = 2    −  } + = 2  ( − 2) +
x} x} x} x}

2

4) , )(4 )$
$ = )(4 )$
|
&= z, $ = , )(4 ) $ G = 4 $G = 4 $
f → ~ $G −cos (G) −cos (4 )
$& = $ { , )(G) = =
z −cos(4 ) 4 4 4
=
y 4

, & $ = & − , $&

1 −cos(4 ) 1 1
, )(4 )$ = − cos(4 ) − , $ = − cos(4 ) + , cos (4 ) $
4 4 4 4

G = 4 $G = 4 $
mas

 ) (G) ) (4 )


, cos(G) $ = =
4 4
1 )(4 )
, )(4 )$ = − cos(4 ) + +
4 16

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c u -tr a c k c u -tr a c k

5) ,  ln() $

& = ln() $ =  $ 
 1  ∴ =
$& = $ , $ = ,  $ 2

  1
,  ln() $ = ln() − , N P . Q S $ =
2 2 
   
= ln() − , $ = ln() − +
2 2 2 4

6) ,(n −  ) ()(n)$n
$ = ()(n)$n
G = n ∴ $G =  $n
& = n −  
f → l, $ = , ()(n)$n → ~ ()(G) )(n)
$& =  $n , $G =
 
= )(n)/
)(n) )(n)
,(n −  )()(n)$n = (n −  ) −,  $n =
 
−cos(n)
= (n − ) )(n) − , )(n) $n = (n − ) )(n) — N P+ =

cos(n)
= (n − ). )(n) + +


7) , )()  / $
$ =  / $
& = )()
f → l, $ = ,  / $
$& = cos() $
= /

, )()  / $ = )()  / − ,  / cos () $

$ =  / $
& = ()()
,  / cos () $ → f → l, $ = ,  /$
$& = −sen()$
= /

, )()  / $ = )()  / − cos()  / − ,  / (−sen() $‚

2 , )()  / $ =  / ()() − cos())

/
, )()  / $ = ()() − cos()) +
2

Cálculo I -   


ℎ 9
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
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w

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m
w w
w

w
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.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

6. Integral Definida

Seja  uma função contínua definida no intervalo Y


, _[. Dividindo este
intervalo em  subintervalos de comprimentos iguais ∆, a área „ da região
sob o gráfico da função pode ser aproximada como sendo o somatório da
área dos  retângulos de comprimento ∆ e altura … , assim:

„  ‹ …  ∆
…Œ5

Esta aproximação será tanto melhor quanto maior for o número de


subdivisões do intervalo  → ∞.

Define-se a Integral Definida de  de


para _ como sendo:
3
‡
,  $  lim ‹ …  ∆
 3→Š
…Œ5

A integral definida é um número e não uma função.


‡
c   0 e

$
Ž  Ž _  ã , $  0 á

('
$  

‡
c  Ž 0 e

$
Ž  Ž _  ã , $ Ž 0 á

_
 $  


Assim, a integral definida é a área “líquida”, ou seja, é a diferença entre as


áreas das regiões limitadas pela curva do gráfico da função que se
encontram acima e abaixo do eixo .

y
y=f (x)
‡
,  $  „5 7 „  „J

„5 „J

a c „ d b x

Propriedade:
‡   ‡
, $  , $  , $  , $ ('
‘ ( ‘ $ ‘ _
   

Cálculo I -   


ℎ 10
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
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PD

PD
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!

!
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O

O
N

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y
bu

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w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

c &'
&ç
   ( &
' Y
, _[,  ã
&çã () $$
er
Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 1

/
() = , ( )$ ,
≤  ≤ _


é $(á  ' (
, _)  () = ()

Exemplo:
/
  ,   7  $
=

$ /
   N,   7  $ P    7 
$ =

c &'
&çã   ( &
' Y
, _[    &'

 $
$
$ ,
Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 2

)  é,  = ,  ã:
‡
_
, ()$ = () ’ = (_) − (
)


Normalmente utiliza-se a simbologia ()”‡ = (_) − (


)

Exemplos:

* Calcule as integrais definidas indicadas:


J
1 ,  / $
5
A função    / é contínua em [1 , 3[ . Calculando a antiderivada de () e
considerando a constante de integração nula, tem-se:

() = ,  / $ =  / ((' = 0)

3 3
Então, pelo teorema fundamental do cálculo, tem-se:
J
,  / $ = () ’ =  / ’ =  J − 5 =  J −  ≅ 17,369
5 1 1

? $
2) ,
J 
? $ 6
, = ln(|| ’  ln(6) − ln(3) = ln Q S = ln(2)
6
J  3 3

Cálculo I -   


ℎ 11
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
F- w F- w
PD

PD
er

er
!

!
W

W
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O
N

N
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m

m
w w
w

w
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.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

J
3 ,  J 7 6 $
p

0O
J J
P–  N 7 3 P–  N 7 3.3P 7 N − 3.0 P
J  O 6  O 3O
4
,  J 7 6 $  N 7
p 4 2 p 4 p
4
81 81 − 108 −27
= − 27 = =
4 4 4


4) , ( / ) $
—

5
Calculando a integral indefinida e fazendo a constante de integração nula
tem-se:

& =    $ = $&
u
$& = 2$ 2
$& i  /
—

,(  / . )$ = , i Q S= =
—

2 2 2
Então
— 

/  5  O  ( O − )
— —

, ( . ) $ =

– = − = − =
5 2 5 2 2 2 2 2

˜
5) , (3 − ))()$
p

Calculando a integral indefinida e fazendo a constante de integração nula


tem-se:

& = 3− $ = )()$


u f
$& = −$ = −cos ()

,(3 − ))()$ = (3 − ). (− cos()) − ,(− cos()). (−$) =

= −(3 − ) cos() − , cos () $ = −(3 − ) cos() − )() =

= −3 cos() + ()() − )() = ()

Então,
˜
,(3 − ))()$ = , (3 − ))()$ = T−3 cos() + ()() − )()U”p =
˜

= T−3 cos() +  cos() − )()U − T−3 cos(0) + 0 cos(0) − )(0)U =


= (3 −  − 0) − (−3 + 0 − 0) = 3 −  + 3 = 6 − 

Cálculo I -   


ℎ 12
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
F- w F- w
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!

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O

O
N

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C

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m
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

7. Aplicações da Integral Definida: Áreas entre Curvas

Vimos que a integral definida representa geometricamente a diferença entre


as áreas das regiões limitadas pela curva do gráfico da função que se
encontram acima e abaixo do eixo .

7.1. Região Limitada pela Curva e o Eixo x

Seja  uma função contínua no intervalo


[
, _[ cujo gráfico encontra-se acima do eixo 
em [
, _[, isto é,   0 para todo  ∈ [
, _[.

Então, a área („) da região que se encontra


abaixo da curva do gráfico da função e acima
do eixo , limitada lateralmente pelas retas
 
e   _, é:
‡
„  ,  $


Seja  uma função contínua no intervalo


[
, _[ cujo gráfico encontra-se abaixo do eixo 
em [
, _[, isto é,  Ž 0 para todo  ∈ [
, _[.

Então, a área („) da região que se encontra


abaixo do eixo  e acima do gráfico da função,
limitada lateralmente pelas retas  
e   _,
é:
‡
„  7 ,  $


Exemplos:
Encontre a área da região limitada pelo o gráfico da função  e o eixo , no
intervalo indicado:

1     ' Y0 , 1[
Gráfico acima do eixo  em Y0 , 1[
5 J 1 1J 0J 1
á
 ,   $  ’  7  &.

p 3 0 3 3 3

2   cos ' Y0 , ⁄2[

Gráfico acima do eixo  em Y0 , ⁄2[


˜
 /2
á
 , cos $  sen ’ 
p 0
 sen/2 7 sen0  1 7 0  1 &.
(unidade de área)

Cálculo I -   


ℎ 13
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
F- w F- w
PD

PD
er

er
!

!
W

W
O

O
N

N
y

y
bu

bu
to

to
k

k
lic

lic
C

C
w

w
m

m
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

3    O  3   1 ' Y71,1[

Gráfico acima do eixo  em Y71 , 1[


5
= 1
á
 ,  O  3   1 $    J   ’ 
I5 5 71
1 1 2
 Q  1  1S 7 Q7 7 1 7 1S   2  2 
5 5 5
2  10  10 22
  &.

5 5

4     7 5   4 ' Y1 , 4[
Gráfico abaixo do eixo  em Y1 , 4[
O
á
 7 ,   7 5   4 $ 
5
O
 J 5  4
,   7 5   4 $  N 7  4P ’
5 3 2 1

64 80 1 5 63 75
Q 7  16S 7 Q 7  4S  7  12 
3 2 3 2 3 2
126 7 225  72 27 9
 7  7  74,5
6 6 2
O 9
á
 7 ,   7 5   4 $  7 Q7 S  4,5 &.
.
5 2

1
5   ' Y71 , 3[

Gráfico acima do eixo  em Y71 , 3[
J
1 J
3 71 3 71 71 4
á
 , $ , I $  7 I5 ’  ’  Q S7Q S  7
I5  
I5 71  71 3 71 3

™ š›œ œžá œŸŸ ¡¢ £œžœ ¤á¥¤›¥¢?


- Devemos notar que o cálculo está errado, pois
5
  — : 0 em todo o seu domínio, portanto a
/
integral deveria ser positiva.
- O erro acontece porque o Teorema
Fundamental do Cálculo aplica-se somente em
funções contínuas no intervalo de integração
Y
, _[, logo ele não poderia ser aplicado aqui pois
a função  é descontínua em Y71 , 3[ pois
∄ 0.

Cálculo I -   


ℎ 14
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
F- w F- w
PD

PD
er

er
!

!
W

W
O

O
N

N
y

y
bu

bu
to

to
k

k
lic

lic
C

C
w

w
m

m
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

7.2. Região Limitada por Curvas

Os conceitos de Integral Definida podem ser utilizados para a determinação


da área de qualquer região plana limitada e fechada.

Sejam  e  funções contínuas no


intervalo [
, _[ e    para todo
 ∈ [
, _[.

Então, a área da região limitada


superiormente pela curva n  ,
inferiormente pela curva n  ), à direita
pela reta  
e à esquerda pela reta   _ é:

‡
„  , Y 7 [ $


Exemplos:

1 Encontre a área da região limitada superiormente por n     2,


inferiormente por n   e lateralmente por   71 e   2.

Inicialmente temos que visualizar a região que se deseja calcular a área


fazendo os esboços dos gráficos das funções envolvidas.

Observando que    2   em Y71 , 2[, a área „ procurada é:


„  , Y   2 7 [ $
I5


J 
„,  7   2 $  7  2 – 
I5 3 2 I5
8 4 1 1 9 3
 Q 7  4S 7 Q7 7 7 2S  7  6 
3 2 3 2 3 2
3 15
97  &.

2 2

Cálculo I -   


ℎ 15
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
F- w F- w
PD

PD
er

er
!

!
W

W
O

O
N

N
y

y
bu

bu
to

to
k

k
lic

lic
C

C
w

w
m

m
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

2 Encontre a área da região limitada pelo gráfico de n    e n  √8  .


De acordo com os esboços dos gráficos, observa-se que a região desejada
situa-se abaixo da curva n  √8  e acima da curva n    e está limitada
lateralmente pelos pontos de interseção entre elas. Assim, os limites de
integração são as abscissas destes pontos.

As abscissas dos pontos de interseção são obtidas


igualando as equações n    e n  √8  e
resolvendo a equação resultante em relação a .

√8     → 8    O → 8 7  J   0
  0  8 7  J  0 →   √8  2
H

Em   0 tem-se n  0 e em   2 tem-se n  4, portanto os pontos de


interseção são 0,0 e 2,4.
A área da região é:

 
2 J
„, \√8  7   ] $  , \√8  5⁄ 7   ] $  √8  J⁄ 7 – 
p p 3 3 p

2 √8 √ J 7  J 2 √8 √2J 7 2J 16 7 8 8
 –  N P 7 0   &.
.
3 p
3 3 3

3 Determinar a área da região limitada pelas curvas n    e n  8 7  .


Observa-se no esboço traçado que a curva n  8 7   encontra-se acima da
curva n   . Os limites de integração são as abscissas dos pontos de
interseção das curvas.

Igualando as equações:
8 7      → 2   8 → ||  2 →   2    72
A área da região é:
 
„  , Y8 7    7  [ $  , 8 7 2  $ 
I I

2  J 2.2J 2. 72J
 8  7 –  N8 . 2 7 P 7 N8 . 7 2 7 P
3 p
3 3
16 32 64
 2 Q16 7 S  2 Q S  &.

3 3 3

Cálculo I -   


ℎ 16
h a n g e Vi h a n g e Vi
XC e XC e
F- w F- w
PD

PD
er

er
!

!
W

W
O

O
N

N
y

y
bu

bu
to

to
k

k
lic

lic
C

C
w

w
m

m
w w
w

w
o

o
.d o .c .d o .c
c u -tr a c k c u -tr a c k

4 Encontre a área da região limitada pelas curvas n   J 7   e n  2 .


Limites de integração: Precisamos determinar as abscissas dos pontos de
interseção entre as curvas o que pode ser calculado igualando as duas
equações.
 J 7    2 →  J 7   7 2  0 →    7  7 2  0
  0    7  7 2  0
Resolvendo a equação   7  7 2  0
771 Z A71 7 4.1.72 1 Z 3
   →   71    2
2 2
Os pontos de interseção são: 71, 72, 0 ,0  2 ,4.
Traçando o gráfico das funções, podemos observar que no intervalo Y71 , 2[
há duas regiões distintas limitas pelas curvas n   J 7   e n  2 .

„

„5

No intervalo Y71 , 0[ a curva n   J 7   está acima da curva n  2 . A área


„5  entre as curvas é:
p
p p
O J
„5  ,  J 7   7 2  $  ,  J 7  7 2  $  N 7 7   P– 
I5 I5 4 3
I5
71O 71J 1 1 73 7 4  12 5
 0 7 N 7 7 71 P  7 7  1   &.
.
4 3 4 3 12 12

No intervalo Y0 , 2[ a curva n  2 está acima da curva n   J 7  . A área


„  entre as curvas é:

 
O J
„  , 2  7  J 7    $ , 7 J    2  $  N7     P– 
p p 4 3
p
2O 2J 16 8 8
 N7   2 P 7 0  7   4  &.

4 3 4 3 3
A área desejada é a soma das áreas das duas regiões.
p 
5 8 5  32 37
„  „5  „  ,  J 7   7 2  $  , 7 J     2  $    
I5 p 12 3 12 12
37
„ &.
. &$
$ $ á

12

Cálculo I -   


ℎ 17

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