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(Fabio de Rosa) (AT5BAV) (Semana de Estudos Aplicados) (Dia 14) Vestuário para Cinema e Televisão Com Diana Fernàndez PDF
(Fabio de Rosa) (AT5BAV) (Semana de Estudos Aplicados) (Dia 14) Vestuário para Cinema e Televisão Com Diana Fernàndez PDF
RELATÓRIO:
Esse relatório é elaborado por Fabio Esteves De Rosa (RM: 18100761) da classe AT5BAV para
a Semana de Estudos Aplicados.
Diana Fernández (Nova York - EUA, 1949) é formada em Design de Teatro pela Escola Naci-
onal de Arte (1972) e em Teatrologia pelo Instituto Superior de Arte de Havana (1984). Desig-
ner teatral, foi responsável pela concepção de figurinos em vinte importantes apresentações. No
campo cinematográfico, projetou o vestuário para mais de vinte longas-metragens, curtas e sé-
ries para televisão, dentre os quais se destacam: "La Bella del Alhambra", a série "La Botija"
(ambas premiadas como melhores figurinos no Festival de Cinema da UNEAC em Havana,
Prêmio Caracol em 1990) e "Algo más que soñar", uma série para TV. Atualmente, ainda tra-
balha no ramo de design de figurino e vestuário para cinema e é pesquisadora e docente em
diversas universidades e instituições. Trabalhou por muito tempo na cidade de Havana em
Cuba. Vive e trabalha em Madrid na Espanha.
Sobre suas trajetórias, contaram a respeito da moda e, por conseguinte, formas de concepção
de figurinos para teatro e cinema em Cuba. Muito foi comentado a respeito das peças e filmes
de época, sobre a forma como eles enxergavam o melhor modo de construção de vestuário para
esses atores. Diana acredita que seja necessário “atualizar”, de certa forma, a ‘moda’ da época
para tornar o enredo mais dramático, divertido e passível de ser assimilado pelo público con-
temporâneo.
Sobre isso, vejo que muito tem a ver com minha área de trabalho, as Artes Visuais. O artista
também passa por esse processo, em cada obra, em cada pesquisa acadêmica: nas artes é sempre
preciso retomar temas do passado e atualizá-los. Segundo Agamben (2009), além do mais, o
artista contemporâneo deve (trazendo aqui o conceito de forma reduzida) olhar para esse
passado já tendo em vista o ‘contemporâneo’, ser contemporâneo de todas as épocas, para então
ser contemporâneo do presente. Sobre a moda, Agamben (2009) comenta:
“Mas a temporalidade da moda tem um outro caráter que a aparenta à contemporanei-
dade. No gesto mesmo no qual o seu presente divide o tempo segundo um "não mais"
e um "ainda não': ela institui com esses "outros tempos " - certamente com o passado
e, talvez, também com o futuro - uma relação particular. Isto é, ela pode "citar" e,
desse modo, reatualizar qualquer momento do passado (os anos 20, os anos 70, mas
também a moda imperial ou neoclássica). Ou seja, ela pode colocar em relação aquilo
que inexoravelmente dividiu, rechamar, re-evocar e revitalizar aquilo que tinha até
mesmo declarado morto.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FERNÁNDEZ, Diana. Live: Vestuário cênico para cinema e televisão. Instagram: @curta-
emcasafestival. Disponível em: < https://www.instagram.com/curtaemcasafestival/>. Acesso
em: 14 de abril de 2020.